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quinta-feira, 12 de abril de 2018

"COMO FOI O RESGATE DE ANDRÉ LUIZ NO UMBRAL?"


“O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS” UMA VISÃO ESPÍRITA."

Os guardas que tomavam conta do túmulo de Jesus procuraram os sacerdotes para contar que a pedra do sepulcro fora removida e o corpo desaparecera.
Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: "Digam que os discípulos Dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos e vocês não precisam ficar preocupados.” Os soldados pegaram o dinheiro e fizeram como estavam instruídos. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até os dias de hoje. (Mt. 28:11/15)
OBSERVAÇÃO DE THEREZINHA OLIVEIRA:
1) O que mais interessava aos sacerdotes era que o corpo de Jesus não sumisse e pudesse ser apresentado, para comprovar que o líder estava morto e desanimar os seus seguidores. Se a versão do roubo foi divulgada, é que de fato o corpo desapareceu e eles não podiam mais apresentá-lo ao povo.
2) Teriam mesmo os discípulos roubado o corpo de Jesus? Muito dificilmente, pois não eram guerrilheiros, mas homens do povo e havia uma escolta guardando o sepulcro. Se realmente tivesse sido roubado, o dever dos guardas era comunicar não aos sacerdotes, mas aos seus superiores militares (os romanos) para a tomada de providências.
3) Como teria desaparecido o corpo carnal de Jesus? Por transporte espiritual para outro lugar; ou por desmaterialização. Se Jesus desmaterializava feridas quando curava leprosos, por que os espíritos superiores que o acompanharam em seus momentos finais na Terra, não poderiam fazer o mesmo com seu corpo? (no O Evangelho segundo o Espiritismo cap.III, item 9, diz que nos mundos superiores "(...) a morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição(...)"). Sinal que eles tem um método de não deixar um corpo físico entrar em decomposição. Mas, por que isso foi feito? Talvez para evitar que os homens dessem demasiada importância aos restos mortais de Jesus e os arrastamentos de cá para lá, até hoje, em disputas e vãs exibições, como fez com as relíquias de alguns dos chamados santos. Não é a carne de Jesus que precisamos reverenciar e amar. É ao seu espírito, sábio e amoroso, que um dia aceitou nascer entre nós e, durante pouco mais de trinta anos, a todos nos ensinou a viver como Filhos de Deus.
Maria T Compri no livro Evangelho no Lar, no capítulo IV, diz: “A uma pergunta feita a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:
- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa.
De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo de Jesus, como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito de seu corpo, após a ressurreição etc. Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)”
Compilação de Rudymara retirada dos livros Evangelho (Novo Testamento); Estudos Espíritas do Evangelho de Therezinha Oliveira e Evangelho no Lar de Maria T. Compri.
Fonte; GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

quarta-feira, 11 de abril de 2018

“FAMÍLIA: ESTAVA TUDO COMBINADO ANTES DA REENCARNAÇÃO?

