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segunda-feira, 3 de julho de 2017

"VOCÊ NÃO TEM UM ESPÍRITO. VOCÊ É UM ESPÍRITO."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“MÁQUINA PÕE CHICO XAVIER À PROVA E O RESULTADO É SURPREENDENTE. ”

Há 15 anos o mundo perdia Francisco Cândido Xavier, um dos líderes espíritas mais famosos de todos os tempos e autor de exatos 412 livros escritos. Coleção essa que ele sempre rejeitou o papel de autor: afirmava que a obra era inteira psicografadas.
O aniversário da morte de Chico Xavier colocou essa questão novamente em discussão. Isso porque uma empresa brasileira resolveu fazer uma investigação da obra do líder espírita utilizando nada menos do que inteligência artificial. A ideia girava em torno da resposta de duas perguntas principais.
A primeira delas era sobre estilo. Teriam cada um desses autores que Chico Xavier alegava ter psicografado um estilo próprio? A segunda, é quase complementar a essa: os autores são suficientemente diferentes entre si?
Quem resolveu tentar buscar uma resposta para essa pergunta foi a empresa Stilingue, atuando na área da análise de textos via inteligência artificial como forma de “resumir a internet” e encontrar tendências que estejam sendo criadas em redes sociais. Para analisar a obra do médium, eles utilizaram a máquina chamada Deep Learning.
O processo é o seguinte: a partir de uma quantidade enorme de dados, o computador aprende a criar relações entre eles sem a necessidade de aprender o que é um verbo ou um substantivo, por exemplo. Assim, ele é capaz de entender que, caso vá reescrever a Bíblia, o computador saberá que precisa colocar um número antes de cada frase para refazer a estrutura em versículos.
A técnica já foi utilizada, por exemplo, para recriar Shakespeare. No caso do dramaturgo, o trabalho foi considerado bem sucedido. Afinal, apesar de alguns erros, o computador conseguiu “imitar” perfeitamente o estilo do inglês. As frases não faziam sempre total sentido, mas os tempos verbais e a criação de novas palavras mudando seus finais, marca de Shakespeare, foram fielmente reproduzidos.
Para fazer a técnica funcionar com Chico Xavier, a empresa resolveu escolher os três principais autores que eram psicografados pelo médium: Emmanuel, André Luiz e Humberto dos Campos. Foram selecionados três grandes livros de cada autor e o processo feito com Shakespeare foi então repetido pela máquina.
Logo de cara a primeira pergunta feita pelo estudo foi respondida: cada autorizá-los tem sim um estilo razoavelmente marcante e uniforme. Na sequência, os pesquisadores misturaram os textos de diferentes autores para confundir a máquina. Mandaram o bot criado para reproduzir Emmanuel, por exemplo, escrever com base na obra de Humberto. E deu muito errado.
Esse erro na hora de misturar as escritas provou que os modelos eram simplesmente incapazes de encontrar padrões iguais de estilo em livros de diferentes entidades espíritas. Ou seja, os autores são sim bastante diferentes entre eles, dado o acesso da pesquisa a essa informação.
Quanto à psicografia em si, o estudo não conclui nada que não que esse ato é uma questão de fé. Por outro lado, a genialidade do médium é devidamente comprovada. Mesmo sem a questão da sobrenaturalidade, é impressionante para pesquisadores que uma só pessoa tenha escrito tanto com personas comprovadamente distintas.

Fonte: Yahoo Noticias

sábado, 1 de julho de 2017

“AS CINCO FASES DE COMPREENSÃO DA MORTE. ”

