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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

“MILAGRES?.. FATALIDADE?.. ACASO?... LIVRE ARBÍTRIO? ... ALGUNS ARGUMENTOS ESPIRITAS. ”

Thomas Magill, um americano de 22 anos, sofreu uma queda do 39º andar de um prédio em Manhattan, Nova York. Ele caiu sobre um carro estacionado na rua, seu corpo atravessou o vidro traseiro e se espatifou no banco de couro do Dodge Charger. Magill caiu, mais ou menos, a uma velocidade de 160 quilômetros por hora e sobreviveu.
Milagre?... Fatalidade?... Acaso?...Acidente?...
Há muitos fenômenos naturais que desafiam a razão humana e permanecerão na dimensão do incognoscível no círculo da ciência tradicional por um bom tempo. No episódio Magill, será que houve  uma interseção do Plano Espiritual, ou seja, teriam os Espíritos neutralizado os efeitos da Lei da Gravidade e por consequência diminuído a extensão do impacto sobre o carro?  Por que em vários outros fatos semelhantes não há esse tipo de suposta intervenção espiritual?
Acaso é uma palavra vazia de significado e nem sequer existe no dicionário espírita. Milagre? Para os espíritas, o milagre seria uma postergação inconcebível das leis eternas fixadas por Deus – obras que são da sua vontade – e seria pouco digno da Suprema Potência exorbitar da sua própria natureza e variar em seus decretos. Então, haverá fatalidade nos acidentes e/ou acontecimentos outros da vida, conforme o sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer, os acidentes e/ou acontecimentos diversos são predeterminados? E o livre-arbítrio, como ficaria? A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. E mais ainda, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é, segundo o Espiritismo.
Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se o instante da morte ainda não chegou, não morreremos? Segundo os Espíritos, não desencarnaremos e sobre isso temos muitos de exemplos. De fato, em todas as épocas, muitas criaturas têm saído ilesas das mais extremas situações de perigo. Por outro lado, porém, haverá quem questione: - Mas com que fim passam certas pessoas por tais perigos que nenhuma consequência grave lhes causam? Na questão 855 do Livro dos Espíritos, o assunto é melhor explicado pelos Espíritos:” Se escapas desse perigo, quando ainda sob a impressão do risco que correste, cogitas, mais ou menos seriamente, de te melhorares, conforme seja mais ou menos forte sobre ti a influência dos Espíritos bons”.
O tema e o estudo sobre fatalidade têm múltiplas facetas. Devem ser considerados sob diversos ângulos.  A fatalidade existe unicamente pela escolha que fazemos, ao encarnar, desta ou daquela forma para sofrer. Escolhendo-a, instituímos para nós uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que venhamos a nos achar colocados. Se estamos cumprindo, no uso de nosso livre-arbítrio, a programação reencarnatória, não há como, pois, sermos visitados pela fatalidade. Por isso, cremos que não há livre-arbítrio nem determinismo absolutos na encarnação, mas liberdade condicionada.
Destarte,  a Doutrina dos Espíritos, embasada em O Livro dos Espíritos, não respalda a ideia de fatalidade, merecendo por isso leitura e reflexão. Então, qual a finalidade desses acidentes que causam tanto espanto? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações extremas? Por que algumas pessoas escapam, e outras não, de quedas, por exemplo, como vimos acima, lembrando que fatalidade, destino, azar e sorte são palavras sempre citadas em situações como essa?
A fatalidade física, o momento da morte, virá naturalmente, no tempo e maneira pré-estabelecida, a não ser que o precipitemos, pelo uso de nosso livre-arbítrio, através do suicídio, por exemplo. Instante é um momento, uma fração de tempo indefinido, mais ou menos dúctil, diferente de hora, minuto e segundo da morte. É evidente que Deus a tudo prevê, mas os acontecimentos não estão a isso condicionados; Deus previu as nossas ações, mas nós não agimos porque Deus previu, mas porque utilizamos o nosso livre-arbítrio desta ou daquela maneira, e Ele tinha ciência dessa nossa maneira de agir.
Ora, se usamos bebidas alcoólicas e dirigimos um veículo a 150 km/h, ou atravessamos uma avenida de intenso fluxo de automóveis, de olhos fechados, por exemplo, estamos nos expondo e nos sujeitando à “fatalidade”, mas, antes do nosso procedimento errôneo, utilizamos o nosso livre-arbítrio.
O que essas reflexões têm a ver com o caso do americano que caiu do 39º andar de um prédio em Manhattan, Nova York? Bem, pelo sim, pelo não, cremos que a espiritualidade superior não tem qualquer compromisso com a fatalidade, podendo alterar programações reencarnatórias de acordo com o merecimento do reencarnado. Para tal, sob o prisma espiritual, a fatalidade não é fatal, podendo ser modificada, já que é possível renovar nosso destino todos os dias, e nem duvidemos disso.
Fonte:
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/


12 LEIS DA GRATIDÃO QUE VÃO MUDAR SUA VIDA

1. Quanto mais você está em um estado de gratidão, mais vai atrair coisas pelas quais ser grato.
Seja grato pelo que você tem, e vai acabar tendo mais.
Foque sobre o que você não tem, e nunca terá o suficiente.

2. Ser feliz nem sempre vai te fazer grato, mas ser grato sempre vai te fazer feliz.
É quase impossível apreciar um momento sinceramente e olhar severamente ao mesmo tempo.
Ser feliz agora não significa que você não deseja mais, significa que você é grato pelo que tem e paciente para o que ainda está por vir.

3. Gratidão fomenta o verdadeiro perdão, que é quando você pode sinceramente dizer: “Obrigado por essa experiência. ”
Não faz sentido condenar ou lamentar uma lição de vida importante.
Gratidão traz um sentido para o ontem, paz para o presente, e cria uma visão positiva para o amanhã.

4. Você nunca precisa mais do que tem em um dado momento
Tem sido dito que a mais elevada forma de oração é dar graças. Em vez de orar “para” as coisas, dê graças por aquilo que você já tem.
Quando a vida lhe dá toda a razão de ser negativo, pense em uma boa razão para ser positivo. Há sempre algo pelo qual ser grato.

5. A gratidão inclui tudo
Dias bons dão-lhe felicidade e dias ruins dão-lhe sabedoria. Ambos são essenciais.
Porque todas as coisas têm contribuído para o seu avanço, você deve incluir todas as coisas em sua gratidão. Isto é especialmente verdadeiro em seus relacionamentos. Nós nos encontramos com pessoas comuns em nossas vidas; mas se você lhes der uma chance, todas elas têm algo importante para lhe ensinar.

6. O que você tem para ser grato no presente, muda
Seja grato por tudo que você tem agora, porque nunca sabe o que acontecerá em seguida. O que você tem acabará por ser o que você tinha.
A vida muda a cada dia, e suas bênçãos irão gradualmente mudar junto com ela

7. A mente grata nunca toma coisas como garantidas
O que separa privilégio de benefício é a gratidão.
A circunstância (ou pessoa) que você toma por garantida hoje pode vir a ser a única da qual você precise amanhã.

8. Enquanto você expressa sua gratidão, não deve esquecer que a maior valorização não é simplesmente proferir palavras, mas vivê-las diariamente
O que mais importa não é o que você diz, mas como você vive.
Não basta dizer que, mostre. Não basta prometer, prove.

9. Gratidão inclui retribuição
Na agitação da vida cotidiana, quase não percebemos que recebemos muito mais do que damos, e a vida não pode ser rica sem essa gratidão.
É tão fácil superestimar a importância de nossas próprias conquistas em comparação com o que temos com o auxílio de outros.

10. A maior homenagem às pessoas e circunstâncias que você perdeu não é tristeza, mas a gratidão
Só porque alguma coisa não durou para sempre, não significa que não foi o maior presente que se possa imaginar.
Seja grato porque seus caminhos se cruzaram e por ter tido a oportunidade de experimentar algo maravilhoso.