Planejamento familiar: aqui na Terra muito se fala em torno desse tema, ressaltando a sua importância. O que muitos ignoram, no entanto, é que antes mesmo de um casal reencarnar, há Guias Espirituais encarregados de levá-lo a conhecer os futuros filhos e que, juntos, traçam planos e metas que todos deverão se esforçar por alcançar, com vistas à evolução espiritual de cada um. Isso é o que nos assegura a Doutrina Espírita.
A mentora Joanna de Ângelis, em sua obra Constelação Familiar, lembrando tal fato, explica que ele se deve a deveres inadiáveis dos futuros pais. “Consultados os mapas das responsabilidades pessoais, são-lhes apresentados pelos Guias Espirituais aqueles que deverão constituir lhes a prole e lhes proporão a pauta para o processo de crescimento espiritual, no qual todos deverão atingir as metas que perseguem”. Programas e projetos; pautas e metas. Responsabilidades pessoais. As expressões são bem claras e não deixam dúvidas de que os espíritos que, em cada nova encarnação, vêm ao plano terreno para viverem em uma determinada família, o fazem obedecendo a uma orquestração que se iniciou muito antes do próprio nascimento de todos eles, sob a chancela de um Guia Espiritual.
Somente naqueles casos em que, por total irresponsabilidade, há uma gravidez indesejada, é que tal planejamento não existe. São, em geral, situações em que predominam o sexo desregrado, ligado apenas ao mundo das sensações, sem nenhum comprometimento com filhos que possam advir de relações fortuitas. Mas, mesmo assim, como não existe acaso, pelas leis que regem o Universo sempre haverá a sintonia vibratória que fará reunir na mesma faixa de pensamento espíritos afins, ensejando, assim, que se atenda às necessidades de evolução dos envolvidos.
Se há um ordenamento prévio na constituição da família, conduzido por mãos de Protetores Espirituais, era de se esperar que os pais honrassem os compromissos assumidos e, ao final de cada jornada, pudessem sair vitoriosos, tanto em relação a si próprios quanto a seus filhos.
No entanto, sabemos que muitos são os fatores que impedem que assim seja. Imaturidade dos genitores; fraqueza moral que os faz desistir da vida em comum ante obstáculos perfeitamente contornáveis; dificuldades em resistir aos apelos do prazer e dos vícios, são alguns deles. A esta lista podemos acrescentar a figura de pais que transferem para os filhos suas frustrações, neles projetando ambições não desejadas, sonhos não sonhados, tornando-os, por vezes, fracassados e infelizes. Ou de mães vaidosas que adornam seus filhos de maneira exagerada, exibindo-os como troféus, sem se preocuparem em tornarem formosos seus espíritos.
Se do ponto de vista dos pais há esses e outros fatores que dificultam o cumprimento dos projetos traçados no além, também por parte dos filhos encontramos explicações para o insucesso na conquista dos alvos idealizados.
Apesar das metas traçadas, visando aos processos de reparação ou aprendizagem de todos os envolvidos, não podemos nos esquecer de que somos todos espíritos dotados de livre-arbítrio. Muitas vezes, diante da realidade e de situações amargas que a vida impõe ao espírito, ele recua e busca se afastar do seu núcleo familiar, rompendo as relações estabelecidas. Sente que não se acha, ainda, preparado. É possível que nessas situações, especialmente quando há resgates sérios envolvendo figuras parentais ou com os irmãos, os sentimentos de rejeição e animosidade afloram do inconsciente, tornando a convivência muito difícil.
Guardando, porém, a certeza de que todas as circunstâncias que nos envolvem fazem parte do esquema que aceitamos para o nosso progresso, fica mais fácil suplantar as barreiras que, em dado momento, nos parecem intransponíveis. Esse conhecimento poderá nos ajudar a olhar com mais indulgência e boa vontade para essa ou aquela pessoa da família que nos afigura insuportável, pensando que renascemos para superar as guerras íntimas do passado. E a família, neste particular, tem verdadeira função terapêutica.
Santo Agostinho, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, ao abordar o tema dos desajustes familiares, especialmente os que se dão em torno das relações pais e filhos, aconselha que o melhor caminho é pensar que, em vidas passadas, um dos dois errou muito. Se nessa díade, somos aqueles que já viveram mais e acumularam mais experiência, talvez seja mais razoável que assumamos a autoria dos erros, ao invés de imputá-la a nossos filhos.
Podemos ser felizes vivendo junto aos nossos familiares. A família é bênção que o Pai nos oferece, em cada nova encarnação, para que aprendamos a nos amar verdadeiramente. Tudo depende de nós.
Bibliografia:
Joanna de Ângelis. Constelação familiar. Psicografado por Divaldo Franco – Editora Leal, 2018.

terça-feira, 10 de abril de 2018

“A PLÁSTICA NO CORPO É CONSERVADA APÓS A DESENCARNAÇÃO? ”

