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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

“EXISTE UMA RAZÃO PARA DEUS NOS APROXIMAR DE CERTAS PESSOAS, E DEPOIS DE UM TEMPO, DEIXA-LAS IR...”

Você já se perguntou por que se dá melhor com algumas pessoas do que com outras?

Por que muitas vezes um estranho lhe parece mais familiar do que uma pessoa com a qual você convive todos os dias?
Muitos dizem que não existem respostas certas para essas perguntas. O que eu acredito é que Deus nos aproxima das pessoas que precisamos em determinados momentos de nossas vidas. Essas pessoas nos ensinam coisas sobre nós mesmos e sobre a vida, que servem como lições para nossas jornadas pessoais.
Existe uma razão para Deus nos aproximar de uma pessoa, em especial, e para nos apegarmos mais a algumas pessoas do que a outras.
Fazendo uma reflexão sobre minha vida, todas as pessoas com as quais eu me identifiquei, ensinaram-me lições muito valiosas e foram realmente importantes para mim. No entanto, grande parte delas permaneceram em minha vida por um tempo muito curto. É como se cumprissem sua missão e depois fossem embora.
Deus envia as pessoas que precisamos no momento certo. Em cada estágio de nossas vidas, atraímos pessoas diferentes, porque precisamos aprender coisas diferentes.
Deus usa essas pessoas para nos oferecer as respostas que buscamos e despertar as melhores versões de nós mesmos.
No entanto, nós, muitas vezes, queremos tornar essas pessoas temporárias em pessoas permanentes, mas não dá certo, porque esse não é o seu propósito. Deus as colocou em nossos caminhos por um período de tempo limitado. Dessa maneira, muitas vezes ficamos frustrados e não as deixamos ir.
Não entendemos porque uma pessoa que nos fez tão bem tem que ficar pouco tempo ao nosso lado, mas se pararmos para observar, entenderemos que, se elas ficassem para sempre conosco, sua beleza desapareceria, sua presença não seria mais inspiradora, e elas se tornariam apenas mais uma.
Deixar ir é uma atitude que deve se basear na fé. É acreditar que o Deus preparou para sua vida é o certo.
É entender que as coisas estão melhores como são. É pensar que tentar mudar algo, pode impedir um final feliz.
Talvez essas pessoas também estejam nos ensinando a como deixar ir com sabedoria, a como desapegar, a como entender que as pessoas em nossas vidas também podem ensinar outros seres humanos, a como acreditar que os próximos encontros de sua vida serão tão frutíferos quanto esse, porque Deus sempre nos aproxima das pessoas certas.
Quando conhecermos a pessoa que ficará para sempre em nossas vidas, sentiremos isso de muito longe, poderemos identificá-la em meio a uma multidão, porque conheceremos a sensação de alguém tocando nossa alma.
Autora: LUIZA FLETCHER
Fonte: O Segredo

"PORQUE NOSSO ESPÍRITO SAI DO CORPO?"

