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sábado, 14 de abril de 2018

“A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL PARA OS ESPÍRITOS QUE TEM MERECIMENTO”

Na visão do Espiritismo, nossa alma não morre junto ao corpo. Ela é dirigida ao Plano Espiritual, onde aguarda uma nova oportunidade de voltar à vida física. Mas, enquanto essas almas estão lá, o que fazem? Confira agora um pouco da rotina que é levada no mundo espiritual. A rotina no mundo espiritual. O tempo no Plano dos Espíritos é diferente do tempo como o conhecemos. E a sua rotina também se diferencia da nossa, visto que eles têm uma noção mais ampla do período do qual dispõem para dar conta de suas obrigações. Na colônia Nosso Lar, por exemplo, André Luiz relata situações do cotidiano dos espíritos que lá habitam.
Assim como no mundo físico, eles acordam após algum período de descanso que, para nós, seria o equivalente ao sono noturno. Ao despertar, fazem suas preces de agradecimento e reconhecimento ao criador para, em seguida, fazer a higiene pessoal e, quando ainda necessitam, fazer também o desjejum, ou seja, a primeira alimentação do dia.
Somente após estas etapas de preparo é que eles se dirigirão aos seus locais, onde vão desempenhar as suas funções de trabalho ou estudo.
Não entre em pânico com o que você acabou de ler. Quanto mais evoluído o espírito for, menos necessitará de repouso, porém, outros espíritos ainda necessitam dormir à semelhança de quando ainda estavam encarnados.
Talvez nunca lhe tenham falado, mas espíritos recém-chegados às colônias espirituais e aqueles que lá habitam por pouco tempo, bem como espíritos que têm mais dificuldade de se desapegarem dos hábitos terrenos, ainda mantêm determinados comportamentos típicos de encarnados, como se alimentarem, usarem o banheiro, fazerem a higiene pessoal – tudo feito exatamente como quando ainda estavam encarnados.
Isto só é possível graças ao Perispírito que está impregnado dessas informações.
Como as colônias espirituais foram criadas com o objetivo de proporcionar a seus moradores a mesma sensação de habitar uma cidade terrena, tudo por lá é uma cópia perfeita de tudo que se vê por aqui.
Um detalhe importante: nem todos os espíritos são capazes de retirar do fluido cósmico universal a energia para alimentar seu Perispírito. Então, eles contam com a ajuda dos moradores das colônias que os acolhem para o preparo de alimentos a base de sucos, sopas e frutas.
A organização de uma colônia respeita diretrizes muito semelhantes àquelas que já conhecemos por aqui. Assim, ao desencarnar e ser designado para cumprir determinada função, qualquer espírito terá uma ideia básica de como a “máquina pública” funciona por lá.
Como ensina André Luiz, no livro Nosso Lar, toda colônia tem um governador, ou seja, uma espécie de prefeito ou administrador. Após assumir seu mandato, este espírito administrador reúne sua equipe de ajudantes, que em Nosso Lar é conhecida como ministros e se equivaleria, aqui, aos secretários do prefeito.
A partir daí, cada repartição tem um responsável encarregado de zelar pelo seu bom funcionamento. Todas as escolas, os hospitais, os departamentos dos ministérios têm seus diretores.
Esses diretores têm seus auxiliares que, por sua vez, têm colegas de trabalho para o exercício de suas funções. Como informa André Luiz, assim que o espírito recém-desencarnado ou recém-chegado à colônia se sente disposto, é convidado a ocupar seu tempo, seja através do estudo ou prestação de serviços.
Nas colônias, não há empresas e toda a demanda de produção de trabalho e serviços é comandada pela administração local desde a produção de alimentos fluídicos, vestes, viagens, remédios, etc.
Para os espíritos comprometidos com o bem, não há ócio e nem tempo a perder. Se você pensa que vai passar a eternidade à toa quando desencarnar, se engana, porque trabalho por lá é o que não falta.
Os desencarnados têm obrigações, assim como qualquer encarnado. A única diferença para quem está por lá é que eles trabalham para seu aprimoramento moral, espiritual ou simplesmente pelo bem-estar, que o trabalho ou amparo ao próximo proporciona.
Enquanto aqui as pessoas trabalham para acumular bens, no plano espiritual cada espírito dispõe apenas do necessário para o funcionamento normal. Na colônia Nosso Lar, por exemplo, existe até pagamento para aqueles que estão inseridos no trabalho local.
É o Bônus Hora, uma espécie de moeda corrente na colônia, que visa incentivar uma troca merecida entre quem trabalha e quem desfruta do conforto da colônia. Segundo o espírito André Luiz, a adesão é grande. Um exemplo muito interessante é a questão do vestuário. Em algumas colônias existe um departamento para cuidar da produção de peças de roupas para aqueles espíritos que não conseguem plasmar as próprias vestes.
