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sábado, 8 de julho de 2017

"CRIANÇAS QUE VEEM ESPÍRITOS. MEDIUNIDADE INFANTIL NA VISÃO ESPÍRITA."


"CONHEÇA AS 20 COLÔNIAS ESPIRITUAIS QUE ESTÃO SOBRE O BRASIL"

As Colônias Espirituais são de diversos tipos. Por exemplo: socorristas, correcionais, estudo e de desenvolvimento das artes, pesquisas no conhecimento científico e muitas outras.
O que rege a formação das Colônias Espirituais é a Lei de Afinidade.
1. COLÔNIA DAS ÁGUAS   
Próxima à entrada do rio Amazonas, em terras do Brasil, ainda com o nome de Solimões, estendendo-se no sentido em que correm as águas do grande rio, no seu encontro com o mar.
Sua especialidade: receber os desencarnados por problemas circulatórios e que são afetados no perispírito, pela impressão da doença.
2. COLÔNIA AMIGOS DA DOR
Fica ao norte de MG, passando pelo Extremo Sul da Bahia, passando por Porto Seguro e avançando pelo Oceano Atlântico.
Realiza grande socorro a recém-desencarnados através de missas, visto que os tarefeiros desta Colônia prestam atendimento nas igrejas, nas santas casas de misericórdia e em funções de ritual católico. É uma das mais antigas colônias em terras brasileiras.
3. COLÔNIA DA PRAIA
Fica no sudeste do Espírito Santo, próximo a Marataízes, estendendo-se além da Ilha dos Franceses.
É voltada para atividades espirituais que atuam na ecologia terrena, desenvolvendo estudos e mantendo observação atuante no equilíbrio exercido pelo oceano, na estrutura do planeta. Funciona como um dos pontos de vigilância na harmonia planetária.
4. COLÔNIA DAS FLORES
É uma das maiores colônias espirituais. Inicia-se na parte central de Santa Catarina, nas proximidades de Tangará, seguindo sem interrupção até o norte de Goiás, na cidade de Alto Paraíso de Goiás.
Como pontos de referência, no Paraná, está próxima a União da Vitória, a Londrina. Adentrando São Paulo, às cidades de Presidente Prudente, Pereira Barreto e Santa Fé do Sul. Segue em direção do sudoeste de Minas Gerais, adentra Goiás, por São Simão, Paraúna até Alto Paraíso.
“Paraíso das Flores”.
Especializou-se no socorro aos que desencarnam vítimas de câncer e que quase sempre conservam a impressão da doença no perispírito
5. COLÔNIA NOVA ESPERANÇA
Poderia ser chamada de “Colônia da Estatística Planetária”, devido à sua importantíssima função, na catalogação de todos os espíritos que entram, saem e que permanecem no Orbe planetário, o que, hoje, equivale a aproximadamente 30 bilhões de espíritos. Ela se localiza bem próximo à cidade de Palmelo/GO (na direção de leste a norte), estendendo-se nas direções das localidades de Pires do Rio, Ipameri e Caldas Novas, respectivamente.
É grande a quantidade de espíritos que chegam para os primeiros socorros, devido à sua potente irradiação planetária. Após o tratamento inicial, vários espíritos são encaminhados a outras colônias, para o prosseguimento de tratamentos específicos ou por afinidade e vontade, ou, ainda, por solicitação de espíritos familiares, com méritos para isso.
Possui vários postos de socorro e atendimento espalhados por vários lugares da Crosta Terrena, e estes postos recebem todos o nome de “Boa Esperança”.
As atividades espirituais são intensas e possui muitos emissários de luz. Todo trabalho de serviço prestado na Colônia recebe-se “bônus-hora”.
6. COLÔNIA MORADA DO SOL
Localiza-se na parte leste do Brasil, estendendo-se do norte da Bahia, próximo a Altamira, atravessa Sergipe, passando por Aracaju, segue por Alagoas, por via de Maceió, indo até o norte de Pernambuco, na Ilha de Itamaracá.
Esta Colônia também coordena um trabalho de equipes espalhadas pelo planeta, levando socorro, assistência e amparo a todos os portadores de “doenças tropicais”, os quais se encontram encarnados.
7. COLÔNIA RAIOS DO AMANHECER
Localiza-se na parte central do planeta, acompanhando a imaginária linha do equador.
Forma uma quase “ciranda” em torno da Terra, embora apresente núcleos de espaço em espaço. Os maiores núcleos estão no Brasil, norte do Amapá, passando pelas Guianas em direção ao Atlântico; na África, abrange os dois Congos e o Quênia; e o outro grande núcleo se encontra nas Ilhas da Indonésia, entre os oceanos Índico e Pacífico. Além desses existem outros núcleos menores e o conjunto deles é que constitui a Colônia Raios do Amanhecer.
Cada núcleo apresenta características filosóficas próprias, embora seja a do Cristo a filosofia de atendimento em todos eles.
No Brasil, a colônia tem o aspecto de uma grande “parque infantil”, pois é o mundo espiritual das crianças. Os grandes centros de lazer infantil na Terra foram inspirados nessa Colônia.
8. COLÔNIA REGENERAÇÃO
Localiza-se nas proximidades de Goiânia, seguindo em direção a Brasília, envolvendo Anápolis, Pirenópolis, Luziânia até Formosa. Trabalha também na recuperação dos espíritos mutilados no perispírito, área que envolve muitos setores de atendimento: fluídico concentrado, terapias, academias, esportes, tudo isso com uma contínua conscientização de renovação interior.
9. COLÔNIA DO SOL NASCENTE
Fica no sudoeste do Estado de SP, envolvendo as áreas de S. José dos Campos, Campos do Jordão, Itajubá (MG), Pouso Alegre (MG), Águas de Lindóia e Bragança Paulista, em SP.
A Colônia apresenta também um setor de preparação do espírito para o reencarne aguardando o momento determinado por Deus; geralmente ficam felizes com a nova oportunidade e aguardam esperançosos; e há os que são encaminhados para lá para receberem essa preparação para voltarem à vida física.
10. COLÔNIA REDENÇÃO
Fica no leste da Bahia, com uma forma mais ou menos triangular, numa área de envolve Salvador, Alagoinhas e Feira de Santana e é de grande referência no plano espiritual.
