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sábado, 11 de fevereiro de 2017

"A Reencarnação não é uma questão Religiosa, ela é uma Lei Natural da Evolução Espiritual"


“AJUDA-TE E O CÉU TE AJUDARÁ”

Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.
Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.
Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.
Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.
Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.
Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?
Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.
Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.
Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.
Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.
Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.
Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.
Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.
Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.
Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

“COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFETAM OS ESPÍRITOS”?

Como ficamos quando os nossos entes amados se vão e como os afetamos mesmo que indiretamente?
A primeira parte da pergunta é muito fácil de ser respondida: nós ficamos muito tristes. Isso é um fato. Muitos são os sintomas que podem ser vivenciados profundamente por cada um de nós: a saudade bate, arrependimentos se fazem presentes, a culpa por atitudes impensadas martela o nosso coração...
Na maioria das vezes, sentimos um vazio em nossas vidas que, a cada dia, nos faz lembrar que alguém deixou de estar conosco. Então, nós sofremos: sofremos pouco, sofremos muito, sofremos bastante... depende de cada um de nós.
Pensamos o quanto fomos vitimados por aquela situação dolorida que nos arrancou de nosso meio a presença de alguém que nos era muito querido, quase essencial.
Mas, em nosso egocentrismo pensamos que somente nós sentimos saudade. Esquecemos que não existe morte e que, do outro lado da vida, aqueles que são alvo de nossa saudade também a sentem e com intensidade.
Esquecemos que, se eles estão vivos, também estarão sentindo a mesma ausência, a mesma saudade, a mesma dor por terem tido a necessidade de se ausentar de uma vida que, em muitos casos, nem queriam perder.
O interessante, todavia, é que as nossas emoções não se fixam somente em nós, estejamos nós no plano material ou espiritual. O amor nos liga ao ser amado aonde quer que ele se encontre.
Vamos pensar: se estamos o tempo todo em constante ligação energética com quem amamos, imaginem se estivermos (desencarnados) fixados em alguém (encarnado) que está portando sentimento de tristeza, de saudade, de arrependimento e de culpa que foram construídos pela nossa ausência (no desencarne)? Imaginem que pudéssemos sentir tudo isso com muita intensidade! Se não é fácil lidar somente com as nossas dores, imagine nos depararmos com a dor que “provocamos” em alguém que amamos. Pois é o que acontece! Quando estamos no plano extrafísico, as emanações energéticas exacerbadas de nossos entes encarnados chegam a nós com intensidade e são quase audíveis.
Por isso, se amamos a quem se foi, temos que tomar cuidado com os sentimentos que alimentamos. Porque sentir é uma coisa, alimentar esse sentimento é outro bem diferente.
Para todo espírito que desencarna e que se encontra em um equilíbrio razoável (segundo a sua própria evolução), existe uma proteção natural que o isolará dos sentimentos normais de saudade dos entes que ficaram, dando-lhe a oportunidade de uma adaptação à sua nova etapa de vida.
O problema é quando não acontece assim. O espírito pode chegar portando algum nível de desequilíbrio que somado ao fato dos seus entes amados estarem sofrendo devastadoramente, fazem com que ele não consiga lidar bem com o seu retorno às esferas espirituais.
Ele pode sentir que precisa ajudar aos seus e, por uma escolha muito equivocada, desejar estar com eles nas esferas carnais. Imediatamente, ele se desloca para junto dos seus amados, fazendo com que todos entrem num processo prejudicial de influenciação.
Se não ficou claro, eu explico: todo espírito é livre para fazer o que quiser e, no plano espiritual, estará onde ele mais se identifica. Se ele deseja estar com os seus entes queridos, ele poderá se deslocar para junto deles. Mas, o problema é que ele não sabe o que fazer, porque ainda não se adaptou ao plano etéreo.
Então, em decorrência de uma postura de sofrimento exagerada adotada pelos próprios entes encarnados, inicia-se um processo obsessivo destes junto ao desencarnado, escravizando-o e alimentando uma ligação dolorosa de sofrimento mútuo.
Vê-se, portanto, que esse processo de influenciação pode partir dos encarnados. E isso em razão da ignorância daqueles que amam, mas que não conseguem amar livremente. Não conseguem libertar o alvo de seu amor, por acreditar que eles (encarnados) somente serão felizes ao lado daquele que se foi. Não conseguem entender que amar é libertar, é aceitar os desígnios de Deus, quando chega o momento em que os seres que se amam precisam se distanciar por algum tempo. Não acreditam que a ponte de amor que os une é forte para jamais se romper.
 Por isso, precisamos ficar atentos aos nossos sentimentos desequilibrantes, seja para dar alento ao coração daquele amado que se distanciou, seja para que possamos aprender o melhor desse momento doloroso e trazermos paz ao nosso próprio coração.
Por incrível que pareça, a saudade é um sentimento importante em todos os seres, mas que quando em exagero, nos traz sofrimentos incalculáveis.
Se não sentíssemos saudade, não daríamos a devida importância àquela pessoa em nossa vida. Mas, para o nosso próprio bem, cabe a nós compreendermos que essa saudade deve caber em nosso coração. Se for maior do que ele, nos sufocará, bem como sufocará o ente amado que a sentirá com todas as dores construídas por nós e que a ela (saudade) forem somadas.
Portanto, acreditemos que somos capazes de viver a vida com a lembrança saudosa dos nossos entes queridos. Assim, estaremos construindo um futuro de felicidade para nós e para eles, dando-nos a condição de quando chegar a nossa vez de viajar para o outro lado, estejamos aptos para sermos recebidos com louvor por estes seres tão amados.

