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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

“TRAIÇÃO NA VISÃO ESPIRITA. A DOR DA TRAIÇÃO PODE PERDURAR MAIS DE UMA ENCARNAÇÃO...”

A traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai, mas também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o Espiritismo? Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição: é possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassam a vida do infiel e impactam sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.
O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal, sem contar as consequências futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.
A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual. Perdoar é conceder nova chance.
Se a pessoa traída e a vida te concedeu uma nova chance, aproveita para reparar todo o mal que causou, pois Chico Xavier já dizia:
“Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível! ”.
Letra Espírita

Fonte: Mensagem Espírita

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

“EXISTE UMA RAZÃO PARA DEUS NOS APROXIMAR DE CERTAS PESSOAS, E DEPOIS DE UM TEMPO, DEIXA-LAS IR...”

Você já se perguntou por que se dá melhor com algumas pessoas do que com outras?

Por que muitas vezes um estranho lhe parece mais familiar do que uma pessoa com a qual você convive todos os dias?
Muitos dizem que não existem respostas certas para essas perguntas. O que eu acredito é que Deus nos aproxima das pessoas que precisamos em determinados momentos de nossas vidas. Essas pessoas nos ensinam coisas sobre nós mesmos e sobre a vida, que servem como lições para nossas jornadas pessoais.
Existe uma razão para Deus nos aproximar de uma pessoa, em especial, e para nos apegarmos mais a algumas pessoas do que a outras.
Fazendo uma reflexão sobre minha vida, todas as pessoas com as quais eu me identifiquei, ensinaram-me lições muito valiosas e foram realmente importantes para mim. No entanto, grande parte delas permaneceram em minha vida por um tempo muito curto. É como se cumprissem sua missão e depois fossem embora.
Deus envia as pessoas que precisamos no momento certo. Em cada estágio de nossas vidas, atraímos pessoas diferentes, porque precisamos aprender coisas diferentes.
Deus usa essas pessoas para nos oferecer as respostas que buscamos e despertar as melhores versões de nós mesmos.
No entanto, nós, muitas vezes, queremos tornar essas pessoas temporárias em pessoas permanentes, mas não dá certo, porque esse não é o seu propósito. Deus as colocou em nossos caminhos por um período de tempo limitado. Dessa maneira, muitas vezes ficamos frustrados e não as deixamos ir.
Não entendemos porque uma pessoa que nos fez tão bem tem que ficar pouco tempo ao nosso lado, mas se pararmos para observar, entenderemos que, se elas ficassem para sempre conosco, sua beleza desapareceria, sua presença não seria mais inspiradora, e elas se tornariam apenas mais uma.
Deixar ir é uma atitude que deve se basear na fé. É acreditar que o Deus preparou para sua vida é o certo.
É entender que as coisas estão melhores como são. É pensar que tentar mudar algo, pode impedir um final feliz.
Talvez essas pessoas também estejam nos ensinando a como deixar ir com sabedoria, a como desapegar, a como entender que as pessoas em nossas vidas também podem ensinar outros seres humanos, a como acreditar que os próximos encontros de sua vida serão tão frutíferos quanto esse, porque Deus sempre nos aproxima das pessoas certas.
Quando conhecermos a pessoa que ficará para sempre em nossas vidas, sentiremos isso de muito longe, poderemos identificá-la em meio a uma multidão, porque conheceremos a sensação de alguém tocando nossa alma.
Autora: LUIZA FLETCHER
Fonte: O Segredo

"PORQUE NOSSO ESPÍRITO SAI DO CORPO?"

