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domingo, 8 de abril de 2018
“VOCÊ ESTÁ VIVENDO A VIDA ETERNA? ”
São Francisco de Assis, que muitos
dizem ser a reencarnação de João Evangelista, o apóstolo do amor, resume nesse
trecho de sua famosa prece (‘É morrendo que se vive para a vida eterna’), um
dos maiores ensinamentos que podemos aplicar em nossas vidas.
Todas religiões cristãs acreditam na
vida após a morte, apesar da maioria de seus seguidores viverem como se não
fosse haver amanhã. Mas o ensinamento do mestre italiano vai além. Ele nos fala
sobre a superação após cada dificuldade, cada perda, cada dor, cada luto.
A vida, criteriosamente planejada
pelos nossos mentores, segue no ritmo do nosso livre arbítrio e nos traz as
dificuldades necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Em épocas mais inspiradas
conseguimos entender e perceber isso com facilidade. Mas alguns problemas
parecem criar uma barreira instransponível.
Toda dificuldade vencida devia ser
celebrada como mais um ponto ultrapassado, mais um degrau escalado na nossa
evolução espiritual. Mas na maioria das vezes, assumimos uma posição de vítimas
de um destino punitivo, e tendemos a reclamar. Como está pesado! Como está
difícil!
A tão proclamada vida eterna não deve
ser aguardada de forma platônica. Ela é o hoje. Não há interrupção.
Vivenciamos hoje nossa vida eterna de
espíritos e traçamos no agora as nossas escolhas. A cada problema, devemos
fazer morrer em nós o homem velho e nascer o homem novo, conforme nos orienta
Paulo de Tarso.
Como podemos falar que acreditamos
nessa vida eterna se nos desesperamos a cada problema, a cada dor e
principalmente a cada luto. Não há amor maior que o de Deus, que tudo rege e
coordena. Tudo, absolutamente tudo que nos acontece serve para nos tornar
pessoas melhores e mais espiritualizadas.
Morrendo e renascendo a cada dia, nos
damos oportunidades de esquecer as mágoas, cultivar e celebrar o amor, repensar
cada ato negativo, vivenciar as perdas e lutos, nos desligar do passado e
seguir adiante. Devemos aprender a ver nas dificuldades, grandes oportunidades.
Transcendendo a posição de vítimas divinas, enxergarmos com clareza o que cada
dor quer nos ensinar. A grande questão é – O que eu tenho de melhorar? O que a
vida quer me mostrar?
Não espere desencarnar para atingir a
vida eterna. Essa vida eterna, plena, espiritual deve ser buscada ontem.
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Sérgio
Vencio
Fonte: Chico de Minas Xavier
sábado, 7 de abril de 2018
"O PERDÃO. QUANDO VOCÊ NÃO PERDOA O PRISIONEIRO É VOCÊ."
A vida é uma passagem tão efêmera e
muitos de nós nos apegamos a pensamentos mesquinhos, mágoas e ressentimentos quando
na verdade somos todos culpados.
Nada acontece por acaso. Quando
reencarnamos nessa terra de expiações, chegamos com a missão muitas vezes do
resgate de dividas com muitos que fazem parte do nosso círculo de afinidades. Essa dívida vem como um
resgate e podem ser na mesma família como no círculo de amizades e trabalho.
Nenhuma pessoa entra em nossa vida por acaso. Temos com elas a oportunidade de crescimento
individual e coletivo.
Existe uma história sobre Chico
Xavier que conta a passagem do seu sobrinho por essa terra. Nela a cunhada de
Chico teve um filho deformado que tinha dificuldades múltiplas e não conseguia deglutir
o alimento então Chico fazia bolos de alimento e colocava em sua garganta para
ajudá-lo a engolir. Com o tempo ele desenvolveu um sentimento de amor pelo
sobrinho como de um pai e pedia a Deus para que a criança não partisse.
Emanuel o orientou que isso só
aconteceria quando os pulmões crescessem, pois não encontrariam espaço e
qualquer gripe o levaria. Próximo de completar doze anos a criança teve uma
gripe que se agravou.
Próximo do seu desenlace a criança
voltou a enxergar e Chico pode ver em seus olhos toda a gratidão pelo amor
recebido. Ela não disse uma palavra, mas seus olhos disseram tudo. Emanuel esclareceu
que depois de 150 anos esse irmão se voltou novamente para a Luz.
Quanto amor e oportunidade de resgate
para ambos. Quantos ensinamentos podemos tirar dessa história. No entanto nem
tudo é falta e resgate. Allan Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo que
“Não podemos crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote
a existência sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação de uma determinada
falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a
sua depuração e ativar o seu progresso.
Assim, a expiação serve de prova, mas
nem sempre a prova é uma expiação. (...) sem dúvida, o sofrimento que não
provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi
buscada voluntariamente, antes que
imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso”.
Para que o culpado sinta a
necessidade do ressarcimento ele precisa sentir a necessidade de quitação da
dívida adquirida. O mal praticado precisa ser ressarcido não como punição, mas
como resgate, como aprendizado, correção para a evolução espiritual.
Mesmo com o perdão do ofendido, o
indivíduo que incorreu no erro necessitara com o tempo da reparação do erro
para evoluir com tranquilidade e sentir paz.
Então, o sofrimento não é um castigo,
mas faz parte da lei de Ação e Reação. O livre arbítrio nos possibilita a
escolha, a semeadura e, portanto, escolhemos também a colheita.
No entanto não devemos aceitar a dor
com passividade e sim com resignação que é algo totalmente diferente. Para
muitos espíritas a dor não é fonte de salvação como muitos equivocadamente acreditam, mas sim a
“pedagogia divina” que vem nos ensinar a reconhecer e entender a sua ação como benefício
à evolução espiritual. Assim, se estamos unidos a alguém pelos laços do matrimonio ou
familiares e não temos uma convivência pacifica, o ato de separar-se ou
afastar-se dessas pessoas não resolverá o problema. Se a vida nos uniu nessa existência devemos procurar entender
quais os resgates mesmo que apenas um dos lados entenda e perdoe já estará
contribuindo para a evolução espiritual e assim reparando as arestas da falta.
Isso não impede que se a relação
familiar for insustentável assim como a vida conjugal por conta de fatores como
a violência o afastamento da convivência se faz necessária para evitar a
aquisição de novas dívidas.
“Quantas vezes perdoarei ao meu
irmão? Perdoá-lo-eis, não sete, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos
de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso
coração. Comparei essas palavras
misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão
grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou a seus discípulos, e encontrareis
sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro:
Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas elas
vos for feita; ensinaras a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos
torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e as injúrias, serás doce e
humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os
outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar
sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas
faltas?”.
Não é fácil, sabemos e quem disse que
seria? No entanto, devemos nos por a prova dos ensinamentos de Cristo na busca incessante
de evolução moral. Nós somos devedores tanto quanto nosso próximo e cada um só
pode oferecer aquilo que tem. Não julgue o comportamento e as atitudes do seu
irmão sem antes colocar-se no lugar dele. O caminho e os sapatos do seu irmão
podem ser insustentáveis para você.
Quando sentir-se perder a cabeça e
sentir que irá falar algo que possa machucar a si e a outrem, silencia. O
silêncio nos auxilia na organização de nossos pensamentos bem como nos
proporciona um momento de conexão com
o astral. Mas vigiai seu silêncio procurando sintonia com os bons espíritos
através da oração e dos bons pensamentos. Aprendi a muito tempo atrás assistindo
a um vídeo do Luiz Gasparetto a brigar comigo mesma quando começar com
pensamentos destrutivos, de medo, de angustia e ansiedade. Como ele diz,
“brigue consigo mesma, grite se o lugar permitir, chame a sua atenção.”. Parece
loucura, mas funciona horrores. Nos colocar no
lugar de vítimas constantemente dificulta o entendimento e o respeito ao outro
e suas escolhas.