Escrever sobre a morte é dádiva divina. Dádiva porque a morte não necessita ser encarada como algo ruim na vida. E foi justamente isto que quis passar ao escrever a obra “Pérolas Devolvidas”. A morte pode ser vista de forma carinhosa, terna, e podemos aprender muito com a partida de nossos amores, ou até mesmo quando enfrentarmos a situação de despedida eminente.
O complicado é que vemos na morte a destruição, o final, o nunca mais. Entretanto, com as lições da reencarnação ensinadas pelo Espiritismo passamos a enxergar a morte de forma natural, como um momento que todos passaremos. Porém, precisamos entender que a natureza não dá saltos, e passar por alguns estágios é fundamental para a plena compreensão do tema morte, seja a nossa ou de nossos afetos.
A propósito, há a figura do luto, que devemos vivenciar em nosso interior para superarmos a dor da “perda”. O luto é um processo psicológico, e elaborá-lo significa ultrapassar as suas fases. Imprescindível passar por esses estágios para o amadurecimento.
Aliás, existe uma ciência que estuda e nos ensina a olhar a morte com naturalidade. É a Tanatologia, palavra formada por “Thanatos”, o deus da mitologia grega representante da morte, e “logos”, que significa conhecimento, estudo.Um dos grandes pesquisadores desta Ciência em nosso País é o médico Evaldo A. D’Assumpção. Autor e conferencista renomado, Dr. Evaldo tem mais de 40 livros publicados. Em uma das suas obras, ele narra os cinco estágios que envolvem uma família ou um indivíduo para melhor lidar com os assuntos morte e luto.
A primeira fase é a da negação. Natural negar algo que não se quer. Quando descobrimos que nós – ou um afeto – estamos com a situação de saúde delicada, vem logo o espanto, e negamos. Não, isto não pode ser verdade. De forma alguma iria acontecer comigo ou em minha família.
Ensina o pesquisador ser prejudicial abortar essa fase. Todos nós precisamos passar por isso, até para amenizar o impacto causado pela notícia desagradável. Contudo, prejudicial também é permanecer nesse estágio, porque nele não tomamos decisões e não há crescimento.
A segunda fase é a da raiva. Para estar no estágio da raiva já se superou a fase da negação, e admite-se a questão como algo concreto. São comuns frases assim: Mas, tinha que acontecer com a minha família? Por que comigo? Não é possível, Deus não existe! Colocar Deus nessas questões soa um pouco estranho para os familiares religiosos, que logo virão com conselhos. Entretanto, afirma o Dr. Evaldo, essa fase também é passageira. E como as emoções estão à flor da pele, o indivíduo irá superar e passar adiante.
O terceiro estágio é o da negociação. Já passados os períodos da negação e da raiva, entra-se nesse campo: o de negociar. O indivíduo prestes a deixar esse plano físico faz promessas, e o Deus negado por ele na fase anterior – raiva – agora será o seu sustentáculo.
A quarta fase é a da interiorização. Quando as outras três estão superadas, o indivíduo inicia um processo de reflexão sobre as razões da existência humana. No caso da partida de entes amados, surgem as lembranças, o que foi vivido, momentos marcantes, sejam bons ou não. Nessa fase de interiorização deve-se ter muito cuidado, porquanto pode lançar-nos ao estágio da raiva, caso recordamos de coisas que falamos e não deveríamos ter dito a eles, ou de situações em que poderíamos ter feito algo a mais e não fizemos.
A quinta e última fase é a da aceitação. A aceitação é vivida pelas pessoas que passaram por todas as outras fases e souberam compreendê-las, mesmo a custo de lágrimas e sofrimentos. Essa fase celebra a vitória de nós mesmos. É o entendimento de que há coisas na vida que nos escapam ao alcance, pois insondáveis são os desígnios de Deus.
Muito longe de ser uma prostração, trata-se de resignação ativa, que compreende o que pode e o que não pode ser mudado. E, a partir daí, prossegue o seu caminho, trabalhando sempre. Aqui ou além…
Fonte: Portal do Espírito


sexta-feira, 30 de junho de 2017

"SINAIS DE AVISO QUE O UNIVERSO ENVIA QUANDO VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO ERRADO"


