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quinta-feira, 8 de junho de 2017
"PRECE PELOS ENFERMOS"
Venho à Tua soberana presença neste momento, para suplicar ajuda aos que estão sofrendo por doenças do corpo ou da mente.
Sabemos que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexão, e de uma aproximação maior de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio.
Mas apelamos para tua misericórdia e pedimos:
Estende Tua luminosa mão sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas.
Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações.
Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz.
Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam.
Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da esperança em seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar... é o caminho que nos leva a Ti.
Que a Tua paz esteja com todos nós.
Que assim seja!!
"OBESIDADE MENTAL"
Ao contrário
do que a designação "obesidade
mental" possa sugerir, não trataremos aqui do aspecto do ganho de peso
excessivo causado por questões emocionais, mas adotaremos a expressão "obesidade mental " para enfocar o
excesso de volume ou "gordura
desnecessária" de dados armazenados pelo nosso psiquismo.
Uma questão
se impõe nos dias de hoje: o excesso de informações poderia trazer prejuízos
ao nosso psiquismo e a nossa
espiritualização?
Sim, quando
se fala em excesso, não há dúvida que o
agressivo volume de informações, quando
nos impacta e nos impregna, torna-se
acúmulo de dados que não
conseguimos processar de forma organizada e psiquicamente saudável. São
partículas ou ondas de informação que promovem em cada um de nós um
fenômeno totalmente específico, pois cada
um reage de forma diferente.
O excesso de
informações cria reservas de energia em nossa intimidade
psíquica, nosso inconsciente, e essas reservas pulsam, gerando campos vibratórios em nossa mente com
consequências imprevisíveis para cada pessoa.
Este volume de campos energéticos armazenados seria a
"obesidade mental".
Atualmente,
estamos sujeitos ao bombardeio energético de informações através da internet, TV, telefone celular e
outros veículos de informações. Cumpre a nós o bom senso de não nos alienarmos
da vida moderna, não nos isolarmos, mas convivermos de forma equilibrada com a tecnologia.
Em qualquer
forma de obesidade, mais importante do
que o tratamento seria a profilaxia, ou seja, adotarmos um conjunto de medidas
preventivas.
A medida preventiva
mais eficaz seria, sem dúvida, uma dieta adequada. A dieta que sugerimos teria itens na prescrição. Analogamente à
dieta preventiva da obesidade física, onde a redução de determinados alimentos,
tais como carboidratos é recomendável, além da diminuição do volume de todos os alimentos, deve-se adotar na "obesidade mental
" uma dieta psíquica. Esta dieta psíquica prescreve, inicialmente, a redução quantitativa de estímulos mentais
como primeiro item de orientação médica.
Assim, já
nos deparamos com jovens que,
simultaneamente, veem TV, digitam o teclado do computador, conversam com a pessoa ao seu lado, observam
pela janela o que ocorre lá fora e
pasmem: atendem o celular ou mantem um
fone de ouvido... Caberia muito bem ,
neste caso, uma boa dieta. Uma redução na "ingestão" de
alimentos psíquicos, montar um prato
com uma montanha menor de alimentos psíquicos.
O segundo
item da nossa prescrição seria, além da dieta quantitativa, uma dieta
qualitativa. Da mesma forma como, na
obesidade física, recomendamos reduzir a ingestão de carboidratos, e aumentar a
ingestão de alimentos ricos em
vitaminas, seria, de fundamental
importância, selecionarmos os programas, adequar o gênero de informações que
estamos captando, inúmeras vezes ao dia, de forma repetida, ( insisto:
sistematicamente repetida), e preenchermos parte deste tempo com leitura,
música suave e contato com a natureza.
O último
item da nossa prescrição constaria de uma transfusão, não uma transfusão
sanguínea, mas uma transfusão de energia afetiva, social e familiar. O amor é
fundamental em nossas vidas.
Dr. Ricardo
Di Bernardi é médico pediatra, homeopata. Fundador e presidente do ICEF em
Florianópolis. Autor de vários livros entre eles - Gestação Sublime
intercâmbio.
