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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

“TRANSFORMAÇÃO INTERIOR E O MUNDO DE REGENERAÇÃO”

“A fim de que o mundo se transforme é necessário que haja a modificação do ser humano para melhor, por ser a célula mater da sociedade. Enquanto mantiver a enfermidade espiritual resultante do atraso evolutivo, nenhuma força externa conseguirá alterar a
marcha moral do planeta, desde que os seus habitantes recusem-se à transformação interior.
Os momentos que vivemos são de esforço auto iluminativo, graças às revelações que descem à Terra com maior frequência e às informações seguras em torno do processo de mudança, oferecendo a visão do futuro que a todos nos espera.
As lições do Mestre de Nazaré, desde há dois mil anos, convocam-nos ao procedimento moral correto, à convivência pacífica e ao cumprimento dos deveres de solidariedade e apoio aos que se encontram na retaguarda da ignorância, ou sofrendo os necessários fenômenos de recuperação pela dor, mediante os testemunhos,
através das experiências aflitivas...
Cada um deve preparar-se para acompanhar a marcha do progresso, integrando a legião dos construtores do novo período da Humanidade. Anunciado por Jesus esse período de transição, tanto como referendado pelo Apocalipse, narrado por João evangelista e os profetas que se manifestaram a esse respeito ao longo da História, chega o momento de cumprir-se os divinos desígnios que reservam para a Terra generosa o destino regenerador, sem as marcas do sofrimento na sua feição pungitiva e desesperadora.
As forças do mal, porém, teimam em manter o quadro atual de desolação, ao lado dos abusos de toda ordem, porque pretendem continuar explorando psiquicamente os incautos que se lhes vinculam através dos hábitos doentios em que se comprazem na ilusão material.
A morte inevitável, porém, a todos arrebata, e quando despertam no além-túmulo, estorcegam na realidade, lamentando os equívocos e necessitando de oportunidade para reparação.
Esse não mais se dará no planeta Terra, que deixará de ser de provas, mas em outro de natureza inferior, onde se deverá expungir a maldade e a falência moral em situação muito mais aflitiva e mais amarga."
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.

Livro: Amanhecer de uma Nova Era

“O QUE ACONTECE NO MUNDO ESPIRITUAL QUANDO NOS REUNIMOS EM ORAÇÃO. ”

Curas Coletivas… Vivência Espiritual, Festival de Luz ou Curas Coletivas, são momentos em que nos reunimos em grupo para vivenciarmos e principalmente ancorarmos ao nosso agregado espiritual, energias de alto padrão, específicas para cada ocasião em que são ancoradas.
As energias canalizadas nas vivências em grupos pelas elevadas frequências que alcançam, ajudam a acelerar o nosso processo evolutivo de maneira estrondosa.
Neste tipo de atividade, não importa que não estejamos no mesmo local físico, pois ainda que cada um esteja em localidades diferentes, mas sintonizados no mesmo propósito, o dito popular “a união faz a força”, é uma máxima, pois a egregora de Luz gerada a partir de nossas intenções, formam verdadeiras usinas de energias, que são elevadas ao cosmo gerando uma grande explosão de luzes multicoloridas como um sinal, que imediatamente aciona as mais elevadas Hierarquias Espirituais, Planetárias e Cósmicas que se deslocam imediatamente até nós, na maioria das vezes, antes do momento dia e horário marcado, toda a estruturação espiritual que será necessária para cada pessoa já é acionada a partir do momento em que ela confirma a participação. Sendo que o ápice se dá no momento em que foi marcada.
E essa fusão com os Mestres de Luz que sustentam o trabalho, pode ocasionar modificações determinantes em nosso padrão energético e em toda a nossa estrutura espiritual, já que forma-se uma enorme congregação espiritual, onde nossos Mentores Pessoais, se juntam com as altas Hierarquias de Luz e aos Mentores Pessoais de cada participante, para juntos e fortalecidos pela nossa autorização e intenção positiva, intercederem por todo o grupo a um nível muito profundo, levando as energias de cura e libertação aos nossos registros acáshicos, liberando cargas muitas vezes acumuladas em séculos, clarificando o nosso ser das energias densas como raiva, medo e culpa, o que facilita e muito, todo o processo de reforma íntima, libertação e cura.
Forma-se literalmente um mutirão dos servidores do Cristo de ambos os lados, físico e espiritual e a energia gerada é magnificada no mínimo mil vezes em cada um a fim de ser distribuída para todo o Planeta, envolvendo hospitais, lares, presídios, locais de conflitos, para o equilíbrio da própria Natureza da Terra, enfim, onde quer seja necessário.
Por isso, muito importante que estejamos cada vez mais unidos, que estejamos a cada momento mais desapegados dos apelos do ego, das velhas picuinhas, melindres por coisas insignificantes e que muitas vezes damos um tremendo valor, dos joguinhos de disputa de poder ou atenção, as vezes velados, mas que ainda encontramos em todos os seguimentos, o que somente gera a separação e nos enfraquece.
A nossa união, facilita e muito, a ação dos Seres de Luz na nossa vida. Unidos, os ajudamos a nos ajudar.
 “Juntos Somos Fortes, Juntos Somos Mais, Juntos Somos Um! Exército de Luz, avante! ”
Fonte: Amigos Espíritas on-line


