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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

BÍBLIA ESTÁ REPLETA DE RELATOS DE MEDIUNIDADE" ! Veja..

O fenômeno é dos mais antigos.
Recuando no tempo, encontramos registros em um dos livros primeiros da Humanidade, a Bíblia.
No versículo segundo, do capítulo primeiro do livro de Gênesis, se lê: As trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus movia-Se sobre as águas.
O homem pressentia a presença do Criador. O que quer dizer, o homem registra, desde sempre, o Mundo além da esfera física. O Mundo dos seres espirituais.
Paulo de Tarso, dando-se conta dessa percepção especial do ser humano a denominou dom.
E a respeito se estendeu em sua Epístola aos Coríntios, descrevendo as suas variedades.
Enquanto na Terra, o Homem de Nazaré deu provas múltiplas da inter-relação entre ambos os Mundos, físico e o espiritual.
Falou aos Espíritos atormentados e que se chamavam Legião, na cidade de Gadara; aos que agrediam o jovem que Lhe é trazido para ser curado.
Senhor dos Espíritos - assim O denominaram por descobrirem que os Espíritos Lhe obedeciam.
Seria somente no século XIX, no entanto, que este dom seria amplamente estudado e decodificado, pelo sábio Allan Kardec. E ele lhe deu nome específico: mediunidade.
A capacidade de ser intermediário entre um mundo e outro, entre uma e outra dimensão. Médium, ou intermediário.
Ainda hoje bastante incompreendida, é a mediunidade, contudo, uma faculdade inerente ao ser humano.
Dela quase todos os homens têm resquícios. Alguns mais, outros menos.
Mas, quem já não teve a impressão de ter alguém, incorpóreo, ao seu lado, velando por si, em horas dolorosas?
Quem já não se referiu à interferência de seres angélicos em momentos de grande dificuldade?
Quem não entregou o filho que parte para terras distantes aos cuidados de um ser que chama anjo de guarda, anjo guardião, protetor, orientador?
Quem já não ouviu o sussurrar de vozes imperceptíveis, no interior de si mesmo?
Dificilmente se encontrará alguém que disso tudo não tenha um mínimo registro, senão por si mesmo, por alguém de sua família.
Isso nos diz que o Mundo Espiritual se faz presente de forma constante no Mundo físico.
Pode-se dizer que há uma interpenetração de um e outro.
Movemo-nos na esfera física. Nossos atos e pensamentos repercutem na esfera espiritual.
Ninguém segue só. Como dizia o Apóstolo Paulo: Estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas.
Sombras, Espíritos, guias. Não importa como os chamemos, eles são realidade.
E silenciosamente velam por nós. Discretamente nos orientam. Sutilmente nos vão dando notas de que têm sobre nós seus atentos olhares.
Quando estiver a ponto de desanimar por se acreditar só, abandonado, pense que alguém, da Espiritualidade, guarda a sua vida e vela por você.
Você pode não crer. Mas não importa. Mesmo assim, os que o amam estão com você.

Redação do Momento Espírita

“É TÃO REAL A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS QUE VIROU DOGMA. ”

As primeiras gerações cristãs eram judias. Aliás, até os apóstolos e os discípulos de Jesus e Ele próprio eram judeus. Por isso, durante séculos, as 613 leis mosaicas (muitas vezes confundidas com as leis divinas ou naturais) influenciaram muito os teólogos cristãos. E as comunicações com os espíritos na Bíblia, denominados por ela de anjos (espíritos mensageiros) eram tidas, erradamente, como sendo comunicações com o Espírito do próprio Deus. Um exemplo disso é a entrega das Tábuas da Lei ou dos Dez Mandamentos, as quais foram dadas a Moisés por um espírito que era um anjo (espírito mensageiro) e não como muitos pensam pelo Espírito do próprio Deus! (Atos 7: 30).
Moisés, no capítulo 18 de Deuteronômio, proibiu o contato com os espíritos, porque o povo era muito ignorante, não sabendo que, para haver tal contato, era necessária a presença de um médium (naquele tempo, chamado de profeta). E proibiu-o, também, porque havia comércio e charlatanice com ela. Mas em outra parte, permite-o (Números 11: 24 a 39).
São Paulo ensinou que há pessoas que têm esses dons espirituais (proféticos, pneumáticos ou mediúnicos), ou seja, o poder de, entre outros, curar, de profetizar e de falar em línguas estrangeiras desconhecidas por elas (1 Coríntios capítulo 12). Porém, mais tarde, os teólogos passaram a ensinar que esses dons espirituais paulinos, com os quais as pessoas nascem, eram do Espírito Santo, instituído por eles junto com a instituição da Santíssima Trindade, oficialmente, a partir do Primeiro Concílio Ecumênico de Constantinopla em 381. Observe-se que esses dons do Espírito Santo dos teólogos estão escritos somente no cabeçalho do capítulo 12 de 1 Coríntios, o que quer dizer que são dos teólogos e não de são Paulo. E segundo os teólogos, as manifestações seriam todas de espíritos maus, se não fossem do Espírito Santo. Como ficariam, então, os espíritos manifestantes bíblicos chamados de anjos? Se fosse verdade isso, Deus estaria dando apoio aos espíritos maus para se manifestarem e impedindo que os bons se manifestassem! Que Deus seria esse? Muitas coisas têm que ser revistas pelos teólogos, uma vez que nada ficará oculto! (Marcos 4: 22). Não adianta, pois, querer esconder a verdade, já que ela já chegou para muitos e vai chegando, aos poucos, para todos! E atentemos para o fato de que, se Moisés proibiu o contato com os espíritos dos mortos, é porque esse contato existe mesmo, pois ele não era doido de proibir uma coisa que não existe!
O dogma da comunhão dos santos é citado nas missas, mas os católicos, na sua maioria, não sabem o seu significado. Os padres evitam falar nele, pois ele é espírita. Segundo esse dogma, os espíritos, que foram católicos exemplares durante a sua vida terrena, podem nos ajudar, alcançando-nos graças. E quanto aos que não foram bons, eles sofrem, e nós é que podemos ajudá-los com preces e missas.
Esse intercâmbio entre os dois mundos, como vimos, é proibido por Moisés (Deuteronômio capítulo 18). E, assim, a Igreja encontrou forte resistência contra essa doutrina da comunhão dos santos entre os cristãos do alvorecer do cristianismo. E os teólogos tiveram que transformá-la em mais um dos seus dogmas, obrigando a todos os cristãos a aceitarem-na.
É, pois, óbvio que esse dogma da comunhão dos santos é muito agradável aos adeptos da doutrina dos espíritos codificada por Kardec!

