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terça-feira, 23 de maio de 2017

“A CADA UM SERÁ DADO SEGUNDO AS SUAS OBRAS”

Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.
Mas de que maneira essa justiça se estabelece?
Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?
Primeiro é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.
Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.
A duração das penas também é estabelecida pelo juiz.
Então podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados.
Mas com a justiça divina é diferente.
As consequências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.
Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.
Importante destacar que na justiça divina não há dois pesos e duas medidas. As leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser burladas.
Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.
Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as consequências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.
Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.
Castigo? Não. Consequência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.
Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.
As leis divinas não contemplam exceções, nem concessões. São justas e equânimes.
E essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu.
Uma vez passado o efeito do veneno, resta consertar o estrago e seguir em frente. Por isso a necessidade da reparação.
Nesse caso devemos considerar que a lei da reencarnação se torna uma necessidade, para que cada um receba conforme suas obras, segundo a justiça divina.
Se a pessoa bebe veneno e morre, as consequências do seu ato a seguirão no mundo espiritual, pois ela sai do corpo mas não sai da vida.
Por vezes, é necessário renascer num novo corpo marcado pelos estragos que o veneno produziu.
Castigo? Certamente não. Consequência direta e natural.
No campo moral a justiça divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários.
Mas como conhecer essas leis?
Ouvindo a própria consciência, que é onde se encontra esse código divino.
Não é outro o motivo que leva a pessoa corrupta, injusta, violenta, hipócrita, a tentar anestesiar a consciência usando drogas, embriagando-se para aplacar o clamor que vem da sua intimidade.
Uma vez mais podemos considerar que Jesus realmente é o maior de todos os sábios.
Numa sentença sintética ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade.
Sim, porque se as consequências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, consequências felizes para logo mais.
E se hoje sofremos as consequências de atos infelizes já praticados, basta colher os resultados, sem se queixar da sorte, e agir com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter logo mais.
Pense nisso!
Nas leis divinas não existem penas eternas. As consequências infelizes duram tanto quanto a causa que as produziu.
Assim, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
Dessa forma, se você deseja um futuro mais feliz, busque ajustar seus atos a sua consciência, que é sempre um guia infalível onde estão escritas as leis de Deus.
E, se em algum momento surgir a dúvida de como agir corretamente: faça aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, e não haverá equívoco.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em A Gênese, de Allan Kardec, item 32, cap. I.

“COMO FOI A CHEGADA DE CHICO XAVIER NA ESPIRITUALIDADE RELATADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS”

Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas. Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação. Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis. Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.
Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências. Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus atos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenômenos da mediunidade. Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contato com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido. Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas. As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade. Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém. Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa. Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável...
E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe: – Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.

JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.) Texto extraido do Reformador - Agosto/2002 Especial - FEB






segunda-feira, 22 de maio de 2017

"NINGUÉM SE CRUZA POR ACASO."

Por que as pessoas entram na sua vida?
Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".
Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.
Pare aqui e simplesmente SORRIA.
"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te observando."
"O maior risco da vida é não fazer NADA."
Autor desconhecido

“COMO É A VIDA DOS ESPÍRITOS QUE VIVEM NO UMBRAL?”

