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domingo, 15 de outubro de 2017

“PROMESSAS E PENITÊNCIAS NA VISÃO ESPIRITA. ”

Observa-se que o pagamento da promessa quase sempre está condicionado ao benefício recebido. Depois que a moça arranja marido ou o jovem passa no vestibular é que ofertam ao santo as velas ou fazem as penitências. Primeiro o favor e depois o pagamento!
Se para nada se aproveita, que sentido pode ter para as divindades a despesa ou o sacrifício das pessoas? Poderíamos fazer uma trova dizendo: “A luz que ilumina a alma/é somente a da oração/porque a luz da vela acesa/só gera mais poluição. ”
O Espiritismo traz-nos clareza sobre o assunto no Capítulo V de O Livro dos Espíritos, em Privações Voluntárias. Mortificações. A pergunta 720 é: “São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias com o objetivo de uma expiação igualmente voluntária? ” Resposta: “Fazei o bem ao vosso semelhante e mais mérito terás. ”
Na questão 721, temos: “É meritória, de qualquer ponto de vista, a vida de mortificações ascéticas que desde a mais remota antiguidade teve praticantes no seio de diversos povos? ” Resposta: “Procurai saber a quem ela aproveita e tereis a resposta; se somente serve para quem a pratica e o impede de fazer o bem, é egoísmo, seja qual for o pretexto com que entendam de colori-la. Privar-se a si mesmo e trabalhar para os outros, tal a verdadeira mortificação, segundo a caridade cristã. ”
A conclusão a que nos leva o Espiritismo é que o dinheiro gasto nas velas, nas fitas, nas flores, deveria ser gasto no pão para um faminto. A energia despendida para subir a escada de joelhos ou para a longa caminhada, às vezes com o flagelo de uma cruz nos ombros, deveria ser usada para ajudar alguém a erguer sua moradia, para cuidar de uma criança pobre, para levar um doente até o hospital. Essa energia tem seu gasto recompensado porque se fundamenta na caridade sem egoísmo e sem esperar retribuições.
No que concerne às autoflagelações que existem em muitas partes do mundo, quando o homem crucifica-se ou agride-se com chicotadas ou outros petrechos, sangrando suas costas, a questão 725 nos ensina: “P: Que se deve pensar das mutilações operadas no corpo do homem ou dos animais?” R: “A que propósito, semelhante questão? Ainda uma vez: perguntai sempre a vós mesmos se é útil aquilo de que porventura se trate. A Deus não pode agradar o que seja inútil e o que for nocivo Lhe será sempre desagradável. Porque, ficai sabendo, Deus só é sensível aos sentimentos que elevem para ele a alma. Obedecendo-lhe a lei e não a violando é que podereis forrar-vos ao jugo da vossa matéria terrestre. ”
Pensamos que basta apenas um pouco de bom senso para saber que as oferendas ou as penitências visando benefícios próprios não têm o menor sentido. Quanto às romarias ou procissões a locais santos, além do valor turístico e cultural outra finalidade não tem. Se para nos livrarmos dos pecados temos de ir a Santiago de Compostela, a Jerusalém ou Roma, a Fátima ou Lourdes, a Meca ou Medina, a grande maioria que é pobre neste planeta ficará sem acesso a esses benefícios. Quando o homem tem o coração aberto e se abriga na simplicidade e na solidariedade, Deus – e seus emissários – vem até ele, sem que precise viajar. A única viagem que deve fazer é para dentro de si mesmo, renovando-se na fé e acreditando que é filho dileto do Criador e merecedor de toda a Sua proteção. A sintonia com a divindade não se faz em lugares determinados, mas na intimidade do próprio coração.
Para reforçar o que dissemos, ainda em O Livro dos Espíritos, na questão 726, está dito que: “Os sofrimentos voluntários para nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre– humanos, como fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Vistam o indigente, consolem o que chora, trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas para seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo. ”
Para finalizar, dizemos que quem deseja progredir, que trabalhe e estude sempre e muito. Quem deseja ter felicidade, que modifique sua maneira de ser e de pensar. Convém recordar a passagem da mãe que pediu ajuda ao preto velho para seu filho passar nos exames escolares. O bom homem mandou o seguinte recado: “Fala para o menino enfiar a cara nos livros, dia e noite, que preto velho vai ajudar. ” Receita simples para o sucesso!
Que nossa penitência seja sempre a de esforçar-nos para melhorar e combater os nossos defeitos; e nossa promessa, a de trabalhar pelo semelhante para ajudar na harmonia do mundo. O resto é tempo perdido e pura ilusão.
A soberana proposta do Espiritismo é que lutemos pela nossa renovação. É esta a finalidade que nos traz de volta ao mundo material. Nada tem mérito se não for conquistado com o próprio esforço, porque cada virtude adquirida corresponde à superação de um defeito. Não se pode ser humilde e orgulhoso ao mesmo tempo. Imaginar que podemos comprar nossa reforma íntima com uma vela acesa, um buquê de flores ou uma penitência sem proveito é pura tolice. São os talismãs e patuás usados por espíritos atrasados. Quem quer receber o bem, faça o bem. Não há outro caminho!
RIE-Revista Internacional de Espiritismo – outubro de 2012


"O BENEFÍCIO ESPIRITUAL DOS SONHOS!"

