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domingo, 9 de abril de 2017

“DOMINGOS DE RAMOS NA VISÃO ESPIRITA”

Jesus e seus discípulos seguiram para Jerusalém. No caminho, Jesus pede para que seus discípulos Lhe arranjassem um animal de carga. E assim o fizeram. Jesus montou nele e prosseguiu a viagem. A estrada estava cheia de pessoas que também iam para Jerusalém para comemorar a páscoa judaica. Eles abriram alas para Jesus passar. Acenaram com ramos de árvores e forraram o chão com suas roupas. E ao segui-Lo iam gritando parte de um salmo, 118: 25-26:
-Hosana! Bendito o rei que vem em nome do Senhor!
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro.
Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A Bíblia hebraica (II Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento. Este era símbolo de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.
O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos."
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: 
O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos." Neste dia ele entrou exaltado e saudado com respeito e alegria. Mas, quatro dias depois, os mesmos que o saudaram o condenaram a morte.
Ainda hoje fazemos isso a Ele. Nós o saudamos, dizemos que o amamos, compartilhamos seus ensinamentos pelas redes sociais, mas em seguida, muitos de nós, o traímos quando nossas atitudes e palavras contrariam seus pedidos. Com isso, condenamos à morte seus ensinamentos. Mas, ele acredita em nós, porque nos compreende, sabe que ainda damos mais valor ás coisas materiais do que as espirituais, e assim, continua aguardando há mais de dois mil anos que o sigamos.
Pensemos nisso!

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

sábado, 8 de abril de 2017

"A RESSURREIÇÃO NÃO É DO CORPO MAS DO ESPÍRITO."

Os teólogos da linha oficial da Igreja do cristianismo primitivo, por não terem ainda um conhecimento mais profundo sobre Deus e a Bíblia, criaram doutrinas polêmicas. E ai de quem não as aceitasse, pois era punido até com a pena de morte! Assim, era porque a Igreja, naquela época, era unida com o poder civil, e quem rejeitasse uma sua doutrina era considerado inimigo não apenas dela, mas também do imperador ou do rei. E disso resultou que essas doutrinas polêmicas (dogmas) firmaram-se chegando até nós.
E porque as pessoas têm dificuldades para aceitar algumas dessas doutrinas, os líderes religiosos evitam tocar nelas, e para os que insistem em querer explicações sobre elas, eles simplesmente dizem que se trata de mistérios de Deus e que, pois, não podemos compreendê-las. Mas essa resposta não cola mais! E, consequentemente o cristianismo vem perdendo muitos de seus adeptos para outras religiões ou para os que não têm religião, e o pior, para o ateísmo como vem acontecendo, principalmente no chamado Primeiro Mundo. Por isso, ousamos dizer que está passando da hora de a Igreja Católica Apostólica Romana, por ser a maior igreja cristã, pensar em convocar um novo concílio ecumênico para uma reformulação de suas doutrinas, atualizando-as para o Terceiro Milênio. E as outras igrejas, por certo, acabarão por segui-la.
Falamos isso com o intuito de colaborar com Igreja, pois alguém tem que ter a coragem de dizer alguma coisa! Aliás, o próprio relatório final do Concílio Ecumênico Vaticano II diz, figuradamente, que a Igreja iria tirar a poeira de seus bancos para que muitos de seus fiéis não tivessem mais medo de se sujarem neles! Alguma coisa até já foi feita, mas faltou às autoridades eclesiásticas católicas mais coragem para fazerem reformas mais profundas das doutrinas que emperram o cristianismo. Sim, pois chegou a hora de as religiões terem suas doutrinas alicerçadas em princípios não mitológicos, infantis e contraditórios, mas em princípios evangélicos racionais e respaldados pela ciência. Aliás, foi o grande são Tomás de Aquino quem disse que a fé não pode violentar a razão!
E nos interessa muito aquilo que diz a Bíblia e não tanto os teólogos que nunca foram e nunca serão infalíveis, precisando, pois, a teologia ser atualizada de quando em vez, já que a evolução das ideias sobre Deus não cessa jamais, o que quer dizer que ela, a teologia, deve ser dinâmica e não estática.
Uma doutrina paulina e petrina que fala sobre a ressurreição deixa claro que ela é do espírito e não do corpo. Mas muitos cristãos ainda ensinam que ela é do corpo ou da carne. Uma tradução nova do credo niceno-constantinopolitano fala “creio na ressurreição dos mortos”, o que já está sendo um grande avanço dado na direção da verdade bíblica, pois não diz que é o espírito que ressuscita, mas não afirma também que é o corpo como antes. E deixemos Paulo e Pedro falarem sobre o assunto: “Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44); “... Cristo morto, sim, na carne, mas vivificado (ressuscitado) em espírito” (1 Pedro 3: 18).
E terminamos com o ensino lapidar do excelso Mestre (Mateus 22: 30 e 32): Os ressuscitados não se casam, pois são como os anjos, isto é, espíritos sem corpos; e Deus não é Deus de mortos (corpos), mas de vivos (espíritos)!

