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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"CRIANÇAS QUEIMADAS EM CRECHE. ABSURDO! QUAL A EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL PARA ESSA TRAGÉDIA ?"

9. Ensina o Espiritismo que, tal qual acontece com o Espírito de uma pessoa adulta, o Espírito de uma criança morta em tenra idade volta ao mundo dos Espíritos e assume sua condição precedente. Aliás, o Espírito de uma criança pode ser mais adiantado e bem mais experiente que o de um adulto, porquanto pode haver progredido em encarnações passadas.

10. A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de uma existência precedentemente interrompida antes da hora, e sua morte constitui, não raro, prova ou expiação para os pais.

11. O Espírito cuja existência se interrompeu no período da infância recomeçará uma nova existência, que ocorrerá na época que for julgada mais conveniente ao seu progresso. Se não tivesse ele oportunidade de reencarnar, ficaria estagnado, à margem do processo evolutivo, fato que não corresponderia à justiça de Deus. Com a possibilidade de nova encarnação, a possibilidade de progresso é real e igual para todos.

12. Com a experiência vivida pelo Espírito da criança morta em tenra idade, seus pais são também provados em sua compreensão acerca da vida ou, então, resgatam débitos contraídos no passado.

Fonte: EspiritBook

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

‘EMBRIÕES CONGELADOS NA VISÃO ESPÍRITA”

