- O Natal é o momento culminante das bodas da humanidade com Jesus,não é uma data na história, porque Renan asseverou que Jesus foi tão grande na história que não nasceu dentro do calendário,ele dividiu a história entre antes e depois dele....O Natal significa uma evocação deste momento sublime em que o Rei Solar desceu a convivência com as criaturas humanas miseráveis, sem se tornar miserável...Quando ele conviveu conosco os pecadores sem se tornar um igual pecador...Quando ele nos ensinou a amar a luz e dizer que a pobreza era o maior dom, mas não a pobreza da miséria que leva o individuo ao desespero, aquela pobreza de ambições, a pobreza do ego, a pobreza do ódio, a pobreza das vaidades,isto é o Natal....Lamentavelmente celebramos o natal sem se lembrar do aniversariante, então gostaria de dizer, o Natal de Jesus é momento que ele nasce ou renasce em nossos corações....Celebre a data, que se tornou famosa principalmente pelo marketing muito bem elaborado pelas potencias dominadoras do mundo na área dos negócios, mas celebre o natal de Jesus, amando, perdoando alguém que ofendeu você, desculpando aquele que não entende, sendo melhor mãe, melhor pai, melhor amigo, melhor irmão, e na noite evocativa não esqueça de dizer ao seus filhos o quando você os ama, mesmo que aparentemente eles não mereçam, dizer ao parceiro o quando ele é importante na sua vida e tornar-se você importante em outras vidas, quem conhece a Jesus nunca mais é o mesmo, quando ele se junta a nossa alma, nos exteriorizamos o brilho estelar, que magnetiza outras pessoas, que vem a claridade do amor refletida em nós, sem maiores preâmbulos, sem muitas indagações....Jesus portanto é a benção dos céus que desce a terra numa ponte, para levarmos a terra em direção dos céus em nome do amor....Feliz Natal.Divaldo Franco
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
"O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL"
“ALZHEIMER” – DELONGADO E GRADUAL PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO”
Antigamente a doença de Alzheimer que
era vulgarmente conhecida como “caduquice” e tratada como um estado de demência
progressiva. Caracterizada pela perda contínua das aptidões do indivíduo, como
extermínio da memória, dificuldade na linguagem e no pensamento ela afeta,
progressivamente, as funções corticais do doente, ocorrendo atrofia do cérebro
e, por isso mesmo, as funções cognitivas e motoras são deterioradas
irreversivelmente.
Embora ainda não tenha cura, o uso de
medicamentos como Rivastigmina, Galantamina ou Donepezila, junto com terapia
ocupacional (estímulos), podem auxiliar no controle dos sintomas e retardar a
sua progressão, melhorando a qualidade de vida do paciente.
A “Alzheimer” é mais comum em idosos.
No estágio inicial (leve), podem surgir sintomas como: dificuldade para lembrar
dos acontecimentos mais recentes , contudo a lembrança de situações antigas
permanece normal, dificuldade para achar o caminho de casa , não saber o dia da
semana, repetir as mesmas perguntas. Na fase moderada o doente apresenta
incapacidade de fazer a higiene pessoal, anda sujo, tem dificuldade para ler e
escrever, alterações do sono, troca o dia pela noite.
Na etapa avançada o doente não
consegue memorizar nenhuma informação atual e nem antiga, não reconhece os familiares,
os amigos e locais conhecidos, nem as coisas do ambiente (agnosia), perdem a
coordenação para os mais simples movimentos úteis, como vestir uma roupa
(apraxia).
Allan Kardec não fez referência à tal
enfermidade, todavia, cremos que o Espírito do enfermo permanece em estado
parcial de “desdobramento”, pela impossibilidade de utilizar-se do cérebro que
está em definhamento. São pessoas comprometidas com graves crimes morais de
existências passadas. Certamente a rigidez de caráter (intolerância), a culpa,
os processos obsessivos de subjugação, a depressão, o ódio e a mágoa
realimentados a longo prazo, podem ser matrizes admissíveis para a ocorrência
do mal de Alzheimer.
Naturalmente, o desempenho da família
em moléstias desse tipo é de elevada importância, tanto para a melhoria da
qualidade de vida do paciente, quanto do ponto de vista das demandas
espirituais, pois seguramente o grupo familiar está coligado às “contas do
destino criadas pelo mesmo” com o doente, por isso o imperativo da reparação.
