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quinta-feira, 8 de março de 2018

“BULIMIA E OUTROS TRANSTORNOS ALIMENTARES NA VISÃO ESPIRITUALISTA!


Com a modernidade da sociedade, novas doenças foram criadas e muitas ainda não explicadas pela ciência convencional. Já para a medicina espiritual, doenças como transtornos alimentares têm envolvimento direto com a obsessão de espíritos que ainda se encontram com os sentimentos terrenos: culpa, dúvida e desejo.
De acordo com o médico mineiro Roberto Lúcio, os conceitos que ligam o espiritismo às doenças alimentares, diferente do que muitos imaginam, vão além de problemas psicológicos. As pessoas que sofrem com bulimia, anorexia e transtorno compulsivo alimentar, segundo diz o médico, são indivíduos de pouca fé, que são portas fáceis para espíritos mal-intencionados.
A exigência de uma estética perfeita faz com que milhares de pessoas sofram de anorexia, doença muito comum no mundo da moda. Mulheres buscam a magreza evitando comer e, em seu psicológico, a imagem de uma pessoa obesa domina a vontade de se alimentar, e dessa maneira, caminha a pessoa para o óbito.
A bulimia é semelhante à anorexia, porém, a pessoa em momento considerado por elas de fraqueza, se alimenta de forma excessiva e, após isso, sente-se culpadas. Neste caso, também, o indivíduo busca a beleza estética, apesar do desejo de se alimentar, vivendo a dúvida entre a beleza e a fome.
No caso do transtorno compulsivo alimentar, o indivíduo come exageradamente como se fosse a última alimentação de sua vida. Exclui-se do convívio de pessoas por vergonha da maneira como se alimenta. Obesos e com a estima baixa também são abatidos pela depressão, ingerindo ainda mais comida para conter a necessidade de se socializar com as pessoas.
Como explicar, na visão espírita, transtornos alimentares tão comuns na sociedade? - De acordo com Roberto Lúcio, vícios alimentares, alcoólicos e sexuais são avaliados da mesma forma. Espíritos sem evolução sentem necessidade de vingar erros cometidos em vidas passadas. Para deixar a teoria mais clara, o médico contou a história de uma paciente no Hospital André Luiz.
'Tínhamos uma paciente que sofria de anorexia. Ela tinha cerca de 1,60 metros e pesava menos de 40 quilos. O grau de desnutrição dela era tão sério que havia momentos em que ela não participava das nossas reuniões. Mas mesmo assim, ela reclamava dizendo não entender por que Deus a tinha feito tão gorda?', conta. 'Em uma das nossas terapias de regressão, descobrimos que essa paciente, na sua vida passada, havia sido uma senhora de escravos. Para torturá-los, ela colocava os negros de baixo da casa, sem comida e água. Os escravos morriam de fome e eram comidos pelos animais', diz.
'Em certo momento, um dos espíritos desses escravos apareceu e contou para nós, que quando estavam de baixo da casa, morrendo, eles falavam que essa mulher iria morrer magra e deformada', termina. Ou seja, um espírito obsessor e vingativo fazia com que essa mulher perdesse os sentidos e o bom senso em relação à alimentação.
O exemplo contado pelo médico também explica a bulimia. Da mesma forma que existem espíritos vingativos, há aqueles questionadores, que se agarram a pessoas que não acreditam e recusam curas e tratamentos para dar término à doença. Segundo Roberto Lúcio, o transtorno compulsivo alimentar é a prova da necessidade que o espírito tem com os desejos da terra.
Apesar de estar morto, sente fome e sede, e a única forma de conseguir saciar essa vontade, é buscando em pessoas que tem essa fragilidade, e ainda desligados da fé, tornam-se alvos fáceis. Os indivíduos se alimentam por si e pelo espírito que suga as energias equivalentes ao desejo alimentar que sentem.
'O tratamento para as pessoas que sofrem dessas doenças deve começar tirando o foco no ato de comer. Devemos tentar mudar essa questão da vaidade. Tentar dar disciplina a essas pessoas, não em relação à alimentação, mas uma educação que sirva para todos os conceitos da vida', frisa. 'Também usamos a prece, fluidos de energia e estudo da doutrina espírita', conclui.
De acordo com ele, é necessário que essas pessoas tenham fé e força de vontade para conseguir se recuperar da doença. 'Nós médicos não fazemos a desobsersão, quem faz isso são espíritos, mas é preciso que a pessoa tenha força para conseguir que esse obsersor entenda o seu lugar', ressalta o médico.
Fonte: Espiritismo e Razão
Fonte: Espiritbook

quarta-feira, 7 de março de 2018

"O QUE FAZER QUANDO PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS INTERFEREM NO LAR?."


