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domingo, 8 de abril de 2018

"AS RELIGIÕES E A MORTE"

A entrega total ao aspecto material da vida faz com que assuntos importantes não recebam os devidos cuidados.
Para um grande contingente de pessoas, o comportamento religioso é puramente protocolar, não toca o coração, não cria raízes na alma. E' um procedimento passivo com hora marcada e tempo definido para a sua prática, ou seja, o período que dura a reunião dos adeptos nos seus núcleos, uma ou mais vezes por semana.
Fora isso: "a vida foi feita para se viver", segundo o jargão popular. E como a maioria não se importa com o futuro nem desta nem da outra vida, concentra toda a sua energia aqui e agora, vivendo "intensamente" o que a vida pode oferecer. Com essa entrega quase total às preocupações materiais, coisas importantes que fazem parte da vida ficam sem cuidados, e só serão lembradas na velhice ou na doença grave.
Uma delas é a reflexão sobre a morte. Para os que se julgam "de bem com a vida", essa é a última coisa em que querem pensar. Talvez isso se deva ao modo como historicamente se tem tratado a morte, sempre pintada com cores escuras e enfeitada com os adereços do horror e do pesar.
Se as religiões ao menos ensinassem ao povo sobre o que seja esse fenómeno natural... Sendo uma questão de fundo essencialmente moral, deveria ser um assunto já resolvido por elas. Mas, ao contrário, a massa humana da Terra tem da morte vagas intuições que nem de longe interferem na forma de pensar e agir na vida.
Mesmo sabendo que a morte nos acompanha a cada dia, não se consegue falar dela sem antes persignar-se, sentir um calafrio ou mesmo um leve mal-estar, já bem próximo do agouro. Para uns a morte é apenas o "outro lado", para outros o desconhecido, para outros tantos uma enorme "desmancha prazeres" que porá fim ao bem-bom da vida. Essa forma de pensar não nos permite um desligamento fácil das sensações curtidas durante toda uma vida e que impregnaram nosso corpo espiritual.
Por isso o Espiritismo ensina que as pessoas "materializadas" passam apuros depois de morrer, porque a vida continua e com ela, tudo o que acumularam em si. As vibrações do prolongado culto à matéria, criando hábito e vínculos mentais, custam a se "dissolver", causando sofrimento.
Se as religiões explicassem a morte, saberíamos como melhor viver. Sabendo-nos imortais, com a possibilidade de ir e voltar, entenderíamos que a morte é uma porta aberta, franqueando passagem. Claro que a família poderia colaborar com as novas gerações na quebra desse mito, mas como fazei isso, se nem ela sabe explicar?... Desde o banco rústico até a universidade, a escola daria uma grande contribuição na formação espiritual do ser humano se divulgasse mais as toneladas de estudos já realizados pela orgulhosa ciência e que confirmam a plena atividade da alma depois da morte.
Com essa aliança de saberes e convicções, compreenderíamos que vida e morte se revezam continuamente por toda a natureza. E, ao invés da desesperança e da incredulidade, poderíamos planejar o nosso futuro com mais segurança, idealizar o ambiente em que gostaríamos de estar depois de morrer, dedicando cada minuto da vida atual a juntar as moedas morais que são aceitas do lado de lá.
Refletir sobre a morte é preparar-se através do conhecimento. Como afirma Herculano Pires, "morrer é deixar o condicionamento animal e passar à vida espiritual"1, onde não existe inércia nem vazio.
Individualmente, não precisamos que a ciência dita oficial dê a última palavra sobre a imortalidade da alma e seus desdobramentos, e tampouco podemos ficar esperando que as religiões dogmáticas expliquem a morte. Se procurarmos as respostas, sem medo nem preconceito, chegaremos após um mínimo de esforço, apenas através do bom senso, à importante constatação de que a vida continua sem interrupção, onde quer que estejamos — do lado carnal ou do lado invisível —, e isso mudará tudo. Perceberemos de imediato que o enorme esforço empregado na vida material para chegar a resultados não mais que pífios e ilusórios poderá ser canalizado para a construção do nosso ideal, individual e coletivo, referente ao Espírito.
Teremos então uma dimensão mais exata da vida e a compreenderemos como um processo de transformação constante, sempre adequado ao meio e as finalidades.
Cláudio Bueno da Silva
O Clarim, 1/14 Fonte: A Casa do Espiritismo
(1) PIRES, J. Herculano. Educação para a morte. Paideia.