“DESASTRES E RESGATES COLETIVOS: SINAL DOS TEMPOS OU DE FUTURO PROMISSOR?

Quando olhamos para o mundo à nossa volta, parece-nos que se multiplicam as catástrofes, os desastres, os cataclismos, a atenção fica mais desperta, e os questionamentos são vários, e envolvem até a Justiça (ou para alguns, a injustiça). Divina.
O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos. Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtém-se a consequente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir.
Frente a situações como essas, alguns questionamentos são usuais, como, por exemplo: Por que acontece esse tipo de coisas? Qual a finalidade desses acidentes que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Por que algumas pessoas escapam?
Naturalmente, as respostas exigem reflexão aprofundada com base em princípios fundamentais do Espiritismo, como a multiplicidade das encarnações e a anterioridade do Espírito. Esses pontos somam-se ao fato de que nós, enquanto Espíritos em processo evolutivo, temos um passado de descumprimento da lei divina que precisa ter seu rumo corrigido não apenas para equacionar nossos problemas de consciência, mas também para nos harmonizar com nossos semelhantes, afetados pelas nossas ações de desvirtuamento da Lei.
Ao entendermos o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre o assunto, começamos a perceber a profundidade da reflexão que deve ser adotada por cada um de nós em nosso dia-a-dia e o papel a ser assumido de observadores da Sociedade, em substituição à postura usual de críticos e questionadores.
Começamos, assim, a conhecer o caminho para aplicação dinâmica e prática em nosso dia-a-dia da Doutrina que abraçamos, pela análise do mundo e sua transformação, percebendo a profundidade de conceitos como fatalidade, resgate coletivo, regeneração do planeta, além de favorecer o entendimento de ensinamentos de Jesus relacionados àquilo que alguns chamam de sinais dos tempos.
Fatalidade como causa?
Fatalidade, destino, azar são palavras sempre lembradas em situações como essa. Mas que conceitos estão por trás dessas palavras? Em "O Livro dos Espíritos", as questões de 851 a 867 tratam de fatalidade, e, entre outras informações, destaca-se o fato de que "a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra" (LE 851).
Mais à frente (LE 853), está dito que "fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos". A questão seguinte (LE 853a) melhor explica esse ponto, frisando que quando é chegado o momento de retorno para o Plano Espiritual, nada "te livrará" e frequentemente o Espírito também sabe o gênero de morte por que partirás daqui, "pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência". Não esquecer, jamais, que "somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na tua evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua purificação e à tua instrução" (LE 859a).
Como vemos, a fatalidade só existe como algo temporário frente à nossa condição de imortais com a finalidade de realinhamento de rumo. No entanto, essa situação não é engessada. Graças à Lei de Ação e Reação e ao Livre-Arbítrio, o homem pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como também permitir outros que não estavam previstos (LE 860).
Fatalidade, destino, azar são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita, da mesma forma que a sorte daqueles que escapam desse tipo de situação – e em acidentes como esse do dia 17 de julho de 2007, sempre há os relatos daqueles que desejavam pegar o avião e não conseguiram; daqueles que estavam à porta do prédio atingido pela aeronave e não sofreram nada além do susto; e tantos outros.
Então, para a Doutrina Espírita, como se explicam casos como esse? A resposta está no resgate coletivo, conceito que envolve a correção de rumo de um grupo de Espíritos que em alguma outra encarnação cometeu atos semelhantes – e muitas vezes em conjunto – de descumprimento da lei divina e que, portanto, para individualmente terem a consciência tranquilizada, precisam sanar o débito. Toda a problemática, nesse caso, está no trabalho dos mentores na reunião desses Espíritos de modo a que juntos possam se reajustar frente à Lei Divina.
Impulsionar o progresso: a meta
O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao Bem e ao Amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo LE 737, é "fazê-lo avançar mais depressa" e as calamidades "são frequentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos". Além disso (LE 740), "são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo".
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 14, item 9, é "não falir pela murmuração", pois "as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus".
Nesta frase selecionada no "O Evangelho Segundo o Espiritismo" está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade?
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que "se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma" (LE 783).
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros.
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos.
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na sequência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria.
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em "A Gênese", capítulo 17, item 58, "o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude".
Para que esse novo mundo se instale (GE capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem.
Temos, então, de ver a humanidade como "um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual" (GE, capítulo 18 item 12).
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra.
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec (GE capítulo 18 item 33), "basta uma modificação nas disposições morais", e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades.
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois "o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para a frente, divisarmos o futuro, pois "a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha" (Portásio).
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em "Obras Póstumas", "há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa".
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.
O papel de cada um
Essas calamidades – se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita – têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso re-equilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar.
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência de Hammed: "a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência". Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio.
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em "Obras Póstumas", "estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres".
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos melhores sentimentos e vibrações.
Fontes: CEI.  Centro Espírita Ismael.
ÂNGELIS, Joanna de. Após a tempestade, texto Calamidades, psicografia de Divaldo Pereira Franco. Alvorada
HAMMED. Renovando Atitudes, texto Crenças e carmas, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto. Boa Nova
KARDEC, Allan. Obras Póstumas, Primeira Parte, Questões e Problemas - Expiações coletivas. Lake
KARDEC, Allan. A Gênese, capítulos 17 e 18. Lake
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo do Espiritismo, capítulo 14, item 9. Lake
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos – questões 100 a 113; 737 a 741; 776 a 802; 851 a 867. Lake
PORTÁSIO, Manuel. Fora da Educação não há salvação, capítulos: Educação pela dor; Educação para o bem e Educação e renovação. DPL