Trata-se de dúvida recorrente dos alunos nas salas de aulas de Doutrina Espírita.
Poderá, sim, manter os benefícios da plástica, a depender, em primeiro lugar, da sua “beleza interior”. 
Isso porque o exterior sempre reflete o interior, aqui na Terra e muito mais no Plano Espiritual.
A boa aparência do corpo espiritual após a desencarnação dependerá da posição espiritual do ser, do seu equilíbrio, da sua conduta aqui na Terra, enfim, da sua depuração.
A plástica realizada no corpo físico de nada valerá se o Espírito não tiver uma condição espiritual que o favoreça a assumir uma forma mais bela. Ação no Bem, responsabilidade pelos atos, consciência do dever cumprido são requisitos básicos que irão lhe garantir um períspirito, do ponto de vista espiritual, mais belo.
Os que atingem essa condição, por méritos próprios, quase sempre buscam adquirir, com o poder do seu pensamento, formas mais jovens e belas (ou outra qualquer que deseje ou se sinta bem).
Podemos “concluir que a operação plástica não muda nada. O que realmente interfere na estrutura e aparência do perispírito é a posição espiritual da alma. As ações no campo do bem ou do mal são, pois, determinantes na forma de apresentação do perispírito, entendendo-se por bem tudo aquilo que é feito em obediência à lei maior do amor universal” (2)
“No livro Carmelo por ele Mesmo, de Carmelo Grisi, recebido por Chico Xavier, temos o relato de exercícios mentais que são feitos na vida espiritual para favorecer o rejuvenescimento. No excelente livro Memórias de um Suicida, recebido por Ivonne Pereira, também há referências quanto à aparência do períspirito”. (2)
Outrossim, no Livro Libertação (1), de André Luiz, verificamos o caso de uma senhora que se apresentava muito bonita aos olhos humanos, mas que, ao afastar-se do corpo pelo sono, transfigurava-se numa mulher horrível, uma bruxa, revelando aos olhos dos Espíritos desencarnados a sua baixa condição espiritual.
A explicação para a estranha ocorrência foi clara: a referida senhora levava uma existência de futilidades, dissimulações e ações maléficas.
Vejamos um trecho do Cap. 10 do citado livro sobre o caso em tela:
“O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso.”
Fernando Rossit-Fonte: Agenda Espírita


Referências:
(1) André Luiz/Chico Xavier, Libertação, cap. 10.
(2) Marlene Nobre – trechos de texto do site da Associação Médico-Espírita.

“PALESTRANDO NA PENITENCIÁRIA- UMA EXPERIENCIA EXTRAORDINÁRIA. ”

Há alguns anos temos tido a oportunidade de fazer parte de um grupo de palestrantes, que tem como objetivo levar a evangelização espírita no Centro de Progressão Penitenciária e no Centro de Ressocialização Feminino, ambos de São José do Rio Preto, SP.
O trabalho é regulamentado por Lei.
Desde a entrada pela portaria, até a saída, após o término da tarefa evangélica, somos recebidos e tratados com muito, mas muito mesmo, respeito e reverência, tanto pelos profissionais, quanto pelos reeducando.
É uma experiência fascinante. Absolutamente extraordinária.
Dizemos isso porque o ambiente espiritual no templo ecumênico onde ocorre a reunião é indescritivelmente agradável. Parece que se está flutuando em círculos espirituais superiores, conforme descrições a respeito.
Pessoalmente, após quase trinta anos de experiência como palestrante, temos como sendo o melhor lugar para se palestrar. Não é preciso nem mesmo preparar um tema, embora seja uma obrigação natural. A intuição é incrivelmente intensa e produtiva, somada ao anseio por conhecimento espiritual por parte deles, que é inesgotável.
Conhecida passagem de Francisco Cândido Xavier ilustra bem o que queremos dizer:
“O assunto girava em torno de uma visita a um presídio na cidade de São Paulo, que um grupo de amigos havia realizado, juntamente com o Chico.
Estávamos, sábado à tarde, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba (MG), e era lembrado o ocorrido… Dizia-nos o Chico, muito feliz, que recebera calorosos abraços de aproximadamente quatro mil internos daquela casa de correção.
– Imagine – começou a sorrir – que, depois de receber tantas tapinhas, eu tinha as costas doloridas…
Um moço que havia participado daquele trabalho indaga:
– Chico, você viu muitos espíritos obsessores lá no presídio?
– Não! – respondeu ele. Não vi obsessores. Vi, sim, muitos benfeitores amigos, muitas mães. Lá não há obsessores, não! Eles já fizeram o que queriam!…
Nós, que ouvimos aquela resposta, quedamos, surpreendidos pela lógica convincente.”
Pois é, junto aos internos e internas encontram-se legiões de Espíritos Benevolentes, em nome do Senhor Jesus, bem como de familiares desencarnados, que os buscam para consolo e orientações no íntimo de suas almas, trabalhando diuturnamente para conscientizá-los quanto aos novos rumos a serem trilhados.
No Evangelho Jesus anuncia que Ele veio para as ovelhas perdidas da Casa de Israel, e que são os doentes que precisam de médico”, como disse também “que há mais alegria no Céu por um arrependido, do que por noventa e nove que não necessitam de arrependimento”. Ou seja, o “Céu” trabalha pelos que erram, para levá-los de volta ao bom caminho. 
Ah, o Senhor disse também, “estive preso e me visitaste”, e que quando o fizéssemos a alguém seria como se fosse à Ele.
Durante as visitas facilmente se percebe o quanto ainda somos frágeis como seres humanos, e o quanto a ausência de uma educação focada na estrutura moral e religiosa da criatura humana provoca desequilíbrios e atitudes impensadas e desprovidas de ética, resultando, para cumprimento da Lei dos Homens, na necessidade de se passar pela internação em instituições prisionais.
Quem de nós pode se dizer livre de tal condição, mais hoje, mais amanhã?
Muitas pessoas, no mundo aqui de fora, mesmo conhecendo a orientação evangélica para não julgar o próximo, opinam favoravelmente à pena de morte, e à prisão perpétua. É natural que pensem assim, pois que não tem elas a experiência de ter um filho, uma filha, um pai ou uma mãe, ou ainda um irmão dentro do Sistema Prisional.
O trabalho na área da educação é de todos nós, e não só do Governo.
Mas sempre haverá algum encarnado questionando se não há riscos na tarefa, como agressões, rebeliões, e até a possibilidade de se perder a vida física.
Isso nos remete a um diálogo que tivemos com um Espírito Benfeitor, no início da tarefa de evangelização carcerária, quando levantamos essa questão, ao que ele nos disse:
“Não se preocupe com isso, porque você não tem méritos para sofrer esse tipo de retaliação ao trabalho do Cristo; por hora é melhor você ir lá, do que ir para lá”.
É para se pensar, não?
Antônio Carlos Navarro-Fonte: Agenda Espírita