O tratamento espiritual é de
essencial importância , inclusive para a família, pois os parentes sofrem muito
com o gradual alheamento do ser querido, que passa por um processo lento,
espesso, dolorido de perda de intercâmbio cognitivo com os familiares e amigos.
É como um delongado e gradual “processo de desencarnação”.
As presumíveis causas espirituais,
como processos obsessivos e atitudes de intransigência moral, entre outras
conforme mencionamos acima, recomendam a necessidade de ininterrupta diligência
de esclarecimento espiritual, com leitura diária de páginas
evangélico-doutrinárias e frequência, se possível semanal, à casa espírita para
tratamento com passes e águas fluidificadas.
Nessas penosas conjunturas os
familiares e ou cuidadores têm a chance de desenvolver suas potencialidades
espirituais como a resignação, a tolerância, a aceitação, a vigilância
irrestrita ao enfermo, a renúncia, a submissão, o amor, que inequivocamente são
tesouros morais adquiridos pelos que se dedicarem aos portadores da doença de
Alzheimer.
Fonte- Rede Amigo Espírita- Jorge
Hessen
Jorgehessen@gmail.com
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
“A VIDA DOS ESPÍRITOS IMPUROS NO ALÉM”
“Enleados em forças de baixo padrão
vibratório, não aprendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades
frágeis e enfermiças se dobram humilhadas, os gênios da impiedade lhes traçam
diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases
severas escuras do ódio aviltante e silencioso. Organizam assim, verdadeiras
cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem,
envergonhadas de si mesmas, antes quaisquer manifestações da divina luz” (André
Luiz – Livro Libertação. Psicografia de Chico Xavier. Cap. II – A palestra do
Instrutor).
Fuja enquanto é tempo e enquanto está
em experiências na vida terrena, dos vícios, desejos e paixões, que se não
forem descartados aqui no Planeta, vão acompanhá-lo no mundo espiritual, onde
certamente você vai engrossar a falange dos espíritos impuros que pululam em
faixas vibratórias sombrias e trevosas do além, não só sofrendo horrores no
campo mental, como também proporcionando sofrimentos aos seus familiares, tanto
os que estão do outro lado da vida, como os que ficam, mas que um dia terão que
partir também, encontrando no além da vida, aqueles que nos são caros, mas que
nada fizeram para se sentirem felizes, causando constrangimento e decepção em
todos aqueles por quem temos afetividade.
Denominam-se espíritos impuros todos
aqueles que partem para o outro lado da vida sem nenhum sentimento de
renovação, sem nenhuma capacidade de reação diante do mal que praticaram contra
os seus semelhantes, porque não chegaram ao remorso e ao arrependimento, que
são pontos iniciais para se descartar o mal interno que nos incomoda, e por
isso partem para o além, exatamente como viveram aqui no Planeta; viciados e
viciosos, autoritários, prepotentes, perversos, cruéis, maldosos e sensuais;
orgulhosos, mentirosos, egoístas e maledicentes; ciumentos, hipócritas e
despeitados, formando verdadeiras falanges de espíritos inferiores, que não
abandonaram a Terra e nem a companhia dos encarnados, principalmente aqueles
que deixam “brechas”, no comportamento, e passam a fazer parcerias com eles,
que de algum modo se locupletam com as viciações humanas, tão ao gosto de
quando eram vivos.
São impuros também os espíritos que,
no além, continuam praticando todo tipo de maldade e perversidade; são os
lascivos, sensuais, mentirosos, egoístas, e até certo ponto possuem determinada
liberdade para a prática do mal; embora ela não seja absoluta, e só possa
alcançar as pessoas com quem tenham afinidades, e é esse trabalho sujo
executado pelos espíritos inferiores ou impuros, que se aglomeram aos milhares,
partilhando com as criaturas terrenas as condições sombrias de habitabilidade
da Crosta Terrena, que em síntese, é uma faixa agregada à atmosfera espiritual
da Terra, onde estão temporariamente os chamados “mortos”, que na realidade
estão vivos, e apenas não envergam mais a indumentária física, mas continuam
com todos predicados do espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade.