Nós somos responsáveis inclusive
sobre as expectativas que colocamos nos outros, pois a frustração advém dessa
mania que temos de esperar demais dos outros. Como já disse, as pessoas só podem
dar aquilo que tem. Costumamos com nossa percepção da realidade achar que as
pessoas nos devem algo ou a falsa impressão que poderemos salvar os outros,
corrigir os outros, muitas vezes nos colocando na posição de mártires. Tudo
isso é ilusão. Cada um tem a sua parcela de culpa e primeiramente devemos nos
perdoar e aprender a perdoar o outro.
Podemos ter um relacionamento difícil
com os pais, com uma madrasta ou padrasto, mas a vida pode se encarregar de nos
oferecer situações para que esse perdão aconteça mais cedo ou mais tarde e ele
pode vir pela dor ou pelo amor. Aproveite as oportunidades que a vida lhe
oferece. Perdoar não é fácil, pois está muito ligado ao nosso sentimento de
orgulho, porém é uma lição que depois de aprendida liberta.
E a cima de tudo, agradeça. O ato de
agradecer a vida, a oportunidade, ao amanhecer e entardecer, a um sorriso
espontâneo, é libertador e nos coloca em uma sintonia vibracional que nos faz bem fisicamente. Estudos
afirmam que nosso corpo não consegue sentir gratidão e sofrimento ao mesmo
tempo.
Então, apesar de tudo, agradeça. Essa
lição simples te levará a conseguir as mais difíceis.
Siga em paz.
Que sejamos luz.
Que o Senhor Jesus esteja conosco.
A felicidade é o caminho e caminhando
estou.
Juliana Procópio Christe- Fonte:
Letra Espírita
Bibliografia:
Chico, de Francisco, de Adelino da
Silveira
O livro dos espíritos questão 1000
O Evangelho Segundo o Espiritismo
sexta-feira, 6 de abril de 2018
“NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA???”
Muitas vezes nos referimos a morte de
uma pessoa como "TENDO CHEGADO A
HORA", ou ainda
"NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA".
Alguns ainda acreditam que a MORTE
tem dia, hora, e minutos para acontecer, mas o espiritismo nos ensina que não
devemos ser DETERMINISTAS.
Daí muitos perguntam: temos
pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?
Na visão espírita, temos que analisar
2 aspectos muito importantes quando do
nascimento do SER HUMANO:
1º aspecto é o POTENCIAL GENÉTICO que
recebe dos Pais na formação do corpo que determina seus potenciais e
limitações. Ex.: a cor dos cabelos, a cor da pele, e a combinação genética da
cor dos olhos, e a aparência física. Filhas geralmente são parecidas com as
mães e filhos com os pais, "predominância cromossômica".
2º aspecto é POTENCIAL ENERGÉTICO do
PERISPÍRITO que liga as duas partes ESPÍRITO E CORPO, arrastando para este
corpo energias POSITÍVAS ou NEGATIVAS de suas vidas passadas cfe sua evolução.
Energias estas que provocam alterações genéticas e de funcionamento do CORPO
FÍSICO. Ex.: Alterações exclusivamente suas como: Caráter, os vícios, os
Defeitos Morais e Físicos.
Estes 2 aspectos juntos estabelecem
um POTENCIAL DE VITALIDADE (é o tempo) ou de ENERGIA VITAL, que vão determinar
o tempo máximo de vida orgânica.
Ao passar dos anos o individuo vai
assumindo seu LIVRE-ARBÍTRIO (ESCOLHAS) levando ao Perispírito possibilidades
de alterar suas características energéticas, melhorando ou piorando suas
energias VITAIS, cfe seu USO, seu estilo de vida, os hábitos, costumes, sua educação familiar,
escolar e comunitária, e os vícios.
Exemplos: Se tem o vicio de FUMAR,
está provado que o consumo de 1 único cigarro CUSTA ao organismo físico um
desgaste orgânico cerca de 12 a 14 minutos de vida. Significa que a cada 5
cigarros lhe custam 1 hora de vida. O que falar então do uso de drogas tóxicas
e do alcoolismo, além da alimentação inadequada para suprir os níveis mínimos
de sustentação do corpo, tudo isto leva a um desgaste energético alterando o
seu tempo de vida orgânico. Só isto já colocaria por TERRA a teoria de que
ninguém morre antes da hora.
Quem não cuida de suas energias no
PERISPÍRITO (o que esta ligado ao equilíbrio espiritual) e de seu CORPO, sem
dúvida diminui seu tempo de vida, ou seja MORRE ANTES DA HORA (o que lamenta
muito depois). Com isso, adquire DÉBITO ENERGÉTICO, que RESGATARÁ no futuro.
Daí hoje a presença das DOENÇAS que foram com o espírito e agora voltam para
serem curados ou não.
Além de tudo vivemos em relação com
outras pessoas e com a natureza este convívio tem consequências. EXEMPLO.
Uma forma bem direta: Alguém vai a
uma festa e embriaga-se, ao voltar dirigindo atropela 3 pessoas, sendo UMA
CRIANÇA, UM JOVEM, E UM ADULTO. PERGUNTO? Estas 3 pessoas estava na hora de
suas mortes? Estava escrito isto nas suas reencarnações? Evidente que não, pois
do contrário não existiria o LIVRE-ARBÍTRIO, tudo no mundo seria determinismo e
nos seriamos uns ROBOS de passagem pela TERRA.
O motorista bêbado interrompeu os
diferentes potenciais de vida de alguns anos do ADULTO, de várias décadas do
JOVEM e da CRIANÇA que ainda poderiam viver muito com seus corpos orgânicos.
"As três pessoas morreram antes da hora". ESTES PODEM PERSEGUIR O
MOTORISTA POR ISTO.
O mesmo podemos dizer de TRAFICANTES
e CRIMINOSOS que de uma forma ou outra levam pessoas a interromperem seus
diferentes potenciais que estavam previamente planejados. Muito embora, cada um tem seu LIVRE-ARBITRIO
em escolher isto, mas o que está em jogo aqui é o desvio a que são levados. A
responsabilidade de ambas as partes terá que ser resgatada.
Não existe uma "programação de
MORTE", por parte do PLANO ESPIRITUAL, existe um potencial de vida
(previamente planejada), que pode ser estendido pelo equilíbrio espiritual e o
respeito pelo CORPO, ou ainda encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros
aos quais todos respondem nesta e em outras vidas.
Como já FALEI não existem Mortes
Programadas senão cada movimento no mundo terias que estar programado. Um
atropelamento numa hora de PICO numa cidade movimentada acontece e se isto
estivesse "programado", o ATROPELADOR já nasceria com essa MISSÃO, e
para ajustar a sincronia entre o atropelador e atropelado, todo o trânsito da
cidade deveria estar PROGRAMADO, para que todos os envolvidos se encontrassem naquele
exato instante. Só isto já se evidencia que não existe "Hora de Morte
Programada".
O que faltou foi o cuidado que o
atropelado deveria ter se estivesse equilibrado E atento e/ou a
responsabilidade do motorista no momento que dirige um veículo. Creio que esses
argumentos evidenciam que não existe "hora de morte programada".