É um grande laboratório fluídico, do qual toda a colônia se beneficia e distribui seus fluidos através de suas equipes socorristas na Terra.
Nesta colônia encontra-se um arquivo com as mais lindas histórias e exemplos de amor que o Planeta conheceu, começando pela história de Jesus, com cenas vivas.
11. COLÔNIA DAS MONTANHAS
Localiza-se a noroeste de MG, próxima à divisa com Goiás, adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolvendo toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes.
12. COLÔNIA BOM RETIRO
Localiza-se no Paraná entre Curitiba e Ponta Grossa, estendendo-se ao norte até Cerro Azul e, ao sul, até Água Azul. Tem o formato de um losango.
Além do socorro espiritual a desencarnados, sua função principal é voltada ao reequilíbrio do espírito
13. COLÔNIA PADRE CHICO
Fica no Triângulo Mineiro, na região que envolve Uberlândia, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Prata e Miraporanga, como pontos de referência material.
É também conhecida no Plano Espiritual como a Colônia das Margaridas, pela grande quantidade dessa flor espalhada por toda a Colônia, na cor branca e na amarela.
Colônia de porte médio, tem vida intensa e movimentada devido ao grande número de espíritos nela abrigados tanto para socorro quanto para trabalharem e servirem em nome do Cristo.
– Ala dos Hospitais
– Ala dos Albergues
– Ala das Escolas
– Ala de informações
– Áreas residenciais
– Parte central da Colônia
14. COLÔNIA DO MOSCOSO
Situada na parte centro-leste do Espírito Santo. Envolve a área que abrange Vitória, Vila Velha, Domingos Martins, Cariacica, Serra, Jacaraípe e Oceano Atlântico.
Tem o formato de um retângulo – características orientais, por ter sido fundada pelos “Moscos”, povos que habitavam entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, havia milhares de anos e que vieram em migração espiritual para o psiquismo do Brasil.
Tem como característica o desenvolvimento de técnicas especiais, que auxiliam o espírito à autodescoberta, como essência divina. Distribui equipes de tarefeiros, por toda a parte, estimulando e concedendo apoio atoda tarefa que visa à educação da alma, no domínio de si mesma, ampliando os setores de autoconhecimento.
Inspiram encarnados nos livros de autoajuda oferecendo o resultado de suas pesquisas e esforços visando ao autoconhecimento.
15. COLÔNIA DO ROUXINOL
Fica ao norte do Brasil, no Maranhão, na região que envolve a Serra das Alpercatas. Suas extremidades aproximam-se ao norte da cidade de Presidente Dutra; ao sul, de Raimundo das Mangabeiras; a leste, da Represa da Boa Esperança (divisa com Piauí) e, a oeste, de Naru.
Há uma profunda sensação de paz e ali ficam os espíritos que desencarnaram após longos períodos de enfermidade ou que tiveram morte súbita, com perda de sangue (o plasma da vida).
16. COLÔNIA DAS VIOLETAS
É uma colônia do Brasil central. Se estende do rio Sucunduri (AM) ao Parque Nacional do Araguaia (TO), passando pela Serra do Cachimbo, por Santa Maria das Bandeiras (PA) e pela Serra dos Apiacás e Alta Floresta (MT).
A Colônia desenvolve técnicas voltadas para a cura de enfermidades cardíacas. Nos seus educandários e laboratórios, espíritos estudiosos oferecem não só no plano espiritual mas também aos estudiosos encarnados, o resultado de suas pesquisas. O avanço médico, no setor cardíaco, recebe direta ou indiretamente a influência positiva dessa Colônia inspirando os transplantes do coração, pequenas, média e grandes cirurgias cardíacas e todo avanço desenvolvida nessa área vem desta Colônia.
17. COLÔNIA GRAMADO
A Colônia desenvolve também um trabalho específico – técnicas de estudo relacionadas com a “coluna vertebral”, “coordenação motora das pernas e pés”.
Muitos dos profissionais dessa área encarnados têm afinidades com esta colônia recebendo dela muita influência, em especial os que fazem “cirurgias de hérnia de disco”, para se aprimorarem as técnicas dessa enfermidade. Cuidam também de serviços relacionados com “paralisias”.
18. COLÔNIA DO ABACATEIRO
Abrange os estados de Goiás e Mato Grosso na região que fica entre o distrito de Aparecida do Rio Claro, próximo a Montes Claros de Goiás (GO), Barra do Garças (MT), Primavera do Leste (MT), Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Rondonópolis (MT) e Bom Jardim de Goiás (GO), como pontos de referência. Aparecida do Rio Claro e Cuiabá são os pontos extremos a leste e oeste, e toda a colônia é cercada de abacateiros.
A Colônia desenvolve técnicas e tratamentos específicos no atendimento “renal”, tanto no perispírito quanto no auxílio a todos os processos de enfermidade renal dos encarnados em resgate nesse setor.
19. COLÔNIA “ESTUDO E VIDA”
Encontra-se no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. No Brasil, envolve a região do Pantanal Matogrossense adentrando a Bolívia pela Lagoa Mandiorê.
A finalidade da Colônia é o estudo da vida. Todo espírito que deseja aprofundar-se em algum estudo de autoconhecimento, para compreensão dos próprios conflitos e desencontros, para qualquer assunto que vise ao bem, à elevação de conceitos e à busca de Deus, desde que tenha “bônus-horas” suficientes para se inscrever na Colônia, poderá dirigir-se a ela e permanecer enquanto desejar.
Espíritos também fazem uma retrospectiva, reprogramando-se para o futuro, verificando que pontos ainda os fazem ingressar na matéria, para posteriormente poderem deixar o planeta Terra em busca de outro.
20. COLÔNIA ARCO-ÍRIS
Localizada na região norte do Brasil, a colônia vai de Porto Velho (RO) a Manaus (AM), em linha reta, abrindo aproximadamente 20 km de largura.
Espíritos volitam entre esses arco-íris como se fossem viadutos no espaço em tarefas de amparo aos encarnados e conhecidos como “os filhos do arco-íris”.
Estas foram poucas das muitas Colônias Espirituais existentes em nosso país...

