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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

"PASSE ESPÍRITA. O QUE É E COMO FUNCIONA?"

O que é ?
O Passe Espírita, ou Fluidoterapia, como é também conhecido, é uma transfusão de uma certa quantidade de energias fluídicas vitais (psíquicas) ou espirituais, utilizando-se a imposição das mãos, com o propósito de atuar em nível perispiritual, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.
Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo.
Há pessoas (médiuns passistas) que tem uma capacidade maior de absorção e armazenamento dessas energias que emanam do Fluido Cósmico Universal e da própria intimidade do Espírito.
Tal capacidade as coloca em condições de transmitirem essas energias a outras criaturas que eventualmente estejam necessitando.
A aglutinação dessa força se faz automaticamente e também, atendendo ao apelo do médium passista (prece) que então municiado dessa carga, transmite de suas mãos em discretos movimentos.
Desde as origens da vida humana na Terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como o sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo a mistura de saliva e terra para aplicação no doente.
No próprio Evangelho vemos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Porém Jesus agiu sempre, em seus atos e em sujas práticas, de maneira anti-ritual, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influências de costumes religiosos da época. Todo o ensino de Jesus visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso contrário Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e aos seus exemplos, o que seria absurdo.
Roque Jacinto em seu livro “Passe e Passista” informa que a prática do Passe sempre foi de todos os lugares e de todos os tempos, externamente revestida das mais variadas fórmulas e dos mais exóticos ritos, ajustados ao degrau mental de seus praticantes: nasce o passe no cântico ou evocação dos selvagens em favor dos enfermos de sua tribo, passando pelas vias da “benzedura” e das “rezas” de médiuns naturais, chegando à bênção sacerdotal pelos doentes, encontradiço na prece maternal em favor de filhos assaltados pelas dores ou pelas angústias e tribulações, e culmina nos Templos do Espiritismo Cristão da atualidade, onde foi incorporado como recurso fundamental para a re-harmonização do perispírito no curso de diversas provas e explicações e das mais variadas enfermidades da alma ou do corpo.
…Viajando nos caminhos evangélicos, encontramos cenas inumeráveis, tanto do Cristo como de seus discípulos, impondo as mãos sobre os enfermos e curando-os, falando com os paralíticos e restabelecendo seus movimentos, olhando para as pessoas desorientadas e devolvendo-lhes a paz e a esperança, Jesus foi o mestre, por excelência, nessa arte, e deixou para a humanidade esse recurso, como herança divina, e a Boa Nova como disciplinadora dessas forças benfeitoras.
P a r a   q u e  s e r v e:?
Como permuta das energias universais, quer entre desencarnados, quer entre encarnados elege-se por delicado e precioso auxiliar a ser utilizado no tratamento das doenças de longo curso; nas crises bruscas e repentinas de dor, no combate às chamadas “doenças-fantasmas”, nas perturbações espirituais transitórias que sofrem as almas encarnadas, nas enfermidades da mente, no reequilíbrio de si mesmo, quando o homem está sob o fogo da auto obsessão, nos abalos do sistema nervoso.
Por atuar diretamente sobre o perispírito, ou seja, sobre a matriz onde se funde o nosso organismo físico e, por conseguinte, onde se localizam as raízes profundas de nossos distúrbios somáticos, o passe é o mais importante elemento para a promoção do equilíbrio perdido ou ainda não conquistado, sempre que todo e qualquer desajuste se instale ou se revele.
O b j e t i v o s  do  P a s s e:
