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domingo, 8 de abril de 2018

"AS RELIGIÕES E A MORTE"

A entrega total ao aspecto material da vida faz com que assuntos importantes não recebam os devidos cuidados.
Para um grande contingente de pessoas, o comportamento religioso é puramente protocolar, não toca o coração, não cria raízes na alma. E' um procedimento passivo com hora marcada e tempo definido para a sua prática, ou seja, o período que dura a reunião dos adeptos nos seus núcleos, uma ou mais vezes por semana.
Fora isso: "a vida foi feita para se viver", segundo o jargão popular. E como a maioria não se importa com o futuro nem desta nem da outra vida, concentra toda a sua energia aqui e agora, vivendo "intensamente" o que a vida pode oferecer. Com essa entrega quase total às preocupações materiais, coisas importantes que fazem parte da vida ficam sem cuidados, e só serão lembradas na velhice ou na doença grave.
Uma delas é a reflexão sobre a morte. Para os que se julgam "de bem com a vida", essa é a última coisa em que querem pensar. Talvez isso se deva ao modo como historicamente se tem tratado a morte, sempre pintada com cores escuras e enfeitada com os adereços do horror e do pesar.
Se as religiões ao menos ensinassem ao povo sobre o que seja esse fenómeno natural... Sendo uma questão de fundo essencialmente moral, deveria ser um assunto já resolvido por elas. Mas, ao contrário, a massa humana da Terra tem da morte vagas intuições que nem de longe interferem na forma de pensar e agir na vida.
Mesmo sabendo que a morte nos acompanha a cada dia, não se consegue falar dela sem antes persignar-se, sentir um calafrio ou mesmo um leve mal-estar, já bem próximo do agouro. Para uns a morte é apenas o "outro lado", para outros o desconhecido, para outros tantos uma enorme "desmancha prazeres" que porá fim ao bem-bom da vida. Essa forma de pensar não nos permite um desligamento fácil das sensações curtidas durante toda uma vida e que impregnaram nosso corpo espiritual.
Por isso o Espiritismo ensina que as pessoas "materializadas" passam apuros depois de morrer, porque a vida continua e com ela, tudo o que acumularam em si. As vibrações do prolongado culto à matéria, criando hábito e vínculos mentais, custam a se "dissolver", causando sofrimento.
Se as religiões explicassem a morte, saberíamos como melhor viver. Sabendo-nos imortais, com a possibilidade de ir e voltar, entenderíamos que a morte é uma porta aberta, franqueando passagem. Claro que a família poderia colaborar com as novas gerações na quebra desse mito, mas como fazei isso, se nem ela sabe explicar?... Desde o banco rústico até a universidade, a escola daria uma grande contribuição na formação espiritual do ser humano se divulgasse mais as toneladas de estudos já realizados pela orgulhosa ciência e que confirmam a plena atividade da alma depois da morte.
Com essa aliança de saberes e convicções, compreenderíamos que vida e morte se revezam continuamente por toda a natureza. E, ao invés da desesperança e da incredulidade, poderíamos planejar o nosso futuro com mais segurança, idealizar o ambiente em que gostaríamos de estar depois de morrer, dedicando cada minuto da vida atual a juntar as moedas morais que são aceitas do lado de lá.
Refletir sobre a morte é preparar-se através do conhecimento. Como afirma Herculano Pires, "morrer é deixar o condicionamento animal e passar à vida espiritual"1, onde não existe inércia nem vazio.
Individualmente, não precisamos que a ciência dita oficial dê a última palavra sobre a imortalidade da alma e seus desdobramentos, e tampouco podemos ficar esperando que as religiões dogmáticas expliquem a morte. Se procurarmos as respostas, sem medo nem preconceito, chegaremos após um mínimo de esforço, apenas através do bom senso, à importante constatação de que a vida continua sem interrupção, onde quer que estejamos — do lado carnal ou do lado invisível —, e isso mudará tudo. Perceberemos de imediato que o enorme esforço empregado na vida material para chegar a resultados não mais que pífios e ilusórios poderá ser canalizado para a construção do nosso ideal, individual e coletivo, referente ao Espírito.
Teremos então uma dimensão mais exata da vida e a compreenderemos como um processo de transformação constante, sempre adequado ao meio e as finalidades.
Cláudio Bueno da Silva
O Clarim, 1/14 Fonte: A Casa do Espiritismo
(1) PIRES, J. Herculano. Educação para a morte. Paideia.

"RELATO REAL DO DESLIGAMENTO DO CORPO NO MOMENTO DO DESENCARNE"


“VOCÊ ESTÁ VIVENDO A VIDA ETERNA? ”

São Francisco de Assis, que muitos dizem ser a reencarnação de João Evangelista, o apóstolo do amor, resume nesse trecho de sua famosa prece (‘É morrendo que se vive para a vida eterna’), um dos maiores ensinamentos que podemos aplicar em nossas vidas.
Todas religiões cristãs acreditam na vida após a morte, apesar da maioria de seus seguidores viverem como se não fosse haver amanhã. Mas o ensinamento do mestre italiano vai além. Ele nos fala sobre a superação após cada dificuldade, cada perda, cada dor, cada luto.
A vida, criteriosamente planejada pelos nossos mentores, segue no ritmo do nosso livre arbítrio e nos traz as dificuldades necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Em épocas mais inspiradas conseguimos entender e perceber isso com facilidade. Mas alguns problemas parecem criar uma barreira instransponível.
Toda dificuldade vencida devia ser celebrada como mais um ponto ultrapassado, mais um degrau escalado na nossa evolução espiritual. Mas na maioria das vezes, assumimos uma posição de vítimas de um destino punitivo, e tendemos a reclamar. Como está pesado! Como está difícil!
A tão proclamada vida eterna não deve ser aguardada de forma platônica. Ela é o hoje. Não há interrupção.
Vivenciamos hoje nossa vida eterna de espíritos e traçamos no agora as nossas escolhas. A cada problema, devemos fazer morrer em nós o homem velho e nascer o homem novo, conforme nos orienta Paulo de Tarso.
Como podemos falar que acreditamos nessa vida eterna se nos desesperamos a cada problema, a cada dor e principalmente a cada luto. Não há amor maior que o de Deus, que tudo rege e coordena. Tudo, absolutamente tudo que nos acontece serve para nos tornar pessoas melhores e mais espiritualizadas.
Morrendo e renascendo a cada dia, nos damos oportunidades de esquecer as mágoas, cultivar e celebrar o amor, repensar cada ato negativo, vivenciar as perdas e lutos, nos desligar do passado e seguir adiante. Devemos aprender a ver nas dificuldades, grandes oportunidades. Transcendendo a posição de vítimas divinas, enxergarmos com clareza o que cada dor quer nos ensinar. A grande questão é – O que eu tenho de melhorar? O que a vida quer me mostrar?
Não espere desencarnar para atingir a vida eterna. Essa vida eterna, plena, espiritual deve ser buscada ontem.
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Sérgio Vencio
Fonte: Chico de Minas Xavier

sábado, 7 de abril de 2018

"O PERDÃO. QUANDO VOCÊ NÃO PERDOA O PRISIONEIRO É VOCÊ."