www.ceismael.com.br; por Katia Penteado, São Paulo, 18/07/2007.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

"NOSSOS INIMIGOS DESENCARNADOS"

O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra. Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação. É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
O Evangelho Segundo o Espiritismo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

“DESENCARNE DE JOVENS e CRIANÇAS, COMO ENFRENTAR ESSE MOMENTO TÃO DIFÍCIL?”

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria. Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino.
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais.
Frequentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer?
Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras?
Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco?
Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna.
Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo.
Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.
A perda de entes queridos não nos causa um sofrimento tanto mais legítimo quanto é ela irreparável e independente da nossa vontade?
— Essa causa de sofrimento atinge tanto o rico como o pobre: é uma prova de expiação e lei para todos. Mas é uma consolação poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios de que dispondes, enquanto esperais o aparecimento de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.
Que pensar da opinião das pessoas que consideram as comunicações do além-túmulo como uma profanação?
— Não pode haver profanação quando há recolhimento e quando a evocação é feita com respeito e decoro. O que o prova é que os Espíritos que vos são afeiçoados se manifestam com prazer, sentem-se felizes com a vossa lembrança e por conversarem convosco.
Profanação haveria se as evocações fossem feitas com leviandade.
A possibilidade de entrar em comunicação é uma bem doce consolação, que nos proporciona o meio de nos entretermos com os parentes e amigos que deixaram a Terra antes de nós. Pela evocação, eles se aproximam de nós, permanecem do nosso lado, nos ouvem e nos respondem.
Não existe mais, por assim dizer, separação entre nós e eles, que nos ajudam com os seus conselhos, nos dão testemunhos da sua afeição e do contentamento que experimentam por nos lembrarmos deles. É para nós uma satisfação sabê-los felizes e aprender através deles os detalhes da sua nova existência, adquirindo a certeza de um
dia, por nossa vez, nos juntarmos a eles.
Como as dores inconsoláveis dos que ficam na Terra afetam os Espíritos que partiram?
— O Espírito é sensível a lembrança e às lamentações daqueles que amou, mas uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte um obstáculo ao progresso e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.
Estando o Espírito mais feliz do que na Terra, lamentar que tenha deixado esta vida é lamentar que ele seja feliz. Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro.
Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertando antes?
Não haveria de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.