O que os espíritas devem cuidar é
para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa
"programação absoluta da reencarnação", ferindo assim o
LIVRE-ARBÍTRIO.
Fonte: Espiritismo em Pauta.
“TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E MUDANÇAS NOS COSTUMES”
Em nenhum outro momento da História
houve uma mudança tão rápida nos costumes e nas regras da sociedade. Sabemos
que isso se deve ao fato de vivermos em pleno período de transição planetária.
A Terra está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um
planeta de regeneração.
Alguns mais afoitos pensam que o
mundo vai acabar. Outros torcem para que isso aconteça. (!) Mas a mudança se
processa sem que seja preciso desligar tudo pra depois ligar tudo de novo. A
transformação está ocorrendo, cada vez mais depressa.
Talvez você não saiba, mas a
civilização humana tem entre seis e vinte mil anos, dependendo das fontes. E em
todo esse tempo, vigoraram praticamente as mesmas regras. Modelo familiar
patriarcal, com o homem no comando absoluto da família ou do clã familiar. As
profissões e ocupações passavam de pai pra filho, sem possibilidade de escolha.
Se o pai fosse comerciante, o filho seria comerciante. Se o pai fosse lavrador,
o filho seria lavrador. Se o pai fosse sapateiro, o filho seria sapateiro. Se o
pai fosse escravo, o filho seria… você sabe.
Transição planetária e mudanças nos
costumes
A mulher, na sociedade, exercia papel
secundário. Isso até cinquenta, quarenta anos atrás. Havia muitas regras a ser
seguidas. E que deviam ser seguidas, pois não havia a liberalidade de hoje. Em
maio de 1968, na França, tornou-se conhecido o lema “é proibido proibir”. A
intenção pode ter sido boa, muitos costumes arcaicos foram abolidos, muitos
abusos tiveram fim. Mas o resultado é o que está aí…
Ao lado da liberdade de expressão, o
abuso e o desrespeito com o próximo. Quantas vezes você já ouviu falar de
agressões a professores por parte dos alunos? Você já parou pra pensar que tipo
de cidadãos a sociedade está formando? E
a sociedade somos nós, você, eu e os outros. Por mais adiantado e esclarecido
que seja o espírito reencarnante, se ele for mal orientado, não conseguirá
desenvolver sua potencialidade.
Estamos formando uma geração inteira
de adultos mimados e mal acostumados. Quando uma criança bate o pé e consegue
controlar os pais, o que esperar dela no futuro? Paciência? Tolerância?
Compreensão?
Sou totalmente favorável à liberdade.
Mas descobri que a liberdade está no cumprimento do dever. Como a geração atual
terá noção disso se os professores dão provas fáceis aos alunos com medo de
represálias? Se os pais não impedem os filhos de nada para evitar “traumas”?
Não, não estou sendo pessimista. Como
observador da História, sei que estamos melhor do que nunca em muitos aspectos.
Mas espiritualmente nossa responsabilidade é enorme. Em nosso próprio
interesse. A geração que está surgindo agora vai implantar as bases do novo
modelo de sociedade que encontraremos em nossa próxima reencarnação. Isso
mesmo. Em seu próximo passeio pela Terra, você vai encontrar aqui o fruto do
que você está plantando hoje. E você terá que colhê-lo…
Nós precisamos saber, e precisamos
ensinar à nova geração, que não existem culpados pelas coisas que nos
acontecem. Nós somos responsáveis por nossas escolhas, por nossos destinos.
Se o aluno tira notas ruins, o
culpado é o professor? Se o trabalhador ganha pouco, o culpado é o governo? Se
o bandido comete crimes, a culpa é da sociedade? Se o jovem usa drogas, a culpa
é dos pais? Tudo influencia no todo. É claro que estes fatores exercem
influência. Mas quem determina o que será de nossas vidas somos nós mesmos.
Não me desespero, de jeito nenhum.
Mesmo com todos os problemas que observamos, e você sabe que não mencionei
quase nada, mesmo assim aposto muito na geração que desponta agora.
As informações às quais eles têm
acesso são virtualmente infinitas. Seu processo de adaptação ao mundo é
extremamente dinâmico. Acredito que eventuais arrependimentos e mudanças de
rumo em suas trajetórias individuais serão muito mais fáceis do que seriam para
as gerações que os precederam.
Devemos ficar atentos. Eles cuidarão
de nossa casa até nós voltarmos…
MOREL FELIPE WILKON
quinta-feira, 5 de abril de 2018
“DURANTE O SONO, DE VEZ EM QUANDO, SOMOS CHAMADOS JUNTO AOS NOSSOS ESPÍRITOS QUERIDOS...”
Enquanto você dormia, à noite
passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores
fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou
triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava
vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o
corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente
libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da
vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento
moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente
conhece.
Isso é estudado profundamente na
Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para
lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas
mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante,
convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao
seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório
de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos
nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis
reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no
mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para
simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos
bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que
possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres
da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a
quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela
espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito
superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses
espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos
incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo
dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado
sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos,
ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos,
relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar
forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe
onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num
lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas,
fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve
num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando
de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se
trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era
um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de
decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade
fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente,
que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui.
Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se
restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas
pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que
fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência
terrena.
O processo reencarnatório passa por
um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é
muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o
que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em
prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos
chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento,
para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A
sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando
despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir
com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte:
http://www.espiritoimortal.com.br
“O ESPIRITISMO E O FIM DOS TEMPOS. ”
Vivemos o fim dos tempos. Segundo o
Espiritismo, atravessamos o fim de um estágio da humanidade e o início de
outro.
Há pessoas que não compreendem as
incríveis mudanças que estão ocorrendo no mundo. São pessoas bem informadas.
Informadas pela grande mídia, que não tem coragem em noticiar nada que fuja dos
seus interesses.
Quando Allan Kardec começou a
codificação espírita, na segunda metade do século dezenove, os espíritos
anunciaram as grandes transformações que estavam começando. De lá pra cá as
mudanças não pararam de acontecer. No tempo de Kardec, o auge da tecnologia era
o trem a vapor e o telégrafo. Os modelos familiares eram os mesmos há milhares
de anos, as relações de trabalho eram unilaterais, praticamente não existiam
leis sociais.
O mundo mudou demais. E continua
mudando. A todo o momento. Quantas vezes você já ouviu falar no fim dos tempos?
Vivemos o fim dos tempos. Atravessamos o fim de um estágio da humanidade,
marcado espiritualmente como de provas e expiações, e nos encaminhamos para um
novo estágio, uma era de regeneração espiritual dos que aqui permanecerem.
A tecnologia é responsável por grande
parte da mudança de hábitos. A informação ficará cada vez mais acessível a
todos, indiscriminadamente. Com a universalização das informações, em pouco
tempo não haverá espaço para segredos. Qualquer pessoa poderá acessar dados
sobre a vida e os atos de outra pessoa, o tempo todo. Não sobrará espaço para
se fazer nada escondido.
Isso acarretará em profundas mudanças
de comportamento. Ninguém poderá esconder nada de ninguém. O único refúgio
continuará sendo o pensamento. Mas ninguém consegue fugir de si mesmo por muito
tempo.
O conforto proporcionado pela
tecnologia nos levará à saciedade. Não havendo mais o que buscar na matéria,
seremos obrigados a buscar em nós mesmos. Esse processo já está começando. Já é
comum vermos pessoas em grupo mas cada uma acessando um aparelho tecnológico.
