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quarta-feira, 21 de março de 2018

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE MAL OLHADO E FEITIÇARIA."


“A MORTE É APENAS UMA ILUSÃO”

Um renomado Cientista, MD, teórico e autor de um livro de sucesso, faz uma revelação fantástica: ''A morte é apenas uma ilusão: nós continuamos a viver em um universo paralelo''.
O autor dessas revelações é Robert Lanza, cientista que ficou famoso por suas pesquisas com células-tronco e clonagem de seres vivos, em especial como meio de preservação em favor de espécies ameaçadas de extinção.
O médico afirma que, como a própria vida e a nossa consciência são as chaves para entender a verdadeira natureza do Universo, há muitas razões pelas quais não vamos morrer.
Para ele, a morte não é o fim, como muitos de nós pensamos. Acreditamos que vamos morrer, porque é o que nos foi ensinado, mas, segundo ele, continuaremos a viver em um universo paralelo.
Todas essas descobertas se encontram em um livro chamado Biocentrismo e, nele, o autor afirma que ”a vida e, mais ainda, a consciência – que se expressa por meio da vida –tem a primazia evolutiva e, com esta, estimula o desenvolvimento das manifestações físicas do Universo.
William Crookes físico e químico descobridor do elemento químico Tálio e da matéria radiante, fez pesquisas pioneiras sobre o assunto. Assim como as médiuns na Inglaterra vitoriana e que abriram caminho à Society for Psychical Resarch, fundada em 1882, o pesquisador deixou muitos legados. No ano de 1870, Crookes decidiu que a ciência tinha a obrigação de estudar os fenômenos associados com o espiritualismo e assim o fez até sua morte.
Que bom que Doutrina Espírita e ciência se completam. Para nós espíritas, a morte significa a libertação da alma, que, após cumprir compromissos assumidos na espiritualidade, volta para casa. Aprendemos através da palavra educativa do mundo espiritual, que quando nosso corpo físico que nos foi emprestado pela misericórdia Divina não oferece mais condições de evoluir e de adquirir nenhum aprendizado que venha a contribuir para o nosso crescimento espiritual e moral, precisamos retornar à nossa verdadeira vida, a fim de continuarmos a nossa educação e nos prepararmos para uma nova etapa, a ser vivenciada através de uma nova encarnação.
Segundo nos ensinam os espíritos, são as nossas ações aqui na terra que norteiam a nossa estada no plano espiritual e se essa estada se torna sofrida, trata-se de um sofrimento moral. É a alma que sofre, não o corpo, pois este transforma em matéria morta, entra em processo de decomposição e volta à terra, de onde surgiu, a fim de contribuir com o equilíbrio de toda uma existência.
Situação bem diversa acontece com o espírito que durante uma vida enveredou por caminhos serenos, que viveu com amplitude, mas sem ambições exageradas; que praticou a caridade, que cumpriu os seus deveres familiares, profissionais e sociais, que procurou desenvolver virtudes, combatendo imperfeições, através da “reforma íntima”.
Em nossa vida não existem “acasos! Nos ensinam os espíritos que tudo acontece através da Lei de Ação e reação; é a Lei circular, como diria o Mestre Léon Denis em seus escritos. Não existem injustiças, nem injustiçados. Não existem situações favoráveis ou desfavoráveis. Tudo se move e se completa a fim de permitir a todos nós realizar o melhor, até chegar o momento de voltar para casa.
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho, afirmou Santo Agostinho.
Para nós espíritas, a morte não existe e amigos e afeiçoados nos esperam no “mundo dos espíritos” para nos abraçar ou encorajar em uma nova etapa.
Jovem, façamos o bem, vivenciemos o bem enquanto o nosso espírito se prepara para a verdadeira vida, em um universo paralelo de novas descobertas!
Fátima Moura-
Fonte: CORREIO ESPÍRITA



terça-feira, 20 de março de 2018

“POR QUE DEUS NOS AFASTA DAS PESSOAS QUE AMAMOS? ”