"OPERAÇÃO LAVA-JATO NA VISÃO ESPÍRITA"


segunda-feira, 9 de abril de 2018

"SINAIS DE VIDAS PASSADAS"


“A NOITE A OBSESSÃO É MAIOR”

De acordo com Richard Simonetti, autor do livro “Quem tem Medo da Obsessão?”, a obsessão é mais intensa durante a noite, quando estamos dormindo.
Durante o sono, o espírito distancia-se do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro com entes queridos é possível, da mesma forma que com desafetos e Espíritos mal intencionados.
Essa influência, se não combatida, pode nos levar à Obsessão, isto é, a uma ação prejudicial que um ou mais Espíritos exercem sobre nós.
Simonetti cita o livro “Libertação”, psicografado por Chico Xavier, onde o Espírito André Luiz reporta-se à experiência de uma senhora perseguida por dois obsessores que tinham duplo propósito: comprometer sua tarefa como médium e conturbar o trabalho de seu marido, um dedicado dirigente espírita.
Como sempre fazem, os Espíritos Obsessores atacam nossos pontos fracos, ou em outras palavras, nossos defeitos.
Essa senhora, citada na Obra “Libertação”, era médium espírita, mas era frágil em suas convicções, gostava de se destacar pelas suas tarefas, tornando-se presa fácil nas mãos dos Obsessores.
Como tinha dúvidas a respeito de sua mediunidade, os Espíritos perturbadores aproveitaram suas vacilações para incutir a ideia de que as manifestações que transmitia eram fruto de sua própria mente.
Além disso, como era também muito ciumenta, atiçavam nela tendências ao ciúme, sugerindo que o marido usava sua posição no Centro Espírita para seduzir mulheres.
Dois defeitos “bem aproveitados” pelos Espíritos perturbadores.
Os obsessores conversavam com ela, confundindo-a em relação aos seus compromissos mediúnicos e à fidelidade do marido.
Eles entravam em contato com ela durante as horas de sono.
O marido, homem disciplinado e esclarecido, amigo das virtudes evangélicas, afastava-se do veículo físico (desdobrava-se) e participava de atividades de aprendizado e trabalho, junto de benfeitores espirituais.
Já sua mulher, ao despertar, sentia mal estar porque aquelas “orientações” que recebia dos Espíritos perturbadores repercutiam em seu psiquismo, inspirando-lhe desânimo e indignação.
André Luiz presencia uma dessas sessões de aliciamento para a perturbação e registra o deplorável estado da médium ao despertar.
“Oh! Como sou infeliz! – bradou, angustiada – estou sozinha, sozinha!”
O marido, inspirado por benfeitor espiritual, tem imenso trabalho para pacificá-la.
Os Obsessores, apresentando-se como “amigos” e “protetores”, conquistaram sua confiança. Como se programassem sua mente, incutiram-lhe ideias infelizes que martelariam seu cérebro durante a vigília, emergindo na forma de dúvidas, temores, angústias, impulsos desajustados e depressão.
Ocorre, muitas vezes, uma verdadeira hipnose espiritual.
Seria equívoco situar as horas de sono como páginas em branco na existência humana.
São páginas escritas com tinta invisível e tão importantes quanto aquelas que escrevemos na vigília, com insuspeitada e ampla influência sobre nossos estados de ânimo, nossas ideias e sentimentos.
É muito importante nosso preparo antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo negativo, por exemplo.
A prece antes de dormir é um excelente recurso para que possamos ter bons sonhos, porque nos liga aos Bons Espíritos, garantindo-nos boas companhias espirituais.
No entanto, a forma mais eficaz para estarmos ligados ao Bem e impedirmos que venhamos a ser influenciados por Espíritos maus, é a nossa mudança de hábitos e costumes, ou seja, nossa transformação moral.
Façamos sempre uma autoanálise sincera a respeito de nosso comportamento, verificando nossos pensamentos e atos, e busquemos ser melhores a cada dia.
Lembremo-nos: um mau pensamento sempre é inspirado por um Espírito perturbador. No entanto, a sua influência somente ocorrerá se houver sintonia, isto é, se ele encontrar dentro de nós o canal para estabelecer a perturbação espiritual.
Esse canal chama-se “imperfeições morais” e expressam-se como: ciúme, inveja, maledicência, orgulho, vaidade, intolerância, preconceito, irritabilidade, hábitos negativos de reclamação, críticas, julgamentos e etc.
Atenção, portanto.
Fernando Rossit- onte: Kardec Rio Preto
Referências Bibliográficas:
(1) SIMONETTI, RICHARD. Quem tem medo da Obsessão;
(2) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos. Cap. VIII, 2ª parte;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito André Luiz Libertação.