“ACOLHIDA AOS ABORTADOS NO PLANO ESPIRITUAL. ” PARA ONDE VÃO OS ESPÍRITOS ABORTADOS? ”
Qual foi a
intenção daquela criatura quando praticou o aborto? Que valores entraram em
consideração naquele momento? O que aconteceu naquela hora? Quando a gente
pensa nisso a gente diz assim: “Meu Deus do céu!”. Mas, aconteceu, o que vai
seguir-se a isso?
Vamos trazer
a literatura espírita, para todos nós pensarmos um pouco em como vem a ser o
tratamento dos espíritos abortados. Qual é a situação de um espírito abortado?
Quando nós
interrompemos a vida de alguém, interrompemos primeiramente, uma programação
estabelecida, previamente estabelecida. Essa programação, geralmente, é
acompanhada, como qualquer programação, por um interesse por parte daqueles que
vão voltar. Eles têm um projeto, eles têm uma vontade. Eles desenvolvem toda
uma expectativa.
Quando, por
qualquer razão, nós interrompemos a gravidez, o que acontece? Nós rompemos com
a expectativa da pessoa. E, rompendo com essa expectativa, nós teremos duas
respostas dos espíritos: primeira, a situação de rejeição, por termos
interrompido a vida; a segunda resposta: com o tempo, eles analisam o porquê
foram rejeitados.
Num primeiro
momento, eles nos rejeitam, a nós que praticamos o aborto. No segundo momento,
eles começam a pensar em por que é que foi com eles que aconteceu aquilo e não
com outro.
No momento
em que eles começam a pensar no por que aconteceu com eles, estão na fase da
compreensão, já passaram para o momento de dizerem assim: “Meu Deus do céu!
Aconteceu por isso, por aquilo outro, agora o resultado é esse.”
Nesse
momento, os espíritos esquecem um pouco a sensação de frustração, não esquecem
totalmente não, e começam a dizer para eles próprios: “Deixa eu trabalhar a
minha mente, para eu retornar.” Nós temos visto isto, na espiritualidade, o
raciocínio dos espíritos que desejam retornar começa da seguinte maneira: “Não
deu certo com A nem com B. Então, eu vou tentar C ou D.”
Eu começo a
ver nesses espíritos, às vezes, até pelas respostas que o plano espiritual dá,
que não é que eles tenham perdido a confiança nos que praticaram o aborto, é
que não querem ficar sem expectativas. Porque, se fez uma vez, eles ficam com
medo de fazer outra vez. É muito comum esta situação.
Às vezes as
pessoas perguntam ao Dr. Hermann: “Eu tive que interromper uma gravidez, onde é
que está esse espírito?” E o Dr. Hermann responde: “Ele já voltou”. E eu
percebo que o espírito não voltou naquele lar.
Uma vez eu
perguntei ao Dr. Hermann, o porquê não voltar naquele lar? Por que não voltou
nela que fez o aborto? Afinal de contas, não é ela que está devendo? E ele
disse: “Alguém que te deve um dinheiro e não te paga, você torna a emprestar?”.
É fica difícil de emprestar. “Então não fique esperando dos outros o que eles
não podem dar.”
Então, é
mais fácil o espírito tentar a sua vida num outro ambiente, do que tentar
naquele que já está devendo a ele, que já tem aquele débito. Isso é a maioria
dos casos, não significa que todos os casos sejam exatamente assim.
Qual é a
situação desses espíritos no momento, por exemplo, do rompimento da vida? O que
se passa com eles? Eu tenho visto vários episódios. Aborto inicial. Naqueles
primeiros dias, primeiros momentos, a pílula do dia seguinte, por exemplo, eu
tenho visto que os espíritos sentem muita frustração, mas a dor que acontece
com eles é totalmente moral.
Na medida
que o feto está se formando, eles passam a ter a dor física, do rompimento da
vida. Então, alguns deles sentem uma situação de rompimento, de se sentirem
rasgados, atormentados, com muito mal estar, como se tivessem sido atingidos
profundamente na sua natureza íntima. Eles se sentem como assassinados mesmo,
como se fossem atropelados.
