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sexta-feira, 26 de maio de 2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
"QUEM SÃO OS ESPÍRITOS?"
Os Espíritos
são os seres inteligentes da criação. Todos nós somos espíritos. Os espíritos
como nós, que atualmente habitam a crosta da Terra, são chamados de espíritos
encarnados (pois estão envolvidos pela carne, matéria grosseira, que constitui
nosso corpo). Os espíritos que já abandonaram o seu envoltório corporal
(material), são chamados de espíritos desencarnados.
Além do
mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, existe o mundo espiritual,
habitação dos Espíritos desencarnados.
Os Espíritos
são criados simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimentos. Evoluem,
intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais
elevada, até a perfeição. A felicidade eterna e pura é para os que alcançam essa
perfeição. Através da reencarnação os espíritos se aperfeiçoam. O objetivo da
reencarnação é a evolução, pois só através dela pode-se viver certas
experiências, como os resgates de dívidas. Para uns é uma expiação; para outros
é uma missão. A encarnação tem também um outro objetivo: dar ao espírito
condições de cumprir sua parte na obra da criação. Os Espíritos reencarnam
tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. Os Espíritos
preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Onde vivem e
o que fazem os Espíritos desencarnados?
Os espíritos
desencarnados povoam o universo fora do mundo material, ou seja, o mundo
espiritual (ou das inteligências incorpóreas), que preexiste e sobrevive a
tudo, e que constitui o mundo invisível para nós, que estamos momentaneamente
encarnados.
Os espíritos
desencarnados estudam, trabalham e desenvolvem diversas atividades no mundo
espiritual (Ver Colônias Espirituais)
Estão sempre
ao nosso lado, nos observam e agem entre nós de diversas maneiras, pois os
Espíritos são uma das forças da natureza e os instrumentos dos quais Deus se
serve para a realização de Seus desígnios.
Os Espíritos
sabem de tudo?
Os Espíritos
são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos
na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu
grau de adiantamento moral e intelectual.
A “morte” é
apenas uma passagem para a vida espiritual (na verdade é uma “volta”, pois a
vida espiritual é a nossa verdadeira vida) e não dá valores morais ou de
inteligência a quem não os tem.
Todos os
Espíritos são iguais?
Não. Os
Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que
tenham alcançado:
Espíritos
Puros – Espíritos que atingiram a perfeição máxima. Passaram por todos os graus
da escala e se libertaram de todas as impurezas da matéria. Tendo atingido o
mais elevado grau de perfeição de que é capaz a criatura, não têm mais que
sofrer provas nem expiações, não estando mais, desta forma, sujeitos à reencarnação
em corpos perecíveis. Gozam de uma felicidade inalterável por não estarem mais
sujeitos nem às necessidades, nem às variações e transformações da vida
material. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a
manutenção da harmonia universal. Comandam todos os Espíritos que lhes são
inferiores, designando-lhes missões e ajudando-os a se aperfeiçoarem. São
chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins.
Bons
Espíritos – Espíritos nos quais o desejo do bem é o que predomina. Suas
qualidades e poder para fazer o bem estão em conformidade com o grau que
alcançaram. Uns têm a ciência; outros, a sabedoria e a bondade. Os mais
adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente
desmaterializados, conservam mais ou menos, de acordo com sua categoria, os
traços da existência corporal, tanto na forma da linguagem quanto nos costumes,
entre os quais se identificam algumas de suas manias. Não fosse por isso,
seriam Espíritos perfeitos. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que
impedem.
A esta ordem
pertencem os Espíritos designados nas crenças populares pelos nomes de gênios
bons, gênios protetores ou espíritos do bem.
Pode-se
dividi-los em quatro grupos principais:
· Espíritos
Superiores – Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade.
· Espíritos
de Sabedoria – As qualidades morais do mais elevado grau formam seu caráter.
· Espíritos
Prudentes ou Sábios – Preocupam-se menos com as questões morais do que com as
científicas, para as quais têm mais aptidão.
· Espíritos
Benevolentes – Sua qualidade dominante é a bondade; satisfazem-se em prestar
serviços aos homens e em protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é
maior no sentido moral do que no intelectual.
