Seguidores

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

"VOZES NA SENZALA - A MEDIUNIDADE NÃO É PRIVILÉGIO DE RAÇAS E SEU GRAU NÃO É PRIVILÉGIO DA COR DA PELE."

A mediunidade não é privilégio de raças e seu grau não se vincula a cor da epiderme.
É recurso misericordioso concedido ao homem para que ele possa ser instrumento das “vozes do céu”.
E é por ela que escrevo, não para verbalizar como outrora meus sentimentos de revolta e descontentamento, pois o tempo e o conhecimento das leis da vida aplacaram minha ignorância.
Testemunhei inúmeras vezes as “vozes do céu” a se manifestarem nos redutos de sofrimento, nas senzalas, onde não existia dignidade humana e o desespero e a dor eram o pão de cada dia.
A escravidão do corpo não impedia que o espírito se libertasse e alçasse voo através das mensagens de esperança.
Nas senzalas, fenômenos mediúnicos aconteciam de maneira farta, pois através da mediunidade, o consolo chegava para aqueles que aguardavam a morte no cativeiro.
A desesperança se abrandava quando incorporações aconteciam e as vozes eram ouvidas cantando a fé em uma vida nova.
Eram parentes que feneceram na senzala e depois de mortos voltavam para falar da continuidade da vida.
Pais desencarnados que pediam coragem aos filhos, guias espirituais que aviavam receitas para minimizar as dores e doenças do corpo.
A revolta e a inconformidade eram aplacadas pelas vozes invisíveis ouvidas na senzala.
Mas existiam noites especiais, onde se testemunhava que “anjos do céu” desciam à Terra, porque mesmo no cativeiro a luz se fazia pelo amor de Deus por seus filhos.
Eram as noites em que vozes de amor entoavam a canção de liberdade ensinada por um Profeta Galileu.
Conta-se que nessas noites um perfume diferente era sentido, que o sofrimento abrandava.
As vozes diziam que o Profeta também foi cativo de uma cruz e que, mesmo inocente, Ele não deixou de abraçá-la para redenção de todos os homens, seja qual for a cor da sua pele.
As vozes ensinavam o perdão, pediam paciência, conclamavam a união.
Não obstante essa consoladora realidade, alguns corações cultivavam a revolta diante da desumanidade com a qual os negros eram tratados.
E a vingança e o crime eram defendidos por muitos.
Percebia-se que as vozes guardavam sintonia com os homens de boa ou má conduta. Fossem eles bons, sintonizavam-se com boas vozes, fossem eles maus, eram instrumentos das vozes revoltosas.
Quantas revoltas e crimes foram evitados pela intercessão dessas vozes que pediam coragem e paciência!
Do lado invisível, forças espirituais se movimentavam, a fim de fortalecer os corações em sofrimento.
O Cativo da cruz ensinara aos homens que a liberdade viria, mas que ela começaria por dentro do coração.
Seu evangelho ensina que cada espírito está atado ao tronco da própria ignorância e da maldade, mas que a caridade traz a libertação, a alforria verdadeira.
Se não houver luz por dentro da alma, não haverá luz na vida.
Fui filho de religioso. Quando encarnado, tive contato com o evangelho e me perguntei muitas vezes: Por onde anda esse tal Jesus, que não vem libertar minha gente?
Durante um tempo acreditei que existissem dois Jesus, um para salvar os brancos e outro para salvar os negros.
Em minhas preces, pedia para que surgisse um Jesus para os negros, não entendia que Ele não era Redentor de corpos, mas de almas.
Naqueles tempos, o que meus olhos viam de dor e sofrimento cegavam minha alma, e repudiei essa brandura e entendi que não seria Ele o Redentor.
Os navios negreiros que aportavam entulhados de escravos diminuíam a minha fé e aumentavam minha revolta.
Seres humanos sendo tratados como animais por causa da cor da sua pele.
Fiz o que pude, mudei de lado, voltei para o outro lado, paguei o preço das minhas escolhas, até que o gosto do sangue em minha boca fez raiar a liberdade para o meu espírito.
Morto fisicamente, meus olhos se abriram para as coisas do espírito.
Em minhas memórias, as invisíveis “vozes da senzala” sempre vão estar presentes, porque encontrei consolo em suas mensagens.
Mensagens que ensinavam que o Redentor estava no mundo, não para nos livrar das lutas do mundo, mas para verdadeiramente libertar todo aquele que crê em Deus e entende que só é livre de verdade aquele que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Podemos entender a Terra como uma grande senzala, onde todos estamos ainda cativos, mas em dimensões diferentes.
A dor experimentada no cativeiro de carne é que abre os ouvidos humanos para os valores imperecíveis da alma, daí muitos estão se voltando para ouvir e ler as mensagens que chegam da dimensão espiritual.
A mediunidade é neutra, mas o médium é o responsável pela mensagem que transmite, pois deve se sintonizar com as bondosas e invisíveis “vozes na senzala”.
A liberdade na Terra é relativa, pois a medida que amamos nos liberamos, mas quando o ódio e a paixão nos envolvem, os grilhões aumentam e encarcerados ficamos.
José do Patrocínio pelo médium Adeilson Salles