domingo, 8 de abril de 2018

"AS RELIGIÕES E A MORTE"

A entrega total ao aspecto material da vida faz com que assuntos importantes não recebam os devidos cuidados.
Para um grande contingente de pessoas, o comportamento religioso é puramente protocolar, não toca o coração, não cria raízes na alma. E' um procedimento passivo com hora marcada e tempo definido para a sua prática, ou seja, o período que dura a reunião dos adeptos nos seus núcleos, uma ou mais vezes por semana.
Fora isso: "a vida foi feita para se viver", segundo o jargão popular. E como a maioria não se importa com o futuro nem desta nem da outra vida, concentra toda a sua energia aqui e agora, vivendo "intensamente" o que a vida pode oferecer. Com essa entrega quase total às preocupações materiais, coisas importantes que fazem parte da vida ficam sem cuidados, e só serão lembradas na velhice ou na doença grave.
Uma delas é a reflexão sobre a morte. Para os que se julgam "de bem com a vida", essa é a última coisa em que querem pensar. Talvez isso se deva ao modo como historicamente se tem tratado a morte, sempre pintada com cores escuras e enfeitada com os adereços do horror e do pesar.
Se as religiões ao menos ensinassem ao povo sobre o que seja esse fenómeno natural... Sendo uma questão de fundo essencialmente moral, deveria ser um assunto já resolvido por elas. Mas, ao contrário, a massa humana da Terra tem da morte vagas intuições que nem de longe interferem na forma de pensar e agir na vida.
Mesmo sabendo que a morte nos acompanha a cada dia, não se consegue falar dela sem antes persignar-se, sentir um calafrio ou mesmo um leve mal-estar, já bem próximo do agouro. Para uns a morte é apenas o "outro lado", para outros o desconhecido, para outros tantos uma enorme "desmancha prazeres" que porá fim ao bem-bom da vida. Essa forma de pensar não nos permite um desligamento fácil das sensações curtidas durante toda uma vida e que impregnaram nosso corpo espiritual.
Por isso o Espiritismo ensina que as pessoas "materializadas" passam apuros depois de morrer, porque a vida continua e com ela, tudo o que acumularam em si. As vibrações do prolongado culto à matéria, criando hábito e vínculos mentais, custam a se "dissolver", causando sofrimento.
Se as religiões explicassem a morte, saberíamos como melhor viver. Sabendo-nos imortais, com a possibilidade de ir e voltar, entenderíamos que a morte é uma porta aberta, franqueando passagem. Claro que a família poderia colaborar com as novas gerações na quebra desse mito, mas como fazei isso, se nem ela sabe explicar?... Desde o banco rústico até a universidade, a escola daria uma grande contribuição na formação espiritual do ser humano se divulgasse mais as toneladas de estudos já realizados pela orgulhosa ciência e que confirmam a plena atividade da alma depois da morte.
Com essa aliança de saberes e convicções, compreenderíamos que vida e morte se revezam continuamente por toda a natureza. E, ao invés da desesperança e da incredulidade, poderíamos planejar o nosso futuro com mais segurança, idealizar o ambiente em que gostaríamos de estar depois de morrer, dedicando cada minuto da vida atual a juntar as moedas morais que são aceitas do lado de lá.
Refletir sobre a morte é preparar-se através do conhecimento. Como afirma Herculano Pires, "morrer é deixar o condicionamento animal e passar à vida espiritual"1, onde não existe inércia nem vazio.
Individualmente, não precisamos que a ciência dita oficial dê a última palavra sobre a imortalidade da alma e seus desdobramentos, e tampouco podemos ficar esperando que as religiões dogmáticas expliquem a morte. Se procurarmos as respostas, sem medo nem preconceito, chegaremos após um mínimo de esforço, apenas através do bom senso, à importante constatação de que a vida continua sem interrupção, onde quer que estejamos — do lado carnal ou do lado invisível —, e isso mudará tudo. Perceberemos de imediato que o enorme esforço empregado na vida material para chegar a resultados não mais que pífios e ilusórios poderá ser canalizado para a construção do nosso ideal, individual e coletivo, referente ao Espírito.
Teremos então uma dimensão mais exata da vida e a compreenderemos como um processo de transformação constante, sempre adequado ao meio e as finalidades.
Cláudio Bueno da Silva
O Clarim, 1/14 Fonte: A Casa do Espiritismo
(1) PIRES, J. Herculano. Educação para a morte. Paideia.