Podemos enxergar dois objetivos básicos no simples ato de dormir: o primeiro é relativo à necessidade que o corpo tem de descansar, de reaver as energias despendidas durante os momentos de atividade. O segundo reflete uma necessidade do Espírito que vai tomar contato com o seu lugar de origem, o mundo espiritual.
Para o Espírito, encarnar é mais difícil do que desencarnar. Envolver-se na matéria, tomar um corpo físico para transitar no meio material é de uma grande complexidade pois todas as suas faculdades são restringidas pela densidade do ambiente entrando ele como que numa prisão, pois é assim que se sente, quase sem liberdade.
Ao longo dos milênios vividos, a evolução espiritual moldou o corpo ao que ele é hoje a fim de que ofereça melhores possibilidades àquele que o utiliza. Tanto o perispírito quanto o organismo físico foram apresentando novas características, tornando-se mais maleáveis ao uso do Espírito, além de menos grosseiros.
As energias magnéticas que servem de união entre os dois foram se tornando menos rígidas facultando um semidesligamento que fez o homem passar do sono fragmentado e superficial próprio da maioria dos animais superiores para um sono mais contínuo e profundo. Isso só foi possível graças a essa “elasticidade” dos fluidos perispirituais conjugada a um organismo biológico que oferece menos resistências ao desprendimento.
Ao mesmo tempo, o homem também foi alcançando, através dos esforços civilizatórios, uma estada mais longa aqui na Terra, o que o deixou afastado da vida espiritual por um período mais longo. Achamos que isso poderia trazer consequências sérias para o equilíbrio, já que os Espíritos encarnados também se ressentem do distanciamento da liberdade que podem usufruir no plano espiritual.
O aprimoramento da emancipação da alma veio amenizar essa dificuldade pela oportunidade de manter um contato mais direto e intenso com aqueles que permaneceram do lado de lá, além de conferir aos encarnados um pouco de liberdade a cada momento de sono.
Há um objetivo diferenciado naquelas pessoas de sensibilidade mais apurada e que são capazes de uma emancipação anímica mais profunda. Esses são os sonâmbulos, os extáticos, os letárgicos e os catalépticos. Têm uma capacidade maior de desprendimento com vistas a evidenciar a existência da alma e oferecer provas das faculdades que permanecem em gérmen na maioria dos seres humanos aguardando o momento certo para eclodirem quando Deus assim o determinar.
Esses por enquanto são exceção à regra, mas dia virá em que será corriqueiro o contato com o Mundo Espiritual seja através dos fenômenos de emancipação da alma, seja através da mediunidade, ensejando um aprendizado mais rápido junto àqueles que já se adiantaram no progresso espiritual e também reduzindo a “distância” vibratória daqueles entes queridos que permaneceram na Espiritualidade enquanto reencarnamos ou que nos precederam no retorno a ela.
Será possível a comunicação pelo pensamento, o deslocamento em Espírito a outros lugares, enfim, não precisaremos ficar encarcerados no corpo físico, o desgaste físico será menor, as doenças serão mais raras, a longevidade será uma regra.
Sejamos gratos a Deus que apesar de estarmos aqui na Terra pelo motivo justo que é o nosso crescimento espiritual e de podermos contribuir com os planos divinos para a sua criação, Ele nos dá a chance de absorvermos novas forças nos momentos de relativa liberdade pela emancipação da alma para que não nos deixemos envolver pelo esmorecimento diante da rudeza do mundo que habitamos.
CORREIO ESPÍRITA | Adilson Motta de Santana

Fonte: Chico de Minas Xavier

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

“QUAL O NOME DO MEU GUIA ESPIRITUAL? ”