José Reis  Chaves- O Tempo.

“CRIANÇA, ESPÍRITO EM EVOLUÇÃO”


Indo além das pesquisas da pedagogia tradicional e da psicologia educacional, a Doutrina Espírita nos revela, principalmente nos livros de André Luiz, o imenso trabalho do Mundo Espiritual na preparação de uma nova encarnação. Iluminando a pedagogia e a psicologia, a Doutrina Espírita nos revela que a criança é o Espírito que retorna, trazendo necessidades individuais e um programa de vida estabelecido durante sua preparação para reencarnar. Essencialmente, podemos afirmar que o Espírito se prepara tendo em vista suas necessidades básicas evolutivas, levando-se em conta:
Sua bagagem evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente.
O potencial futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das conquistas atuais.
Da bagagem do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito, bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.
Todo o seu passado servirá de base para as conquistas futuras.
As conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.
Temos, pois, na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante. É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para Espírito.
Cada espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior, com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.
Isso não inclui a ação educativa em absolutamente nenhum caso. Por mais revel seja o Espírito, tenha ele renascido no antro mais profundo de inferioridade, abandonado pelos pais, nas piores condições, será ele o que mais necessitará da ação educativa, que fornecerá ao Espírito que reencarnou para evoluir, a energia e a força interior para vencer as provas necessárias ao seu aprimoramento. Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista. Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.
Um dos grandes exemplos de fé na educação, nos deu Pestalozzi, quando, em Stans, na Suíça, arrebanhava as crianças abandonadas nas piores condições possíveis, albergando-as no orfanato que dirigia. A ação educativa de Pestalozzi, embasada no amor e na fé, reconduzia o Espírito aos canais superiores da evolução. Transformava crianças rebeldes em homens de bem. O educador sabe amar seu discípulo e ver nele o Espírito eterno, filho de Deus que renasceu para evoluir, seja qual seja a sua situação atual.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI-9, encontramos o seguinte trecho esclarecedor:
" Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes."
" Não creiais na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ele cede, a seu malgrado, ao amor verdadeiro; é um imã ao qual não pode resistir, e o contato desse amor vivifica e fecunda os germes dessa virtude que está nos vossos corações em estado latente. A Terra, morada de prova e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado, e verá praticar a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação, o sacrifício, virtudes todas filhas do amor."
Por Walter Oliveira Alves

Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.

"VÍDEO MOSTRA MULHER SENDO EMPURRADA POR "FANTASMA" EXPLICAÇÃO ESPÍRITA". Um momento misterioso acabou sendo registrado por câmeras de segurança no Chile. O vídeo mostra Cecilia Carrasco, de 34 anos, sendo supostamente empurrada por um "fantasma".A cena é mesmo impressionante, mas será que um espírito consegue realizar este tipo de ação contra uma pessoa? Assista a este inusitado vídeo e confira o que André Marouço, estudioso espírita comenta sobre o caso..


domingo, 29 de janeiro de 2017

“QUANDO O CORPO MORRE, DEMORAMOS PARA NOS DESLIGAR? PORQUE? ”

Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. O indivíduo morre quando o coração deixa de funcionar. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias.
Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física.
Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
"Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!"
No entanto, é uma morte indesejável.
Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.
Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
"Que morte horrível! Quanto sofrimento!"
Paradoxalmente, é uma boa morte.
Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.
Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.

Livro: Quem tem medo da Morte – Richard Simonetti

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...