11. Para ser verdadeiramente grato, você deve estar realmente presente
Conte as bênçãos em sua vida, e comece com a respiração você está realizando agora.
Muitas vezes esquecemos que o maior milagre não é andar sobre a água; o maior milagre é caminhar sobre a terra verde, habitando profundamente no momento presente, apreciando-o e sentindo-se completamente vivo.

12. Abandonar o controle multiplica o potencial de gratidão
Às vezes, investimos muita força para tentarmos controlar cada aspecto de nossas vidas que completamente nos perdemos no caminho.
Aprenda a deixar ir relaxar um pouco e pegar o caminho que a vida leva até você às vezes. Tente algo novo, seja destemido, mas acima de tudo, faça o seu melhor e fique bem com isso. Abandonar expectativas desnecessárias permite que você realmente experimente o inesperado. E as maiores alegrias na vida são muitas vezes as surpresas inesperadas e oportunidades que você nunca previu.
Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: Marc and Angel Hack Life

domingo, 8 de outubro de 2017

“ADVOGADO AMBICIOSO REENCARNA COM HIDROCEFALIA”

O Dr. Abelardo Tourinho era, indiscutivelmente, verdadeira águia de inteligência. Advogado de renome, não conhecia derrotas. Sua palavra sugestiva, nos grandes processos, tocava-se de maravilhosa expressão de magnetismo pessoal. Seus pareceres denunciavam apurada cultura. Abelardo se mantinha, horas e horas, no gabinete particular, surpreendendo as colisões das leis humanas entre si. Mas, seu talento privilegiado caracterizava-se por um traço lamentável. Não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro. Se o cliente prometia pagamento farto, o advogado torturava decretos, ladeava artigos, forçava interpretações e acabava em triunfo espetacular. Chamavam-lhe “grande cabeça” nos círculos de convivência comum. Era temido pelos colegas de carreira. Os assistentes se atropelavam a fim de atendê-lo no que desejasse. Muita vez, foi convidado a atuar, em posição destacada, nas esferas político-administrativas; entretanto, esquivava-se, porque as gratificações dum deputado eram singelas, perto dos honorários que recebia. Seus clientes degradantes eram sempre numerosos. Sua banca era frequentada por avarentos transformados em sanguessugas do povo, por negociantes inescrupulosos ou por criminosos da vida econômica, detentores de importante ficha bancária. Abelardo nunca foi visto lutando em causa humilde, defendendo os fracos contra os poderosos, amparando infortunados contra os favorecidos da sorte. Afirmava não se interessar por questões pequenas.
Mas, havia alguém que o acompanhava, sem tecer elogios precipitados. Era sua mãe, nobre velhinha cristã, que o alertava, de quando em quando, com sinceridade e amor. Dizia ela:
- Abelardo, não te descuides na missão do Direito. Não admitas que a ideia de ganho te avassale as cogitações. Creio que a tarefa da justiça terrestre é muito delicada, além de profundamente complexa. Ser advogado ou juiz é difícil ministério da consciência. Por vezes, observo-te as inquietações na defesa dos clientes ricos e fico preocupada. Não te impressiones pelo dinheiro, meu filho! Repara, sobretudo, o dever cristão e o bem a praticar. Sinto falta dos humildes, em derredor de teu nome. Ouço os aplausos de teus colegas e conheço a estima que desfrutas, no seio das classes abastadas, mas ainda não vi, em teu circulo, os amigos apagados de que Jesus se cercava sempre. Nunca pensaste, Abelardo, que o Mestre Divino foi advogado da mulher infeliz e que, na própria cruz, foi ardoroso defensor dum ladrão arrependido? Creio que o teu apostolado é também santo...
O eminente advogado balançava a cabeça, em sinal de desacordo, e respondia:
- Mãezinha, os tempos são outros. Devo preservar as conquistas efetuadas. Não posso, por isso, satisfazer-lhe as sugestões. Compreende a senhora que o advogado de renome necessita cliente à altura. Alias, não desprezo os mais fracos. Tenho meu gabinete vasto, onde dou serviço a companheiros iniciantes, junto aos quais os menos favorecidos do campo social encontram os recursos que necessitam...
- Oh! Meu filho! Estimaria tanto ver-te a sementeira evangélica!...
O advogado interrompia lhe as observações, sentenciando:
- A senhora, porém, necessita compreender que não sou ministro religioso. Não devo ligar-me a preceituação estranha ao Direito. E é tão escasso o tempo para a leitura e analise dos códigos que me não sobra ensejo para estudos do Evangelho. Além do mais – e fazia um gesto irônico -, que seria de meus filhos e de mim mesmo se apenas me rodeasse de pobretões? Seria o fim da carreira e a bancarrota geral.
A genitora discutia amorosa, fazendo-lhe sentir a beleza dos ensinamentos cristãos, mas Abelardo, que se habituara aos conceitos religiosos de toda gente, não se curvava às advertências maternas, conservando mordaz sorriso ao canto da boca.
A experiência terrestre foi passando devagar, como quem não sentia pressa em revelar a eternidade da vida infinita.
A Senhora Tourinho regressou à espiritualidade, muito antes do filho.
Abelardo, todavia, jamais cedeu aos seus pedidos.
E foi assim que a morte o recolheu, envolvido em extensa rede de compromissos (com a lei divina). Compreendeu, tarde demais, as tortuosidades perigosas que traçara para si mesmo. Muito sofreu (no umbral) e chorou nos caminhos novos. Não conseguia levantar-se, achava-se caído, na expressão literal. Crescera-lhe a cabeça enormemente, retirando-lhe a posição de equilíbrio normal. Colara-se à terra, entontecido e frequentemente atormentado pelas vitimas ignorantes e sofredoras (pessoas que ele prejudicou quando os fez perder a causa tornaram-se obsessores).
A devotada mãezinha visitou-o por anos, sem alcançar resultados animadores. Ele prosseguia na mesma situação de imobilidade, deformação e sofrimento. A mãe, reparando na ineficácia de seus carinhos, trouxe um elevado orientador de almas à paisagem escura (umbral).
Pretendia um parecer, a fim de traçar diretrizes de ação.
O prestimoso amigo examinou o paciente, registrou-lhe as pesadas vibrações mentais, pensou, pensou e dirigiu-se à abnegada mãe, compadecido:
- Minha irmã, o nosso amigo padece de inchação da inteligência pelos crimes cometidos com as armas intelectuais. Seus órgãos da ideia foram atacados pela hipertrofia de amor-próprio. Ao que vejo, a única medida capaz de lhe apressar a cura é a hidrocefalia no corpo terrestre.
A nobre genitora chorou amargurada, mas não havia remédio se não conformar-se.
E, daí a algum tempo, pela inesgotável bondade do Cristo, Abelardo Tourinho reencarnou e podia ser identificado por amigos espirituais numa desventurada criança do mundo, colada a triste carrinho de rodas, apresentando um crânio terrivelmente disforme, para curar os desvarios da “grande cabeça”.
Observação: 
Se todos acreditassem na reencarnação, pensariam duas vezes antes de transgredir as leis de Deus. Saberiam que a lei é a de causa e efeito (o que causarmos de bom e de ruim a tudo que conviva conosco neste planeta, seja uma pessoa, um animal, a Natureza e a nós mesmos sofreremos as consequências); colheremos aquilo que plantarmos; seja nessa ou em outra encarnação, ninguém sofre a toa e, consequentemente, Deus é justo.