Faremos outra comparação. Tendes uma amigo que, ao vosso lado, se encontra em situação penosa. Sua saúde ou seu interesse exige que vá para outro país, onde estará melhor sob todos os aspectos.
Dessa maneira, ele não estará mais ao vosso lado, durante algum tempo. Mas estareis sempre em correspondência com ele. A separação não será mais que material. Ficareis aborrecido com o seu afastamento, que é para o seu bem?
A doutrina espírita, pela s provas patentes que nos dá quanto à vida futura, à presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permite entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legitimas de dor. Com o Espiritismo, não há mais abandono. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.
Suportamos impacientemente as tribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder suportar. Não obstante, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora desta prisão terrena, como o paciente que sofria se felicita, ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.

Ana Maria Teodoro Massuci 
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo

"AS DIVERSAS REENCARNAÇÕES DE CHICO XAVIER".

No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier. Arnaldo revelou uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.
O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas:
Hatshepsut (Egito) (aproximadamente de 1490 AC a 1450 AC)
Era uma farani – feminino de faraó – que herdou o trono egípcio em função da morte do irmão. A regência dela foi muito importante para o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial. Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso. Viveu numa época em que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito respeitada e admirada pelo povo egípcio. Obesa e diabética, com câncer nos ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada. Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.
Chams (Egito) (por volta de 800 AC)
Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames. Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.
Sacerdotisa (Delphos-Grécia) (cerca de 600 AC)
Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.
Lucina (Roma-Itália) (aproximadamente 60 AC)
Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio (Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina. Nesta jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano, avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).
Flavia Cornélia (Roma-Itália) (de 26 DC a 79 DC)
Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel). Arnaldo Rocha confidenciou que quando Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela teve hanseníase. Também se percebia um forte odor que se exalava.
Lívia (Ciprus, Massilia, Lugdunm e Neapolis) (de 233 DC a 256 DC)Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel reencarnado). Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo. Nesta ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada Blandina (Meimei reencarnada). 
Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.
Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu marido.
Na oportunidade, Lívia disse: “Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança. Imagina ela ter uma referência de pais que abandonam esses compromissos.
Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946, quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.
Clara (França) (por volta de 1150 DC)
Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às chamas. Essa lembrança foi dolorosa para Chico. No século seguinte, a 2ª Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado – patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei ou Blandina reencarnada). Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).
Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias encarnações femininas que teve o médium: “… Meu afeto ao Carlos, Dorothy, Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história, sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e redimir” (mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de agosto de 1950).
Lucrezja di Colonna (Itália) (Século XIII)
Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna. Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram contatos, encarnados, com este espírito iluminado.
Joanne D’Arencourt (Arras-França) (Século XVIII)
Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, reencarnado). Veio desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.
Joana de Castela (Espanha) (1479 a 1556)
Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela. Casou-se com Felipe El Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos. O casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia. Desde criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era considerada como louca. Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono. 
Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram ela de louca, porque via e falava com os espíritos. Depois que Felipe desencarnou, Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha. A dor era muito grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos. A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier. Foi uma espécie
de preparação para o que viria. Chico sempre foi muito popular, mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse ressaltada.
Ruth Céline Japhet (Paris-França) Encarnação anterior à de Chico
Xavier (1837/1885)
Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a luta que empreendeu pela saúde combalida. Era médium desde pequena, mas só por volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o espiritual. Na infância, confundia os dois. Acamada por mais de dois anos, foi um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez. Filha de judeu, Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet. Isso pode explicar por que Chico sabia, desde pequeno, todo o Evangelho. Em palestra proferida em Niterói no dia 23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato: “Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A história de Chico Xavier todos nós sabemos. Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de idade”, finalizou.
Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves: “Allan Kardec vive. Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso codificador, o codificador da nossa Doutrina. Que ele se sinta cada vez mais feliz em observar que as suas ideias e as suas lições permanecem acima do tempo, auxiliando-nos a viver. É o que eu pobremente posso dizer na saudação que Allan Kardec merece de todos nós.
Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo á lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo o mundo. Kardec vive”.