Muitas pessoas acreditam que as coisas “simplesmente acontecem” com elas, mas à medida que nos conectamos à nossa intuição, compreendemos que tudo o que nos acontece é fruto de nossa própria criação.
Podemos não estar plenamente conscientes do que estamos criando a cada instante, mas felizmente, o universo nos fornece muitos sinais para nos informar quando estamos no caminho certo e (mais importante) quando estamos no caminho errado. Este artigo incidirá sobre os sinais de aviso do universo.
É necessário destacar que embora existam muitos estudos acerca das vibrações e energias que perpetuam neste universo, não há base científica para as especulações aqui apresentadas. Sendo assim, indivíduos 100% céticos acerca do mundo imaterial podem considerar determinadas circunstâncias como mera obra do acaso, e talvez o sejam de fato. Porém quando eventos negativos ocorrem sucessivamente, devemos no mínimo atentar aos passos que estamos tomando, e quando possível reverte-los independentemente de crenças.
Em geral, os sinais de alerta do universo ocorrem sob a forma de circunstâncias e eventos indesejados.
Estes sinais são uma indicação de que sua energia está sendo direcionada (ou presa) em uma frequência vibracional baixa. Seus pensamentos, sentimentos e ações são focados negativamente, e isso está criando circunstâncias indesejadas.
Por outro lado, quando seus pensamentos, sentimentos e ações estão se movendo em uma frequência vibracional alta, a vida alinha perfeitamente. Nesse caso a tendência é que você passará um tempo excelente e terá boa sorte durante o dia. É por isso que é tão importante elevar sua vibração conscientemente escolhendo pensamentos positivos.
Embora tenhamos a capacidade de ressoar em uma alta frequência vibracional, é um desafio para nós permanecermos elevados o tempo todo.
Isso ocorre porque nossas almas estão presas aqui na Terra em uma dimensão física que é muito mais densa e lenta do que as dimensões mais altas e etéreas. A simples composição de nosso planeta e de nossos corpos é composta de energia vibratória muito menor do que a de nossas almas.
Como resultado, nós provavelmente iremos bater de frente contra circunstâncias indesejadas de vez em quando, não há nada de errado com isso. Porém se nós não percebemos estes sinais de aviso (sem permitir que nossos egos nos fixe a eles) Nós podemos nos recompor rapidamente.
À medida que você vive, é uma boa ideia tomar nota dos sinais de alerta do universo. Aqui estão alguns exemplos de sinais a serem considerados:
SINAIS DE ADVERTÊNCIA DO UNIVERSO
- Bater-se ou se machucar sozinho ex: bater o dedo no canto da mesa, ou se cortar cozinhando.
- Receber olhares ou comentários maldosos de outros
- Despesas ou contas inesperadas no correio
- Sensação de intestino inquieto
- Discussões frequentes com seus entes queridos
- Adoecer frequentemente
- Dores de cabeça
- Perder ou quebrar suas coisas
- Sentir odores, sons ou gostos desagradáveis sem explicação aparente
Cada um destes sinais é uma indicação de que você precisa se centrar e ajustar sua frequência. Quando encontrar um destes sinais de aviso, pare por favor! Não continue trabalhando nessa tarefa, ou tendo essa conversa, ou obcecado com o pensamento que você estava tendo porque não está levando você onde você quer chegar.
Em vez disso, respire profundamente, passe longe da situação, ou mesmo tome um minuto para meditar, se você for capaz. Se você captar esses sinais de alerta rapidamente e responder imediatamente, o simples ato de centralizar-se irá parar o impulso negativo.
Como uma nota final, por favor, não fique obcecado com um sinal de alerta. Falar sobre isso, pensar sobre isso e repassá-lo à sua mente é uma maneira infalível de diminuir sua freqüência vibracional. Veja este como o que é: um sinal simples, e mova-se adiante dele. Por favor, cuide da sua vibração: apenas dê atenção aos pensamentos, sentimentos e ações que ressoam com a frequência natural de sua alma.

Fonte: Mensagem Espíritas.

"DEPOIMENTO DE UM FUMANTE APÓS O DESENCARNE - O FUMANTE RARAMENTE FUMA UM CIGARRO SOZINHO"


O depoimento de Jonas após sua desencarnação.
"Vou pedir para ter em tenra idade, bronquite, isto me manterá afastado do fumo.
Fumei muito na encarnação passada, fui escravo do vício, arruinei minha saúde. Desencarnei e fiquei desesperado para fumar. Fui socorrido, logo após meu desencarne fui a um posto de socorro, não quis ficar lá e passei a vampirizar para ter a sensação de que fumava. Como fui infeliz, era um trapo humano, sofri nas mãos de espíritos maus, vaguei sem sossego, sofri dores e humilhações! Um dia, cansado, orei muito e senti necessidade de abandonar de vez o fumo, fortaleci-me nas orações e consegui."
(Do livro: Reconciliação)
TEMOS DUAS OBSERVAÇÕES A FAZER:
1ª). Quem fuma comete SUICÍDIO. 
Aquilo que causamos, de bom ou de mal, a nós, ao próximo ou a qualquer fruto da criação divina, sentiremos o efeito, nesta ou em outra encarnação. Por exemplo: o usuário de cigarro lesa vários órgãos do corpo físico, um deles é o pulmão. Este órgão, então, se foi o mais lesado, poderá desencadear problemas pulmonares. Se isto não ocorrer nesta encarnação, numa próxima, poderá vir sensível a doenças como: câncer, asma, bronquite, etc. Os que não abusam da saúde e tem várias doenças estão, provavelmente, colhendo o que plantaram. E os que abusam da saúde e passam pela vida saudáveis, estão plantando. Se assim não fosse, Deus seria injusto. Por exemplo: Como pode uma criança nascer precisando de transplante de fígado e, um adulto usuário de bebidas alcoólicas ser saudável? Como costumamos dizer, um está colhendo (porque a criança é um Espírito velho em corpo novo), e o outro está plantando (o adulto). Como nos foi avisado: "O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória".
2ª). Outro fator que precisa ser esclarecido para o fumante inveterado: ele raramente fuma um cigarro sozinho. Segundo André Luiz:
"Há espíritos que, devido a falta de conhecimento do mundo espiritual, ficam por muito tempo ligados a prazeres e hábitos terrenos, como vícios, fome, sede, etc." Este fenômeno chama-se vampirismo.
Este assédio perdura até que a pessoa tome a decisão sincera de parar de fumar, o que não é fácil.
Além da desintoxicação do organismo, é necessária a desintoxicação psíquica.
Não é somente a pressão da nicotina e do alcatrão que precisam ser combatidas, mas igualmente a do desejo, do impulso, alimentado por induções espirituais dos seus companheiros de trago que o aconselharão a não parar.
ATENÇÃO: ESTE ALERTA SERVE PARA QUALQUER TIPO DE CIGARRO E VÍCIOS EM GERAL.