O Umbral não é o que nos ensinaram sobre o Inferno, não! O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por quando estava em vida. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciúme, etc. O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado. Mas por que o Umbral é representado como um ambiente imundo, feio e sem vida? Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças. Isto acontece na Terra e no mundo espiritual. Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida, é justamente o que ocorre no Umbral. E a junção de tantas mentes doentias num mesmo espaço e a força dessas mentes acabam construindo todo o ambiente. Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.
Existem documentos que mostram detalhes da vida dos espíritos no Umbral?
Sim, muitos. A Doutrina Espírita é repleta de obras, sejam da codificação (obras de Allan Kardec), quanto incontáveis outras histórias, onde os próprios espíritos detalham a vida no Umbral. Contam o que sofrem (sede, fome, dor e maus tratos). Sim! Eu falei FOME, SEDE e DOR, pois as impressões da carne, no Umbral, ainda são muito fortes e a maioria dos espíritos que lá vivem, ainda não aprenderam a se desfazer dessas necessidades; coisas que espíritos mais elevados já não precisam mais. Temos relatos de que até a MENSTRUAÇÃO é presente nas mulheres que lá frequentam.
Principais características do Umbral e a vida nesse lugar:
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes Resultado de imagem para umbral sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Como numa nação, lá também pode-se dividir em cidades; cada uma com seus próprios líderes. Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos. Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrados lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados Resultado de imagem para umbral vale dos suicidas para as cidades em volta.
Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
Mas lá também há os Postos de Socorro. Encontram-se espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação. Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo. Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Ninguém vai para o Umbral por castigo: A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
O que o espírito basicamente tem que fazer para sair do Umbral?
Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima. Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores. Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro. Lá do outro lado é a mesma coisa. Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda. Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.

Fonte: A Gazeta Espírita

domingo, 21 de maio de 2017

“O HOMEM MORRE SOMENTE UMA VEZ, MAS SEU ESPÍRITO IMORTAL JAMAIS MORRE”

Hebreus 9: 27 é frequentemente repetido por nossos irmãos evangélicos como se ele fosse contrário à reencarnação. Mas seu autor, ao escrevê-lo, nem pensava em reencarnação. Ele apenas fala de sacrifícios e que, assim como o homem do pó morre uma vez só, Jesus, em seu sacrifício na cruz, morreu também uma vez só. É o que demonstra a leitura, na íntegra, desse texto.
Vamos demonstrar, pois, o significado verdadeiro de Hebreus 9: 27, lembrando que Paulo nos adverte para que não façamos interpretações literais da Bíblia. De fato, ela deve ser lida com uma visão crítica e racional. “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3: 6). Aliás, Kardec nos dá também instrução semelhante a essa paulina, recomendando-nos que a nossa fé seja raciocinada.
Uma parte do judaísmo, a dos saduceus, não acreditava na imortalidade do espírito, após a morte do corpo. E não criam também em ressurreição, em anjos e espíritos. (Atos 23: 8).
E os judeus que admitiam a vida espiritual não sabiam o que era espírito ou alma, confundindo o corpo com o espírito e  ignorando qual dos dois ressuscitava. Daí que Paulo dedica um texto grande para explicar o que é a ressurreição, e ensina que ela é do espírito ou corpo espiritual e não do corpo físico. (1 Coríntios 15: 44). E se orientou pelo ensino de Jesus, que demonstra também que ela do espírito. “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita”. (João 6: 63). “Porque na ressurreição nem casam nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos nos céus.” (Mateus 22: 30). Realmente, os anjos (mensageiros) não têm corpo.
Como se vê, o que ressurge, surge de novo ou ressuscita é sempre o espírito e não o corpo que veio do pó e volta para o pó.  “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” (Eclesiastes 12: 7; e Gêneses 3: 19). E ao desencarnar, o espírito é julgado no tribunal de Cristo, recebendo a sentença do seu carma do bem e do mal praticados durante a vida. (2 Coríntios 5: 10). Mas não é o fim, pois o espírito continua o seu ciclo de reencarnações, daí que existe também o Juízo Final.
Na visão antropológica semítica da época de Jesus e dos apóstolos, o homem era visto de modo meio materialista, principalmente pelos saduceus, como já dissemos, os quais acreditavam só no chamado “homem exterior” de são Paulo. Mas como Paulo era espiritualista, ele admitia também, é claro, o “homem interior” ou que dá vida ao “homem exterior”, material e mortal. (2 Coríntios 4: 16).
Assim, quando Hebreus 9: 27 fala que o homem morre uma vez só, é óbvio que ele se refere exclusivamente ao “homem exterior” carnal e jamais ao “homem interior” ou espírito do homem, espírito esse que apenas sai do homem que morre e volta para o mundo espiritual donde ele veio para reencarnar, vivificando outro “homem exterior”, que, quando morre, morre mesmo bem morrido e, pois, uma vez só, já que volta definitivamente à natureza de seu pó que ele é em sua essência.
E é sempre o “homem interior” que ressuscita, ressurge, surge de novo ou reencarna noutro “homem exterior” mortal que nasce, quando se repete, então, a ressurreição do espírito “na carne” e não “da carne”!
Fonte: Portal do Espírito