A vida é uma passagem tão efêmera e muitos de nós nos apegamos a pensamentos mesquinhos, mágoas e ressentimentos quando na verdade somos todos culpados.
Nada acontece por acaso. Quando reencarnamos nessa terra de expiações, chegamos com a missão muitas vezes do resgate de dividas com muitos que fazem parte do nosso círculo de afinidades. Essa dívida vem como um resgate e podem ser na mesma família como no círculo de amizades e trabalho. Nenhuma pessoa entra em nossa vida por acaso. Temos com elas a oportunidade de crescimento individual e coletivo.
Existe uma história sobre Chico Xavier que conta a passagem do seu sobrinho por essa terra. Nela a cunhada de Chico teve um filho deformado que tinha dificuldades múltiplas e não conseguia deglutir o alimento então Chico fazia bolos de alimento e colocava em sua garganta para ajudá-lo a engolir. Com o tempo ele desenvolveu um sentimento de amor pelo sobrinho como de um pai e pedia a Deus para que a criança não partisse.
Emanuel o orientou que isso só aconteceria quando os pulmões crescessem, pois não encontrariam espaço e qualquer gripe o levaria. Próximo de completar doze anos a criança teve uma gripe que se agravou.
Próximo do seu desenlace a criança voltou a enxergar e Chico pode ver em seus olhos toda a gratidão pelo amor recebido. Ela não disse uma palavra, mas seus olhos disseram tudo. Emanuel esclareceu que depois de 150 anos esse irmão se voltou novamente para a Luz.
Quanto amor e oportunidade de resgate para ambos. Quantos ensinamentos podemos tirar dessa história. No entanto nem tudo é falta e resgate. Allan Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo que “Não podemos crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso.
Assim, a expiação serve de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. (...) sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi
buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso”.
Para que o culpado sinta a necessidade do ressarcimento ele precisa sentir a necessidade de quitação da dívida adquirida. O mal praticado precisa ser ressarcido não como punição, mas como resgate, como aprendizado, correção para a evolução espiritual.
Mesmo com o perdão do ofendido, o indivíduo que incorreu no erro necessitara com o tempo da reparação do erro para evoluir com tranquilidade e sentir paz.
Então, o sofrimento não é um castigo, mas faz parte da lei de Ação e Reação. O livre arbítrio nos possibilita a escolha, a semeadura e, portanto, escolhemos também a colheita.
No entanto não devemos aceitar a dor com passividade e sim com resignação que é algo totalmente diferente. Para muitos espíritas a dor não é fonte de salvação como muitos equivocadamente acreditam, mas sim a “pedagogia divina” que vem nos ensinar a reconhecer e entender a sua ação como benefício à evolução espiritual. Assim, se estamos unidos a alguém pelos laços do matrimonio ou familiares e não temos uma convivência pacifica, o ato de separar-se ou afastar-se dessas pessoas não resolverá o problema. Se a vida nos uniu nessa existência devemos procurar entender quais os resgates mesmo que apenas um dos lados entenda e perdoe já estará contribuindo para a evolução espiritual e assim reparando as arestas da falta.
Isso não impede que se a relação familiar for insustentável assim como a vida conjugal por conta de fatores como a violência o afastamento da convivência se faz necessária para evitar a
aquisição de novas dívidas.
“Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso
coração. Comparei essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou a seus discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas elas vos for feita; ensinaras a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e as injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?”.
Não é fácil, sabemos e quem disse que seria? No entanto, devemos nos por a prova dos ensinamentos de Cristo na busca incessante de evolução moral. Nós somos devedores tanto quanto nosso próximo e cada um só pode oferecer aquilo que tem. Não julgue o comportamento e as atitudes do seu irmão sem antes colocar-se no lugar dele. O caminho e os sapatos do seu irmão podem ser insustentáveis para você.
Quando sentir-se perder a cabeça e sentir que irá falar algo que possa machucar a si e a outrem, silencia. O silêncio nos auxilia na organização de nossos pensamentos bem como nos
proporciona um momento de conexão com o astral. Mas vigiai seu silêncio procurando sintonia com os bons espíritos através da oração e dos bons pensamentos. Aprendi a muito tempo atrás assistindo a um vídeo do Luiz Gasparetto a brigar comigo mesma quando começar com pensamentos destrutivos, de medo, de angustia e ansiedade. Como ele diz, “brigue consigo mesma, grite se o lugar permitir, chame a sua atenção.”. Parece loucura, mas funciona horrores. Nos colocar no lugar de vítimas constantemente dificulta o entendimento e o respeito ao outro e suas escolhas.
Nós somos responsáveis inclusive sobre as expectativas que colocamos nos outros, pois a frustração advém dessa mania que temos de esperar demais dos outros. Como já disse, as pessoas só podem dar aquilo que tem. Costumamos com nossa percepção da realidade achar que as pessoas nos devem algo ou a falsa impressão que poderemos salvar os outros, corrigir os outros, muitas vezes nos colocando na posição de mártires. Tudo isso é ilusão. Cada um tem a sua parcela de culpa e primeiramente devemos nos perdoar e aprender a perdoar o outro.
Podemos ter um relacionamento difícil com os pais, com uma madrasta ou padrasto, mas a vida pode se encarregar de nos oferecer situações para que esse perdão aconteça mais cedo ou mais tarde e ele pode vir pela dor ou pelo amor. Aproveite as oportunidades que a vida lhe oferece. Perdoar não é fácil, pois está muito ligado ao nosso sentimento de orgulho, porém é uma lição que depois de aprendida liberta.
E a cima de tudo, agradeça. O ato de agradecer a vida, a oportunidade, ao amanhecer e entardecer, a um sorriso espontâneo, é libertador e nos coloca em uma sintonia vibracional que nos faz bem fisicamente. Estudos afirmam que nosso corpo não consegue sentir gratidão e sofrimento ao mesmo tempo.
Então, apesar de tudo, agradeça. Essa lição simples te levará a conseguir as mais difíceis.
Siga em paz.
Que sejamos luz.
Que o Senhor Jesus esteja conosco.
A felicidade é o caminho e caminhando estou.

Juliana Procópio Christe- Fonte: Letra Espírita

Bibliografia:
Chico, de Francisco, de Adelino da Silveira
O livro dos espíritos questão 1000
O Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, 6 de abril de 2018

“NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA???”

Muitas vezes nos referimos a morte de uma pessoa como "TENDO CHEGADO A  HORA", ou ainda  "NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA".
Alguns ainda acreditam que a MORTE tem dia, hora, e minutos para acontecer, mas o espiritismo nos ensina que não devemos ser DETERMINISTAS. 
Daí muitos perguntam: temos pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?
Na visão espírita, temos que analisar 2 aspectos muito importantes  quando do nascimento do SER HUMANO:
1º aspecto é o POTENCIAL GENÉTICO que recebe dos Pais na formação do corpo que determina seus potenciais e limitações. Ex.: a cor dos cabelos, a cor da pele, e a combinação genética da cor dos olhos, e a aparência física. Filhas geralmente são parecidas com as mães e filhos com os pais, "predominância cromossômica".
2º aspecto é POTENCIAL ENERGÉTICO do PERISPÍRITO que liga as duas partes ESPÍRITO E CORPO, arrastando para este corpo energias POSITÍVAS ou NEGATIVAS de suas vidas passadas cfe sua evolução. Energias estas que provocam alterações genéticas e de funcionamento do CORPO FÍSICO. Ex.: Alterações exclusivamente suas como: Caráter, os vícios, os Defeitos Morais e Físicos.
Estes 2 aspectos juntos estabelecem um POTENCIAL DE VITALIDADE (é o tempo) ou de ENERGIA VITAL, que vão determinar o tempo máximo de vida orgânica.
Ao passar dos anos o individuo vai assumindo seu LIVRE-ARBÍTRIO (ESCOLHAS) levando ao Perispírito possibilidades de alterar suas características energéticas, melhorando ou piorando suas energias VITAIS, cfe seu USO, seu estilo de vida,  os hábitos, costumes, sua educação familiar, escolar e comunitária, e os vícios.
Exemplos: Se tem o vicio de FUMAR, está provado que o consumo de 1 único cigarro CUSTA ao organismo físico um desgaste orgânico cerca de 12 a 14 minutos de vida. Significa que a cada 5 cigarros lhe custam 1 hora de vida. O que falar então do uso de drogas tóxicas e do alcoolismo, além da alimentação inadequada para suprir os níveis mínimos de sustentação do corpo, tudo isto leva a um desgaste energético alterando o seu tempo de vida orgânico. Só isto já colocaria por TERRA a teoria de que ninguém morre antes da hora.
Quem não cuida de suas energias no PERISPÍRITO (o que esta ligado ao equilíbrio espiritual) e de seu CORPO, sem dúvida diminui seu tempo de vida, ou seja MORRE ANTES DA HORA (o que lamenta muito depois). Com isso, adquire DÉBITO ENERGÉTICO, que RESGATARÁ no futuro. Daí hoje a presença das DOENÇAS que foram com o espírito e agora voltam para serem curados ou não.