Autor-Irmão X

Médium-Chico Xavier

sábado, 7 de outubro de 2017

“A NOSSA MISSÃO COMO ESPÍRITOS ENCARNADOS EM TEMPOS DE CRISE. ”

A Espiritualidade da Verdade responde ao codificador, Allan Kardec, na questão nº 573 de O Livro dos Espíritos, que consiste em a missão dos Espíritos encarnados:
Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha tão nobre missão, como o que governa, ou o que instrui. Tudo em a Natureza se encadeia. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência. Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.
Diante dessa importantíssima resposta para a nossa evolução moral e espiritual, convido o amigo leitor à seguinte reflexão:
1º) Quando encarnados, assumimos, de plano, o compromisso para com nós mesmos perante o grupo familiar e a comunidade onde estamos inseridos. Logo, geramos, para cada um de nós, uma responsabilidade moral, cidadã e espiritual.
2º) Com o Evangelho de Jesus, implantado nas consciências, tomaremos consciência da nossa missão enquanto encarnados e cumpriremos, naturalmente, os nossos compromissos onde nos encontrarmos, contribuindo com a nossa própria melhoria e promovendo o nosso grupo familiar e a nossa comunidade, colaborando, portanto, com o progresso moral e espiritual de todo o universo.
3º) Da resposta esclarecedora da Espiritualidade da Verdade, podemos interpretar que em tempos de normalidade a nossa missão, enquanto encarnados, consiste em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. Esse é o tópico principal, ou seja, a ideia central.
4º) Agora vem o seguinte desafio: e em tempos de anormalidade, a exemplo dos tempos de crises diversas, qual deve ser a postura dos Espíritos encarnados?
Como sabemos e estamos testemunhando, o planeta Terra, de um modo geral, está passando por crises diversas. Logo, estamos diante das crises. São as crises políticas, as crises de relacionamento, as crises econômicas e financeiras, as crises existenciais, as crises pela busca do poder, etc e tal.
Em síntese: tudo isso se resume e emana da crise moral por que passa a humanidade. Ou seja: na dificuldade que ainda temos de nos esforçar em domar as nossas más inclinações.
Mas, a questão a que pretendemos chegar é a seguinte:
Em tempos de crises, a exemplo da crise política em que se encontra o nosso país, as pessoas [= Espíritos encarnados] devem ter em mente que o Espírito encarnado, em tese, é um cidadão. Exerce as suas obrigações e goza de seus direitos constitucionais. Tem o direito de manifestar-se e de participar ativamente das manifestações em conformidade com a lei, dentro do bom senso, atentando-se aos bons costumes.
O Espírito encarnado, consciente da sua missão e com conhecimento das leis divinas e das leis humanas, apresentará, em defesa e em nome dos ideais legítimos da coletividade, a sua manifestação pacífica, expondo a legalidade das suas reivindicações, sem jamais através de atos de vandalismo, sem causar prejuízo ao patrimônio público e ao particular, bem como a imagem das pessoas. Isso é: atuará exercendo, pacificamente, o poder de convencimento.
Para isso, precisamos estudar mais o Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita e nos esforçarmos a domar as nossas más inclinações, conscientizando-nos da consistência da nossa missão, quando encarnados, em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais.
Pensemos nisso e muita paz!

Fonte: Portal do Espírito. Por-: Yé Gonçalves

“EXPERIÊNCIAS EXTRACORPOREAS- VIAGENS FORA DO CORPO. COMO FUNCIONAM? COMO FAZER? ”

O fenômeno de desdobramento espiritual, denominado também "experiência fora do corpo" ou "projeção do eu" e que Allan Kardec re­conhecia com o nome de "Sonambulismo", é uma condição relativamente frequente e que tem sido muito estudada nos dias de hoje.
A quantidade de obras e artigos não espíritas ou mesmo espíri­tas já publicadas sobre o tema é imensa. Seu número cresce dia a dia, pois é um assunto de magna importância e que tem indiscutível impli­cação na questão da sobrevivência após a morte.
O médium sonambúlico (de desdobramento), segundo Kardec, é aquele "que vive por antecipação a vida dos Espíritos".
Ele desfruta da capacidade de desprender-se do seu corpo fí­sico, deixando-o num estado de sonolência, e desloca-se no espaço ape­nas com seu perispírito.
Durante o desdobramento, o Espírito pode sair para longe de seu corpo e visitar locais distantes, conhecidos ou não. Estes locais po­derão encontrar-se em nosso plano físico ou nas esferas espiri­tuais. Podem, também, entrar em contato com outros Espíritos, visitar enfer­mos, assistir Espíritos perturbados, etc.
A faculdade sonambúlica, lembra Kardec "é uma faculdade que de­pende do organismo e nada tem a ver com a elevação, o adiantamento e a condição moral do sujeito."
No entanto, os esforços que o medianeiro empreende em sua me­lhoria pessoal deverão ser responsáveis pelo tipo de atividade que irá desenvolver em "suas viagens".
Com relação ao grau de consciência, os médiuns de desdobra­mento podem ser classificados em três tipos: conscientes, semiconscientes e inconscientes. Os primeiros lembram-se perfeitamente de tudo o que realizaram durante o desdobramento, os segundos têm uma re­cordação re­lativa, mas os terceiros nada recordam.
O desdobramento pode ser ainda: natural ou provocado (magnético). No primeiro caso, o médium afasta-se de seu corpo sem que seja necessária a atuação de uma outra pessoa. Pode verificar-se em função de uma enfermidade, do sono, prece ou meditação.
O desdo­bramento magnético ou provocado é aquele produzido pela ação fluí­dico-magnética de outra pessoa, encarnada ou desencarnada.
Os médiuns ades­trados são muitas vezes afastados de seu corpo por seus mentores espi­rituais, durante o sono físico e levados para reuniões de estudo e trabalho no mundo espiritual. Pode acontecer também, que o desdo­bramento seja provocado por Espíritos viciosos, que desejam envolver o medianeiro em atitudes infelizes, promovendo, muitas vezes, processos obsessivos graves.
Allan Kardec dá o nome de "êxtase" a um tipo de desdobramento mais apurado, onde a alma do médium tem maior grau de independência e pode deslocar-se para locais muitos distantes.
CATALEPSIA E LETARGIA
A catalepsia e a letargia derivam do mesmo princípio, que é a perda temporária da sensibilidade e do movimento do corpo físico, diante de um estado de emancipação profunda da alma (desdobramento).
Não são enfermidades físicas, mas uma faculdade que, como qualquer ou­tra faculdade mediúnica insipiente ou incompreendida, ou ainda des­curada e mal orientada, torna-se prejudicial ao seu possuidor.
Caracteriza-se a catalepsia pela suspensão parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos voluntários, acompanhada de extrema ri­gidez dos músculos, acarretando a conservação passiva das atitudes da­das aos membros, ao tronco ou à face. Assim, se lhe for erguido um braço, nesta posição ficará indefinidamente. Nesse estado, os olhos permanecem grandemente abertos, fixos, com semblante imobilizado, apresentando o paciente uma fisionomia impassível, sem emoção e sem fadiga.
A catalepsia pode ocorrer naturalmente, sem uma causa apa­rente, ou pode ser provocada (hipnotismo ou obsessão). Neste último estado, embora o paciente não possa ter atividade alguma voluntária, age, no entanto, sob a sugestão do operador.
A letargia é uma apresentação mais profunda que a catalepsia. O letárgico nada ouve, nada sente, não vê o mundo exterior, a própria consciência se lhe apaga, fica num estado que se assemelha à morte.
O paciente jaz imóvel, os membros pendentes, moles e flácidos, sem ri­gidez alguma e, se erguidos, quando novamente soltos recaem pesada­mente; sua respiração e o pulso são quase imperceptíveis, as pupilas mais ou menos dilatadas, não reagem mais à luz; o sensório está to­talmente adormecido e a inércia da mente parece absoluta. É exata­mente dentro da letargia que se incluem os casos de mortes aparentes regis­tradas no Novo Testamento (ressurreição de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim).
Entre os casos que constituem exemplos clássicos de letargia cita-se o do Cardeal de Donnet, que quase foi enterrado vivo em vir­tude de estado letárgico que nele se manifestou, conforme relata José Lapponi [Hipnotismo e Espiritismo]:
"Em 1826 um jovem padre, quando pregava no púlpito de uma igreja, cheia de devotos, foi impre­vistamente acometido de um desmaio. Um médico o declarou
morto e deu licença para as horas fúne­bres no dia imediato. O bispo da catedral, onde se verificara o caso, já tinha recitado as últi­mas orações ao pé do morto, já haviam sido tomadas as medidas do ataúde e se aproximava a noite, no começo da qual se devia consumar o enterramento. São fáceis de imaginar as angústias do jovem padre, que, estando vivo, recebia nos ouvidos os rumores de todos esses preparativos. Afinal, ouviu a voz comovida de um seu amigo de infância, e essa voz, provocando nele uma crise sobre hu­mana, produziu maravilhoso resultado. No dia seguinte, o jovem padre voltava ao seu púlpito."
Vejamos agora o que disseram os Espíritos, respondendo às per­guntas formuladas por Allan Kardec sobre esse interessante assunto:
"Os letárgicos e os catalépticos, em geral, veem e ouvem o que em derredor se diz e faz, sem que possam exprimir o que estão vendo ou ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvido que têm essas per­cepções?
R. Não. É pelo Espírito. O Espírito tem consciência de si, mas não pode comunicar-se." [LE-qst 422]
"Na letargia pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar a habitá-lo?
R. Na letargia o corpo não está morto, porquanto há funções que con­tinuam a executar-se. Sua vi­talidade se encontra em estado latente, porém, não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado,. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desa­gregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro. integral se torna a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparentemente morto, volve à vida, é que não era completa a morte." [LE-423]
Sendo a catalepsia e a letargia uma faculdade, patrimônio psí­quico da criatura e não propriamente uma enfermidade, compreender-se-á que nem sempre a sua ação comprova inferioridade do seu possuidor, pois que uma vez adestrados, ambos poderão prestar excelentes servi­ços à causa do bem, tais como as demais faculdades mediúnicas que, não adestradas, servem de pasto a terríveis obsessões.
Um Espírito encarnado, por exemplo, já evoluído, ou apenas de boa vontade, poderá cair em transe letárgico ou cataléptico volunta­riamente, alçar-se ao espaço para desfrutar o convívio dos amigos es­pirituais, dedicar-se a estudos profundos, colaborar com o bem e de­pois retornar à carne, reanimado e apto a excelentes realizações.
Fonte: CVDEE – Estudos sobre Mediunidade
Espirit book
Bibliografia
1) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) Magnetismo Espiritual - Michaelus
3) Hipnotismo e Espiritismo - José Lapponi
4) Recordações da Mediunidade - Yvonne A. Pereira
5) Diversidades dos Carismas - Hermínio C. Miranda