Muita gente se queixa que periodicamente o lar vira um pandemônio… Muita gente afirma que percebe que a família está em polvorosa… que alguma força negativa parece ter penetrado o lar… imaginam que houve trabalhos de magia, alguém fez algum trabalho forte… queremos atribuir aos outros questões que estão sob nossa responsabilidade.
No vídeo o médium e palestrante espírita Raul Teixeira explica estas e outras questões.
Para se compreender as perturbações espirituais é necessário entender primeiro como elas acontecem.
“É pelo pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque o pensamento não conhece entraves. Pode-se impedir a sua manifestação, mas não aniquilá-lo”. (Livro dos Espíritos, questão 833).
E será que os espíritos podem influenciar nossos pensamentos e nossas ações? Esclarece a Doutrina Espírita, que muito mais do que supomos.
Esse intercâmbio entre as duas esferas, material e espiritual, acontece frequentemente e chamam atenção para a necessidade de cuidar da qualidade dos pensamentos, quando se deseja criar sintonias positivas.
Segundo  explica a física quântica, tudo que a mente pode conceber e acreditar, ela pode realizar, mostrando o grande poder das ondas do pensamento.
A partir desses conceitos compreende-se que quando essas frequências do pensar sofrem interferências negativas, as perturbações espirituais passam a acontecer, permitindo um elo entre emissor e receptor.
Muitas vezes, essas influências ocultas são tão sutis que nem mesmo se percebe, criando-se espaço para um processo obsessivo, cujo ponto de ligação entre obsessores e obsediados são os pensamentos e os sentimentos, que alimentam um ao outro.
Para se libertar dessas influencias espirituais menos felizes que causam o desequilíbrio é preciso buscar melhorar o padrão vibratório e a mudança no comportamento diário, procurando se afastar das influencias negativas pelo pensamento.
A harmonia espiritual nasce do desejo profundo de se libertar da influência de “mentes menos felizes”, perseverando no caminho da luz, capaz de combater a escuridão interior.
Enquanto a ignorância aprisiona, o despertar para a realidade do espírito com todo seu potencial criador sobre pensamentos e desejos, apresenta um caminho de infinitas possibilidades rumo à evolução.  Nos alertou Jesus:  “A minha paz vos deixo. A minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá.”
Sejamos o instrumento da paz, que começa em nós! Eis o grande antídoto para combater as perturbações espirituais.

MENSAGENS ESPÍRITAS e BLOG MUNDO MAIOR
Fonte: Chico de Minas Xavier

“MAGIA E FEITIÇARIA A LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA.”