- Adriana Machado

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

“A VIOLÊNCIA É A DOENÇA DA ALMA”

Com a voz serena e o bom humor digno de quem conhece os mistérios da vida e da morte, o médium Divaldo Pereira Franco, 89 anos, afirma que cada ser humano só alcançará a felicidade quando conseguir amar sem interesse de reciprocidade. Seria a "plenitude", nas palavras do baiano de Feira de Santana, discípulo de Chico Xavier e hoje o mais importante representante do espiritismo no país. Por onde passa, arrasta multidões: em Porto Alegre e em ovo Hamburgo, cidades em que palestrará neste fim de semana, as vagas já estão esgotadas há semanas.
Como ser feliz? Qual a origem do mal? Como lidar com o sofrimento? Essas e outras questões, bem como a conversa com os mortos, base da crença da doutrina espírita, foram tratadas em entrevista concedida em um hotel de Porto Alegre: Vivemos um momento de crise na, com pessoas sendo mortas pela criminalidade. O que dizer a quem perde um filho, uma mãe ou um pai em uma situação tão violenta?
É uma dor para a qual não há consolo. Poderíamos dizer a respeito da esperança, a esperança na imortalidade, quando então nos encontraremos depois da indumentária física. Não obstante, somos criaturas humanas, e o sentimento de amor, nesse momento, é dilacerado. Recordo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que a violência é uma doença da alma e deve ser tratada na alma, tanto do ponto de vista espiritual quanto de natureza psíquica. E para essa violência urbana, que se transformou em uma guerra não declarada, a única solução é a educação. Todas as religiões afirmam que a alma é imortal e que voltaremos a nos encontrar. Há variações teológicas, pontos de vista, mas que não suprimem a unidade básica, a imortalidade da alma.
Qual a origem do mal? Por que existem tantas pessoas cruéis? Terroristas, criminosos...
Para nós, a reencarnação é a oportunidade lapidadora do espírito. O espírito, na sua essência, é como o diamante bruto, por meio da lapidação ele se torna uma estrela luminosa. Esses espíritos (maus) primitivos ainda estão psiquicamente nas fases primárias da tribo, da barbárie, sem a menor noção de sensibilidade... Do ponto de vista antropológico, nós somos instinto, até quando surgiu a primeira manifestação do sentimento, que foi o medo. A partir daí, surgem as demais emoções. Mas isso foi há cem mil anos. Não obstante, ainda existem pessoas patologicamente perturbadas, que ainda se encontram na fase de tormento, inquietação, e se comprazem em afligir os outros.
Os espíritas acreditam que é possível conversar com os mortos. Quando o senhor começou a ver espíritos?
Comecei a ver aos quatro anos, eu era um menino especial para a época. Em nossa casa, um velho casarão de uma cidade do interior, eu brincava com outras crianças. E é muito comum os nossos filhos dizerem que estão brincando com crianças invisíveis, muitas vezes se acredita que é um momento lúdico, a imaginação. No entanto, é uma realidade. Os espíritos aparecem com mais facilidade na infância, porque ainda não estão completamente reencarnados. Quando compreendi, aos 12 anos, que eram os imortais, eu procurei apoio da religião que eu professava. Eu era católico. Meu confessor procurou dizer-me que se tratavam de interferências demoníacas para me afastar do caminho do bem. Os fatos provaram o contrário, e eu próprio cheguei à conclusão. Como o bem pode vir para nos ensinar o mal. Os espíritos só me falavam de coisas boas. Lentamente, fui despertando, até que, quando estava com 20 anos, me dediquei inteiramente a esse estudo.
É comum o senhor ver espíritos onde está? Aqui, por exemplo...
Sim, é uma espécie de segunda visão. À medida que a gente vai aprimorando, torna-se tão clara que, muitas vezes, se não somos cuidadosos, confundimos. Elas nos proporcionam a certeza da sobrevivência. Porque nos aparecem aqueles que nos são familiares, mas, em sua maioria, aqueles que nos são perturbadores e que se comprazem em gerar o que chamamos de obsessões, distúrbios psicológicos, melancolia, especialmente hoje, a depressão, o grande mal do século.
Qual o caminho da felicidade nesse mundo tão cheio de dores?
Jesus disse: "Amar". No momento em que conseguimos amar, sem nenhum interesse em reciprocidade, sem objetivo de receber uma resposta, nós encontraremos a plenitude.
O senhor é um homem bem-humorado...
A alegria faz parte da vida. Uma pessoa triste é um santo triste. A vida é um convite à beleza. O nosso estado interior é que, muitas vezes, mascara a beleza com a nossa melancolia.
Como o senhor é uma pessoa bem-humorada, posso lhe perguntar: dizem que o senhor sabe quando vai morrer. É verdade?
O Evangelho diz que nem Jesus sabe... Só Deus. No entanto, temos as nossas características. Eu tenho 89 anos, então, meu tempo é curto. Procuro aproveitar o máximo. Confesso que aguardo com tal naturalidade, como, ao me deitar, me vem a ideia do despertar no dia seguinte.
Fonte: Entrevista de Divaldo Franco ao Jornal Zero Hora .