Trabalho, trabalho, trabalho…
Falando dessa forma, parece que os espíritos só pensam em trabalhar e nada mais. Na verdade, não é bem assim. É recomendado que cada cidadão dedique seu tempo ao trabalho, ao estudo e ao lazer de forma que possa aproveitar bem a estadia no plano espiritual e programar suas reencarnações futuras.
O espírito nunca retroage e, como conhecimento nunca é em demasia, nada custa a ele aprender cada vez mais.
Às vezes, o próprio trabalho é uma escola e prepara o espírito para funções que ele poderá ter quando reencarnar. Por exemplo, um espírito que trabalha como auxiliar dos médicos do plano espiritual pode, ao reencarnar, escolher seguir carreira na medicina. Acontece também de forma contrária, como um espírito que trabalhou na área médica desempenhar funções parecidas no plano espiritual, desde que esteja capacitado.
As colônias se localizam muito próximas à crosta terrestre e, segundo ensinam os mentores espirituais, muitas coisas que fazemos aqui, inclusive muitos dos objetos que usamos, são adaptações do que já existe por lá.
A nossa rotina também é muito parecida. Por exemplo, o lazer é sempre gozado em atividades que engrandeçam o espírito, como peças de teatro, concertos musicais, leituras, passeios pela colônia e em visitas a colônias vizinhas, etc.
Leva-se uma vida muito boa, sem estresse, sem perturbações e é quando o espírito tem tempo de sobra para trabalhar, estudar e curtir a vida na forma mais bela e prazerosa que existe.
Passeios maravilhosos, concertos musicais, palestras edificantes, encontros com amigos já desencarnados, visitas ao plano físico… Enfim, a vida lá é bastante movimentada e interessante.
OBS- Comentário nosso...
Quando alguém desencarna costumamos ouvir: - Descansou. Puro engano. Veja o que disse Chico Xavier: "Se esperamos por descanso depois da morte, estamos mal informados. A morte é a vida que se desdobra, plena de trabalho em todos os sentidos… Descansar mesmo o Espírito só descansa quando está no Ventre Materno!…"Outro engano é acreditar que Deus criou o mundo em 6 dias e no 7º descansou. Jesus acabou com esta alegoria quando disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu também.” (João 5:17).
No plano espiritual também há trabalho. Por exemplo: André Luiz, no livro Nosso Lar, conta que se candidatou ao trabalho. Lá todos os moradores precisam se envolver em algum trabalho útil em prol do próximo, e o mínimo exigido são de 8 horas de trabalho diário, podendo ser excedido em 4 horas diárias. Esse número só pode ser alterado em casos excepcionais que exijam dedicação total dos trabalhadores. Tobias informou André Luiz que na preparação de sucos, tecidos e artefatos em geral, Nosso Lar dá trabalho há mais de 100 mil criaturas, que se regeneram e se iluminam ao mesmo tempo. A colônia possui programas de trabalho numeroso para que todos possam se integrar a ele, independente da profissão que tiveram na Terra. Assim como há a lei do trabalho no Nosso Lar, há também a lei do descanso para que não sejam sobrecarregados mais uns que outros. Há também remuneração. A cada hora de serviço, o trabalhador ganha o chamado BÔNUS HORA, que não é exatamente uma moeda, mas uma ficha de serviço individual com valor aquisitivo. Quem acumula o BÔNUS HORA pode adquirir uma casa ou roupas. Poderá trocar por oportunidades nos lugares consagrados ao entretenimento. Poderá freqüentar escolas nos Ministérios. Os habitantes da colônia recebem provisões de pão e roupa, no que se refere ao necessário; mas os que se esforçam para obter o BÔNUS HORA conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça. A maioria consegue 72 bônus horas por semana, contando as 4 horas extras diárias. Mas nos serviços de grande sacrifício, a remuneração pode ser duplicada, e as vezes, triplicada. O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus hora modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos serviços. As aquisições fundamentais constituem-se de experiência, educação, enriquecimento de bênçãos divinas, extensão de possibilidades. Os fatores assiduidade e dedicação representam quase tudo. A propriedade em Nosso Lar é relativa. Cada família espiritual pode conquistar um lar com 30 mil bônus hora. É limitada a somente um lar. A Ministra Veneranda recebeu a medalha do Mérito do Serviço, por ser a primeira entidade da colônia que havia conseguido, até aquele momento, um milhão de horas de trabalho útil, sem reclamar e sem esmorecer. Lembremos que, Nosso Lar está localizada sobre a cidade do Rio de Janeiro e é uma das milhares cidades espirituais. Não sabemos para qual delas iremos.
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
https://www.facebook.com/GRUPOSOCORRISTA?fref=ts&hc_location=ufi