Uma vez,
conversando com o Dr. Hermann sobre uma pessoa que tinha praticado o aborto
numa situação emergencial, não por vontade dela, mas numa situação emergencial
de saúde. O médico disse que a criança estava com um problema qualquer e
aconselhou o aborto. Eu ainda disse para a moça que ela deveria arriscar, mas
ela não quis.
A criança
estava perto de 4 meses e o Dr. Hermann disse: “Deu errado, o projeto não era
esse”. A criança não nasceria com defeito, mas ela foi envolvida pelo
raciocínio do médico. Agora nós temos que levar este espírito para um lugar e
adormecê-lo, deixá-lo dormir por algumas semanas, para que ele esqueça o que
aconteceu.
Eu perguntei
qual era a vantagem de adormecer para esses espíritos? E ele respondeu: “Você
não sabe que quando a gente está doente, o melhor para nós é dormimos,
descansarmos”. É um ato totalmente físico, depois o espírito vai pensar
exatamente nas consequências morais do ato que a pessoa praticou. No momento,
ele só precisa descansar.
Então, eu
entendi que há momentos na vida do espírito abortado, em que ele só precisa de
repouso físico mesmo. Ele só precisa de reparação orgânica, de oportunidade de
repousar a sua mente e o seu corpo espiritual. Sabemos que o corpo espiritual é
ligado estreitamente ao corpo físico, recebe todas aquelas informações.
Ele disse
assim: “No momento, esse espírito só precisa de repouso físico mesmo, não
precisa de mais nada, só precisa repousar fisicamente. Posteriormente, ele vai
raciocinar sobre o acontecimento em si.”
Li uma
notícia de uma pessoa que tinha morrido num desastre de carro e estava grávida.
A criança morreu junto com a mãe. A mãe teve o ventre rasgado e a criança foi
posta para fora e morreu ali no ato. Nessa ocasião, eu perguntei ao Dr.
Hermann: “O que aconteceu com este espírito?”. Não quero saber da mãe, porque
ela foi uma pessoa que passou por uma prova dupla, de ter morrido e ter perdido
o filho.
Naturalmente,
deve ser uma prova grave para ela. Mas esse espírito, o que é que ele fez para
merecer esse tipo de desencarnação tão dolorosa e tão sofrida assim. Rompendo
expectativas, rompendo dores, rompendo tudo, o que aconteceu com esse espírito?
Ele me disse que tinha sido um médico dedicado ao aborto.
Tinha feito
muitos abortos. Naquele momento, ele tinha tido uma desencarnação extremamente
dolorosa, porque era uma pessoa que tinha praticado o aborto, mas tinha se
arrependido no plano espiritual. Precisava de um tipo de desencarnação
extremamente dolorosa, para que sentisse no próprio corpo, tudo aquilo que ele
tinha provocado nos outros.
Dr. Hermann
disse: “Esse espírito sofreu realmente a pena de talião, foi olho por olho,
dente por dente. Foi um sofrimento provocado pela Lei de Deus que fez com que
ele passasse por aquele trauma tão violento assim.”
O tratamento
desse espírito como vai ser? “Ah! Meu filho, não há noção do que vai acontecer
aí.” Eu fiquei espantado: como não se pode ter a noção do que vai acontecer com
uma pessoa que está pagando um erro que cometeu? Ele concluiu:
Muito
simples, quando uma pessoa se arrepende, ela pede a Deus uma prova para pagar
os seus débitos. Mas você não esqueça que há arrependimentos fundamentados na
convicção absoluta: eu errei, eu preciso pagar. E há arrependimentos que são
motivados pelo impacto do desejo de corrigir o erro feito. Esse espírito ainda
vai ser analisado, para ver qual é realmente, a posição mental dele.
Ele estava
vendo o caso pelas notícias do jornal, não tinha conhecimento do caso com
profundidade. Disse que só iria saber disso depois de algum tempo. Eu perguntei
como seria a reação de um e de outro? Ele respondeu:
“O que pede
aquelas mil dores em cima, para pagar logo o seu débito, tem um tipo de
resistência moral e é provável que não tenha muito equilíbrio na hora da morte.
Mas o outro, que já está fundamentado, sabe resistir à pressão psicológica,
física e moral na hora do desencarne.”