"A APLICAÇÃO DO PASSE ESPÍRITA REDUZ O TEMPO DE INTERNAÇÃO DE BEBÊS PREMATUROS - CONFORME ESTUDO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFTM"

Pesquisa avaliou benefícios do passe espírita em pacientes
Estudo iniciado em 2013 no Hospital de Clínicas da UFTM buscou registrar resultados do passe espírita aliado ao tratamento convencional em recém-nascidos, adultos e pacientes com problemas cardiovasculares.
Coordenada pela fisioterapeuta Élida Mara Carneiro e pela médica Maria de Fátima Borges, a investigação teve como objetivo descobrir se o passe pode diminuir níveis de ansiedade, depressão, estresse, dor, complicações, tempo de internação e promover alterações no hemograma e parâmetros fisiológicos.
“O passe espírita é a transfusão de energias psíquicas retiradas de um reservatório ilimitado - forças espirituais - capazes de promover transformações no campo celular. Isso, a partir da imposição de mãos de médiuns com o auxílio de bons espíritos”, define a fisioterapeuta.
Recém-nascidos
Vinte e seis bebês prematuros, divididos em dois grupos, receberam imposição de mãos, com intenção de cura, durante três dias consecutivos, por dez minutos. Em um dos grupos a imposição foi realizada por técnicos de enfermagem treinados. No outro, por médiuns.
Segundo Carneiro, constatou-se redução significativa na frequência respiratória - medida por meio de um monitor multiparamétrico - e alterações positivas nos hemogramas, ambos no grupo submetido à ação conduzida por médiuns.
Essas alterações foram: redução no valor da hemoglobina, aumento nos níveis de neutrófilos e linfócitos total. Nesse grupo, também diminuiu o número de complicações - uso de antibióticos, drogas vasoativas e diagnóstico de anemia - basicamente para a metade, conforme a pesquisa.
O tempo de permanência hospitalar após o término das intervenções, no grupo controle, foi em média 23 dias; no grupo alocado no passe espírita, 13 dias. No parâmetro estresse, avaliado pela dosagem de cortisol salivar, não se detectou diferença relevante.
Adultos
Cinquenta e nove adultos internados nas enfermarias do HC-UFTM foram divididos em três grupos: imposição de mãos conduzida por técnicos de enfermagem, por médiuns e sem imposição de mãos.
Os pesquisadores concluíram que houve diminuição significativa nos níveis mensurados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Também diminuiu a tensão muscular desse grupo, avaliada pela Escala Visual Analógica de Tensão Muscular. Constatou-se, ainda, melhora nos resultados medidos pela Escala Visual Analógica de Bem-Estar. Nos parâmetros dor, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio não foram constatadas diferenças relevantes.
Cardiopatas
Também divididos em três grupos, 41 pacientes com problemas cardiovasculares participaram da pesquisa. Os resultados, publicados na edição de Fevereiro do periódico científico Complementary Therapies in Medicine, indicam que houve queda nos níveis de ansiedade e da tensão muscular dos alocados no passe.
No mesmo grupo, observou-se aumento na sensação de bem-estar e na saturação periférica de oxigênio – avaliada por um oxímetro de pulso. Nos parâmetros dor, depressão e frequência cardíaca não houve diferenças significativas.
Entrevista concedida ao jornal Folha Espírita (FE - www.folhaespirita.com.br) pela pesquisadora e fisioterapeuta Élida Mara Carneiro (EMC), coordenadora da Capelania Espírita do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e membro da Associação Médico-Espírita de Uberaba (AME-UBE)
FE: Como surgiu a ideia de aplicar o passe no tratamento de neonatos?
EMC: Há cinco anos iniciamos a Capelania Espírita no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) que inclui, entre as diversas atividades e locais de atuação, a aplicação de passe espírita nos neonatos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Com o intuito de realizar as pesquisas para avaliar os efeitos do passe espírita, escolhemos, inicialmente, os recém-nascidos pelo fato de ter sido realizado um estudo anterior com essa população e alguns membros da equipe já possuírem habilidade na coleta de cortisol salivar. Posteriormente, continuamos as pesquisas inserindo outras populações.
FE: O que é avaliado? Há alterações antes, durante ou após o passe?