Além de tudo vivemos em relação com outras pessoas e com a natureza este convívio tem consequências. EXEMPLO.
Uma forma bem direta: Alguém vai a uma festa e embriaga-se, ao voltar dirigindo atropela 3 pessoas, sendo UMA CRIANÇA, UM JOVEM, E UM ADULTO. PERGUNTO? Estas 3 pessoas estava na hora de suas mortes? Estava escrito isto nas suas reencarnações? Evidente que não, pois do contrário não existiria o LIVRE-ARBÍTRIO, tudo no mundo seria determinismo e nos seriamos uns ROBOS de passagem pela TERRA.
O motorista bêbado interrompeu os diferentes potenciais de vida de alguns anos do ADULTO, de várias décadas do JOVEM e da CRIANÇA que ainda poderiam viver muito com seus corpos orgânicos. "As três pessoas morreram antes da hora". ESTES PODEM PERSEGUIR O MOTORISTA POR ISTO.
O mesmo podemos dizer de TRAFICANTES e CRIMINOSOS que de uma forma ou outra levam pessoas a interromperem seus diferentes potenciais que estavam previamente planejados.  Muito embora, cada um tem seu LIVRE-ARBITRIO em escolher isto, mas o que está em jogo aqui é o desvio a que são levados. A responsabilidade de ambas as partes terá que ser resgatada.
Não existe uma "programação de MORTE", por parte do PLANO ESPIRITUAL, existe um potencial de vida (previamente planejada), que pode ser estendido pelo equilíbrio espiritual e o respeito pelo CORPO, ou ainda encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros aos quais todos respondem nesta e em outras vidas.
Como já FALEI não existem Mortes Programadas senão cada movimento no mundo terias que estar programado. Um atropelamento numa hora de PICO numa cidade movimentada acontece e se isto estivesse "programado", o ATROPELADOR já nasceria com essa MISSÃO, e para ajustar a sincronia entre o atropelador e atropelado, todo o trânsito da cidade deveria estar PROGRAMADO, para que todos os envolvidos se encontrassem naquele exato instante. Só isto já se evidencia que não existe "Hora de Morte Programada".
O que faltou foi o cuidado que o atropelado deveria ter se estivesse equilibrado E atento e/ou a responsabilidade do motorista no momento que dirige um veículo. Creio que esses argumentos evidenciam que não existe "hora de morte programada".
O que os espíritas devem cuidar é para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa "programação absoluta da reencarnação", ferindo assim o LIVRE-ARBÍTRIO.
Fonte: Espiritismo em Pauta.

“TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E MUDANÇAS NOS COSTUMES”

Em nenhum outro momento da História houve uma mudança tão rápida nos costumes e nas regras da sociedade. Sabemos que isso se deve ao fato de vivermos em pleno período de transição planetária. A Terra está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um planeta de regeneração.
Alguns mais afoitos pensam que o mundo vai acabar. Outros torcem para que isso aconteça. (!) Mas a mudança se processa sem que seja preciso desligar tudo pra depois ligar tudo de novo. A transformação está ocorrendo, cada vez mais depressa.
Talvez você não saiba, mas a civilização humana tem entre seis e vinte mil anos, dependendo das fontes. E em todo esse tempo, vigoraram praticamente as mesmas regras. Modelo familiar patriarcal, com o homem no comando absoluto da família ou do clã familiar. As profissões e ocupações passavam de pai pra filho, sem possibilidade de escolha. Se o pai fosse comerciante, o filho seria comerciante. Se o pai fosse lavrador, o filho seria lavrador. Se o pai fosse sapateiro, o filho seria sapateiro. Se o pai fosse escravo, o filho seria… você sabe.
Transição planetária e mudanças nos costumes
A mulher, na sociedade, exercia papel secundário. Isso até cinquenta, quarenta anos atrás. Havia muitas regras a ser seguidas. E que deviam ser seguidas, pois não havia a liberalidade de hoje. Em maio de 1968, na França, tornou-se conhecido o lema “é proibido proibir”. A intenção pode ter sido boa, muitos costumes arcaicos foram abolidos, muitos abusos tiveram fim. Mas o resultado é o que está aí…
Ao lado da liberdade de expressão, o abuso e o desrespeito com o próximo. Quantas vezes você já ouviu falar de agressões a professores por parte dos alunos? Você já parou pra pensar que tipo de cidadãos a sociedade está formando?  E a sociedade somos nós, você, eu e os outros. Por mais adiantado e esclarecido que seja o espírito reencarnante, se ele for mal orientado, não conseguirá desenvolver sua potencialidade.
Estamos formando uma geração inteira de adultos mimados e mal acostumados. Quando uma criança bate o pé e consegue controlar os pais, o que esperar dela no futuro? Paciência? Tolerância? Compreensão?
Sou totalmente favorável à liberdade. Mas descobri que a liberdade está no cumprimento do dever. Como a geração atual terá noção disso se os professores dão provas fáceis aos alunos com medo de represálias? Se os pais não impedem os filhos de nada para evitar “traumas”?
Não, não estou sendo pessimista. Como observador da História, sei que estamos melhor do que nunca em muitos aspectos. Mas espiritualmente nossa responsabilidade é enorme. Em nosso próprio interesse. A geração que está surgindo agora vai implantar as bases do novo modelo de sociedade que encontraremos em nossa próxima reencarnação. Isso mesmo. Em seu próximo passeio pela Terra, você vai encontrar aqui o fruto do que você está plantando hoje. E você terá que colhê-lo…
Nós precisamos saber, e precisamos ensinar à nova geração, que não existem culpados pelas coisas que nos acontecem. Nós somos responsáveis por nossas escolhas, por nossos destinos. 
Se o aluno tira notas ruins, o culpado é o professor? Se o trabalhador ganha pouco, o culpado é o governo? Se o bandido comete crimes, a culpa é da sociedade? Se o jovem usa drogas, a culpa é dos pais? Tudo influencia no todo. É claro que estes fatores exercem influência. Mas quem determina o que será de nossas vidas somos nós mesmos.
Não me desespero, de jeito nenhum. Mesmo com todos os problemas que observamos, e você sabe que não mencionei quase nada, mesmo assim aposto muito na geração que desponta agora.
As informações às quais eles têm acesso são virtualmente infinitas. Seu processo de adaptação ao mundo é extremamente dinâmico. Acredito que eventuais arrependimentos e mudanças de rumo em suas trajetórias individuais serão muito mais fáceis do que seriam para as gerações que os precederam.
Devemos ficar atentos. Eles cuidarão de nossa casa até nós voltarmos…

MOREL FELIPE WILKON

quinta-feira, 5 de abril de 2018

“DURANTE O SONO, DE VEZ EM QUANDO, SOMOS CHAMADOS JUNTO AOS NOSSOS ESPÍRITOS QUERIDOS...”