6) Nos Domínios da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

“POR QUE HÁ CENTROS ESPÍRITAS QUE TEM TRABALHOS DE CURA E OUTROS NÃO? ”

Na verdade, todo Centro Espírita possui um trabalho de cura muito bem montada através da FLUIDOTERAPIA, que são os passes e a água fluidificada e deveria ser o único.
O magnetismo tem poder de cura, o próprio Allan Kardec nos fala na Revista Espírita e nas obras da codificação. Antes de estudar fenômenos espíritas, ele estudou magnetismo por mais de 30 anos. O Espiritismo não faz milagres; unicamente descobriu algumas leis que regem os fluidos e as aplica em benefício da humanidade sofredora.
Os espíritos curadores se utilizam dos fluidos que os médiuns passistas irradiam para a produção das curas e manipulação dos remédios fluídicos.
Os que estão recebendo o passe deverão ligar seu pensamento ao alto, para ajudar a receptividade. De pensamento elevado, o magnetismo penetra mais facilmente. E de pensamento negativo, dificulta a penetração dos fluidos. Os doentes incuráveis (sabemos que nem todos receberão a cura) encontrarão profundo alívio no passe e na água magnetizada.
Por que muitas pessoas se curam na casa espírita?
Muitas pessoas se curam na casa espírita, fazendo promessa na igreja católica, passando óleo ungido dos templos protestantes (evangélicos), com florais de Bach, cromoterapia, etc., porque "é a fé que os cura" Elas estavam receptivas aos fluidos trazido pelos trabalhadores de Deus que se encontram em todos os lugares e casas religiosas. Eles não olham a forma que a pessoa escolheu para se curar e nem a religião, eles apenas se aproveitam da receptividade dessa pessoa para realizar a cura. Lógico que observam o mérito da pessoa, a chance daquela cura despertar na pessoa a busca da saúde do espírito e o planejamento dessa pessoa, antes de encarnar. Pois, há quem peça, por exemplo, uma doença como prova. Por isso, é preciso esclarecer, aos frequentadores da Casa Espírita, que a cura não acontece em todos os casos. Ás vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo. Devemos explicar, segundo a visão espírita, porque ficamos doentes, porque uns conseguem curar-se e outros não, etc. Para que os que não alcançarem a cura, não saiam decepcionados achando que o Espiritismo é uma religião de charlatães. Os Centros Espíritas precisam, ao lado do passe, propiciar os meios para que frequentadores conheçam a doutrina e se exercitem num trabalho íntimo de evangelização, para a conquista da saúde definitiva, que é a cura das chagas da alma.
Fonte: Grupo de estudos Alan Kardec- Rudymara


“A MORTE NÃO EXISTE, É APENAS UMA TRANSIÇÃO EM SUA EXISTÊNCIA”

"Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. O   que  conta é o que guardamos dentro de  nós, tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó.“ Chico Xavier