Livro: Moradas Espirituais de Vania Arantes Damo

sexta-feira, 7 de julho de 2017

“VOCÊ ALGUMA VEZ JÁ SONHOU E FICOU TRISTE POR TER ACORDADO? É POSSIVEL QUE VOCÊ ESTIVESSE JUNTO AOS SEUS ESPÍRITOS QUERIDOS!”

Enquanto você dormia, à noite passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente conhece. Isso é estudado profundamente na Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante, convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos, ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos, relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas, fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente, que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui. Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência terrena.
O processo reencarnatório passa por um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento, para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br


quinta-feira, 6 de julho de 2017

“COMO OS ESPÍRITOS SE DESLOCAM NO ESPAÇO?”

De acordo com informações do Espírito André Luiz, a colônia espiritual Nosso Lar está localizada na ionosfera, a quinhentos quilômetros de altitude do solo da cidade do Rio de Janeiro.
É a mesma distância entre São José do Rio Preto e a cidade de São Paulo. De avião, nosso percurso, enquanto encarnados, duraria cerca de 1 hora.
Mas, quanto tempo um Espírito, André Luiz, por exemplo, partindo de Nosso Lar, demoraria em chegar à cidade maravilhosa, distante quinhentos quilômetros?
Se vier a uma velocidade de 500 Km/h, demoraria uma hora.
Mas usará André Luiz algum veículo ou virá volitando?
Volitar: é a capacidade que tem um espírito, sob certas condições e de acordo com o seu grau evolutivo, de poder transportar-se, elevar-se do solo e deslocar-se numa espécie de voo. Sob essas circunstâncias o espírito se transporta para onde quiser ou lhe for determinado, sob a ação e impulso da própria inteligência. (4)
De acordo com relatos do próprio André Luiz, virá de uma ou outra forma, uma vez que existem veículos ou naves espaciais no mundo astral que facilitam o transporte dos Espíritos. Entendemos que o meio utilizado pelo Espírito dependerá da necessidade e objetivo de sua viagem, bem como as regiões que atravessará até atingir a crosta terrestre.
A velocidade na volitação poderá ser extraordinária, tudo a depender da evolução do Espírito. Não há obstáculo material para eles, o que facilita muito a viagem. Alguns podem viajar na velocidade do pensamento que, de acordo com André Luiz, é maior que a da Luz.
Quase sempre viajam em grupos e o mais adiantado vai à frente. O mais experiente abre caminho para os menos adiantados e inseguros, que seguem atrás. Nesse momento, o Espírito que vai à frente, cria um campo magnético de proteção aos demais do grupo, facilitando a volitação dos outros Espíritos do grupo.
O Espírito Galileu, em “A Gênese”, de Allan Kardec, servindo-se de expressões e conhecimentos vigentes à época das comunicações (1862-1863), num exercício de imaginação propõe uma viagem interplanetária. Nessa viagem o espaço é percorrido “com a velocidade prodigiosa da faísca elétrica que percorre milhares de léguas por segundo”. (2)
Atualmente, após todo o avanço científico-tecnológico alcançado, a viagem proposta deixa de ser imaginária para ser real, sendo executada por moderníssimas naves espaciais, viajando pelo Universo em altíssimas velocidades.
As distâncias de “milhares de léguas por segundo” passaram a ser distâncias astronômicas, tendo com parâmetro a “faísca elétrica” medida a partir da velocidade da luz no vácuo (300.000 quilômetros por segundo, aproximadamente).
Para termos noção do que significa esta velocidade, comparemos: a sonda espacial Voyager 1 atinge apenas 0,00558% da velocidade da luz, equivalente a 16,72 km/seg. ou 602.223,09 quilômetros por hora. Um carro de fórmula 1, a 300 km/h., corre cerca de 2.000 vezes mais lento que a nave espacial.(3)
A Ciência confirma o que o Espírito Galileu afirma em “A Gênese” sobre a relatividade do tempo. Vejamos:
“O tempo não é senão uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias. A eternidade não é suscetível de nenhuma medida, do ponto de vista de sua duração; para ela, não há começo nem fim; para ela, tudo é o presente.” (2)
Podemos resumir assim então: os Espíritos gastam algum tempo para percorrer o espaço, mas podem fazê-lo com a rapidez do pensamento. Muitas vezes têm consciência da distância que percorrem e dos espaços e paisagens que atravessam. Isso dependerá da sua vontade e evolução. (1)
