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quinta-feira, 12 de abril de 2018
“O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS” UMA VISÃO ESPÍRITA."
Os guardas que tomavam conta do
túmulo de Jesus procuraram os sacerdotes para contar que a pedra do sepulcro
fora removida e o corpo desaparecera.
Os chefes dos sacerdotes se reuniram
com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes:
"Digam que os discípulos Dele foram durante a noite, e roubaram o corpo,
enquanto vocês dormiam. Se o governador ficar sabendo disso, nós o
convenceremos e vocês não precisam ficar preocupados.” Os soldados pegaram o
dinheiro e fizeram como estavam instruídos. E assim, tal boato espalhou-se
entre os judeus, até os dias de hoje. (Mt. 28:11/15)
OBSERVAÇÃO DE THEREZINHA OLIVEIRA:
1) O que mais interessava aos
sacerdotes era que o corpo de Jesus não sumisse e pudesse ser apresentado, para
comprovar que o líder estava morto e desanimar os seus seguidores. Se a versão
do roubo foi divulgada, é que de fato o corpo desapareceu e eles não podiam mais
apresentá-lo ao povo.
2) Teriam mesmo os discípulos roubado
o corpo de Jesus? Muito dificilmente, pois não eram guerrilheiros, mas homens
do povo e havia uma escolta guardando o sepulcro. Se realmente tivesse sido
roubado, o dever dos guardas era comunicar não aos sacerdotes, mas aos seus
superiores militares (os romanos) para a tomada de providências.
3) Como teria desaparecido o corpo
carnal de Jesus? Por transporte espiritual para outro lugar; ou por
desmaterialização. Se Jesus desmaterializava feridas quando curava leprosos,
por que os espíritos superiores que o acompanharam em seus momentos finais na
Terra, não poderiam fazer o mesmo com seu corpo? (no O Evangelho segundo o
Espiritismo cap.III, item 9, diz que nos mundos superiores "(...) a morte
de modo algum acarreta os horrores da decomposição(...)"). Sinal que eles
tem um método de não deixar um corpo físico entrar em decomposição. Mas, por
que isso foi feito? Talvez para evitar que os homens dessem demasiada
importância aos restos mortais de Jesus e os arrastamentos de cá para lá, até
hoje, em disputas e vãs exibições, como fez com as relíquias de alguns dos
chamados santos. Não é a carne de Jesus que precisamos reverenciar e amar. É ao
seu espírito, sábio e amoroso, que um dia aceitou nascer entre nós e, durante
pouco mais de trinta anos, a todos nos ensinou a viver como Filhos de Deus.
Maria T Compri no livro Evangelho no
Lar, no capítulo IV, diz: “A uma pergunta feita a Chico Xavier, sobre o que os
Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:
- Jesus é como o Sol num dia de céu
azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é
importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência
Gloriosa.
De fato, a Humanidade tem deixado de
lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos
modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo de Jesus,
como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito de seu
corpo, após a ressurreição etc. Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo
acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas
as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a
muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus
ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições
de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)”
Compilação de Rudymara retirada dos
livros Evangelho (Novo Testamento); Estudos Espíritas do Evangelho de
Therezinha Oliveira e Evangelho no Lar de Maria T. Compri.
Fonte; GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
quarta-feira, 11 de abril de 2018
“FAMÍLIA: ESTAVA TUDO COMBINADO ANTES DA REENCARNAÇÃO?
Planejamento familiar: aqui na Terra
muito se fala em torno desse tema, ressaltando a sua importância. O que muitos
ignoram, no entanto, é que antes mesmo de um casal reencarnar, há Guias
Espirituais encarregados de levá-lo a conhecer os futuros filhos e que, juntos,
traçam planos e metas que todos deverão se esforçar por alcançar, com vistas à
evolução espiritual de cada um. Isso é o que nos assegura a Doutrina Espírita.