Enquanto você dormia, à noite passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente conhece.
Isso é estudado profundamente na Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante, convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos, ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos, relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas, fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente, que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui. Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência terrena.
O processo reencarnatório passa por um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento, para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br


“O ESPIRITISMO E O FIM DOS TEMPOS. ”

Vivemos o fim dos tempos. Segundo o Espiritismo, atravessamos o fim de um estágio da humanidade e o início de outro.
Há pessoas que não compreendem as incríveis mudanças que estão ocorrendo no mundo. São pessoas bem informadas. Informadas pela grande mídia, que não tem coragem em noticiar nada que fuja dos seus interesses.
Quando Allan Kardec começou a codificação espírita, na segunda metade do século dezenove, os espíritos anunciaram as grandes transformações que estavam começando. De lá pra cá as mudanças não pararam de acontecer. No tempo de Kardec, o auge da tecnologia era o trem a vapor e o telégrafo. Os modelos familiares eram os mesmos há milhares de anos, as relações de trabalho eram unilaterais, praticamente não existiam leis sociais. 
O mundo mudou demais. E continua mudando. A todo o momento. Quantas vezes você já ouviu falar no fim dos tempos? Vivemos o fim dos tempos. Atravessamos o fim de um estágio da humanidade, marcado espiritualmente como de provas e expiações, e nos encaminhamos para um novo estágio, uma era de regeneração espiritual dos que aqui permanecerem.
A tecnologia é responsável por grande parte da mudança de hábitos. A informação ficará cada vez mais acessível a todos, indiscriminadamente. Com a universalização das informações, em pouco tempo não haverá espaço para segredos. Qualquer pessoa poderá acessar dados sobre a vida e os atos de outra pessoa, o tempo todo. Não sobrará espaço para se fazer nada escondido.
Isso acarretará em profundas mudanças de comportamento. Ninguém poderá esconder nada de ninguém. O único refúgio continuará sendo o pensamento. Mas ninguém consegue fugir de si mesmo por muito tempo.
O conforto proporcionado pela tecnologia nos levará à saciedade. Não havendo mais o que buscar na matéria, seremos obrigados a buscar em nós mesmos. Esse processo já está começando. Já é comum vermos pessoas em grupo mas cada uma acessando um aparelho tecnológico. Isso é comum nos bares e restaurantes, onde pessoas se reúnem e ficam sós, cada qual acessando seus contatos virtuais. Estamos cada vez mais próximos e cada vez mais distantes.
As redes sociais já fazem parte do cotidiano de milhões e milhões de pessoas, ocupando um espaço cada vez maior. A tecnologia vai fazer com que nos tornemos cada vez mais seletivos. Cada vez mais iremos nos relacionar com os que compartilham de nossas ideias.
A tecnologia nos propiciará a união de nossos pensamentos. Não está longe o dia em que milhões de pessoas sinceras se unirão no mesmo instante em pensamento elevado e transformador. E quando ficar claro o poder que alcançamos em união, tudo se tornará mais fácil. Transformações políticas e sociais estarão ao nosso alcance.
Esse tempo de loucura e ansiedade vai passar. Ficarão relatos, que nem sempre serão acreditados. Assim como hoje nós temos dificuldade de entender o passado, um dia acharão muito estranho a maneira como vivemos hoje. Basta lembrar que até pouco mais de cem anos atrás havia escravidão no Brasil. Homens e mulheres tinham dono! E, por favor, não diga que a escravidão continua de outras formas, como a injustiça social. Nada se compara à escravidão.
No entanto, isso já passou. Na época, muitos achavam que não ia acabar nunca, muitos se desesperaram e desacreditaram do futuro. Mas tudo passa. O tempo louco e acelerado de hoje é oportunidade inadiável de reajuste, de reforma íntima, de mudança de valores.
Sejamos gratos à Vida. Sejamos gratos à misericórdia infinita de Deus, que sempre nos concede novas chances de recomeçar. Sejamos gratos a esse período privilegiado em que vivemos, em que somos ou podemos ser protagonistas da mudança que há de vir.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2018

AFINAL O QUE VEM A SER UM “MÉDIUM FRACASSADO”?

A Mediunidade Fracassada é aquela que não respeitou as leis da educação dos sentimentos, onde o Médium não impôs a si mesmo a disciplina conveniente ao equilíbrio das suas faculdades. Perdemos sempre muitas oportunidades, e é nessa perda constante que sentimos anseios de melhorar. É nosso dever procurarmos todas as diretrizes que nos levam ao aprimoramento dos nossos dons. No entanto, é bom que fujamos dos extremos, pois eles nos fazem sofrer as consequências do desequilíbrio. A vida não nos pede sacrifícios nem esforços que não sejam compatíveis com as nossas forças. Compete a todos os médiuns lutarem sempre para melhorar, porque o fracasso de uma vida requer outra com maiores fardos e jugos.
A mediunidade é uma porta de misericórdia que os céus nos abrem, é uma lavoura que o Senhor nos oferta para que possamos trabalhar, é um terreno esperando a sementeira que deve passar pelas nossas mãos. Os Espíritos diretores dos trabalhos na Terra, sob a égide de Jesus, empenham-se na reencarnação de centenas de médiuns, de todos os valores, de modo que eles possam ressarcir seus compromissos com a vida, usando suas faculdades em favor da harmonia espiritual de seus corações.
Podemos andar muitas milhas com firmeza por muito tempo. No entanto, um pequeno desnível do terreno pode nos fazer cair e, por vezes, há demora em levantarmos. O “orai e vigiai” do Evangelho deve ser observado em todos os momentos, para que possamos adquirir segurança nos nossos passos.
Um palito de fósforo pode incendiar uma cidade toda. Uma pequena nuvem pode fazer sombra em grande região, impedindo o sol de clarear. Pequenos pensamentos inferiores que surgem em nossa mente podem avolumar-se, crescer, transformar-se em realidade e prejudicar a nossa vida.
Porém, quando ocorre o contrário, aproveitamos o tempo. E tudo de pequeno que tem o cunho da verdade também cresce e se agiganta, proporcionando-nos um bem-estar indizível. De uma minúscula semente, pode nascer uma ciclópica árvore, que produz toneladas de frutos.
Assim é a nossa vida espiritual: uma lavoura onde o Espírito é o semeador. Quando ele não se esquece de obedecer às leis naturais do progresso e do bem, nunca lhe faltam as bênçãos da recompensa, que vêm pelas trilhas da afinidade.
O médium fracassado é aquele que desanimou na vida ou aquele que usou as faculdades que Deus lhe deu vendendo as suas possibilidades espirituais, interessando-se mais pelo ouro do que pela própria vida.
Caminha, por isso, para o tribunal da consciência, onde será condenado pelas suas ações impensadas. Converte o seu tesouro em lama, na qual irá viver, pela lei da compensação.
Devemos nos despojar da usura, da maledicência, do orgulho, do egoísmo, da vaidade e da prepotência, para não sermos escravos da inferioridade, prisão que pode nos levar ao desinteresse pela vida. A atividade mediúnica é capaz de nos salvar, quando a usamos na fertilidade do amor. Devemos conservar o interesse de usar a nossa mediunidade, dentro da filosofia que Jesus nos ensinou, dando com uma mão sem que a outra saiba.
O médium esmorecido está à beira do fracasso. E o médium fracassado fica estagnado por tempo indeterminado, até que a sua consciência reaja ou até que a dor o convide a corrigir-se o que, às vezes, ocorre através de processos drásticos engendrados pela natureza, quando não nos educamos nos moldes da disciplina.
Os médiuns de hoje não podem se desculpar, alegando que não foram avisados. As escolas são inúmeras por todos os lados e talvez estejam dentro do próprio lar. A literatura é imensa, em convite permanente. Os companheiros espalhados por toda parte convidam, a quem espera, para o trabalho da caridade e para o exercício do amor.
Se estás no caminho do fracasso, meu irmão, abre os olhos e muda de ideia, mudando de caminho.
Procura o Cristo, que com Ele acertarás. Depende de ti a decisão. O preço do fracasso é a dor e inumeráveis infortúnios, que irão mostrar não ser compensadora a reincidência no erro.
Não queiras vencer por fora, porque o nosso trabalho é por dentro.
A tua desilusão, se este é o teu caso, é porque estás sendo guiado por cegos. Quando a verdade se manifesta interiormente em nosso coração, encontraremos a verdade no exterior.
Atende ao convite da doutrina dos Espíritos, disseminada em todo o mundo, para mudar as tuas ideias, se elas ainda forem inadequadas ao bem comum. Atende ao chamado dos benfeitores da humanidade, conhecendo as suas vidas. Apura os ouvidos para a fala de Jesus, que nos pede para segui-Lo.
Seguir Jesus é reformar os sentimentos na qualidade de amar, como Ele amou. Verás e veremos, que todos os nossos fracassos anteriores se transformarão em glória, norteando-nos para a libertação e ensinando-nos os processos de amar com mais facilidade e, certamente, com muita alegria.
O médium fracassado, quando conhecer Jesus, passará a ser médium iluminado.
*Extraído de MAIA, João Nunes. Segurança Mediúnica / pelo Espírito Miramez. 22. ed. Belo Horizonte: Fonte Viva, 2011.