Isso é comum nos bares e restaurantes, onde pessoas se reúnem e ficam sós, cada
qual acessando seus contatos virtuais. Estamos cada vez mais próximos e cada
vez mais distantes.
As redes sociais já fazem parte do
cotidiano de milhões e milhões de pessoas, ocupando um espaço cada vez maior. A
tecnologia vai fazer com que nos tornemos cada vez mais seletivos. Cada vez
mais iremos nos relacionar com os que compartilham de nossas ideias.
A tecnologia nos propiciará a união
de nossos pensamentos. Não está longe o dia em que milhões de pessoas sinceras
se unirão no mesmo instante em pensamento elevado e transformador. E quando
ficar claro o poder que alcançamos em união, tudo se tornará mais fácil.
Transformações políticas e sociais estarão ao nosso alcance.
Esse tempo de loucura e ansiedade vai
passar. Ficarão relatos, que nem sempre serão acreditados. Assim como hoje nós
temos dificuldade de entender o passado, um dia acharão muito estranho a
maneira como vivemos hoje. Basta lembrar que até pouco mais de cem anos atrás
havia escravidão no Brasil. Homens e mulheres tinham dono! E, por favor, não
diga que a escravidão continua de outras formas, como a injustiça social. Nada
se compara à escravidão.
No entanto, isso já passou. Na época,
muitos achavam que não ia acabar nunca, muitos se desesperaram e desacreditaram
do futuro. Mas tudo passa. O tempo louco e acelerado de hoje é oportunidade
inadiável de reajuste, de reforma íntima, de mudança de valores.
Sejamos gratos à Vida. Sejamos gratos
à misericórdia infinita de Deus, que sempre nos concede novas chances de
recomeçar. Sejamos gratos a esse período privilegiado em que vivemos, em que
somos ou podemos ser protagonistas da mudança que há de vir.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte:
http://www.espiritoimortal.com.br
quarta-feira, 4 de abril de 2018
AFINAL O QUE VEM A SER UM “MÉDIUM FRACASSADO”?
A Mediunidade Fracassada é aquela que
não respeitou as leis da educação dos sentimentos, onde o Médium não impôs a si
mesmo a disciplina conveniente ao equilíbrio das suas faculdades. Perdemos
sempre muitas oportunidades, e é nessa perda constante que sentimos anseios de
melhorar. É nosso dever procurarmos todas as diretrizes que nos levam ao
aprimoramento dos nossos dons. No entanto, é bom que fujamos dos extremos, pois
eles nos fazem sofrer as consequências do desequilíbrio. A vida não nos pede
sacrifícios nem esforços que não sejam compatíveis com as nossas forças.
Compete a todos os médiuns lutarem sempre para melhorar, porque o fracasso de
uma vida requer outra com maiores fardos e jugos.
A mediunidade é uma porta de
misericórdia que os céus nos abrem, é uma lavoura que o Senhor nos oferta para
que possamos trabalhar, é um terreno esperando a sementeira que deve passar
pelas nossas mãos. Os Espíritos diretores dos trabalhos na Terra, sob a égide
de Jesus, empenham-se na reencarnação de centenas de médiuns, de todos os
valores, de modo que eles possam ressarcir seus compromissos com a vida, usando
suas faculdades em favor da harmonia espiritual de seus corações.
Podemos andar muitas milhas com
firmeza por muito tempo. No entanto, um pequeno desnível do terreno pode nos
fazer cair e, por vezes, há demora em levantarmos. O “orai e vigiai” do
Evangelho deve ser observado em todos os momentos, para que possamos adquirir
segurança nos nossos passos.
Um palito de fósforo pode incendiar
uma cidade toda. Uma pequena nuvem pode fazer sombra em grande região,
impedindo o sol de clarear. Pequenos pensamentos inferiores que surgem em nossa
mente podem avolumar-se, crescer, transformar-se em realidade e prejudicar a
nossa vida.
Porém, quando ocorre o contrário,
aproveitamos o tempo. E tudo de pequeno que tem o cunho da verdade também
cresce e se agiganta, proporcionando-nos um bem-estar indizível. De uma
minúscula semente, pode nascer uma ciclópica árvore, que produz toneladas de
frutos.
Assim é a nossa vida espiritual: uma
lavoura onde o Espírito é o semeador. Quando ele não se esquece de obedecer às
leis naturais do progresso e do bem, nunca lhe faltam as bênçãos da recompensa,
que vêm pelas trilhas da afinidade.
O médium fracassado é aquele que
desanimou na vida ou aquele que usou as faculdades que Deus lhe deu vendendo as
suas possibilidades espirituais, interessando-se mais pelo ouro do que pela própria
vida.
Caminha, por isso, para o tribunal da
consciência, onde será condenado pelas suas ações impensadas. Converte o seu
tesouro em lama, na qual irá viver, pela lei da compensação.
Devemos nos despojar da usura, da
maledicência, do orgulho, do egoísmo, da vaidade e da prepotência, para não
sermos escravos da inferioridade, prisão que pode nos levar ao desinteresse
pela vida. A atividade mediúnica é capaz de nos salvar, quando a usamos na
fertilidade do amor. Devemos conservar o interesse de usar a nossa mediunidade,
dentro da filosofia que Jesus nos ensinou, dando com uma mão sem que a outra
saiba.
O médium esmorecido está à beira do
fracasso. E o médium fracassado fica estagnado por tempo indeterminado, até que
a sua consciência reaja ou até que a dor o convide a corrigir-se o que, às
vezes, ocorre através de processos drásticos engendrados pela natureza, quando
não nos educamos nos moldes da disciplina.
Os médiuns de hoje não podem se
desculpar, alegando que não foram avisados. As escolas são inúmeras por todos
os lados e talvez estejam dentro do próprio lar. A literatura é imensa, em
convite permanente. Os companheiros espalhados por toda parte convidam, a quem
espera, para o trabalho da caridade e para o exercício do amor.
Se estás no caminho do fracasso, meu
irmão, abre os olhos e muda de ideia, mudando de caminho.
Procura o Cristo, que com Ele
acertarás. Depende de ti a decisão. O preço do fracasso é a dor e inumeráveis
infortúnios, que irão mostrar não ser compensadora a reincidência no erro.
Não queiras vencer por fora, porque o
nosso trabalho é por dentro.
A tua desilusão, se este é o teu
caso, é porque estás sendo guiado por cegos. Quando a verdade se manifesta
interiormente em nosso coração, encontraremos a verdade no exterior.
Atende ao convite da doutrina dos
Espíritos, disseminada em todo o mundo, para mudar as tuas ideias, se elas
ainda forem inadequadas ao bem comum. Atende ao chamado dos benfeitores da
humanidade, conhecendo as suas vidas. Apura os ouvidos para a fala de Jesus, que
nos pede para segui-Lo.
Seguir Jesus é reformar os
sentimentos na qualidade de amar, como Ele amou. Verás e veremos, que todos os
nossos fracassos anteriores se transformarão em glória, norteando-nos para a
libertação e ensinando-nos os processos de amar com mais facilidade e,
certamente, com muita alegria.
O médium fracassado, quando conhecer
Jesus, passará a ser médium iluminado.
*Extraído de MAIA, João Nunes.
Segurança Mediúnica / pelo Espírito Miramez. 22. ed. Belo Horizonte: Fonte
Viva, 2011.
"POLICIAL JUSTICEIRO", QUESTIONANDO DEUS SOBRE O MOTIVO DO SEU RESGATE.