A mentora Joanna de Ângelis, em sua
obra Constelação Familiar, lembrando tal fato, explica que ele se deve a
deveres inadiáveis dos futuros pais. “Consultados os mapas das
responsabilidades pessoais, são-lhes apresentados pelos Guias Espirituais
aqueles que deverão constituir lhes a prole e lhes proporão a pauta para o
processo de crescimento espiritual, no qual todos deverão atingir as metas que
perseguem”. Programas e projetos; pautas e metas. Responsabilidades pessoais.
As expressões são bem claras e não deixam dúvidas de que os espíritos que, em
cada nova encarnação, vêm ao plano terreno para viverem em uma determinada
família, o fazem obedecendo a uma orquestração que se iniciou muito antes do
próprio nascimento de todos eles, sob a chancela de um Guia Espiritual.
Somente naqueles casos em que, por
total irresponsabilidade, há uma gravidez indesejada, é que tal planejamento
não existe. São, em geral, situações em que predominam o sexo desregrado,
ligado apenas ao mundo das sensações, sem nenhum comprometimento com filhos que
possam advir de relações fortuitas. Mas, mesmo assim, como não existe acaso,
pelas leis que regem o Universo sempre haverá a sintonia vibratória que fará
reunir na mesma faixa de pensamento espíritos afins, ensejando, assim, que se
atenda às necessidades de evolução dos envolvidos.
Se há um ordenamento prévio na
constituição da família, conduzido por mãos de Protetores Espirituais, era de
se esperar que os pais honrassem os compromissos assumidos e, ao final de cada
jornada, pudessem sair vitoriosos, tanto em relação a si próprios quanto a seus
filhos.
No entanto, sabemos que muitos são os
fatores que impedem que assim seja. Imaturidade dos genitores; fraqueza moral
que os faz desistir da vida em comum ante obstáculos perfeitamente
contornáveis; dificuldades em resistir aos apelos do prazer e dos vícios, são
alguns deles. A esta lista podemos acrescentar a figura de pais que transferem
para os filhos suas frustrações, neles projetando ambições não desejadas,
sonhos não sonhados, tornando-os, por vezes, fracassados e infelizes. Ou de
mães vaidosas que adornam seus filhos de maneira exagerada, exibindo-os como
troféus, sem se preocuparem em tornarem formosos seus espíritos.
Se do ponto de vista dos pais há
esses e outros fatores que dificultam o cumprimento dos projetos traçados no
além, também por parte dos filhos encontramos explicações para o insucesso na
conquista dos alvos idealizados.
Apesar das metas traçadas, visando
aos processos de reparação ou aprendizagem de todos os envolvidos, não podemos
nos esquecer de que somos todos espíritos dotados de livre-arbítrio. Muitas
vezes, diante da realidade e de situações amargas que a vida impõe ao espírito,
ele recua e busca se afastar do seu núcleo familiar, rompendo as relações
estabelecidas. Sente que não se acha, ainda, preparado. É possível que nessas
situações, especialmente quando há resgates sérios envolvendo figuras parentais
ou com os irmãos, os sentimentos de rejeição e animosidade afloram do
inconsciente, tornando a convivência muito difícil.
Guardando, porém, a certeza de que
todas as circunstâncias que nos envolvem fazem parte do esquema que aceitamos
para o nosso progresso, fica mais fácil suplantar as barreiras que, em dado
momento, nos parecem intransponíveis. Esse conhecimento poderá nos ajudar a
olhar com mais indulgência e boa vontade para essa ou aquela pessoa da família
que nos afigura insuportável, pensando que renascemos para superar as guerras íntimas
do passado. E a família, neste particular, tem verdadeira função terapêutica.
Santo Agostinho, no livro O Evangelho
Segundo o Espiritismo, ao abordar o tema dos desajustes familiares,
especialmente os que se dão em torno das relações pais e filhos, aconselha que
o melhor caminho é pensar que, em vidas passadas, um dos dois errou muito. Se
nessa díade, somos aqueles que já viveram mais e acumularam mais experiência,
talvez seja mais razoável que assumamos a autoria dos erros, ao invés de
imputá-la a nossos filhos.