Do livro: Diálogos e Recordações. De Carlos Alberto Braga e Arnaldo Rocha.

PUBLICADO NO JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010

“ALÉM DA VIDA. O QUE NOS ESPERA DEPOIS DA MORTE FÍSICA. ”

O que nos espera depois da morte física?
Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Ante o desconhecimento do que os aguarda, alimentam o terror da morte.
Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue.
O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual.
Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr., com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto.
Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte.
Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período.
Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que, ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados.
Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente.
Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor.
É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas.
Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver.
A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes.
Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida.
O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim.
Ele perguntou por que ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim.
Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe.
Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte.
Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração.
Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se veem em corpos espirituais adultos.
Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico.
É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antiguidade e divulgadas pelo Cristo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3,
do livro A luz do Além, de Raymond Moody, Jr.,
ed. Nórdica. Em 9.9.2013.



domingo, 15 de outubro de 2017

“PROMESSAS E PENITÊNCIAS NA VISÃO ESPIRITA. ”

Observa-se que o pagamento da promessa quase sempre está condicionado ao benefício recebido. Depois que a moça arranja marido ou o jovem passa no vestibular é que ofertam ao santo as velas ou fazem as penitências. Primeiro o favor e depois o pagamento!
Se para nada se aproveita, que sentido pode ter para as divindades a despesa ou o sacrifício das pessoas? Poderíamos fazer uma trova dizendo: “A luz que ilumina a alma/é somente a da oração/porque a luz da vela acesa/só gera mais poluição. ”
O Espiritismo traz-nos clareza sobre o assunto no Capítulo V de O Livro dos Espíritos, em Privações Voluntárias. Mortificações. A pergunta 720 é: “São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias com o objetivo de uma expiação igualmente voluntária? ” Resposta: “Fazei o bem ao vosso semelhante e mais mérito terás. ”
Na questão 721, temos: “É meritória, de qualquer ponto de vista, a vida de mortificações ascéticas que desde a mais remota antiguidade teve praticantes no seio de diversos povos? ” Resposta: “Procurai saber a quem ela aproveita e tereis a resposta; se somente serve para quem a pratica e o impede de fazer o bem, é egoísmo, seja qual for o pretexto com que entendam de colori-la. Privar-se a si mesmo e trabalhar para os outros, tal a verdadeira mortificação, segundo a caridade cristã. ”
A conclusão a que nos leva o Espiritismo é que o dinheiro gasto nas velas, nas fitas, nas flores, deveria ser gasto no pão para um faminto. A energia despendida para subir a escada de joelhos ou para a longa caminhada, às vezes com o flagelo de uma cruz nos ombros, deveria ser usada para ajudar alguém a erguer sua moradia, para cuidar de uma criança pobre, para levar um doente até o hospital. Essa energia tem seu gasto recompensado porque se fundamenta na caridade sem egoísmo e sem esperar retribuições.
No que concerne às autoflagelações que existem em muitas partes do mundo, quando o homem crucifica-se ou agride-se com chicotadas ou outros petrechos, sangrando suas costas, a questão 725 nos ensina: “P: Que se deve pensar das mutilações operadas no corpo do homem ou dos animais?” R: “A que propósito, semelhante questão? Ainda uma vez: perguntai sempre a vós mesmos se é útil aquilo de que porventura se trate. A Deus não pode agradar o que seja inútil e o que for nocivo Lhe será sempre desagradável. Porque, ficai sabendo, Deus só é sensível aos sentimentos que elevem para ele a alma. Obedecendo-lhe a lei e não a violando é que podereis forrar-vos ao jugo da vossa matéria terrestre. ”
Pensamos que basta apenas um pouco de bom senso para saber que as oferendas ou as penitências visando benefícios próprios não têm o menor sentido. Quanto às romarias ou procissões a locais santos, além do valor turístico e cultural outra finalidade não tem. Se para nos livrarmos dos pecados temos de ir a Santiago de Compostela, a Jerusalém ou Roma, a Fátima ou Lourdes, a Meca ou Medina, a grande maioria que é pobre neste planeta ficará sem acesso a esses benefícios. Quando o homem tem o coração aberto e se abriga na simplicidade e na solidariedade, Deus – e seus emissários – vem até ele, sem que precise viajar. A única viagem que deve fazer é para dentro de si mesmo, renovando-se na fé e acreditando que é filho dileto do Criador e merecedor de toda a Sua proteção. A sintonia com a divindade não se faz em lugares determinados, mas na intimidade do próprio coração.
Para reforçar o que dissemos, ainda em O Livro dos Espíritos, na questão 726, está dito que: “Os sofrimentos voluntários para nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre– humanos, como fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Vistam o indigente, consolem o que chora, trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas para seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo. ”
Para finalizar, dizemos que quem deseja progredir, que trabalhe e estude sempre e muito. Quem deseja ter felicidade, que modifique sua maneira de ser e de pensar. Convém recordar a passagem da mãe que pediu ajuda ao preto velho para seu filho passar nos exames escolares. O bom homem mandou o seguinte recado: “Fala para o menino enfiar a cara nos livros, dia e noite, que preto velho vai ajudar. ” Receita simples para o sucesso!
Que nossa penitência seja sempre a de esforçar-nos para melhorar e combater os nossos defeitos; e nossa promessa, a de trabalhar pelo semelhante para ajudar na harmonia do mundo. O resto é tempo perdido e pura ilusão.
A soberana proposta do Espiritismo é que lutemos pela nossa renovação. É esta a finalidade que nos traz de volta ao mundo material. Nada tem mérito se não for conquistado com o próprio esforço, porque cada virtude adquirida corresponde à superação de um defeito. Não se pode ser humilde e orgulhoso ao mesmo tempo. Imaginar que podemos comprar nossa reforma íntima com uma vela acesa, um buquê de flores ou uma penitência sem proveito é pura tolice. São os talismãs e patuás usados por espíritos atrasados. Quem quer receber o bem, faça o bem. Não há outro caminho!
RIE-Revista Internacional de Espiritismo – outubro de 2012


