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sábado, 24 de março de 2018

"A SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA "

Paulo de Tarso, o extraordinário “Apóstolo dos Gentios”, em excelsa inspiração escreveu aos Gálatas {6:8} afirmando que se o homem semeia na carne, na carne expiará (ceifará a corrupção).
Para quem tem “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, não interpretando a Escritura segundo a letra que mata mas segundo o espírito que vivifica, o apóstolo aponta para a necessidade do espírito humano, que haja cometido algum delito contra alguém ou praticado equívocos de conduta numa existência, em corrigir tal situação em existência posterior.
Precisando dessa correção para alívio da própria consciência traumatizada pelo erro, vivencia a experiência da doença ou das deficiências físicas ou mentais. As leis divinas pois, não nos castigam mas nos auxiliam a retomar o caminho evolutivo normal. É o que ocorre com os espíritos que precisam da deficiência denominada Síndrome de Down, pela qual resgatam algum problema do passado.
O próprio Jesus, referindo-se a nossa inclusão nos mundos expiatórios afirmou que “...dali não sairíamos enquanto não pagássemos até o último ceitil”, referendando igualmente a necessidade evolutiva do Espírito humano. Nossas aflições no entanto podem advir não só de vidas anteriores como também desta mesma vida, como resultado de nossa imprevidência na atual existência.
A Síndrome de Down, é uma dessas situações ligadas a problemas de vidas anteriores.
Normalmente, cada uma das nossas células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois. A causa da Síndrome de Down no corpo físico, resulta daquilo que os cientistas chamam de “acidente genético”, devido á presença de um cromossomo 21 a mais nas células. É chamada de trissomia do cromossomo 21, erro que, segundo a Medicina, não está no controle de ninguém.
Esse “acidente genético” que acarreta a Síndrome de Down ocorre em uma para cada 500 crianças nascidas, caracterizando-se por deficiência mental e anomalias no desenvolvimento ósseo e de vários órgãos internos, em 95% dos casos. Os demais casos também são explicados pela Ciência Médica, mas sempre do ponto de vista materialista ou físico.
Evidentemente o Espiritismo concorda com as informações das pesquisas médicas, obtidas no árduo e sério trabalho investigativo do homem na busca da etiologia das doenças.
O que a Ciência Espírita no entanto acrescenta é que o acaso não existe pois não há erro ou injustiça segundo a Doutrina Espírita. Aquele “acidente genético” ocorre na realidade pela presença do espírito, que tem alguma “conta” a acertar com a Justiça Divina e que se liga á célula ovo ou zigoto no momento em que esta se constitui na fecundação humana.
Esse espírito tem um campo energético próprio, agindo não somente na atração dos gametas sexuais, como também na intimidade do zigoto, em plena elaboração do ser embrionário. Essa tese é espírita e é absolutamente racional como hipótese científica. A ciência materialista dita oficial, evidentemente, ainda não aceita tal tese, já que não investigou o espírito.
Aos poucos no entanto vai chegar lá como já chegaram inúmeros pesquisadores e estudiosos das causas atuais e anteriores das doenças e deficiências que acodem á espécie humana. O novo paradigma da Medicina, em futuro bem próximo, tenho certeza, é aquele que admitirá, em bases científicas, a existência do espírito, como principal componente do homem integral, ou seja, do ser cósmico criado por Deus.
Agora mesmo, cientistas da Universidade do Texas, E.U., bem como do Instituto Weizmann de Israel, proclamam que óvulos se comunicam com espermatozóides, enviando-lhes sinais para guiá-los até às trompas de Falópio, tornando possível a fecundação, acreditando os pesquisadores que o sinal emitido pelo óvulo é um componente do líquido que o circunda. 
Sem serem espíritas, confirmam a tese espírita de que todo efeito inteligente tem sempre uma causa também inteligente, podendo-se deduzir que pode estar ali o espírito reencarnante, ligado vibratóriamente á sua futura mãe, exercendo ação sobre o óvulo, atraindo depois o espermatozóide que lhe é afim por estar com ele sintonizado energeticamente, dentro da faixa evolutiva em que se encontra.
Isso não é história não. São dados de pesquisas recentes do Dr Américo Domingues Nunes Filho, presidente da Associação Médico-Espírita do Rio de Janeiro.
De qualquer forma, precisamos respeitar e amar o deficiente, seja qual for a lesão de que seja portador.
A compreensão da Lei Divina da Reencarnação nos inspira nesse sentido.
Ciro Francisco Amantéa-ViceP/Use/Int/Itu.
Fonte: Rede Amigo Espírita

"NINGUÉM MATA NINGUÉM-” UMA HISTÓRIA EMOCIONANTE.