Ao nos enviar ao planeta Terra, a fim de que, ingressando na carne, trilhássemos a via do progresso, até alcançarmos as estrelas, Deus foi extremamente sábio e bom.
Profundamente conhecedor dos Seus filhos, estabeleceu que, a cada noite, o repouso nos fosse exigido e mergulhássemos no sono.
O sono é imprescindível para o equilíbrio da vida orgânica. A sua privação estabelece problemas de variada ordem: fadiga, diminuição dos reflexos, sonolência, envelhecimento precoce, queda da imunidade, dificuldade de concentração e problemas de memória.
Importante para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias e o reequilíbrio das funções que acionam o corpo.
Mas, algo especial acontece, quando dormimos. O corpo adormece e, nesse momento, ocorre a emancipação da alma.
Ou seja, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares de sua predileção.
Quando retorna ao corpo, as lembranças que o Espírito imprima ao cérebro físico, se constitui no que denominamos sonho.
Durante o sono, podemos viajar com os seres amados, que reencontramos além da cortina carnal.
Poderemos ir a lugares conhecidos, estabelecendo essa admirável comunicação entre os que nos encontramos estagiando na carne e os que se encontram libertos do corpo físico.
Quando temos aspirações nobres, nossas horas de sono podem ser aproveitadas para engrandecimento dos ideais, amadurecimento dessas aspirações, enriquecimento dos planos do bem.
Também podemos receber aconselhamentos de Espíritos amigos.
João Carlos Martins, o famoso pianista e maestro, conta uma singular experiência. Numa fase em que precisara abandonar o piano, sua paixão, desde menino, teve um encontro especial durante o sono.
Um querido amigo, o maestro Eleazar de Carvalho, desencarnado no ano de 1996, lhe disse:
Venha estudar regência e, então, você vai poder recomeçar uma nova vida.
Não foi preciso nada mais. João Carlos decidiu que iria estudar regência. E, em plena madrugada, traçou planos: a regência seria uma missão de vida.
Seria seu prazer pessoal, mas também iniciaria uma cruzada pela valorização dos músicos profissionais.
Mais ainda: atuaria a favor da inclusão social, trabalhando com a formação musical de jovens carentes.
Era o final de 2003. Ele tinha sessenta e três anos. E começou, no dia seguinte, uma nova vida.
Graças a isso, nasceu a Orquestra Bachiana Filarmônica, única no Brasil inteiramente mantida pela iniciativa privada e pela bilheteria dos concertos.
Foi a volta do amante da arte aos palcos. Sua grande dedicação e esforço lhe permitiram que, seis meses depois, estivesse à frente da English Chamber Orquestra, em Londres, gravando os seis concertos de Brandemburgo, de Bach.
João Carlos não conseguia virar as páginas, nem segurar a batuta direito. Memorizou toda a obra para o sucesso da gravação.
Sonhos... Como é grande o amor de Deus permitindo esses belos encontros espirituais.

Redação do Momento Espírita

“7 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ SENDO VISITADO POR SEU ANJO DA GUARDA”

Os anjos são entidades não físicas que vibram em uma frequência diferente da nossa, mortais físicos. Estes guardiões espirituais estão sempre tentando orientar as ações e interpor pensamentos que serão de benefício para nós. Tudo se resume a saber se você tem ou não a capacidade da mente e da alma. Você está disposto a acreditar em poderes que estão tentando parar a humanidade de suas próprias mãos frias e destrutivas? Você vê padrões que vão além do normal?
É um mistério como esses guardiães vieram para proteger e cuidar de nós. Eu acredito que este mistério é um aspecto inerente do universo infinito. Como um elemento do infinito, todos vemos respostas diferentes. Independentemente de como você visualiza a verdade, a maneira como os anjos aparecem permaneceram as mesmas por um longo tempo. Normalmente nunca manifestando-se como projeção física e têm uma tendência a aparecer em formas mais sutis. As sete maneiras listadas abaixo são algumas das experiências mais comuns relatadas por pessoas de todo o mundo.
1. Mudanças de temperatura
A sala pode ficar mais quente ou fria inexplicavelmente. A maneira como os anjos vibram pode retardar ou acelerar as moléculas no ar, o que resulta em uma mudança na temperatura. Preste atenção ao que você está fazendo ou pensando e sinta o que está sendo comunicado.
2. Fragrâncias fantásticas, inexplicáveis
Você já esteve em casa ou em um lugar onde aromas aleatórios apareceram, e cheiravam surpreendente bem? Se você pode sentir um cheiro inconsistente ao seu redor e é muito agradável, um anjo pode estar a um abraço de distância. O olfato é um sentido forte, com laços pesados n a memória. O que você sentiu? Em que te faz pensar?
3. Vozes murmurando para você
Você está aberto para as inclinações do universo, enquanto os outros estão permanecendo fechados. Ouça a sua intuição…
4. Diferentes luzes coloridas aparecendo
Ver luminosidade aparecendo ao seu redor são indicações definitivas de anjos. Você pode perceber faíscas de luz ou tornar-se muito consciente de sombras ao seu redor. Não tenha medo. Anjos não querem prejudicá-lo. Isso normalmente é um indicativo de que eles estão tentando alcançá-lo.
5. Penas inesperadas
Aparecem penas ao seu redor por qualquer motivo? É um sinal de que eles estão perto e prestando atenção em você.
6. Comunicação através de sonhos
Você pode não se lembrar do sonho, mas vai se sentir mais leve, forte e certo de qual direção a tomar.
7. Sentir-se como se estivesse sendo seguido
A sensação será acompanhada por um sentimento de confiança e amor. Se você está sozinho e sente como se alguém estivesse no quarto com você, confie em sua intuição. Seus anjos estão tentando proteger-lhe.___
Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: Spirit Science

“QUANDO A MENTE ESTA TRISTE O CORPO ADOECE”