Em primeiro lugar o Passe é direcionado para a pessoa ou para o espírito que carece e procura por esse notável “agente de cura”, o socorro que lhe proporciona o reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual.
Em segundo lugar, apesar do socorro fluídico propiciar, quase sempre, o alívio dos males orgânicos e o reequilíbrio psíquico, com notáveis conquistas no campo físico e perispiritual, a cura de qualquer mal não será atingida se as causas desse mal não forem sanadas. Assim sendo, o assistido necessita de “evangelhoterapia”, submetendo-se aos tratamentos espirituais que a Casa Espírita vai oferecer e, mais tarde, do estudo. Nesse sentido, a Fluidoterapia objetiva auxiliá-lo nessa conquista, na auto cura, propiciando-lhe o reequilíbrio transitório, com base no tratamento das causas, até que ele, por si, tenha meios de combater os efeitos. Através do reequilíbrio energético, a pessoa aos poucos consegue ter modificada sua visão, enxergando as mesmas circunstâncias de maneira diversa. Dessa forma ela consegue modificar a sua vida, não com uma mudança das situações que o cercam mas com a mudança de sua ótica em relação a elas.
M é d i u n s   P a s s i s t a s:
Pondera-se, por vezes, que a aplicação de passes exige que o homem possua determinadas qualidades inatas, chegando-se mesmo a confundi-las com a mediunidade curativa ou com o conhecimento de certas e determinadas “orações secretas”
Assim, nem todos poderiam ministrá-lo.
Essas afirmações trazem uma verdade e um engano ao mesmo tempo.
O engano está na restrição que se queira criar, selecionando aqueles que não possuam dons especiais para ser passistas. Na realidade qualquer pessoa sadia, em princípio, pode aplicá-lo e o aplica mesmo inconscientemente já que os Mentores Divinos, na sua tarefa de amparo, nem sempre podem aguardar a perfeição do intermediário que se lhes oferece para só então exercer sua bênção regenerativa.
A verdade está em que o conhecimento do mecanismo do passe e o aprimoramento moral e espiritual do homem facultam mais eficácia nos seus efeitos, criando condições básicas no paciente.
Num sentido geral, ninguém recebe uma graça ou um acréscimo especial da Misericórdia Divina para ser aqui na Terra, um passista comum. E no mesmo sentido, ninguém, para essa atividade normal, traz missão especialíssima.
Por isso é que, mesmo sem nunca tê-lo praticado, qualquer um de nós, que repletemos o coração de confiança nos Planos Celestes e sustentemos pensamentos de amor e humildade, pode ensaiar as primeiras experiências de transmitir essa maravilhosa força de saúde e harmonia em favor de nossos semelhantes. E o fato de não nos julgarmos dignos ou possuídos de suficientes conhecimentos não nos exime de submeter os nossos semelhantes à ação de nossos pensamentos. E esse envolvimento natural é uma das fases embrionárias em que desenvolvemos nossa vontade e que nos conduzirá, um dia, à condição de passistas espontâneos e generosos, tão logo nos empreguemos na conquista do Bem.
Para nos qualificarmos como bons servidores do passe, precisamos muito esforço, muita vontade ativa, muita disciplina para irmos adquirindo certas condições mínimas, para sua aplicação.
A  T r a n s m i s s ã o  d o  P a s s e:
O fluxo energético se mantém e se projeta às custas da vontade do médium passista, assim como de entidades espirituais desencarnadas que auxiliam na composição dos fluidos.
A transmissão do Passe se faz pela vontade que dirige os fluidos para atingir os fins desejados. Dessa forma, podemos concluir que a disposição mental de quem aplica o Passe e de quem o recebe é muito importante.
As forças fluídicas vitais (psíquicas) dependem do estado de saúde do médium passista e as espirituais de seu grau de elevação moral. Assim é que o médium passista deverá estar o mais possível em equilíbrio orgânico e moral.
Na transmissão do Passe deve-se evitar condicionamentos que possam desvirtuar a prática espírita, assim como as encenações e gesticulações. Todo poder e toda eficácia do Passe dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só servem para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.