"POLICIAL JUSTICEIRO", QUESTIONANDO DEUS SOBRE O MOTIVO DO SEU RESGATE.

Senhor, meu Deus, aqui estou na Pátria Espiritual, resgatado por Ti. Como o Senhor pode ter misericórdia de mim, um homem cruel, infeliz, que só levou desgraça às pessoas? Eu sei o quanto devo sofrer no umbral, na lama, na escuridão, sei da responsabilidade dos atos que pratiquei em plena consciência e vontade, segura dos meus atos e golpes. Sinto vergonha, muita mesmo, mas não consigo me arrepender, pois todos os meus crimes tinham um culpado, uma causa que me levava a uma violência, que muitas vezes era terrível e cruel.
Por que o resgate? Procuro uma resposta. Se preciso me arrepender para ter o Seu perdão, por que me buscastes? Não consigo entender.
Não me arrependo, volto a dizer, não me sinto culpado, fui sim um justiceiro, um policial que cumpria a lei, com “olho por olho, dente por dente”, e coloquei cada criminoso no seu lugar e matei na mesma forma que feriam sua vitimas.
Honrei o meu batalhão e a minha farda, tinha respeito e admiração entre os meus soldados e companheiros de luta.
Vocês me falam que tenho que nascer novamente no meio de uma comunidade e serei um revolucionário, um questionador das leis impostas pelos traficantes dos morros e comunidades, onde conquistarei muitos jovens e crianças.
Serei um homem respeitado ou corrompido pelo meio da bandidagem? Terei que escolher o meu caminho.
Viverei nesse ambiente desde menino e vou ter amigos que não tiveram as mesmas oportunidades e as escolhas foram erradas e muitos vão tentar me levar para a vida fácil de muito dinheiro, aí sim, provarei se o verdadeiro motivo para os meus atos era vontade de fazer justiça ou se foi apenas a vontade praticar maldades que falou mais alto.
Estou muito nervoso, pois terei muitos a quem eu fiz justiça do meu lado, me questionando e pondo à prova o meu verdadeiro sentimento.
Morrerei nessa reencarnação como um lutador de uma causa ou morrerei como um justiceiro cruel?
Deus, da mesma forma que tenho que viver essa nova vida de luta e provações, peço a Ti Senhor que tenha misericórdia de mim e não me deixe ser corrompido pelo sentimento de Justiceiro e sim de um homem que acredita na bondade da humanidade independente da sua classe social.
Antonio Carlos Piesigilli.
José Expedito.  “Espirito” Psicografia publicada em 31/03/2018.
Médium: M. Nicodemos.

“PORQUE ALGUNS MÉDIUNS SOFREM MAIS DO QUE OUTROS DURANTE O DESPERTAR MEDIÚNICO? ”