Espíritos
Imperfeitos – Espíritos caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e
pelas paixões inferiores. Aqui há uma predominância da matéria sobre o
Espírito, caracterizada pelos sentimentos como inveja, ciúme, orgulho, egoísmo
e todas as más paixões que são as conseqüências dos maus pensamentos.
Nem todos
são essencialmente maus. Entre alguns há mais ignorância, leviandade,
inconsequência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem
o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua
inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos
quando encontram a ocasião de o fazer.
Pode-se
dividi-los em cinco classes principais:
· Espíritos
Batedores e Perturbadores – Parecem estar ainda, mais do que outros, ligados à
matéria e ser os agentes principais das variações e transformações das forças e
elementos da natureza no globo, seja ao atuarem sobre o ar, a água, o fogo, os
corpos duros ou nas entranhas da terra. Manifestam, frequentemente, sua
presença por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas, o movimento e o
deslocamento anormal dos corpos sólidos, a agitação do ar, etc.
· Espíritos
Neutros – Não são bastante bons para fazer o bem, nem suficientemente maus para
fazer o mal. Inclinam-se tanto para um quanto para o outro e não se elevam
acima da condição comum da humanidade, tanto pela moral quanto pela
inteligência. Eles se prendem às coisas deste mundo e lamentam a perda das
alegrias grosseiras que nele deixaram.
· Espíritos
Pseudo-Sábios – Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber
mais do que sabem na realidade. Sua linguagem tem uma característica séria que
pode induzir ao erro e ocasionar enganos sobre suas capacidades e seus
conhecimentos. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais
absurdos, no meio dos quais sobressai a presunção, o orgulho, a inveja e a
obstinação das quais não puderam se libertar.
· Espíritos
Levianos – São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros.
Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e
induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. Nas suas
comunicações com os homens, a linguagem é algumas vezes espirituosa e
engraçada, mas quase sempre sem profundidade. Compreendem os defeitos e o
ridículo humanos, exprimindo-os em tiradas mordazes e satíricas.
· Espíritos
Impuros – São inclinados ao mal e fazem dele o objeto de suas preocupações. Dão
conselhos falsos, provocam a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas
as formas para melhor enganar. Ligam-se às pessoas de caráter mais fraco, que
cedem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em poder retardar
o seu adiantamento e fazê-las fracassar nas provas por que passam. Quando estão
encarnados, são inclinados a todos os vícios que geram as paixões vergonhosas e
degradantes: a sensualidade, a crueldade, a mentira, a hipocrisia, a cobiça e a
avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo e, muitas vezes, sem
motivos e por ódio ao bem, escolhem quase sempre suas vítimas entre as pessoas
honestas. São flagelos para a humanidade, seja qual for a posição da sociedade
a que pertençam, e o verniz da civilização não os livra da baixeza e da
desonra.
Fonte: O livro dos Espíritos.
Fonte: O livro dos Espíritos.
“PARA ONDE VAMOS DURANTE O SONO? ” SUA ALMA ACORDA QUANDO SEU CORPO DORME! ”
Quando
dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a
consciência que habita nosso corpo.
Quando
adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com
isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue
temporariamente e viage pelos mais diferentes locais nas dimensões
extrafísicas.
DIFERENTES
ASSÉDIOS
Podemos
viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos
sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando
acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos
também ser obsedados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano
espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados
também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir.
E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos
acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal-estar, desânimo
pela vida, entre outros.
Podemos
ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada
por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também
acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes
casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa
consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o
período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo
depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude
física e mental.
Durante o
sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais
tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de
existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se
afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo,
sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros
movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem
do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da
afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da
afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito
será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas
com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou
seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico
terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios
grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa
encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se
encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão
cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta
maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de
uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação
permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana
encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da
personalidade.
Para o
Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de
vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas
ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com
situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços
orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por
satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta
experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o
ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do
passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é
relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos
três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e
403.
P-400 “O
Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? – É como se
perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito
aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu
invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401
“Durante o sono a alma repousa como o corpo? – Não, o espírito jamais está
inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se
lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por
ele.
P-403 “Como
podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? – Pelos sonhos.