sexta-feira, 13 de abril de 2018

“PAI IRRESPONSÁVEL PEDE SOCORRO EM MENSAGEM PSICOGRAFADA. ”

Senhor, não sei se sou digno de estar aqui para mais um pedido. Eu sei bem o que fiz e o que causei a muitos, principalmente à minha família. Mas necessito muito do seu perdão Senhor, meu Deus, meu Pai que tudo sabe e que tudo vê!
Pequei contra a vida, não só contra a minha, mas de muitos companheiros. Enganei, fui cruel e não tive dificuldade em fazer, na verdade, sentia certo prazer. Eu gostava de ser o chefe, mandar, humilhar e fazer crueldades com aqueles fracos e medrosos que viviam pedindo clemência e piedade.
Hoje estou aqui me sentindo um fraco e pedindo a Sua misericórdia.
Fui um chefe do tráfico em uma favela, digo, comunidade. Trafiquei, mandei matar, viciei vários garotos, crianças e até idosos, todos que eu via como possíveis consumidores e, com a simpatia de um lobo, pegava as minhas vitimas.
Fiz fortuna e criei uma grande facção, construí um lar, e tive filhos que foram também minhas vitimas. Infelizmente, não existia em mim sentimento paterno, tudo que eu via era dinheiro, glória e poder. Fiz com que meus filhos assumissem bocas de fumo e fui influenciando todos os três até conseguir infiltrá-los no crime e no tráfico.
Os negócios cresciam de uma forma terrível, comecei a expandir para o tráfico de armas pesadas, munições, carros e motos. E logo já estávamos infiltrados no mercado de roubo de carros, caminhões com cargas valiosas, enfim, tudo ficando muito perigoso.
Um dia, no auge do meu delírio de chefe e me sentindo poderoso, fui até uma instalação governada por meu filho, José Henrique, e, como é meu costume chefiar e mandar, percebi algo estranho no olhar de meu filho que eu considero o mais esperto e cruel. Não tinha perdão era temido por todos em sua área e vi que ali, naquele olhar, existia perigo e comecei a ficar preocupado. Vivia me questionando: “será que o meu próprio filho vai me trair? Eu acho que ele quer o meu lugar! Não pode ser, eu ensinei a ele tudo, dei poder, dinheiro, não pode ser!”
Enfim o que eu temia aconteceu, fui traído pelo meu filho e fuzilado diante de todos, de todos aqueles que eu julgara meus “comparsas e fieis”.
Com o passar do tempo aqui na espiritualidade, fui responsabilizado por tudo que fiz e, com misericórdia de Deus, fui resgatado e hoje, evangelizado e ciente de todo o mal que causei, quero pedir ao Pai que me deixe ser o anjo e resgatar o meu filho José no umbral e trazê-lo para a luz, pois me sinto responsável por ele estar naquele lamaçal onde há ranger de dentes, lamentos e escuridão.
Por favor, Senhor, me dê essa graça de poder resgatar o filho que eu não soube amar.
Deixo, aqui, o meu pedido. Que o Senhor tenha piedade de José Henrique e misericórdia de mim, um pai irresponsável.
Cristiano Leandro.
Psicografia recebida em 2018.
Médium: M. Nicodemos.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

"COMO FOI O RESGATE DE ANDRÉ LUIZ NO UMBRAL?"


“O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS” UMA VISÃO ESPÍRITA."