“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o Sol !... “
"A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência que findou.
Por toda parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entre nós; em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.
A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio. Desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte. É o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para novamente descrever a sua órbita imensa no céu.
A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. A própria morte pode ter também a sua nobreza, a sua grandeza. Não devemos temê-la, mas, antes, nos esforçar por embelezá-la, preparando-se cada um constantemente para ela, pela pesquisa e conquista da beleza moral, a beleza do Espírito que molda o corpo e o orna com um reflexo augusto na hora das separações supremas. A maneira por que cada qual sabe morrer é já, por si mesma, uma indicação do que para cada um de nós será a vida do Espaço.
Há como uma luz fria e pura em redor da almofada de certos leitos de morte. Rostos, até aí insignificantes, parecem aureolados por claridades do Além. Um silêncio imponente faz-se em volta daqueles que deixaram a Terra. Os vivos, testemunhas da morte, sentem grandes e austeros pensamentos desprenderem-se do fundo banal das suas impressões habituais, dando alguma beleza à sua vida interior. O ódio e as más paixões não resistem a esse espetáculo. Ante o corpo de um inimigo, abranda toda a animosidade, esvai-se todo o desejo de vingança. Junto de um esquife, o perdão parece mais fácil, mais imperioso o dever.
Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. Depois de certo tempo de perturbação, tornamos a encontrar-nos, além do túmulo, na plenitude das nossas faculdades e da nossa consciência, junto dos seres amados que compartilharam as horas tristes ou alegres da nossa existência terrestre. A tumba apenas encerra pó. Elevemos mais alto os nossos pensamentos e as nossas recordações, se quisermos achar de novo o rastro das almas que nos foram caras.
Não peçais às pedras do sepulcro o segredo da vida. Os ossos e as cinzas que lá jazem nada são, ficai sabendo. As almas que os animaram deixaram esses lugares, revivem em formas mais sutis, mais apuradas. Do seio do invisível, onde lhes chegam as vossas orações e as comovem, elas vos seguem com a vista, vos respondem e vos sorriem. A Revelação Espírita ensinar-vos-á a comunicar com elas, a unir os vossos sentimentos num mesmo amor, numa esperança inefável.
Muitas vezes, os seres que chorais e que ides procurar no cemitério estão ao vosso lado. Vêm velar por vós aqueles que foram o amparo da vossa juventude, que vos embalaram nos braços, os amigos, companheiros das vossas alegrias e das vossas dores, bem como todas as formas, todos os meigos fantasmas dos seres que encontrastes no vosso caminho, os quais participaram da vossa existência e levaram consigo alguma coisa de vós mesmos, da vossa alma e do vosso coração. Ao redor de vós flutua a multidão dos homens que se sumiram na morte, multidão confusa, que revive, vos chama e mostra o caminho que tendes de percorrer.
Ó morte, ó serena majestade! Tu, de quem fazem um espantalho, és para o pensador simplesmente um momento de descanso, a transição entre dois atos do destino, dos quais um acaba e o outro se prepara. Quando a minha pobre alma, errante há tantos séculos através dos mundos, depois de muitas lutas, vicissitudes e decepções, depois de muitas ilusões desfeitas e esperanças adiadas, for repousar de novo no teu seio, será com alegria que saudará a aurora da vida fluídica; será com ebriedade que se elevará do pó terrestre, através dos espaços insondáveis, em direção àqueles a quem estremeceu neste mundo e que a esperam.
Para a maior parte dos homens, a morte continua a ser o grande mistério, o sombrio problema que ninguém ousa olhar de frente. Para nós, ela é a hora bendita em que o corpo cansado volve à grande Natureza para deixar à Psique, sua prisioneira, livre passagem para a Pátria Eterna.
Essa pátria é a Imensidade radiosa, cheia de sóis e de esferas. Junto deles, como há de parecer raquítica a nossa pobre Terra” O Infinito envolve-a por todos os lados. O infinito na extensão e o infinito na duração, eis o que se nos depara, quer se trate da alma, quer se trate do Universo.
Assim como cada uma das nossas existências tem o seu termo e há de desaparecer, para dar lugar a outra vida, assim também cada um dos mundos semeados no Espaço tem de morrer, para dar lugar a outros mundos mais perfeitos.
Dia virá em que a vida humana se extinguirá no Globo esfriado. A Terra, vasta necrópole, rolará, soturna, na amplidão silenciosa.
Hão de elevar-se ruínas imponentes nos lugares onde existiram Roma, Paris, Constantinopla, cadáveres de capitais, últimos vestígios das raças extintas, livros gigantescos de pedra que nenhum olhar carnal voltará a ler. Mas, a Humanidade terá desaparecido da Terra somente para prosseguir, em esferas mais bem dotadas, a carreira de sua ascensão. A vaga do progresso terá impelido todas as almas terrestres para planetas mais bem preparados para a vida. É provável que civilizações prodigiosas floresçam a esse tempo em Saturno e Júpiter; ali se hão de expandir humanidades renascidas numa glória incomparável. Lá é o lugar futuro dos seres humanos, o seu novo campo de ação, os sítios abençoados onde lhes será dado continuarem a amar e trabalhar para o seu aperfeiçoamento.
No meio dos seus trabalhos, a triste lembrança da Terra virá talvez perseguir ainda esses Espíritos; mas, das alturas atingidas, a memória das dores sofridas, das provas suportadas, será apenas um estimulante para se elevarem a maiores alturas.
Em vão a evocação do passado, lhes fará surgir à vista os espectros de carne, os tristes despojos que jazem nas sepulturas terrestres. A voz da sabedoria dir-lhes-á: “Que importa as sombras que se foram! Nada perece. Todo ser se transforma e se esclarece sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol, até Deus”. Espírito imorredouro, lembra-te disto: “A morte não existe”.
Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor

Fonte: Página Espírita

“SABEMOS DECODIFICAR O AVISO DO NOSSO SER INTERIOR? ”

Primeiramente, é interessante pararmos para pensar se sabemos que o nosso ser interno nos manda “sinais de fumaça” a cada situação em que nos sentimos perdidos.
É engraçado falar isso, porque se formos analisar rapidamente, diríamos que não. Quando estamos vivenciando os momentos difíceis, nada parece fazer muito sentido, parece que estamos muito sós e que não sabemos como agir. Mas, por incrível que pareça, isso não é verdade.
O tempo todo estamos mandando para nós mesmos avisos sobre o comportamento que temos, sobre as experiências que vivenciamos, mas nos fazemos de surdos diante deles.
Ora, se não temos todas as respostas para as nossas perguntas como o nosso Ser interior poderia nos orientar sobre elas? Fácil: se acreditamos que estamos preparados para as experiências que vivenciaremos, podemos não ter todas as respostas, mas temos condições de consegui-las. E o nosso Ser interno sabe disso!
Como, então, conseguiremos decodificar os avisos? Estando atentos às nossas reações diante das coisas. Essas reações, normalmente, vêm na forma de emoções e sentimentos.
Queria compartilhar uma experiência com vocês para que compreendam o que eu estou falando: estava eu conversando com uma amiga e ela me fez umas críticas sobre uma postura que eu adoto como mãe. Tenho que admitir que eu fiquei muito chateada. Tudo o que foi falado me parecia muito injusto, porque eu sempre dei o meu “melhor” para compreender e auxiliar os meus filhos, mesmo quando eu me sinto completamente perdida.
Continuando, por eu já compreender que sou eu quem construo a minha felicidade ou o meu sofrimento, percebia claramente, em meu íntimo, ambos batalhando para ver quem tomaria conta do meu estado emocional. Infelizmente, por um tempo considerável, eu permiti que o sofrimento prevalecesse, alimentando-o ante a “injustiça” cometida.
Quantas vezes vocês não sentem a mesma coisa? Quantas vezes vocês raciocinam que manter aquela atitude está lhes trazendo sofrimento, mas, nenhum pensamento razoável faz com que vocês abram mão de continuar sofrendo?
Acho que foi isso que eu fiz. Eu queria que a pessoa entendesse que aquelas palavras foram fortes e que eu não gostei do que ouvi porque acredito que dou o meu melhor.
Depois de um tempo, quando os ânimos esfriaram em mim, parei para pensar e percebi que, talvez, eu não estivesse tão certa como eu achava; percebi que, talvez, o cerne daquela questão não estava em eu dar o meu melhor, mas simplesmente estar trilhando um caminho equivocado; percebi que, talvez, eu pudesse ouvir aquele “conselho” e agradecer por alguém se importar comigo, a ponto de me falar as suas verdades; percebi que, talvez, eu poderia modificar alguns parâmetros que tenho.
Sabem, eu aprendi com a espiritualidade amiga que quando a gente se perturba com algo é porque esse algo não está bem trabalhado em nós, é porque nem a gente está seguro de nossas próprias “convicções”...
Se assim é e se somos nós que criamos o ambiente em que vivemos, podemos escutar os nossos avisos e criar os melhores sentimentos e emoções a cada circunstância de nossas vidas, sejam elas boas ou não.
Levei um tempo para me recompor daquela experiência, mas percebi que o que me deixou muito triste não foi o que me disseram, mas sim de eu estar insegura em relação aquele assunto e não estar preparada para ter que mudar aquele ponto.
Será que as reações que cada um de vocês está tendo com o próximo não é um reflexo de suas próprias convicções em ruínas? Será que não é o nosso Ser interior pedindo para que a gente busque empreender mudanças que estão mais do que na hora de serem abraçadas e a gente não quer ouvi-lo? Será que, diante de nossa surdez, ainda precisaremos do outro para nos dar esses toques?
Se estivermos atentos aos avisos de nosso Ser interior, compreenderemos que os nossos sentimentos e emoções chegam sem conseguirmos impedi-los, mas que não somos escravos deles. Assim, poderemos escolher se desejamos segui-los ou desconstrui-los um a um através de uma conscientização de nosso Ser.
Se reagirem negativamente a uma circunstância, alertem-se. Se reagirem positivamente a ela, alegrem-se.
Que possamos nos dar a oportunidade de nos vermos como os engenheiros de nossa própria vida, ficando tudo muito mais leve a cada “degrau” construído e a cada “andar” ultrapassado.