A
frustração, é a moral; a física, que é o próprio rompimento da vida é a
psicológica. Porque qualquer espírito que reencarna (isso foi o Dr. Hermann que
me falou), tem a expectativa de levar adiante a sua reencarnação.
Não tem essa
de espírito forte, achando que se perder a reencarnação está tudo bem. Não
existe isso não. O máximo que acontece com os espíritos, é aqueles que sabem
que vão ter pouco tempo de vida.
Os que sabem
que vão ter uma vida curta, 5, 10 anos, esses estão preparados. Mas, ninguém
pensa que a morte vai se dar durante a gravidez. Todo mundo pensa quer vai ter
um tempo de vida determinado na Terra.
Uma informação
muito interessante que ele me deu: nenhum espírito reencarna pensando que vai
morrer no ventre materno. Ele sempre tem a expectativa de passar alguns anos no
corpo físico.
Quando vamos
ouvindo essas informações todas, nós vamos perguntando cada vez mais ao plano
espiritual, o porquê dos casos daquelas pessoas que têm filhos que já sabem que
vão nascer mortos.
Como é que
fica? Será que esse espírito não vê que vai nascer morto? Ele me deu uma
informação muito interessante: nem todos os espíritos percebem isso. Eles
percebem na hora do nascimento. Porque eles são adormecidos para renascer
naqueles corpos.
Ele mostrou
um caso de uma amiga que eu tenho. Ela engravidou e começou a ter uns problemas
muito graves. Naquela ocasião, não havia os exames que existem hoje, para
detectar logo se a criança está normal ou não. Ele foi dar o passe na moça e
ela estava se sentindo muito mal.
Então ele
falou para um espírito qualquer: “Traga a ficha dele aqui”. Quando olhou a
ficha disse assim: “Está morto, não tem jeito não”. Nasceu uma criança
deformada. Viveu só algumas horas. Os médicos não deixaram a mãe ver o filho,
tal a deformidade da criança. A criança morreu horas depois. Nesse dia eu
perguntei ao Dr. Hermann: “O espírito não viu que ia renascer assim?”.
Ele
respondeu: “Não, porque ele também adormece, porque ele não aguentaria se ver
num corpo assim. Ele adormece e sonha com um corpo perfeito. A dor para ele vai
acontecer depois que ele despertar na espiritualidade.”
Vocês estão
vendo que reencarnar é extremamente difícil. Muito mais fácil é morrer. Porque
você sabe que tem um fim programado. Não se sabe se é daqui a um mês, um ano,
daqui a dez anos, mas renascer nessas situações, ninguém sabe realmente o que
vai acontecer. Então, renascer é muito mais difícil do que morrer.
Todos vocês
sabem que o fluido do médium se desgasta com o tempo. Quando nós começamos o
trabalho da desobsessão, nós tínhamos um grupo de médiuns de incorporação,
extremamente potente, extremamente forte, muito determinado e com uma grande
quota de fluidos.
Éramos uns
quatro ou cinco e durante uns dez anos trabalhamos nessa sala aqui ao lado e,
praticamente, num trabalho que ninguém tomava conhecimento, porque era um
trabalho de consolidação da Casa.
Os trabalhos
eram feitos para limpar o psiquismo em volta, para criar uma ambientação melhor
para Casa, era um trabalho muito consistente. O trabalho da desobsessão hoje é
mais de esclarecimento, naquela época era um trabalho de luta com os espíritos.
Era um trabalho de fixação do local. O terreno estava sendo fixado como local
de trabalho espiritual.
Então, nós
vimos muitos fenômenos interessantes. E um desses, foi um grupo de espíritos
que chegaram aqui na Casa trazidos pela mão do Dr. Hermann, pareciam pequenos
macacos. E cada vez que o Dr. Hermann trazia um espírito daqueles, ele chegava
junto ao médium e acoplava o espírito no corpo do médium e este adotava gestos
simiescos, se dobrava todo, ficava como macaco.
Os médiuns
não sabiam que eu estava vendo. Ele trouxe um por um. Quando ele colocou o
último disse assim: “Não vai ter doutrinação. Vocês não sabem nem doutrinar
esse tipo de espírito. Deixe que eu trabalho com eles.” Ele colocava a mão na
cabeça dos espíritos e começava a fazer um trabalho de alongamento do corpo
deles.
