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segunda-feira, 3 de julho de 2017

“MÁQUINA PÕE CHICO XAVIER À PROVA E O RESULTADO É SURPREENDENTE. ”

Há 15 anos o mundo perdia Francisco Cândido Xavier, um dos líderes espíritas mais famosos de todos os tempos e autor de exatos 412 livros escritos. Coleção essa que ele sempre rejeitou o papel de autor: afirmava que a obra era inteira psicografadas.
O aniversário da morte de Chico Xavier colocou essa questão novamente em discussão. Isso porque uma empresa brasileira resolveu fazer uma investigação da obra do líder espírita utilizando nada menos do que inteligência artificial. A ideia girava em torno da resposta de duas perguntas principais.
A primeira delas era sobre estilo. Teriam cada um desses autores que Chico Xavier alegava ter psicografado um estilo próprio? A segunda, é quase complementar a essa: os autores são suficientemente diferentes entre si?
Quem resolveu tentar buscar uma resposta para essa pergunta foi a empresa Stilingue, atuando na área da análise de textos via inteligência artificial como forma de “resumir a internet” e encontrar tendências que estejam sendo criadas em redes sociais. Para analisar a obra do médium, eles utilizaram a máquina chamada Deep Learning.
O processo é o seguinte: a partir de uma quantidade enorme de dados, o computador aprende a criar relações entre eles sem a necessidade de aprender o que é um verbo ou um substantivo, por exemplo. Assim, ele é capaz de entender que, caso vá reescrever a Bíblia, o computador saberá que precisa colocar um número antes de cada frase para refazer a estrutura em versículos.
A técnica já foi utilizada, por exemplo, para recriar Shakespeare. No caso do dramaturgo, o trabalho foi considerado bem sucedido. Afinal, apesar de alguns erros, o computador conseguiu “imitar” perfeitamente o estilo do inglês. As frases não faziam sempre total sentido, mas os tempos verbais e a criação de novas palavras mudando seus finais, marca de Shakespeare, foram fielmente reproduzidos.
Para fazer a técnica funcionar com Chico Xavier, a empresa resolveu escolher os três principais autores que eram psicografados pelo médium: Emmanuel, André Luiz e Humberto dos Campos. Foram selecionados três grandes livros de cada autor e o processo feito com Shakespeare foi então repetido pela máquina.
Logo de cara a primeira pergunta feita pelo estudo foi respondida: cada autorizá-los tem sim um estilo razoavelmente marcante e uniforme. Na sequência, os pesquisadores misturaram os textos de diferentes autores para confundir a máquina. Mandaram o bot criado para reproduzir Emmanuel, por exemplo, escrever com base na obra de Humberto. E deu muito errado.
Esse erro na hora de misturar as escritas provou que os modelos eram simplesmente incapazes de encontrar padrões iguais de estilo em livros de diferentes entidades espíritas. Ou seja, os autores são sim bastante diferentes entre eles, dado o acesso da pesquisa a essa informação.
Quanto à psicografia em si, o estudo não conclui nada que não que esse ato é uma questão de fé. Por outro lado, a genialidade do médium é devidamente comprovada. Mesmo sem a questão da sobrenaturalidade, é impressionante para pesquisadores que uma só pessoa tenha escrito tanto com personas comprovadamente distintas.

Fonte: Yahoo Noticias

sábado, 1 de julho de 2017

“AS CINCO FASES DE COMPREENSÃO DA MORTE. ”