Adriana Machado

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

“EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO DOS ESPÍRITOS. ”

35. No intervalo de suas existências corporais, os Espíritos estão no estado de erraticidade, e compõem população espiritual ambiente do globo. Pelas mortes e nascimentos essas duas populações se permutam incessantemente; operam-se, pois, incessantemente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual, e imigrações do mundo espiritual para o mundo corporal: este é o estado normal.
36. Em certas épocas, reguladas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam em massas mais ou menos consideráveis, como resultado das grandes revoluções que fazem partir ao mesmo tempo, quantidades inumeráveis, as quais são logo substituídas por quantidades equivalentes de encarnações. Portanto, é preciso considerar os flagelos destruidores e os cataclismos como ocasiões de chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovar a população corporal do globo, de a retemperar mediante a introdução de novos elementos espirituais mais purificados. Se, nessas catástrofes, há destruição de um grande número de corpos, ali não há senão vestes dilaceradas, porém nenhum Espírito perece: nada fazem senão mudar de ambiente; em lugar de partir isoladamente, partem em quantidades _ eis toda a diferença _ pois, quanto a partir por uma causa, ou por outra, para eles não muda a fatalidade de que mais cedo ou mais tarde deverão partir.
As renovações rápidas e quase instantâneas que se operam no elemento espiritual da população, como consequência dos flagelos destruidores, aceleram o progresso social; sem as imigrações e emigrações que ocorrem de tempos a tempos viessem dar-lhe um violento impulso, progrediria com extrema lentidão.
É notável que todas as grandes calamidades que dizimam as populações, são hoje seguidas de uma era de progresso na ordem física, intelectual e moral, e por conseguinte, no estado social dos que vivem naquele determinado povo onde se realizam. É que tiveram por finalidade operar um remanejamento na população espiritual, que é a população normal e ativa do globo.
37. Essa transfusão que se opera entre a população encarnada e a população desencarnada de um mesmo globo opera-se igualmente entre os mundos, seja individualmente nas condições normais, seja por massas em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas, de um mundo para outro. Delas resulta a introdução, na população de um globo, de elementos inteiramente novos; novas raças de Espíritos, que vêm se misturar às raças existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos não perdem jamais o que adquiriram, trazem com eles a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem; por conseguinte, imprimem seu caráter à raça corporal que vieram animar. Para isso, não têm necessidade de que novos corpos sejam criados especialmente para seu uso; desde que a espécie corporal existe, encontram-nos prontos a recebê-los. São, pois, simplesmente, novos habitantes; chegando sobre a Terra, a princípio fazem parte de sua população espiritual, e depois encarnam-se como os demais.
Fonte:
"A Gênese" -Cap XI - Emigração e Imigração dos Espíritos.
Livraria Allan Kardec Editora.



“IMPRESSÕES DIGITAIS PODERIAM PROVAR A REENCARNAÇÃO? ”