Dentre os espíritos impuros, existem
aqueles que são rebeldes por excelência, formando verdadeiras quadrilhas bem
organizadas, com a finalidade de perturbar o homem terreno, que de alguma
forma, e às vezes inconsciente, compartilha, dando condições de aproximação e
imantação, por causa das viciações que muitas pessoas acalentam, como o vício
do álcool, do fumo, das drogas, do jogo e da sensualidade excessiva; ou então
as viciações morais como o ódio, rancor, ressentimento, raiva, maldade,
crueldade, perversidade, ciúme, maledicência, mentira, despeito, autoritarismo
e prepotência. O deboche, a traição, a indiferença, são também corrosivos
mentais de alto teor destrutivo, e do agrado de entidades espirituais, bravias,
coléricas, tristes, melancólicas e depressivas, e que estão sempre ao lado dos
desavisados e incautos da vida terrena.
Quanto maior for a inteligência e a
sabedoria do espírito, maior será sua força mental, e consequentemente maior
será sua capacidade para entender a vida espiritual, e quanto maior a
ignorância, maior será a possibilidade de se entregar aos vícios, desejos e paixões,
devido à cegueira intelectual e moral, que de alguma forma tapa os ouvidos e os
olhos, fazendo com que o espírito possa agir simplesmente pelo instinto. O
espírito impuro estampa na sua “aura humana” o sintoma doentio da sua loucura,
e de todo mal que representa para ele mesmo, porque escravizaram suas mentes, a
todo tipo de crime, falcatruas, escândalos e pecados, criando dentro de si
mesmo, uma segunda natureza, a natureza do mal, em que cometer pecados os deixa
felizes, principalmente quando encontram parceiros para dividir a desdita ou
infelicidade.
Do outro lado da vida, dentro das
possibilidades de cada um ou grupo, os espíritos impuros constroem e organizam
cidadelas sombrias, guetos, favelas, masmorras e prisões; como sendo
construções fluídicas encetadas por mentes desequilibradas, e por isso mesmo,
não possuem nenhum tipo de beleza, ou características sublimes, e sim são
grosseiras, sem linha de acabamento, tortas e opacas; são frias e escuras, e
administradas com violência e brutalidade. Essas cidadelas e comunidades
tristes, ficam localizadas numa faixa vibratória, que os espíritos iluminados
chamam de “Umbral”, muito próxima a esfera psíquica dos encarnados, e aí vivem
milhares de espíritos, como se fosse um formigueiro imenso, alimentado por
vícios, desejos e paixões, tanto dos desencarnados como dos encarnados, que
mantém contato com esse plano.
Djalma Santos
Fonte> Correio Espírita
www.correioespirita.org.br/
“EXÍLIO OU RETORNO À PÁTRIA ESPIRITUAL?
O Mestre Jesus, durante sua passagem
gloriosa pela Terra, deixou para toda a Humanidade a mensagem reconfortante de
que estaria conosco por todo o sempre, não nos deixando órfãos. Enviaria o
Consolador, que teria o escopo de ensinar todas as coisas e lembrar tudo o que
ele pregou e exemplificou (João 16:26).
As falanges espirituais, instrutoras
da codificação espírita, cumpriram as promessas do Cristo, levantando os véus
dos chamados mistérios. Disse o amoroso Mestre dos Mestres: “O Consolador me
glorificará porque há de receber do que é meu e vo-lo-á de anunciar” (João
16:14). Portanto, o Espiritismo revive a Doutrina de Jesus, em toda a sua
pureza original, explicando-nos que as causa do sofrimento estão dentro de nós
mesmos, refletindo a grande Justiça Divina de um Pai que é Amor (1-João 4:8).
A Doutrina Espírita ratifica o
ensinamento contido no Salmo 28 de Davi: “Paga-lhe segundo as suas obras,
segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos,
retribui-lhes o que merecem”. Como, igualmente, corrobora o Mestre, em
Apocalipse 22:12: “...A cada um segundo as suas obras”.
Do mesmo modo, o Espiritismo clama
que “a sementeira é livre, porém a colheita é obrigatória”. Os procedimentos
certos ou errôneos, nos embates da vida, repercutem na vestimenta espiritual,
vincando-a com as vibrações que o indivíduo logra criar. Os atos bons propiciam
crescimento evolutivo espiritual, enquanto os equívocos necessitam de
reparação, proporcionada pela chance do retorno à arena física.
Sem a presença marcante da
reencarnação, acreditando-se em apenas uma vivência física, não há
possibilidade de saldar a dívida contraída, desacreditando o Cristo quando
ensina que não há prisão definitiva que não possa ser paga até o último centavo
(Mateus 5:26). O próprio Jesus, após a crucificação, visitou e pregou aos
espíritos em prisão (1 Pedro 3:19), revelando que não existe pena perpétua e,
no renascimento na carne, muitas oportunidades de reajuste serão oferecidas
Nos arraiais da erraticidade, no
período entre as reencarnações, estacionado na faixa evolutiva em que se
encontra, impedido de alçar grandes voos, o espírito está envolvido por sua
consciência. Aí padece o “inferno do remorso”, o qual constantemente o
cientifica dos atos praticados em vivências reencarnatórias transatas e a
necessidade da reparação dos equívocos.