"RELATO REAL DO DESLIGAMENTO DO CORPO NO MOMENTO DO DESENCARNE"


“VOCÊ ESTÁ VIVENDO A VIDA ETERNA? ”

São Francisco de Assis, que muitos dizem ser a reencarnação de João Evangelista, o apóstolo do amor, resume nesse trecho de sua famosa prece (‘É morrendo que se vive para a vida eterna’), um dos maiores ensinamentos que podemos aplicar em nossas vidas.
Todas religiões cristãs acreditam na vida após a morte, apesar da maioria de seus seguidores viverem como se não fosse haver amanhã. Mas o ensinamento do mestre italiano vai além. Ele nos fala sobre a superação após cada dificuldade, cada perda, cada dor, cada luto.
A vida, criteriosamente planejada pelos nossos mentores, segue no ritmo do nosso livre arbítrio e nos traz as dificuldades necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Em épocas mais inspiradas conseguimos entender e perceber isso com facilidade. Mas alguns problemas parecem criar uma barreira instransponível.
Toda dificuldade vencida devia ser celebrada como mais um ponto ultrapassado, mais um degrau escalado na nossa evolução espiritual. Mas na maioria das vezes, assumimos uma posição de vítimas de um destino punitivo, e tendemos a reclamar. Como está pesado! Como está difícil!
A tão proclamada vida eterna não deve ser aguardada de forma platônica. Ela é o hoje. Não há interrupção.
Vivenciamos hoje nossa vida eterna de espíritos e traçamos no agora as nossas escolhas. A cada problema, devemos fazer morrer em nós o homem velho e nascer o homem novo, conforme nos orienta Paulo de Tarso.
Como podemos falar que acreditamos nessa vida eterna se nos desesperamos a cada problema, a cada dor e principalmente a cada luto. Não há amor maior que o de Deus, que tudo rege e coordena. Tudo, absolutamente tudo que nos acontece serve para nos tornar pessoas melhores e mais espiritualizadas.
Morrendo e renascendo a cada dia, nos damos oportunidades de esquecer as mágoas, cultivar e celebrar o amor, repensar cada ato negativo, vivenciar as perdas e lutos, nos desligar do passado e seguir adiante. Devemos aprender a ver nas dificuldades, grandes oportunidades. Transcendendo a posição de vítimas divinas, enxergarmos com clareza o que cada dor quer nos ensinar. A grande questão é – O que eu tenho de melhorar? O que a vida quer me mostrar?
Não espere desencarnar para atingir a vida eterna. Essa vida eterna, plena, espiritual deve ser buscada ontem.
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Sérgio Vencio
Fonte: Chico de Minas Xavier

sábado, 7 de abril de 2018

"O PERDÃO. QUANDO VOCÊ NÃO PERDOA O PRISIONEIRO É VOCÊ."