"O BENEFÍCIO ESPIRITUAL DOS SONHOS!"

Ao nos enviar ao planeta Terra, a fim de que, ingressando na carne, trilhássemos a via do progresso, até alcançarmos as estrelas, Deus foi extremamente sábio e bom.
Profundamente conhecedor dos Seus filhos, estabeleceu que, a cada noite, o repouso nos fosse exigido e mergulhássemos no sono.
O sono é imprescindível para o equilíbrio da vida orgânica. A sua privação estabelece problemas de variada ordem: fadiga, diminuição dos reflexos, sonolência, envelhecimento precoce, queda da imunidade, dificuldade de concentração e problemas de memória.
Importante para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias e o reequilíbrio das funções que acionam o corpo.
Mas, algo especial acontece, quando dormimos. O corpo adormece e, nesse momento, ocorre a emancipação da alma.
Ou seja, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares de sua predileção.
Quando retorna ao corpo, as lembranças que o Espírito imprima ao cérebro físico, se constitui no que denominamos sonho.
Durante o sono, podemos viajar com os seres amados, que reencontramos além da cortina carnal.
Poderemos ir a lugares conhecidos, estabelecendo essa admirável comunicação entre os que nos encontramos estagiando na carne e os que se encontram libertos do corpo físico.
Quando temos aspirações nobres, nossas horas de sono podem ser aproveitadas para engrandecimento dos ideais, amadurecimento dessas aspirações, enriquecimento dos planos do bem.
Também podemos receber aconselhamentos de Espíritos amigos.
João Carlos Martins, o famoso pianista e maestro, conta uma singular experiência. Numa fase em que precisara abandonar o piano, sua paixão, desde menino, teve um encontro especial durante o sono.
Um querido amigo, o maestro Eleazar de Carvalho, desencarnado no ano de 1996, lhe disse:
Venha estudar regência e, então, você vai poder recomeçar uma nova vida.
Não foi preciso nada mais. João Carlos decidiu que iria estudar regência. E, em plena madrugada, traçou planos: a regência seria uma missão de vida.
Seria seu prazer pessoal, mas também iniciaria uma cruzada pela valorização dos músicos profissionais.
Mais ainda: atuaria a favor da inclusão social, trabalhando com a formação musical de jovens carentes.
Era o final de 2003. Ele tinha sessenta e três anos. E começou, no dia seguinte, uma nova vida.
Graças a isso, nasceu a Orquestra Bachiana Filarmônica, única no Brasil inteiramente mantida pela iniciativa privada e pela bilheteria dos concertos.
Foi a volta do amante da arte aos palcos. Sua grande dedicação e esforço lhe permitiram que, seis meses depois, estivesse à frente da English Chamber Orquestra, em Londres, gravando os seis concertos de Brandemburgo, de Bach.
João Carlos não conseguia virar as páginas, nem segurar a batuta direito. Memorizou toda a obra para o sucesso da gravação.
Sonhos... Como é grande o amor de Deus permitindo esses belos encontros espirituais.