Alguns Espíritos relatam o percurso quando interessa ao nosso aprendizado. Estagiam em outras colônias, atravessam regiões a pé, volitando ou com naves espirituais, conforme a natureza da área que irão atravessar – mais ou menos trevosas ou perigosas.
Quando vêm à crosta de nave espiritual, costumam deixá-la estacionada próxima à cidade terrestre que irão visitar e continuar o percurso volitando ou a pé.
Não pense que você verá uma nave dessas por aí – elas são espirituais, compostas de matéria diferente da nossa. Bem, se você for médium vidente e os Espíritos quiserem, poderá vê-la.
Quando vêm visitar a crosta terrestre por alguns dias, costumam pernoitar em lares equilibrados onde reinam a harmonia e o amor, mas sempre com a aquiescência dos protetores espirituais da família. Outras vezes descansam em Casas Espíritas, também com a autorização dos mentores espirituais do Centro.
Fernando Rossit
Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos, questões 89 a 91;
(2) KARDEC, ALLAN. A Gênese. 19. ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, p.87-90;
(3) http://www.cebatuira.org.br/Adelino Alves Chaves Jr;(http://cienciahoje.uol.com.br/53460 – FERREIRA, AURÉLIO B. H. Novo Aurélio – Século XXI. Ed. Nova Fronteira, 3. ed., Rio de Janeiro, RJ, 1999;OLIVEIRA, ADILSON. Prof. Dr. UFSCAR. Um novo tempo. Coluna Física sem Mistério.

(4) Wikipédia

"FILHO DE CANTORA BRASILEIRA DESENCARNA E REENCARNA NA MESMA FAMÍLIA."


“ENCARNAÇÃO, DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO - AFINAL, QUAIS AS FINALIDADES DO PROCESSO REENCARNATÓRIO? ”

“As flores, por mais belas que sejam, um dia emurchecem e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O Corpo Humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito, que dele se liberta, continuam vivam nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração. Pensemos nisso”!
Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.
Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
A palavra encarnar significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.
Como foi dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.
Muitas pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião. 
Seja qual for à ideia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da matéria.
Uma palavra usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas.
Erraticidade do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos> Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para aproximar-se, não podem ser considerados errantes.
Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender também é preciso compreender.
Pelo exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.
Reencarnação tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
A ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe, sobre a assertiva de Cristo.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de deus para com os homens que se acham em condição moral inferior ; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.
A maioria das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos, e no ano de 526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla mudar para ressurreição através de uma votação fraudulenta, já que existem quatro pessoas para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica consegui por obra e graça do “Espírito Santo”.
A reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente . Mestra dos que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e destruíram.
Um grande cientista de renome internacional afirma: Que não é religioso e que sua família é, mas foi através da física quântica que descobriu que Deus existe e a reencarnação também. Um cientista americano Yan Stevenson, há mais de trinta anos se dedica ao estudo da reencarnação, e já confirmou cientificamente mais de três mil casos. O Doutor Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com a senhorita Bernadete, confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele por momentos dificies, e esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe, contou todo o acontecido com ele, à perda de um filho menor de quatro anos de idade, que tinha vindo a terra apenas para completar sua destinação.
Outros fatos merecem destaques, mas irei ficar por cá, já que não quero entrar em detalhes mais íntimos, para não ofender ninguém, visto que a missão do Espírito é outra: “Fora da Caridade não há salvação”.
Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).