O querido Codificador da Doutrina Consoladora de Jesus, Allan Kardec, em A Gênese, ensina: “O mal é ausência do bem, como o frio é falta de calor. Onde o bem não existe, forçosamente existe o mal” (Cap. III: O Bem e o Mal).
Em uma reunião mediúnica, um Benfeitor Espiritual disse o seguinte: – “Mesmo que estejamos em um ambiente inteiramente escuro, se acendermos um pequenino fósforo, a obscuridade se dissipa”. Então, concluiu o amorável Guia: – “Trevas correspondem à falta de luz e basta uma pequenina chama luminosa para afastar a escuridão que nos assedia”.
Esse pequeno introito é importante para ressaltar que o mal só impera onde não há o bem, transitando o ser nas veredas da ignorância. O Evangelho instrui que cada pessoa receberá por suas obras, achando-se merecedor das vibrações negativas que lhe atormentam. Se o indivíduo está sintonizado em uma vibração elevada não será atingido pelos pensamentos malfazejos dos malsinados feiticeiros encarnados ou do Além, conforme apontou o querido Mestre: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”.
Assim fazendo, a defesa vibratória se fortalecerá contra as investidas do mal. Contudo, as forças trevosas podem contra-atacar, agindo indiretamente, isto é, investindo contra um parente ou amigo mais próximo daquele que possui imunidade contra o mal.
Exatamente o que aconteceu com o coroável e excelso Benfeitor Espiritual, Bezerra de Menezes, cognominado de “Médico dos Pobres”, conforme consta na sua obra A Loucura Sob Novo Prisma (edição FEB), escrito quando ainda encarnado. Um dos filhos de Bezerra, precisamente o que estudava medicina, foi acometido de uma tenaz obsessão, chegando a ser diagnosticado, de início, doença mental de grande expressão.
Em uma reunião de desobsessão, o Espírito não esclarecido dirigiu-se a Bezerra, declarando-lhe: – “Não posso fazer-te o que a ele faço, porque és mais adiantado; mas castigo-te indiretamente na pessoa do teu filho amado…”. Portanto, o Espírito maléfico não podendo entrar em sintonia vibratória com Bezerra para prejudicá-lo, agiu de forma insinuosa sobre um ser mais fraco, sabendo que iria causar sofrimento no pai.
A aflição vivenciada pelo filho foi importante para sua reeducação espiritual. Ele necessitava receber a lição necessária para o seu despertamento evolutivo. Colhe-se o que se planta. Por ter infringido as Leis de Deus, em transata experimentação física, passou pela expiação indispensável ao seu crescimento espiritual.
Importante ressaltar que, na questão 474 de “OLE” (O Livro dos Espíritos), é alertado que “a dominação espiritual inferior não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la”. Ao mesmo tempo, enfatiza a respeito de muitos casos de doença mental e de epilepsia não terem etiologia obsessiva. Realmente, nem todo distúrbio psíquico é causado pela ação espiritual; contudo, os quadros mentais são muito agravados pelo processo obsessivo.
Importante frisar que muitas são as criaturas terrenas que sofrem o assédio de maus espíritos, os quais são, infelizmente, evocados para a empreitada maléfica por pessoas adversárias. Uma ação perniciosa para prejudicar o próximo, iniciada por indivíduo perverso, buscando ajuda espiritual inferior, estando os dois em simbiose tenebrosa, em conluio regido pelas sombras. Se a Justiça Divina que é regida na própria consciência de cada um foi transgredida, o réu torna-se suscetível ao assédio espiritual trevoso.
A questão 549 de “OLE” versa a respeito da existência da “magia negra”, dizendo que “uma natureza má simpatiza com Espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios.
Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer chama em seu auxílio os maus Espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É somente nisso que constitui o pacto”.
Bem enfatizado pelos Instrutores Espirituais que somente sofrem o assédio inferior os que estão suscetíveis, exatamente os que estão sintonizados com os agentes perniciosos. O sofrimento sentido, sem rebeldia, com resignação, se constituirá em mais um impulso, mais um empurrão, no sentido de ser galgado um degrau acima, diante da evolução.
Felizmente, tudo está sob controle divino. Apenas padece pelo cerco espiritual não esclarecido o ser comprometido com a desarmonia vibratória dentro de si, em desacordo com a Lei. Seria injusto que um indivíduo, sem a obrigatoriedade de sofrer os mecanismos da prova e da expiação, seja atingido pelos dardos da obsessão.
A Harmonia Divina paira por todo o micro e macrocosmo; portanto, o indivíduo em sintonia com a essência divina (“O Reino de Deus”) dentro de si, não sofrerá qualquer assédio trevoso, por não haver receptividade com a vibração emanada de uma fonte inferior. Logo, em não havendo acolhida, não haverá lesão. Os que não estão suscetíveis ao mal, são amparados naturalmente pela Justiça Divina.
Nos casos de comprometimento espiritual, buscando a dissintonia do processo pernicioso, a ação benfazeja dar-se-á através de uma conjuração contrária àquela que foi usada na magia negra, utilizando-se do processo esclarecedor da desobsessão , nos arraiais espíritas e nos trabalhos feitos ou desmanches, nos terreiros de Umbanda.
Corroborando a presença divina, amparando os Espíritos já trilhando o caminho luarizado, a questão 551 de “OLE” é bem contundente e deve ser examinada dentro de todo o contexto de “OLE”, nunca de forma isolada. Allan Kardec pergunta se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado. A resposta é bem consoladora e justa: – “Não, Deus não o permitiria”.
Os Benfeitores Espirituais da Codificação, na Q. 557 de “OLE”, fornecem a seguir uma informação bem esclarecedora, assinalando em que oportunidade não há consentimento por parte da Divindade do assédio espiritual inferior: – “Deus não escuta a maldição injusta e culpado perante ele se torna o que a profere”.
Portanto, não há contradição, a Questão 551 deve ser entendida que o Pai Amado, Criador de todas as coisas, somente não tolera a chamada maldição justa, isto é, quando o ser merece passar pelo mal da obsessão. Ainda na resposta da Q. 557 de “OLE”, diz a Espiritualidade Superior: “Jamais a bênção e a maldição podem desviar da senda da justiça a Providência, que nunca fere o maldito, senão quando mau, e cuja proteção não acoberta senão aquele que a merece”.
Se tudo fosse permitido aos seres trevosos do Além, as reuniões familiares, as competições esportivas, o aprendizado escolar, as atividades do trabalho, a prática religiosa; enfim, a vida em plenitude do ser humano estaria comprometida pela obsessão e ninguém poderia se manter em paz, em concórdia, em harmonia.
Para quem é fraterno com o semelhante, possui uma conduta reta, estando situado em posição espiritual positiva, vivencia o Evangelho de Jesus e está quite com a Lei Divina, o assédio espiritual inferior não se estabelece, devido a uma imunidade natural que reflete proteção e se irradia do ser. Consequentemente, pode-se afirmar que Deus, realmente, protege esse indivíduo e não permite que o mal se estabeleça. Nada pode fazer o Espírito maléfico naquilo que o Criador não concede. Somente os que infringem as Leis Divinas se tornam receptivos aos ataques desferidos pelos sombrios magos ou feiticeiros do Além.
Muito importante o ensinamento da questão 552 de “OLE”, quando o excelso mestre da Codificação Espírita aborda os Instrutores da Dimensão Extrafísica, assim perguntando: – “Que se deve pensar da crença no poder que certas pessoas teriam de enfeitiçar? ”Na resposta, a Espiritualidade afirma: – “Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso”. Portanto, é necessário, na produção da magia, o uso vigoroso da força mental, fixando-a com firmeza naquilo que se deseja alcançar.
CORREIO ESPÍRITA | Américo Domingos Nunes Filho
Fonte: Chico de Minas Xavier