Podemos ser felizes vivendo junto aos
nossos familiares. A família é bênção que o Pai nos oferece, em cada nova
encarnação, para que aprendamos a nos amar verdadeiramente. Tudo depende de
nós.
Bibliografia:
Joanna de Ângelis. Constelação
familiar. Psicografado por Divaldo Franco – Editora Leal, 2018.
terça-feira, 10 de abril de 2018
“A PLÁSTICA NO CORPO É CONSERVADA APÓS A DESENCARNAÇÃO? ”
Trata-se de dúvida recorrente dos
alunos nas salas de aulas de Doutrina Espírita.
Poderá, sim, manter os benefícios da
plástica, a depender, em primeiro lugar, da sua “beleza interior”.
Isso porque o exterior sempre reflete
o interior, aqui na Terra e muito mais no Plano Espiritual.
A boa aparência do corpo espiritual
após a desencarnação dependerá da posição espiritual do ser, do seu equilíbrio,
da sua conduta aqui na Terra, enfim, da sua depuração.
A plástica realizada no corpo físico
de nada valerá se o Espírito não tiver uma condição espiritual que o favoreça a
assumir uma forma mais bela. Ação no Bem, responsabilidade pelos atos,
consciência do dever cumprido são requisitos básicos que irão lhe garantir um
períspirito, do ponto de vista espiritual, mais belo.
Os que atingem essa condição, por
méritos próprios, quase sempre buscam adquirir, com o poder do seu pensamento,
formas mais jovens e belas (ou outra qualquer que deseje ou se sinta bem).
Podemos “concluir que a operação
plástica não muda nada. O que realmente interfere na estrutura e aparência do
perispírito é a posição espiritual da alma. As ações no campo do bem ou do mal
são, pois, determinantes na forma de apresentação do perispírito, entendendo-se
por bem tudo aquilo que é feito em obediência à lei maior do amor universal”
(2)
“No livro Carmelo por ele Mesmo, de
Carmelo Grisi, recebido por Chico Xavier, temos o relato de exercícios mentais
que são feitos na vida espiritual para favorecer o rejuvenescimento. No
excelente livro Memórias de um Suicida, recebido por Ivonne Pereira, também há
referências quanto à aparência do períspirito”. (2)
Outrossim, no Livro Libertação (1),
de André Luiz, verificamos o caso de uma senhora que se apresentava muito
bonita aos olhos humanos, mas que, ao afastar-se do corpo pelo sono,
transfigurava-se numa mulher horrível, uma bruxa, revelando aos olhos dos
Espíritos desencarnados a sua baixa condição espiritual.
A explicação para a estranha
ocorrência foi clara: a referida senhora levava uma existência de futilidades,
dissimulações e ações maléficas.
Vejamos um trecho do Cap. 10 do
citado livro sobre o caso em tela:
“O homem e a mulher, com os seus
pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma
espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos
horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento
superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a
individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso.”
Fernando Rossit-Fonte: Agenda
Espírita
Referências:
(1) André Luiz/Chico Xavier,
Libertação, cap. 10.
(2) Marlene Nobre – trechos de texto
do site da Associação Médico-Espírita.
“PALESTRANDO NA PENITENCIÁRIA- UMA EXPERIENCIA EXTRAORDINÁRIA. ”
Há alguns anos temos tido a
oportunidade de fazer parte de um grupo de palestrantes, que tem como objetivo
levar a evangelização espírita no Centro de Progressão Penitenciária e no
Centro de Ressocialização Feminino, ambos de São José do Rio Preto, SP.
O trabalho é regulamentado por Lei.
Desde a entrada pela portaria, até a
saída, após o término da tarefa evangélica, somos recebidos e tratados com
muito, mas muito mesmo, respeito e reverência, tanto pelos profissionais,
quanto pelos reeducando.
É uma experiência fascinante.