Redação do Momento Espírita

“7 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ SENDO VISITADO POR SEU ANJO DA GUARDA”

Os anjos são entidades não físicas que vibram em uma frequência diferente da nossa, mortais físicos. Estes guardiões espirituais estão sempre tentando orientar as ações e interpor pensamentos que serão de benefício para nós. Tudo se resume a saber se você tem ou não a capacidade da mente e da alma. Você está disposto a acreditar em poderes que estão tentando parar a humanidade de suas próprias mãos frias e destrutivas? Você vê padrões que vão além do normal?
É um mistério como esses guardiães vieram para proteger e cuidar de nós. Eu acredito que este mistério é um aspecto inerente do universo infinito. Como um elemento do infinito, todos vemos respostas diferentes. Independentemente de como você visualiza a verdade, a maneira como os anjos aparecem permaneceram as mesmas por um longo tempo. Normalmente nunca manifestando-se como projeção física e têm uma tendência a aparecer em formas mais sutis. As sete maneiras listadas abaixo são algumas das experiências mais comuns relatadas por pessoas de todo o mundo.
1. Mudanças de temperatura
A sala pode ficar mais quente ou fria inexplicavelmente. A maneira como os anjos vibram pode retardar ou acelerar as moléculas no ar, o que resulta em uma mudança na temperatura. Preste atenção ao que você está fazendo ou pensando e sinta o que está sendo comunicado.
2. Fragrâncias fantásticas, inexplicáveis
Você já esteve em casa ou em um lugar onde aromas aleatórios apareceram, e cheiravam surpreendente bem? Se você pode sentir um cheiro inconsistente ao seu redor e é muito agradável, um anjo pode estar a um abraço de distância. O olfato é um sentido forte, com laços pesados n a memória. O que você sentiu? Em que te faz pensar?
3. Vozes murmurando para você
Você está aberto para as inclinações do universo, enquanto os outros estão permanecendo fechados. Ouça a sua intuição…
4. Diferentes luzes coloridas aparecendo
Ver luminosidade aparecendo ao seu redor são indicações definitivas de anjos. Você pode perceber faíscas de luz ou tornar-se muito consciente de sombras ao seu redor. Não tenha medo. Anjos não querem prejudicá-lo. Isso normalmente é um indicativo de que eles estão tentando alcançá-lo.
5. Penas inesperadas
Aparecem penas ao seu redor por qualquer motivo? É um sinal de que eles estão perto e prestando atenção em você.
6. Comunicação através de sonhos
Você pode não se lembrar do sonho, mas vai se sentir mais leve, forte e certo de qual direção a tomar.
7. Sentir-se como se estivesse sendo seguido
A sensação será acompanhada por um sentimento de confiança e amor. Se você está sozinho e sente como se alguém estivesse no quarto com você, confie em sua intuição. Seus anjos estão tentando proteger-lhe.___
Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: Spirit Science

“QUANDO A MENTE ESTA TRISTE O CORPO ADOECE”