Dia desses recebemos um e-mail em que a pessoa perguntava se, embora tivessem lhe informado que ele era um médium, um “bom médium”, mas que tinha medo de atuar como tal, se era possível, de alguma forma, saber o nome de seu Mentor Espiritual, assim por curiosidade mesmo…
A pergunta já foi devidamente respondida, mas gostaria de compartilhar alguns aspectos importantes desses questionamentos.
Não existe “mediunidade por informação”. Mesmo que alguém tenha olhado para você e dito que você seja um médium, para comprovar é preciso analisar essas percepções com cuidado. Quanto a ser um bom médium, se a pessoa nunca atuou como tal, é impossível ser um bom médium, posto que para isso é preciso muito tempo de estudo e prática. Mas tudo bem, isto não estava na resposta porque iria soar grosseiro. Respondemos somente ao quesito da curiosidade sobre o nome do mentor.
Isto é de fato interessante porque esta questão de nome dos Espíritos serve muito mais para nós do que para Eles. De maneira geral os Espíritos Benfeitores não estão lá muito preocupados com o nomes que lhes dão, ou damos. Claro que existem diversos nomes de Espíritos conhecidos, como André Luiz, Emmanuel, Joanna de Angelis e tantos outros.
Não é pelo nome assinado na mensagem que se identifica o Espírito, mas sim pelo conteúdo da mensagem, pela identificação vibracional sentida pelo próprio médium, entre outros aspectos diversos.
O nome pelo qual um Espírito se identifica, muitas vezes é criado apenas para que a Eles possamos nos referir de alguma forma, mas não quer dizer que este seja o nome do Espírito de quando viveu nesta ou naquela época.
Conta-se que o Espírito André Luiz, nas primeiras vezes em que se apresentou, ainda não havia se identificado.
Quando foi perguntado sobre seu nome, Ele respondeu com duas perguntas feitas a dois integrantes da reunião.
– Qual o meu nome? Me diga antes você o seu nome…
– André – respondeu o primeiro
– E o seu nome, filho? – dirigindo-se a outro.
– Meu nome é Luiz.
Então respondeu o Espírito:
– Pois bem, este é meu nome agora: André Luiz.
E este é o nome como conhecemos este maravilhoso Repórter do Espaço.
Sobre Emmanuel, conta-se de Ele foi alternando a forma de escrever o nome nos primeiros contatos com Chico Xavier. Sabemos que a mais recente encarnação de Emmanuel foi a do Padre Manuel da Nóbrega. Pois bem, ele teria assinado nas primeiras vezes Ermano Manuel, depois, em outra vez alternou para “Ermanuel” como se tivesse juntado os dois nomes. E finalmente passou assinar Emmanuel, lançando mão da forte simbologia deste nome que significa “Deus conosco”.
Outro exemplo temos de quando a família de Humberto de Campos, acionou na justiça a Federação Espírita Brasileira em 1944, colocando a seguinte solicitação. Se o livro Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho, ditado pelo Espírito de Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier, fosse mesmo escrito pelo citado autor espiritual, os direitos autorais teriam que ser concedidos à sua família. Tronando curta uma história longa, A FEB ganhou a causa, mas o citado Espírito elegantemente, a partir de então passou a assinar como Irmão X.
Mas…e o nome do meu mentor?
Quer saber? Tanto faz o nome do seu Mentor. Mentor Espiritual, Guia Espiritual, Anjo da Guarda. Não faz diferença. O que importa é que Ele está aí, “ao seu lado”.
Não que ele esteja 24h a tira colo, mas falando numa linguagem atual, digamos que para você ele sempre estará “on line”.
Se você desejar, pode por conta própria dar a Ele (Ela) um nome. Mas é pela sintonia que Ele se comunicará com você e não pelo fato de você chamá-lo pelo nome “correto”.
-Mas eu não tenho mentor.
Eu tenho mesmo um anjo guardião?
Tem sim. Pode acreditar que tem. Deus não é “doido” de deixar as pessoas andando por aí sozinhas. O que acontece é que muitos insistem em se desviar de sua rota, indo por um caminho às vezes sombrio. E não cabe ao nosso Guia Espiritual interferir em nossos arbítrios. Nem mesmo Deus o faz.
Pela prece, pelo pensamento, pela sintonia, pela vibração, diante das aflições, medite e mentalize o seu Mentor Espiritual e pela vontade sincera, você se comunicará com ele. Possa que você não o sinta de forma ostensiva. A maioria não O sente. Mas aí está Ele, exercendo a sua função designada pelo Pai da Vida.
Kardec nos ensina:
“Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.” (ESE)

Fonte: Chico de Minas Xavier

“O QUE BUSCAMOS NAS IGREJAS, NOS TEMPLOS EVANGÉLICOS OU NAS CASAS ESPIRITAS?