"REENCARNAMOS AO LADO DAS PESSOAS QUE NECESSITAMOS PARA EVOLUIR."


quarta-feira, 5 de julho de 2017

“AS SETE MARAVILHAS DA ESPIRITUALIDADE”

Sempre ouvimos comentários, na mídia, das chamadas Sete Maravilhas do Mundo. São obras faraônicas, que marcaram a história das civilizações mundiais, e algumas delas já nem existem… Perderam-se no tempo, ou foram destruídas em acidentes e guerras.
Houve nova eleição em 2007, sendo então eleitas as sete maravilhas do “mundo moderno”. Para fins didáticos, nos referiremos às anteriores como referentes ao mundo antigo, que são:
1. Pirâmide de Quéops;
2. Jardins Suspensos da Babilônia;
3. Estátua de Zeus, em Olímpia;
4. Tempo de Ártemis, em Éfeso;
5. Mausoléu de Halicarnasso;
6. Colosso de Rodes;
7. Farol de Alexandria;
As eleitas no ano de 2007, referentes aos tempos atuais foram:
1. As muralhas da China;
2. Petra;
3. O Cristo Redentor;
4. Machu Picchu;
5. Chichén Itzá;
6. Coliseu;
7. Taj Mahal;
A Doutrina Espírita, codificada por Kardec, transmite-nos inúmeras maravilhas! Porém, tivemos o cuidado de escolher apenas sete, numa alusão ao tema. O critério de escolha não foi a importância, sendo colhidas de forma aleatória:
1. DEUS
“Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”, soberanamente justo e bom. Essas informações já seriam suficientes, para nos fortalecermos na caminhada evolutiva.
Podemos, porém, usar como referência da grandiosidade do Pai, os dizeres de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 28 da obra “Na Era do Espírito”:
- (…) Porque tudo está dentro da Ordem Divina. Cada mundo, cada sistema, cada galáxia, orientados por Inteligências Divinas, e Deus para lá disso tudo, sem que possamos fazer-lhe uma definição.
2. IMORTALIDADE DO ESPÍRITO
Em sua inteligência suprema e amor inigualável, criaria Deus seres perecíveis?
Os seres criados por Deus são imortais! Momentaneamente, vestimos corpos físicos, pois somos testados em nossas tendências, através do esquecimento de nossos atos passados e daquilo que combinamos para essa encarnação. Mas jamais deixaremos de existir!
3. COMUNICABILIDADE
Em seu infinito amor, Deus se fez Pai dos encarnados e também dos desencarnados. Havendo duas dimensões (física e espiritual), perguntamos: Deus criaria dois planos (ou dimensões) isolados?
A lógica nos diz que deve haver comunicação entre os dois planos, ambos habitados por irmãos nossos.
Esse raciocínio nos leva a crer na comunicabilidade dos desencarnados com os encarnados, através de uma ferramenta chamada mediunidade.
Fala-se muito na transcomunicação instrumental. Mas a ferramenta mediúnica nos coloca muito a frente desses aparelhos eletrônicos, pois o médium pode comunicar-se com os espíritos diretamente pelo pensamento!
4. REENCARNAÇÃO
Reflete o retorno do espírito ao plano físico, para nova série de provas e a expiação dos erros mais grotescos do seu passado.
Citada de forma indireta por Jesus, e referida em inúmeras passagens do Antigo Testamento, a pluralidade das existências nos possibilita o esquecimento do passado, pela limitação vibratória imposta pelo corpo físico. Assim, sem a lembrança dos erros passados e daquilo que combinamos para essa existência, devemos analisar as tendências que portamos para nos conhecermos. É inegável que o autoconhecimento é a primeira e maior ferramenta da reforma íntima.
5. PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
Nas notas do evangelista João, o governador espiritual do orbe nos revela:
– Na casa do meu Pai há muitas moradas…
Reflitamos: onde fica a “casa do Pai”?
Será que a morada divina restringe-se ao planeta Terra? Seria menosprezar a sabedoria e o amor divino. Jesus nos revela, por essas palavras, que existe vida inteligente fora do nosso orbe. Cada planeta do Universo infinito tem, teve ou terá habitantes em vias de progresso.
6. LEI DO PROGRESSO
Umas das mais sublimes entre as Leis Morais (3ª parte de “O Livro dos Espíritos”) possibilita-nos o crescimento mediante o esforço!
Hoje, melhores do que ontem!
Amanhã, melhores do que hoje!
Sempre amparando e sendo amparado! (Vide questão 779 da mesma obra).
7. LEI DO TRABALHO
Pois é através do trabalho que se progride, e já sabemos que não se pode colher sem plantar!
Bendita Doutrina Espírita, que nos proporciona tanta iluminação!