O médium baiano Divaldo Pereira Franco, conta uma emocionante história em uma de suas palestras. Certo dia, um casal o procurou para contar um triste episódio de suas vidas. Contou-lhe a esposa:
"Éramos felizes com nossos seis filhos. Entre eles nossa garotinha de cinco anos que chamava-se Margarete. Até que um dia, uma terceira personagem apareceu em nossas vidas. Meu marido, homem sempre bom, atencioso, excelente pai, não reagiu às circunstâncias e, lentamente, trocou o nosso lar por outro. Começou a visitar essa criatura, a diminuir a constância para conosco, enquanto aumentava a sua presença junto a ela. Deixou de vir à casa. Passou a estar conosco apenas periodicamente. Nossa Margarete, a quem ele tanto amava, passou a murchar como uma flor de estufa que perdesse a vitalidade. Um ano se passou terrível. Iniciamos o processo de desquite para o futuro divórcio. Eu tentava contornar o assunto. Mas Margarete chorava e não dizia nada. Quando ele chegava, tomava-lhe as mãos pequeninas e dizia-lhe:
"Meu bem, quando você crescer, quando compreender o mundo e souber de todas as coisas duras da vida, se não puder perdoar alguma coisa má, ao menos desculpe, sim? Você me promete?"
Margarete respondia dizendo:
"Prometo, papai."
Ela não cansava de implorar que ele voltasse a dormir em casa. No tormento em que se debatia nos conflitos de consciência, meu esposo iniciou o retorno. Vinha aos sábados e ia-se aos domingos à tarde. Depois já aparecia no meio da semana. Passou a dormir e a fazer as refeições em casa. Fez a viagem de volta, o retorno ao lar. Até que me pediu perdão e permissão para voltar. Eu aceitei. Quando tudo parecia voltar ao normal, nossa Margarete, sumiu na saída da escola. Nenhuma notícia. Percorremos a cidade enlouquecidos. Pronto-socorro, hospitais, necrotérios, rodoviária, nada . . . Dias após, crianças encontraram o corpo de nossa filhinha Margarete em matagal. Despedaçado, em putrefação. A polícia instaurou inquérito. Quem poderia ser? De suspeita em suspeita chegou-se à antiga companheira de meu marido. Levada a interrogatório severo, confessou:
"Matei! Mataria outra vez, mil vezes, porque ela me desgraçou. Tomou de mim o homem a quem eu amava. Para vingar-me, raptei-a e matei-a, para ela nunca mais fazer isso com ninguém."
Enlouquecido e desesperado, meu marido queria ir ao cárcere decepar as mãos da criminosa e matar-se depois . . . Foi neste estado de ódio, que ouvimos falar de um homem bom como a água refrescante da fonte: Francisco Cândido Xavier. Fomos procurá-lo, e quando ele passou perto de nós gritei:
"Chico, mataram minha filha!"
Ele passou a mão na minha cabeça e disse:
"Meu bem, ninguém mata ninguém. Sua filhinha vive. Nossa Margarete está aqui. Foi trazida pela avozinha. Acalme-se. Você não confia em Deus?" 
Sentei-me. Na madrugada de sábado, chamaram pelo meu nome e pelo do meu marido. Era uma mensagem de nossa filha Margarete. Não sei até hoje o que senti. A mensagem dizia:
"Mãezinha, meu querido papai! Vim, para dizer-lhes que estou viva! Se alguém pensou em me magoar, não conseguiu, papai. Não sei explicar a vocês como tudo aconteceu. Eu me recordo que saía do Jardim de Infância, quando uma pessoa me chamou. Segurou-me, fez-me entrar no carro. Eu não sei o que me aconteceu, mas ninguém me magoou. Não fique triste, papai. Não senti nada. Só saudade. Eu dormi. Se cortaram o meu corpo, não vi. Soube depois. Se ficou todo quebradinho, também não vi. Dormi e quando acordei vovó Felicidade me acarinhava, pedindo que eu acordasse. Eu perguntei o que fazia ali, e perguntei por vocês. Ela me explicou que não poderia vê-los por enquanto, porque eu estava num hospital recebendo tratamento. Chorei muito com saudade de vocês (e citou o nome dos irmãos).
Naquele momento, entrou uma moça bonita, bem vestida, parecendo professora que se apresentou dizendo ser a tia Lídia, sua irmã mamãe, dizendo estar ali para substitui-la. Foi então que ela me contou que estava morta e eu também. Depois pediu que eu dormisse. Voltei a dormir. Quando acordei, titia e vovó me disseram que vocês estavam sofrendo muito. Eu pedi para vê-los, para abraçá-los e vi você com ódio, papai. Paizinho, você se lembra do que me dizia? - 'Se não puder perdoar, pelo menos desculpe'. Paizinho, desculpe! Ninguém nos fez nenhum mal. Eu tinha que voltar para cá e voltei. Mas nunca, nunca mais nos separaremos. Vovó está dizendo que devemos perdoar, e se não pudermos, temos o dever de desculpar. Voltarei outro dia, papai. Eu vim pedir-lhes que desculpem. Paizinho, até já! Mamãe querida, você que é mãe, me compreende melhor, portanto, perdoe! Beija-os a sempre sua, Margarete." O senhor pode imaginar o que sentimos . . . Demo-nos as mãos. Voltamos para casa. É ainda difícil perdoar, mas pelo menos, a gente está tentando desculpar 