Comenta Richard Simonetti:
 "O que buscamos nesses lugares? Uma vida mais equilibrada e digna? Refletir a respeito de nossas responsabilidades? Superar vícios e mazelas? Participar nos serviços do Bem? Ou apenas desejamos que Jesus: Remova nossas dificuldades? Solucione nossos problemas? Restaure nossa saúde? Conceda-nos a felicidade? Não é isso uma espécie de escambo, uma troca que não envolve dinheiro? Dou minha presença, submeto-me ao culto com a intenção de algo receber? Tanto é assim que muita gente deixa de participar porque não recebeu o benefício que buscava, o favor que esperava. ISSO É COMERCIALIZAR O SAGRADO. (...) Na atividade religiosa costumamos fazer o mesmo: Se receber as bênçãos desejadas serei um contribuinte; Se resolver meus problemas trabalharei pelos pobres; Se alcançar a cura serei uma pessoa melhor. Há quem faz adiantamentos: Um donativo; Uma visita a família carente; Um exercício de tolerância. Alguns pregadores exploram essa tendência. Parecem camelôs a pregoar o seu produto, como se a felicidade fosse uma mercadoria, não uma realização íntima. Há fiéis que enunciam seus projetos de comércio com a divindade na forma de promessas solenes a serem cumpridas depois de receberem os benefícios desejados. Algumas são bastante ingênuas, relacionadas com inúteis mortificações como: Carregar cruz; Subir escadarias de joelhos; Privar-se de alimentos; etc." (...) Deus não quer que mortifiquemos o corpo e sim que abrandemos o coração. Por isso, o sacrifício mais agradável ao Senhor é renunciar aos interesses pessoais para fazer algo em favor do próximo. Os que insistem em comercializar os dons sagrados, em fazer propostas e promessas, acabam decepcionados, porque entre o que pretendemos e o que recebemos, há um princípio subordinado à justiça perfeita: O merecimento."
Comenta J. Raul Teixeira: "Porque o grande ensinamento de Jesus foi o AMOR. Se amamos realmente a nós mesmos, não permitimos a autoagressão através dos vícios morais ou físicos. Se nos amamos, buscamos a educação moral e intelectual; Se amamos nosso semelhante, nunca nos permitiremos a desonestidade, a raiva, a inveja, a agressão e, muito menos, a indiferença. Se amamos Jesus, buscamos a luz dentro de nós mesmos, compreendendo que viver é aprender a servir para o bem. Não é difícil entender que para se viver com o Guia da Terra em experiência integradora, devemos desenvolver em nosso caráter o que existe de mais sóbrio, de mais lúcido e grandioso, engajando-nos na verdadeira educação."
Mas, infelizmente, muitos ainda buscam o mesmo que o povo daquela época buscava. Vemos hoje muitos chegando à religião, submetendo-se aos rituais, cultos, dogmas, “buscando graças variadas”, etc., mas não se transformam, não buscam saber o que Jesus espera delas.
Comenta Cairbar Schutel: "Converter-se não é só a palavra e o conhecimento, converter-se é transformar a palavra e o conhecimento em ação. Porque há muitas pessoas que, na aparência, mostram seguir Jesus, mas, de fato, não o seguem; ao passo que, muitos que parecem não seguir, estão a caminho com Ele.
Comenta Richard Simonetti: "Por isso, em defesa de nossa paz, não devemos buscar o culto religioso como um canal aberto para obter favores do Céu. Melhor situá-lo como uma convocação para fazer o que o Céu espera de nós."
Mas afinal, qual é a nossa resposta para essa pergunta: “O QUE BUSCAMOS DENTRO DO TEMPLO RELIGIOSO?”
Fonte: Grupo de Estudos Allan Kardec 

Compilação de Rudymara

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

A “MORTE” É APENAS UMA VIAGEM MAIS LONGA, O QUE LEVAR NA BAGAGEM!?