O sono
liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no
estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a
lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre
sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que
vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda
a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos
fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao
sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.
As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo,
“assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas
podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma
visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro.
Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as
vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de
Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são
Espíritos imperfeitos.
O sonho é
uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a
desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade
temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade
moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo
espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda
que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes,
“mestres” etc.
Contamos
ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se
toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O
segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também
uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos
ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer
castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por
desafetos desta ou de outras vidas.
Aluney
Elferr Albuquerque Silva
quarta-feira, 24 de maio de 2017
“FATALIDADE? NINGUÉM MORRE NA VÉSPERA. ”
Haverá
fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa
palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como
fica o livre-arbítrio?
– A
fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito fez ao encarnar e suportar
esta ou aquela prova.
E da escolha
resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição que ele
próprio escolheu e em que se acha.
Falo das
provas de natureza física, porque, quanto às de natureza moral e às tentações,
o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre
senhor para ceder ou resistir.
Um bom
Espírito, ao vê-lo fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir de
modo a dominar sua vontade.
Um Espírito
mau, ao lhe mostrar de forma exagerada um perigo físico, pode abalá-lo e
assustá-lo.
Porém, a
vontade do Espírito encarnado está constantemente livre para decidir.
Há pessoas
que parecem ser perseguidas por uma fatalidade, independentemente de seu modo
de agir; a infelicidade não é um destino?
– São,
talvez, provas que devem suportar e que escolheram. Mas definitivamente não
deveis acusar o destino pelo que, frequentemente, é apenas a consequência de
vossas próprias faltas.
Nos males
que vos afligem, esforçais-vos para que vossa consciência esteja pura, e já vos
sentireis bastante consolados.
☼ As ideias justas ou falsas que
fazemos das coisas nos fazem vencer ou fracassar de acordo com nosso caráter e
posição social.
Achamos mais
simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir nossos fracassos
à sorte ou ao destino, e não à nossa própria falta.
Se a
influência dos Espíritos contribui para isso algumas vezes, podemos sempre nos
defender dessa influência afastando as ideias que nos sugerem, quando são más.
Algumas
pessoas mal escapam de um perigo mortal para logo cair em outro; parece que não
teriam como escapar à morte. Não há fatalidade nisso?
– A
fatalidade só existe, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da
morte.
Quando esse
momento chega, seja por um meio ou por outro, não o podeis evitar.
Assim,
qualquer que seja o perigo que nos ameace, não morreremos se a hora não é
chegada?
– Não, não
morrereis, e sobre isso há milhares de exemplos; mas quando a hora chegar, nada
poderá impedir.
Deus sabe
por antecipação qual o gênero de morte que terás na Terra e, muitas vezes,
vosso Espírito também sabe, porque isso foi revelado quando fez a escolha desta
ou daquela existência.
Por causa da
inevitável hora da morte, as precauções que se tomam para evitá-la são inúteis?
– Não. As
precauções que tomais são sugeridas para evitar a morte que vos ameaça, são
meios para que ela não ocorra.
Qual é o
objetivo da Providência ao nos fazer correr dos perigos que não têm
consequências?
– Quando
vossa vida é colocada em perigo, é uma advertência que vós mesmo desejastes, a
fim de vos desviardes do mal e vos tornardes melhor.
Quando
escapais desse perigo, ainda sob a influência do risco que passastes, refletis
seriamente, conforme a ação mais ou menos forte dos bons Espíritos sobre vós
para vos melhorardes.
O mau
Espírito, voltando a tentação (digo mau subentendendo o mal que ainda existe
nele), pensa que escapará do mesmo modo a outros perigos e novamente deixa se
dominar pelas paixões.
Pelos
perigos que correis, Deus vos lembra de vossa fraqueza e a fragilidade de vossa
existência.
Se
examinardes a causa e a natureza do perigo, vereis que, muitas vezes, as
consequências são a punição de uma falta cometida ou de um dever não cumprido.
Deus vos
adverte assim para vos recolherdes em vós mesmos e vos corrigirdes.
O LIVRO DOS
ESPÍRITOS –ALLAN KARDEC – QUESTÕES DE 851 a 855
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