Era uma segunda-feira. Acordei e me dei conta de que no dia seguinte faria um ano que parti para uma viagem surpreendente e até maluca, como diriam alguns. Eu pensei: um ano!
Em vez da alegria que me é comum, um sentimento áspero de nostalgia tomou conta da manhã. Não era tristeza daquelas que doem. É daquele tipo que aperta. Como alguém que segura um pedaço da pele do nosso braço e torce lentamente com a ponta dos dedos. Não dói, mas incomoda, invade, aflige.
Por que alguém ficaria triste com a lembrança de uma das melhores fases da vida? Não sei, apenas fica. Nada de arrependimento, de dor, de insatisfação.
Somente o desejo de querer voltar, de reviver, de reexistir, de reexperimentar, de sentir aquele frio na barriga ao olhar para trás, por cima do ombro, e dizer silenciosamente aos que ficam: eu vou ali estender um pouco a estrada da minha existência, mas logo volto.
Porque o caminho que a gente constrói nos leva ao desconhecido, mas sempre permite a volta pelas veredas já trilhadas na vida.
Os sintomas
Algumas lágrimas molharam a segunda-feira nublada, estremeceram o coração e magoaram essa caixinha que chamamos de corpo. Logo que cheguei em Portugal, descobri que quando alguém fica magoado, significa que foi ferido fisicamente. Não é a mágoa emocional, aquela que de cara associamos à decepção ou à ofensa.
Eu estava magoada. E naquela noite de início de semana, a garganta fechou, a temperatura do corpo subiu, as costas se comprimiram. A melancolia logo deu lugar à dor física. Sim, essa que faz a gente desengavetar termômetro, correr para a farmácia e entupir a cabeceira da cama de caixinhas coloridas e de nomes estranhos. De oito em oito horas, elas nos lembram o quanto somos frágeis e estranhamente voláteis.
O diagnóstico
Quem tropeçava em mim durante a semana dizia: “ah, esse clima louco faz isso com a gente”. Eu ouvia, concordava, e tentava encontrar os motivos para estar tão vulnerável. Na sexta-feira, quando a semana já ia se abraçando ao esperado repouso, em uma reunião, fui questionada sobre estar doente:
– Você está assim porque tem algo a falar e não está sendo ouvida?
A pergunta foi abrupta. Não era a indagação que as pessoas estavam me fazendo nos últimos dias, com ligeiras associações ao tempo chuvoso na cidade. E eu sutilmente lembrei da infância e de um livro que havia na casa da minha mãe. Falava sobre a origem emocional para as dores físicas. Lembrei de como me sinto cada vez que a garganta dói e daquele sentimento de que preciso falar algo importante a alguém. Só que não sai.
A cura
Até aquele momento de provocação, bem ali na minha frente, eu não havia me dado conta de que a dor era apenas um desejo de gritar. Até então, não havia uma conexão clara entre a tristeza pela manhã e a fragilidade na noite da segunda-feira.
Existe uma ponte entre os dois momentos, por isso, a influência dos sentimentos sobre a saúde física já está sendo tão estudada. Nosso corpo é uma máquina mágica e, acima de tudo, inteligente. Há uma linha muito tênue dividindo o nosso sentir físico do nosso sentir emocional e, no dia a dia, automaticamente estamos buscando o equilíbrio entre esses dois “sentires”.
Parece simples e óbvio, não é mesmo? Mas acontece de forma muito involuntária, baseada na forma como reagimos às situações que se apresentam. Não é uma reação consciente e somente quando me dei conta, eu pude ver com clareza o que era necessário para eu curar aquela feridinha invisível.
Além dos cuidados médicos, eu precisava restaurar o equilíbrio, resgatar o amor pelo presente, perceber que nem sempre vamos estar fazendo o que desejamos. Entre uma colherada de xarope e outra, podemos nos preparar para esses futuros momentos que intimamente ansiamos. Dar um novo significado ao agora é o que nos fortalece para a etapa seguinte.
O olhar costuma estar voltado para o objetivo em si, mas, e como chegar até ele? O caminho às vezes é chato, árduo, longo… mas faz parte da jornada. Entender o sentido de cada ciclo é ter a liberdade e a consciência de que cada nuance do seu caminhar é extremamente necessária para o seu chegar.
Fonte:  O SEGREDO. Por :CARLA CABRAL


sábado, 14 de outubro de 2017

“PESSOAS MALIGNAS QUANDO MORREM SÃO SOCORRIDAS ESPIRITUALMENTE OU ABANDONADAS A PRÓPRIA SORTE?”

Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo. Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Os postos de socorro não são cidades, mas alguns deles possuem grande dimensão, se assemelhando a uma pequena cidade no meio do Umbral. Muitos ficam nas regiões periféricas do Umbral. Alguns se encontram dentro das cidades do Umbral. Vistos à distância são pontos de luz e de beleza no meio da paisagem triste, escura, fria, nebulosa que compõe as paisagens naturais do Umbral. Os postos de socorro são locais bonitos, iluminados, com grandes jardins, em meio a um cenário desolador e triste. Os postos de socorro são constantemente procurados por pessoas desesperadas e perdidas no Umbral querendo abrigo e ajuda.
Também é um local alvo de espíritos maldosos que desejam continuar mantendo o controle e o poder sobre as pessoas que moram nas regiões do Umbral. Com isto realizam constantes ataques às instalações dos postos. Todos os postos possuem sofisticados sistemas de segurança que monitoram as regiões ao redor do posto. Sensores detectam a presença de vibrações a um raio de 3 km do posto. Sistemas de defesa que emitem descargas elétricas são utilizados para afastar os atacantes. Os choques gerados pela força os fazem recuar, já que lhe fazem sentir dores insuportáveis.
Os espíritos que vivem no Umbral ainda estão ligados ao mundo material.
Muitos sequer compreendem que estão mortos e isto lhes gera grande agonia e sofrimento. Por acreditarem estar vivos continuam sentindo seus corpos e suas necessidades físicas. Sentem dor, sentem fome, sentem sede, sono etc. Muitos sofrem de doenças, ferimentos, mutilações ocorridas na morte ou em situações sinistras vividas no Umbral. A visão interna de um posto de socorro lembra um grande hospital. Os espíritos atendidos lembram monstros de um filme de terror. Se parecem realmente com mortos-vivos.
Sofrem movidos pelos sentimentos humanos que ainda cultivam:
O ódio, a vingança, egoísmo e outros sentimentos negativos. Vinculados à matéria, ainda sofrem como se possuíssem um corpo. E isto acaba se refletindo em sua aparência monstruosa, que só pode ser modificada a partir da sua conscientização sobre sua realidade. As enfermarias dos postos estão sempre repletos de espíritos necessitados de orientação, alimento, limpeza e cuidados. É como ver mortos-vivos agonizando por ajuda em seus leitos.
Equipes chamadas de Samaritanos realizam incursões no Umbral em busca de espíritos que procuram ajuda. Ao retornarem com dezenas de espíritos que mais parecem farrapos humanos são recebidos pelas equipes de socorro que iniciam o trabalho de acolhimento, alimentação, limpeza e orientação destes espíritos. Ao serem internados podem se recuperar para serem enviados para colônias no plano mais elevado, fora do Umbral. Também é comum que espíritos cheguem às muralhas dos postos à procura de ajuda e ali são socorridos.
Também existem postos de socorro na Terra:
São destinados a socorrer e orientar espíritos recém-desencarnados. Pessoas que acabam de morrer costumam ficar totalmente desorientadas. Muitas não sabem que estão mortas. É fácil imaginar o sentimento horrível e a loucura que uma pessoa nesta situação pode passar. Estes postos estão localizados no mundo invisível exatamente no mesmo local onde estão hospitais, cemitérios, sanatórios, presídios, igrejas, centros espíritas etc. São nestes locais onde se pode encontrar o espírito de pessoas que acabam de desencarnar ou que estão procurando algum tipo de ajuda.


Fonte: Fórum Espirita.