terça-feira, 6 de março de 2018

“OBSESSÃO NOS GRUPOS ESPÍRITAS”

Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há os também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade,
lançando lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os aceitem.
E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam.
São eles que espalham fermento dos antagonismos entre os grupos, que os impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção.
Isso por si só bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais formal desmentido às suas pretensões.
Cegos, portanto, são os homens que se deixam cair em tão grosseiro embuste.
Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também eminentemente racionais.
Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do bom senso e vede o que restará.
Convinde, pois, comigo, em que, todas as vezes que um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio de conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.
Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade, esta é apreciada sempre pelo bom senso das massas, constituindo isso mais um critério.
Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco de ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias.
Fora, com efeito, ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos
seus em continuo aumento.
Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina num círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a luz esteja ao lado das trevas.
Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento.
São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se homens fracos e crédulos, prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados.
São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares, quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido.
Em geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre, nesses casos, motivo legítimo de suspeição.
Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos outros.
Nenhum médium é perfeito, se está obsediado; e há manifesta obsessão quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure colocar-se.
Conseguintemente, todo médium e todo grupo que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro lado, se submetem a práticas que
tendem para a superstição, indubitavelmente se acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se pavoneia com um nome
que todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar e não permitir seja declinado a todo propósito.
É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro.
Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores
de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou mau
-Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862,)
Fonte: ESPIRIT BOOK

segunda-feira, 5 de março de 2018

"ESPIRITO REVELA COMO FOI SEU DESENCARNE"


“QUANDO DESENCARNAMOS TEMOS A CONSCIÊNCIA DE NOSSO ESTADO?