Essa é uma dúvida muito comum. Quase todas as pessoas que acreditam em Deus podem se perguntar: Mas por que Deus, que é soberanamente justo, bom e misericordioso, nos coloca diante da prova do afastamento das pessoas que amamos, principalmente com a morte?
Algumas pessoas podem responder que Deus não nos afasta de ninguém, mas sim as circunstâncias da vida ou o livre arbítrio humano é que criam essas situações. Quem duvida que Deus seja o autor desse afastamento, pode se reportar ao texto “Deus e Perfeição”, no blog de Hugo Lapa, onde essa ideia é explicada em detalhes.
Mas então qual seria o propósito desse afastamento? Alguns dirão que Deus nos afasta do outro para que possamos começar a valorizar mais a outra pessoa. Essa valorização ocorre de fato, pois o ser humano sempre dá mais valor aquilo que perde ou aquilo que não pode ter. Mas esse ainda não é o propósito maior do afastamento. Outros dirão que o propósito é nossa evolução e aprendizado. Sim, isso está correto, mas não explica as nuances do tema, pois todas as provas da vida humana tem como finalidade última o progresso incessante do nosso espírito. Assim, pode-se perguntar: evolução visando o que? Quando um espírito evolui, ela passa de um estado inferior a um estado superior. Qual seria, nesse caso, o estado ou o propósito mais elevado criado pelo afastamento daqueles que amamos?
Para responder essa pergunta, vamos analisar quais são os dois maiores mandamentos de Deus segundo Jesus. Encontramos essa resposta no Evangelho de Marcos, capítulo 12:
Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. (Marcos 12:28-31)
Jesus deixa claro que o maior mandamento da lei é “Amar a Deus sobre todas as coisas” e o segundo mandamento é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse é, segundo Jesus, o maior mandamento e também, obviamente, o objetivo máximo do ser humano na Terra, ou da alma encarnada neste mundo. Observe que Jesus não disse: “Ama tua mãe”; “Ama teu pai”; “Ama teu filho”; “Ama teu irmão de sangue”; “Ama este ou aquele”. Não, Jesus não faz referência a isso. Jesus apenas diz para amarmos a Deus acima de tudo e amarmos o nosso próximo como amamos a nós mesmos.
Em outra passagem, quando alguém avisou a Jesus que sua mãe e seus irmãos estavam o esperando do lado de fora, ele disse: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Jesus olhou a sua volta e disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe” (Marcos 3:34,35). Nessa passagem Jesus deixa clara uma nova ideia de fraternidade. Jesus compreendia sua verdadeira família não como aquela constituída pelos laços consanguíneos, mas sim como uma irmandade universal, que todos poderiam fazer parte, e que o sentido dessa família maior seria a realização da vontade divina. Assim, Jesus expande nosso conceito de família para além dos laços biológicos e afetivos. Jesus não disse para amarmos uma ou outra pessoa. Ele deixou claro que devemos amar a todas as pessoas, de forma plena e incondicional. Isso está muito claro nos ensinamentos cristãos, assim como na doutrina de outras religiões. A fraternidade entre os seres não deve se limitar, não deve ser circunscrita; ser enquadrada apenas em nossos afetos biológicos ou nos relacionamentos amorosos. A família autêntica, verdadeira, natural e real deve abranger a todos; deve ser universal, romper fronteiras e englobar todos os seres viventes.
Dessa forma, qual o sentido do afastamento das pessoas que nos são caras? Como já dissemos em outra ocasião, o significado é simples: Deus nos afasta daqueles que amamos para que possamos amar todas as pessoas. Deus não quer que amemos apenas uma pessoa, duas pessoas, três pessoas, dez pessoas. Ele quer que amemos todas as pessoas, todos os seres humanos, e que sejamos uma grande irmandade, uma fraternidade universal e espiritual, que não conhece barreiras, nem condições, nem qualquer tipo de restrição, forma ou requisito. O ser humano quase sempre ama de forma egoísta, limitada, cheio de posse e com várias condicionalidades. Eu amo ele, mas não amo você. Eu amo minha mãe, mas não amo a mãe dele. Eu quero que meu filho seja doutor, o filho do outro pode ser lixeiro que não tem importância. Eu amo meu namorado e o protejo antes do namorado da outra.
Esse típico comportamento humano não é aceitável nos planos mais elevados do espírito. Para a alma, não há pais, filhos, irmãos, marido, esposa etc. Há apenas almas que foram criadas por Deus e que perseguem juntas o mesmo desígnio: o progresso espiritual e sua aproximação com Deus. Todos devem amar a todos, respeitar uns aos outros, um proteger a todos e todos protegerem um. As pessoas precisam compreender uma coisa muito importante: o amor limitado sempre nos conduzirá ao sofrimento, posto que, se eu amo uma pessoa e a perco, eu sofro. No entanto, se eu amar todas as pessoas, ou todos os seres da criação, como eu poderia perder algo? Quem ama apenas um, dois ou três, sofre… pois há sempre a possibilidade da perda, a saudade, a decepção, a traição, o ciúme etc. Mas quem ama o todo, não pode jamais sofrer, pois quem pode perder o todo, o cosmos, ou a fraternidade universal dos seres? Quando amamos a todos, não há perda… mas quando nosso amor é egoísta e abrange apenas um ou outro, sempre… sempre haverá sofrimento, seja pela distância, seja pela morte, seja pela traição, seja pela decepção, ou por qualquer outro motivo.
Dessa forma, para Deus não faz sentido eu amar um e não
amar o outro; não faz sentido proteger um e não proteger o outro; não faz sentido eu desejar o bem de um e estar indiferente ao bem do outro; não faz sentido eu tentar soerguer um e passar direto diante do outro que está quedado no chão. Vamos lembrar que Deus não conhece limites, fronteiras, condições, categorias, esferas, classes, posições etc. É certo que o plano divino não conhece limites, pois tudo no cosmos é infinito e eterno. Da mesma forma, o amor divino tampouco contém qualquer tipo de controle, redução, ressalva, condição etc. O amor de Deus abrange a todos, sem exceção. E para que possamos nos aproximar do amor divino, é preciso que nosso amor seja cada vez mais universal, impessoal, incondicional e ilimitado. Todos devem trabalhar pelo bem de todos… mas o ser humano ocupa-se apenas com o bem dos que lhe são caros, daqueles que ele tem algum afeto. Jamais haverá evolução enquanto uma pessoa cuidar apenas de quem gosta e deixar de lado todas as outras pessoas. O amor não conhece limites… o amor é universal, caso contrário, é apenas egoísmo, apego ou limites passionais e emocionais que continuarão mantendo o espírito preso e infeliz na noite sombria do sofrimento.
(Hugo Lapa)
Fonte: Portal do Espritualismo