Médium-Divaldo Franco

“A RELAÇÃO ALÉM TÚMULO-ALMAS GÊMEAS”

 A questão 298 de O Livro dos Espíritos nos informa que não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Devemos compreender que um Espírito não é metade do outro. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos. A teoria das metades eternas encerra uma simples figura representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra.
Quando falamos em almas gêmeas temos a ideia de um companheiro e companheira que encontraremos dentro de um certo tempo.
Somos levados a este comportamento por influência da sociedade, onde cada um deve encontrar seu par.
E falamos nesta alma gêmea como se fosse um salva-vidas. Idealizamos e colocamos nossas expectativas no outro, procuramos qualidades que acabam se revelando impossíveis em nós mesmos, e esperamos que o escolhido nos satisfaça em todos os sentidos. Buscamos nosso complemento para a vida como se estivéssemos procurando um produto qualquer.
Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união é a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados, se inseridos na senda do crime ou na inconsciência, experimentam a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam intimamente. Quando se encontram, no acervo dos trabalhos humanos, sentem-se de posse da felicidade real para os seus corações a da ventura de sua união, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar.
Nem sempre, as almas gêmeas encontram-se no mesmo plano evolutivo. No livro Diário dos Invisíveis, de Zilda Gama, o Espírito Victor Hugo afirma que almas criadas na mesma era, iniciando úteis peregrinações em mundos primitivos, e, depois, separadas em ponto diversos do globo terrestre, conservam, uma das outras, reminiscências indeléveis.
É importante no entanto, que fique claro o conceito de almas gêmeas: a tese é mais complexa do que parece ao primeiro exame, mesmo porque, com a expressão "almas gêmeas", não desejamos dizer metades eternas, e ninguém, a rigor, pode estribar-se no enunciado para desistir de veneráveis compromissos assumidos na escola redentora do mundo, sob a pena de aumentar os próprios débitos, com difíceis obrigações à frente da Lei.
Vejamos agora, o que O Livro dos Espíritos nos diz a respeito :
Pergunta 298 - As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a esta união e cada um de nós tem, em alguma parte do universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá?
R. Não, não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos, da concórdia resulta a completa felicidade.
Pergunta 299 - Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns espíritos se servem para designar os espíritos simpáticos?
A expressão é inexata. Se um espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.
Pergunta 300 - Se dois espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros espíritos?
R. Todos os espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um espírito se eleva, já não simpatiza como dantes, com os que lhe ficaram abaixo.

Fonte: O Livro dos Espíritos.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...