André Sobreiro

“RELAÇÕES CONFLITIVAS ENTRE PAIS E FILHOS DIANTE DA ESPIRITUALIDADE! ”

Para melhor se compreender as relações conflitivas entre pais e filhos, deve-se levar em conta, também, a pluralidade das existências. Vivemos atualmente uma educação libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto, muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como o parricídio e filicídio. É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direção à luz.
Foi o Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as causas anteriores dos conflitos familiares. Escreveu ele: “Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o princípio! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.”
Permita-me o leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um determinado caminho ou agir de certa forma. É uma predisposição natural, inclinação, vocação. Pode ser boa ou má. Não é instinto, pois não se origina de uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido. O Espiritismo define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se manifestar nos atos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta conta pelos pais. Lembra André Luiz: “Se o Espírito reencarnado estima as tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o sublime ensejo de elevação” . Daí a necessidade de levar em consideração o poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir brinquedos e outros objetos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância. Joanna de Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajetória evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...] .
Sem dúvida, não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho. O pai também responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para cooperar com a esposa nesse mister. No entanto é universalmente comprovada a força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito psíquico alimentador. E é por essa razão que o Mentor Emmanuel ensina que “A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concertando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.”
Quando o Codificador perguntou aos Espíritos (LE - questão 890) se o amor materno era uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais, eles responderam que seria “uma e outra coisa”. Seria virtude, que não é uma graça obtida, mas um hábito adquirido; e seria instinto, que no animal se limita a prover as necessidades primárias das crias. Sabendo o professor Rivail que nem todas as mães possuem esse sentimento tão nobre de que falam as entidades do Além-túmulo, redarguiu: - “como é que há mães que odeiam os filhos e, não raro, desde a infância destes?” E a resposta foi a de que, em muitos casos, pode ser uma prova ou expiação que o filho escolheu para enfrentar uma mãe má. Fica, portanto, implícito que o Espírito ao reencarnar na condição de mãe nem sempre terá o amor pelo futuro filho. (LE - questão 891)
Não obstante encontrarmos valiosos esclarecimentos para as relações conflitivas entre pais e filhos; na verdade da reencarnação e na Lei de causa e efeito, não devemos ser reducionistas na apreciação dessa modalidade de conflito. “Sem dúvida, muitos pais,
despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem se rebelar contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e vergonha.”
Em verdade, quase todos nascemos despreparados para sermos pais, amar e educar os filhos na forma ideal, conforme os estudiosos do assunto e os Espíritos Superiores. Diante disso, teremos que buscar ajuda nas ciências que tratam do relacionamento interpessoal, com enfoque na família. Não há dúvida que as técnicas psicológicas e a metodologia da educação favorecem profundamente o êxito desse empreendimento. O diálogo aberto e sincero, a solidariedade, a indulgência, a energia moral e o amor dilatado em todos os sentidos são instrumentos de que os pais podem adotar para merecerem o respeito e a confiança dos filhos. Imprescindível acompanhar o desenvolvimento bio-psico-social deles, na tentativa de compreender-lhes o comportamento, levando em conta a idade, capacidade intelectual, estágio espiritual e o contexto social em que estão inseridos.
Aos pais lhes é dada pelo Criador a árdua e compensadora missão de conduzir os filhos, preparando o adolescente e o homem do futuro; moldando-os com cinzel das admoestações amorosas; alimentando suas mentes com as conversações dignificantes; oferecendo-lhes exemplos de caráter saudável, carinho e amizade.
Esses procedimentos promovem a desintegração dos quistos conflitantes na família, com etiologia em vidas pregressas, evitando que novos desajustes se iniciem na vida atual. A família de cada um de nós é estruturada com base na lei da causa e efeito; pais e filhos se reencontram porque necessitam uns dos outros, almejando a reconciliação. Vital é que a tolerância, a indulgência e o perdão se façam presentes nos momentos difíceis, para que o recomeço, bênção divina, se transforme em ventura espiritual.

Fonte: Waldehir Bezerra de Almeida

“POR QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO NO MUNDO?”