Os espíritos
iam perdendo a forma de macaco e iam se acomodando dentro do corpo. Ele falava
para cada médium: “Vocês vão doar a esses espíritos a formação do corpo, porque
eles perderam a capacidade de se imaginar como seres humanos.”
Então, o
trabalho dos médiuns não era trabalho de doutrinação nem de mentalização, era
de fornecer material, para que os espíritos novamente, como que vestissem uma
capa e se sentissem encarnados num corpo humano, porque já estavam com corpo
animalizado. Nessa ocasião, perguntei ao Dr. Hermann: “E os abortados?”
Aí ele me
deu a explicação: “Há espíritos abortados que perdem a forma, porque ficam
frustrados com a morte. Você imagina a pessoa que entra em depressão profunda.
Você consegue fazer um depressivo raciocinar?”. Eu disse: “É meio difícil”.
Depressivo quando está na crise, raciocina logicamente, não há quem faça a
pessoa pensar corretamente.
Ele disse:
“Há espíritos que, quando passam para o plano espiritual, frustrados pela morte
não esperada, perdem completamente a noção de voltar para si mesmos e para o
equilíbrio da sua mente”. Porque é a nossa mente que estabelece o nosso corpo
perispiritual novamente. É a nossa mente que reequilibra o nosso organismo.
Ele disse:
“Há espíritos que chegam aqui tão revoltados, tão complicados e tão frustrados,
que nós temos que colocá-los na mesa mediúnica, junto ao médium, para que ele
novamente aprenda a saber o que é corpo humano.”
Eu
perguntei: “Quando é que o médium vai saber disso?”. Ele disse: “Nunca. Porque
se o médium souber isso ele fica assustado”. Pelo que acompanhei desses
trabalhos com espíritos em forma de macaco, o médium pouco usava a sua mente.
Acabado o
trabalho, eu perguntei a todos eles (porque a gente sempre fez a avaliação do
trabalho), como se sentiram e eles responderam: “Bem, mas parece que só houve
incorporação no corpo não houve incorporação na mente”. Porque não podiam
receber o impacto daqueles espíritos que tinham perdido o aspecto físico. Vocês
imaginem que mentalidade esses espíritos podiam ter? Nenhuma.
Um outro
detalhe interessante no trabalho do tratamento espiritual, é a prece. Perguntei
ao Dr. Hermann por que a prece funciona e em que a prece pode funcionar junto a
esses espíritos?
Ele me disse
que a prece é sempre um impacto de forças generosas. É como se chegasse perto
de alguém que estivesse muito nervoso e conseguisse acalmar. A prece, para
eles, só funciona nesse sentido. Eles sentem-se acalmados pela força da oração.
Quanto mais
tivermos generosidade na oração, uma oração sincera, mais vamos atingir o
espírito. A prece, para esses espíritos, precisa ser uma prece sentida, pôr o
coração no nosso sentimento.
Vocês vão me
perguntar se existe no plano espiritual algum lugar aonde se recolham esses
espíritos, especificamente? Não, não existe, tanto quanto eu sei. Existem
enfermarias apropriadas para esses espíritos. Não locais. Normalmente, nós não
temos acesso, pela dor que as pessoas têm.
Eu não
visitei nenhuma enfermaria, sei que existe porque vi de longe. Mas eu perguntei
ao Dr. Hermann que tipo de enfermaria era aquela? Ele disse assim: “Você seria
capaz de imaginar o que seria uma enfermaria de guerra?”. Não, mas a gente pode
imaginar o que seja. Todo mundo arrebentado”. É mais ou menos assim que você
vai ver, mas não dá para vocês verem isso não.
Saibam que
existem departamentos nos hospitais do plano espiritual, onde existem socorro
específico para essas pessoas, mas o encarnado, por qualquer razão, não visita
esse tipo de enfermaria, principalmente, nesse casos de pessoas tão
arrebentadas, machucadas, sofridas, sem recursos.