“AS JANELAS DA ALMA SÓ ABREM PELO LADO DE DENTRO. ”

Como agimos perante a nós mesmos? .
Somos seres em transformação. A vida é uma descoberta de potencialidades e uma permanente construção de nós mesmos. Algumas vezes, partindo de decisões melhores, atingimos o bem-estar e uma condição satisfatória para nosso viver. Decisões menos felizes, em geral, acabam trazendo arrependimentos e dores. .
Mas isso não é necessariamente ruim. Olhar para nossos arrependimentos serve para perceber que nos transformamos. Olhar para nossas dores nos mostra que ainda somos frágeis. Aceitá-las, no entanto, ajuda-nos a nos sentirmos fortes e capazes de enfrentá-las. .
Uma das leis divinas que nos regem a existência é a Lei de Liberdade. A vida é uma professora que nos permite agir, usar nossa curiosidade e impulsos, experimentar para, e somente então, mostrar seu ensinamento. Não pratica a coação e as proibições, só conduz ao nosso encontro com as consequências naturais, para avaliarmos e calibrarmos nossas futuras ações conforme os ideais de justiça, amor e caridade, que pautam um viver mais elevado. .
A vida como professora, porém, não é passiva, pois tem mecanismos para nos despertar: a dor e o arrependimento. Ela nos sinaliza, nos aponta direções, pode inspirar pensamentos, palavras e atos. .
O que ela não pode fazer é agir por nós… Porque nossa alma é nosso domínio, é nossa morada, onde ninguém pode chegar sem pedir licença. Então a vida nos chama, bate à janela oferecendo luminosidade e entendimento. Às vezes, com insistência. Às vezes, com muita força. Fazendo “um barulhão”, até, se nosso sono consciencial estiver muito pesado, apontando uma necessidade, uma ideia equivocada, um reflexo indesejável do que pensamos, dissemos ou fizemos, necessitado de premente revisão…
Diante do chamado da vida à responsabilidade, podemos agir como nosso melhor amigo: ouvindo-nos com benevolência, compreendendo, perdoando a nós mesmos, incentivando aos passos necessários para a melhoria. Mas noutras vezes, sem a devida clareza, agimos como nossos próprios julgadores implacáveis, tentando nos eximir da responsabilidade, enquanto nos acusamos, criando batalhas mentais que drenam nossas energias e nos mantêm na escuridão. .
Sim, é isso o que acontece. E a frase de Jung nos indica a melhor escolha: “Não conseguimos mudar coisa alguma sem antes aceitá-la. A condenação não libera, oprime.” .
A janela da alma só se abre pelo lado de dentro. É preciso querer a luz do entendimento, para que ela venha nos ampliar as condições de lidar com o dia-a-dia, aceitando nosso passado para criar nosso porvir. .
Encaremos os fatos: temos uma faixa de atitudes possíveis, entre as que revelam nossa mais alta evolução presente e aquelas que desnudam nossa fragilidade. Quando um amigo em dificuldade nos procura, podemos ouvir com nosso melhor, com a compaixão. Ou com aquela tendência, ainda presente em nós, de julgar e condenar. A questão é: como agiremos perante a nós mesmos? .
Na caminhada, é preciso acreditar que somos seres com ilimitada potencialidade. Aprender a olhar para nós mesmos com humildade e compaixão, admitindo a vulnerabilidade e os passos equivocados, encontrando a coragem para criar dias melhores em nossas vidas.

Fonte: Portal do Espírito

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...