EMC: Em recém-nascidos foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego. Foram avaliados os níveis de estresse por meio da análise do cortisol salivar, dor, parâmetros fisiológicos como frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio, antes e após a aplicação do passe espírita comparado à imposição de mãos com intenção de cura, durante 10 minutos, durante três dias consecutivos. Após as intervenções foram anotadas as complicações e o tempo de permanência dos recém-nascidos no hospital. Foi encontrada redução significante da frequência respiratória e diminuição considerável, embora sem significância estatística, do número de complicações e do tempo de internação nos recém-nascidos que receberam o passe espírita comparado à imposição de mãos com a intenção de cura.
FE: Esse estudo foi realizado com pacientes adultos?
EMC: Em adultos, dois estudos foram publicados. O primeiro incluiu pacientes internados na Enfermaria de Clínica Médica. Os pacientes foram alocados em três grupos: passe espírita, imposição de mãos com a intenção de cura e controle, durante 10 minutos, três dias consecutivos. As variáveis psicológicas avaliadas foram: níveis de ansiedade, depressão, intensidade de dor, percepção de tensão muscular e sensação de bem-estar. E como variáveis fisiológicas os parâmetros: frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio. Concernente aos resultados, houve redução significante nos níveis de ansiedade, depressão e tensão muscular, com consequente aumento da sensação de bem-estar nos pacientes que receberam o passe espírita. Em relação ao segundo estudo, a amostra compreendeu pacientes com doenças cardiovasculares hospitalizados. Observou-se no grupo que recebeu passe espírita diminuição significativa nos escores de ansiedade e de percepção da tensão muscular, melhoria da sensação de bem-estar e aumento da saturação periférica de oxigênio, e, no grupo imposição de mãos com a intenção de cura, houve redução significante da percepção de tensão muscular e aumento da sensação de bem-estar. Entretanto, a redução da tensão muscular e melhoria do bem-estar foram maiores no grupo que recebeu o passe espírita.
FE: Se houve alterações, elas são puramente observacionais ou pode-se mensurá-las clinicamente?
EMC: As alterações foram mensuradas por meio de instrumentos validados para o Brasil, as medidas de parâmetros fisiológicos pelos monitores específicos e a dosagem de cortisol salivar em laboratório de referência. Ressalta-se que, em todos os estudos, os avaliadores eram "cegos" (entenda-se: desconheciam) aos procedimentos que os pacientes recebiam, ou seja, os examinadores que participaram da aplicação dos questionários, da coleta de cortisol salivar e das variáveis fisiológicas não conheciam qual tratamento os pacientes estavam recebendo e em qual grupo estavam alocados.
FE: Os resultados foram os esperados pela equipe de pesquisadores?
EMC: A equipe da pesquisa esperava os resultados diante das hipóteses dos estudos, embora nem todas as variáveis apresentassem diferenças significativas pressupostas.
FE: E a recepção por parte de colegas, profissionais de Saúde e da diretoria do hospital em relação à pesquisa?
EMC: Diversos profissionais de Saúde e colegas demonstraram interesse pelos resultados das pesquisas. Em relação à diretoria do hospital, desde o início, tivemos um valoroso apoio da superintendência e também dos coordenadores dos diversos setores do hospital.
FE: A aceitação também foi igual por parte dos familiares dos pacientes?
EMC: A aceitação do passe espírita, durante a realização das pesquisas, pelos pais dos recém-nascidos e familiares dos pacientes foi relevante (89%). Esses resultados denotam a aceitação dessa terapia complementar pela maioria dos indivíduos elegíveis para a pesquisa, independentemente da crença religiosa.
FE: Há algum novo projeto envolvendo o passe para o futuro?
EMC: Sim, estamos trabalhando em novo estudo com a avaliação de outras variáveis.
Fontes:
(1) Unidade de Comunicação HC-UFTM - o8.Jun.2017
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
http://www.ebserh.gov.br/…/2017-06-pesquisa-avaliou-benefic….
(2) Folha Espírita - Edição 518 - Abr.2017

Passe espírita é tema de pesquisa em universidade mineira

"PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO EM FAMÍLIA"