Tudo aquilo que o Homem não conhece tem tendência a temer. E é justamente essa uma das principais razões para tanto sofrimento. Além disso, a ausência de orientação adequada (numa grande parte dos casos, nem a família nem os profissionais de saúde têm competência para ajudar a pessoa) e o sentimento de que não se controla algo na sua vida, podem piorar ainda mais as coisas. A verdade é que a Humanidade continua a negar-se a aceitar e desenvolver a sua consciência espiritual de uma forma assumida, responsável e efetiva. E uma das consequências disso é não estar ainda preparada no geral para lidar com os “Fenômenos Mediúnicos.
Se é verdade que durante séculos muitos conhecimentos permaneceram secretos por medo de represálias, em muitos locais do mundo o “Conhecimento Espiritual Superior” era reprimido, hoje quase toda a informação está disponível e ao alcance dos interessados.
Está ao alcance de praticamente toda a gente informação, muita dela gratuita ou quase gratuita (em centros espirituais, Internet, revistas de fácil acesso, etc.) para os verdadeiros interessados estudarem e compreenderem os Fenômenos Mediúnicos e a Espiritualidade Superior.
Como já vimos anteriormente, é justamente a interação entre o Mundo Espiritual e o mundo dos Homens o que está por detrás de todas as grandes religiões e correntes espirituais. O Ser Humano precisa de partir em busca da Verdade, de conhecer a Vontade de Deus e os Seus planos para o Homem.
Além do medo do desconhecido, outro fator que pode agravar o sofrimento é a pessoa “deixar-se andar” após os primeiros sinais de perturbação. Sabe que se está a passar “algo de anormal” mas evita confrontar esses sinais. Quando a situação progride e deixa de conseguir manter o controle da situação, procura então ajuda Médica para ver o que se está ocorrendo. Após a realização de exames em que não é encontrada qualquer explicação para o “seu problema”, ainda assim, muitas pessoas negam a possibilidade Espiritual.
Existem inúmeros casos em que o indivíduo é alertado várias vezes que o seu problema é Espiritual e mesmo assim, nega-se a encarar essa hipótese pois ainda não compreende que foi ele próprio que escolheu o caminho que está a chamar por ele, tudo o que se está a passar consigo é para o seu próprio bem.
Com o passar dos meses e anos, a situação pode agravar-se e muito. A pessoa está a recusar o seu destino. Na verdade, está a quebrar o compromisso assumido com Deus e com os seus Mentores Espirituais. Muito embora Deus e os Espíritos Superiores respeitam o livre arbítrio de quem prometeu e não está a cumprir, a pessoa pode estar a meter-se num grande dilema…
Infelizmente, só uma pequena parte das pessoas aceita a sua condição de Médiuns Despertos e ainda assim, numa boa parte dos casos, isso acontece depois de muito sofrimento. Como não conseguem fugir ao seu destino, são “derrotados” pelas evidências e resignam-se. 
Por fim e lamentavelmente, uma grande parte das pessoas jamais admite a sua Espiritualidade desperta e “VIVE NUM ETERNA FUGA DE SI PRÓPRIO”. Muitos lamentarão dolorosamente a oportunidade desperdiçada.
Nos casos mais graves, a perda de controle leva com o tempo à Depressão e à loucura efetiva e assim, troca-se um destino que muitas alegrias poderia ter dado ao próprio e a terceiros, por uma vida inútil, tanto para si como para a Humanidade. OS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS TÊM VÁRIOS DOENTES CRÓNICOS NESTA SITUAÇÃO…”.
Outra causa de sofrimento resulta da sensibilidade da pessoa a presenças Espirituais, de Espíritos em sofrimento. Como já dissemos, encontram-se no plano Espiritual mais próximo da Terra Espíritos em sofrimento e à procura de ajuda.
Geralmente eles não sofrem porque alguém os esteja a castigar. Trata-se muitas vezes de Irmãos Espirituais apegados à matéria, que por ignorância ainda não compreenderam que já não têm um corpo físico e que precisam de prosseguir o seu caminho. Alguns procuram ajuda. Outros sofrem por consciência pesada, apegos a familiares, a situações, etc.
Sendo então determinadas pessoas sensíveis a presenças espirituais e estando esses Espíritos em sofrimento, é óbvio que o que esses sensitivos sentem é sofrimento, exatamente da mesma forma que podemos sentir o sofrimento de uma pessoa que esteja perto de nós.
Reside aqui uma das maiores confusões que a maior parte dos Médiuns inexperientes cometem e que precisam de aprender a lidar o mais urgentemente possível. ESTA CONFUSÃO CONSISTE EM PENSAR QUE A TRISTEZA, DEPRESSÃO, APATIA, DESÂNIMO E OUTROS SENTIMENTOS NEGATIVOS QUE MUITAS VEZES SENTEM SÃO SEUS.
Muitas vezes, sem qualquer motivo para tal, a pessoa sente-se Triste, Apática e assume esses sentimentos como sendo seus. E NESSES CASOS, O QUE SE PASSA É QUE A PESSOA TEM UM ESPÍRITO PERTO DE SI EM SOFRIMENTO E A PRECISAR DE AJUDA.
O mesmo se passa relativamente a muitos Pensamentos Depressivos, Ideias de Suicídio, de praticar o Mal, etc. A pessoa é sensível e sente o sofrimento desses Espíritos, os seus vícios, as suas tendências, da mesma forma que sente quando uma pessoa com quem lida está triste, a sofrer ou tem certas tendências.
Precisa de aprender a não tomar esses estados de alma como seus. Ao contrário, os Espíritos de Luz e os Mentores Espirituais transmitem sensações de Paz, Equilíbrio, Pensamentos Positivos e Elevados.
É por isso que é tão importante a pessoa levar uma vida de retidão, elevar diariamente de vez em quando a pensamento a Deus e dentro do possível, ser alegre e feliz no seu dia-a-dia. Quanto mais desenvolver a capacidade de pensar positivo, de ter Pensamentos de Fé e bom humor, menos sujeita fica a influências de Espíritos que na maior parte dos casos não têm qualquer intenção de prejudicar (o ditado “Quem canta seus males espanta” é mais profundo e verdadeiro do que à partida se supõe). A par da boa moral no dia-a-dia, essa é a melhor forma de se proteger e levar uma vida mentalmente saudável.
Quanto a “Tratamentos”, procurar uma “Casa Espírita”, estudar Desenvolver sua Mediunidade, procurando companhia de outras pessoas bem intencionadas que já passaram por essa situação. 
Poucas pessoas, mesmo entre os espiritualistas, têm consciência dos reais benefícios de um bom “Tratamento Espiritual” feito assiduamente. Atrevemo-nos a dizer que a maior parte do sofrimento, disparates e crimes desapareceria da face da Terra se a prática do “Tratamento Espiritual” estivesse mais generalizado. Mas é claro que nós estamos a referir a um Bom Tratamento Espiritual. Quando num Centro não existem Médiuns e Trabalhos Mediúnicos, capazes de tratar certos casos mais difíceis, é sempre possível tentar outros recursos.
Muitas pessoas, sem o suspeitarem, são extremamente influenciadas por forças negativas. Devido à sua forma de estar na vida, atraem e estabelecem ligações com “Entidades Inferiores” com tendências semelhantes. Pode parecer incrível mas muitas pessoas, sem se aperceberem, formam autênticas “Equipes” com um ou vários Desencarnados, cujo laço que os une é uma forma menos digna de estar na vida, um vício, um traço de personalidade, etc., ou ainda, ligações do passado.
Um Bom Tratamento Espiritual, feito por alguém competente, ajuda a “limpar o terreno” da mente e proporciona à pessoa “sentir-se ela própria”. É por isso que tantas pessoas se sentem “diferentes” após um Tratamento Espiritual (em paz, harmonia, com a mente clara, etc.).
No caso de obsessões, magia negra, e no caso de pessoas com tendências criminosas ou suicidas, o Tratamento Espiritual e outras técnicas mais específicas podem ser fundamentais para manter o equilíbrio da pessoa. A harmonia proporcionada por uma Bom Tratamento Espiritual permite à pessoa respirar de alívio pelo menos durante algum tempo, reorganizar as ideias e “recomeçar de novo”.