“AS CONVERSÕES NA HORA DA MORTE”

"Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se alguém andar de noite tropeça, porque nele não há luz." (João XI, 9-10.)
Um dos fatos significativos que se tem observado nas religiões dos homens, e com muita especialidade na Igreja Romana, é o da conversão do herege nas proximidades da morte.
Esses fatos são mesmo comuns, seja porque o refratário à crença, ao aproximar-se a hora fatal agarra-se a todas as tábuas que julga de salvação e declara-se convertido; seja porque, mesmo contra a vontade do delinquente, e quando se trata de personagem de renome, a Igreja o torna converso.
O fato é que escritores materialistas, livres-pensadores, que passaram a vida inteira negando os "santíssimos sacramentos" da Igreja, e até viveram em atitude hostil aos reverendíssimos prelados, na antevisão da morte aproximam-se, ou diz-se que se aproximaram da religião de Roma, e alguns, da religião Protestante.
Parece uma lei fatal, que em Psicologia poder-se-ia chamar de inversão de idéias, essa que desune os sábios e pensadores personalistas da Igreja, e, in-extremis, os une de novo, como logo após o batismo da pia.
O fenômeno, entretanto, é perfeitamente explicável.
O indivíduo que pertencia à Igreja por herança ou doação, que lhe fizeram seus antepassados, chegando a idade da razão, não se conforma com os artigos de fé que lhe foram impostos; considera-se, ou consideram-no excomungado, e na expansão do gênio, seja na Arte, na Ciência ou na Filosofia, alveja com certeiras setas os dogmas sacerdotais. E quando o estro declina e desaparece, como uma chama, por falta de combustível, torna ao seu primitivo ponto, inconsciente, como era antes como quanto dileto filho da Igreja!
Entretanto, convém não esquecer que nenhum sábio, filósofo, artista ou douto, quando em plena celebração de suas ideias geniais, tomou a sério o problema do ser e do destino, e mesmo em suas palavras escritas e verbais, quando alguém fazia referência à divindade, não se mantinha na altura de verdadeiro filho de Deus.
Esta proposição é digna de nota.
Cada um deles, salientando-se o mais possível em sua esfera de ação, criava religião pessoal que, forçosamente, teria de ser absorvida por outra do mesmo gênero, humana, que contasse com maior influência, maior número de indivíduos, como mantenedores materiais e morais de tal sistema.
O número é sempre vencedor, a força maior vence a menor; enquanto a ação perdura, perdura a reação, mas quando aquela declina, esta vence; e assim a religião do número tem vencido.
O poeta na expansão do seu estro, o músico e o pintor absorvidos pela melodia de sons e harmonia das cores, o filósofo abstraído com a ética dos indivíduos, o sábio fascinado pelas maravilhas da criação, o douto extasiado com as letras, encerrado nas bibliotecas, cada qual compenetrado das funções que lhe exalta a personalidade, esquecem-se dos deveres espirituais para consigo, para com seus semelhantes, para com Deus!
Então cada um cria o seu deus, a quem erigem altares, onde eles próprios são louvados como criadores em detrimento do Criador!
Quando chega o momento da desilusão, em que a musa se esvai, os ouvidos se cerram, a vista escurece, a razão adormece, a Ciência se torna bastarda e a sabedoria não corresponde às exigências da alma, desaparece o deus que criaram, abatem-se os altares, e eles, retrocedendo à crença hereditária, batem às portas das igrejas, que muito se honram em contar como os filhos, embora mortos, tão grandes personalidades!
Não é a alma, em busca da salvação, que à Igreja causa regozijo, mas a honra do nome do morto, que lhe satisfaz o orgulho!
A sensibilidade é como a infância: entrega-se inconscientemente, forçada pelas circunstâncias, como o recém-nascido ao batismo sectário.
Na véspera da morte física, como no começo da vida terrena, o homem, que não descortinou os horizontes da alma, da imortalidade, não inquiriu os arcanos celestes, as magnificências de Deus, é sempre o mesmo: infantil em seu nascimento, infantil em sua decrepitude.
"Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz do mundo; mas se alguém andar de noite, tropeça porque nele não há luz."
Não é a Arte, a Poesia, a Ciência, a Filosofia, a eloquência, a sabedoria terrena que dão a luz espiritual; não são os títulos honoríficos, auríferos e doutorais que abrem os olhos da alma; não é a água, o sal, o óleo e meia dúzia de palavras em língua morta, mas sim o estudo imparcial da religião, estudo isento de preconceito e de personalismo; é o estudo humilde com o propósito de conhecer a verdade para abraçá-la, é a submissão aos desígnios de Deus, causa eficiente de tudo quanto existe.
A lei fatal do arbítrio, do estudo, do trabalho, do livre-exame e sobretudo da vivência cristã obriga a grandes e pequenos, sábios e ignorantes.
Não há doze horas no dia? Pois, estuda, trabalha, examina e pesquisa enquanto te favorece a razão, para que quando te faltarem as forças e a morte de ti se aproximar, não te atemorize nem te trague nas trevas!

Cairbar Schutel

“O QUE DIZ O ESPIRITISMO SOBRE A SEXTA FEIRA 13?”