Diante das leis divinas todos os
homens são iguais. A diversidade dos instintos, das aptidões intelectuais e
morais inatas observadas, resultam das vivências, das experiências e
habilidades conquistadas ao longo do tempo através de inumeráveis
reencarnações.
Quando usamos mal o livre-arbítrio,
suprimindo a liberdade dos nossos semelhantes, impondo com violência as nossas
ideias, prejudicando sobremaneira o nosso próximo, nos situamos contrários às
leis naturais. Somos catalogados pelo Código Penal Divino, inserido em nossas
consciências, como réus confessos, trazendo inscritas as sentenças em nossa
intimidade espiritual, vivenciando intenso sofrimento interior.
Em verdade, o suplício não é para
sempre, perdurará enquanto o remorso estiver sendo vivido e, reencarnando, o
ser terá a oportunidade ilimitada de sair da prisão construída dentro de si
mesmo, vivenciando, com coragem a resignação, a dor que surge no caminho, como,
igualmente, poder se purificar, através da prática do amor, exercendo a
caridade legítima e desinteressada de ganho material. Vivenciava, na verdadeira
pátria que é a dimensão extrafísica, a condição de verdugo. Agora, livre da
expiação retificatória, do “escândalo necessário” (Mateus 18:7), retorna pelo
portal da morte como servo, sem mais a presença desagradável da culpa a lhe
consumir. Disse Pedro: “O amor cobre multidão de erros” (1 Pedro 4:8).
Expiações coletivas
A ação do resgate pode acontecer,
correlacionando-a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente,
isto é, em conluio lastimável junto a um grupo de executores (“Ai daqueles por
quem vem o escândalo” - Mateus 18:7), a liquidação dos débitos acontecerá com a
presença de todos os protagonistas envolvidos, sendo o processo conhecido, na
Doutrina Espírita, como expiação coletiva.
As desgraças sociais, envolvendo
muitas vítimas, são relacionadas a fatores casuais pelos materialistas e
espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma hipótese por demais
simplória, não merecendo consideração, desde que a própria harmonia e ordem do
Universo, como igualmente a grandeza matemática e estrutural das galáxias,
apontam para uma causa inteligente. Aliás, a frase lapidar de Teófilo Gautier é
sempre lembrada: “O acaso é talvez o pseudônimo de Deus quando Ele não quer
assinar o seu próprio nome”.
Em “Obras Póstumas”, no cap.
intitulado “Questões e Problemas”, há uma abordagem especial de Kardec e dos
espíritos a respeito das expiações coletivas, comprovando a entidade Clelie
Duplantier que faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que,
juntos, a praticaram. Disse que todas as faltas, quer do indivíduo, quer de
famílias e nações, seja qual for o caráter, são expiadas em cumprimento da
mesma lei. Assim como existe a expiação individual, o mesmo sucede quando se
trata de crimes cometidos solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o
Codificador, em “A Gênese”, no capítulo 18, item 9, chama-nos a atenção de que
a Humanidade é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais
que acontecem em cada ser individual.
Referências de Expiações Coletivas
Na literatura subsidiária espírita,
temos algumas fontes de consulta a respeito do assunto em tela:
1- Em 17 de dezembro de 1961, em
Niterói (RJ), aconteceu a enorme tragédia no Gran Circus Norte-Americano,
relacionado, segundo o Espírito Humberto de Campos, como expiação coletiva,
envolvendo romanos que assassinaram dezenas de cristãos, em uma arena na cidade
de Lião, no ano de 177 ("Cartas e Crônicas, cap. 6, FEB);
2- O incêndio do Edifício Joelma, em
São Paulo, com muitas vítimas, foi explicado como dívidas reportadas ao tempo
das guerras das Cruzadas (“Diálogo dos Vivos", cap. 26);
3- Emmanuel, através da psicografia
de Chico Xavier, na questão 250 do livro “O Consolador”, esclarece-nos: “na
provação coletiva verifica-se a convocação dos espíritos encarnados,
participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O
mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente,
através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do
pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais –
doloroso acaso – às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no
mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas
mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”; e
4- André Luiz, no capítulo 18, do
livro “Ação e Reação”, psicografado por Chico Xavier, descreve as palavras do
benfeitor espiritual Druso, a respeito de um acidente ocorrido com uma
aeronave, na qual pereceram 14 pessoas. Ressaltamos a informação de que
“milhares de delinquentes que praticaram crimes hediondos em rebeldia contra a
Lei Divina encontram-se, ainda, sem terem os débitos acertados”.