Podemos enxergar dois objetivos básicos no simples ato de dormir: o primeiro é relativo à necessidade que o corpo tem de descansar, de reaver as energias despendidas durante os momentos de atividade. O segundo reflete uma necessidade do Espírito que vai tomar contato com o seu lugar de origem, o mundo espiritual.
Para o Espírito, encarnar é mais difícil do que desencarnar. Envolver-se na matéria, tomar um corpo físico para transitar no meio material é de uma grande complexidade pois todas as suas faculdades são restringidas pela densidade do ambiente entrando ele como que numa prisão, pois é assim que se sente, quase sem liberdade.
Ao longo dos milênios vividos, a evolução espiritual moldou o corpo ao que ele é hoje a fim de que ofereça melhores possibilidades àquele que o utiliza. Tanto o perispírito quanto o organismo físico foram apresentando novas características, tornando-se mais maleáveis ao uso do Espírito, além de menos grosseiros.
As energias magnéticas que servem de união entre os dois foram se tornando menos rígidas facultando um semidesligamento que fez o homem passar do sono fragmentado e superficial próprio da maioria dos animais superiores para um sono mais contínuo e profundo. Isso só foi possível graças a essa “elasticidade” dos fluidos perispirituais conjugada a um organismo biológico que oferece menos resistências ao desprendimento.
Ao mesmo tempo, o homem também foi alcançando, através dos esforços civilizatórios, uma estada mais longa aqui na Terra, o que o deixou afastado da vida espiritual por um período mais longo. Achamos que isso poderia trazer consequências sérias para o equilíbrio, já que os Espíritos encarnados também se ressentem do distanciamento da liberdade que podem usufruir no plano espiritual.
O aprimoramento da emancipação da alma veio amenizar essa dificuldade pela oportunidade de manter um contato mais direto e intenso com aqueles que permaneceram do lado de lá, além de conferir aos encarnados um pouco de liberdade a cada momento de sono.
Há um objetivo diferenciado naquelas pessoas de sensibilidade mais apurada e que são capazes de uma emancipação anímica mais profunda. Esses são os sonâmbulos, os extáticos, os letárgicos e os catalépticos. Têm uma capacidade maior de desprendimento com vistas a evidenciar a existência da alma e oferecer provas das faculdades que permanecem em gérmen na maioria dos seres humanos aguardando o momento certo para eclodirem quando Deus assim o determinar.
Esses por enquanto são exceção à regra, mas dia virá em que será corriqueiro o contato com o Mundo Espiritual seja através dos fenômenos de emancipação da alma, seja através da mediunidade, ensejando um aprendizado mais rápido junto àqueles que já se adiantaram no progresso espiritual e também reduzindo a “distância” vibratória daqueles entes queridos que permaneceram na Espiritualidade enquanto reencarnamos ou que nos precederam no retorno a ela.
Será possível a comunicação pelo pensamento, o deslocamento em Espírito a outros lugares, enfim, não precisaremos ficar encarcerados no corpo físico, o desgaste físico será menor, as doenças serão mais raras, a longevidade será uma regra.
Sejamos gratos a Deus que apesar de estarmos aqui na Terra pelo motivo justo que é o nosso crescimento espiritual e de podermos contribuir com os planos divinos para a sua criação, Ele nos dá a chance de absorvermos novas forças nos momentos de relativa liberdade pela emancipação da alma para que não nos deixemos envolver pelo esmorecimento diante da rudeza do mundo que habitamos.
CORREIO ESPÍRITA | Adilson Motta de Santana

Fonte: Chico de Minas Xavier

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

“QUAL O NOME DO MEU GUIA ESPIRITUAL? ”