Apesar de já ter desencarnado inúmeras vezes, pensar na morte ainda demonstra algumas características errôneas de um possível fim. A despedida inesperada com uma sensação de adeus perpétuo e não um simples até logo.
O estado de perturbação espiritual, principalmente após uma morte violenta, pode fazer com que o espírito não entenda os acontecimentos, nem recobre a memória, e pior, fazer com que o espírito viva situações criadas pela sua consciência, como se estivesse encarnado.
O conto abaixo retrata a história de Mateus e sua mentora espiritual Clarissa. Em um ambiente alegórico, criado pela consciência de Mateus, ambos irão refletir sobre a passagem do jovem, onde o espírito guia irá ajudar o recém desencarnado a sair do estado de perturbação espiritual.
A Estação
-Mateus?
Foi no instante em que percebeu a realidade. Seu nome ecoava ante a grande arquitetura. Uma estação de trem executada em aço e vidro dava a forma exuberante, a transparência e luminosidade, fatores que compunham a paz envolta pelo leve som dos ventos nas árvores do entorno.
-Olá, Mateus.
A mulher sentou-se ao lado do jovem. Eles estavam em um banco de ferro num tom de azul claro, ornamentado em espiral nas extremidades do banco.
-Clarissa, prazer.
Mateus continuava confuso, olhou para o telhado da estação. As ferragens transformavam o topo do prédio em vários triângulos. Com os vidros, a claridade do sol invadia cada canto do enorme e limpo galpão.
A estação se manteve vazia desde que o garoto pôde perceber sua presença naquele banco. Olhava para todos os detalhes expressando sua característica de observador.
Reparou também em suas roupas brancas e leves, material similar ao das roupas de Clarissa que vestia uma túnica com detalhes em dourado. Notou então que deixava de usar sua camiseta e calça que estava antes.
-O que faço nesta estação, Clarissa? -Pela primeira vez durante todo o tempo daquela cena, Mateus se pronunciou. 
-Eu sou uma amiga e vim te acompanhar nesta viagem.
O olhar de Mateus ainda estava penetrante, porém, perdido em seus próprios pensamentos. Sua confiança em Clarissa aumentava a cada instante que estavam um perto do outro.
-Vamos pegar um trem e viajar? Qual será o destino?
Clarissa tocou na mão de Mateus, se aproximou e com sua voz suave e serena perguntou:
-Você não se lembra do acidente?
O toque de auxílio e as palavras foram como um gatilho para a memória de Mateus. Em flashes, as imagens surgiram em sua mente. Mateus morrera em um acidente de carro na viagem que fazia para visitar seus tios e primos do interior.
O jovem pôs-se a chorar de forma intensa e seus pensamentos ficaram agitados. Os ventos que balançavam as copas das árvores ficaram mais agressivos, nuvens escuras tamparam a iluminação em instantes e o único brilho da estação era o emanado por Clarissa em seus pontos dourados.
-Mateus, acalme-se. Eu estarei aqui com você, da maneira que estive em silêncio por toda a sua vida como o menino Mateus.
Aos poucos Clarissa foi acalmando o espírito recém desencarnado e a paz retornou a estação de trem.
-Quem é você, Clarissa?
-Eu sou sua mentora, como uma tutora espiritual. Eu te auxilio a algum tempo, e nesta encarnação estivemos mais próximos.
Agora a situação começara a fazer mais sentido para Mateus que lembrara de alguns ensinamentos ao ouvir a palavra encarnação.
-Minha família é espírita. – Aquela afirmação era praticamente a aceitação de seu estado. – Então eu morri, não é mesmo? Eu desencarnei, Clarissa.
É comum, no estado de perturbação espiritual, o espírito recém desencarnado demorar para recobrar a memória e a plena consciência de seu atual estado. Quando a energia de Mateus se estabeleceu, Clarissa, sua mentora, pode se aproximar do espírito do jovem que tinha sofrido de um desencarne rápido, porém violento.
-Se eu desencarnei, onde eu estou?
A pergunta do jovem era pertinente em relação aos fatos decorrentes de seu desencarne.
Estavam indo viajar Mateus e sua irmã, eles iriam passar as férias de verão na fazenda de seus tios no interior. Quando seus pais o levavam para a estação de trem, um carro desgovernado bateu no veículo da família. Todos os envolvidos ficaram levemente feridos, exceto Mateus que desencarnara no mesmo instante. Quando os paramédicos chegaram, constataram sua morte.
O espírito de Mateus acompanhou todo o processo do luto de sua família, assim como seu enterro, sem perceber que estava se tratando de si próprio e os dias que sucederam o acidente foram horríveis, principalmente para sua irmã.
Mateus ainda pensava na viagem, na casa de seus tios e primos e no trem que pegariam para a cidade do interior. O espírito do jovem de 21 anos de idade ficará condicionado no estado de perturbação espiritual de sua consciência a tal modo que Mateus sentou na estação e lá esperou até aquele momento, até o chamado de sua mentora Clarissa.
-Você está esperando o trem Mateus. Eu vim ajudar em seu embarque.
-Para onde nós vamos Clarissa? Vou ver meus pais?
No fundo o jovem sabia que não os veria por um tempo, e também sentia que precisava de ajuda e estar perto de sua mentora o fazia bem.
-Você lembra de sua avó Teresa? Ela disse que está com saudades.
-Vó Tereza.
O sorriso de Mateus não apenas despertava esperanças em Clarissa de resgatá-lo, mas as lembranças de sua avó fizeram com que a estação começasse a virar luz. Os vidros começaram a cair e ao se chorarem com o chão se transformavam em radiantes feixes de luz.
Cada estrutura destruída era uma luz ou um esclarecimento a mais dentro do espírito de Mateus. Era possível ver mais de perto as árvores e ouvir o vento em cada folha tremulando nos galhos. Essa barulho foi breve. O apito do trem se aproximava, cada vez mais perto, cada vez mais forte.
Quando a última estrutura metálica da estação caiu nos pés dos espíritos, eles se levantaram, e assim como a peça destruída o banco de desfez em luz e calor. Foi questão de instantes, um breve olhar. O trem estava lá, como ele esperava.
As portas dos vagões se abriram. A Maria-Fumaça dera o apito de parada. Clarissa estendeu as mãos ao trem mostrando à Mateus. Quando ele olhou, seguindo a mão de sua mentora, pode ver a capa branca esvoaçada em meio ao cenário de luz.
Depoimento de um fumante após o seu desencarne?
Mateus correu para o abraço de sua avó. Ambos pouparam as palavras, pois apenas sentiam. 
Clarissa os envolveu em seu braços. O amor transbordando em energia luminosa e acalmava aquele cenário. Foi quando a mentora, olhando para o jovem, disse:
– Podemos ir Mateus. Seu Trem Chegou.
Os espíritos subiram no vagão. As portas se fecharam e o trem apitou três vezes. Sua partida foi magistral em meio as árvores e a luz que envolvia a passagem do jovem Mateus para o plano espiritual com o auxílio de sua mentora e de sua avó.
TV MUNDO MAIOR | Ricardo Guelfi de Souza
Fonte: Chico de Minas Xavier