Qual a situação do Espírito que vai reencarnar, desde o momento da fecundação?
- Pelo que sabemos da ação dos Espíritos técnicos da reencarnação, pela resposta à questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos", deduzimos que só após a formação do zigoto (ovo fecundado, mas ainda não dividido) é que se inicia a ligação do Espírito que deverá reencarnar. Inicia, mas não se completa. Isso só irá acontecer definitivamente quando a criança vier à luz. Durante a gestação, o Espírito permanece em estado quase igual ao sono do encarnado (questão n° 351 de "O Livro dos Espíritos").
Conforme seu estado evolutivo, terá relativa liberdade das faculdades, no Plano Espiritual.
 Se o embrião for congelado, qual a situação do Espírito ligado a ele?
- Essa questão é, talvez, a de maior alcance e interesse da genômica.
As considerações a respeito dos embriões congelados trilham sobre o fio da navalha de algo tão transcendental, já largamente sendo experimentado pelos geneticistas e embriologistas: manipulação, aproveitamento, armazenamento, descarte ...
O embrião manipulado em laboratório, poderá ter duas destinações: uma, para fertilização assistida, caso em que a ligação do Espírito ocorrerá da mesma forma como se dá ao natural; outra, para produção de células-tronco, para fins terapêuticos, sendo de supor que não haverá Espírito ligado a ele. Só suposição, pois certeza, só o Plano Maior tem ...
Na fertilização assistida, vários embriões são manipulados, dos quais, normalmente, quatro são implantados no útero e os demais, mantidos congelados, para eventual repetência da fertilização, caso não prospere a tentativa anterior (tem sido um problema ético mundial o descarte dos embriões congelados que já não mais interessam ao casal).
Mas também estão sendo manipulados embriões, para pesquisas, os quais permanecem congelados. Também há congelamento de células germinativas (gametas), óvulos e espermatozoides.
Vemos assim, que os embriões podem ter duas finalidades: uma reprodutiva, outra para pesquisas laboratoriais.
O nó górdio da questão é saber em qual embrião, seja para uma ou para outra destinação, há ou não Espírito a ele ligado, posto que em "A Gênese", cap. XI, item n° 18, consta que na fecundação ocorre uma expansão do períspirito daquele que irá reencarnar, atraindo-o, irresistivelmente. E à medida que o feto se desenvolve, esse laço espiritual se encurta. Repetindo o que já enfatizamos, homem algum do mundo tem conhecimento se no embrião há ou não um Espírito a ele ligado.
Se um embrião ao qual está ligado um Espírito for conduzido ao congelamento - seja para pesquisa ou para futura reencarnação - e assim permanecer por longo tempo, em demorado estágio, podemos aventar algumas hipóteses espirituais que justifiquem tal condição, certamente muito desconfortável, para não dizermos sofredora.
Na hipótese formulada pela pergunta, a de que há embriões congelados com ligação espiritual efetuada, imaginamos que podem ocorrer as seguintes situações:
a. ali está um Espírito que se ofereceu, voluntariamente, para participar do progresso da ciência terrena, por ser dela devedor, em vidas passadas. O período do congelamento (prisional), qual casulo impenetrável, o obrigará ao mutismo e às reflexões de ajustamento futuro, o que lhe é benéfico!
b- ali está um Espírito "semimorto" ("Nosso Lar", cap.27); ou um Espírito "paralítico, qual feto da espiritualidade" ("Os Mensageiros", cap.22); ou um Espírito mergulhado no mal, que passou pela "segunda morte" e se transformou em ovoide, qual feto ou ameba mental, passando a ser "hóspede" de outro Espírito ("Libertação", cap.VI).
Obs: André Luiz é o autor espiritual das três obras citadas e os Espíritos infelizes, nelas referidos, acham-se adormecidos há longo tempo, sofrendo pesadelos sinistros ou estão imantados a outros Espíritos, haurindo lhes a vitalidade. Inferimos que a transferência de alguns desses Espíritos para embriões congelados poderá representar um primeiro passo para futura reencarnação, vez que permaneceriam "num quase sono", vestibular para a gestação, similar descrito na questão nº 351 , "O Livro dos Espíritos";
c. ali está um Espírito que durante sua(s) existência(s) terrena(s) amealhou inúmeros inimigos, por causa do seu grande poder e procedimento cruel, que pode até ter causado milhares de vítimas, as quais, agora no Plano Espiritual, perseguem-no obstinadamente, com propósitos vingativos. Se esse Espírito for alocado num embrião congelado isso lhe proporcionará abrigo (esconderijo) indevassável, constituindo defesa contra tantos vingadores. Simultaneamente, receberá tratamento espiritual a cargo de enfermeiros espirituais, podendo arrepender-se e iniciar processo de reconstrução moral. Quanto mais tempo aí permanecer, maior a chance dos perseguidores evoluírem e abandonarem a ideia de vingança, ou, no mínimo, reencarnarem e temporariamente concederem trégua para esse Espírito, assim contemplado com bênção inapreciável.