O processo reencarnatório é fundamental para o crescimento do espírito. O planejamento pode ser elaborado pelo próprio Espírito, desde que ele tenha condições morais e intelectuais. No caso de Espíritos menos adiantados, seu planejamento pode ficar na responsabilidade de outros Espíritos mais esclarecidos.
O espírito não pode esquecer que, além de buscar o progresso, deve tornar o mundo material um local bom de vivência. E é óbvio que as escolhas feitas nem sempre obedecem aos compromissos firmados no plano espiritual antes de reencarnar. Dependendo dessas escolhas esta reencarnação pode ser compulsória, impondo ao espírito, determinado processo educativo, independente de seu arbítrio.
Há encarnações compulsórias para muitos espíritos que acumulam compromissos, principalmente quando envolvem terceiros. O seu passado espiritual tem influência decisiva nesse processo de escolha. As ligações com desafetos são geradoras de reencontros para que se desfaçam os laços de inimizade e ódio.
O núcleo familiar é o mais propício para nossas provas e expiações porque nele há a possibilidade de unir espíritos que precisam reparar suas faltas. Como a relação familiar entre pais e filhos tem como premissa o amor, possíveis espíritos que não são afins conseguem amenizar suas resistências e viver a encarnação juntos na tarefa da evolução.
Nos fala a Benfeitora Espiritual Joanna de Ângelis, na obra Constelação Familiar, o seguinte: “A família é a base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade.”
Mas agora nos voltando para a temática da família e a Lei da Reencarnação chamemos atenção especial para estas palavras da Amiga Espiritual: “Organizada, a família, antes da reencarnação, quando são eleitos os futuros membros que a constituirão, ou sendo resultado da precipitação e imprevidência sexual de muitos indivíduos, é sempre o santuário que não pode ser descon­siderado sem graves prejuízos para quem lhe perturbe a es­trutura. É permanente oficina onde se caldeiam os sentimentos e as emoções, dando-lhes a direção correta e a orientação segura para os empreendimentos do futuro.”
No livro “Missionários da Luz”, temos um bom exemplo de planejamento reencarnatório na família através da história de Raquel, Adelino e Segismundo onde este último irá reencarnar numa família cujo pai foi assassinado por ele em encarnação pretérita.
Por fim nos esclarece a Autora Espiritual: “Por essa razão, é que não se vive na família ideal, aquela na qual se gostaria de conviver com espíritos nobres e ricos de sabedoria, mas no grupo onde melhormente são atendi­das as necessidades da evolução.” Joanna de Ângelis deixa claro para nós que, renascemos na família que irá atender da melhor maneira possível nosso plano reencarnatório. Reencarnamos na família que irá nos auxiliar em nosso progresso espiritual e moral, através de burilamentos de nossas más tendências e resgates de nossos erros de existências anteriores.
Percebemos então que a família tem íntima ligação com a Lei da Reencarnação. A família a qual reencarnamos foi uma escolha nossa antes de reencarnarmos, e a escolhemos porque ela atende as nossas necessidades evolutivas. Através da reencarnação, nos reencontramos sob a égide da família, em felicidade com os espíritos que em outras reencarnações fomos simpáticos e agora nos auxiliaremos mutuamente na jornada progressista da evolução. E também nos reencontramos com aqueles espíritos que no passado fomos antipáticos, e agora sob o mesmo teto e ligados por laços sanguíneos, nos poliremos e progrediremos mutuamente, resgatando nossos erros pretéritos. A reencarnação e os laços familiares, em síntese, é Amor em ação...
Fontes:

Adolescência e Vida. Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

"MÉDIUM TEM EXPERIENCIA EXTRACORPÓREA NO UMBRAL E TRAZ REVELAÇÕES SURPREENDENTES"


“QUANDO A MORTE CHEGA E LEVA CONSIGO UM DOS NOSSOS AMORES...”