domingo, 4 de março de 2018

"QUEM SÃO OS SEUS PROTETORES ESPIRITUAIS? COMO OS ESPÍRITOS PROTETORES AGEM EM SUA VIDA?"

Em nos reportando aos benfeitores celestiais, não nos esqueçamos dos protetores terrestres.
Muita gente espera, levianamente, a proteção dos anjos, quando ainda não sabe nem mesmo apreciar o esforço enobrecente dos homens de bem.
Sem dúvida, mais tarde, alcançaremos o paraíso…
Todavia, por agora, é preciso vencer os degraus que nos separam da glória divina.
Como os espíritos protetores agem em sua vida?
Esses degraus jazem colocados à disposição dos nossos impulsos de melhoria, de regeneração, de auto aprimoramento.
Aqui, permanece simbolizado num pai afetuoso, que nos convida ao altar da consciência reta; além, é um coração maternal, que nos induz à bênção da sublimação pelo amor e pelo sacrifício…
Acolá, é um diretor de trabalho, aparentemente austero, que nos conclama, pelo exemplo, ao soerguimento de nossa dignidade pessoal no dever bem cumprido; mais além, é um amigo supostamente áspero, que nos compele ao desempenho das obrigações contraídas.
Subir ao Céu não representa caminhar sob chuvas de flores.
O trilho do próprio Cristo, para o Alto, terminou na cruz que lhe antecipou a imperecível ressurreição.
Não te imobilizes, desse modo, na oração ociosa ou na fé inoperante, acreditando que os Mensageiros do Amor te assinalem as rogativas nascidas, muitas vezes, do propósito de conforto prematuro ou de lamentável insubmissão.
Lembra-te de que as Leis do Senhor estão refletidas, tanto quanto nos permite a evolução já alcançada, nas leis humanas que os dirigem os movimentos, e aprendamos a reconhecer, nos lidadores do trabalho construtivo e nos missionários do bem, os respeitáveis instrutores que nos compete, não somente admirar, mas assimilar e seguir.
Recordemos que, na hierarquia real da vida, jamais inverteremos a ordem que nos rege os destinos.
Ouçamos atenciosamente os benfeitores terrestre, a fim de merecermos contato com os orientadores celestiais.
Sem dever corretamente atendido, não há direito consolidado.
Sem criaturas de bem, não há bem para as criaturas.
O primeiro passo para a conquista do Céu, há de ser dado por nós, na Terra, e, por isso, antes de reclamar o socorro dos anjos, imitemos, cada dia, os grandes trabalhadores da prosperidade comum, que formam, na Humanidade, os padrões vivos do bem, na vanguarda do progresso e da luz.

EMMANUEL | Chico Xavier
Fonte: Chico de Minas Xavier

sábado, 3 de março de 2018

"SONHAVA EM SER MÉDICA", PSICOGRAFIA DE UM "ESPÍRITO QUE CONSEGUIU PERDOAR", MESMO TENDO SIDO ESTUPRADA E ASSASSINADA...