Uma pergunta muito comum que as pessoas fazem é: 
“Se Deus é infinitamente bom, justo e misericordioso, por que Ele permite tantos sofrimentos no mundo?”
Vamos responder essa pergunta com uma pequena estória, para que todos possam compreender a permissão de Deus sobre nossos sofrimentos. 
Havia um rapaz que recentemente enveredara pelo caminho das drogas. Seu pai muito o aconselhou para não seguir este direcionamento na vida, mas o rapaz não o ouviu. Experimentou algumas drogas e após um tempo não conseguia mais parar de usar. O pai conversou com ele e insistiu que ele fizesse um tratamento. O rapaz recusou. O pai tentou mais uma vez e o rapaz não o ouviu.
 Seu pai então providenciou que ele fosse internado numa clínica de reabilitação antidrogas. O filho fez todo o tratamento, se desintoxicou e foi liberado. No entanto, duas semanas depois já estava se drogando novamente. O pai decidiu mais uma vez leva-lo a uma clínica e fez todo o tratamento, mas assim que recebeu alta, novamente foi se drogar. O pai o internou cinco vezes, mas em todas as oportunidades o filho retomava o antigo padrão e voltava a suar drogas. 
O pai, desesperado, já não sabia mais o que fazer. Decidiu então que nada mais poderia ser feito, pois o filho simplesmente não correspondia, não reagia e tampouco queria ser ajudado. Ele desejava continuar mergulhado no mundo das drogas e nada do que o pai fizesse poderia lhe tirar desse caminho. O pai então decidiu que permitiria que o filho vivesse essas experiências para que chegasse sozinho a conclusão. Um dia ele entenderia o malefício das drogas e que, na verdade, ele estava se destruindo. 
O filho então saiu de casa e passou a praticar roubos. Ele vivia de assalto em assalto, pois só assim conseguia usar as drogas e se alimentar. Tornou-se um marginal e logo virou um traficante conhecido. Certo dia levou um tiro numa guerra entre facções para controle de uma boca de fumo. Foi para o hospital, ficou em coma por semanas e depois voltou. Assim que retomou a consciência, decidiu que largaria esse caminho… 
Essa estória ilustra um pouco o que acontece com o ser humano neste mundo. Como um pai pode ajudar um filho que não deseja ouvi-lo e quer permanecer no caminho do erro e da ilusão? Podemos tentar orienta-lo de várias formas, dar o tratamento adequado, mas se a pessoa insiste no erro, é necessário permitir que ela sofra as consequências de suas próprias ações. É mais ou menos assim que funciona o sofrimento humano. Deus procura enviar diversos tipos de mensagens sobre os erros que cometemos, mas nós não O ouvimos e não mudamos de caminho; insistimos no erro e na ilusão. O homem insiste em permanecer na embriaguez das ilusões do mundo, e Deus autoriza que venha a dor, o sofrimento, o desespero, as perdas, etc., para liberta-lo. 
Dessa forma, Deus autoriza o sofrimento para que, somente assim, possamos encontrar o caminho real e nos transformar. Se as pessoas querem viver de tal modo a criar o sofrimento para si mesmas, Deus permite que isso seja feito para que elas possam aprender e despertar para a realidade. Nesse sentido, o sofrimento acaba sendo a única forma do espírito acordar dos sonhos e miragens mundanas que criou para si mesmo.

(Hugo Lapa)



“ O DIA EM QUE CHICO XAVIER TEVE UMA VISÃO ESPIRITUAL DE JESUS CRISTO- A MAIOR VISÃO ESPIRITUAL JÁ VIVIDA POR CHICO”.