Senhor, meu Deus, aqui estou na
Pátria Espiritual, resgatado por Ti. Como o Senhor pode ter misericórdia de
mim, um homem cruel, infeliz, que só levou desgraça às pessoas? Eu sei o quanto
devo sofrer no umbral, na lama, na escuridão, sei da responsabilidade dos atos
que pratiquei em plena consciência e vontade, segura dos meus atos e golpes.
Sinto vergonha, muita mesmo, mas não consigo me arrepender, pois todos os meus
crimes tinham um culpado, uma causa que me levava a uma violência, que muitas
vezes era terrível e cruel.
Por que o resgate? Procuro uma
resposta. Se preciso me arrepender para ter o Seu perdão, por que me buscastes?
Não consigo entender.
Não me arrependo, volto a dizer, não
me sinto culpado, fui sim um justiceiro, um policial que cumpria a lei, com
“olho por olho, dente por dente”, e coloquei cada criminoso no seu lugar e
matei na mesma forma que feriam sua vitimas.
Honrei o meu batalhão e a minha
farda, tinha respeito e admiração entre os meus soldados e companheiros de
luta.
Vocês me falam que tenho que nascer
novamente no meio de uma comunidade e serei um revolucionário, um questionador
das leis impostas pelos traficantes dos morros e comunidades, onde conquistarei
muitos jovens e crianças.
Serei um homem respeitado ou
corrompido pelo meio da bandidagem? Terei que escolher o meu caminho.
Viverei nesse ambiente desde menino e
vou ter amigos que não tiveram as mesmas oportunidades e as escolhas foram
erradas e muitos vão tentar me levar para a vida fácil de muito dinheiro, aí
sim, provarei se o verdadeiro motivo para os meus atos era vontade de fazer
justiça ou se foi apenas a vontade praticar maldades que falou mais alto.
Estou muito nervoso, pois terei
muitos a quem eu fiz justiça do meu lado, me questionando e pondo à prova o meu
verdadeiro sentimento.
Morrerei nessa reencarnação como um
lutador de uma causa ou morrerei como um justiceiro cruel?
Deus, da mesma forma que tenho que
viver essa nova vida de luta e provações, peço a Ti Senhor que tenha
misericórdia de mim e não me deixe ser corrompido pelo sentimento de Justiceiro
e sim de um homem que acredita na bondade da humanidade independente da sua
classe social.
Antonio Carlos Piesigilli.
José Expedito. “Espirito” Psicografia publicada em 31/03/2018.
Médium: M. Nicodemos.
“PORQUE ALGUNS MÉDIUNS SOFREM MAIS DO QUE OUTROS DURANTE O DESPERTAR MEDIÚNICO? ”
Tudo aquilo que o Homem não conhece
tem tendência a temer. E é justamente essa uma das principais razões para tanto
sofrimento. Além disso, a ausência de orientação adequada (numa grande parte
dos casos, nem a família nem os profissionais de saúde têm competência para
ajudar a pessoa) e o sentimento de que não se controla algo na sua vida, podem
piorar ainda mais as coisas. A verdade é que a Humanidade continua a negar-se a
aceitar e desenvolver a sua consciência espiritual de uma forma assumida,
responsável e efetiva. E uma das consequências disso é não estar ainda
preparada no geral para lidar com os “Fenômenos Mediúnicos.
Se é verdade que durante séculos
muitos conhecimentos permaneceram secretos por medo de represálias, em muitos
locais do mundo o “Conhecimento Espiritual Superior” era reprimido, hoje quase
toda a informação está disponível e ao alcance dos interessados.
Está ao alcance de praticamente toda
a gente informação, muita dela gratuita ou quase gratuita (em centros
espirituais, Internet, revistas de fácil acesso, etc.) para os verdadeiros
interessados estudarem e compreenderem os Fenômenos Mediúnicos e a
Espiritualidade Superior.
Como já vimos anteriormente, é
justamente a interação entre o Mundo Espiritual e o mundo dos Homens o que está
por detrás de todas as grandes religiões e correntes espirituais. O Ser Humano
precisa de partir em busca da Verdade, de conhecer a Vontade de Deus e os Seus
planos para o Homem.
Além do medo do desconhecido, outro
fator que pode agravar o sofrimento é a pessoa “deixar-se andar” após os
primeiros sinais de perturbação. Sabe que se está a passar “algo de anormal”
mas evita confrontar esses sinais. Quando a situação progride e deixa de
conseguir manter o controle da situação, procura então ajuda Médica para ver o
que se está ocorrendo. Após a realização de exames em que não é encontrada
qualquer explicação para o “seu problema”, ainda assim, muitas pessoas negam a
possibilidade Espiritual.
Existem inúmeros casos em que o
indivíduo é alertado várias vezes que o seu problema é Espiritual e mesmo
assim, nega-se a encarar essa hipótese pois ainda não compreende que foi ele
próprio que escolheu o caminho que está a chamar por ele, tudo o que se está a
passar consigo é para o seu próprio bem.
Com o passar dos meses e anos, a
situação pode agravar-se e muito. A pessoa está a recusar o seu destino. Na
verdade, está a quebrar o compromisso assumido com Deus e com os seus Mentores
Espirituais. Muito embora Deus e os Espíritos Superiores respeitam o livre
arbítrio de quem prometeu e não está a cumprir, a pessoa pode estar a meter-se
num grande dilema…
Infelizmente, só uma pequena parte
das pessoas aceita a sua condição de Médiuns Despertos e ainda assim, numa boa
parte dos casos, isso acontece depois de muito sofrimento. Como não conseguem
fugir ao seu destino, são “derrotados” pelas evidências e resignam-se.
Por fim e lamentavelmente, uma grande
parte das pessoas jamais admite a sua Espiritualidade desperta e “VIVE NUM
ETERNA FUGA DE SI PRÓPRIO”. Muitos lamentarão dolorosamente a oportunidade
desperdiçada.
Nos casos mais graves, a perda de
controle leva com o tempo à Depressão e à loucura efetiva e assim, troca-se um
destino que muitas alegrias poderia ter dado ao próprio e a terceiros, por uma
vida inútil, tanto para si como para a Humanidade. OS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
TÊM VÁRIOS DOENTES CRÓNICOS NESTA SITUAÇÃO…”.
Outra causa de sofrimento resulta da
sensibilidade da pessoa a presenças Espirituais, de Espíritos em sofrimento.
Como já dissemos, encontram-se no plano Espiritual mais próximo da Terra
Espíritos em sofrimento e à procura de ajuda.
Geralmente eles não sofrem porque
alguém os esteja a castigar. Trata-se muitas vezes de Irmãos Espirituais
apegados à matéria, que por ignorância ainda não compreenderam que já não têm
um corpo físico e que precisam de prosseguir o seu caminho. Alguns procuram
ajuda. Outros sofrem por consciência pesada, apegos a familiares, a situações,
etc.
Sendo então determinadas pessoas
sensíveis a presenças espirituais e estando esses Espíritos em sofrimento, é
óbvio que o que esses sensitivos sentem é sofrimento, exatamente da mesma forma
que podemos sentir o sofrimento de uma pessoa que esteja perto de nós.
Reside aqui uma das maiores confusões
que a maior parte dos Médiuns inexperientes cometem e que precisam de aprender
a lidar o mais urgentemente possível. ESTA CONFUSÃO CONSISTE EM PENSAR QUE A
TRISTEZA, DEPRESSÃO, APATIA, DESÂNIMO E OUTROS SENTIMENTOS NEGATIVOS QUE MUITAS
VEZES SENTEM SÃO SEUS.
