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quinta-feira, 6 de julho de 2017
“ENCARNAÇÃO, DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO - AFINAL, QUAIS AS FINALIDADES DO PROCESSO REENCARNATÓRIO? ”
“As flores,
por mais belas que sejam, um dia emurchecem e morrem... Mas o seu perfume
permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos
adequados. O Corpo Humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia
envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito, que dele se liberta, continuam
vivam nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco
do coração. Pensemos nisso”!
Quando o
Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço
fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao
gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á
medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do
princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas
propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação,
donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se
enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.
Quando o
gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o
ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os
Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito
encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos
intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra
ou em outro mundo.
A palavra encarnar
significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar,
aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da
concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do
embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em
que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas
encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de
reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída
definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra
encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de
desencarnação.
Como foi
dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à
existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos
espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos
como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.
Muitas
pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em
criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não
procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um
fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de
quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a
estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se
da religião.
Seja qual
for à ideia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre
necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da
matéria.
Uma palavra
usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela:
Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o
intervalo de suas existências corpóreas.
Erraticidade
do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está
acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências
corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos
errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências
corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os
espíritos> Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira
Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para
aproximar-se, não podem ser considerados errantes.
Exemplo de
um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes
segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu
material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros
que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas
provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma
Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus
ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas.
Não basta ler e aprender também é preciso compreender.
Pelo
exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e
sua importância para toda a humanidade.
Reencarnação
tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a
ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É
à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente
formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
A
ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem
que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem
fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó
uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus,
mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe,
sobre a assertiva de Cristo.
A doutrina
da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas
existências sucessivas; é a única que corresponde a idéia que formamos da
justiça de deus para com os homens que se acham em condição moral inferior ; a
única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos
oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão
no-la indica e os espíritos a ensinam.
A maioria
das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos, e no ano de
526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla mudar para
ressurreição através de uma votação fraudulenta, já que existem quatro pessoas
para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que
a religião católica consegui por obra e graça do “Espírito Santo”.
A
reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no
mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente . Mestra dos
que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares
que um dia atormentaram e destruíram.
Um grande
cientista de renome internacional afirma: Que não é religioso e que sua família
é, mas foi através da física quântica que descobriu que Deus existe e a
reencarnação também. Um cientista americano Yan Stevenson, há mais de trinta
anos se dedica ao estudo da reencarnação, e já confirmou cientificamente mais
de três mil casos. O Doutor Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com
a senhorita Bernadete, confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele
por momentos dificies, e esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe,
contou todo o acontecido com ele, à perda de um filho menor de quatro anos de
idade, que tinha vindo a terra apenas para completar sua destinação.
Outros fatos
merecem destaques, mas irei ficar por cá, já que não quero entrar em detalhes
mais íntimos, para não ofender ninguém, visto que a missão do Espírito é outra:
“Fora da Caridade não há salvação”.
Por: Antonio
Paiva Rodrigues (É Oficial Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas,
Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).
quarta-feira, 5 de julho de 2017
“AS SETE MARAVILHAS DA ESPIRITUALIDADE”
Sempre
ouvimos comentários, na mídia, das chamadas Sete Maravilhas do Mundo. São obras
faraônicas, que marcaram a história das civilizações mundiais, e algumas delas
já nem existem… Perderam-se no tempo, ou foram destruídas em acidentes e
guerras.
Houve nova
eleição em 2007, sendo então eleitas as sete maravilhas do “mundo moderno”.
Para fins didáticos, nos referiremos às anteriores como referentes ao mundo
antigo, que são:
1. Pirâmide
de Quéops;
2. Jardins
Suspensos da Babilônia;
3. Estátua
de Zeus, em Olímpia;
4. Tempo de
Ártemis, em Éfeso;
5. Mausoléu
de Halicarnasso;
6. Colosso
de Rodes;
7. Farol de
Alexandria;
As eleitas
no ano de 2007, referentes aos tempos atuais foram:
1. As
muralhas da China;
2. Petra;
3. O Cristo
Redentor;
4. Machu
Picchu;
5. Chichén
Itzá;
6. Coliseu;
7. Taj
Mahal;
A Doutrina
Espírita, codificada por Kardec, transmite-nos inúmeras maravilhas! Porém,
tivemos o cuidado de escolher apenas sete, numa alusão ao tema. O critério de
escolha não foi a importância, sendo colhidas de forma aleatória:
1. DEUS
“Inteligência
suprema, causa primária de todas as coisas”, soberanamente justo e bom. Essas
informações já seriam suficientes, para nos fortalecermos na caminhada
evolutiva.