"Mamãe, eu morri num rio...." a frase dita a alguns anos por Felipe (nome adotado para este relato) ao passar sobre uma ponte, chocou sua mãe, que aqui chamaremos de Amélia. O menino, que desde muito cedo manifestava um grande medo do mar, tinha na ocasião apenas dois anos de idade e a família morava em Santos, litoral de São Paulo. Hoje, Felipe tem treze anos e mora com a família na cidade paulista de Jarinu. Já não se lembra mais dos detalhes da estória que contava aos atônitos pais : a de que havia vivido em Campos de Jordão, que se chamava na ocasião Augusto Ferreiro, que mexia com ferragens e cavalos e que havia morrido num acidente em que um automóvel Gol cor de vinho caberá num rio. Quando pequeno, o menino contava ainda detalhes da cidade serrana que não poderia conhecer – como o clima frio e a grande quantidade de flores azuis (hortênsias) nas ruas – já que a sua família atual jamais estivera ali.
O tempo passou e a família de Felipe nunca teve oportunidade de verificar a veracidade da estória. Até que, em dezembro passado, ao assistir ao programa "Espiritismo Via Satélite", hoje "Visão Espirita", no canal executivo da Embratel, dona Amélia conheceu o entrevistado daquele domingo, Dr. João Alberto Fiorini de Oliveira, delegado titular do Serviço de Registros Policiais para Investigações em Curitiba - Paraná. E quando soube que ele realiza pesquisas de casos de reencarnação, utilizando-se de técnicas avançadas de investigação, não teve duvidas: mandou um fax contando sua estória e pedindo o auxilio do perito.
O Dr. Fiorini interessou-se pelo caso e saiu a campo para investigar. Foi a campos de Jordão na semana do Natal de 2000 e, depois de muito procurar por pistas do tal Augusto Ferreiro – individuo que Felipe dizia ter sido em encarnação anterior – não logrou êxito. Consultou registros na Prefeitura , delegacia, cemitério, hospitais... e nada . Nenhum sinal daquele senhor. Até que, passando próximo ao teleférico num ponto de charretes (que em Campos de Jordão desempenham a função de táxi), decidiu parar e indagar aos carreteiros mais idosos.
- "Perguntei a um deles, chamado seu Antônio, se havia conhecido um tal de Augusto Ferreiro. Ele respondeu:" - conheço !, conta Fiorini. "Fiquei perplexo". Tudo indicava, portanto, tratar-se de um caso de paranormalidade, mas não de reencarnação já que Augusto Ferreiro continuava vivo. Fiorini, então, telefonou para a mãe de Felipe e relatou-lhe o fato. Ela por sua vez, contou a estória ao seu filho, que teve uma reação inusitada: entrou em um estado de profunda agitação, quase de pânico, ao se lembrar do verdadeiro Augusto Ferreiro.
Diante disso, Fiorini decidiu ir à procura desse personagem que, nesta altura dos acontecimentos, era a única pessoa capaz de decifrar o enigma. Voltou, então, ao ponto de charretes e, retomados os contatos, foi levado a residência daquele senhor.
Ali, numa casa simples, distante sete quilômetros do teleférico, Fiorini encontrou um ancião de 80 anos que o atendeu com cortesia, mas bastante desconfiado. Soube, então, que Augusto Ferreiro era um apelido. Sue nome verdadeiro é José Chagas, embora ninguém o conheça como tal, ganhara o apelido de Augusto ainda bebê, quando uma outra criança que havia nascido no mesmo dia que ele – esta sim chamada de Augusto – falecera dois dias depois. O "sobrenome" Ferreiro só veio muito mais tarde, quando passou a trabalhar com charretes, metais, ferraduras.... Feitas as apresentações, travou-se o seguinte dialogo:
Eu trouxe aqui um documento – principiou Fiorini, entregando-lhe o fax que a mãe de Felipe lhe havia enviado com o relato da historia - e gostaria que o senhor o visse e me desse algumas informações.
Augusto Ferreiro dispôs-se a colaborar.
Esse menino – prosseguiu o delegado – esta dizendo que é o senhor. É claro que está enganado ! Mas existe alguém na sua família que morreu afogado num rio ?
Não, foi a resposta categórica – não existe.
Bem, então como explica que um menino que nunca ouviu falar do senhor saiba seu nome, a cidade onde mora e como é essa cidade, mesmo nunca tendo estado aqui ?
Eu não sei – respondeu, sincero, o distinto senhor - Eu não sei nada sobre esse assunto- finalizou .
Fiorini agradeceu e se despediu, frustrado. Mas, a perplexidade não havia sido só dele, soube-o mais tarde . Naquele dia, o velho Augusto Ferreiro não consegui conciliar o sono. Disse, posteriormente, que custou a dormir e, quando pegou no sono, sonhou com um neto seu, Fernando, que ele não via há quase quinze anos. Fernando era filho de uma de suas filhas, Cidinha, que morava em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O que intrigou o senhor Augusto foi o fato de que o menino, no sonho, só lhe aparecia de costas. E, segundo ele, quando uma pessoa aparecia de costas - num sonho - era porque essa pessoa estava morta.
No dia seguinte, Augusto Ferreiro reuniu os filhos e contou-lhes a estória toda: o aparecimento em sua casa, na véspera, de um sujeito estranho contando uma estória igualmente estranha, de um menino que dizia ser ele e que havia morrido afogado. Depois, emendou o relato do impressionante sonho que tivera com Fernando, que há muito tempo não via, e perguntando-lhes se estavam escondendo algo sobre o neto.
Os filhos ficaram horrorizados. Entre confusos e encabulados, contaram ao pai que seu neto, Fernando, realmente havia falecido há vários anos - afogado - no rio do Boi, em Ubatuba, dragado por um tubo, ao cair de uma ponte que o próprio Augusto havia ajudado a construir. Na ocasião, a família deliberou esconder o fato do avô, para que ele não sofresse. Sim, era verdade, disseram-lhe os filhos, Fernando não estava mais entre eles.
Foi uma comoção geral e Augusto Ferreiro decidiu procurar o estranho que lhe visitara na véspera para contar-lhe o ocorrido. Mas, onde encontra-lo ? Decidiu, então, dirigir-se ao ponto de charretes e deixar recado para Fiorini procurá-lo, caso ele voltasse a passar por ali.
E foi o que ocorreu. No dia de Natal, Fiorini - que havia feito amigos entre os charreteiros - voltou para presenteá-los com panetones e vinhos. Foi quando recebeu o recado de Augusto Ferreiro e voltou a procurá-lo, ouvindo de sua boca a estória toda:
Há quinze anos, minha filha Cidinha teve um problema de tuberculose e eu fui buscá-la para fazer tratamento aqui em Campos. Ela veio e trouxe o filho, Fernando, que ficou comigo durante o período em que ela se tratava . Na época, um outro filho meu tinha um carro Gol cor-de-vinho e eles passeavam bastante pela cidade; só que esse carro não caiu no rio, não; foi destruído, tempos depois, num incêndio. Eu fazia carrinhos e brinquedos de boi para Fernando, que se afeiçoou bastante a mim, e eu a ele. Foi nessa época que ele conheceu o frio e as flores da cidade. Quando a mãe melhorou, voltaram para Ubatuba e, depois disso, eu nunca mais vi Fernando. Meus filhos contaram, agora, que pouco tempo depois de voltar para casa, meu neto - brincando num rio - foi dragado por um tubo, debaixo de uma ponte que eu ajudei a construir e morreu afogado. Eles esconderam essa estória de mim e só agora eu soube de tudo.
Mesmas digitais
A estória de Felipe, aparentemente, termina aqui. Fiorini gostaria de ter as impressões digitais de Fernando, o neto de Augusto Ferreiro, mas isso não será possível. Fernando faleceu aos seis anos de idade. Dois anos mais tarde, reencarnou em Santos, onde recebeu o nome de Felipe. Se fosse possível confrontar as digitais das duas crianças... Fiorini está convencido de que elas seriam idênticas. E esta seria a prova definitiva da realidade da reencarnação.
Essa, alias, é a polemica tese do Dr. João Fiorini : a de que carregamos as mesmas impressões digitais de uma encarnação à outra quando o intercurso – tempo decorrido entre uma encarnação e a seguinte – é relativamente curto.
Sabe-se que não existem dois seres humanos com as mesmas impressões digitais. Fiorini cita os estudos do medico Almeida Jr., já falecido, que foi professor de Direito da Faculdade do largo São Francisco, em São Paulo, e de Medicina Forense da Escola Paulista de Medicina. De acordo com esses estudos, numa relação sexual existem cerca de dezessete milhões de espermatozóides se debatendo para fecundar um dos óvulos da mulher. Isso resulta na espantosa cifra de possibilidades de combinações diferentes. Daí a improbabilidade de duas pessoas terem as mesmas digitais.
Não obstante, lembra Fiorini, existe - nos Estados Unidos - um serviço centralizado de cadastramento de pessoas com cinqüenta milhões de indivíduos registrados, todos com suas digitais. Pois bem, sempre que ocorre uma repetição de digitais, uma das pessoas envolvidas no episodio já faleceu. Jamais a digital se repete entre pessoas vivas. Como os americanos, de maneira geral, não acreditam na reencarnação, tudo para eles não passa de uma fortuita coincidência.
Segundo Fiorini, quando o período entre as encarnações é longo, as digitais acabam por sofrer a influência genética dos pais do reencarnado. Mas, se a reencarnação ocorre pouco tempo depois de desencarne anterior, a possibilidade de o períspírito manter as digitais inalteradas é bastante acentuada.
Neto de si mesmo.
Entre os casos que estão sendo pesquisados pelo perito, está o de uma criança de Maceió, Alagoas, que segundo a família seria a reencarnação do próprio avô. Também, neste caso, as evidências são significativas. A estória é a seguinte: um advogado de 80 anos de idade faleceu e, em sonhos de vários familiares, avisou que retornaria como seu próprio neto. Ocorre que esse advogado, quando tinha dezoito anos, sofreu um acidente durante uma caçada  quando a espingarda que utilizava disparou por acaso e diversos chumbos alojaram-se em sua mão direita. Todos os chumbos foram removidos, menos um, que se instalara na junta do polegar direito; o que resultou numa deformidade local: seu dedo ficou torto puxando para a palma da mão.
O advogado faleceu em 1977 e depois dos avisos em sonho - de que voltaria - em 1999 nasceu seu neto, hoje com três anos de idade. Atualmente, a criança começa a apresentar o mesmo defeito de que seu avô era portador no polegar da mão direita. A família enviou para o Dr. Fiorini as impressões digitais do menino, tiradas rudimentarmente com batom, e xerox de um documento do advogado com sua digital. Numa analise preliminar, Fiorini – que é especialista em identificação – encontrou algumas semelhanças intrigantes, mas como a digital que existe no documento do advogado é aparentemente o polegar esquerdo – talvez devido à sua deformidade na mão direita – os sinais correspondentes na impressão digital da criança estão "espelhados", já que foi tirada da mão direita. Agora, Fiorini aguarda novas impressões digitais do menino, tiradas com maior técnica, para verificar se há - realmente - as tais correspondências.
Lembranças da guerra
Na cidade paulista de Riberão Preto, um outro caso curioso esta sendo investigado pelo delegado Fiorini. O menino Geraldo, (nome fictício) quando tinha apenas três anos e quatro meses de idade, voltou-se para sua avó e disse "Vó, quando eu era grande e você era pequenininha, eu era seu pai"... A frase, dita assim de supetão, deixou a pobre senhora abismada.
Hoje, Geraldo tem oito anos e, nesse período, muitas outras revelações sobre supostas vidas passadas foram feitas por ele, como a de que algumas das marcas de nascença que carrega no corpo são resultado de tiros que teria levado em outras vidas.
Ele vive tendo pesadelos, sempre relativos a guerra – diz Fiorini que, após investigações, descobriu que o bisavô de Geraldo, efetivamente, participou de uma luta armada, a Revolução Constitucionalista de 1932, quando levou um tiro na perna.
Geraldo traz uma marca de nascença na parte posterior da perna esquerda e outras quatro marcas semelhantes às de tiros; duas menores, como se os projéteis tivessem entrado por ali e, duas maiores, como se marcassem a saída dos disparos. Essas marcas maiores estão posicionadas na parte oposta da perna e em diagonal.
Uma informação dada pelo garoto, no entanto, parece não fazer muito sentido. Ele fala da sua participação numa guerra em 1968. Ora, a única guerra que acontecia naquela época, que se saiba, era a do Vietnã. Fiorini levanta uma hipótese:
Supostamente, ele teria sido um norte-americano nessa encarnação. Como o bisavô de Geraldo morreu em 1950  e a guerra do Vietnã aconteceu em 1968, portanto dezoito anos depois, é possível que Geraldo, realmente, tenha participado dela, já que a idade para alistamento militar nos Estados Unidos é de dezesseis anos. Nesse caso, essa seria uma encarnação intermediária entre a de Geraldo e de seu bisavô.
Analisando as digitais de Geraldo, de sua avó e de seu tio, Fiorini chegou a uma coincidência no tipo de "arco" dos dedos médio e indicador da mão esquerda de todos. Mas, para concluir a pesquisa, Fiorini precisa comparar as digitais do menino com as de seu bisavô. Em quanto isso não ocorre – as buscas estão em andamento -  a expectativa permanece.
Divisor das águas
Além destes casos, Fiorini investiga outros igualmente intrigantes, como por exemplo, um que lhe chegou ao conhecimento por meio do conferencista espirita Henrique Rodrigues, de Belo Horizonte. É a estória de um sujeito Italiano chamado Giuliano Bonomi que, certa feita, procurou um pesquisador também Italiano, o professor Rancanelli, para lhe dizer que seu nome verdadeiro era Edward Schimit, que era um cidadão americano e que "durante um combate", entre 1939 e 1945, "dormiu" e depois "acordou" pequenino, numa casa Italiana, onde recebeu o nome com que agora era conhecido". Bonomi forneceu a Rancanelli os nomes dos atuais pais Italianos e dos pais americanos. O professor, que era católico e não acreditava em reencarnação, apenas anotou os dados numa ficha e anexou os retratos dos dois personagens: o italiano e o de sua suposta personalidade anterior, o americano.
Bonomi nasceu em Consenza, ao sul da Itália, em 1972. de posse dessas informações, Fiorini pretende dirigir-se aos dois paises, Itália e Estados Unidos, para pesquisar "in loco" este caso.
Com a documentação dos casos que já investigou e com as que se encontram em andamento, o delegado João Fiorini pretende escrever um livro que, acredita, será um divisor de águas na historia das pesquisas científicas de identificações. A comprovação documental da reencarnação, sem duvida, dará em salto qualitativo não só na investigação policial, como também – e principalmente – em outras áreas do conhecimento científico com ênfase para a Medicina e a Psicologia.