Para continuar, abordamos agora o caso daquelas pessoas cujo Caminho Espiritual é aparentemente mais fácil do que o de outras. Para muitas pessoas, o Despertar da sua Espiritualidade é relativamente simples, sem grandes sobressaltos. Muitas dessas pessoas nunca recorreram a serviços de saúde mental e muito menos tiveram necessidade de serem atendidas em situação de urgência psiquiátrica. Dependendo dos casos, isto acontece devido a um ou mais dos seguintes fatores:
•Nasceram em famílias com Sensibilidade para as questões Espirituais, incluindo a Mediunidade e a importância da pessoa que esteja a passar por esse despertar a desenvolver, ou pelo menos, a adquirir Conhecimento Espiritual. Essa compreensão familiar ajuda a pessoa a assumir a sua Espiritualidade desperta, dispensando o terror, os sentimentos de medo, pânico, ansiedade, incompreensão, etc., por que passam muitas pessoas.
•Tiveram acesso, por conselho de alguém, conhecimento da própria família ou amigos, a alguma Escola Espiritual, Centro Espírita ou pessoa com capacidade para orientar essa pessoa no sentido de um Desenvolvimento harmonioso, sem grandes contrariedades.
•A pessoa, sem grandes demoras ou preconceitos, assume a sua condição de Espiritualidade desperta e vai à procura de quem a possa orientar.
•Em casos mais raros, a Mediunidade que existe em todas as crianças não desaparece como acontece na maioria dos casos. Portanto, as Faculdades Mediúnicas permanecem despertas e é algo natural para a criança que geralmente não tem possibilidade de ter medo. É o caso de Chico Xavier, considerado um dos melhores Médiuns do século vinte, tendo deixado uma obra impressionante, contando com cerca de 400 livros! Esse grande médium disse uma vez o seguinte: Não posso julgar os companheiros que sintam receio da Mediunidade, porque a minha Mediunidade realmente começou muito cedo, eu não tive oportunidade de sentir [medo], isso para mim começou em criança em minha vida, e passou a fazer parte de minha existência atual.
De fato, quando nascemos todos éramos “Médiuns Desenvolvidos”.
Todas as crianças nascem com a Mediunidade desperta. VÊEM ENTIDADES ESPIRITUAIS. Pode-se observar esses momentos quando as crianças olham fixamente para um local onde parece não estar ninguém. Por vezes alteram a sua expressão facial e não raras vezes, parecem manter um diálogo com alguém.
As Faculdades Espirituais das crianças são atrofiadas devido à educação castradora dos adultos. Os adultos começam a impedir as conversas com os “amiguinhos imaginários” e a criança tem de optar quase forçosamente (e por providência do Alto), pelas instruções dos pais ou encarregados da sua educação.
A criança deixa de prestar atenção a esses estímulos e as faculdades deixam de ser estimuladas. Tal como um músculo que não sendo utilizado se atrofia, essas faculdades também se atrofiam.
O período em que essas faculdades se atrofiam dá-se por volta dos sete anos de idade. Curiosamente, verifica-se atualmente que muitas crianças perdem essas faculdades mais cedo.
A não ser que a pessoa venha com o destino de manter a Mediunidade Desperta, a Bondade Divina faz com que essas faculdades se atrofiem para evitar futuras desgraças.
Pode ser confrangedor uma criança com oito ou nove anos na escola, a ouvir e ver coisas que mais ninguém ouve ou vê, a questionar a professora sobre algumas das suas experiências. Mas geralmente as crianças não falam sobre essas experiências porque sabem que não são compreendidas.
Quando de vez em quando comentam algo com os pais, os pais desmotivam-na e por vezes ficam mesmo irritados. Outras vezes zombam da criança. Então a criança prefere retrair-se e não comentar, apesar de muitas vezes descontrolar-se e passar por fases como ter medo do escuro, medo de dormir sozinha, não querer entrar numa divisão da casa, etc.
Geralmente as crianças passam bem por essa fase porque são hiper-protegidas pelos pais, pelo contato, carinho e vigilância dos mesmos.
Mas com o passar dos anos, os laços afetivos vão-se naturalmente afrouxando pois é preciso dar espaço para que o futuro adulto se desenvolva e aprenda a ser autónomo.
Na maioria dos casos, após um período de latência, no caso da missão da pessoa consistir em desenvolver a Mediunidade, esta desperta de novo a determinada altura.
E desta feita, o jovem já não conta com aquela super proteção dos pais nem com a inocência do estado infantil que de alguma forma o protegia. Começa então a passar pelas mesmas experiências que não pode evitar, e de novo, olha para os outros à sua volta e estes não o compreendem. Sente-se por vezes um estranho, um solitário no meio da multidão.
Começa então aqui para muitos uma cruzada pelos médicos, psiquiatras, salas de exames médicos. Muitos jovens sentem que a resposta para o seu caso não está na medicina mas sim na espiritualidade. Daí a recusa e por vezes a revolta que lhes aflora do inconsciente perante os medicamentos. Apesar disso, muitos pais, por ignorância ou igualmente por medo do desconhecido, castram muitas vezes essa ideia no jovem. E isso pode ser um grave erro. 
Lamentamos dizê-lo mas a verdade é que alguns pais, sem querer, estão por vezes a “ajudar” a condenar os filhos a uma vida de sofrimento e por vezes de loucura.
Também dize-mo-lo com mágoa, mas alguns pais também são enganados por religiosos e pseudo médiuns ignorantes ou mais ao serviço das trevas do que da Luz, e por alguns médicos, que os desmotivam a recorrer a alternativas apesar deles, os médicos, não terem muitas vezes qualquer solução satisfatória para os seus filhos!? Infelizmente, devido geralmente ao embaraço e desespero de toda a situação, os pais abdicaram muitas vezes de pensarem por sua própria cabeça. Para alguns é até mais cómodo e dá menos trabalho…
Mas eles, os jovens Médiuns, não estão desamparados. Se tiverem a força suficiente para não “cruzar os braços”, partirão mais tarde ou mais cedo em busca da Verdade. Se tanta coisa está mal no mundo, porque haveria de ser diferente no que toca à educação religiosa tradicional, que não oferece respostas satisfatórias para o seu caso?
Diz-se que eles não estão desamparados porque, repetimos, toda a informação necessária já se encontra à disposição do grande público. É só procurar. Por vezes é preciso procurar, procurar e procurar até encontrar. Mas isso faz parte da sua Missão, do seu trabalho, foi isso mesmo que vieram fazer à Terra.
Um dos grandes objetivos deste trabalho é ajudar os interessados a encontrar respostas que muitas pessoas têm dificuldade em encontrar. E quem sabe, talvez em muitos casos, ajudar a queimar muitas etapas e poupar muitos anos de vã procura e sofrimento…
Quem está doente vai ao médico. Quem tem sede deve beber. Pois quem tem “sede e fome” de Verdade só tem é de procurar onde beneficiar-se.
Que não lhe sirva de estorvo a educação religiosa de infância (quando tal se aplica obviamente). Se essa religião fosse bem compreendida e praticada, jamais haveria tanta “imperfeição” no mundo atual, e o mais importante ainda para esta reflexão, não haveria tanto desconhecimento no que respeita à Mediunidade como poderá constatar neste trabalho pelos fatos apresentados (e não por mera opinião).
Pegue nas armas da inteligência, do bom-senso e da intuição, e com os “olhos bem abertos”, “orando e vigiando” continuamente, parta à procura da Verdade.
Também de nada lhe serve ter como desculpa o fato de “outros também não querem ter nada a haver com a Espiritualidade”! Quer lhe apeteça ou não, apesar de todas as ajudas e amizades que se fazem ao longo da Vida, sob determinado ponto de vista, nasce-se sozinho, vive-se sozinho e “morre-se” sozinho.
Pois também se é julgado sozinho. É sozinho que se é julgado pela forma como se aproveita ou desperdiça mais uma Reencarnação. Acredite que dificilmente “os outros” estarão lá para o justificar e absolvê-lo das suas próprias más escolhas e decisões!
“Remar contra a maré” pode ser por vezes muito doloroso de fato. De vez em quando poderá lembrar-se do sofrimento de muitos Santos e mártires cujo “grande pecado” foi “fazer a Vontade do Pai dos Céus”. 