O
arrependimento de quem praticou o aborto, provoca no organismo do homem e da
mulher, um estado mental muito interessante. Não é estado físico não, é estado
mental. No nível físico: a mulher é muito mais receptiva à maternidade. Ela
pode continuar não tendo filhos, porque hoje em dia, graças a Deus, nós temos a
pílula, podemos planejar a família.
Mas, há uma
modificação mental, psicológica na mulher, porque ela é muito mais voltada para
a gravidez. Ela passa a amar a gravidez, o renascimento, a maternidade. O outro
estado que existe, é o estado aumentado, dilatado da compreensão humana. É
interessante quando nós vemos as senhoras que já participaram desse processo de
aborto, como a visão que elas têm da vida, é maior.
Porque elas
compreendem que a dor da perda só atinge a elas, não atinge ao homem. O homem
nunca sente a dor, mas a mulher sente. Então, a visão que elas passam a ter da
maternidade é muitíssimo dilata.
Esse estado
de ânimo da mulher é um estado muito especial e percebemos as pessoas que
tiveram essa prática, têm uma visão da vida, da maternidade, muito ampliada.
Alguns
médiuns sensitivos têm a capacidade de ver e sentir que as pessoas já passaram
por aquela experiência e que estão arrependidas. Porque elas demonstram, no
perispírito, como se dissessem assim: “Se eu tivesse outra visão, não teria
esse tipo de comportamento.” Aquilo está dentro delas, parece que explode
dentro delas.
Nessa hora
que aparece nas pessoas sinceramente arrependidas, nessa hora é que os bons
espíritos trabalham para que a pessoa tenha outro filho. Entramos, agora, no
terreno da formação da família. Vocês reparem que tem pessoas que têm filhos e
dizem assim: “Não estava na hora de ter, mas eu queria ter o meu filho.”
Hoje em dia,
há a possibilidade de se ter filho sem casar, ninguém está ligando muito para
isso, ou, se liga, o sentimento da maternidade é muito maior, ninguém está se
importando com o que os outros estão pensando. Isso significa que estamos
raciocinando melhor, estamos corrigindo hábitos nossos.
Que hábitos
nós estamos corrigindo? O hábito de acusar, de dizer que está feio, que está
errado. Quando a gente vê uma pessoa agindo desse modo dizemos assim: Puxa
vida, essa pessoa já tirou da cabeça dela aquele negócio, o que vão pensar de
mim, o que vão dizer de mim.
Ela está com
a idéia dela formada, não está se importando com o que vão dizer dela, ela quer
prosseguir com sua vida. Nesta hora, isso não é um incentivo, um estímulo a se
ter filhos de qualquer jeito, é apenas o reconhecimento de que estamos tendo de
planejar a nossa família.
A esse
respeito vamos lembrar que esse momento de planejamento, significa que a
espiritualidade, que Deus, está dando a todos nós a liberdade de conduzir os
nossos próprios destinos. Isso tem outro nome, responsabilidade. Você conduz a
sua vida, você é responsável pela sua vida. Antigamente não se tinha essa
liberdade, hoje cada um decide se tem um ou dez filhos.
Então, a
pílula é uma liberdade, um acréscimo da bondade de Deus, que deu a todos nós, a
possibilidade de escolhermos o nosso próprio destino. Ninguém vai dizer que a
pílula não é uma providência divina, ao contrário, é o resultado da providência
divina. Deus está deixando na nossa mão. Ninguém mais vai escolher por nós,
somos nós que vamos escolher.
Essa responsabilidade
está sendo dada a nós para que evitemos fazer o aborto, porque já temos como
planejar o nosso próprio destino, porque já planejamos a nossa vida. A mulher
tem aquele sentimento de ter filhos, mas ela vai ver que já não tem mais
condições físicas, já não tem condições orgânicas ou sociais para ter um filho.
Estes
sentimentos serão exercidos numa próxima encarnação. Aí a gente começa a pensar
na vida futura. A vida futura é uma coisa que o espírita tem que colocar na sua
mente com nitidez. A vida futura tem que fazer parte do nosso imaginário e do
nosso planejamento: Eu vou renascer. Não sei quando, nem em que condições, mas
eu preciso fazer isso ou aquilo no renascimento. Tenho que me programar para
isso.