Absolutamente extraordinária.
Dizemos isso porque o ambiente
espiritual no templo ecumênico onde ocorre a reunião é indescritivelmente
agradável. Parece que se está flutuando em círculos espirituais superiores,
conforme descrições a respeito.
Pessoalmente, após quase trinta anos
de experiência como palestrante, temos como sendo o melhor lugar para se
palestrar. Não é preciso nem mesmo preparar um tema, embora seja uma obrigação
natural. A intuição é incrivelmente intensa e produtiva, somada ao anseio por
conhecimento espiritual por parte deles, que é inesgotável.
Conhecida passagem de Francisco
Cândido Xavier ilustra bem o que queremos dizer:
“O assunto girava em torno de uma
visita a um presídio na cidade de São Paulo, que um grupo de amigos havia
realizado, juntamente com o Chico.
Estávamos, sábado à tarde, no Grupo
Espírita da Prece, em Uberaba (MG), e era lembrado o ocorrido… Dizia-nos o
Chico, muito feliz, que recebera calorosos abraços de aproximadamente quatro
mil internos daquela casa de correção.
– Imagine – começou a sorrir – que,
depois de receber tantas tapinhas, eu tinha as costas doloridas…
Um moço que havia participado daquele
trabalho indaga:
– Chico, você viu muitos espíritos
obsessores lá no presídio?
– Não! – respondeu ele. Não vi
obsessores. Vi, sim, muitos benfeitores amigos, muitas mães. Lá não há
obsessores, não! Eles já fizeram o que queriam!…
Nós, que ouvimos aquela resposta,
quedamos, surpreendidos pela lógica convincente.”
Pois é, junto aos internos e internas
encontram-se legiões de Espíritos Benevolentes, em nome do Senhor Jesus, bem
como de familiares desencarnados, que os buscam para consolo e orientações no
íntimo de suas almas, trabalhando diuturnamente para conscientizá-los quanto
aos novos rumos a serem trilhados.
No Evangelho Jesus anuncia que Ele
veio para as ovelhas perdidas da Casa de Israel, e que são os doentes que
precisam de médico”, como disse também “que há mais alegria no Céu por um arrependido,
do que por noventa e nove que não necessitam de arrependimento”. Ou seja, o
“Céu” trabalha pelos que erram, para levá-los de volta ao bom caminho.
Ah, o Senhor disse também, “estive
preso e me visitaste”, e que quando o fizéssemos a alguém seria como se fosse à
Ele.
Durante as visitas facilmente se
percebe o quanto ainda somos frágeis como seres humanos, e o quanto a ausência
de uma educação focada na estrutura moral e religiosa da criatura humana
provoca desequilíbrios e atitudes impensadas e desprovidas de ética,
resultando, para cumprimento da Lei dos Homens, na necessidade de se passar
pela internação em instituições prisionais.
Quem de nós pode se dizer livre de
tal condição, mais hoje, mais amanhã?
Muitas pessoas, no mundo aqui de
fora, mesmo conhecendo a orientação evangélica para não julgar o próximo,
opinam favoravelmente à pena de morte, e à prisão perpétua. É natural que
pensem assim, pois que não tem elas a experiência de ter um filho, uma filha,
um pai ou uma mãe, ou ainda um irmão dentro do Sistema Prisional.
O trabalho na área da educação é de
todos nós, e não só do Governo.
Mas sempre haverá algum encarnado
questionando se não há riscos na tarefa, como agressões, rebeliões, e até a
possibilidade de se perder a vida física.
Isso nos remete a um diálogo que
tivemos com um Espírito Benfeitor, no início da tarefa de evangelização
carcerária, quando levantamos essa questão, ao que ele nos disse:
“Não se preocupe com isso, porque
você não tem méritos para sofrer esse tipo de retaliação ao trabalho do Cristo;
por hora é melhor você ir lá, do que ir para lá”.
É para se pensar, não?
Antônio Carlos Navarro-Fonte: Agenda
Espírita
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