José Reis Chaves- O Tempo

SONHAR COM ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS TEM UMA EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL?

Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico. “O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente. Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
Retirado do site OSGEFIC




sexta-feira, 7 de abril de 2017

MORRER É NATURAL”

Certos assuntos, em nossas vidas, ainda são encarados com o ranço dos posicionamentos preconceituosos.
Ideias alimentadas na ignorância da Idade Média, em especial, passam pelas gerações, atemorizando as almas.
Existem pessoas que não podem ouvir falar em morte. Perturbam-se, perdem o sono. E nem conversam a respeito.
No entanto, vemos que as novas gerações não apresentam temor, ao contrário, trazem uma tranquilidade interior.
E foi o que demonstrou aquela menina, surpreendendo a todos.
Ela tinha um cachorro pequeno, Pitoco, que era toda a sua alegria. Quando ia para a escola, fazia questão de despedir-se do amiguinho, dizendo que logo voltaria.
Pois Pitoco adoeceu e os remédios, receitados pelo veterinário, aliados a cuidados adicionais recomendados, não faziam efeito algum.
Naquele dia, enquanto Lia estava na escola, o cachorro piorou e, depois de uma curta agonia, morreu.
Os pais ficaram muito apreensivos. Como contariam para a filha que Pitoco morrera? Como ela se sentiria, sobretudo por não ter estado presente à sua morte?
Indagavam-se qual seria a reação dela. E, por isso, ensaiaram a melhor maneira de contar o acontecido.
Quando Lia chegou em casa, percebeu o clima tenso, pesado. Inteligente, logo imaginou que o seu amiguinho tivesse piorado e correu para o seu cantinho.
A mãe lhe cortou o caminho, o pai a olhou preocupado. E, embora os tantos ensaios para a escolha das melhores palavras, nenhum deles conseguiu dizer nada.
Ela deduziu e perguntou: Vocês estão com este jeito estranho por que o Pitoco morreu? Meu cachorrinho se foi?
Ante o assentimento mudo dos pais, ela foi se encaminhando ao local onde estava o cadáver do seu amiguinho.
Tadinho do Pitoco. Mas, como ele estava muito doente, melhor assim. Afinal, todos morremos, não é mesmo?
Tudo morre: as plantas, as flores, as árvores. Também os bichos, as pessoas. É a vida.
Os pais se olharam, surpresos. E descobriram, naquele momento, com as expressões da filha, que ela tinha uma visão muito mais clara a respeito da vida e da morte do que eles próprios.
Muita gente acostumou-se a ver a morte como ponto final de tudo.
Há fantasias e crendices que penetram a mente das pessoas de tal modo que passam a lhes minar a segurança íntima, determinando pavores cruéis que maltratam as criaturas.
Bom seria se na educação da criança e do jovem, nas conversas entre adultos, e em todos os meios de comunicação, não se desprezasse a importância desse tema.
Se existe uma certeza em nossa vida, é a de que morreremos um dia.
Portanto, estarmos preparados para enfrentar essa realidade seria um grande avanço na nossa maneira de viver.
Saber que quem morre é apenas o corpo físico, que somos imortais e conservamos nossas capacidades cognitivas e emocionais, nos deixaria mais serenos.
Também saber que reencontraremos nossos amores; que poderemos refazer nossos enganos; que teremos novos recomeços.
Ter certeza de que a morte, que nos tolhe a vida física, significa simplesmente que vencemos mais uma etapa na linha do progresso.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 20, pt. V,
do livro Todos precisam de paz na alma, pelo Espírito Benedita Maria,

 psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.

“OS PRESSENTIMENTOS EM NOSSAS VIDAS. ”

Você já teve, alguma vez, um pensamento repentino que o impele a tomar uma determinada atitude?
Algo que você faz porque sentiu uma quase irresistível vontade de fazer, sem saber bem o porquê?
Mas que, depois de um tempo, acaba por se dar conta que aquele ato lhe salvou a vida? Ou o impediu de cometer uma tolice?
Assim é com viagem programada que, à última hora, se decide cancelar; um negócio pensado longamente e que é abortado na hora de sua concretização.
Um imóvel que iria ser vendido a fulano e se opta por declinar da venda; a criança que seria deixada, por algumas horas, em casa de alguém, etc, etc.
São situações aparentemente simples, comuns. Coisas do cotidiano. No entanto, o fato de fazer algo oposto ao que estava programado ou mudar alguma coisa que vinha sendo feita há muito tempo, decide por sua vida.
Ou pela melhoria dela.
Detalhes que você somente perceberá mais tarde.
Assim é o caso daquela jovem de 17 anos. Morava em uma rua sem saída.
De manhã, estava no quarto, preparando-se para sair. Um impulso a fez olhar para sua cama que ficava debaixo da janela e a empurrar para junto da parede oposta.
Parecia um comando mental. E ela não pensou duas vezes.
Ao chegar à porta para sair, olhou novamente o quarto e não pôde entender muito bem o que fizera.
Ela não era uma pessoa com criatividade para decoração. Normalmente, decidia sobre a posição de um móvel e não mudava mais.
Por um breve momento, ela tentou entender por que fizera aquilo. Mas, em seguida, resolveu sair e tocar a sua vida.
A escola, as amigas, o estudo. Havia muita coisa para fazer, para dizer, para viver.
À noite, ela foi a uma festa e voltou tarde para casa. Uma hora da manhã.
Estava tão cansada que literalmente se jogou na cama e dormiu.
No meio da madrugada, foi arrancada do sono por um enorme estrondo.
Faróis ofuscantes, blocos de cimento despedaçado e a parte dianteira de um caminhão estavam no seu quarto.
Pedaços de cimento caíram em sua cama. O quarto foi invadido por uma nuvem de poeira.
Pulou da cama, assustada. Dentro do caminhão, estava uma mulher.
Seu rosto sangrava e, mesmo assim, ela tentava engatar  uma marcha à ré.
Soube-se, mais tarde, que a mulher, totalmente drogada, tinha atravessado três pistas, derrubado a cerca do quintal e invadido o quarto, daquela forma.
Passado o susto, a jovem se tomou de indignação pelo risco que correra.
Depois, agradeceu por estar viva.
Foi, no entanto, quando se deu conta de que, se não tivesse mudado a cama de lugar horas antes do desastre, o impacto do caminhão a teria matado, que ela deu graças a Deus por estar viva.
E pela intuição que teve e atendeu de pronto.
Na nova arrumação, o lado direito do caminhão ficou a trinta centímetros de sua cabeça.
O pressentimento, por vezes, é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que nos quer bem.
Na incerteza de atender ou não ao pressentimento, ore a Deus, Soberano Senhor de tudo e todos.
Ele lhe enviará um de seus mensageiros em seu socorro.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6 do livro Não é preciso dizer adeus, de Allison Dubois, ed. Sextante e itens 522 e 523, de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...