A minha alegria por aqueles dias era enorme, afinal após um ano de muito estudo eu consegui passar no vestibular, sentia que todos os meus sonhos começavam a se realizar. Cursaria a faculdade de medicina e já me imaginava trabalhando em hospitais, auxiliando doentes. Desde bem pequena a minha vocação já se fazia notar pela minha família. Adorava brincar com material de curativo, não podia ver um arranhão na mão de minha mãe que lá ia eu com a minha maletinha de “médica” e a minha mãe me chamava brincando: - Venha logo doutora preciso que me examine, sinto-me muito mal. Era tudo uma festa, como gostava de tudo aquilo.
Há três semanas que as aulas já haviam começado e eu me sentia no céu, tudo naquele ambiente me encantava, mesmo sabendo que ainda demoraria para começar a praticar, eu sonhava e sonhava.
Um final de tarde, era verão, um dia lindo e quente, saía da faculdade cantarolando quando fui abordada abruptamente por um homem de aspecto estranho e com um olhar ferino. Me perguntou as horas e onde era o ponto de ônibus mais próximo, eu apesar do medo, mas muito mais a piedade tomou conta de mim, que parei para com toda delicadeza costumeira em mim, responder as perguntas daquele homem.
Nesse instante ele com uma arma escondida de baixo da camisa, apontou para a minha barriga e disse para que ficasse quieta e andasse ao seu lado, senão me mataria ali mesmo, senti que fiquei congelada e um enorme pavor tomou conta de mim, fui caminhando ao lado dele, depois de ter andado um pouco ele me arrastou para um terreno baldio, um verdadeiro matagal.
Que medo senti, fui estuprada e torturada de forma que nem me sinto encorajada a dizer, temo chocar demais aos que lerem essa carta. Enfim foi horrível e pavoroso e fui ali mesmo deixada sem vida.
Fui dada como desaparecida já que não retornei ao lar, meus pais loucos de preocupação começaram então junto com a polícia pelas buscas. Quatro dias depois de muita dor e angustia meu corpo foi encontrado para desespero total da minha família. Meu corpo ainda estava ali naquele local, mas meu espírito já havia sido recolhido dali logo após o desencarne trágico.
Quando acordei rodeada de bons espíritos fui gradativamente tomando consciência do que me houvera acontecido. Quer dor senti, que desespero e um ódio enorme tomou conta do meu coração amoroso e sensível, afinal aquela pessoa destruíra-me o corpo físico e com ele todos os meus sonhos.
Por muito tempo fiquei amargando aquele ódio e andava toda desgrenhada como uma louca sem rumo.
O tempo foi passando e comecei a me lembrar de Deus, dos sonhos que eu tinha de curar enfermos, acabei chegando a conclusão que aquele homem era doente, ninguém poderia ser tão cruel, e como doente deveria ser tratado. Pedia a Deus por mim e por aquela alma cruel que estava muito doente.
Após essa ligação com Deus através da oração fui imediatamente socorrida e levada para um hospital, lá curaram as minhas feridas, me lavaram, me deram roupas limpas e eu comecei a sentir enorme bem-estar. Passei longo tempo sendo tratada, agora sou eu a cuidar dos outros. Não consegui realizar meu sonho de me formar em medicina, mas consegui aqui o prazeroso trabalho de ajudar aos enfermos, principalmente os que aqui chegam como eu cheguei.
O tempo passou e o meu malfeitor desencarnou, hoje ele vive nas trevas, anda como um louco e eu já tendo conseguido perdoa-lhe estou sempre orando e procurando meios de ajuda-lo. Tenho fé que conseguirei. O perdão é a melhor forma de vivermos feliz, sei que é difícil, mas quando se consegue o bem que sentimos e inenarrável.
Obrigada Jesus amigo pelas oportunidades que tenho.
Um espírito que conseguiu perdoar. Muita luz.
Médium: Débora.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

quinta-feira, 1 de março de 2018

“TODOS DESENCARNAM NA HORA CERTA? ”