DUAS VEZES POR ANO, SURGE OS COMENTÁRIOS, BRINCADEIRAS, SIMPATIAS E OUTRAS, RELATIVAS A FAMIGERADA SEXTA-FEIRA 13.
MAS DE ONDE SURGIU ESSAS SUPERSTIÇÕES? QUAL O INICIO?
HÁ DUAS HIPÓTESES MAIS ACEITÁVEIS SOBRE O SIGNIFICADO E O INICIO DA TEMIDA SEXTA-FEIRA 13.
1ª - NO CRISTIANISMO É RELATADO UM EVENTO DE MÁ SORTE EM 13 DE OUTUBRO DE 1307, SEXTA-FEIRA, QUANDO A ORDEM DOS TEMPLÁRIOS (EXERCITO CRIADO NO TEMPO DAS CRUZADAS, RESPONSÁVEL POR GUARDAR O TEMPLO DE SALOMÃO NA CIDADE DE JERUSALÉM E OS PEREGRINOS QUE VISITAVAM A CIDADE SANTA) FOI DECLARADA ILEGAL PELO REI FILIPE IV DE FRANÇA. OS SEUS MEMBROS FORAM PRESOS SIMULTANEAMENTE EM TODO O PAÍS E ALGUNS TORTURADOS E, MAIS TARDE, EXECUTADOS POR HERESIA.
2ª - OUTRA POSSIBILIDADE PARA ESTA CRENÇA ESTÁ NO FATO DE QUE JESUS CRISTO PROVAVELMENTE FOI MORTO NUMA SEXTA-FEIRA 13, UMA VEZ QUE A PÁSCOA JUDAICA É CELEBRADA NO DIA 14 DO MÊS DE NISSAN (NO MESMO PERÍODO DE MARÇO--ABRIL) , NO CALENDÁRIO HEBRAICO. FOI JUSTAMENTE NAS COMEMORAÇÕES DAS PÁSCOA JUDAICA QUE JESUS FOI PRESO, JULGADO E CRUCIFICADO.
EXISTEM VÁRIAS OUTRAS TEORIAS SOBRE O ASSUNTO, MAS AS DUAS MAIS FAMOSAS SÃO ESSAS E TALVEZ UMA DELAS REALMENTE SEJA O MOTIVO PARA EXISTIR A SUPERSTIÇÃO.
MAS O QUE O ESPIRITISMO PENSA A ESSE RESPEITO?
NÓS ESPÍRITAS, NÃO ACREDITAMOS EM SUPERSTIÇÕES E CRENDICES, NÃO ACREDITAMOS NO ACASO, OU QUE UM GATO PRETO, UMA DATA OU ATÉ MESMO UM TALISMÃ POSSAM MODIFICAR OU ATRAPALHAR O ANDAMENTO E O RUMO DAS NOSSAS VIDAS.
REPUTAR A ESSAS COISAS LEGITIMIDADE DE DECIDIR OU MODIFICAR NOSSAS VIDAS, É PASSAR NOSSA RESPONSABILIDADE A TERCEIROS, ESQUECENDO-NOS DA LEI DE EFEITO E CAUSA OU LEI DE AÇÃO E REAÇÃO.
SOMOS RESPONSÁVEIS POR TUDO QUE NÓS ACONTECE, POIS TEMOS O LIVRE-ARBÍTRIO E O PODER DE TOMAR DECISÕES A TODOS OS INSTANTES, O QUE AUTOMATICAMENTE NOS DEIXA EXPOSTOS AS CONSEQÜÊNCIAS DESSAS DECISÕES, OU SEJA, CAUSA E EFEITO, QUE É COMUMENTE TRADUZIDO NO ESPIRITISMO PELA EXPRESSÃO  “ A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA.”
SUPERSTIÇÃO É UM SENTIMENTO RELIGIOSO BASEADO NO TEMOR E NA IGNORÂNCIA, O QUE INDUZ AO CONHECIMENTO DE FALSOS DEVERES, AO RECEIO DE COISAS FANTÁSTICAS, OU SEJA, JUSTAMENTE AO CONTRARIO DO ESPIRITISMO QUE NÃO ACEITA DOGMAS, É BASIADO NA FÉ RACIOCINADA ONDE TUDO HÁ UM PORQUÊ E UM MOTIVO JUSTO E RACIONAL PARA ACONTECER.
A DOUTRINA ESPÍRITA NÃO ADOTA EM SUAS REUNIÕES OU EM SUAS PRÁTICAS:
- PARAMENTOS OU QUAISQUER VESTES ESPECIAIS;
- VINHO OU QUALQUER BEBIDA ALCOÓLICA;
- INCENSO, MIRRA, FUMO, OU SUBSTÂNCIAS OUTRAS QUE PRODUZAM FUMAÇA;
- ALTARES, IMAGENS, ANDORES, VELAS E QUAISQUER OBJETOS MATERIAIS COMO AUXILIARES DE ATRAÇÃO DO PÚBLICO;
- HINOS OU CANTOS EM LÍNGUAS MORTAS OU EXÓTICAS;
- DANÇAS, PROCISSÕES OU ATOS ANÁLOGOS;
- ATENDER A INTERESSES MATERIAIS, RASTEIROS OU MUNDANOS;
- PAGAMENTO POR TODA E QUALQUER ATIVIDADE EXERCIDA PELO PRÓXIMO;
- TALISMÃS, AMULETOS, ORAÇÕES MIRACULOSAS, BENTINHOS, ESCAPULÁRIOS OU QUALQUER OBJETO;
- ADMINISTRAÇÃO DE SACRAMENTOS, CONCESSÃO DE INDULGÊNCIAS, DISTRIBUIÇÃO DE TÍTULOS NOBILIÁRQUICOS;
- CONFECCIONAR HORÓSCOPO, EXERCER A CARTOMANCIA, QUIROMANCIA E OUTRAS MANCIAS;
- RITUAIS E ENCENAÇÕES EXTRAVAGANTES DE MODO A IMPRESSIONAR O PÚBLICO;
- FAZER PROMESSAS E DESPACHOS, RISCAR CRUZES E PONTOS, PRATICAR, ENFIM, A LONGA SÉRIE DE ATOS MATERIAIS ORIUNDOS DAS VELHAS E PRIMITIVAS CONCEPÇÕES RELIGIOSAS.
ASSEVERA KARDEC:
"ASSIM, O ESPIRITISMO NÃO ACEITA TODOS OS FATOS CONSIDERADOS MARAVILHOSOS, OU SOBRENATURAIS. LONGE DISSO, DEMONSTRA A IMPOSSIBILIDADE DE GRANDE NÚMERO DELES E O RIDÍCULO DE CERTAS CRENÇAS, QUE CONSTITUEM A SUPERSTIÇÃO PROPRIAMENTE DITA". (LIVRO DOS MÉDIUNS CAP. II DA PRIMEIRA PARTE, ITEM 13. )
RESUMINDO, COMO ESPÍRITAS-CRISTÃOS NÃO DEVEMOS NOS APEGAR A ESSE TIPO DE COISA , COMO SEXTA FEIRA 13 OU QUALQUER OUTRO TIPO DE SUPERSTIÇÃO, E SEGUIR NOSSAS REENCANAÇÕES DE FORMA CONSCIENTE E RESPONSÁVEL BUSCANDO FAZER O MELHOR, SEGUINDO AS LEIS DIVINAS, RUMANDO A NOSSA EVOLUÇÃO .