Os guardas que tomavam conta do túmulo de Jesus procuraram os sacerdotes para contar que a pedra do sepulcro fora removida e o corpo desaparecera.
Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: "Digam que os discípulos Dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos e vocês não precisam ficar preocupados.” Os soldados pegaram o dinheiro e fizeram como estavam instruídos. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até os dias de hoje. (Mt. 28:11/15)
OBSERVAÇÃO DE THEREZINHA OLIVEIRA:
1) O que mais interessava aos sacerdotes era que o corpo de Jesus não sumisse e pudesse ser apresentado, para comprovar que o líder estava morto e desanimar os seus seguidores. Se a versão do roubo foi divulgada, é que de fato o corpo desapareceu e eles não podiam mais apresentá-lo ao povo.
2) Teriam mesmo os discípulos roubado o corpo de Jesus? Muito dificilmente, pois não eram guerrilheiros, mas homens do povo e havia uma escolta guardando o sepulcro. Se realmente tivesse sido roubado, o dever dos guardas era comunicar não aos sacerdotes, mas aos seus superiores militares (os romanos) para a tomada de providências.
3) Como teria desaparecido o corpo carnal de Jesus? Por transporte espiritual para outro lugar; ou por desmaterialização. Se Jesus desmaterializava feridas quando curava leprosos, por que os espíritos superiores que o acompanharam em seus momentos finais na Terra, não poderiam fazer o mesmo com seu corpo? (no O Evangelho segundo o Espiritismo cap.III, item 9, diz que nos mundos superiores "(...) a morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição(...)"). Sinal que eles tem um método de não deixar um corpo físico entrar em decomposição. Mas, por que isso foi feito? Talvez para evitar que os homens dessem demasiada importância aos restos mortais de Jesus e os arrastamentos de cá para lá, até hoje, em disputas e vãs exibições, como fez com as relíquias de alguns dos chamados santos. Não é a carne de Jesus que precisamos reverenciar e amar. É ao seu espírito, sábio e amoroso, que um dia aceitou nascer entre nós e, durante pouco mais de trinta anos, a todos nos ensinou a viver como Filhos de Deus.
Maria T Compri no livro Evangelho no Lar, no capítulo IV, diz: “A uma pergunta feita a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:
- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa.
De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo de Jesus, como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito de seu corpo, após a ressurreição etc. Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)”
Compilação de Rudymara retirada dos livros Evangelho (Novo Testamento); Estudos Espíritas do Evangelho de Therezinha Oliveira e Evangelho no Lar de Maria T. Compri.
Fonte; GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

quarta-feira, 11 de abril de 2018

“FAMÍLIA: ESTAVA TUDO COMBINADO ANTES DA REENCARNAÇÃO?