O médium passista age somente sob a influência da entidade, não havendo necessidade de incorporação mediúnica, não precisa falar, aconselhar ou transmitir mensagens concomitantes ao passe.
O passe deve ser silencioso, discreto, sem o balbuciar de preces, repetições de chavões ou orientações a modo de palavras sacramentais.
Não há a necessidade do toque, a qualquer pretexto, no assistido. A transmissão da energia se dá através de aura a aura. O toque pode causar reações contrárias a boa recepção de fluidos e criar situações embaraçosas que convém prevenir.
Não há necessidade de o médium passista receber passe de outro médium ao final dos trabalhos, a pretexto de revitalização. À medida que o passista aplica o passe ele automaticamente se recarrega de fluidos salutares. Poderá haver cansaço físico, mas não desgaste fluídico se o passista estiver em condições físicas e espirituais e o trabalho estiver bem orientado.
Evitar os passes em domicílio para não favorecer comodismo. Em casos de doença grave ou impossibilidade total do assistido em comparecer a casa espírita, deverá ser ministrado por uma pequena equipe, na residência do necessitado, enquanto perdurar o impedimento.
Deve-se evitar a prática de dar-se passes em roupas, toalhas, objetos, fotografias que pertençam ao doente, para que ele seja atendido à distância.
Deve-se sempre aliar ao tratamento espiritual, o tratamento médico, pois os benefícios somar-se-ão em favor do necessitado.
Em geral, os assistidos tomam os passistas ou trabalhador como exemplo de elevação. Recomenda-se, então, a tais servidores o cuidado em sua conduta e conversas, pautando sempre pela elevação e dignidade.
Será sempre aconselhável apresentar-se na sala de passes de maneira mais simples possível, sendo inconveniente joias, bijuterias, ou peças quaisquer que o passista ao movimentar-se produzam ruídos, vestes exageradas impeçam os movimentos, perfumes fortes que, por serem voláteis, impregnam a câmara de passes modificando a pré disposição dos que nela penetram.
Não há necessidade de roupas especiais (uniformes) para a transmissão do passe, sob o pretexto de higiene e facilitar a transmissão de energias.
R e s u l t a d o s  d o  P a s s e:
Durante a transmissão do Passe temos um agente transmissor, dotado de recursos vitais e espirituais (médium passista) e um agente receptor (assistido, paciente, doente, etc.)
Os resultados podem ser de três ordens:
Benéficos;
Maléficos;
Nulos. 
B e n é f i c o s
Dependem do médium passista, que deve estar em condições de transmitir o Passe:
saúde física em boas condições para que o fluído vital possa ser doado;
equilíbrio espiritual elevado para que os fluídos espirituais estejam em harmonia.
Dependem do assistido quando está:
receptivo, em condições de favorecer o recebimento da ajuda, vibrando mentalmente para melhor absorver os recursos espirituais;
disposto a se melhorar espiritualmente, pois a ajuda do Passe é passageira e se fixará através de suas modificações íntimas.
M a l é f i c o s
Dependem do médium passista quando está:
em estado de saúde precária (fluido vital deficitário)
com o organismo intoxicado (fumo, álcool, drogas, pensamentos desvirtuados, etc.);
em estado de desequilíbrio espiritual (revolta, vaidade, orgulho, raiva, desespero, desconfiança, ansiedade, etc.).
Depende do assistido:
quando suas defesas estão praticamente nulas, não podendo neutralizar a torrente de fluídos grosseiros que lhe são transmitidos, visto que, de alguma forma se afiniza com eles. Quando tais fluidos não são atraídos pelo assistido, o próprio plano espiritual atuante desintegrará a carga transmitida pelo médium passista despreparado.
N u l o s
Depende do assistido:
embora a ajuda do médium passista, o assistido se coloca em posição impermeável (descrença, vaidade, aversão, leviandade, etc.)
Fonte : Verdade e Luz