Fonte: Baú Espírita

“OS EFEITOS DA NECRÓPSIA (AUTÓPSIA) NOS ESPÍRITOS”

O Mentor permaneceu na Enfermaria, pelo período em que tinha curso a necropsia para a identificação da causa mortis e outros comportamentos legais. Observamos que os Espíritos, mesmos distanciados dos corpos que se faziam examinados, retratavam as ocorrências que os afetavam, provocando sensações cruciantes. O motorista, por ser incurso em maior responsabilidade, manteve-se em sono agitado por todo o tempo. Devido às fortes vinculações com a matéria, experimentava as dores que lhe advinham da autópsia de que o corpo era objeto. Embora contido por enfermeiros diligentes sofreu cortes e serração, profundos golpes nos tecidos e costuras…
‘Recordemos que se encontrava sob amparo, não ficando, todavia, isento à responsabilidade pelos erros que a juventude extravagante lhe facultara.
‘Em autópsia, muitos Espíritos que se deixaram dominar pelos apetites grosseiros e se ficam apenas no corpo, quando não fazem jus a assistência especializada, enlouquecem de dor, demorando-se sob os efeitos lentos do processo a que foram submetidos os seus despojos.
‘Desse modo, cada um dos jovens, apesar de todos haverem desencarnado juntos, no mesmo momento, experimentava sensações de acordo com os títulos que conduziam, de beneficência e amor, de extravagância e truculência.
‘Correspondendo à hora do reconhecimento e translado dos corpos pelos familiares para as providências da inumação cadavérica, acompanhamos o despertar de quase todos, sob os duros apelos dos pais e irmãos, partindo, semi-hebetados, para os atender…
 ‘As nossas providências de socorro não geram clima de privilégio, nem protecionismo injustificável. Cada um respira a psicosfera que gera no campo mental. Todos somos as aspirações que cultivamos, os labores que produzimos.
A cruz, porém, é intransferível, de cada qual. Podemos ajudar a diminuir-lhe o peso, não a transferi-la de ombros.
‘A agitação era geral. Podíamos observar que rápidas flechadas de forte teor vibratório os alcançavam, fazendo-os estremecer, estorcegar.
‘O motorista subitamente apresentou uma facies de loucura, ergue-se, trêmulo, respondendo algo com palavras desconexas e como que envolto pelo fio de densa energia que o alcançava, pareceu sugado, desaparecendo…
‘- Foi atender – elucidou Dr. Bezerra – aos que o chamam sob chuvas de blasfêmias e acusações impróprias.
‘A família soube, pela Polícia, que ele havia ingerido alta dose de drogas, o que parecia responder pelo acidente, provocando, a informação, mágoa e revolta nos pais.
‘Em continuação, mais dois se evadiram do local de amparo obedecendo ao impositivo evangélico: “Onde estiver o tesouro, aí estará o coração”. 
‘Fábio e outro amigo, porque não se encontrassem muito comprometidos com os vícios e viessem de uma estrutura familiar mais digna, foram poupados à presença do cadáver e às cenas fortes que se desenrolaram antes e durante a inumação dos corpos.
‘Não se furtariam, é certo, ao mecanismo de recuperação, apesar da ajuda da antiga mãezinha, que o reembalava nos braços, na condição de avó.
‘Desperta-se, cada dia, com os recursos morais com que se repousa, à noite.
‘Além do corpo, cada Espírito acorda conforme o amanhecer que preparou para si mesmo.

Fonte: Missionários da Luz. André Luiz-Chico Xavier. 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

"OS TEMPOS SÃO CHEGADOS."

Viça por toda a  parte, e  é  geral, o  desconforto que toma conta das pessoas, a falta de ética, a ausência do interesse em proporcionar o bem estar ao semelhante, pelo menos de uma grande parte de pessoas, mesclado pela mesquinhez, pela ostentação do poder que, infelizmente, paira sobre a cabeça do ser humano onde os interesses próprios vem à frente dos interesses dos mais necessitados.
Essa grita é geral, é geral essa preocupação pelo descaso que vimos observando já há algum tempo, descaso esse que vem aumentando a cada dia para com o ser humano, que é relegado a planos inferiores em detrimento a interesses outros e, porque não dizer, escusos.
Pessoas abandonadas que tem como teto as estrelas, outros há que abrigam-se debaixo de pontes, viadutose marquises, o pão que falta à mesa de muitos, idosos abandonados  em asilos , casas de repousos e em suas próprias casas, pois, ninguém se importa com eles, doentes que se encontram nas filas de hospitais, onde muitos tem a sorte de serem atendidos depois de muito esperar, outros que por não ter a mesma sorte, padecem e morrem nos corredores do hospitais.
Os leitores, provavelmente, já desenharam em suas mentes o perfil de cada um responsável por essas situações calamitosas que a muitos fazem sofrer, mas, chamamos a atenção de que a lei de “causa e efeito” ainda está em vigor e que cada responsável terá que fazer suas colheitas e muitos, talvez, nem tenham a oportunidade de outras reencarnações, para ressarcir esses débitos que já há anos vem vilipendiando seus semelhantes. A mídia, a cada dia, mostra inúmeros casos desses desrespeitos ao ser humano e, se para uns isso não acontecer, acontecerá um expurgo para outros mundos, onde esses que, inadvertidamente,
aproveitam das situação da ignorância dos menos favorecidos, possivelmente irão habitar outras paragens para o ressarcimentos de seus débitos, pois o tempo urge e talvez não haja mais tempo para novos reencarnes no planeta Terra.
Já há muito, vimos ouvindo da Espiritualidade que deveremos passar de Planeta de Provas e Expiações
para o mundo de Regeneração, mas, para que isso aconteça, cada um de nós deverá ter a consciência de sermos coparticipes de uma modificação geral e necessária para esse acontecimento.
Teremos que extinguir a cultura do ódio, nas mais diversas áreas do mundo.