Imaginem se
vocês todos que estão aqui, recebendo a Doutrina Espírita, se vão se imaginar
renascer numa religião que não seja a espírita? Imaginem vocês, as senhoras,
renascendo no Afeganistão, usando a burca. Vocês vão rejeitar, não vão querer
nunca isso. Vocês têm que pensar com muita nitidez na vida futura, com clareza.
“Isto não vai acontecer comigo”.
Se for uma
prova não será uma prova dessas, será um outro tipo de prova. Eu tenho que
pagar meus débitos, mas não numa situação dessas, porque o meu coração rejeita.
É assim que
a gente vai rejeitar nascer em certos ambientes e rejeitar nascer de certos
pais. Porque nós já temos condição de analisar a vida futura e escolher mais ou
menos, o que planejamos para os nossos passos.
Então, o
renascer para ter filhos, também é um projeto que o espírito deve ter para a
vida futura. Tem que renascer pensando no que vai fazer da sua existência. Que
tipo de espíritos ele vai querer, que tipo de pessoas pode trazer para junto de
si. Essa visão precisa ser clara para nós.
Porque tal
seja a nossa visão, tal será a programação que vamos estabelecer para nós
mesmos. Então, quando você diz assim: “mas se eu não pude nessa encarnação por
isso ou por aquilo, como será minha próxima encarnação?”.
Não vai ser
dolorosa, não. Não fiquem pensando que por fazer aborto vai ter uma
reencarnação terrível! Não vai ter isso, não.
Vocês vão
ter oportunidade de trazer o espírito de volta. Só isso. Deus não vai punir
ninguém por isso, não. O que vai acontecer é que vamos ter que acertar o passo
com a Lei Divina.
Fonte-Harmonia
Espíritual-Centro Espírita Léon Denis
Núcleo de
Valorização da Gravidez
quarta-feira, 7 de junho de 2017
"VIDA E MORTE"
Narra-se que
o príncipe Sidarta Gautama, após ter-se iluminado, oportunamente interrogou os
seus discípulos, indagando qual era o oposto de morte, e eles responderam que
era vida.
Após
reflexionar por momentos, o nobre mestre redarguiu, tranquilo, que o inverso de
morte é renascimento, porquanto sempre se está na vida, quer se deambule
através do corpo físico ou fora dele.
Em
realidade, a vida biológica, em face da organização molecular que se
desestrutura, experimenta, inevitavelmente, a sua desagregação, quando ocorre o
fenômeno da morte, que libera do casulo em que se enclausura o Espírito
imortal.
Viajor do
tempo e do espaço, singra os oceanos de energia, energia pensante que é, vestindo-se,
despindo-se e revestindo-se de matéria orgânica para o ministério da evolução,
em cujo curso se encontra inscrito.
A vida, no
entanto, desde quando criada por Deus, jamais se extingue, alterando-se
constantemente de expressão de acordo com os instrumentos de que se utiliza,
até lograr o estado de plenitude ou alcançar o Reino dos Céus.
A
inevitabilidade da morte biológica deve constituir grave quesito de fundamental
importância nas reflexões de todas as criaturas, tendo em vista o momento que será
por ela alcançado inapelavelmente.
A depender
das circunstâncias e dos fatores que a desencadeiam, a morte foi transformada
em tabu, como se constituísse uma verdadeira desgraça, quando é simplesmente
uma porta que se abre na direção da Realidade...
A conscientização
da transitoriedade do corpo somático, elaborado pelo Divino Amor para servir de
solo fértil para a fecundação e desenvolvimento dos atributos adormecidos no
Espírito, representa conquista valiosa para a harmonia do ser durante a
aprendizagem terrestre.
Mediante o
respeito que deve ser dedicado à estrutura orgânica, faculta-se-lhe uma
existência de equilíbrio ou de desar, que lhe proporciona libertação fácil ou
demorada, conforme a maneira como se haja dele utilizado. Assim sendo, a morte
não significa o fim da vida, mas a bênção do renascimento em outra dimensão
estuante de vibração e de progresso.
Não fora
assim e todo o projeto e realização do ser humano perderia o seu significado
grandioso, quando a desoxigenação cerebral anulasse as contínuas modificações
celulares.