Se recebermos um convite para "residir" no Japão ou outro País, com hábitos e horários totalmente diferentes, vamos nos preparar, quanto à comida, temperatura, costumes! O mesmo deveria ser quanto a nossa partida para o Além! Por isso Jesus, após suas maravilhosas "Parábolas" ou "Histórias", as finalizava dizendo: "Quem tem olhos de ver que veja, Quem tem ouvidos de ouvir que ouça"!
Por intuição, todos sabem que morrerão um dia, mas evitam tocar no assunto, achando que isto só poderá acontecer com o seu vizinho.
No entanto, muitos têm medo da morte porque desconhecem todo o processo de passagem para o Plano Espiritual e quando isto poderá acontecer. Temos a certeza que iremos morrer, mas não temos ideia que quando isto irá acontecer. O Espiritismo trouxe os devidos esclarecimentos, tirando as fantasias criadas por outras religiões, mostrando os mistérios para o retorno ao nosso verdadeiro lar, e que podemos encarar a morte com serenidade, nos dando as devidas informações de como podemos no preparar para este momento.
Emmanuel afirma que devemos cuidar do corpo humano como se ele fosse viver eternamente, e do Espírito como se fosse desencarnar amanhã.
Há uma frase muito famosa de Confúcio, antigo filósofo chinês, que resume o que foi dito acima: “Aprende a bem viver e bem saberás morrer! ”
Em “Quem tem medo da morte” Richard Simonetti nos informa que “O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia como se fosse o último, aproveitando integralmente o tempo que nos resta no esforço disciplinado e produtivo de quem oferece o melhor de si em favor da edificação humana. Então, sim, teremos um feliz retorno à Pátria Espiritual. ”
“Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz. O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural. Há condicionamentos milenares nesse sentido. Há pessoas que simplesmente recusam-se a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio. Transferem o assunto para um futuro remoto.
(...) O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com fortaleza de ânimo, inspirados igualmente na fé. (...) Uma fé inabalável de quem conhece e sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor. (...) O despreparo para a morte caracteriza multidões que regressam todos os dias, sem a mínima noção do que os espera, após decênios de indiferença pelos valores mais nobres.
São pessoas que jamais meditaram sobre o significado da jornada terrestre: de onde vieram, porque estão no mundo, qual o seu destino. Sem a bússola da fé e a bagagem das boas ações, situam-se perplexas e confusas. ”
Vejamos um depoimento extraído de “A Vida Triunfa”, mensagem ditada por Carlos Alberto Andrade Santoro, através de Chico Xavier:
“Acordei, achava-me num educandário-hospital dirigido por antigos benfeitores de São José do Rio Preto. Meu bisavô Santoro me afagava, minha tia Maria me falava com bondade, não precisaram doutrinar-me quanto à Grande Renovação. (...) compreendi que, mesmos nós Espíritas da mocidade e da madureza, o que penso, não nos achamos assim tão preparados para a transferência de plano, como julgamos, porque o choro do Antoninho Carlos me arrasava e as lágrimas do senhor e minha mãe caiam sobre minha alma como se fossem gotas de algum ácido que me queimava por dentro todas as energias do coração. ”
Este trecho desta carta de Carlos Alberto dirigida aos seus pais, relata claramente a falta de preparo, inclusive de nós Espíritas, para entrar no outro lado da vida.
Infelizmente este é o perfil da grande maioria dos habitantes de nosso planeta.
Liane Camargo de Almeida Alves, jornalista especializada em assuntos espirituais, editora da revista Bons Fluídos (Ed. Abril), fez o seguinte comentário: “Morrer não se improvisa, dizem todas as linhas espirituais do mundo. A preparação para o momento da morte acontece em cada instante de nossa existência. Cada segundo em que nos sentimos realmente vivos, com intensidade total, nos preparamos para a morte.
Nesses momentos de presença vibrante, em que vivemos o aqui e agora do corpo e alma, entramos em contato com as vibrações sutis que se armazenam na nossa memória, na nossa essência mais profunda, aquela que continua depois da morte. O conjunto desses momentos de alta vibração que podemos provar em nossas vidas condicionará o nível de energia que poderemos alcançar no momento da morte. É incrível, mas o viver condicionará o morrer. ”
E é persistindo na prática diária da prece, da meditação, no exercício constante do amor e da compaixão, com a mente calma e um coração amoroso, teremos com certeza uma morte tranquila.

Fonte:  ESPIRIT BOOK

SERÁ QUE ESTA É A SUA ULTIMA ENCARNAÇÃO? ”

Confira seção de perguntas e respostas do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, e vídeo que esclarece um dos assuntos mais questionados aqui na página.
166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?
— Submetendo-se à prova de uma nova existência.
166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?
— Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.
166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?
— Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.
166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
— É evidente.
167. Qual a finalidade da reencarnação?
— Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?
— A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.
Seus encontros nesta vida foram combinados antes de reencarnar?
169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
— Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?

— Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
Fonte: Chico de Minas Xavier

domingo, 14 de janeiro de 2018

“DURANTE O SONO, MUITAS VEZES, SOMOS CHAMADOS JUNTO AOS NOSSOS ESPÍRITOS QUERIDOS”

Enquanto você dormia, à noite passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente conhece. Isso é estudado profundamente na Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante, convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos, ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos, relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas, fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente, que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui. Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência terrena.
O processo reencarnatório passa por um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento, para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon

Fonte. Mensagem Espírita

“PORQUE SÓ EM OUTRA ENCARNAÇÃO? SERÁ QUE A LEI DO RETORNO NÃO FUNCIONA NO MUNDO ESPIRITUAL?