Escrever sobre a morte é dádiva divina. Dádiva porque a morte não necessita ser encarada como algo ruim na vida. E foi justamente isto que quis passar ao escrever a obra “Pérolas Devolvidas”. A morte pode ser vista de forma carinhosa, terna, e podemos aprender muito com a partida de nossos amores, ou até mesmo quando enfrentarmos a situação de despedida eminente.
O complicado é que vemos na morte a destruição, o final, o nunca mais. Entretanto, com as lições da reencarnação ensinadas pelo Espiritismo passamos a enxergar a morte de forma natural, como um momento que todos passaremos. Porém, precisamos entender que a natureza não dá saltos, e passar por alguns estágios é fundamental para a plena compreensão do tema morte, seja a nossa ou de nossos afetos.
A propósito, há a figura do luto, que devemos vivenciar em nosso interior para superarmos a dor da “perda”. O luto é um processo psicológico, e elaborá-lo significa ultrapassar as suas fases. Imprescindível passar por esses estágios para o amadurecimento.
Aliás, existe uma ciência que estuda e nos ensina a olhar a morte com naturalidade. É a Tanatologia, palavra formada por “Thanatos”, o deus da mitologia grega representante da morte, e “logos”, que significa conhecimento, estudo.Um dos grandes pesquisadores desta Ciência em nosso País é o médico Evaldo A. D’Assumpção. Autor e conferencista renomado, Dr. Evaldo tem mais de 40 livros publicados. Em uma das suas obras, ele narra os cinco estágios que envolvem uma família ou um indivíduo para melhor lidar com os assuntos morte e luto.
A primeira fase é a da negação. Natural negar algo que não se quer. Quando descobrimos que nós – ou um afeto – estamos com a situação de saúde delicada, vem logo o espanto, e negamos. Não, isto não pode ser verdade. De forma alguma iria acontecer comigo ou em minha família.
Ensina o pesquisador ser prejudicial abortar essa fase. Todos nós precisamos passar por isso, até para amenizar o impacto causado pela notícia desagradável. Contudo, prejudicial também é permanecer nesse estágio, porque nele não tomamos decisões e não há crescimento.
A segunda fase é a da raiva. Para estar no estágio da raiva já se superou a fase da negação, e admite-se a questão como algo concreto. São comuns frases assim: Mas, tinha que acontecer com a minha família? Por que comigo? Não é possível, Deus não existe! Colocar Deus nessas questões soa um pouco estranho para os familiares religiosos, que logo virão com conselhos. Entretanto, afirma o Dr. Evaldo, essa fase também é passageira. E como as emoções estão à flor da pele, o indivíduo irá superar e passar adiante.
O terceiro estágio é o da negociação. Já passados os períodos da negação e da raiva, entra-se nesse campo: o de negociar. O indivíduo prestes a deixar esse plano físico faz promessas, e o Deus negado por ele na fase anterior – raiva – agora será o seu sustentáculo.
A quarta fase é a da interiorização. Quando as outras três estão superadas, o indivíduo inicia um processo de reflexão sobre as razões da existência humana. No caso da partida de entes amados, surgem as lembranças, o que foi vivido, momentos marcantes, sejam bons ou não. Nessa fase de interiorização deve-se ter muito cuidado, porquanto pode lançar-nos ao estágio da raiva, caso recordamos de coisas que falamos e não deveríamos ter dito a eles, ou de situações em que poderíamos ter feito algo a mais e não fizemos.
A quinta e última fase é a da aceitação. A aceitação é vivida pelas pessoas que passaram por todas as outras fases e souberam compreendê-las, mesmo a custo de lágrimas e sofrimentos. Essa fase celebra a vitória de nós mesmos. É o entendimento de que há coisas na vida que nos escapam ao alcance, pois insondáveis são os desígnios de Deus.
Muito longe de ser uma prostração, trata-se de resignação ativa, que compreende o que pode e o que não pode ser mudado. E, a partir daí, prossegue o seu caminho, trabalhando sempre. Aqui ou além…
Fonte: Portal do Espírito


sexta-feira, 30 de junho de 2017

"SINAIS DE AVISO QUE O UNIVERSO ENVIA QUANDO VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO ERRADO"