Diante de tais acontecimentos, os que
desconhecem o nascer de novo, a reencarnação, podem, com certeza, bradarem:
“Onde estava Deus quando tudo isso aconteceu?
Sem a explicação sensata das existências
sucessivas, o mundo tem sua origem alicerçada no acaso, sendo o ateísmo o
caminho a seguir por todos os que não aceitam a fragilidade dos argumentos
dogmáticos, propagando uma só vivência física, com a criação do espírito junto
com a formação do corpo de carne. Sem a crença reencarnacionista, não há como
preencher o vazio da alma humana à procura de um esclarecimento a respeito de
si mesmo e do porquê dos dramas que lhe afligem.
Dramática Colonização Europeia
No momento atual, a humanidade está
perplexa com o fato de milhares de miseráveis subsarianos, sírios ou de
Bangladesh morrerem na costa leste do Mar Mediterrâneo, em busca de exílio,
principalmente em solo italiano. Durante a travessia por barcos, muitos
desencarnam, famintos e doentes, outros por naufrágio.
Como explicar, sob o ponto de vista
espiritual, semelhante tragédia de proporções realmente grandes, atingindo
principalmente a Itália?
Podemos conjecturar que essa intensa
tribulação (“é mister que venham escândalos”- Mateus 18:7) tem sua origem, em
transatas vivências, nas quais esses mesmos espíritos, agora sofredores,
participaram como algozes de ações deletérias, acarretando sofrimentos atrozes
aos seus semelhantes (“Ai daquele por quem o escândalo vier”- Mateus 18:7),
participando como protagonistas da violenta colonização europeia.
Por ser a Itália o país mais
envolvido nesse dramático episódio, merece ser apontado o colonialismo
italiano, o qual começou a mostrar suas garras a partir do final do século XIX,
precisamente em 1885, com sua primeira colônia, Eritreia, sendo gasto muito
dinheiro para apoderar-se de territórios intensamente pobres e distantes.
Alguns anos após, foram conquistadas
a Somália, a Líbia e a Abissínia (hoje Etiópia). Milhares de pessoas morreram
devido a essa empreitada colonialista. Somente na última batalha verificada na
Abissínia pereceram cerca de 7.000 homens. Durante o domínio colonial italiano,
na África, foram usadas armas proibidas, tais como gás venenoso e gás mostarda.
Ao lado dos invasores italianos, apareceram com maior expansividade o
colonialismo inglês e francês.
Agora, os invasores do pretérito
aparecem reencarnados, no mesmo solo que pintaram de sangue, e com a roupagem
física de africanos que tentam voltar às pátrias de origem, necessitando
drasticamente de amparo, proteção e ajuda. Retornam como vítimas, deixaram de
ser algozes.
Que tenhamos a certeza de que o Amor
de Deus é incomensurável e existe uma razão espiritual para as tragédias que
deixam aterrorizadas as criaturas terrenas. Tudo tem uma finalidade, a
casualidade não existe. O Pai proporciona a redenção espiritual de todos nós,
seus filhos, herdeiros e viajores do Cosmo, através de Sua eterna misericórdia
e do Seu incomensurável Amor.
Américo Domingos Nunes Filho
Fonte: Correio Espírita
www.correioespirita.org.br/
'AS DORES E SOFRIMENTOS MORAIS DO ESPÍRITO"
“ Quando chegarmos a esse tempo,
muitos serão escandalizados e terão praticado traições uns com os outros, e
outros se aborrecerão, e surgirão muitos falsos profetas, que enganarão a
muitos, mas ainda não será o fim”. (Mateus, 24:10)
Não há a menor dúvida de que estamos vivendo a transição planetária do
homem, ou seja, o fim dos tempos. O nosso Planeta de Provas e Expiações passa
por momentos de grande tribulação, com seus habitantes desejando, a todo custo,
buscar meios de encontrar o próprio destino ou a salvação alardeada por
profetas, pregadores e filósofos. Porém, esquecemos de que essa iluminação
interna não chegará até nós pelos meios da gratuidade, do automatismo ou do
milagre, e sim pelo esforço próprio, que é o artífice de toda essa destinação
do nosso Orbe Terrestre, levando a humanidade para faixas vibratórias da
Regeneração, onde a felicidade nos aguarda. Mas para isso precisamos mudar
muita coisa, principalmente no campo interno, como o comportamento, os
sentimentos e o pensamento contínuo.