Planejamento familiar: aqui na Terra muito se fala em torno desse tema, ressaltando a sua importância. O que muitos ignoram, no entanto, é que antes mesmo de um casal reencarnar, há Guias Espirituais encarregados de levá-lo a conhecer os futuros filhos e que, juntos, traçam planos e metas que todos deverão se esforçar por alcançar, com vistas à evolução espiritual de cada um. Isso é o que nos assegura a Doutrina Espírita.
A mentora Joanna de Ângelis, em sua obra Constelação Familiar, lembrando tal fato, explica que ele se deve a deveres inadiáveis dos futuros pais. “Consultados os mapas das responsabilidades pessoais, são-lhes apresentados pelos Guias Espirituais aqueles que deverão constituir lhes a prole e lhes proporão a pauta para o processo de crescimento espiritual, no qual todos deverão atingir as metas que perseguem”. Programas e projetos; pautas e metas. Responsabilidades pessoais. As expressões são bem claras e não deixam dúvidas de que os espíritos que, em cada nova encarnação, vêm ao plano terreno para viverem em uma determinada família, o fazem obedecendo a uma orquestração que se iniciou muito antes do próprio nascimento de todos eles, sob a chancela de um Guia Espiritual.
Somente naqueles casos em que, por total irresponsabilidade, há uma gravidez indesejada, é que tal planejamento não existe. São, em geral, situações em que predominam o sexo desregrado, ligado apenas ao mundo das sensações, sem nenhum comprometimento com filhos que possam advir de relações fortuitas. Mas, mesmo assim, como não existe acaso, pelas leis que regem o Universo sempre haverá a sintonia vibratória que fará reunir na mesma faixa de pensamento espíritos afins, ensejando, assim, que se atenda às necessidades de evolução dos envolvidos.
Se há um ordenamento prévio na constituição da família, conduzido por mãos de Protetores Espirituais, era de se esperar que os pais honrassem os compromissos assumidos e, ao final de cada jornada, pudessem sair vitoriosos, tanto em relação a si próprios quanto a seus filhos.
No entanto, sabemos que muitos são os fatores que impedem que assim seja. Imaturidade dos genitores; fraqueza moral que os faz desistir da vida em comum ante obstáculos perfeitamente contornáveis; dificuldades em resistir aos apelos do prazer e dos vícios, são alguns deles. A esta lista podemos acrescentar a figura de pais que transferem para os filhos suas frustrações, neles projetando ambições não desejadas, sonhos não sonhados, tornando-os, por vezes, fracassados e infelizes. Ou de mães vaidosas que adornam seus filhos de maneira exagerada, exibindo-os como troféus, sem se preocuparem em tornarem formosos seus espíritos.
Se do ponto de vista dos pais há esses e outros fatores que dificultam o cumprimento dos projetos traçados no além, também por parte dos filhos encontramos explicações para o insucesso na conquista dos alvos idealizados.
Apesar das metas traçadas, visando aos processos de reparação ou aprendizagem de todos os envolvidos, não podemos nos esquecer de que somos todos espíritos dotados de livre-arbítrio. Muitas vezes, diante da realidade e de situações amargas que a vida impõe ao espírito, ele recua e busca se afastar do seu núcleo familiar, rompendo as relações estabelecidas. Sente que não se acha, ainda, preparado. É possível que nessas situações, especialmente quando há resgates sérios envolvendo figuras parentais ou com os irmãos, os sentimentos de rejeição e animosidade afloram do inconsciente, tornando a convivência muito difícil.
Guardando, porém, a certeza de que todas as circunstâncias que nos envolvem fazem parte do esquema que aceitamos para o nosso progresso, fica mais fácil suplantar as barreiras que, em dado momento, nos parecem intransponíveis. Esse conhecimento poderá nos ajudar a olhar com mais indulgência e boa vontade para essa ou aquela pessoa da família que nos afigura insuportável, pensando que renascemos para superar as guerras íntimas do passado. E a família, neste particular, tem verdadeira função terapêutica.
Santo Agostinho, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, ao abordar o tema dos desajustes familiares, especialmente os que se dão em torno das relações pais e filhos, aconselha que o melhor caminho é pensar que, em vidas passadas, um dos dois errou muito. Se nessa díade, somos aqueles que já viveram mais e acumularam mais experiência, talvez seja mais razoável que assumamos a autoria dos erros, ao invés de imputá-la a nossos filhos.
Podemos ser felizes vivendo junto aos nossos familiares. A família é bênção que o Pai nos oferece, em cada nova encarnação, para que aprendamos a nos amar verdadeiramente. Tudo depende de nós.
Bibliografia:
Joanna de Ângelis. Constelação familiar. Psicografado por Divaldo Franco – Editora Leal, 2018.

terça-feira, 10 de abril de 2018

“A PLÁSTICA NO CORPO É CONSERVADA APÓS A DESENCARNAÇÃO? ”

Trata-se de dúvida recorrente dos alunos nas salas de aulas de Doutrina Espírita.
Poderá, sim, manter os benefícios da plástica, a depender, em primeiro lugar, da sua “beleza interior”. 
Isso porque o exterior sempre reflete o interior, aqui na Terra e muito mais no Plano Espiritual.
A boa aparência do corpo espiritual após a desencarnação dependerá da posição espiritual do ser, do seu equilíbrio, da sua conduta aqui na Terra, enfim, da sua depuração.
A plástica realizada no corpo físico de nada valerá se o Espírito não tiver uma condição espiritual que o favoreça a assumir uma forma mais bela. Ação no Bem, responsabilidade pelos atos, consciência do dever cumprido são requisitos básicos que irão lhe garantir um períspirito, do ponto de vista espiritual, mais belo.
Os que atingem essa condição, por méritos próprios, quase sempre buscam adquirir, com o poder do seu pensamento, formas mais jovens e belas (ou outra qualquer que deseje ou se sinta bem).
Podemos “concluir que a operação plástica não muda nada. O que realmente interfere na estrutura e aparência do perispírito é a posição espiritual da alma. As ações no campo do bem ou do mal são, pois, determinantes na forma de apresentação do perispírito, entendendo-se por bem tudo aquilo que é feito em obediência à lei maior do amor universal” (2)
“No livro Carmelo por ele Mesmo, de Carmelo Grisi, recebido por Chico Xavier, temos o relato de exercícios mentais que são feitos na vida espiritual para favorecer o rejuvenescimento. No excelente livro Memórias de um Suicida, recebido por Ivonne Pereira, também há referências quanto à aparência do períspirito”. (2)
Outrossim, no Livro Libertação (1), de André Luiz, verificamos o caso de uma senhora que se apresentava muito bonita aos olhos humanos, mas que, ao afastar-se do corpo pelo sono, transfigurava-se numa mulher horrível, uma bruxa, revelando aos olhos dos Espíritos desencarnados a sua baixa condição espiritual.
A explicação para a estranha ocorrência foi clara: a referida senhora levava uma existência de futilidades, dissimulações e ações maléficas.
Vejamos um trecho do Cap. 10 do citado livro sobre o caso em tela:
“O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso.”
Fernando Rossit-Fonte: Agenda Espírita