Muitas pessoas acreditam que as coisas “simplesmente acontecem” com elas, mas à medida que nos conectamos à nossa intuição, compreendemos que tudo o que nos acontece é fruto de nossa própria criação.
Podemos não estar plenamente conscientes do que estamos criando a cada instante, mas felizmente, o universo nos fornece muitos sinais para nos informar quando estamos no caminho certo e (mais importante) quando estamos no caminho errado. Este artigo incidirá sobre os sinais de aviso do universo.
É necessário destacar que embora existam muitos estudos acerca das vibrações e energias que perpetuam neste universo, não há base científica para as especulações aqui apresentadas. Sendo assim, indivíduos 100% céticos acerca do mundo imaterial podem considerar determinadas circunstâncias como mera obra do acaso, e talvez o sejam de fato. Porém quando eventos negativos ocorrem sucessivamente, devemos no mínimo atentar aos passos que estamos tomando, e quando possível reverte-los independentemente de crenças.
Em geral, os sinais de alerta do universo ocorrem sob a forma de circunstâncias e eventos indesejados.
Estes sinais são uma indicação de que sua energia está sendo direcionada (ou presa) em uma frequência vibracional baixa. Seus pensamentos, sentimentos e ações são focados negativamente, e isso está criando circunstâncias indesejadas.
Por outro lado, quando seus pensamentos, sentimentos e ações estão se movendo em uma frequência vibracional alta, a vida alinha perfeitamente. Nesse caso a tendência é que você passará um tempo excelente e terá boa sorte durante o dia. É por isso que é tão importante elevar sua vibração conscientemente escolhendo pensamentos positivos.
Embora tenhamos a capacidade de ressoar em uma alta frequência vibracional, é um desafio para nós permanecermos elevados o tempo todo.
Isso ocorre porque nossas almas estão presas aqui na Terra em uma dimensão física que é muito mais densa e lenta do que as dimensões mais altas e etéreas. A simples composição de nosso planeta e de nossos corpos é composta de energia vibratória muito menor do que a de nossas almas.
Como resultado, nós provavelmente iremos bater de frente contra circunstâncias indesejadas de vez em quando, não há nada de errado com isso. Porém se nós não percebemos estes sinais de aviso (sem permitir que nossos egos nos fixe a eles) Nós podemos nos recompor rapidamente.
À medida que você vive, é uma boa ideia tomar nota dos sinais de alerta do universo. Aqui estão alguns exemplos de sinais a serem considerados:
SINAIS DE ADVERTÊNCIA DO UNIVERSO
- Bater-se ou se machucar sozinho ex: bater o dedo no canto da mesa, ou se cortar cozinhando.
- Receber olhares ou comentários maldosos de outros
- Despesas ou contas inesperadas no correio
- Sensação de intestino inquieto
- Discussões frequentes com seus entes queridos
- Adoecer frequentemente
- Dores de cabeça
- Perder ou quebrar suas coisas
- Sentir odores, sons ou gostos desagradáveis sem explicação aparente
Cada um destes sinais é uma indicação de que você precisa se centrar e ajustar sua frequência. Quando encontrar um destes sinais de aviso, pare por favor! Não continue trabalhando nessa tarefa, ou tendo essa conversa, ou obcecado com o pensamento que você estava tendo porque não está levando você onde você quer chegar.
Em vez disso, respire profundamente, passe longe da situação, ou mesmo tome um minuto para meditar, se você for capaz. Se você captar esses sinais de alerta rapidamente e responder imediatamente, o simples ato de centralizar-se irá parar o impulso negativo.
Como uma nota final, por favor, não fique obcecado com um sinal de alerta. Falar sobre isso, pensar sobre isso e repassá-lo à sua mente é uma maneira infalível de diminuir sua freqüência vibracional. Veja este como o que é: um sinal simples, e mova-se adiante dele. Por favor, cuide da sua vibração: apenas dê atenção aos pensamentos, sentimentos e ações que ressoam com a frequência natural de sua alma.

Fonte: Mensagem Espíritas.

"DEPOIMENTO DE UM FUMANTE APÓS O DESENCARNE - O FUMANTE RARAMENTE FUMA UM CIGARRO SOZINHO"


O depoimento de Jonas após sua desencarnação.
"Vou pedir para ter em tenra idade, bronquite, isto me manterá afastado do fumo.
Fumei muito na encarnação passada, fui escravo do vício, arruinei minha saúde. Desencarnei e fiquei desesperado para fumar. Fui socorrido, logo após meu desencarne fui a um posto de socorro, não quis ficar lá e passei a vampirizar para ter a sensação de que fumava. Como fui infeliz, era um trapo humano, sofri nas mãos de espíritos maus, vaguei sem sossego, sofri dores e humilhações! Um dia, cansado, orei muito e senti necessidade de abandonar de vez o fumo, fortaleci-me nas orações e consegui."
(Do livro: Reconciliação)
TEMOS DUAS OBSERVAÇÕES A FAZER:
1ª). Quem fuma comete SUICÍDIO. 
Aquilo que causamos, de bom ou de mal, a nós, ao próximo ou a qualquer fruto da criação divina, sentiremos o efeito, nesta ou em outra encarnação. Por exemplo: o usuário de cigarro lesa vários órgãos do corpo físico, um deles é o pulmão. Este órgão, então, se foi o mais lesado, poderá desencadear problemas pulmonares. Se isto não ocorrer nesta encarnação, numa próxima, poderá vir sensível a doenças como: câncer, asma, bronquite, etc. Os que não abusam da saúde e tem várias doenças estão, provavelmente, colhendo o que plantaram. E os que abusam da saúde e passam pela vida saudáveis, estão plantando. Se assim não fosse, Deus seria injusto. Por exemplo: Como pode uma criança nascer precisando de transplante de fígado e, um adulto usuário de bebidas alcoólicas ser saudável? Como costumamos dizer, um está colhendo (porque a criança é um Espírito velho em corpo novo), e o outro está plantando (o adulto). Como nos foi avisado: "O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória".
2ª). Outro fator que precisa ser esclarecido para o fumante inveterado: ele raramente fuma um cigarro sozinho. Segundo André Luiz:
"Há espíritos que, devido a falta de conhecimento do mundo espiritual, ficam por muito tempo ligados a prazeres e hábitos terrenos, como vícios, fome, sede, etc." Este fenômeno chama-se vampirismo.
Este assédio perdura até que a pessoa tome a decisão sincera de parar de fumar, o que não é fácil.
Além da desintoxicação do organismo, é necessária a desintoxicação psíquica.
Não é somente a pressão da nicotina e do alcatrão que precisam ser combatidas, mas igualmente a do desejo, do impulso, alimentado por induções espirituais dos seus companheiros de trago que o aconselharão a não parar.
ATENÇÃO: ESTE ALERTA SERVE PARA QUALQUER TIPO DE CIGARRO E VÍCIOS EM GERAL.