Devemos deixar de reclamar tanto, pois, não podemos deixar de nos lembrar que Deus não escolhe os habilitados, mas habilita os escolhidos,  portanto, faça por merecer aquilo que pede.
Os maus tratos deverão deixar de existir e teremos que começar a pensar de forma inversa para com nossos irmãos mais necessitados, não esquecendo o recomendado por Jesus quando Ele disse: “ tudo aquilo que fizerdes a esses mais necessitados, que estavam presos e me visitastes, que  estavam doentes e me visitastes, que estavam com frio e me aqueceram, que estavam com fome e sede e deram de comer e de beber, foi a mim que o fizestes.”
Abandonar os atritos, se quisermos não chegar a adotar as atitudes extremas.
Deixar as recusas de atenção e cordialidade àqueles que mais devemos considerações e amor, procurando implantar a harmonia.
Abandonar o pessimismo e acreditar mais em nós mesmo, sem queixas desnecessárias, nem tampouco criando obstáculos onde poderíamos executar grandes realizações, mirando horizontes espirituais mais  dignos para nossa elevação espiritual.
Reivindicações menos dignas e desinteligentes deverão ser banidas, pois, já é hora de entendermos que devemos recorrer aos espíritos para coisas mais sérias e dignas, buscando a sabedoria Divina, reunindo os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, no grupo de serviço ou no ideal que almejamos.
Censuras comuns em nossas atitudes diárias deverão ser transformadas em pré-disposição e ajuda àqueles que passam por nossas vidas, merecendo sempre dentro da ponderação e bom senso, o aproveitamento das ideias e saber transformá-las em possíveis lições de aprendizado mútuo e comum aos homens.
Abandonar conflitos, reprovações para atuarmos em faixas mais nobres de reconhecimento, respeito aos limites de cada ser, canalizando os potenciais de que cada um se faz portador, auxiliando sempre para que os desastres morais não mais comprometam a vida comunitária, desentendimentos e perturbação que só nos levam a obter baixas vibrações, imantando o negativismo, inibindo os avanços à multiplicação dos talentos que cada um é portador.
Observemos, pois, que há muito trabalho a ser feito para a implantação do mundo de Regeneração e que é necessário nos dediquemos às soluções de problemas de nossas mais dignas e fortes forças, buscando esquecer de nós próprios em certas ocasiões e mirando nossos melhores sentimentos naqueles que estão engajados e dispostos nessa tarefa de modificação, procurando sermos mais úteis àqueles que nos cercam, até nos convencer que a segurança e o êxito de variadas receitas de progresso e elevação, solicitam do trabalhador incansável a fidelidade ao programa estabelecido para atingirmos o alvo da Plenitude, onde devemos atuar em toda parte, a favor de nós e de nossos semelhantes, aos preceitos estabelecidos pelo Rabi da Galiléia, conseguindo agir dessa forma, a fim de nos tornarmos um soldado a mais a engrossar as fileiras do progresso Espiritual e sermos verdadeiros batalhadores em prol da modificação do Planeta.  
Meus caros e fiéis leitores, juntei a estas breves palavras de “necessidades” a serem adotadas, a mensagem do incansável mestre Dr. Bezerra de Menezes, quando se pronunciou por intermédio do médium Divaldo Pereira Franco, em reunião pública no Centro Espírita Internacional, em Brasília no dia 19 de abril de 2010, onde nos deparamos que a era da transformação é chegada e necessária a implantação que está se processando no Planeta Terra, para o resgate da dignidade humana, onde o laço de solidariedade entre os dois planos se estreitam e espíritos de escol se desdobram para a concretização desse objetivo.
O trânsito entre os dois planos se faz acelerado, como afirma nosso querido Bezerra, os guardiães estão tomando seus postos ao lado de cada ser, encarnado ou desencarnado, para que esse ato se cumpra, o tempo está findando, onde novas ordens planetárias começaram a se estabelecer.
Ismael, o mentor espiritual do Brasil, desde os tempos da descoberta, emocionado se pronunciou a representantes espirituais de todas as nacionalidades, revelando os planos de Jesus relacionadas à cristianização dos homens. Conforme recomenda Bezerra, o trabalho se delineia e requer que redobremos a atenção para os acontecimentos que virão, estejamos a postos como um foco de luz, semelhante ao farol que serve de guia às naus em rudes noites escuras, cumpramos a nossa parte, porque os gritos serão ouvidos e ecoarão pelos quatro cantos  do Universo, não nos envolvamos em falsas ilusões, pois, o expurgo se faz necessário para que a implantação do reinado de Paz, Harmonia e Amor entre os homens aconteça.
Todos temos nas mãos o farol que necessitamos para guiar: “ O Evangelho”.
Façamos bom uso dele, para dentre os inúmeros gritos de “ais” que serão ouvidos, não sejam os
nossos, por não termos aproveitado as lições da Boa Nova, nem tampouco as lições trazidas pelos Espíritos, “os grandes repórteres do além”.
Vejamos, assim a mensagem de Bezerra.
“ Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos!
Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano.
Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.
Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.
Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas.
Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.
O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza.
Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.
Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.
A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes.
Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado.
Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas. Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.
A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinquenta anos, mas os guardiães da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os à transformação para o bem.