segunda-feira, 19 de março de 2018

“AS DIFICULDADES DE UM MORTO QUE NÃO SE PREPAROU”



Frederico Figner, que no livro Voltei adotou o pseudônimo de “irmão Jacob”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, foi diretor da Federação Espírita Brasileira e espírita atuante, prometeu escrever do além tão logo lá chegasse.
Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes. Mas, conforme seu depoimento, o que aconteceu após a sua desencarnação não foi bem assim.
Deixou-nos um alerta. “Não se acreditem quitados com a Lei, atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana.”
Irmão Andrade, seu guia espiritual, ajudou na sua desencarnação. Ele sentiu dois corações batendo. A visão alterava-se. Sentia-se dentro de um nevoeiro enquanto recebia passes.
Sua consciência examinava acertos e desacertos da vida, buscando justificativas para atenuar as faltas cometidas.
De repente, viu-se à frente de tudo que idealizou e realizou na vida. As ideias mais insignificantes e os mínimos atos desfilavam em uma velocidade vertiginosa.
Tentou orar, mas não teve coordenação mental. Chorou quando viu o vulto da filha Marta aconselhando-o a descansar.
PRECISARIA DE MAIS TEMPO PARA O DESLIGAMENTO TOTAL
Durante o transe, amparado por sua filha Marta, tentou falar e se mexer, mas os músculos não obedeceram. Viu-se em duplicata, com fio prateado ligando-o ao corpo físico. Precisaria de mais tempo para o desligamento total.
Foi levado para perto do mar para renovar as forças. As dores desapareceram. Descansou. Teve a sensação de haver rejuvenescido e notou que estava com trajes impróprios, na ilusão de encontrar alguém encarnado.
Na volta para casa, vestiu um terno cinza.
No velório, projeções mentais dos presentes provocam-lhe mal-estar e angústia.
Os comentários divergentes a seu respeito provocaram-lhe perturbações passageiras. Continuava ligado ao corpo.
Bezerra de Menezes esclareceu que não é possível libertar os encarnados rapidamente, depende da vida mental e dos ideais ligados à vida terrestre.
Jacob melhorou e se aproximou de amigos encarnados, mas não do corpo, conforme orientação recebida. Percebeu entidades menos simpáticas e foi impedido de responder.
Decepcionou-se com comentários de amigos encarnados sobre as despesas do enterro. Não conseguiu suportar estes dardos mentais.
ENTERROS MUITO CONCORRIDOS
Viu círculos de luz num dos carros, e percebeu orações a seu favor, e alegrou-se.
Assistiu de longe, pois Bezerra informou que enterros muito concorridos impõem grande perturbações à alma.
Finalmente liberto do corpo, Jacob visitou seu lar e seu núcleo de trabalho. Abraçou amigos e seguiu em direção à praia para se reunir com outros espíritos recém-desencarnados. Durante o trajeto, ficou preocupado por não lembrar de vidas passadas e por não saber onde iria morar. Sua filha garantiu que tudo seria solucionado pouco a pouco.
OS ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS
Como se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente. Mas não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
Podemos orar pelos espíritos de onde estivermos. O lugar não importa, desde que a prece seja sincera.
Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.
Porém, o que importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos.
FALAR COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade.
Assim acontece, também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com eles através da oração.
Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.