Como entender uma gestação sem ligação espiritual?
- Vamos repetir: o embrião - ovo a partir da primeira segmentação - pode ter ou não um Espírito a ele destinado, segundo os Espíritos que, à questão 356 de "O Livro dos Espíritos", esclarecem que há casos de gestação nos quais não há um Espírito endereçado à vida no corpo em formação, que ao nascer, será natimorto ...
Isso quer dizer que há embriões em desenvolvimento, mas sem ligação perispiritual. E à questão n° 136, da mesma obra, a surpreendente hipótese de que em algumas gestações a vida orgânica pode arrimar um corpo sem alma (apenas massa de carne, sem inteligência).
A conclusão que podemos tirar é de que existem embriões sem nenhuma ligação espiritual.
Refletimos que devem ser casos raríssimos ... Ninguém conhece todas as leis de Deus. Podemos apenas lucubrar que nos casos - dolorosos para os pais - de embriões sem ligação espiritual, talvez haja algum Espírito, devidamente autorizado ou assessorado por Espíritos Siderais, agindo à distância, por caridade ou por tarefa voluntária de resgate, energizando o desenvolvimento embrionário, contudo sem a ele estar jungido para fins reencarnatórios.
Para nós, assim, é ponto pacífico que a humanidade não tem ainda condições de determinar em qual embrião não há ligação espiritual.
Mas o bom senso, a lógica e principalmente o respeito à vida, induzem-nos à afirmativa de que todos os embriões devem ser sagrados!
O que nós espíritas devemos ter presente é que desconhecendo os desígnios divinos, jamais poderemos concordar com o descarte de um deles.
Há consenso entre os espíritas de que a ligação perispiritual do reencarnante ocorre no momento da fecundação, mesmo se o embrião se destinar a ser congelado?
- Não, não há consenso: alguns autores espíritas manifestam seu pensamento de que no embrião congelado não há Espírito a ele ligado. Aliás, essa opinião vale para todos os casos, isto é, a ligação espiritual só acontece quando o embrião é implantado no útero materno, seja de forma natural ou de forma assistida ...
Essa é uma ideia que pode estar certa, mas também, pode incidir naquela questão do limite do conhecimento humano: voltamos a repetir que não há na Terra nenhum homem capaz de afirmar se, em qualquer embrião, há ou não essa ligação espiritual e muito menos ainda, no caso positivo, quando ela acontecesse na concepção ou na implantação no útero materno.
A favor da ligação espiritual se iniciar na concepção já citamos afirmação espiritual a respeito, como se vê na questão n° 344 de "O Livro dos Espíritos".
Para que não pairem dúvidas sobre o significado da palavra "concepção", que os dicionários traduzem por geração no útero, cabe acrescentar que quando essa significação foi feita, a genética ainda não havia realizado a fecundação "in vitro " , isto é, fora do útero.
No livro "Missionários da Luz", cap. 13,que já citamos, vemos detalhadíssima descrição da fecundação do óvulo, sob comando do Instrutor espiritual Alexandre, nas seguintes fases:
- é selecionado um espermatozoide, dentre milhões (!!!)
- esse gameta selecionado é energizado por Alexandre;
- tal gameta parte veloz rumo à célula feminina que o aguardava, com vibrante atração magnética, sendo acolhida por ela;
- nesse preciso momento, o Instrutor ajustou a forma reduzida do futuro reencarnante ao organissmo perispirítico daquela que lhe seria mãe e declara:
"Está terminada a operação inicial de ligação.
Que Deus nos proteja".
Em quanto tempo o embrião inicia a divisão celular e quando chega ao útero?
- Na pág. 197 da obra "O Livro da Saúde ˆEnciclopédia Médica Familiar", 8ª Ed., 1976, Seleções do Reader's Digest encontramos:
"( ... ) Pouco depois da fecundação do óvulo, o ovo começa a dividir-se (segmentação). A célula inicial divide-se primeiramente em duas células, que, por sua vez, dão Origem a quatro, e assim sucessivamente, formando-se rapidamente uma massa celular, semelhante a uma amora, a que se dá o nome de "mórula". Ao fim de cinco a sete dias, o embrião - designação de um novo ser (humano), desde a fase da divisão do ovo até o quarto mês de gestação - atinge o útero, aderindo fortemente à mucosa uterina".
Assim, sempre com Kardec, alocamos as opiniões daqueles autores no rol das "opiniões pessoais" e não como sendo ensino de vários Espíritos, de forma a consagrá-las e serem incorporadas às premissas do Espiritismo.