Ao longo dos anos em que ia a Uberaba conheci muita gente. Gente boa, gente meio boa e gente menos boa. Algumas o tempo vai apagando lentamente, mas jamais terá força suficiente para apagar de minhas lembranças a figura encantadora que vocês vão passar a conhecer.
Numa daquelas madrugadas, quando as reuniões do Grupo Espírita da Prece se estendiam até ao amanhecer, vi-o pela primeira vez. Naquela filas quase intermináveis, que se formavam para a despedida ou para uma última palavrinha ainda que rápida com Chico, ele chamou-me a atenção pela alegria com que esperava a sua vez. Vinha com passos cansados, o andar trôpego, a fisionomia abatida, mas seus olhos brilhavam à medida que se aproximava do médium. Não raro, seu contentamento se traduzia em lágrimas serenas, mas copiosas. Trajes pobres, descalço, pés rachados, indicando que raramente teriam conhecido um par de sapatos. Calça azul, camisa verde, com muitos remendos; um paletó de casimira apertava-lhe o corpo franzino. Pele escura, cabelos enrolados, nos lábios uma ferida. Chamava-se Jorge. Creio que deve ter tomado poucos banhos durante toda a vida. Quando se aproximava, seu corpo magro, sofrido e mal alimentado exalava um odor desagradável. Em sua boca, alguns raros tocos de dentes, totalmente apodrecidos. Quando falava, seu hálito era quase insuportável. Ainda que alguém não quisesse, tinha um movimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, tínhamos pressa em dar-lhe algum trocado para que ele fosse comprar pipoca, doce ou um refrigerante, a fim de que saísse logo de perto da gente.
Jorge morava com o irmão e a cunhada num bairro muito pobre - uma favela, quase um cortiço. Seu quarto era um pequeno cômodo anexado ao barraco do irmão. Algumas telhas, pedaços de tábuas, de plásticos, folhas de lata emolduravam o seu pequeno espaço. O irmão e a cunhada eram bóias-frias. Jorge ficava com as crianças. Fazia-lhes mingau, trocava-lhes os panos, assistia-os. Alma, assim, caridosa acredito que sofresse maus tratos. Muitas vezes o vi com marcas no rosto e, ainda hoje, fico pensando se aquela ferida permanente em seu lábio inferior não seria resultante de constantes pancadas. Pois o Chico conversava com ele, cinco, dez, vinte minutos. Nas primeiras vezes, pensava: "Meu Deus! Como é que o Chico pode perder tanto tempo com ele, quando tantas pessoas viajaram milhares de quilômetros e mal pegaram sua mão?!? Por que será que ele não diminui o tempo do Jorge para dar mais atenção aos outros?" Somente mais tarde fui entender que a única pessoa capaz de parar para ouvir o Jorge era ele.
Em casa, o infeliz não tinha com quem conversar; na rua, ninguém lhe dava atenção. Quase todas as vezes em que lá estive, lá estava ele também. Assim, por alguns anos, habituei-me a ver aquele estranho personagem que, aos poucos, me foi cativando. Hoje, passados tantos anos, ao escrever estas linhas ainda choro. A gente corre o risco de chorar um pouco, quando se deixou cativar, não é mesmo? Nunca ouvimos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta.
Seu diálogo com o paciente médium era comovente e enternecedor:
- “Jorge, como vai a vida?”
- “Ah, Tio Chico, eu acho a vida uma beleza!”
- “E a viagem, foi boa?”
- “Muito boa, Tio Chico! Eu vim olhando as flores que Deus plantou no caminho para nos alegrar!”
- “Do que você mais gosta de olhar, Jorge?”
- “O azul do céu, Tio Chico! Às vezes penso que o Sinhô Jesus tá me espiando por detrás de uma nuvem!”
Depois o visitante falava da briga dos gatos, da goteira que molhou a cama, do passarinho que estava fazendo ninho no seu telhado. Quando pensava que tudo havia terminado, o dono da casa ainda dizia:
- “Agora, o nosso Jorge vai declamar alguns versos”.
Eu chegava até a me virar na cadeira, perguntando a mim mesmo: "Onde é que o Chico arruma tanta paciência?"
Jorge declamava um, dois, quatro versos.
- “Bem, Jorge, agora, para a nossa despedida, declame o verso que mais gosto.”
- “Qual, tio Chico?”
- “Aquele, da moça!”
- “Ah, Tio Chico! Já me lembrei. Já me lembrei!!!”
Naquelas horas, o centro continuava lotado. As pessoas se acotovelavam, formando um grande círculo em torno da mesa.
Jorge colocava, então, o colarinho da camisa para fora, abotoava o único botão de seu surrado paletó, colocava as mãos para trás, à semelhança de uma criança quando vai declamar na escola, ou perante uma autoridade, olhava para ver se o estavam observando e sapecava, inflado de orgulho:
- "Menina, penteia o cabelo. Joga as tranças para a cacunda. Queira Deus que não te leve de domingo pra segunda!"
Quando terminava, o riso era geral. Ele também sorria. Um sorriso solto e alegre, mas ainda assim doído, pois a parte inferior de seus grossos lábios se dilatava, fazendo sangrar a ferida. Aí ele se aproximava do médium, que lhe dava uma pequena ajuda em dinheiro. Em todos aqueles anos, nunca consegui ver quanto era. Depois colocava o dinheiro dentro de uma capanga, onde já havia guardado as pipocas, os doces, dando um nó na alça do pano. Para se despedir, ele não se abraçava ao Chico: ele se jogava, sim, todo por inteiro, em cima do Chico! Falava quase dentro do nariz do Chico e eu nunca o vi ter aquele recuo instintivo como eu tivera tantas vezes.
Beijava-lhe a mão, o qual também beijava a mão e a face dele, ao que ele retribuía, beijando os dois lados da face do Chico, onde ficavam manchas de sangue deixadas pela ferida aberta em seus lábios. Nunca vi o Chico se limpar na presença dele nem depois que ele se tivesse ido. Eu, muitas vezes, ao chegar à casa dele, molhava um pano e limpava o que passamos a chamar carinhosamente de "o beijo do Jorge..."
Não saberia dizer quantas vezes pensei em levar um presente àquele pobre irmão - uma camisa... um par de sapatos... uma blusa. Infelizmente, fui adiando e o tempo passando. Acabei por não lhe levar nada. Lembro-me disso com tristeza e as palavras do apóstolo Paulo se fazem mais fortes nos recessos de minha alma: "Façamos o bem, enquanto temos tempo". Enquanto temos tempo. De repente, fica tarde demais.
Jorge desencarnou. Desencarnou numa madrugada fria. Completamente só em seu quarto. Esquecido do mundo, esquecido de todos, mas não de Deus.
Contou-me o Chico que foi este nosso irmão de pele escura, cabelos enrolados, ferida nos lábios, pés rachados, mau cheiro e mau hálito que, ao desencarnar, Jesus Cristo veio pessoalmente buscar. Entrou naquele quarto de terra batida, retirou Jorge do corpo magro e sofrido, envolto em trapos imundos, aconchegou-o de encontro ao peito e voou com ele para o espaço, como se carregasse o mais querido dos seus irmãos!
"Eis que estarei convosco até o fim dos séculos."
"Não vos deixarei órfãos."
Ele não faria uma promessa que não pudesse cumprir.

  Histórias de Chico Xavier  

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...