Referências:
(1) André Luiz/Chico Xavier, Libertação, cap. 10.
(2) Marlene Nobre – trechos de texto do site da Associação Médico-Espírita.

“PALESTRANDO NA PENITENCIÁRIA- UMA EXPERIENCIA EXTRAORDINÁRIA. ”

Há alguns anos temos tido a oportunidade de fazer parte de um grupo de palestrantes, que tem como objetivo levar a evangelização espírita no Centro de Progressão Penitenciária e no Centro de Ressocialização Feminino, ambos de São José do Rio Preto, SP.
O trabalho é regulamentado por Lei.
Desde a entrada pela portaria, até a saída, após o término da tarefa evangélica, somos recebidos e tratados com muito, mas muito mesmo, respeito e reverência, tanto pelos profissionais, quanto pelos reeducando.
É uma experiência fascinante. Absolutamente extraordinária.
Dizemos isso porque o ambiente espiritual no templo ecumênico onde ocorre a reunião é indescritivelmente agradável. Parece que se está flutuando em círculos espirituais superiores, conforme descrições a respeito.
Pessoalmente, após quase trinta anos de experiência como palestrante, temos como sendo o melhor lugar para se palestrar. Não é preciso nem mesmo preparar um tema, embora seja uma obrigação natural. A intuição é incrivelmente intensa e produtiva, somada ao anseio por conhecimento espiritual por parte deles, que é inesgotável.
Conhecida passagem de Francisco Cândido Xavier ilustra bem o que queremos dizer:
“O assunto girava em torno de uma visita a um presídio na cidade de São Paulo, que um grupo de amigos havia realizado, juntamente com o Chico.
Estávamos, sábado à tarde, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba (MG), e era lembrado o ocorrido… Dizia-nos o Chico, muito feliz, que recebera calorosos abraços de aproximadamente quatro mil internos daquela casa de correção.
– Imagine – começou a sorrir – que, depois de receber tantas tapinhas, eu tinha as costas doloridas…
Um moço que havia participado daquele trabalho indaga:
– Chico, você viu muitos espíritos obsessores lá no presídio?
– Não! – respondeu ele. Não vi obsessores. Vi, sim, muitos benfeitores amigos, muitas mães. Lá não há obsessores, não! Eles já fizeram o que queriam!…
Nós, que ouvimos aquela resposta, quedamos, surpreendidos pela lógica convincente.”
Pois é, junto aos internos e internas encontram-se legiões de Espíritos Benevolentes, em nome do Senhor Jesus, bem como de familiares desencarnados, que os buscam para consolo e orientações no íntimo de suas almas, trabalhando diuturnamente para conscientizá-los quanto aos novos rumos a serem trilhados.
No Evangelho Jesus anuncia que Ele veio para as ovelhas perdidas da Casa de Israel, e que são os doentes que precisam de médico”, como disse também “que há mais alegria no Céu por um arrependido, do que por noventa e nove que não necessitam de arrependimento”. Ou seja, o “Céu” trabalha pelos que erram, para levá-los de volta ao bom caminho. 
Ah, o Senhor disse também, “estive preso e me visitaste”, e que quando o fizéssemos a alguém seria como se fosse à Ele.
Durante as visitas facilmente se percebe o quanto ainda somos frágeis como seres humanos, e o quanto a ausência de uma educação focada na estrutura moral e religiosa da criatura humana provoca desequilíbrios e atitudes impensadas e desprovidas de ética, resultando, para cumprimento da Lei dos Homens, na necessidade de se passar pela internação em instituições prisionais.
Quem de nós pode se dizer livre de tal condição, mais hoje, mais amanhã?
Muitas pessoas, no mundo aqui de fora, mesmo conhecendo a orientação evangélica para não julgar o próximo, opinam favoravelmente à pena de morte, e à prisão perpétua. É natural que pensem assim, pois que não tem elas a experiência de ter um filho, uma filha, um pai ou uma mãe, ou ainda um irmão dentro do Sistema Prisional.
O trabalho na área da educação é de todos nós, e não só do Governo.
Mas sempre haverá algum encarnado questionando se não há riscos na tarefa, como agressões, rebeliões, e até a possibilidade de se perder a vida física.
Isso nos remete a um diálogo que tivemos com um Espírito Benfeitor, no início da tarefa de evangelização carcerária, quando levantamos essa questão, ao que ele nos disse:
“Não se preocupe com isso, porque você não tem méritos para sofrer esse tipo de retaliação ao trabalho do Cristo; por hora é melhor você ir lá, do que ir para lá”.
É para se pensar, não?
Antônio Carlos Navarro-Fonte: Agenda Espírita