Eurípedes Kuhl

"QUANDO INGERIMOS BEBIDA ALCOÓLICA ATRAÍMOS ESPÍRITOS PERTURBADOS."

Quando ingerimos bebidas alcoólicas atraímos espíritos perturbados? Será que os espíritos podem influenciar nossos pensamentos ao ponto de nos fazer beber? Qual a intenção deles com essa interferência? Quais podem ser a consequências do poder desses espíritos sobre nós? Essas e outras questões no Sem Dúvida.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

“A VIDA DOS ESPÍRITOS IMPUROS NO ALÉM. ”

“Enleados em forças de baixo padrão vibratório, não aprendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades frágeis e enfermiças se dobram humilhadas, os gênios da impiedade lhes traçam diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases severas escuras do ódio aviltante e silencioso. Organizam assim, verdadeiras cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem, envergonhadas de si mesmas, antes quaisquer manifestações da divina luz” (André Luiz – Livro Libertação. Psicografia de Chico Xavier. Cap. II – A palestra do Instrutor).
Fuja enquanto é tempo e enquanto está em experiências na vida terrena, dos vícios, desejos e paixões, que se não forem descartados aqui no Planeta, vão acompanhá-lo no mundo espiritual, onde certamente você vai engrossar a falange dos espíritos impuros que pululam em faixas vibratórias sombrias e trevosas do além, não só sofrendo horrores no campo mental, como também proporcionando sofrimentos aos seus familiares, tanto os que estão do outro lado da vida, como os que ficam, mas que um dia terão que partir também, encontrando no além da vida, aqueles que nos são caros, mas que nada fizeram para se sentirem felizes, causando constrangimento e decepção em todos aqueles por quem temos afetividade.
Denominam-se espíritos impuros todos aqueles que partem para o outro lado da vida sem nenhum sentimento de renovação, sem nenhuma capacidade de reação diante do mal que praticaram contra os seus semelhantes, porque não chegaram ao remorso e ao arrependimento, que são pontos iniciais para se descartar o mal interno que nos incomoda, e por isso partem para o além, exatamente como viveram aqui no Planeta; viciados e viciosos, autoritários, prepotentes, perversos, cruéis, maldosos e sensuais; orgulhosos, mentirosos, egoístas e maledicentes; ciumentos, hipócritas e despeitados, formando verdadeiras falanges de espíritos inferiores, que não abandonaram a Terra e nem a companhia dos encarnados, principalmente aqueles que deixam “brechas”, no comportamento, e passam a fazer parcerias com eles, que de algum modo se locupletam com as viciações humanas, tão ao gosto de quando eram vivos.
São impuros também os espíritos que, no além, continuam praticando todo tipo de maldade e perversidade; são os lascivos, sensuais, mentirosos, egoístas, e até certo ponto possuem determinada liberdade para a prática do mal; embora ela não seja absoluta, e só possa alcançar as pessoas com quem tenham afinidades, e é esse trabalho sujo executado pelos espíritos inferiores ou impuros, que se aglomeram aos milhares, partilhando com as criaturas terrenas as condições sombrias de habitabilidade da Crosta Terrena, que em síntese, é uma faixa agregada à atmosfera espiritual da Terra, onde estão temporariamente os chamados “mortos”, que na realidade estão vivos, e apenas não envergam mais a indumentária física, mas continuam com todos predicados do espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade.
Dentre os espíritos impuros, existem aqueles que são rebeldes por excelência, formando verdadeiras quadrilhas bem organizadas, com a finalidade de perturbar o homem terreno, que de alguma forma, e às vezes inconsciente, compartilha, dando condições de aproximação e imantação, por causa das viciações que muitas pessoas acalentam, como o vício do álcool, do fumo, das drogas, do jogo e da sensualidade excessiva; ou então as viciações morais como o ódio, rancor, ressentimento, raiva, maldade, crueldade, perversidade, ciúme, maledicência, mentira, despeito, autoritarismo e prepotência. O deboche, a traição, a indiferença, são também corrosivos mentais de alto teor destrutivo, e do agrado de entidades espirituais, bravias, coléricas, tristes, melancólicas e depressivas, e que estão sempre ao lado dos desavisados e incautos da vida terrena.
Quanto maior for a inteligência e a sabedoria do espírito, maior será sua força mental, e consequentemente maior será sua capacidade para entender a vida espiritual, e quanto maior a ignorância, maior será a possibilidade de se entregar aos vícios, desejos e paixões, devido à cegueira intelectual e moral, que de alguma forma tapa os ouvidos e os olhos, fazendo com que o espírito possa agir simplesmente pelo instinto. O espírito impuro estampa na sua “aura humana” o sintoma doentio da sua loucura, e de todo mal que representa para ele mesmo, porque escravizaram suas mentes, a todo tipo de crime, falcatruas, escândalos e pecados, criando dentro de si mesmo, uma segunda natureza, a natureza do mal, em que cometer pecados os deixa felizes, principalmente quando encontram parceiros para dividir a desdita ou infelicidade.
Do outro lado da vida, dentro das possibilidades de cada um ou grupo, os espíritos impuros constroem e organizam cidadelas sombrias, guetos, favelas, masmorras e prisões; como sendo construções fluídicas encetadas por mentes desequilibradas, e por isso mesmo, não possuem nenhum tipo de beleza, ou características sublimes, e sim são grosseiras, sem linha de acabamento, tortas e opacas; são frias e escuras, e administradas com violência e brutalidade. Essas cidadelas e comunidades tristes, ficam localizadas numa faixa vibratória, que os espíritos iluminados chamam de “Umbral”, muito próxima a esfera psíquica dos encarnados, e aí vivem milhares de espíritos, como se fosse um formigueiro imenso, alimentado por vícios, desejos e paixões, tanto dos desencarnados como dos encarnados, que mantém contato com esse plano.