Muitas vezes, sem qualquer motivo
para tal, a pessoa sente-se Triste, Apática e assume esses sentimentos como
sendo seus. E NESSES CASOS, O QUE SE PASSA É QUE A PESSOA TEM UM ESPÍRITO PERTO
DE SI EM SOFRIMENTO E A PRECISAR DE AJUDA.
O mesmo se passa relativamente a
muitos Pensamentos Depressivos, Ideias de Suicídio, de praticar o Mal, etc. A
pessoa é sensível e sente o sofrimento desses Espíritos, os seus vícios, as
suas tendências, da mesma forma que sente quando uma pessoa com quem lida está
triste, a sofrer ou tem certas tendências.
Precisa de aprender a não tomar esses
estados de alma como seus. Ao contrário, os Espíritos de Luz e os Mentores
Espirituais transmitem sensações de Paz, Equilíbrio, Pensamentos Positivos e
Elevados.
É por isso que é tão importante a
pessoa levar uma vida de retidão, elevar diariamente de vez em quando a
pensamento a Deus e dentro do possível, ser alegre e feliz no seu dia-a-dia.
Quanto mais desenvolver a capacidade de pensar positivo, de ter Pensamentos de
Fé e bom humor, menos sujeita fica a influências de Espíritos que na maior
parte dos casos não têm qualquer intenção de prejudicar (o ditado “Quem canta
seus males espanta” é mais profundo e verdadeiro do que à partida se supõe). A
par da boa moral no dia-a-dia, essa é a melhor forma de se proteger e levar uma
vida mentalmente saudável.
Quanto a “Tratamentos”, procurar uma
“Casa Espírita”, estudar Desenvolver sua Mediunidade, procurando companhia de
outras pessoas bem intencionadas que já passaram por essa situação.
Poucas pessoas, mesmo entre os
espiritualistas, têm consciência dos reais benefícios de um bom “Tratamento
Espiritual” feito assiduamente. Atrevemo-nos a dizer que a maior parte do
sofrimento, disparates e crimes desapareceria da face da Terra se a prática do
“Tratamento Espiritual” estivesse mais generalizado. Mas é claro que nós
estamos a referir a um Bom Tratamento Espiritual. Quando num Centro não existem
Médiuns e Trabalhos Mediúnicos, capazes de tratar certos casos mais difíceis, é
sempre possível tentar outros recursos.
Muitas pessoas, sem o suspeitarem,
são extremamente influenciadas por forças negativas. Devido à sua forma de
estar na vida, atraem e estabelecem ligações com “Entidades Inferiores” com
tendências semelhantes. Pode parecer incrível mas muitas pessoas, sem se
aperceberem, formam autênticas “Equipes” com um ou vários Desencarnados, cujo
laço que os une é uma forma menos digna de estar na vida, um vício, um traço de
personalidade, etc., ou ainda, ligações do passado.
Um Bom Tratamento Espiritual, feito
por alguém competente, ajuda a “limpar o terreno” da mente e proporciona à
pessoa “sentir-se ela própria”. É por isso que tantas pessoas se sentem
“diferentes” após um Tratamento Espiritual (em paz, harmonia, com a mente
clara, etc.).
No caso de obsessões, magia negra, e
no caso de pessoas com tendências criminosas ou suicidas, o Tratamento
Espiritual e outras técnicas mais específicas podem ser fundamentais para
manter o equilíbrio da pessoa. A harmonia proporcionada por uma Bom Tratamento
Espiritual permite à pessoa respirar de alívio pelo menos durante algum tempo,
reorganizar as ideias e “recomeçar de novo”.
Para continuar, abordamos agora o
caso daquelas pessoas cujo Caminho Espiritual é aparentemente mais fácil do que
o de outras. Para muitas pessoas, o Despertar da sua Espiritualidade é
relativamente simples, sem grandes sobressaltos. Muitas dessas pessoas nunca
recorreram a serviços de saúde mental e muito menos tiveram necessidade de
serem atendidas em situação de urgência psiquiátrica. Dependendo dos casos,
isto acontece devido a um ou mais dos seguintes fatores:
•Nasceram em famílias com
Sensibilidade para as questões Espirituais, incluindo a Mediunidade e a
importância da pessoa que esteja a passar por esse despertar a desenvolver, ou
pelo menos, a adquirir Conhecimento Espiritual. Essa compreensão familiar ajuda
a pessoa a assumir a sua Espiritualidade desperta, dispensando o terror, os
sentimentos de medo, pânico, ansiedade, incompreensão, etc., por que passam
muitas pessoas.
•Tiveram acesso, por conselho de
alguém, conhecimento da própria família ou amigos, a alguma Escola Espiritual,
Centro Espírita ou pessoa com capacidade para orientar essa pessoa no sentido
de um Desenvolvimento harmonioso, sem grandes contrariedades.
•A pessoa, sem grandes demoras ou
preconceitos, assume a sua condição de Espiritualidade desperta e vai à procura
de quem a possa orientar.
•Em casos mais raros, a Mediunidade
que existe em todas as crianças não desaparece como acontece na maioria dos
casos. Portanto, as Faculdades Mediúnicas permanecem despertas e é algo natural
para a criança que geralmente não tem possibilidade de ter medo. É o caso de
Chico Xavier, considerado um dos melhores Médiuns do século vinte, tendo
deixado uma obra impressionante, contando com cerca de 400 livros! Esse grande
médium disse uma vez o seguinte: Não posso julgar os companheiros que sintam
receio da Mediunidade, porque a minha Mediunidade realmente começou muito cedo,
eu não tive oportunidade de sentir [medo], isso para mim começou em criança em
minha vida, e passou a fazer parte de minha existência atual.
De fato, quando nascemos todos éramos
“Médiuns Desenvolvidos”.
Todas as crianças nascem com a
Mediunidade desperta. VÊEM ENTIDADES ESPIRITUAIS. Pode-se observar esses
momentos quando as crianças olham fixamente para um local onde parece não estar
ninguém. Por vezes alteram a sua expressão facial e não raras vezes, parecem
manter um diálogo com alguém.
As Faculdades Espirituais das
crianças são atrofiadas devido à educação castradora dos adultos. Os adultos
começam a impedir as conversas com os “amiguinhos imaginários” e a criança tem
de optar quase forçosamente (e por providência do Alto), pelas instruções dos
pais ou encarregados da sua educação.
A criança deixa de prestar atenção a
esses estímulos e as faculdades deixam de ser estimuladas. Tal como um músculo
que não sendo utilizado se atrofia, essas faculdades também se atrofiam.
O período em que essas faculdades se
atrofiam dá-se por volta dos sete anos de idade. Curiosamente, verifica-se
atualmente que muitas crianças perdem essas faculdades mais cedo.
A não ser que a pessoa venha com o
destino de manter a Mediunidade Desperta, a Bondade Divina faz com que essas
faculdades se atrofiem para evitar futuras desgraças.
Pode ser confrangedor uma criança com
oito ou nove anos na escola, a ouvir e ver coisas que mais ninguém ouve ou vê,
a questionar a professora sobre algumas das suas experiências. Mas geralmente
as crianças não falam sobre essas experiências porque sabem que não são
compreendidas.
Quando de vez em quando comentam algo
com os pais, os pais desmotivam-na e por vezes ficam mesmo irritados. Outras
vezes zombam da criança. Então a criança prefere retrair-se e não comentar,
apesar de muitas vezes descontrolar-se e passar por fases como ter medo do
escuro, medo de dormir sozinha, não querer entrar numa divisão da casa, etc.