Enquanto estivermos apegados demasiadamente aos valores transitórios da
vida, interessados no poder financeiro, político e administrativo, ou na
ostentação dos valores materiais, dificilmente alcançaremos as faixas
rarefeitas do infinito de Deus, porque ficaremos vedados pela nossa consciência
imortal, que não aceita erros e cumplicidade com o mal. A nossa consciência
está alinhada com as Leis Divinas que regem a vida cósmica, e aguarda sempre
que o seu detentor, o homem terrestre, possa se reconciliar com a vida e com
seus semelhantes, para então iniciar um processo de reparação íntima,
desenvolvendo valores novos, dando prioridade aos valores espirituais, que são
recursos divinos aliados à perfeição de Deus.
A indiferença da humanidade terrestre diante do Evangelho de Jesus, de
suas determinações e de sua doação incondicional pela vida dos seres humanos,
faz com que ainda passemos por todo o tipo de dores e sofrimentos, que só irão
acabar quando atingirmos um patamar de virtudes que nos propicie encarar a vida
física com responsabilidade, ética, amor e dedicação do nosso tempo, em
trabalhar sempre para os outros e para nós, na busca de recursos que chegam até
nós, quando nos doamos por inteiro, num trabalho humanitário de
compartilhamento constante, sem descanso, até a hora da nossa morte, que não
deve nos surpreender na preguiça, no desânimo, na ociosidade, na tristeza e na
melancolia, e sim nas atividades diárias, cumprindo com nossos deveres e com
nossas ordenações humanas.
Enquanto houver no nosso Planeta de Provas e Expiações divergências,
desentendimentos, violência, ódio, rancor, raiva, autoritarismo, prepotência,
perversidade, crueldade, mentira, ciúme e egoísmo, ou outras formas sombrias de
relacionamento humano, não estaremos aptos para transcender às nossas
dificuldades e obstáculos, e alcançar as metas maiores do nosso destino, e
certamente ficaremos agregados ao passado, junto aos vícios, desejos e paixões,
onde haverá sempre dores e ranger de dentes. Aqueles que se aproveitam dos
incautos de fé frágil, e que ensinam mas não convencem, que oferecem salvação
gratuita, o automatismo ou o milagre, encontrarão dificuldades para caminhar em
paz, porque não a conquistaram, e nem armazenaram nenhum valor crístico, que
possa amparar os anseios do coração.
Do outro lado da vida, ou seja, no além, as dores, sofrimentos e
aflições são de cunho moral, e repercutem diretamente na estrutura íntima do
espírito imortal, que não poderá se livrar desses acicates, e às vezes são tão
pungentes e dolorosas que, para a entidade espiritual que está passando por
essas dificuldades, o sofrimento parecerá eterno. Mas não é bem assim: chega
uma hora que tudo termina, principalmente quanto o endividado chega ao remorso
e ao arrependimento, dando condições para que espíritos bondosos e evoluídos
possam lhe socorrer, levando o infrator para locais de atendimento fraterno,
onde são tratados e preparados para continuar a jornada evolutiva.
Ali, nesses recantos de solidariedade e de compartilhamento, esses
endividados do espaço recebem instruções e recursos fluídicos para o
reequilíbrio, e se prepara para novas reencarnações, em que muitas vezes reaparecem
aqui na Terra, com limitações dolorosas no corpo físico, como única forma de
reparar os erros escabrosos da retaguarda da vida.
Esse processo de reeducação dos espíritos no além pode durar anos e anos
sucessivos, exatamente o tempo em que passaram na intemperança mental,
invadindo fronteiras alheias e direcionando forças negativas para atassalhar a
vidas dos semelhantes. Ninguém sofre à toa, pois tem sempre um motivo, uma
causa iniciante que deságua na dor, no sofrimento e nas aflições, aqui ou no
além, depois que atravessamos as águas enigmáticas do rio da morte.
Djalma Santos
Fonte: Correio Espírita
Djalma Santos
Fonte: Correio Espírita
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
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Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
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