"A APLICAÇÃO DO PASSE ESPÍRITA REDUZ O TEMPO DE INTERNAÇÃO DE BEBÊS PREMATUROS - CONFORME ESTUDO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFTM"

Pesquisa avaliou benefícios do passe espírita em pacientes
Estudo iniciado em 2013 no Hospital de Clínicas da UFTM buscou registrar resultados do passe espírita aliado ao tratamento convencional em recém-nascidos, adultos e pacientes com problemas cardiovasculares.
Coordenada pela fisioterapeuta Élida Mara Carneiro e pela médica Maria de Fátima Borges, a investigação teve como objetivo descobrir se o passe pode diminuir níveis de ansiedade, depressão, estresse, dor, complicações, tempo de internação e promover alterações no hemograma e parâmetros fisiológicos.
“O passe espírita é a transfusão de energias psíquicas retiradas de um reservatório ilimitado - forças espirituais - capazes de promover transformações no campo celular. Isso, a partir da imposição de mãos de médiuns com o auxílio de bons espíritos”, define a fisioterapeuta.
Recém-nascidos
Vinte e seis bebês prematuros, divididos em dois grupos, receberam imposição de mãos, com intenção de cura, durante três dias consecutivos, por dez minutos. Em um dos grupos a imposição foi realizada por técnicos de enfermagem treinados. No outro, por médiuns.
Segundo Carneiro, constatou-se redução significativa na frequência respiratória - medida por meio de um monitor multiparamétrico - e alterações positivas nos hemogramas, ambos no grupo submetido à ação conduzida por médiuns.
Essas alterações foram: redução no valor da hemoglobina, aumento nos níveis de neutrófilos e linfócitos total. Nesse grupo, também diminuiu o número de complicações - uso de antibióticos, drogas vasoativas e diagnóstico de anemia - basicamente para a metade, conforme a pesquisa.
O tempo de permanência hospitalar após o término das intervenções, no grupo controle, foi em média 23 dias; no grupo alocado no passe espírita, 13 dias. No parâmetro estresse, avaliado pela dosagem de cortisol salivar, não se detectou diferença relevante.
Adultos
Cinquenta e nove adultos internados nas enfermarias do HC-UFTM foram divididos em três grupos: imposição de mãos conduzida por técnicos de enfermagem, por médiuns e sem imposição de mãos.
Os pesquisadores concluíram que houve diminuição significativa nos níveis mensurados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Também diminuiu a tensão muscular desse grupo, avaliada pela Escala Visual Analógica de Tensão Muscular. Constatou-se, ainda, melhora nos resultados medidos pela Escala Visual Analógica de Bem-Estar. Nos parâmetros dor, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio não foram constatadas diferenças relevantes.
Cardiopatas
Também divididos em três grupos, 41 pacientes com problemas cardiovasculares participaram da pesquisa. Os resultados, publicados na edição de Fevereiro do periódico científico Complementary Therapies in Medicine, indicam que houve queda nos níveis de ansiedade e da tensão muscular dos alocados no passe.
No mesmo grupo, observou-se aumento na sensação de bem-estar e na saturação periférica de oxigênio – avaliada por um oxímetro de pulso. Nos parâmetros dor, depressão e frequência cardíaca não houve diferenças significativas.
Entrevista concedida ao jornal Folha Espírita (FE - www.folhaespirita.com.br) pela pesquisadora e fisioterapeuta Élida Mara Carneiro (EMC), coordenadora da Capelania Espírita do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e membro da Associação Médico-Espírita de Uberaba (AME-UBE)
FE: Como surgiu a ideia de aplicar o passe no tratamento de neonatos?
EMC: Há cinco anos iniciamos a Capelania Espírita no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) que inclui, entre as diversas atividades e locais de atuação, a aplicação de passe espírita nos neonatos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Com o intuito de realizar as pesquisas para avaliar os efeitos do passe espírita, escolhemos, inicialmente, os recém-nascidos pelo fato de ter sido realizado um estudo anterior com essa população e alguns membros da equipe já possuírem habilidade na coleta de cortisol salivar. Posteriormente, continuamos as pesquisas inserindo outras populações.
FE: O que é avaliado? Há alterações antes, durante ou após o passe?