Fonte: Correio Espírita. Por Djalma Santos 

“NOSSOS FILHOS SÃO ESPÍRITOS- COMO LIDAR COM ELES. ”

Diante dos desafios da criação, das preocupações que ocupam as nossas mentes, é comum desvirtuarmos das reais prioridades da criação filial em nome da segurança financeira. Filhos são espíritos, unidades inteligentes de Deus, com o objetivo de figurar pela eternidade nos prumos felicidade.
Para que os eventos provedores da felicidade ganhem força, é necessário o respaldo inicial, o alicerce do caráter reto, sob o peso das escolhas difíceis.
Muitos dizem, naturalmente sob as aflições do desconhecimento, que o passado delituoso de outras vidas é a resultante das diferenças de afinidade que conduzem a desdita do presente. Estes desconhecem o poder do amor, ignoram a força da indulgência. O antagonismo atual é vencido pelo exemplo, paciência e inúmeros atos de amor, o conhecido 70x7, segundo o Mestre Jesus. Os problemas do hoje possuem, certamente, os componentes do presente.
Nossos filhos não foram criados para os parcos anos da existência carnal, o objetivo é muito maior, é pavimentar lhes a estrada rumos aos cimos da felicidade, é conduzir-lhes nas vias do homem ou mulher de bem, é direcionar lhes ao caminho dos anjos. Entretanto, vislumbramos, ainda envolvido na manta ao nascer, o médico da mamãe, ou o engenheiro do papai. Como se a necessidade da vida fosse unicamente o alimentar de um grupo de células, além do fenômeno da procriação e perpetuação da espécie humana.
Nossos filhos são espíritos e, portanto, existem as características latentes, a “borra” do caráter passado que retorna sob a virtude trabalhada ou do vício a ser confirmado, legado moral acumulado e trazido através dos tempos. Os traços inconsequentes do antes, os quais devemos fomentar a reconstrução através dos esforços da educação. Educar é ação contínua, é ajudar sem atrapalhar. É auxiliar sem confundir, é perseverar, jamais desistir.
A formação profissional, obviamente importante, deve ser alcançada, porém distante está de ser a única, em se tratando do ser eterno. Necessário investir mais na formação do ser humano, no conjunto de virtudes que qualificam o espírito em sua integralidade.
O mundo clama pelo equilíbrio, não a encontraremos nas telas ou ferramentas do mundo virtual, hoje, infelizmente, encontramos as famílias reunidas em corpo somente, pois frequentemente as mentes estão longe, viajando na ação de jogos eletrônicos ou de mensagens instantâneas, desde as mais tenras idades. Como formar um caráter se nos momentos de comunhão familiar, permitimos a alienação que evita a convivência e o contato?
A Terra espera por paz, e não a encontraremos nos múltiplos cursos preparatórios, e sim, ensinando-lhes o respeito ao próximo, dando-lhe a perfeita noção de limite, para estar-se sempre quite com consciência.
A sociedade pede amor, virtude esta a ser desenvolvida no universo do espírito, através dos exercícios da caridade em todos os sentidos. Não tenhamos as aspirações de encaminhar-lhes a descoberta do valor da vida, da formação do cidadão de bem, unicamente pelas vias dos cursos profissionalizantes.
A educação moral é o maior investimento, custa-nos apenas o empenho diário, entretanto sua aquisição, jamais se perde, degrada, desvaloriza ou apequena-se. Ao contrário, avança indeterminadamente. Tal educação, nem sempre vem recoberta do doce da vida, por vezes se achega crispada de sentimento latentes em vendavais de paixões. O Cristo, além os inúmeros exemplos conhecidos de recuperação moral de almas, nos ensina que jamais devemos desistir de um ser humano, seja quem for, quem dirá dos que nos são fruto, do corpo e/ou do coração. Um espírito sempre absorve a dose, mesmo que homeopática, do amor, sob a disciplina do exemplo e do incansável esforço.
Um traço de nós acompanhará sempre os nossos pequeninos, que traço desejamos deixar-lhes? Quais tesouros do coração lhes damos como guia dos momentos difíceis? Dá-lhe os devidos valores para que saibam pesar a importância do dinheiro, da família, da sociedade, da profissão, do próximo e de Deus.
Assim, saberão portar-se diante das agruras do mundo e desafios humanos, entenderão o respectivo papel diante da eternidade, não limitando-se aos investimentos momentâneos, os valores com vencimento nas décadas, sob as fragilidades e limitações do corpo biológico. Terão a real noção da vida futura e a consciência do que são na essência: Espíritos.

Fonte: Correio Espírita. Por: Pedro Valiati

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...