Tenho ouvido muitas espíritas repetirem: “Na outra encarnação, fulano há de colher o que plantou…”
Outros dizem assim: “Na outra encarnação, eu farei as pazes com sicrano…”
E vai por aí afora: na outra encarnação; isso, na outra encarnação aquilo…
Ora, será que já lhes ocorreu que, pensando dessa maneira, estão desconsiderando o chamado tempo de intermitência entre uma encarnação e outra? De que valerá, para o espírito, a experiência que medeia entre uma existência e outra no corpo físico? Será a vida no Mundo Espiritual, no que tange à Evolução, completamente nula?!
Eis algumas perguntas que merecem reflexão: O espírito pode se aperfeiçoar no Mundo Espiritual e voltar à Terra em melhores condições? Ele pode, por exemplo, se reconciliar com um desafeto no Mais Além? Pode começar a fazer por Lá, ou seja, por aqui, o que não fez quando encarnado?
Carlos T. Pastorino, autor de “Minutos de Sabedoria”, costumava dizer, e com razão, que o espírita se refere à Vida além da morte como sendo “Outra Vida”, quando a Vida é sempre a mesma, ou, por outras palavras, Única!
A Vida, com a morte do corpo, hora alguma, sofre solução de continuidade – o espírito não para de respirar, de pensar, enfim, de ser o que, essencialmente, é!
Quem se refere à “outra encarnação”, está, como que, inconscientemente, suprimindo as experiências que podem e devem ser vivenciadas na Vida que prossegue, sem alteração, para além das fronteiras do túmulo.
Quantos, porém, infelizmente, continuam a se sugestionar, postergando para a próxima experiência no corpo carnal o que devem e podem começar a fazer desde agora – e, caso não seja possível agora, sobre a Terra, que se faça possível na Vida imediata, que é esta aqui, onde estou e para onde vocês virão!
Neste sentido, André Luiz, através de Chico Xavier, começou a nos mostrar um Mundo Espiritual mais humano, porém ainda não tão humano quanto, de fato, ele é! É que André Luiz, sob o amparo dos Espíritos Superiores, teve que administrar essa transição de uma cultura religiosa antiga para o novo paradigma que o Espiritismo propõe.
Portanto, meus caros, comecemos a rever, em nossas palestras e ditos cotidianos, essa questão, que, embora não nos pareça, se mostra de suma gravidade em nosso inconsciente, para uma Vida mais plena na Terra e nas Dimensões Espirituais.
O que não se pode viabilizar sobre a Terra não carece de esperar pela “outra encarnação” para se viabilizar, concordam?
Se todos os mundos e todas as existências são, naturalmente, solidárias, o Mundo Espiritual não pode ser excluído do contexto evolutivo, e o espírito, mesmo após o seu desenlace, será chamado a fazer o que não fez.
Com essa história de “outra encarnação” é que muita gente vem dormir neste Outro Lado, imaginando, com certeza, que aqui seja um berçário ou algo semelhante… Os que fixam a mente na “outra encarnação” ficam pouco tempo por aqui!
Preparem-se para Vida ativa no Mais Além! Antes de voltar à Terra, em novo corpo, o espírito terá por aqui oportunidades semelhantes às que teve no mundo – oportunidades de trabalhar, estudar e tentar consertar os equívocos cometidos! Isto é possível, sim, porque o Mundo Espiritual é também um campo de ação e reação!
Dr.Inácio Ferreira
Fonte- Espíritbook

www.espiritbook.com.br/

sábado, 13 de janeiro de 2018

“UM VICIADO NÃO CONSOME DROGAS APENAS POR SEU PRÓPRIO DESEJO! ENTENDA O LADO ESPIRITUAL DESSE DRAMA! ”

O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A AÇÃO DAS DROGAS NO PERISPÍRITO
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A AÇÃO DOS ESPÍRITOS INFERIORES JUNTO AO VICIADO
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Reformador – Março/98-Extraído do site: Verdade e Luz
Fonte: Espiritbook

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“O ENCONTRO DE ALMAS E O AMOR IMPOSSÍVEL”