Fonte: Espiritismo e Razão. Por: Dr. João Fiorini

“O MUNDO SÓ É UMA DROGA PARA QUEM SE DROGA NO MUNDO! -REFLEXÃO ESPÍRITA”

Vimos atender o pedido de diversos jovens e pais que chegam até nós, solicitando um esclarecimento sobre as drogas. Comecemos então, pela definição do termo: droga é qualquer substância estranha ao nosso corpo, que, estando dentro dele, nos cause alterações fisiológicas ou psíquicas, assim, droga é aquele remédio que você toma para sarar da gripe ou a vacina que você tomou quando era pequeno... mas não pára por aí, pois também pode ser utilizada para deprimir, estimular ou perturbar nossa atividade cerebral, por isso são chamadas drogas psicotrópicas.
São depressores : álcool ; soníferos ou hipnóticos (barbitúricos); ansiolíticos (acalmam, inibem a ansiedade) as principais drogas pertencentes a essa classificação são os benzodiazepínicos (diazepam, lorazepam, etc); opiáceos (aliviam a dor e dão sonolência) como a morfina, heroína, codeína e meperidina; inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores, etc).
São estimulantes : anorexígenos (diminuem a fome), como as anfetaminas; cocaína ; rebites (utilizados por caminhoneiros, para atravessarem as noites sem dormir).
São perturbadores : mescalina (do cacto mexicano), THC (substância ativa da maconha), psilocibina (de certos cogumelos), lírio , LSD , ecstasy , anticolinérgicos .
O tabaco não provoca grandes alterações cerebrais, portanto não é classificado como psicotrópico. Um dos grandes portais para o vício é a facilidade de se obter a droga. No contexto legal, as drogas se dividem em drogas lícitas e ilícitas. Drogas lícitas são aquelas vendidas legalmente, controladas ou não, como: álcool, cigarro, cola de sapateiro, moderadores de apetite, estimulantes (rebites), morfina, éter, benzina, barbitúricos, xaropes (opióides) e tranquilizantes. Ilícitas são as drogas comercializadas ilegalmente, como a maconha, cocaína, heroína, crack, LSD e tantas outras.
Independentemente de ser lícita ou não, a droga causa diversos males ao organismo (alguns irreversíveis), dependendo do modo que ela é utilizada. É destes males e o porquê vamos atrás das drogas.
Vamos agora refletir um pouco sobre os grandes prejuízos que as drogas (de qualquer espécie) trazem ao espírito e ao perispírito. Como já dissemos, tudo que fazemos, absorvemos ou emanamos energia, positiva ou negativa, dependendo do quê estivermos fazendo/pensando. Ao consumirmos uma droga, uma tragada no cigarro, um gole na bebida alcoólica, uma injetada, aspirada, seja lá como consumirmos, liberamos uma grande quantidade de energia, como se fosse uma fumaça, que fica à nossa volta. Imagine que esta fumaça fosse um perfume que lhe agrada. Você se sente bem ao lado de quem está usando, então, procura ali permanecer. Assim funciona no mundo invisível: ficamos envoltos por energias negativas, espíritos imperfeitos, a fim de aproveitarem aquele "barato" também, se aproximam de nós e absorvem esta energia. Quando o efeito passa, eles, querendo mais, influenciam nossas ideias, a fim de que consumamos mais e mais. "Mas e o meu livre arbítrio???", pergunta aquele manézinho. Pois é, temos nosso livre arbítrio para escolher entre consumir ou não. Porém, estas influências espirituais atingem nosso subconsciente, e por muitíssimas vezes, o que pensamos que é nossa ideia ou vontade é a ideia ou vontade de um espírito que está ao nosso lado, nos influenciando positiva, ou negativamente.
Quando nosso organismo está em desequilíbrio fisiológico, nosso perispírito tenta "sugar" aquele "mal" acumulado naquela parte do corpo, bombardeando aquela região com energia positiva. Porém, quando isto acontece por muito tempo, o perispírito se desgasta tanto, que se machuca também, aí passamos aquele problema para nosso corpo espiritual. Que problema? Aos fumantes, uma mancha negra na região do pulmão, aos alcoólatras, geralmente uma mancha negra na região do fígado, aos usuários de drogas psicotrópicas, geralmente uma mancha negra na região da cabeça, lembrando, no perispírito. Daí provém as dores que os espíritos de viciados dizem sentir no Plano Espiritual, e a maioria das doenças que nos afetam desde nosso nascimento ao reencarnarmos, pois quando o perispírito está em desequilíbrio energético, a matéria tenta absorver este problema, resultando em males no corpo físico.
E quando nos drogamos, além do "barato" que sentimos, ganhamos de brinde vários "amigos" espirituais, geralmente de ex-viciados, que como não possuem mais um corpo físico, consomem as drogas através de nós. Aí rola a famosa obsessão, quando os espíritos inferiores nos influenciam ao uso das drogas.
Por isso, a melhor saída é a famosa frase "orai e vigiai", pois quando acompanhados de bons espíritos, estamos sujeitos a boas influências.

Randal Juliano-Espiritismo e Razão

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...