Disse Jesus: " Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados." (Mateus, VI - 14-15)

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC





sexta-feira, 23 de março de 2018

"PODEMOS SONHAR COM ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS?"

Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico. “O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente. Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
Retirado do site OSGEFIC

"PODE UM ESPÍRITO REENCARNAR NUMA MESMA FAMÍLIA.?"


quinta-feira, 22 de março de 2018

“PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO”

O retorno a um novo corpo, através da reencarnação, se dá para o crescimento do espírito. É um processo educativo, e não punitivo. Encarado dessa forma, não há um número definido de encarnações para um espírito. Sobre a chamada “lei” de causa e efeito atua a lei de misericórdia, que é uma das variantes da lei de Amor. Os processos não se dão de forma linear, isto é, não se passa pelo que se causou a outrem na mesma proporção e na mesma intensidade. As circunstâncias a que um espírito está sujeito numa encarnação expiatória são sempre atenuadas pela Misericórdia Divina. Achamada “lei” de causa e efeito não é como a pena de Talião. Não é “olho por olho dente por dente”. Às vezes, no período de intermissão, o espírito atravessa sofrimentos, resultantes de suas atitudes quando no corpo físico. Ao reencarnar para aprender, os processos a que estará sujeito não poderão ser idênticos aos que proporcionou aos outros, em face do que aprendeu no período de intermissão, bem como em função da necessidade de educar-se a partir de estratégias amorosas das leis de Deus..
Em geral, as reencarnações são planejadas com antecipação, cujo tempo de preparo será proporcional às necessidades educativas do espírito. Quanto mais evoluído o espírito, maior seu tempo de intermissão, consequentemente mais tempo terá ele para seu planejamento. O planejamento exigirá o concurso de muitos espíritos, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações futuras do reencarnante. Tais preparativos vão desde a escolha dos pais ao tipo e detalhes do corpo que se utilizará o espírito. Escolhe-se o gênero de provas que se atravessará, o tipo de morte que se terá, as principais experiências que deverão ocorrer após o nascimento, que reencontros se darão, que doenças se terá, qual a época mais propícia para se reencarnar, etc.
Tais experiências planejadas se dão no nível de probabilidades, podendo haver alterações, a depender das necessidades do espírito, bem como de seu livre arbítrio e de terceiros. Fundamental é perceber que, embora planejado o destino e a existência da pressão interna das experiências pregressas, o livre arbítrio é soberano, podendo alterar quaisquer daqueles fatores. As escolhas havidas que sejam diferentes do planejado, levarão a consequências - positivas ou negativas - para o espírito. O espírito, após a reencarnação , poderá alterar seu planejamento. Poderá ele, adquirir novos compromissos, como fugir de outros. Poderá ampliar suas realizações previstas, tanto quanto diminuí-las.
A vida na Terra deixa de ser um acaso para ter um objetivo. Cada ação humana tem implicações, pois nada ocorre por acaso. Não se volta à Terra como a uma colônia de férias. A Terra não é uma instância de lazer. Viver é construir para o espírito. Estar no corpo físico é conscientizar-se da responsabilidade por vários processos de aprendizagem que o Universo faculta.
Aqui se está para algo aprender. Não se deve desprezar o mundo social ou o corpo, pois, mesmo sendo a realidade espiritual matriz geradora, não é exclusiva e nem deve contribuir para alienação ao mundo dos ditos vivos. Há uma complementaridade entre a vida material e a espiritual. Viver fora do mundo físico é saber viver nele.