Quando a morte chega, com sua face negra e leva consigo um dos nossos amores, o coração se parte.
É tão grande a dor que parece que o ar nos falta, que o mundo perdeu para sempre o colorido. E nada há, ao nosso redor, que nos interesse.
Que importam nossas posses, compromissos, honrarias? Que importa a festa programada com tanto zelo e antecedência?
Nosso mais precioso tesouro foi arrebatado. Não mais ouviremos sua voz, nem a cristalina cascata do seu riso.
Em vão nossos braços tentarão abraçar-lhe a silhueta, que se foi para os campos da Espiritualidade.
No entanto, a dor que parece destroçar-nos o ser, não nos mata. Prosseguimos vivendo.
A madrugada rompe as trevas e o sol se apresenta, com seu carro de ouro, cavalgando a luminosidade extraordinária do dia.
Os pássaros cantam nas ramadas. O joão-de-barro anda pelo jardim, à cata de alimento e material para sua casa, no alto da árvore.
O vento passa sibilante, arrancando as folhas do arvoredo e atapetando o chão com flores coloridas, colhidas dos galhos generosos.
Tudo continua. As pessoas vão ao trabalho, enfrentam o trânsito, comparecem aos bancos escolares, discutem, vivem.
Mas, aquele pai, de pouco mais de cinquenta anos, desesperou-se quando a filha Anna Laura morreu em um acidente.
Tudo foi tão rápido, tão brusco, tão inesperado. Quem, afinal, em sã consciência, cogita, algum dia, que sua filha poderá lhe ser arrebatada dos braços em um infeliz acidente?
Contudo, ele e a esposa optaram por homenagear a filha querida, perpetuando-lhe a memória no tempo, para si e para muitas outras pessoas.
Tiveram a ideia e criaram parques para crianças com mobilidade reduzida e/ou alterações sensoriais e intelectuais.
O processo de lidar com a perda se tornou menos difícil a partir desse momento.
Se a dor diminuiu? Sim, diz o pai. A sensação de ajudar ao próximo é de prazer e isso acaba diminuindo a dor e ajudando na superação do acontecimento, proporcionando conforto e vontade de viver.
Ele compara a morte da filha a uma batalha perdida. Mas a vida continua, complementa Cláudia, a mãe.
Assim, Anna Laura vive nas homenagens que beneficiam a muitas crianças e seus pais.
Quando saímos de nós mesmos e nos interessamos pelo próximo, atraímos para nós atenções espirituais, que nos sustentam ante dores profundas.
O amor de Deus, que se multiplica no mundo, graças às nossas mãos, nos beneficia, em primeiro lugar, porque o bem faz bem, primeiramente, a quem o pratica.
Exatamente como quando, em plena escuridão, se acende um fósforo ou um lampião, somos os primeiros a recebermos a luz, a nos iluminarmos.
E, para quem partiu, ter sua lembrança associada a benefícios a terceiros, traz igualmente recompensa. Toda vez que alguém, agradecido, ergue sua alma em prece, pelo bem recebido, alcança aquele que indiretamente se tornou o agente disso tudo.
É uma doce forma de perpetuar a memória de quem se ama.
E, sim, há muitas formas de se superar a própria dor. Amar o próximo e importar-se com ele, dedicar-se a quem tem carências de qualquer ordem, é, com certeza, uma das mais belas formas de superação.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo
Do desafio à superação, de Willian Bressan,
do Jornal Gazeta do Povo, de 20.9.2015.
Em 1.2.2016.



“ONDE FICAM AS CRIANÇAS NO MUNDO ESPIRITUAL?”