Mas hoje as coisas estão muito mais fáceis. Há muito mais liberdade e o conhecimento está acessível a todos. Mas é preciso aproveitar as oportunidades, conquistadas e alimentadas pelo suor, lágrimas e sangue de alguns poucos milhares, como se constata na História das religiões!
Uma das chaves é conviver com pessoas com ideais semelhantes. E por vezes é preciso fazer escolhas.
Quanto às dificuldades, creia que nenhum Ser Humano, nem mesmo os que andam no Mal, estão completamente desamparados pelo Alto. Há muitos Irmãos de Luz prontos a “estender a mão” aos que se esforçam e têm fé. Evite os momentos de dúvida e não se esqueça que foi você que escolheu o Caminho que, ainda por vezes desajeitadamente, está a procurar percorrer…
Dito isto, alguns dos fatores que podem prejudicar o processo natural do “Despertar Mediúnico” e aumentar o sofrimento são:
•Falta de apoio social e econômico.
•A pessoa faz parte de uma família sem qualquer crença ou prática religiosa, e muito menos, esse meio familiar está alertado para questões relacionadas com a Mediunidade.
•Noutros casos, a família tem de fato fé, mas trata-se de uma fé religiosa condicionada por uma má ou deficiente educação espiritual que eles próprios receberam, que nega a possibilidade de um Ser Humano “normal” ter faculdades espirituais despertas, que lhe permite ser sensível a influências e/ou a comunicações de entidades espirituais. Pensam que “essas coisas” só acontecem aos “Santos”, “místicos” ou “Mestres Espirituais” das grandes religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Buda, etc. De fato, a má Educação Espiritual pode levar a contradições espantosas. Há famílias que abandonam os seus entes familiares em “INSTITUIÇÕES DE SAÚDE MENTAL” por terem a Mediunidade Desenvolvida, mas de vez em quando, semanalmente ou ainda diariamente, fazem pedidos a Santos ou a Mestres Espirituais, dependendo da sua religião, que foram justamente Médiuns desenvolvidos! Mas ainda mais espantoso e desconcertante, é o caso de algumas famílias que veem com temor o familiar com a Mediunidade desperta, ou olham para ele como o(a) “coitadinho(a)”.
Mas depois, na Eucaristia semanal ou num evento religioso do gênero de Fátima, quando o sacerdote fala de um personagem bíblico ou Santo que “ouviu a voz do Senhor”, “viu a imagem de um Espírito”, “curou um possesso”, “afastou um Espírito no Mal” e experiências do gênero, esses familiares “não têm ouvidos para ouvir nem olhos para ver” o que se está a passar com o seu ente querido! Quanta ignorância! Quanto engano! Quanto sofrimento proporcionado direta ou indiretamente por certos “religiosos” ao cimo da Terra por não esclarecem o povo. Tem vindo ao nosso conhecimento pessoas que em desespero recorrem a sacerdotes e a pastores evangélicos em busca de ajuda para os seus sintomas espirituais, e são literalmente expulsos das suas Igrejas, em alguns casos, com ameaças de chamar a polícia e outras barbaridades que preferimos não divulgar!
•Falta de conhecimento de alguns médicos. Há pessoas que são “enganadas” pelos médicos, que tentam convencer a pessoa que ela está doente e que não existem nem Espíritos nem Mediunidade. Há médicos humildes e que dão espaço para a pessoa recorrer a outras alternativas pois sabem perfeitamente as limitações da medicina. Mas outros há, que não são diferentes de certos religiosos a que nos referimos atrás. São como “criminosos” inconscientes embora muitos nem o sonhem. Ajudam muitas vezes a pessoa a assumir que é doente mental, prescrevem excesso de medicação e declaram diretamente à pessoa que ela nunca se irá curar! Alguns nem durante 10 segundos escutam a pessoa que precisa de desabafar, expor dúvidas, questionar sobre a medicação e todo o tipo de situações. Tratam as pessoas como animais irracionais. Têm receio que a pessoa perceba a sua falta de respostas, anseiam pelo final da consulta, e apesar de não terem muitas vezes soluções para a pessoa, também não abrem qualquer expectativa de esperança nem possibilidade do paciente recorrer a ajuda alternativa. O resultado disso, em muitos casos, é uma desestruturação mental progressiva que resulta ou na loucura efetiva ou no suicídio. Como é incrível, que com estes fatos, ainda hajam tantos médicos a atacar a espiritualidade!
•O tipo de Mediunidade Desperta. Como é fácil de compreender, para quem não entende o que lhe está a acontecer, pode ser para algumas pessoas mais “assustador” ouvir vozes “dentro da sua cabeça” de “pessoas que não vê”, do que ter por exemplo a sensação de sentir energias a percorrem o corpo ou sentir presenças espirituais. Quando a isso juntarmos o fato dessas vozes fazerem comentários depreciativos ou aconselharem o suicídio como acontece, em alguns casos, pode-se imaginar que as coisas podem não ser lá muito fáceis. É óbvio que se tratam de Obsessores, que podem ser maus ou brincalhões. Nesses casos a pessoa não deve ligar a essas “bocas”. Muitas vezes são Espíritos invejosos que gostariam de estar Reencarnados para satisfazer os seus apetites e vícios. No entanto, quando a “Audição Espiritual” é compreendida, desenvolvida de forma a dar bons frutos, pode resultar em obras maravilhosas em favor do próprio e do próximo: produção de obras literárias, Desenvolvimento da Mediunidade de aconselhamento, do dom da oratória, etc.
•Consumo de álcool, drogas, tabaco, desvios sexuais, jogo, consumismo. Os vícios podem atrair Espíritos sofredores e apegados a vícios que devido à Sensibilidade Mediúnica do Médium Desperto, este pode ser mais influenciado e sofrer mais. Pelo menos os excessos devem ser evitados.
•Más ações, imperfeições morais e tendência para o crime. Quem faz o Bem atrai o Bem, quem faz o Mal, atrai o Mal. Esta é uma lei que o Homem não pode enfrentar ou contornar. Quem por algum motivo pratica más ações, alimenta pensamentos e sentimentos negativos, tem tendência a atrair Espíritos na mesma onda de pensamento que irão influenciar a pessoa nesse sentido. Quanto mais a pessoa persistir nesses caminhos, mais difícil poderá vir a ser a sua recuperação e controle positivo das suas faculdades, incluindo as Espirituais. É por isso que por vezes a Vida benevolentemente faz acontecer uma “desgraça” como uma doença ou um acidente, para que a pessoa seja obrigada a parar e a “Refletir” sobre a vida que tem levado.
Esforçar-se por fazer o Bem, ajudar o próximo e procurar ser útil no seu dia-a-dia, atrai naturalmente Entidades Espirituais dispostas a ajudar e a tornar o fardo mais fácil de transportar. O desejo e prática de Bem tornam também mais fácil e efetivo o trabalho de Espíritos Protetores e Guias Espirituais, que tudo fazem, dentro daquilo que está ao seu alcance e com a permissão de Deus, para ajudar cada caso individualmente.
•A Lei de Ação e Reação da pessoa e a Missão que aceitou antes de nascer. No Mundo Espiritual é proposto antes de alguém Reencarnar determinadas experiências que estão em sintonia com as boas ou más ações de outras vidas, assim com as experiências que serão benéficas para o “Progresso Espiritual de cada um. A conjugação dos vários fatores – questões kármicas a resolver, as possibilidades de progresso e experiências para facilitar esse progresso – pode levar a que o Espírito escolha um “Despertar Mediúnico” mais ou menos sofredor. 
•Características de personalidade. Perante os mesmos sintomas, diferentes pessoas têm diferentes reações. Para algumas pessoas os “Sintomas Mediúnicos” são encarados como algo a compreender, a estudar. E muitos fazem-no com alegria e entusiasmo. Noutras pessoas, os mesmos sintomas desencadeiam reações de medo e pânico irracionais, que destroem a sua vitalidade e enfraquecem a mente e o sistema nervoso. Tal como os vícios, os pensamentos e sentimentos negativos enfraquecem a pessoa, tornando-a mais vulnerável a Obsessores e a Espíritos em sofrimento que procuram ajuda.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...