O ser humano
tem como destino a conquista do Infinito, e esse logro não pode ser alcançado
em apenas uma etapa, considerando-se a incontável pluralidade de constelações
de galáxias, que o Pai criou para servir de morada para os Seus filhos...
O sentido
psicológico do existir, igualmente ficaria afetado, em face do ínfimo espaço
entre berço e túmulo, prelúdio do aniquilamento da inteligência e da razão,
tendo-se em vista a eternidade...
Morte,
portanto, é renascimento, sono momentâneo que faculta o despertar em novo campo
vibratório.
* * *
Aqueles
seres queridos que morreram, em realidade não se consumiram, conforme
estabelecem algumas correntes do materialismo, anulando a grandeza da vida.
Eles vivem e esperam por ti, acompanhando-te por enquanto e auxiliando-te na
aquisição dos tesouros imarcescíveis das virtudes espirituais.
Eles
resguardam os seres queridos, tendo a visão ampliada em torno da realidade que
ora defrontam, e gostariam que fosse alcançada pelos afetos que ficaram na
retaguarda.
Por essa
razão, encorajam-nos durante as provações, oferecem-lhes braços amigos e
inspiração contínua para que permaneçam em paz, embora o rugir das borrascas
perigosas que desabam sobre suas existências com certa frequência...
Mas nem todos
são felizes, como se pode facilmente compreender.
Cada um
desperta conservando os valores com os quais adormeceu.
Todos os
títulos de mérito ou de demérito permanecem válidos para aquele que os conduz
durante a jornada carnal ou após o seu decesso tumular.
Desse modo,
os Espíritos venturosos de hoje são aqueles que ontem se empenharam no culto
dos deveres elevados, que transformaram a existência em formoso educandário, no
qual abrilhantaram a inteligência e enterneceram o coração, transformando-se em
sinfonia viva de amor.
Aqueloutros,
porém, que da existência terrestre somente cultivaram os sentimentos negativos,
atados às paixões nefastas, profundamente vinculados aos vícios, com
dificuldade separam-se dos despojos em degradação, dando prosseguimento à alucinação
em que se compraziam.
São
infelizes e infelicitadores, porquanto se acercam das criaturas que vibram no
seu mesmo diapasão, inspirando-lhes ideias perturbadoras, intoxicando-as com os
seus fluidos deletérios, induzindo-as a situações deploráveis e submetendo-as,
muitas vezes, aos seus caprichos infelizes...
Ignorantes
dos recursos de elevação ou renegando-os, jazem no cárcere da própria insânia,
prolongando os padecimentos que os visitaram antes da desencarnação e que lhes
estiolam a alegria e a esperança...
Não ficam,
porém, eternamente nesse estado de mesquinhez e aflição, porque a misericórdia
do Pai os busca, recambiando-os aos renascimentos expiatórios através dos quais
se depuram e se renovam.
A morte,
portanto, não deve ser considerada como a desventurada ocorrência da vida, mas
sim, como a desveladora da realidade espiritual, na qual, todos se encontram
mergulhados.
Por isso
mesmo, morrer não é conquistar a ventura excelsa, caso não se tenha entesourado
antes os seus pródromos em forma de amor, abnegação e vivência digna durante a
jornada terrestre.
Cada
criatura, portanto, morre conforme vive, e desperta consoante morreu.
* * *
Não esperes
milagres da desencarnação, cujo objetivo é conduzir ao Grande Lar o aprendiz
que viajou antes na direção do educandário terrestre, onde se deve ter
aprimorado e crescido moralmente.
Cultiva o
pensamento em torno da desencarnação como bênção que um dia te alcançará, e não
te permitas temê-la.
Recorda
aqueles que se apartaram fisicamente de ti, mas que não te abandonaram,
procurando senti-los, captar-lhes os pensamentos e as emoções, quando felizes,
e, se porventura lhes perceberes as aflições, envolve-os em dúlcidas vibrações
de amor e de ternura através da sublime emanação da prece, que lhes fará um
grande bem.
Joanna de
Ângelis
Mensagem
psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 22.05.2009,na
residência do Sr. Josef Jackulak, em Viena.
Em
06.01.2010.
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