Podemos,
porém, usar como referência da grandiosidade do Pai, os dizeres de Francisco
Cândido Xavier, no capítulo 28 da obra “Na Era do Espírito”:
- (…) Porque
tudo está dentro da Ordem Divina. Cada mundo, cada sistema, cada galáxia,
orientados por Inteligências Divinas, e Deus para lá disso tudo, sem que
possamos fazer-lhe uma definição.
2.
IMORTALIDADE DO ESPÍRITO
Em sua
inteligência suprema e amor inigualável, criaria Deus seres perecíveis?
Os seres
criados por Deus são imortais! Momentaneamente, vestimos corpos físicos, pois
somos testados em nossas tendências, através do esquecimento de nossos atos
passados e daquilo que combinamos para essa encarnação. Mas jamais deixaremos
de existir!
3.
COMUNICABILIDADE
Em seu
infinito amor, Deus se fez Pai dos encarnados e também dos desencarnados.
Havendo duas dimensões (física e espiritual), perguntamos: Deus criaria dois
planos (ou dimensões) isolados?
A lógica nos
diz que deve haver comunicação entre os dois planos, ambos habitados por irmãos
nossos.
Esse
raciocínio nos leva a crer na comunicabilidade dos desencarnados com os
encarnados, através de uma ferramenta chamada mediunidade.
Fala-se
muito na transcomunicação instrumental. Mas a ferramenta mediúnica nos coloca
muito a frente desses aparelhos eletrônicos, pois o médium pode comunicar-se
com os espíritos diretamente pelo pensamento!
4.
REENCARNAÇÃO
Reflete o
retorno do espírito ao plano físico, para nova série de provas e a expiação dos
erros mais grotescos do seu passado.
Citada de
forma indireta por Jesus, e referida em inúmeras passagens do Antigo
Testamento, a pluralidade das existências nos possibilita o esquecimento do
passado, pela limitação vibratória imposta pelo corpo físico. Assim, sem a
lembrança dos erros passados e daquilo que combinamos para essa existência,
devemos analisar as tendências que portamos para nos conhecermos. É inegável
que o autoconhecimento é a primeira e maior ferramenta da reforma íntima.
5.
PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
Nas notas do
evangelista João, o governador espiritual do orbe nos revela:
– Na casa do
meu Pai há muitas moradas…
Reflitamos:
onde fica a “casa do Pai”?
Será que a
morada divina restringe-se ao planeta Terra? Seria menosprezar a sabedoria e o
amor divino. Jesus nos revela, por essas palavras, que existe vida inteligente
fora do nosso orbe. Cada planeta do Universo infinito tem, teve ou terá
habitantes em vias de progresso.
6. LEI DO
PROGRESSO
Umas das
mais sublimes entre as Leis Morais (3ª parte de “O Livro dos Espíritos”)
possibilita-nos o crescimento mediante o esforço!
Hoje, melhores
do que ontem!
Amanhã,
melhores do que hoje!
Sempre
amparando e sendo amparado! (Vide questão 779 da mesma obra).
7. LEI DO
TRABALHO
Pois é
através do trabalho que se progride, e já sabemos que não se pode colher sem
plantar!
Bendita
Doutrina Espírita, que nos proporciona tanta iluminação!
André
Sobreiro
“RELAÇÕES CONFLITIVAS ENTRE PAIS E FILHOS DIANTE DA ESPIRITUALIDADE! ”
Para melhor
se compreender as relações conflitivas entre pais e filhos, deve-se levar em
conta, também, a pluralidade das existências. Vivemos atualmente uma educação
libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus
filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade
como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto,
muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao
anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos
desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como
o parricídio e filicídio. É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram
do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de
se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direção à luz.