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

'FALAR COM OS MORTOS."

Um dos princípios básicos do Espiritismo consiste na comunicabilidade dos Espíritos.
Ela se dá com o concurso dos chamados médiuns.
Trata-se de homens e mulheres dotados de uma organização física e psíquica especial.
Essa organização lhes permite entrar em contato com os Espíritos desencarnados.
Os talentos mediúnicos são os mais diversos.
Eles variam em espécie, qualidade e intensidade.
Dentre outros, há os que veem Espíritos e os que os ouvem.
Também existem os que facultam que os Espíritos falem por suas bocas ou escrevam por suas mãos.
Por vezes se argumenta que Moisés proibiu os homens de falarem com os mortos.
Entretanto, essa proibição precisa ser analisada no contexto em que foi proferida.
Primeiro, convém salientar que só se proíbe o que é possível.
Ninguém se ocupa de proibir uma conduta que não pode ser realizada.
Na época, o intercâmbio com o plano espiritual dava-se em geral sem cuidado e respeito.
O primitivismo do povo favorecia o contato com Espíritos igualmente carentes de evolução.
Nesses contatos, tratava-se de questões comezinhas.
Falava-se de casamento, heranças, intrigas e bens materiais.
Aliás, na narrativa bíblica há uma passagem evidenciando que Moisés distinguia as comunicações sérias das profanas.
Certa feita, foram-lhe denunciar dois homens que, tomados por Espíritos, estavam a profetizar.
Moisés não adotou qualquer providência contra os denunciados e ainda lamentou que outros não profetizassem do mesmo modo.
Então, a proibição não era absoluta.
Estava vedado o comércio vil com o plano espiritual.
Aliás, no episódio da transfiguração de Jesus, o próprio Moisés, acompanhado de Elias, apareceu em Espírito.
Caso o contato entre vivos e mortos fosse errado, não seria protagonizado por seres tão nobres.
Mas é interessante notar que apenas Pedro, Tiago e João presenciaram esse encontro magnífico.
E o Cristo ainda lhes recomendou que por um tempo guardassem silêncio sobre o que viram.
Após sua morte física, Jesus apareceu não só para Seus discípulos, mas para inúmeras outras pessoas.
Já no dia do Pentecostes, todo o colégio apostólico foi distinguido por dons espirituais.
Há também a previsão do profeta Joel no sentido de que chegaria um tempo em que as manifestações espirituais seriam as mais amplas.
Em seu dizer, os jovens teriam visões e os velhos, sonhos.
Bem se vê que a interação com o plano espiritual constitui um fenômeno crescente.
Ele acompanha a evolução moral da Humanidade.
Hoje já se tem ciência de que os chamados mortos não devem ser importunados para solucionar questões corriqueiras da vida.
O contato com eles, sempre possível, pressupõe respeito e cautela.
Antes de nos lançarmos na empreitada, convém estudar o tema com seriedade.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

“QUANDO DESENCARNAMOS, ENCONTRAMOS OS ENTES QUERIDOS IMEDIATAMENTE”?

A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual. Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo. Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência. Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida. Ele é a porta por onde nunca erramos as diretrizes que nos levam à paz. Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos. Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados. Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas: somente recebemos o que merecemos. A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos. As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro. A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade. Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo. A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade. Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão. Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.

Filosofia Espírita - Comentário de Miramez sobre a questão 0160 do Livro dos Espíritos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

"CHICO XAVIER E ALLAN KARDEC SÃO A MESMA PESSOA? COMER CARNE PREJUDICA A EVOLUÇÃO?


“MICROCEFALIA E ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL NA GESTAÇÃO”