Na vida acontecem encontros, desencontros e reencontros motivados pela busca do grande amor. Para algumas pessoas o amor é profissão, para outras é maternidade e para outras, ainda, é o celibato. Porém, para uma grande parcela o amor representa o encontro com aquele ou aquela que será a própria razão de viver.
Mas como explicar esses encontros que resultam numa explosão de sentimentos que nos fazem acreditar que aquela pessoa é a pessoa certa? Será que é simplesmente química orgânica ou algo a mais que “a nossa vã filosofia não consegue compreender”?
Porém, para nós espíritas que acreditamos na reencarnação, entendemos que esse “estado de alma” tem origem na lei das afinidades. Isto é, os espíritos, quando encarnados ou não, estabelecem intensos laços afetivos de amor e amizade que exercem forte atração quando se encontram novamente encarnados. Todavia, existem aqueles espíritos que necessitam experimentar a solidão para refletir sobre os excessos cometidos em vidas pregressas ou passar por provações que necessitam vencer.
Seja como for, o amor é uma conquista pessoal que exige atitude, intenção e continuidade. Não é possível amar alguém sem antes amar a si mesmo (para amar é preciso se amar em primeiro lugar). Em outras palavras, a maioria dos sofrimentos nasce do fato de não termos a certeza que nos amamos ou se desejamos ser amados; se amamos tal pessoa de fato ou se queremos possuí-la como um objeto; ou ainda, se o que sentimos é amor ou se é um paliativo para as nossas carências.
Quando nos apaixonamos por alguém que já está compromissado com outra pessoa ou quando nutrimos um desejo secreto por outrem também comprometido, devemos nos afastar imediatamente, evitando, assim, nos tornarmos um instrumento de tentação e queda no caminho daquela pessoa. Da mesma forma, se não conseguimos conter nossos impulsos na presença de quem desconhece tal intenção, melhor será tomar a iniciativa de evitar o encontro com aquela pessoa.
Insistir em um relacionamento afetivo sem que sejamos correspondidos é o mesmo que confessar que carecemos de amor próprio e que estamos adoecidos pela mágoa e pelo egoísmo, pois, a afeição e o amor saudável são sempre recíprocos e generosos.
Se vivemos com alguém que não nos ama com a mesma intensidade é porque ainda não encontramos quem, verdadeiramente, nos fará feliz.
Viver trocando de supostos afetos, como se faz com alguma peça de roupa, desprezando os sentimentos alheios envolvidos nesta constante troca, reserva ao praticante desconsolo no futuro; ninguém lesa o outro sem lesar a si mesmo.
Quem ama de forma consciente e responsável, sem desejar a posse do outro, ainda que se desencontre do ser amado, haverá de se reencontrar aqui ou acolá, pois o amor é um imã que faz almas afins se atraírem de forma irresistível.
O amor entre dois parceiros significa a conquista da felicidade terrena e a consequência disso é a atração de boas vibrações, o que os torna capazes de enfrentarem as expiações e provas a que estarão sujeitos.
A compreensão desses fatos devolveria de imediato parte da saúde física e mental à maioria das pessoas que, adoecidas, insistem em esperar por alguém idealizado que imaginam existir ou amar e a quem atribuem a tão almejada felicidade. E por conta da espera interminável, esses melancólicos pseudo apaixonados fantasiam amores platônicos que atraem para si espíritos com a mesma vibração. Desta forma, tornam-se hospedeiros para esses espíritos que também se satisfazem com fantasias depressivas, fruto dos devaneios de quem permanece inerte diante da vida.
Cuidemos, portanto, dos nossos relacionamentos.
Fraternidade Luz e Fé
Fonte: Espíritbook

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

“CUIDADO COM OS ESPÍRITOS HIPÓCRITAS”

Os maus espíritos são aqueles que o arrependimento ainda não tocou; que se comprazem no mal, e nele não concebem nenhum remorso; que são insensíveis às censuras, repelem a prece e, frequentemente, blasfemam contra o nome de Deus. São essas almas endurecidas que, depois da morte, se vingam, nos homens, dos sofrimentos que experimentam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, seja pela obsessão, seja por uma falsa influência qualquer.
Entre os espíritos perversos, há duas categorias bem distintas: aqueles que são francamente maus e os que são hipócritas.
Os espíritos francamente maus
São infinitamente mais fáceis de conduzir ao bem do que os espíritos hipócritas; são, o mais frequentemente, de natureza bruta e grosseira, como são vistos entre os homens, que fazem o mal mais por instinto do que por cálculo, e não procuram se fazer passar por melhores do que são; mas há neles um germe latente que é preciso fazer eclodir, o que é conseguido, quase sempre, com a perseverança, a firmeza unida à benevolência, pelos conselhos, pelo raciocínio e pela prece. Na mediunidade, a dificuldade que eles tem em escrever o nome de Deus é indicio de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz que são indignos; aquele com quem ocorre isso, está no limiar da conversão, e pode-se esperar tudo dele: basta encontrar o ponto vulnerável do coração.
Os espíritos hipócritas
São quase sempre muito inteligentes, mas não tem no coração nenhuma fibra sensível; nada a toca; simulam todos os bons sentimentos para captar confiança, e ficam felizes quando encontram tolos que os aceitam como santos espíritos, e que eles podem governar à sua vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, lhes serve de máscara para cobrir as suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos porque agem na sombra, e deles não se desconfia. Eles têm as aparências da fé, mas não a fé sincera.
Autor desconhecido

Fonte: Mensagem Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...