FRED FIGNER – IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI – PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER
Fernando Rossit –Kardec Rio Preto
FONTE: http://www.correioespirita.org.br/

domingo, 18 de março de 2018

“EXSTEM CASAMENTO OCASIONAL? POR ACASO? OU O CASAMENTO É PLANEJADO ANTES DO NASCIMENTO, PELA ESPIRITUALIDADE? ”

A família é uma organização prevista por Deus para bem dar continuidade à espécie, proporcionando ainda uma estrutura capaz de promover a evolução de seus integrantes. Em pequenas unidades familiares, os componentes do grupo têm oportunidade de fortalecer e construir cada vez mais suas virtudes, bem como avançar na área da inteligência.
Sendo esta uma importantíssima representação da Lei Divina, esperar-se-ia haver famílias organizadas ao acaso, nos tempos modernos?
Nos primórdios de nossa evolução, encarnados na Terra, quando ainda não possuíamos em princípio nenhum vínculo, seja com quem fosse, pois estávamos iniciando o nosso longo processo de crescimento moral e intelectual, as famílias, ou melhor, os grupamentos, pois nos organizávamos em bandos, foram estruturados sem significativos critérios, em razão de todos estarem no início de suas jornadas.
À medida que aconteceram as primeiras interações entre nós, Espíritos, também se iniciaram os primeiros vínculos emocionais ou sentimentais, ainda bem rudimentares, porém começou a se criar gradativamente um ambiente onde os Espíritos começaram a preferir certos Espíritos, passando também, por outro lado, a não desejar conviver com outros Espíritos. Tudo indica que assim deve ter ocorrido.
A Humanidade, avançando cada vez mais, deixou de se agrupar em grandes comunidades e dividiu-se em pequenas famílias, proporcionando um estreitamento dos laços afetivos entre alguns e recrudescimento de animosidades entre outros. Estes primeiros laços sentimentais podem existir até hoje, porquanto foram fortalecidos e multiplicados ao integrarmos diversas famílias, visto que não tínhamos determinantes preferências e ainda nem se justificavam ajustes por parte dos Espíritos mais evoluídos na organização destas unidades familiares.
Partindo do conhecimento de outra Lei de Deus, de que o acaso não existe, ou seja, tudo obedece a uma ordem maior em função das inúmeras leis e princípios a nos reger, todos criados por Deus, conceito totalmente diferente do tudo está escrito, como entender uma família, o elemento fundamental de promoção da evolução da espécie humana, constituída de integrantes reunidos ao acaso ou acidentalmente?
Veja-se algumas citações de Allan Kardec, sobre o acaso:
Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.”(1) (Grifo nosso.)
Se o acaso não é nada, como pode ser o responsável pela união de Espíritos em uma particular família? Avalie-se esta outra questão, em O que é o Espiritismo:
Se as almas são independentes umas das outras, donde vem o amor dos pais pelos filhos e o destes por aqueles?
Os Espíritos se ligam pela simpatia, e o nascimento em tal ou tal família não é um efeito do acaso, mas depende muitas vezes da escolha feita pelo Espírito, que vem juntar-se àqueles a quem amou no Mundo Espiritual ou em suas precedentes existências. […] (2) (Grifo nosso.)
Nesta questão de O que é o Espiritismo, temos a afirmação de que acertos na erraticidade explicam grande parte das uniões, pois sabemos que tanto quanto os filhos, muitos pais também se escolhem frequentemente antes de voltarem. Mas isto não é tudo, ainda temos outras informações:
Os encontros, que costumam dar-se, de algumas pessoas e que comumente se atribuem ao acaso, não serão efeito de uma certa relação de simpatia?
“Entre os seres pensantes há ligação que ainda não conheceis. O magnetismo é o piloto desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor.”(3) (Grifo nosso)
Esta pergunta fornece a chave para a compreensão da questão: o magnetismo, anteriormente chamado de simpatia. É esta ainda uma ciência que dá suporte à afirmação de não haver casamento acidental, ou seja, todas as uniões obedecem a uma lei que nos aproxima sem que sequer o saibamos.
Entretanto, há mais subsídios:
Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida?
“Certamente, pois que vos aconselham.”
a) — Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas?
“Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.” (4)
Comentário de Allan Kardec à pergunta acima: Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. […] Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a ideia de passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.(5) (Grifo nosso)
Esta nota do mestre lionês, reforça ainda mais a tese, pois os Espíritos podem promover encontros, e assim o fazem, visando o bem dos envolvidos, quando estamos encarnados, sem nosso conhecimento, sem que sequer saibamos.
Um pouco mais à frente, agora na Revista Espírita, O Codificador ratifica o seu comentário:
“Os Espíritos encarnados agem por si mesmos, conforme sejam bons ou maus. Podem agir também sob o estímulo de Espíritos desencarnados, de que se fazem instrumento para o bem ou para o mal, ou para a realização de certos fatos. […] Dessa forma, encontramos alguém que nos leva a fazer ou deixar de fazer alguma coisa; pensamos que é o acaso que no-lo envia, quando, na maioria das vezes são os Espíritos que nos impelem uns para os outros, porque esse encontro deve conduzir a um resultado determinado.” (6) (Grifo nosso.)
É preciso entender que se houvesse acaso, Deus não teria controle sobre a sua própria criação, bem como sobre suas criaturas, entendimento inadmissível, considerando os atributos da onisciência e onipotência caracterizando a Divindade. Além disso, nossa responsabilidade pela evolução da família, de que fazemos parte, seria questionável.
Sendo assim, não imaginemos estarmos casados formalmente ou em regime de parceria, ao acaso, e que, por conta deste alegado “acidente de percurso”, podemos quebrar a união por motivos banais, frívolos e injustos. Longe de entender ser o casamento indissolúvel, pois o conceito de indissolubilidade do casamento é uma lei humana muito contrária à Lei da Natureza, a união, nada obstante, de modo algum aconteceu por acaso.
Autor: Rogério Miguez- Fonte: Agenda Espirita