É a Era do Espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra. Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.  Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens. Ao final da abençoada assembleia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo  Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma
de Serafina luminosidade.
Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se
delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários.
Façam a parte que lhes cabem.
Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.
Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos “ais” apocalíptico implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante.
Não repitam a experiência da mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.
Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...”
Bezerra de Menezes-Brasília, 19 de abril.-Reunião pública no Centro-Espírita Internacional – Comunicação psicografada por Divaldo

Nossos desejos  a  todos de muita paz.                                                                                                                                                                            ( Alfredo Zavatte.      Fórum Espírita                                                                                                                                         

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

"MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL COMO DOENÇA"

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida. Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também.
Palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
A obsessão espiritual como doença da alma já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos,
dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda

Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz: http://ceecal.com

“AS DOENÇAS SÃO CASTIGOS DE DEUS? ”

 -As doenças não são castigos de Deus. Ele não é carrasco, é pai... um Pai justo e sábio que educa seus filhos com amor, ensinando-os a se conduzirem pelas leis da fraternidade e do respeito porque essa é a receita para os seres humanos poderem conviver bem uns com os outros e serem felizes. Devemos procurar as causas das enfermidades em outras fontes, e elas, certamente, estão em nós mesmos.
Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu.
Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos.
Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades.
Se é assim, por qual razão não adoecem tantos seres perversos, imorais, gananciosos, antifraternos e assemelhados, que ombreiam conosco no cotidiano?
-Quanto mais atrasado o espírito, mais grosseiro e denso é seu corpo espiritual. Por isso ele pode conviver tranquilamente com o próprio lixo. Mas conforme vai evoluindo espiritualmente, através das reencarnações bem aproveitadas, também mais delicado e sensível vai ficando esse corpo e, com isso, maior e mais premente também se torna a necessidade dessas drenagens.
Por que pessoas de excelente nível evolutivo, que certamente não geram esse “lixo mental”, também adoecem?
-Muitas enfermidades produzidas por estados de espírito negativos são geradas nesta mesma vida, mas há também as que procedem de vidas anteriores.
Há pessoas que são verdadeiras indústrias de mau humor, que vivem a se lamentar, a maldizer e reclamar de tudo; outras cultivam emoções e sentimentos negativos como a inveja, o ciúme, o rancor, o azedume, o desamor... Esse tipo de atitudes ou procedimentos gera um energismo pesado que fica circulando no sistema energético, provocando bloqueios, produzindo males de maior ou menor gravidade.
Mas nem sempre toda essa carga energética pesada é drenada nesta mesma vida, permanecendo esse “lixo” mental nas profundezas do ser, para vir à tona em futuras encarnações.
Há também muitas narrativas dos espíritos contando como algum companheiro, ao programar sua futura encarnação inclui nela alguma enfermidade ou limitação. Isto, visando evitar maiores quedas espirituais, em sua futura jornada.
A nós, aqui reencarnados, parece impossível que alguém programe sofrimentos para si mesmo. Ocorre que na dimensão espiritual, onde temos uma visão muito mais abrangente sobre as nossas próprias necessidades de evolução, preferimos enfrentar uma vida de lutas e dores, do que cair nos mesmos erros do passado.
A evolução é o que há de mais importante para os espíritos mais esclarecidos, e sabemos o quanto as facilidades da vida podem induzir a quedas espirituais. Por exemplo, uma mulher muito bela que tenha usado sua beleza para destruir lares, ao conscientizar-se do mal que fez, ao programar sua reencarnação, poderá solicitar uma aparência feia ou um defeito físico, que a ajudará a livrar-se de novas tentações.
Há ainda os casos em que a administração superior determina uma enfermidade, um acidente ou outro transtorno, visando desviar alguém do caminho que iria levá-lo a maiores quedas espirituais. Isto ocorre por misericórdia divina e quando para tanto há merecimento, ou ainda, por solicitação de algum espírito com suficientes méritos para endossar seu pedido.
Mas há também as enfermidades causadas pelo descuido, o descaso com a própria saúde, pelos mais diversos vícios, pela gula, pela alimentação errada ou a vida sedentária.
E há ainda aquelas doenças kármicas, como resultado de ações praticadas em vidas passadas.
Como se vê, as causas profundas das enfermidades são muito variadas, mas estão em nós mesmos, tanto em nosso passado quanto no presente.
Se as causas das enfermidades estão em nossas atitudes e ações, qual é então o papel dos micróbios, dos vírus e da hereditariedade?
 -Acontece que através das nossas atitudes, ações e omissões criamos em nós mesmos campos favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos que geram doenças, além de desequilíbrios outros. Tanto é verdade que inúmeras pessoas infectadas com determinados vírus ou bacilos, não contraem tais doenças.
Por essas razões, quanto mais a medicina e a farmacologia avançam em sua capacidade de curar, mais doenças novas e cada vez mais virulentas vão surgindo. A culpa não é da medicina, nem da farmacologia. É nossa. Por isso só nós mesmos, com a ajuda de Deus e da nossa vontade, poderemos gerar condições reais de cura e ficar imunes às enfermidades, ao menos nas futuras encarnações. E isto só se consegue através da reforma moral, da mudança de conduta e de atitudes, e ainda, do desenvolvimento de nossos potenciais interiores.
Mas esse é um trabalho difícil e demorado. A Natureza não dá saltos. Se durante milênios fomos construindo o que somos hoje, não será de um momento para outro que vamos conseguir modificar toda essa estrutura. Mas se não começarmos, nunca chegaremos lá.
Nos momentos de dor, ou quando a doença castiga nosso corpo costumamos “agarrar-nos” em Deus ou em quaisquer outros seres superiores, implorando o cessar do sofrimento, e dizemos: “Tenho fé em Deus, que Ele vai me curar”. Mas se a cura não acontece, a fé se abala, porque colocamos a cura como condição para a nossa fé.
Nesses casos, todavia, em vez das lamentações e atitudes negativas, é muito importante buscarmos elevar nossa frequência vibratória, porque ela é a mais poderosa auxiliar na eliminação do lixo produzido por nossas próprias atitudes.
E essa elevação conseguimos através da prece, dos sentimentos e atitudes de amor, de confiança, otimismo e alegria, buscando sempre desenvolver os valores nobres da alma.
As enfermidades, na verdade, representam uma das maiores forças para nossa evolução. É como se o combalimento do corpo fizesse crescer a luz interior, ou o medo da morte nos aproximasse mais de Deus.
Quanto à hereditariedade, a programação feita para o futuro corpo do reencarnante inclui a escolha dos seus futuros pais. Assim, ele herdará aquilo que estiver programado para ele.
Que acontece nos casos de curas consideradas milagrosas?
- Não existem milagres, mas mecanismos naturais, com manipulação de energias, quando as condições são favoráveis.
Na maioria dos “milagres” em que ocorrem curas, estas são momentâneas, com efeitos de curta duração. São produzidas pela dinamização das energias profundas de alguém, que é levado a um estado de superexcitarão através de vigorosa atuação, altamente indutora, do “milagreiro”. É fácil observar como a maioria dessas curas ocorre num verdadeiro palco onde a fé é o ingrediente para a dramatização. Mas passados aqueles momentos, tudo volta ao que era antes.
É claro que há casos de curas definitivas, quando a fé é profunda e verdadeira e quando há merecimento.
Os “fazedores de milagres” são pessoas que possuem grande poder de indução, uma vontade firme e pensamento dominador. Com esses recursos, em alguns casos, eles conseguem levar os que neles creem a dinamizar de tal forma seus próprios potenciais, a sua fé, a ponto de gerar transformações orgânicas e outras ocorrências que são vistas como milagres.
Nos cultos ou missas de cura e pedidos de ajuda divina a própria vibração do ambiente, poderosamente voltada para esse fim, é um veículo que favorece essa potencialização das energias, podendo produzir acontecimentos incomuns.
-O que acontece nos exorcismos ou “expulsão de demônios”, quando são bem-sucedidos?
 Nos casos de exorcismo ou “expulsão de demônios” é bem provável que o espírito obsessor ache mais prudente afastar-se daquela confusão.
Também há situações em que as pessoas obsidiadas são tão maltratadas pelos que as exorcizam, ou lhes “expulsam demônios”, com tais repercussões em seus obsessores, que estes acabam perdendo momentaneamente a sintonia com elas, afastando-se.
Igualmente há situações em que os espíritos obsessores ficam tão impressionados com toda aquela teatralidade, aquelas ordens imperiosas que lhes são dadas em nome de Deus, que acabam realmente afastando-se de suas vítimas. Mas esse tipo de atuação não é saudável porque a pessoa obsidiada, depois de curada, volta à sua vidinha de antes, sem ter aproveitado o episódio como alavanca para sua evolução, e o espírito obsessor vai continuar à espreita, aguardando nova oportunidade para recomeçar a perseguição com mais segurança.
A melhor receita para esse tipo de problemas e todos os demais, é aquela que o Mestre ensinou: a reforma moral, a mudança nas atitudes e nas ações, orientada para o bem.
Milagres, nem Jesus os fez. Ele usou seus próprios potenciais, sua energia, sua vibração de altíssima freqüência e seus conhecimentos para realizar as curas e demais atos incomuns.
Outras ocorrências tidas como sobrenaturais são apenas inusitadas, nas quais são utilizados recursos da própria natureza e das leis naturais, manipulados por espíritos.
Fonte: Mundo Espiritual





𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...