Foi o
Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as
causas anteriores dos conflitos familiares. Escreveu ele: “Quantos pais são
infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o
princípio! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem
os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do
coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se
afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.”
Permita-me o
leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um
determinado caminho ou agir de certa forma. É uma predisposição natural,
inclinação, vocação. Pode ser boa ou má. Não é instinto, pois não se origina de
uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido. O Espiritismo
define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente
Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se
manifestar nos atos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas
manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a
partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta
conta pelos pais. Lembra André Luiz: “Se o Espírito reencarnado estima as
tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo
quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o
sublime ensejo de elevação” . Daí a necessidade de levar em consideração o
poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre
os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já
que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de
infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir
brinquedos e outros objetos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da
creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que
chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que
são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões
de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância. Joanna de
Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes
primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são
heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajetória
evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...]
.
Sem dúvida,
não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho. O pai também
responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para
cooperar com a esposa nesse mister. No entanto é universalmente comprovada a
força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito
psíquico alimentador. E é por essa razão que o Mentor Emmanuel ensina que “A
mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente,
são filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a
luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do
abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concertando-lhe as posições
mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma
vida.”
Quando o
Codificador perguntou aos Espíritos (LE - questão 890) se o amor materno era
uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais, eles
responderam que seria “uma e outra coisa”. Seria virtude, que não é uma graça
obtida, mas um hábito adquirido; e seria instinto, que no animal se limita a
prover as necessidades primárias das crias. Sabendo o professor Rivail que nem
todas as mães possuem esse sentimento tão nobre de que falam as entidades do
Além-túmulo, redarguiu: - “como é que há mães que odeiam os filhos e, não raro,
desde a infância destes?” E a resposta foi a de que, em muitos casos, pode ser
uma prova ou expiação que o filho escolheu para enfrentar uma mãe má. Fica,
portanto, implícito que o Espírito ao reencarnar na condição de mãe nem sempre
terá o amor pelo futuro filho. (LE - questão 891)
Não obstante
encontrarmos valiosos esclarecimentos para as relações conflitivas entre pais e
filhos; na verdade da reencarnação e na Lei de causa e efeito, não devemos ser
reducionistas na apreciação dessa modalidade de conflito. “Sem dúvida, muitos
pais,
despreparados
para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que
influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo
podem se rebelar contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da
ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em
cenas de pugilato e vergonha.”
Em verdade,
quase todos nascemos despreparados para sermos pais, amar e educar os filhos na
forma ideal, conforme os estudiosos do assunto e os Espíritos Superiores.
Diante disso, teremos que buscar ajuda nas ciências que tratam do
relacionamento interpessoal, com enfoque na família. Não há dúvida que as
técnicas psicológicas e a metodologia da educação favorecem profundamente o
êxito desse empreendimento. O diálogo aberto e sincero, a solidariedade, a
indulgência, a energia moral e o amor dilatado em todos os sentidos são
instrumentos de que os pais podem adotar para merecerem o respeito e a
confiança dos filhos. Imprescindível acompanhar o desenvolvimento
bio-psico-social deles, na tentativa de compreender-lhes o comportamento,
levando em conta a idade, capacidade intelectual, estágio espiritual e o
contexto social em que estão inseridos.
Aos pais
lhes é dada pelo Criador a árdua e compensadora missão de conduzir os filhos,
preparando o adolescente e o homem do futuro; moldando-os com cinzel das
admoestações amorosas; alimentando suas mentes com as conversações
dignificantes; oferecendo-lhes exemplos de caráter saudável, carinho e amizade.
Esses
procedimentos promovem a desintegração dos quistos conflitantes na família, com
etiologia em vidas pregressas, evitando que novos desajustes se iniciem na vida
atual. A família de cada um de nós é estruturada com base na lei da causa e
efeito; pais e filhos se reencontram porque necessitam uns dos outros,
almejando a reconciliação. Vital é que a tolerância, a indulgência e o perdão
se façam presentes nos momentos difíceis, para que o recomeço, bênção divina,
se transforme em ventura espiritual.
Fonte:
Waldehir Bezerra de Almeida
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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