Geralmente as crianças passam bem por
essa fase porque são hiper-protegidas pelos pais, pelo contato, carinho e
vigilância dos mesmos.
Mas com o passar dos anos, os laços
afetivos vão-se naturalmente afrouxando pois é preciso dar espaço para que o
futuro adulto se desenvolva e aprenda a ser autónomo.
Na maioria dos casos, após um período
de latência, no caso da missão da pessoa consistir em desenvolver a
Mediunidade, esta desperta de novo a determinada altura.
E desta feita, o jovem já não conta
com aquela super proteção dos pais nem com a inocência do estado infantil que
de alguma forma o protegia. Começa então a passar pelas mesmas experiências que
não pode evitar, e de novo, olha para os outros à sua volta e estes não o
compreendem. Sente-se por vezes um estranho, um solitário no meio da multidão.
Começa então aqui para muitos uma
cruzada pelos médicos, psiquiatras, salas de exames médicos. Muitos jovens
sentem que a resposta para o seu caso não está na medicina mas sim na
espiritualidade. Daí a recusa e por vezes a revolta que lhes aflora do
inconsciente perante os medicamentos. Apesar disso, muitos pais, por ignorância
ou igualmente por medo do desconhecido, castram muitas vezes essa ideia no
jovem. E isso pode ser um grave erro.
Lamentamos dizê-lo mas a verdade é
que alguns pais, sem querer, estão por vezes a “ajudar” a condenar os filhos a
uma vida de sofrimento e por vezes de loucura.
Também dize-mo-lo com mágoa, mas
alguns pais também são enganados por religiosos e pseudo médiuns ignorantes ou
mais ao serviço das trevas do que da Luz, e por alguns médicos, que os
desmotivam a recorrer a alternativas apesar deles, os médicos, não terem muitas
vezes qualquer solução satisfatória para os seus filhos!? Infelizmente, devido
geralmente ao embaraço e desespero de toda a situação, os pais abdicaram muitas
vezes de pensarem por sua própria cabeça. Para alguns é até mais cómodo e dá
menos trabalho…
Mas eles, os jovens Médiuns, não
estão desamparados. Se tiverem a força suficiente para não “cruzar os braços”,
partirão mais tarde ou mais cedo em busca da Verdade. Se tanta coisa está mal
no mundo, porque haveria de ser diferente no que toca à educação religiosa
tradicional, que não oferece respostas satisfatórias para o seu caso?
Diz-se que eles não estão
desamparados porque, repetimos, toda a informação necessária já se encontra à
disposição do grande público. É só procurar. Por vezes é preciso procurar,
procurar e procurar até encontrar. Mas isso faz parte da sua Missão, do seu
trabalho, foi isso mesmo que vieram fazer à Terra.
Um dos grandes objetivos deste
trabalho é ajudar os interessados a encontrar respostas que muitas pessoas têm
dificuldade em encontrar. E quem sabe, talvez em muitos casos, ajudar a queimar
muitas etapas e poupar muitos anos de vã procura e sofrimento…
Quem está doente vai ao médico. Quem
tem sede deve beber. Pois quem tem “sede e fome” de Verdade só tem é de
procurar onde beneficiar-se.
Que não lhe sirva de estorvo a
educação religiosa de infância (quando tal se aplica obviamente). Se essa
religião fosse bem compreendida e praticada, jamais haveria tanta “imperfeição”
no mundo atual, e o mais importante ainda para esta reflexão, não haveria tanto
desconhecimento no que respeita à Mediunidade como poderá constatar neste
trabalho pelos fatos apresentados (e não por mera opinião).
Pegue nas armas da inteligência, do
bom-senso e da intuição, e com os “olhos bem abertos”, “orando e vigiando”
continuamente, parta à procura da Verdade.
Também de nada lhe serve ter como
desculpa o fato de “outros também não querem ter nada a haver com a
Espiritualidade”! Quer lhe apeteça ou não, apesar de todas as ajudas e amizades
que se fazem ao longo da Vida, sob determinado ponto de vista, nasce-se
sozinho, vive-se sozinho e “morre-se” sozinho.
Pois também se é julgado sozinho. É
sozinho que se é julgado pela forma como se aproveita ou desperdiça mais uma
Reencarnação. Acredite que dificilmente “os outros” estarão lá para o
justificar e absolvê-lo das suas próprias más escolhas e decisões!
“Remar contra a maré” pode ser por
vezes muito doloroso de fato. De vez em quando poderá lembrar-se do sofrimento
de muitos Santos e mártires cujo “grande pecado” foi “fazer a Vontade do Pai
dos Céus”.
Mas hoje as coisas estão muito mais
fáceis. Há muito mais liberdade e o conhecimento está acessível a todos. Mas é
preciso aproveitar as oportunidades, conquistadas e alimentadas pelo suor,
lágrimas e sangue de alguns poucos milhares, como se constata na História das
religiões!
Uma das chaves é conviver com pessoas
com ideais semelhantes. E por vezes é preciso fazer escolhas.
Quanto às dificuldades, creia que
nenhum Ser Humano, nem mesmo os que andam no Mal, estão completamente
desamparados pelo Alto. Há muitos Irmãos de Luz prontos a “estender a mão” aos
que se esforçam e têm fé. Evite os momentos de dúvida e não se esqueça que foi
você que escolheu o Caminho que, ainda por vezes desajeitadamente, está a
procurar percorrer…
Dito isto, alguns dos fatores que
podem prejudicar o processo natural do “Despertar Mediúnico” e aumentar o
sofrimento são:
•Falta de apoio social e econômico.
•A pessoa faz parte de uma família
sem qualquer crença ou prática religiosa, e muito menos, esse meio familiar
está alertado para questões relacionadas com a Mediunidade.
•Noutros casos, a família tem de fato
fé, mas trata-se de uma fé religiosa condicionada por uma má ou deficiente
educação espiritual que eles próprios receberam, que nega a possibilidade de um
Ser Humano “normal” ter faculdades espirituais despertas, que lhe permite ser
sensível a influências e/ou a comunicações de entidades espirituais. Pensam que
“essas coisas” só acontecem aos “Santos”, “místicos” ou “Mestres Espirituais”
das grandes religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Buda, etc. De fato, a má
Educação Espiritual pode levar a contradições espantosas. Há famílias que
abandonam os seus entes familiares em “INSTITUIÇÕES DE SAÚDE MENTAL” por terem
a Mediunidade Desenvolvida, mas de vez em quando, semanalmente ou ainda
diariamente, fazem pedidos a Santos ou a Mestres Espirituais, dependendo da sua
religião, que foram justamente Médiuns desenvolvidos! Mas ainda mais espantoso
e desconcertante, é o caso de algumas famílias que veem com temor o familiar
com a Mediunidade desperta, ou olham para ele como o(a) “coitadinho(a)”.
Mas depois, na Eucaristia semanal ou
num evento religioso do gênero de Fátima, quando o sacerdote fala de um
personagem bíblico ou Santo que “ouviu a voz do Senhor”, “viu a imagem de um
Espírito”, “curou um possesso”, “afastou um Espírito no Mal” e experiências do
gênero, esses familiares “não têm ouvidos para ouvir nem olhos para ver” o que
se está a passar com o seu ente querido! Quanta ignorância! Quanto engano!