Costumamos ouvir algumas frases como:
“Só peru morre de véspera! ”;
"Chegou sua hora, Deus o levou! ”
"Puxou a ficha, vai mesmo."
São frases populares fazendo referência ao fato de que ninguém desencarna antes que chegue seu dia.
Piedosa mentira! Na realidade ocorre o contrário. Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido, ou seja, a maioria desencarna antes da hora. Com raras exceções, o homem terrestre atravessa a existência abusando da máquina física, comprometendo sua estabilidade. Segundo André Luiz, raros os que atingem a condição de “completistas”, isto é, que aproveitam, integralmente, as experiências humanas, estagiando na carne pelo tempo que lhes foi concedido.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE FORA PARA DENTRO, com vícios, a intemperança, a indisciplina, o álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de cuidados de higiene e de repouso adequado, minam a resistência orgânica ao longo dos anos, abreviando a vida física.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE DENTRO PARA FORA com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos desequilibrados, envolvendo ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta. Há indivíduos tão habilitados a reagir com irritação e agressividade, sempre que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante. Outros “afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos, depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas. Embora a situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no futuro reencarnatório, impondo-lhes penosas impressões, dando origem a deficiências e males variados que atuarão por indispensáveis recursos de reajuste.
Não somos proprietários de nosso corpo físico. Usamo-lo em caráter precário, como alguém que alugasse um automóvel para longa viagem. Há um programa a ser observado, incluindo roteiro, percurso, duração, manutenção. Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do otimismo e do bom ânimo, fatalmente nos veremos às voltas com graves problemas mecânicos. Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planejado, seremos chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”, provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.
Richard Simonetti
Fonte: Mensagem Espirita

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

“PSICOGRAFIA DO IRMÃO FÁBIO QUE SE SUICIDOU NUM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO A SUA MEDIUNIDADE. ”


PSICOGRAFIA DO IRMÃO “FÁBIO”, DE JAÚ-SP., INTERNADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO SUA MEDIUNIDADE, SUICIDOU-SE HÁ ALGUNS ANOS E FICOU VAGANDO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA. 23/02/2018
Eu fecho os olhos e vejo, abro os olhos e vejo. Vocês não estão vendo? Só tem gente morta aqui, parece filme, muita gente aqui neste lugar, doentes, sem membros, desfigurados, enlouquecidos, sujos, feios, fedidos. Vou fechar os olhos bem forte e pedir pra Deus pra fazer tudo isso sumir. (1)
Quando eu estava vivo, eu via essas coisas, aí eu fechava forte os olhos e sumia, agora que eu morri, isso continua? Está errado, não pode continuar, se eu já morri. (2)
Morri, mas não parece, porque eu tenho corpo e penso e falo e fico vendo essas pessoas desse jeito, será que isso nunca acaba? (3)
Já me tratavam de esquisito, me excluíam por causa disso, porque pra mim, gente era alma e alma era gente, tanto faz, sempre foi assim, agora pelo menos eu sei que tudo é alma mesmo, porque até eu sou. (4)
Espera, então agora eu também vou ficar aparecendo pras outras pessoas, perturbando elas? Eu não quero nada disso. Não quero fazer outra pessoa passar por tudo o que eu passei.
Eles falaram pra não me preocupar que tudo isso que eu sinto vai mudar, que em cada alma que eu via, era um irmão necessitado de ajuda, que eles vão me explicar o que foi tudo isso.
Vai explicar? Mas eles vão sumir? Porque eu não quero mais ver e também não quero que ninguém me veja, sabe.
Eles disseram que é só agradecer a Deus e seguir com eles que tudo melhora.
Graças a Deus.
Fábio.

(1) Explicação nossa: 

“Núcleos Espíritas que desenvolvem “Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade”, tornam-se um imenso “Hospital Espiritual”, Socorrendo milhares de Irmãos Desencarnados, mostrando às cenas que o Irmãos estava presenciando na hora do seu Socorro”.

(2) “Mediunidade de Vidência. Como Ele contava e as Pessoas não acreditavam, como acontece ainda nos dias de hoje, internaram em um Hospital Psiquiátrico da nossa cidade, achando que tratava de um Irmão com portador de “Loucura”.
No Mundo Físico isso é tratado como “Loucura ou Psicose” como é chamada tecnicamente é quando se perde ou diminui de forma importante o contato com a realidade, ou seja os conteúdos da mente prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade”.

(3) “Como o que chamam de “Morte” ou “Desencarnação”, não existe, estão “Vivos”, a “Vida Continua”, sentem as mesmas reações de quando estavam no Corpo Físico.”

(4) “Infelizmente, a Grande Maioria de Médiuns, mesmo com todas informações que dispomos, principalmente pelas “Redes Sociais”, continuam sendo tratados como “Pessoas Anormais”, ou seja, fora do convívio comum e alguns, internados em Hospitais Psiquiátricos, como é o caso deste Irmão.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“QUANDO NÓS MESMOS SOMOS OS OBSESSORES. ”


Sabemos que espíritos obsessores podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando. 
Somos os obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo. Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz. Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós mesmos.
Autor desconhecido
Fonte: Mensagem Espirita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...