Dia desses recebemos um e-mail em que a pessoa perguntava se, embora tivessem lhe informado que ele era um médium, um “bom médium”, mas que tinha medo de atuar como tal, se era possível, de alguma forma, saber o nome de seu Mentor Espiritual, assim por curiosidade mesmo…
A pergunta já foi devidamente respondida, mas gostaria de compartilhar alguns aspectos importantes desses questionamentos.
Não existe “mediunidade por informação”. Mesmo que alguém tenha olhado para você e dito que você seja um médium, para comprovar é preciso analisar essas percepções com cuidado. Quanto a ser um bom médium, se a pessoa nunca atuou como tal, é impossível ser um bom médium, posto que para isso é preciso muito tempo de estudo e prática. Mas tudo bem, isto não estava na resposta porque iria soar grosseiro. Respondemos somente ao quesito da curiosidade sobre o nome do mentor.
Isto é de fato interessante porque esta questão de nome dos Espíritos serve muito mais para nós do que para Eles. De maneira geral os Espíritos Benfeitores não estão lá muito preocupados com o nomes que lhes dão, ou damos. Claro que existem diversos nomes de Espíritos conhecidos, como André Luiz, Emmanuel, Joanna de Angelis e tantos outros.
Não é pelo nome assinado na mensagem que se identifica o Espírito, mas sim pelo conteúdo da mensagem, pela identificação vibracional sentida pelo próprio médium, entre outros aspectos diversos.
O nome pelo qual um Espírito se identifica, muitas vezes é criado apenas para que a Eles possamos nos referir de alguma forma, mas não quer dizer que este seja o nome do Espírito de quando viveu nesta ou naquela época.
Conta-se que o Espírito André Luiz, nas primeiras vezes em que se apresentou, ainda não havia se identificado.
Quando foi perguntado sobre seu nome, Ele respondeu com duas perguntas feitas a dois integrantes da reunião.
– Qual o meu nome? Me diga antes você o seu nome…
– André – respondeu o primeiro
– E o seu nome, filho? – dirigindo-se a outro.
– Meu nome é Luiz.
Então respondeu o Espírito:
– Pois bem, este é meu nome agora: André Luiz.
E este é o nome como conhecemos este maravilhoso Repórter do Espaço.
Sobre Emmanuel, conta-se de Ele foi alternando a forma de escrever o nome nos primeiros contatos com Chico Xavier. Sabemos que a mais recente encarnação de Emmanuel foi a do Padre Manuel da Nóbrega. Pois bem, ele teria assinado nas primeiras vezes Ermano Manuel, depois, em outra vez alternou para “Ermanuel” como se tivesse juntado os dois nomes. E finalmente passou assinar Emmanuel, lançando mão da forte simbologia deste nome que significa “Deus conosco”.
Outro exemplo temos de quando a família de Humberto de Campos, acionou na justiça a Federação Espírita Brasileira em 1944, colocando a seguinte solicitação. Se o livro Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho, ditado pelo Espírito de Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier, fosse mesmo escrito pelo citado autor espiritual, os direitos autorais teriam que ser concedidos à sua família. Tronando curta uma história longa, A FEB ganhou a causa, mas o citado Espírito elegantemente, a partir de então passou a assinar como Irmão X.
Mas…e o nome do meu mentor?
Quer saber? Tanto faz o nome do seu Mentor. Mentor Espiritual, Guia Espiritual, Anjo da Guarda. Não faz diferença. O que importa é que Ele está aí, “ao seu lado”.
Não que ele esteja 24h a tira colo, mas falando numa linguagem atual, digamos que para você ele sempre estará “on line”.
Se você desejar, pode por conta própria dar a Ele (Ela) um nome. Mas é pela sintonia que Ele se comunicará com você e não pelo fato de você chamá-lo pelo nome “correto”.
-Mas eu não tenho mentor.
Eu tenho mesmo um anjo guardião?
Tem sim. Pode acreditar que tem. Deus não é “doido” de deixar as pessoas andando por aí sozinhas. O que acontece é que muitos insistem em se desviar de sua rota, indo por um caminho às vezes sombrio. E não cabe ao nosso Guia Espiritual interferir em nossos arbítrios. Nem mesmo Deus o faz.
Pela prece, pelo pensamento, pela sintonia, pela vibração, diante das aflições, medite e mentalize o seu Mentor Espiritual e pela vontade sincera, você se comunicará com ele. Possa que você não o sinta de forma ostensiva. A maioria não O sente. Mas aí está Ele, exercendo a sua função designada pelo Pai da Vida.
Kardec nos ensina:
“Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.” (ESE)

Fonte: Chico de Minas Xavier

“O QUE BUSCAMOS NAS IGREJAS, NOS TEMPLOS EVANGÉLICOS OU NAS CASAS ESPIRITAS?