Quanto sofrimento proporcionado direta ou indiretamente por certos “religiosos”
ao cimo da Terra por não esclarecem o povo. Tem vindo ao nosso conhecimento
pessoas que em desespero recorrem a sacerdotes e a pastores evangélicos em
busca de ajuda para os seus sintomas espirituais, e são literalmente expulsos
das suas Igrejas, em alguns casos, com ameaças de chamar a polícia e outras
barbaridades que preferimos não divulgar!
•Falta de conhecimento de alguns
médicos. Há pessoas que são “enganadas” pelos médicos, que tentam convencer a
pessoa que ela está doente e que não existem nem Espíritos nem Mediunidade. Há
médicos humildes e que dão espaço para a pessoa recorrer a outras alternativas
pois sabem perfeitamente as limitações da medicina. Mas outros há, que não são
diferentes de certos religiosos a que nos referimos atrás. São como “criminosos”
inconscientes embora muitos nem o sonhem. Ajudam muitas vezes a pessoa a
assumir que é doente mental, prescrevem excesso de medicação e declaram
diretamente à pessoa que ela nunca se irá curar! Alguns nem durante 10 segundos
escutam a pessoa que precisa de desabafar, expor dúvidas, questionar sobre a
medicação e todo o tipo de situações. Tratam as pessoas como animais
irracionais. Têm receio que a pessoa perceba a sua falta de respostas, anseiam
pelo final da consulta, e apesar de não terem muitas vezes soluções para a
pessoa, também não abrem qualquer expectativa de esperança nem possibilidade do
paciente recorrer a ajuda alternativa. O resultado disso, em muitos casos, é
uma desestruturação mental progressiva que resulta ou na loucura efetiva ou no
suicídio. Como é incrível, que com estes fatos, ainda hajam tantos médicos a
atacar a espiritualidade!
•O tipo de Mediunidade Desperta. Como
é fácil de compreender, para quem não entende o que lhe está a acontecer, pode
ser para algumas pessoas mais “assustador” ouvir vozes “dentro da sua cabeça”
de “pessoas que não vê”, do que ter por exemplo a sensação de sentir energias a
percorrem o corpo ou sentir presenças espirituais. Quando a isso juntarmos o
fato dessas vozes fazerem comentários depreciativos ou aconselharem o suicídio
como acontece, em alguns casos, pode-se imaginar que as coisas podem não ser lá
muito fáceis. É óbvio que se tratam de Obsessores, que podem ser maus ou
brincalhões. Nesses casos a pessoa não deve ligar a essas “bocas”. Muitas vezes
são Espíritos invejosos que gostariam de estar Reencarnados para satisfazer os
seus apetites e vícios. No entanto, quando a “Audição Espiritual” é
compreendida, desenvolvida de forma a dar bons frutos, pode resultar em obras
maravilhosas em favor do próprio e do próximo: produção de obras literárias,
Desenvolvimento da Mediunidade de aconselhamento, do dom da oratória, etc.
•Consumo de álcool, drogas, tabaco,
desvios sexuais, jogo, consumismo. Os vícios podem atrair Espíritos sofredores
e apegados a vícios que devido à Sensibilidade Mediúnica do Médium Desperto,
este pode ser mais influenciado e sofrer mais. Pelo menos os excessos devem ser
evitados.
•Más ações, imperfeições morais e
tendência para o crime. Quem faz o Bem atrai o Bem, quem faz o Mal, atrai o
Mal. Esta é uma lei que o Homem não pode enfrentar ou contornar. Quem por algum
motivo pratica más ações, alimenta pensamentos e sentimentos negativos, tem
tendência a atrair Espíritos na mesma onda de pensamento que irão influenciar a
pessoa nesse sentido. Quanto mais a pessoa persistir nesses caminhos, mais
difícil poderá vir a ser a sua recuperação e controle positivo das suas
faculdades, incluindo as Espirituais. É por isso que por vezes a Vida
benevolentemente faz acontecer uma “desgraça” como uma doença ou um acidente,
para que a pessoa seja obrigada a parar e a “Refletir” sobre a vida que tem
levado.
Esforçar-se por fazer o Bem, ajudar o
próximo e procurar ser útil no seu dia-a-dia, atrai naturalmente Entidades
Espirituais dispostas a ajudar e a tornar o fardo mais fácil de transportar. O
desejo e prática de Bem tornam também mais fácil e efetivo o trabalho de
Espíritos Protetores e Guias Espirituais, que tudo fazem, dentro daquilo que
está ao seu alcance e com a permissão de Deus, para ajudar cada caso
individualmente.
•A Lei de Ação e Reação da pessoa e a
Missão que aceitou antes de nascer. No Mundo Espiritual é proposto antes de
alguém Reencarnar determinadas experiências que estão em sintonia com as boas
ou más ações de outras vidas, assim com as experiências que serão benéficas
para o “Progresso Espiritual de cada um. A conjugação dos vários fatores –
questões kármicas a resolver, as possibilidades de progresso e experiências
para facilitar esse progresso – pode levar a que o Espírito escolha um
“Despertar Mediúnico” mais ou menos sofredor.
•Características de personalidade.
Perante os mesmos sintomas, diferentes pessoas têm diferentes reações. Para
algumas pessoas os “Sintomas Mediúnicos” são encarados como algo a compreender,
a estudar. E muitos fazem-no com alegria e entusiasmo. Noutras pessoas, os
mesmos sintomas desencadeiam reações de medo e pânico irracionais, que destroem
a sua vitalidade e enfraquecem a mente e o sistema nervoso. Tal como os vícios,
os pensamentos e sentimentos negativos enfraquecem a pessoa, tornando-a mais
vulnerável a Obsessores e a Espíritos em sofrimento que procuram ajuda.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
segunda-feira, 2 de abril de 2018
“AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA”
Conta Carlos Baccelli:
Um casal aproximou-se ao Chico, o pai
sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto
medico espírita de Uberaba.
A mãe permaneceu a meia distância, em
mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o
caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo
que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do
tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns
minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de
autismo – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe
parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo
que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou,
detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil.
Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais
confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a
todos que estavamos ali mais próximos:
- “o autismo”, é um caso muito sério,
podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças
quanto adultos... Os médiuns também , por vezes, principalmente os solteiros
sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o mundo espiritual,
desinteressando-se da Terra. É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo,
porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo...”.
E Chico exemplificou com ele mesmo:
-Vejam bem: o que é que me interessa
na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o
necessário para sobreviver casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma...
Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um
adoece ou morre, eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu
deixo vocês...
Ele ainda considerou que, muitos casos
de suicídios têm as suas raízes no “autismo”, porque a pessoa vai perdendo o
interesse pela vida. Inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e
para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas
de saída...
E o Chico falou ao médico:
- È preciso que os pais dessa criança
conversem muito com ela, principalmente a mãe. È necessário chamar o espírito
para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne,
porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.
Evidentemente que não conseguimos
registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.
E ficamos a meditar na complexidade
dos problemas humanos e na sabedoria de Chico Xavier.
Quando ele falava de si, ilustrando a
questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola
de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de
imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da
perturbação.
Nesta noite, sem dúvida, compreendemos
melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais.
De fato, pensando bem, o que é que
pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário em nome do Senhor,
ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva?
O espírito daquela criança sacudia o
corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se...
Sem dúvida, era preciso convencer o
Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que
precisamos trabalhar pela melhoria do homem.
OBSERVAÇÃO DE DIVALDO FRANCO:
Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada
encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva
e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos
para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os
estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais
cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos diante de um ex-suicida a
qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela
porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na
consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os
criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam
muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência
nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a
criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente
(Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre
nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te
amamos muito; etc.
Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec-
Compilação de Rudymara
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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