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

“PERTUBAÇÃO ESPIRITUAL DEPOIS DA MORTE”

É variável a duração da perturbação após a morte
1. Por ocasião da morte – ensina o Espiritismo – tudo, a princípio, é confuso. A alma precisa de algum tempo para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
2. Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte corporal. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa ela é, porque eles compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
3. O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser. Não existem duas desencarnações iguais. Cada pessoa desperta ou se demora na perturbação, conforme as características próprias de sua personalidade.
4. Nesse sentido, o comportamento religioso exerce fundamental importância. Os que se fixaram às idéias niilistas, materialistas, hibernam-se, não raro, como a fugir da realidade, num bloqueio inconsciente de longo porte que os atormenta em forma de pesadelos infelizes de que não conseguem facilmente libertar-se.
Muitos assistem estarrecidos à decomposição cadavérica
5. Tendo agasalhada a idéia do nada, deperecem e se exaurem em agonia superlativa, sem que se permitam alívio, nas regiões frias e temerosas a que são arrastados por natural processo de sintonia mental, quando não acompanham, estarrecidos, a decomposição do próprio corpo a que se agarram, tentando restabelecer-lhe os movimentos, em luta inglória.
6. Os que cultivaram as religiões simplistas, que prometem o Céu a golpes de facilidade e oportunismo, são surpreendidos por uma realidade bem diversa com que não contavam.
7. Os que agasalharam ideias esdrúxulas, fazem-se vítimas de horrores e alucinações lamentáveis que os desnorteiam por tempo indeterminado.
8. Os suicidas, graças às atenuantes e agravantes que os selecionam automaticamente, descobrem em inditoso despertar a não existência da morte.
9. Os que se converteram em destruidores da vida alheia, experimentam as aflições que infligiram e expungem, em intérmina angústia, o acordar da consciência e a sobrecarga dos crimes perpetrados.
A perturbação é o estado normal no instante da morte
10. A perturbação espiritual ocorre, portanto, na transição da vida corporal para a espiritual. Nesse instante, a alma experimenta um torpor que paralisa momentaneamente as suas faculdades, neutralizando, ao menos em parte, as sensações.
11. A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte, e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos.
12. O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ocorre ordinariamente em momento de inconsciência. Na morte violenta, porém, as sensações não são exatamente as mesmas, porque em tais situações o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e acredita-se vivo, prolongando-se essa ilusão até que compreenda o seu estado.
13. O estado do Espírito por ocasião da morte pode, portanto, ser resumido nas proposições que se seguem: Será tanto maior o sofrimento quanto mais lento for o desprendimento do perispírito. A presteza do desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito. Para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo.

PERGUNTAS E RESPOSTAS:
1. Que sensações experimenta a alma por ocasião da morte?
R.: Por ocasião da morte, a alma se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam aos poucos, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
2. Há Espíritos que se sentem perturbados durante os instantes que se seguem à morte corporal?
R.: Sim. E o tempo que dura a perturbação é variável, visto que pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa é essa perturbação, porque eles compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
3. O comportamento religioso exerce alguma importância na situação da alma após a morte?
R.: Sim. O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser, e, por isso, o comportamento religioso exerce fundamental importância. Os que se fixaram às ideias niilistas, materialistas, hibernam-se, não raro, como a fugir da realidade, num bloqueio inconsciente de longo porte que os atormenta em forma de pesadelos infelizes.
4. Qual a situação das pessoas que cultivaram as religiões simplistas, que prometem o Céu a golpes de facilidade e oportunismo?
R.: Essas pessoas são surpreendidas por uma realidade bem diversa com que não contavam.
5. Em poucas palavras, como definir o estado do Espírito por ocasião da morte?
R.: O estado do Espírito por ocasião da morte pode ser resumido nas proposições que se seguem: Será tanto maior o sofrimento quanto mais lento for o desprendimento do perispírito. A presteza do desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito. Para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 164 e 165.
O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, Parte 1, itens 6, 7, 12 e 13.
Fonte: O Consolador



“PORQUE ACORDAMOS COM DORES, MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser obsidiados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.
Autor desconhecido
 



"CAMERAMAN DIZ QUE FOI ATACADO POR ESPÍRITO ENQUANTO FILMAVA"

Neste vídeo um operador de câmera que se diz totalmente cético afirma ter sido agredido por um espírito. No momento, ele gravava em uma mansão alegadamente mal assombrada.
Segundo os integrantes do Spirit Team, que realizava a gravação, o cameraman deixou o local totalmente em choque. 
As gravações foram feitas em Portsmouth, no Reino Unido, no último sábado.
A equipe, que se diz especializada em eventos paranormais, afirmou que o local é assombrado pelo espírito de uma criança. Nas imagens é possível ver o cameraman assustado após o suposto toque. “Algo está encostando em mim!”, alega ele antes de começar a se desesperar.
Assista:

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“NOSSO ENTES QUERIDOS NÃO MORRERAM, APENAS FICARAM INVISÍVEIS AOS NOSSOS OLHOS”

Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte sentimo-nos como se nos arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste Outro Lado da Vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê...
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus".

(Do livro “Na Era do Espírito”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...