A vida é uma passagem tão efêmera e muitos de nós nos apegamos a pensamentos mesquinhos, mágoas e ressentimentos quando na verdade somos todos culpados.
Nada acontece por acaso. Quando reencarnamos nessa terra de expiações, chegamos com a missão muitas vezes do resgate de dividas com muitos que fazem parte do nosso círculo de afinidades. Essa dívida vem como um resgate e podem ser na mesma família como no círculo de amizades e trabalho. Nenhuma pessoa entra em nossa vida por acaso. Temos com elas a oportunidade de crescimento individual e coletivo.
Existe uma história sobre Chico Xavier que conta a passagem do seu sobrinho por essa terra. Nela a cunhada de Chico teve um filho deformado que tinha dificuldades múltiplas e não conseguia deglutir o alimento então Chico fazia bolos de alimento e colocava em sua garganta para ajudá-lo a engolir. Com o tempo ele desenvolveu um sentimento de amor pelo sobrinho como de um pai e pedia a Deus para que a criança não partisse.
Emanuel o orientou que isso só aconteceria quando os pulmões crescessem, pois não encontrariam espaço e qualquer gripe o levaria. Próximo de completar doze anos a criança teve uma gripe que se agravou.
Próximo do seu desenlace a criança voltou a enxergar e Chico pode ver em seus olhos toda a gratidão pelo amor recebido. Ela não disse uma palavra, mas seus olhos disseram tudo. Emanuel esclareceu que depois de 150 anos esse irmão se voltou novamente para a Luz.
Quanto amor e oportunidade de resgate para ambos. Quantos ensinamentos podemos tirar dessa história. No entanto nem tudo é falta e resgate. Allan Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo que “Não podemos crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso.
Assim, a expiação serve de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. (...) sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi
buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso”.
Para que o culpado sinta a necessidade do ressarcimento ele precisa sentir a necessidade de quitação da dívida adquirida. O mal praticado precisa ser ressarcido não como punição, mas como resgate, como aprendizado, correção para a evolução espiritual.
Mesmo com o perdão do ofendido, o indivíduo que incorreu no erro necessitara com o tempo da reparação do erro para evoluir com tranquilidade e sentir paz.
Então, o sofrimento não é um castigo, mas faz parte da lei de Ação e Reação. O livre arbítrio nos possibilita a escolha, a semeadura e, portanto, escolhemos também a colheita.
No entanto não devemos aceitar a dor com passividade e sim com resignação que é algo totalmente diferente. Para muitos espíritas a dor não é fonte de salvação como muitos equivocadamente acreditam, mas sim a “pedagogia divina” que vem nos ensinar a reconhecer e entender a sua ação como benefício à evolução espiritual. Assim, se estamos unidos a alguém pelos laços do matrimonio ou familiares e não temos uma convivência pacifica, o ato de separar-se ou afastar-se dessas pessoas não resolverá o problema. Se a vida nos uniu nessa existência devemos procurar entender quais os resgates mesmo que apenas um dos lados entenda e perdoe já estará contribuindo para a evolução espiritual e assim reparando as arestas da falta.
Isso não impede que se a relação familiar for insustentável assim como a vida conjugal por conta de fatores como a violência o afastamento da convivência se faz necessária para evitar a
aquisição de novas dívidas.
“Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso
coração. Comparei essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou a seus discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas elas vos for feita; ensinaras a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e as injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?”.
Não é fácil, sabemos e quem disse que seria? No entanto, devemos nos por a prova dos ensinamentos de Cristo na busca incessante de evolução moral. Nós somos devedores tanto quanto nosso próximo e cada um só pode oferecer aquilo que tem. Não julgue o comportamento e as atitudes do seu irmão sem antes colocar-se no lugar dele. O caminho e os sapatos do seu irmão podem ser insustentáveis para você.
Quando sentir-se perder a cabeça e sentir que irá falar algo que possa machucar a si e a outrem, silencia. O silêncio nos auxilia na organização de nossos pensamentos bem como nos
proporciona um momento de conexão com o astral. Mas vigiai seu silêncio procurando sintonia com os bons espíritos através da oração e dos bons pensamentos. Aprendi a muito tempo atrás assistindo a um vídeo do Luiz Gasparetto a brigar comigo mesma quando começar com pensamentos destrutivos, de medo, de angustia e ansiedade. Como ele diz, “brigue consigo mesma, grite se o lugar permitir, chame a sua atenção.”. Parece loucura, mas funciona horrores. Nos colocar no lugar de vítimas constantemente dificulta o entendimento e o respeito ao outro e suas escolhas.
Nós somos responsáveis inclusive sobre as expectativas que colocamos nos outros, pois a frustração advém dessa mania que temos de esperar demais dos outros. Como já disse, as pessoas só podem dar aquilo que tem. Costumamos com nossa percepção da realidade achar que as pessoas nos devem algo ou a falsa impressão que poderemos salvar os outros, corrigir os outros, muitas vezes nos colocando na posição de mártires. Tudo isso é ilusão. Cada um tem a sua parcela de culpa e primeiramente devemos nos perdoar e aprender a perdoar o outro.
Podemos ter um relacionamento difícil com os pais, com uma madrasta ou padrasto, mas a vida pode se encarregar de nos oferecer situações para que esse perdão aconteça mais cedo ou mais tarde e ele pode vir pela dor ou pelo amor. Aproveite as oportunidades que a vida lhe oferece. Perdoar não é fácil, pois está muito ligado ao nosso sentimento de orgulho, porém é uma lição que depois de aprendida liberta.
E a cima de tudo, agradeça. O ato de agradecer a vida, a oportunidade, ao amanhecer e entardecer, a um sorriso espontâneo, é libertador e nos coloca em uma sintonia vibracional que nos faz bem fisicamente. Estudos afirmam que nosso corpo não consegue sentir gratidão e sofrimento ao mesmo tempo.
Então, apesar de tudo, agradeça. Essa lição simples te levará a conseguir as mais difíceis.
Siga em paz.
Que sejamos luz.
Que o Senhor Jesus esteja conosco.
A felicidade é o caminho e caminhando estou.

Juliana Procópio Christe- Fonte: Letra Espírita

Bibliografia:
Chico, de Francisco, de Adelino da Silveira
O livro dos espíritos questão 1000
O Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, 6 de abril de 2018

“NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA???”