Todos os estudiosos da doutrina espírita tem conhecimento, através de inúmeras obras psicografadas, da existência do “Ministério da Reencarnação” nas colônias espirituais ligadas à esfera terrestre. Equipes especializadas no retorno ao mundo físico estudam, intensamente, e trabalham, procurando propiciar a situação mais adequada às necessidades evolutivas dos irmãos que necessitam voltar ao planeta.
Ao contrário do que se pensa, não são os mentores espirituais que determinam os defeitos físicos ou anomalias congênitas de um feto. NÃO É CORRETO Imaginar que  Seres de Luz, Amor e Sabedoria, determinem: “você vai renascer com microcefalia”, mas observam que a lei Universal de Causa e Efeito é inexorável.   O “modus vivendi” do Espírito, os traumas que sofreu ou fatos vivenciados no passado geraram campos de força, circuitos vibratórios, no seu corpo espiritual e esses sim  que determinam, agora,  campos modeladores nas matrizes perispirituais.
Os mentores especializados, profundos conhecedores da dinâmica das energias, sabem ser inexorável  a consequência e podem informar ao Espírito ou mesmo aos seus seres amados, da anomalia orgânica  que surgirá no seu novo  corpo físico, seja por via congênita ou genética. Um Espírito que renasce com microcefalia, está ainda com dolorosas marcas no seu corpo astral que necessitam ser drenadas, expiadas para um corpo físico, visando a sua cura. Há também, raras situações, de Espíritos superiores que se ofereceram para renascer assim, com objetivos de auxiliarem os envolvidos e também adquirirem uma grande experiência  nesta área. São exceções, mas existem.
As obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier (Chico) descrevem com detalhes essa assistência. Entre outras obras, citaríamos o livro “Missionários da Luz”, obra que detalha a reencarnação do Espírito de Segismundo, mostrando a participação dos dois planos no processo.
Uma vez tendo sido escolhidos os pais, pelo critério considerado mais adequado à situação evolutiva do espírito, e o merecimento dos genitores, inicia-se uma laboriosa assistência espiritual às pessoas mais envolvidas na reencarnação. Habitualmente: pai, mãe e filho. Ninguém tem um filho microcéfalo por mera casualidade, por azar do destino. São histórias seculares ou até milenares que unem os envolvidos em reencontros construtivos e necessários para o desenvolvimento espiritual e superação de  antigas dificuldades.
O trabalho de assistência espiritual, por vezes, necessita estender-se a outros membros da família, cuja interferência na gestação se fazia de forma negativa como, por exemplo, mecanismo de pressão induzindo ao aborto, ou outras formas de interferência que prejudicariam a planificação superior. Através da sensibilidade espiritual das criaturas, como sensibilidade paranormal ou mediúnica, os mentores espirituais procurarão constantemente intuir para que sejam tomadas as decisões mais equilibradas e saudáveis, as quais refletirão no ser que se prepara para voltar ao convívio dos encarnados. No caso do microcéfalo, um ser que necessita muito de carinho e amparo em todos os níveis.
Quando a resistência dos assistidos (pai e mãe principalmente) é muito forte, no sentido de acatar as ideias que lhe são sugeridas, a espiritualidade passa a buscar formas indiretas para veicular a mensagem harmonizadora. São  enviadas   sugestões   mentais   a   parentes, vizinhos  ou profissionais, que poderão influir construtivamente no processo da aceitação do filho microcéfalo ou amparo com relação a  esta entidade reencarnante.
Durante o sono, habitualmente, sucede o desdobramento ou projeção astral dos encarnados. Nesta oportunidade, são fornecidos esclarecimentos ou informações preciosas aos pais.
Comumente, é feita a apresentação do espírito reencarnante aos futuros pais e se existir um desafeto importante por parte de algum deles, com relação ao futuro filho, passa a ser executado um intenso trabalho de doutrinação visando amenizar as dificuldades mútuas. A projeção astral consciente e inconsciente dos pais, tem um papel de relevo neste trabalho de amparo amoroso dos mentores espirituais.
A assistência recebida pela constelação familiar ocorre antes mesmo da fecundação, já nas fases de aproximação da entidade.  Nos lares onde reina o equilíbrio psíquico, no amparo dos Espíritos Superiores, é possível se preservar a intimidade do casal no momento íntimo que determinará e fecundação.
As vibrações de amor que envolve os cônjuges criam uma aura energética de alta frequência, estabelecendo um campo de sintonia com os mentores espirituais, propiciam o isolamento no recesso do lar e evitam a aproximação de entidades espirituais não participantes do processo reencarnatório.
Lembra-nos o autor espiritual, André Luiz, que a privacidade do casal é respeitada pelos mentores espirituais, e que o momento da fecundação ocorre algumas horas após o ato sexual, quando o espermatozoide alcança o óvulo em sua longa caminhada pelo interior dos ductos femininos.
Quando as encarnações se processam nos locais onde a gravidez é considerada como um acidente inconveniente, e o amor sexual deixou de ser uma expressão nobre entre duas criaturas para descer às profundezas de um triste comércio, há maiores dificuldades na recepção da assistência espiritual.
Embora os mentores espirituais estejam atuando sobre os envolvidos, nos casais desequilibrados, estabelece-se uma verdadeira capa energética impermeável ao auxílio mais efetivo. As vibrações mentais dos ambientes, às vezes sórdidos, constituem uma aura de baixa frequência, que não sintonizam com as vibrações mais sutis no plano espiritual mais elevado. Nesta situação,  torna-se difícil a proteção ao casal, que fica à mercê das entidades que convivem nestes locais.
No entanto, nas situações mais dolorosas e complexas, acaba reencarnando, por afinidade vibratória, aquele que necessita do meio em questão para o ressarcimento cármico correspondente.
Fonte: Medicina e Espiritualidade

Dr. Ricardo di Bernardi

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...