1 - Os Espíritos que reencarnam planejam seu casamento na Terra?
Sim, quando esclarecidos e conscientes de suas necessidades, o que não ocorre com multidões que retornam à carne atendendo ao automatismo reencarnatório.
2 - Não há da parte dos mentores espirituais o cuidado de planejar algo a respeito?
Há sempre um acompanhamento e um empenho de orientação, mas é preciso considerar que planejamento implica em consciência de responsabilidade, que não é o forte dos Espíritos imaturos que habitam nosso planeta de expiação e provas.
3 - Podemos dizer que os casamentos que dão certo são aqueles que foram planejados?
Estes têm melhores chances, mas também podem fracassar. Nossa visão na Espiritualidade é bem mais objetiva. Identificamos com clareza nossas necessidades e o que nos cumpre fazer. Na Terra é frequente prevalecerem nossas paixões, pondo a perder, não raro, planos cuidadosamente elaborados.
4 - Quando o casamento não dá certo, ainda que planejado, é lícito partir para nova experiência afetiva?
O livre-arbítrio outorga-nos a possibilidade de recompor nossa vida nos domínios da afetividade e os próprios mentores espirituais podem nos auxiliar nesse mister. Tudo o que desejam é que tenhamos aprendido algumas lições e não incorramos nos mesmos enganos que determinaram o fracasso anterior.
5 - Como fica nosso compromisso com o cônjuge do qual nos separamos?
Normalmente o casamento objetivo harmonização de Espíritos que se reúnem no lar, consolidando laços de afetividade ou desfazendo nós de animosidade. Se isso não ocorre, fatalmente nos reencontraremos para novas experiências em comum.
6 - Voltaremos à condição de cônjuges?
A misericórdia divina poderá facultar uma mudança de posições nesse relacionamento, ligando-nos por laços de consanguinidade — pai e filha, mãe e filho ou como irmãos — que exercem poderosa influência nessa harmonização.
7 - Há registro de pessoas que colecionam casamentos, em uniões efêmeras. Ao desencarnar, com quem ficarão?
Com a solidão, em estágios depuradores nas regiões umbralinas. Ali terão a oportunidade de refletir sobre tendências inferiores não combatidas que inviabilizaram uma convivência estável e proveitosa.
8 - Como ser feliz no casamento?
Sendo feliz antes dele. A felicidade é uma realização pessoal que pede esforço por entender os objetivos da existência humana e empenho por cumprir os desígnios divinos. Pessoas felizes, que cumprem a vontade de Deus, fazem casamentos felizes.
RICHARD SIMONETTI- Fonte: Espiritbook

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...