EMC: Em recém-nascidos foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego. Foram avaliados os níveis de estresse por meio da análise do cortisol salivar, dor, parâmetros fisiológicos como frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio, antes e após a aplicação do passe espírita comparado à imposição de mãos com intenção de cura, durante 10 minutos, durante três dias consecutivos. Após as intervenções foram anotadas as complicações e o tempo de permanência dos recém-nascidos no hospital. Foi encontrada redução significante da frequência respiratória e diminuição considerável, embora sem significância estatística, do número de complicações e do tempo de internação nos recém-nascidos que receberam o passe espírita comparado à imposição de mãos com a intenção de cura.
FE: Esse estudo foi realizado com pacientes adultos?
EMC: Em adultos, dois estudos foram publicados. O primeiro incluiu pacientes internados na Enfermaria de Clínica Médica. Os pacientes foram alocados em três grupos: passe espírita, imposição de mãos com a intenção de cura e controle, durante 10 minutos, três dias consecutivos. As variáveis psicológicas avaliadas foram: níveis de ansiedade, depressão, intensidade de dor, percepção de tensão muscular e sensação de bem-estar. E como variáveis fisiológicas os parâmetros: frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio. Concernente aos resultados, houve redução significante nos níveis de ansiedade, depressão e tensão muscular, com consequente aumento da sensação de bem-estar nos pacientes que receberam o passe espírita. Em relação ao segundo estudo, a amostra compreendeu pacientes com doenças cardiovasculares hospitalizados. Observou-se no grupo que recebeu passe espírita diminuição significativa nos escores de ansiedade e de percepção da tensão muscular, melhoria da sensação de bem-estar e aumento da saturação periférica de oxigênio, e, no grupo imposição de mãos com a intenção de cura, houve redução significante da percepção de tensão muscular e aumento da sensação de bem-estar. Entretanto, a redução da tensão muscular e melhoria do bem-estar foram maiores no grupo que recebeu o passe espírita.
FE: Se houve alterações, elas são puramente observacionais ou pode-se mensurá-las clinicamente?
EMC: As alterações foram mensuradas por meio de instrumentos validados para o Brasil, as medidas de parâmetros fisiológicos pelos monitores específicos e a dosagem de cortisol salivar em laboratório de referência. Ressalta-se que, em todos os estudos, os avaliadores eram "cegos" (entenda-se: desconheciam) aos procedimentos que os pacientes recebiam, ou seja, os examinadores que participaram da aplicação dos questionários, da coleta de cortisol salivar e das variáveis fisiológicas não conheciam qual tratamento os pacientes estavam recebendo e em qual grupo estavam alocados.
FE: Os resultados foram os esperados pela equipe de pesquisadores?
EMC: A equipe da pesquisa esperava os resultados diante das hipóteses dos estudos, embora nem todas as variáveis apresentassem diferenças significativas pressupostas.
FE: E a recepção por parte de colegas, profissionais de Saúde e da diretoria do hospital em relação à pesquisa?
EMC: Diversos profissionais de Saúde e colegas demonstraram interesse pelos resultados das pesquisas. Em relação à diretoria do hospital, desde o início, tivemos um valoroso apoio da superintendência e também dos coordenadores dos diversos setores do hospital.
FE: A aceitação também foi igual por parte dos familiares dos pacientes?
EMC: A aceitação do passe espírita, durante a realização das pesquisas, pelos pais dos recém-nascidos e familiares dos pacientes foi relevante (89%). Esses resultados denotam a aceitação dessa terapia complementar pela maioria dos indivíduos elegíveis para a pesquisa, independentemente da crença religiosa.
FE: Há algum novo projeto envolvendo o passe para o futuro?
EMC: Sim, estamos trabalhando em novo estudo com a avaliação de outras variáveis.
Fontes:
(1) Unidade de Comunicação HC-UFTM - o8.Jun.2017
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
http://www.ebserh.gov.br/…/2017-06-pesquisa-avaliou-benefic….
(2) Folha Espírita - Edição 518 - Abr.2017

Passe espírita é tema de pesquisa em universidade mineira

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...