MORTES PREMATURAS:
Como explicar a situação da criança, cuja vida material se interrompe? E por que esse fato ocorre? Duas indagações que surgem naturalmente ao nos depararmos com a morte na infância.
Allan Kardec [LE-qst 199] registra o pensamento dos Espíritos Superiores:
"A duração da vida da criança pode ser, para seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do tempo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais."
Observamos pelo exposto que a morte prematura está quase sempre vinculada a erro grave de existência pretérita: almas culpadas que transgrediram a Lei geral que vige os destinos da criatura e retornam à carne para recomporem a consciência ante o deslize. São, muitas vezes, ex-suicídas (conscientes ou inconscientes) que necessitam do contato com os fluidos materializados do planeta, para refazerem a sutil estrutura eletromagnética de seu corpo espiritual.
Lembram ainda os Benfeitores que os pais estão igualmente comprometidos com a Lei de Causa e Efeito e, na maioria das vezes, foram cúmplices ou causadores indiretos da falta que gerou o sofrimento de hoje.
Emmanuel [Criança no Além-prefácio] afirma:
"Porque a desencarnação de crianças, vidas tolidas em flor?
Muitos problemas observados exclusivamente do lado físico, assemelha-se a enigmas de solução impraticável; entretanto, examinados do ponto de vista da imortalidade e do burilamento progressivo da alma, reconhecer-se-á que o Espírito em evolução pode solicitar conscientemente certas experiências ou ser induzido a ela em benefício próprio.
Nas realizações terrestres, é comum a vinculação temporária de alguém a determinado serviço por tempo previamente considerado.
Há quem renasça em limitado campo de ação para trabalho uniforme em decênios de presença pessoal e há quem se transfira dessa ou daquela tarefa para outra, no curso da existência, dependendo, para isso, de quotas marcadas de tempo. Encontramos amigos que efetuam longos cursos de formação profissional em lugares distantes do recanto em que nasceram e outros que se afastam, a prazo curto, da paisagem que lhes é própria, buscando as especializações de que se observam necessitados. E depois destes empreendimentos concluídos, através de viagens que variam de tipo, segundo as escolhas que façam, ei-las de regresso aos locais de trabalho em cuja estruturação se situam.
Esta é a imagem a que recorremos para que a desencarnação de crianças seja compreendida, no plano físico, em termos de imortalidade e reencarnação."
Casos, no entanto, existem que não estão inseridos no processo de Ação e Reação e configuram sim, ações meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contato com a carne em função de tarefas espirituais. É o que afirma André Luiz:
"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a expectativa apresentação que lhes era custumeira."
CRIANÇAS NO PLANO ESPIRITUAL
Com relação à posição espiritual dos Espíritos que desencarnam na infância, André Luiz informa-nos que todos eles são recolhidos em Instituições apropriadas, não se encontrando Espíritos de crianças nas regiões umbralinas.
Há inúmeras descrições espirituais de Escolas, parques, colônias e instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às crianças que retornam do Planeta através da desencarnação.
Chico Xavier, analisando a situação espiritual e o grau de lucidez desses Espíritos diz:
"Os benfeitores espirituais habitualmente nos esclarecem que a criança desencarnada no Mais Além, recobra parcialmente valores da memória, quando na condição de Espírito, tenha já entesourado alta gama de conhecimentos superiores, com pouco tempo depois da desencarnação, conseguindo, por isso, formular conceitos e anotações de acordo com a maturidade intelectual adquirida com laborioso esforço.
O mesmo não acontece com o Espírito que ainda não adquiriu patrimônio de experiência mais dilatados, seja por estar nos primeiros degraus da evolução humana ou por essência de aplicação pessoal ao estudo e a observação dos acontecimentos.
Para o Espírito nesse estágio, o desenvolvimento na vida espiritual é semelhante ao que se verifica no plano físico em que o ser humano é compelido a aprender vagarosamente as lições da existência e adiantar-se gradativamente, conforme as exigências do tempo."
André Luiz [Entre a Terra e o Céu] vai pronunciar-se da mesma forma: "Acreditamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto ... Em muitas situações, é o que acontece quando o Espírito já alcançou elevado estágio evolutivo.
Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnaram, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Jazem conduzidos pela Natureza, à maneira de criancinhas no colo materno. É por esse motivo que não podemos prescindir de períodos de recuperação, para que se afasta do veículo físico, na fase infantil."

Fonte: Fórum Espirita

quarta-feira, 28 de junho de 2017

“SOBRE O ESPIRITISMO E OS ESPÍRITOS”

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações.
Os Espíritos não são, como muitas vezes se imagina, seres à parte na criação; são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos.
As almas ou Espíritos são, pois, uma só e mesma coisa; donde se segue que quem quer que creia na existência da alma, por isso mesmo crê na dos Espíritos.
Negar os Espíritos seria negar a alma.
Em geral se faz uma ideia muito falsa do estado dos Espíritos.
Eles não são, como alguns pensam, seres vagos e indefinidos, nem chamas, nem fantasmas como nos contos de aparições.
São seres semelhantes a nós, possuindo um corpo como o nosso, mas fluídico e invisível em estado normal.
Quando a alma está unida ao corpo durante a vida, tem um envoltório duplo: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo físico; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito.
O perispírito é o laço que une a alma ao corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações que este experimenta.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem. A alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado Espírito.
A morte é a destruição do invólucro corporal.
A alma o abandona como quem deixa uma roupa usada, ou como a borboleta, que deixa a sua crisálida; mas conserva o seu corpo fluídico, seu perispírito.
O Espiritismo é muito claro ao revelar aos homens fenômenos naturais aos quais sempre se submeteu, mas que nunca antes pode analisar e entender.
Essa ciência de observação faz com que os fatos e verdades apresentados sejam irrefutáveis.
Essa doutrina filosófica dispõe regras de bem proceder, orientando os seres para uma conduta rumo à sua própria felicidade.
Regras que têm por alicerce maior a mensagem cristã, insuperável e inquestionável em todos os tempos.
Colocando-nos em contato com o Criador ainda, mostra-se como a religião por excelência, no mais puro significado deste vocábulo.
O fim essencial do Espiritismo é tornar melhores os homens.
Nele encontraremos o que possa concorrer para o seu progresso moral e intelectual.
A crença no Espiritismo só é proveitosa àquele de quem se pode dizer: Vale mais hoje do que ontem.
Isso implica entender que toda doutrina filosófica, toda religião, só fará sentido se promover o homem, se auxiliá-lo em sua melhoria.
Se servir apenas de fuga da realidade, de status social, de cabedal intelectual, de nada servirá.
Estamos aqui, na Terra, para o aprimoramento íntimo. Para sermos melhores do que já fomos. Para crescermos um tanto mais no amor.

Redação do Momento Espírita .

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...