"OPERAÇÃO LAVA-JATO NA VISÃO ESPÍRITA"


segunda-feira, 9 de abril de 2018

"SINAIS DE VIDAS PASSADAS"


“A NOITE A OBSESSÃO É MAIOR”

De acordo com Richard Simonetti, autor do livro “Quem tem Medo da Obsessão?”, a obsessão é mais intensa durante a noite, quando estamos dormindo.
Durante o sono, o espírito distancia-se do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro com entes queridos é possível, da mesma forma que com desafetos e Espíritos mal intencionados.
Essa influência, se não combatida, pode nos levar à Obsessão, isto é, a uma ação prejudicial que um ou mais Espíritos exercem sobre nós.
Simonetti cita o livro “Libertação”, psicografado por Chico Xavier, onde o Espírito André Luiz reporta-se à experiência de uma senhora perseguida por dois obsessores que tinham duplo propósito: comprometer sua tarefa como médium e conturbar o trabalho de seu marido, um dedicado dirigente espírita.
Como sempre fazem, os Espíritos Obsessores atacam nossos pontos fracos, ou em outras palavras, nossos defeitos.
Essa senhora, citada na Obra “Libertação”, era médium espírita, mas era frágil em suas convicções, gostava de se destacar pelas suas tarefas, tornando-se presa fácil nas mãos dos Obsessores.
Como tinha dúvidas a respeito de sua mediunidade, os Espíritos perturbadores aproveitaram suas vacilações para incutir a ideia de que as manifestações que transmitia eram fruto de sua própria mente.
Além disso, como era também muito ciumenta, atiçavam nela tendências ao ciúme, sugerindo que o marido usava sua posição no Centro Espírita para seduzir mulheres.
Dois defeitos “bem aproveitados” pelos Espíritos perturbadores.
Os obsessores conversavam com ela, confundindo-a em relação aos seus compromissos mediúnicos e à fidelidade do marido.
Eles entravam em contato com ela durante as horas de sono.
O marido, homem disciplinado e esclarecido, amigo das virtudes evangélicas, afastava-se do veículo físico (desdobrava-se) e participava de atividades de aprendizado e trabalho, junto de benfeitores espirituais.
Já sua mulher, ao despertar, sentia mal estar porque aquelas “orientações” que recebia dos Espíritos perturbadores repercutiam em seu psiquismo, inspirando-lhe desânimo e indignação.
André Luiz presencia uma dessas sessões de aliciamento para a perturbação e registra o deplorável estado da médium ao despertar.
“Oh! Como sou infeliz! – bradou, angustiada – estou sozinha, sozinha!”
O marido, inspirado por benfeitor espiritual, tem imenso trabalho para pacificá-la.
Os Obsessores, apresentando-se como “amigos” e “protetores”, conquistaram sua confiança. Como se programassem sua mente, incutiram-lhe ideias infelizes que martelariam seu cérebro durante a vigília, emergindo na forma de dúvidas, temores, angústias, impulsos desajustados e depressão.
Ocorre, muitas vezes, uma verdadeira hipnose espiritual.
Seria equívoco situar as horas de sono como páginas em branco na existência humana.
São páginas escritas com tinta invisível e tão importantes quanto aquelas que escrevemos na vigília, com insuspeitada e ampla influência sobre nossos estados de ânimo, nossas ideias e sentimentos.
É muito importante nosso preparo antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo negativo, por exemplo.
A prece antes de dormir é um excelente recurso para que possamos ter bons sonhos, porque nos liga aos Bons Espíritos, garantindo-nos boas companhias espirituais.
No entanto, a forma mais eficaz para estarmos ligados ao Bem e impedirmos que venhamos a ser influenciados por Espíritos maus, é a nossa mudança de hábitos e costumes, ou seja, nossa transformação moral.
Façamos sempre uma autoanálise sincera a respeito de nosso comportamento, verificando nossos pensamentos e atos, e busquemos ser melhores a cada dia.
Lembremo-nos: um mau pensamento sempre é inspirado por um Espírito perturbador. No entanto, a sua influência somente ocorrerá se houver sintonia, isto é, se ele encontrar dentro de nós o canal para estabelecer a perturbação espiritual.
Esse canal chama-se “imperfeições morais” e expressam-se como: ciúme, inveja, maledicência, orgulho, vaidade, intolerância, preconceito, irritabilidade, hábitos negativos de reclamação, críticas, julgamentos e etc.
Atenção, portanto.
Fernando Rossit- onte: Kardec Rio Preto
Referências Bibliográficas:
(1) SIMONETTI, RICHARD. Quem tem medo da Obsessão;
(2) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos. Cap. VIII, 2ª parte;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito André Luiz Libertação.