"RELATO REAL DO DESLIGAMENTO DO CORPO NO MOMENTO DO DESENCARNE"


“VOCÊ ESTÁ VIVENDO A VIDA ETERNA? ”

São Francisco de Assis, que muitos dizem ser a reencarnação de João Evangelista, o apóstolo do amor, resume nesse trecho de sua famosa prece (‘É morrendo que se vive para a vida eterna’), um dos maiores ensinamentos que podemos aplicar em nossas vidas.
Todas religiões cristãs acreditam na vida após a morte, apesar da maioria de seus seguidores viverem como se não fosse haver amanhã. Mas o ensinamento do mestre italiano vai além. Ele nos fala sobre a superação após cada dificuldade, cada perda, cada dor, cada luto.
A vida, criteriosamente planejada pelos nossos mentores, segue no ritmo do nosso livre arbítrio e nos traz as dificuldades necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Em épocas mais inspiradas conseguimos entender e perceber isso com facilidade. Mas alguns problemas parecem criar uma barreira instransponível.
Toda dificuldade vencida devia ser celebrada como mais um ponto ultrapassado, mais um degrau escalado na nossa evolução espiritual. Mas na maioria das vezes, assumimos uma posição de vítimas de um destino punitivo, e tendemos a reclamar. Como está pesado! Como está difícil!
A tão proclamada vida eterna não deve ser aguardada de forma platônica. Ela é o hoje. Não há interrupção.
Vivenciamos hoje nossa vida eterna de espíritos e traçamos no agora as nossas escolhas. A cada problema, devemos fazer morrer em nós o homem velho e nascer o homem novo, conforme nos orienta Paulo de Tarso.
Como podemos falar que acreditamos nessa vida eterna se nos desesperamos a cada problema, a cada dor e principalmente a cada luto. Não há amor maior que o de Deus, que tudo rege e coordena. Tudo, absolutamente tudo que nos acontece serve para nos tornar pessoas melhores e mais espiritualizadas.
Morrendo e renascendo a cada dia, nos damos oportunidades de esquecer as mágoas, cultivar e celebrar o amor, repensar cada ato negativo, vivenciar as perdas e lutos, nos desligar do passado e seguir adiante. Devemos aprender a ver nas dificuldades, grandes oportunidades. Transcendendo a posição de vítimas divinas, enxergarmos com clareza o que cada dor quer nos ensinar. A grande questão é – O que eu tenho de melhorar? O que a vida quer me mostrar?
Não espere desencarnar para atingir a vida eterna. Essa vida eterna, plena, espiritual deve ser buscada ontem.
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Sérgio Vencio
Fonte: Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...