Era uma segunda-feira. Acordei e me dei conta de que no dia seguinte faria um ano que parti para uma viagem surpreendente e até maluca, como diriam alguns. Eu pensei: um ano!
Em vez da alegria que me é comum, um sentimento áspero de nostalgia tomou conta da manhã. Não era tristeza daquelas que doem. É daquele tipo que aperta. Como alguém que segura um pedaço da pele do nosso braço e torce lentamente com a ponta dos dedos. Não dói, mas incomoda, invade, aflige.
Por que alguém ficaria triste com a lembrança de uma das melhores fases da vida? Não sei, apenas fica. Nada de arrependimento, de dor, de insatisfação.
Somente o desejo de querer voltar, de reviver, de reexistir, de reexperimentar, de sentir aquele frio na barriga ao olhar para trás, por cima do ombro, e dizer silenciosamente aos que ficam: eu vou ali estender um pouco a estrada da minha existência, mas logo volto.
Porque o caminho que a gente constrói nos leva ao desconhecido, mas sempre permite a volta pelas veredas já trilhadas na vida.
Os sintomas
Algumas lágrimas molharam a segunda-feira nublada, estremeceram o coração e magoaram essa caixinha que chamamos de corpo. Logo que cheguei em Portugal, descobri que quando alguém fica magoado, significa que foi ferido fisicamente. Não é a mágoa emocional, aquela que de cara associamos à decepção ou à ofensa.
Eu estava magoada. E naquela noite de início de semana, a garganta fechou, a temperatura do corpo subiu, as costas se comprimiram. A melancolia logo deu lugar à dor física. Sim, essa que faz a gente desengavetar termômetro, correr para a farmácia e entupir a cabeceira da cama de caixinhas coloridas e de nomes estranhos. De oito em oito horas, elas nos lembram o quanto somos frágeis e estranhamente voláteis.
O diagnóstico
Quem tropeçava em mim durante a semana dizia: “ah, esse clima louco faz isso com a gente”. Eu ouvia, concordava, e tentava encontrar os motivos para estar tão vulnerável. Na sexta-feira, quando a semana já ia se abraçando ao esperado repouso, em uma reunião, fui questionada sobre estar doente:
– Você está assim porque tem algo a falar e não está sendo ouvida?
A pergunta foi abrupta. Não era a indagação que as pessoas estavam me fazendo nos últimos dias, com ligeiras associações ao tempo chuvoso na cidade. E eu sutilmente lembrei da infância e de um livro que havia na casa da minha mãe. Falava sobre a origem emocional para as dores físicas. Lembrei de como me sinto cada vez que a garganta dói e daquele sentimento de que preciso falar algo importante a alguém. Só que não sai.
A cura
Até aquele momento de provocação, bem ali na minha frente, eu não havia me dado conta de que a dor era apenas um desejo de gritar. Até então, não havia uma conexão clara entre a tristeza pela manhã e a fragilidade na noite da segunda-feira.
Existe uma ponte entre os dois momentos, por isso, a influência dos sentimentos sobre a saúde física já está sendo tão estudada. Nosso corpo é uma máquina mágica e, acima de tudo, inteligente. Há uma linha muito tênue dividindo o nosso sentir físico do nosso sentir emocional e, no dia a dia, automaticamente estamos buscando o equilíbrio entre esses dois “sentires”.
Parece simples e óbvio, não é mesmo? Mas acontece de forma muito involuntária, baseada na forma como reagimos às situações que se apresentam. Não é uma reação consciente e somente quando me dei conta, eu pude ver com clareza o que era necessário para eu curar aquela feridinha invisível.
Além dos cuidados médicos, eu precisava restaurar o equilíbrio, resgatar o amor pelo presente, perceber que nem sempre vamos estar fazendo o que desejamos. Entre uma colherada de xarope e outra, podemos nos preparar para esses futuros momentos que intimamente ansiamos. Dar um novo significado ao agora é o que nos fortalece para a etapa seguinte.
O olhar costuma estar voltado para o objetivo em si, mas, e como chegar até ele? O caminho às vezes é chato, árduo, longo… mas faz parte da jornada. Entender o sentido de cada ciclo é ter a liberdade e a consciência de que cada nuance do seu caminhar é extremamente necessária para o seu chegar.
Fonte:  O SEGREDO. Por :CARLA CABRAL


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...