Muitas vezes nos referimos a morte de uma pessoa como "TENDO CHEGADO A  HORA", ou ainda  "NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA".
Alguns ainda acreditam que a MORTE tem dia, hora, e minutos para acontecer, mas o espiritismo nos ensina que não devemos ser DETERMINISTAS. 
Daí muitos perguntam: temos pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?
Na visão espírita, temos que analisar 2 aspectos muito importantes  quando do nascimento do SER HUMANO:
1º aspecto é o POTENCIAL GENÉTICO que recebe dos Pais na formação do corpo que determina seus potenciais e limitações. Ex.: a cor dos cabelos, a cor da pele, e a combinação genética da cor dos olhos, e a aparência física. Filhas geralmente são parecidas com as mães e filhos com os pais, "predominância cromossômica".
2º aspecto é POTENCIAL ENERGÉTICO do PERISPÍRITO que liga as duas partes ESPÍRITO E CORPO, arrastando para este corpo energias POSITÍVAS ou NEGATIVAS de suas vidas passadas cfe sua evolução. Energias estas que provocam alterações genéticas e de funcionamento do CORPO FÍSICO. Ex.: Alterações exclusivamente suas como: Caráter, os vícios, os Defeitos Morais e Físicos.
Estes 2 aspectos juntos estabelecem um POTENCIAL DE VITALIDADE (é o tempo) ou de ENERGIA VITAL, que vão determinar o tempo máximo de vida orgânica.
Ao passar dos anos o individuo vai assumindo seu LIVRE-ARBÍTRIO (ESCOLHAS) levando ao Perispírito possibilidades de alterar suas características energéticas, melhorando ou piorando suas energias VITAIS, cfe seu USO, seu estilo de vida,  os hábitos, costumes, sua educação familiar, escolar e comunitária, e os vícios.
Exemplos: Se tem o vicio de FUMAR, está provado que o consumo de 1 único cigarro CUSTA ao organismo físico um desgaste orgânico cerca de 12 a 14 minutos de vida. Significa que a cada 5 cigarros lhe custam 1 hora de vida. O que falar então do uso de drogas tóxicas e do alcoolismo, além da alimentação inadequada para suprir os níveis mínimos de sustentação do corpo, tudo isto leva a um desgaste energético alterando o seu tempo de vida orgânico. Só isto já colocaria por TERRA a teoria de que ninguém morre antes da hora.
Quem não cuida de suas energias no PERISPÍRITO (o que esta ligado ao equilíbrio espiritual) e de seu CORPO, sem dúvida diminui seu tempo de vida, ou seja MORRE ANTES DA HORA (o que lamenta muito depois). Com isso, adquire DÉBITO ENERGÉTICO, que RESGATARÁ no futuro. Daí hoje a presença das DOENÇAS que foram com o espírito e agora voltam para serem curados ou não.

Além de tudo vivemos em relação com outras pessoas e com a natureza este convívio tem consequências. EXEMPLO.
Uma forma bem direta: Alguém vai a uma festa e embriaga-se, ao voltar dirigindo atropela 3 pessoas, sendo UMA CRIANÇA, UM JOVEM, E UM ADULTO. PERGUNTO? Estas 3 pessoas estava na hora de suas mortes? Estava escrito isto nas suas reencarnações? Evidente que não, pois do contrário não existiria o LIVRE-ARBÍTRIO, tudo no mundo seria determinismo e nos seriamos uns ROBOS de passagem pela TERRA.
O motorista bêbado interrompeu os diferentes potenciais de vida de alguns anos do ADULTO, de várias décadas do JOVEM e da CRIANÇA que ainda poderiam viver muito com seus corpos orgânicos. "As três pessoas morreram antes da hora". ESTES PODEM PERSEGUIR O MOTORISTA POR ISTO.
O mesmo podemos dizer de TRAFICANTES e CRIMINOSOS que de uma forma ou outra levam pessoas a interromperem seus diferentes potenciais que estavam previamente planejados.  Muito embora, cada um tem seu LIVRE-ARBITRIO em escolher isto, mas o que está em jogo aqui é o desvio a que são levados. A responsabilidade de ambas as partes terá que ser resgatada.
Não existe uma "programação de MORTE", por parte do PLANO ESPIRITUAL, existe um potencial de vida (previamente planejada), que pode ser estendido pelo equilíbrio espiritual e o respeito pelo CORPO, ou ainda encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros aos quais todos respondem nesta e em outras vidas.
Como já FALEI não existem Mortes Programadas senão cada movimento no mundo terias que estar programado. Um atropelamento numa hora de PICO numa cidade movimentada acontece e se isto estivesse "programado", o ATROPELADOR já nasceria com essa MISSÃO, e para ajustar a sincronia entre o atropelador e atropelado, todo o trânsito da cidade deveria estar PROGRAMADO, para que todos os envolvidos se encontrassem naquele exato instante. Só isto já se evidencia que não existe "Hora de Morte Programada".
O que faltou foi o cuidado que o atropelado deveria ter se estivesse equilibrado E atento e/ou a responsabilidade do motorista no momento que dirige um veículo. Creio que esses argumentos evidenciam que não existe "hora de morte programada".
O que os espíritas devem cuidar é para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa "programação absoluta da reencarnação", ferindo assim o LIVRE-ARBÍTRIO.
Fonte: Espiritismo em Pauta.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...