Viver bem na Terra, aspirando a uma vida melhor após a morte, é legítimo, porém não deve ser um fim em si. O espírito não pode esquecer que, além de almejar seu progresso, deve tornar o mundo material um local bom de se viver. O reino dos céus, pregado nos meios cristãos, é tão “além” quanto aqui, isto é, na Terra deve-se implantá-lo, pois ela faz parte do “reino”. A localização desse reino é uma questão de consciência e responsabilidade.
É claro que as escolhas feitas nem sempre obedecem aos compromissos havidos em encarnações anteriores. Tais escolhas podem levar à compulsoriedade, que impõe, ao espírito, determinado processo educativo, independente de seu arbítrio. Há encarnações compulsórias para muitos espíritos que acumulam compromissos, principalmente quando envolvem terceiros. O seu passado espiritual tem influência decisiva nesse processo de escolha. As ligações com desafetos são geradoras de reencontros para que se desfaçam os laços de inimizade e ódio. Os desafetos geralmente nascem juntos para transformarem seus sentimentos aversivos em amor, aprendendo, dessa forma, o real significado do viver. As provas e expiações a que estão submetidos os espíritos, decorrem desses compromissos pregressos. Tais compromissos são vulgarmente chamados de dívidas, cujos correspondentes processos de resgates, chamo de educativos.
O processo de escolha que o espírito faz, guarda relação direta com seu livre arbítrio. O planejamento é um balizador para o espírito. Existe apenas um único determinismo imposto ao espírito. Tal determinismo inexorável é a evolução. Evoluir sempre. O ser humano pode se desenvolver muito nos diversos campos do saber, porém jamais poderá alterar as leis de Deus, e uma delas é a lei de Progresso. Progredir sempre, na direção do Bem, do
Belo e do Amor, para que alcance a felicidade, essa é a lei. Nos processos de escolha não se deve prescindir do bem coletivo.
Cada escolha do espírito tem implicações com o direito dos outros.
Nas mudanças de planejamento que visem auxiliar maior número de pessoas, os resultados serão sempre benéficos para o espírito. Essas mudanças ocorrem, geralmente a pedido do espírito que, desejando continuar encarnado para completar alguma tarefa relevante, conta com auxílio espiritual para a alteração de seu planejamento anterior.
Os conflitos e problemas atuais, antes de serem creditados às existências passadas, devem ser analisados, como faz a Psicologia, a partir da vida atual. Será que a origem de tais conflitos não está na infância problemática? Será que a relação materna e paterna não provoca traumas que eclodem adiante? Certamente que tais fatores influenciam. O retorno de um espírito a uma nova família é sempre uma novidade cheia de receios e carregada de expectativas.
A sociedade muda. Os costumes e regras sociais não são os mesmos para o espírito que esteve ausente da sociedade dos encarnados durante muito tempo. Ele tem que reaprender muito.
Há métodos educativos coletivos, os quais visam alcançar grupos de espíritos necessitados de um mesmo aprendizado. A humanidade, por vezes, atravessa processos educativos coletivos, cujo planejamento pertence a instâncias superiores e visam dar novo ritmo ao planeta. São planejados num nível superior às encarnações individuais. Pela sua interferência nos destinos de uma coletividade, suas particularidades merecem a atenção de espíritos mais elevados.
O suicídio é um exemplo do algo não planejado antes da encarnação e que é uma forma (in)voluntária de alterar o planejamento.
A negligência de alguém que, como consequência leve à sua desencarnação, promove alteração no planejamento reencarnatório. Alguns acidentes se encaixam nessa situação, por ocorrerem fora dos processos educativos do espírito e por vontade (negligente) de seu autor. Como exemplo, cito os casos de adolescentes que correm em ruas das grandes cidades, de forma alucinada, sem a mínima segurança, em brincadeiras conhecidas pelo nome de “pegas”.
Há filhos não planejados antes da reencarnação, que conseguem realizá-la por intercessão de espíritos que obtêm a concordância do casal.
Trechos do livro: Reencarnação: Processo Educativo
Adenáuer Novaes

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...