Comenta Richard Simonetti:
 "O que buscamos nesses lugares? Uma vida mais equilibrada e digna? Refletir a respeito de nossas responsabilidades? Superar vícios e mazelas? Participar nos serviços do Bem? Ou apenas desejamos que Jesus: Remova nossas dificuldades? Solucione nossos problemas? Restaure nossa saúde? Conceda-nos a felicidade? Não é isso uma espécie de escambo, uma troca que não envolve dinheiro? Dou minha presença, submeto-me ao culto com a intenção de algo receber? Tanto é assim que muita gente deixa de participar porque não recebeu o benefício que buscava, o favor que esperava. ISSO É COMERCIALIZAR O SAGRADO. (...) Na atividade religiosa costumamos fazer o mesmo: Se receber as bênçãos desejadas serei um contribuinte; Se resolver meus problemas trabalharei pelos pobres; Se alcançar a cura serei uma pessoa melhor. Há quem faz adiantamentos: Um donativo; Uma visita a família carente; Um exercício de tolerância. Alguns pregadores exploram essa tendência. Parecem camelôs a pregoar o seu produto, como se a felicidade fosse uma mercadoria, não uma realização íntima. Há fiéis que enunciam seus projetos de comércio com a divindade na forma de promessas solenes a serem cumpridas depois de receberem os benefícios desejados. Algumas são bastante ingênuas, relacionadas com inúteis mortificações como: Carregar cruz; Subir escadarias de joelhos; Privar-se de alimentos; etc." (...) Deus não quer que mortifiquemos o corpo e sim que abrandemos o coração. Por isso, o sacrifício mais agradável ao Senhor é renunciar aos interesses pessoais para fazer algo em favor do próximo. Os que insistem em comercializar os dons sagrados, em fazer propostas e promessas, acabam decepcionados, porque entre o que pretendemos e o que recebemos, há um princípio subordinado à justiça perfeita: O merecimento."
Comenta J. Raul Teixeira: "Porque o grande ensinamento de Jesus foi o AMOR. Se amamos realmente a nós mesmos, não permitimos a autoagressão através dos vícios morais ou físicos. Se nos amamos, buscamos a educação moral e intelectual; Se amamos nosso semelhante, nunca nos permitiremos a desonestidade, a raiva, a inveja, a agressão e, muito menos, a indiferença. Se amamos Jesus, buscamos a luz dentro de nós mesmos, compreendendo que viver é aprender a servir para o bem. Não é difícil entender que para se viver com o Guia da Terra em experiência integradora, devemos desenvolver em nosso caráter o que existe de mais sóbrio, de mais lúcido e grandioso, engajando-nos na verdadeira educação."
Mas, infelizmente, muitos ainda buscam o mesmo que o povo daquela época buscava. Vemos hoje muitos chegando à religião, submetendo-se aos rituais, cultos, dogmas, “buscando graças variadas”, etc., mas não se transformam, não buscam saber o que Jesus espera delas.
Comenta Cairbar Schutel: "Converter-se não é só a palavra e o conhecimento, converter-se é transformar a palavra e o conhecimento em ação. Porque há muitas pessoas que, na aparência, mostram seguir Jesus, mas, de fato, não o seguem; ao passo que, muitos que parecem não seguir, estão a caminho com Ele.
Comenta Richard Simonetti: "Por isso, em defesa de nossa paz, não devemos buscar o culto religioso como um canal aberto para obter favores do Céu. Melhor situá-lo como uma convocação para fazer o que o Céu espera de nós."
Mas afinal, qual é a nossa resposta para essa pergunta: “O QUE BUSCAMOS DENTRO DO TEMPLO RELIGIOSO?”
Fonte: Grupo de Estudos Allan Kardec 

Compilação de Rudymara

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...