domingo, 8 de abril de 2018

"AS RELIGIÕES E A MORTE"

A entrega total ao aspecto material da vida faz com que assuntos importantes não recebam os devidos cuidados.
Para um grande contingente de pessoas, o comportamento religioso é puramente protocolar, não toca o coração, não cria raízes na alma. E' um procedimento passivo com hora marcada e tempo definido para a sua prática, ou seja, o período que dura a reunião dos adeptos nos seus núcleos, uma ou mais vezes por semana.
Fora isso: "a vida foi feita para se viver", segundo o jargão popular. E como a maioria não se importa com o futuro nem desta nem da outra vida, concentra toda a sua energia aqui e agora, vivendo "intensamente" o que a vida pode oferecer. Com essa entrega quase total às preocupações materiais, coisas importantes que fazem parte da vida ficam sem cuidados, e só serão lembradas na velhice ou na doença grave.
Uma delas é a reflexão sobre a morte. Para os que se julgam "de bem com a vida", essa é a última coisa em que querem pensar. Talvez isso se deva ao modo como historicamente se tem tratado a morte, sempre pintada com cores escuras e enfeitada com os adereços do horror e do pesar.
Se as religiões ao menos ensinassem ao povo sobre o que seja esse fenómeno natural... Sendo uma questão de fundo essencialmente moral, deveria ser um assunto já resolvido por elas. Mas, ao contrário, a massa humana da Terra tem da morte vagas intuições que nem de longe interferem na forma de pensar e agir na vida.
Mesmo sabendo que a morte nos acompanha a cada dia, não se consegue falar dela sem antes persignar-se, sentir um calafrio ou mesmo um leve mal-estar, já bem próximo do agouro. Para uns a morte é apenas o "outro lado", para outros o desconhecido, para outros tantos uma enorme "desmancha prazeres" que porá fim ao bem-bom da vida. Essa forma de pensar não nos permite um desligamento fácil das sensações curtidas durante toda uma vida e que impregnaram nosso corpo espiritual.
Por isso o Espiritismo ensina que as pessoas "materializadas" passam apuros depois de morrer, porque a vida continua e com ela, tudo o que acumularam em si. As vibrações do prolongado culto à matéria, criando hábito e vínculos mentais, custam a se "dissolver", causando sofrimento.
Se as religiões explicassem a morte, saberíamos como melhor viver. Sabendo-nos imortais, com a possibilidade de ir e voltar, entenderíamos que a morte é uma porta aberta, franqueando passagem. Claro que a família poderia colaborar com as novas gerações na quebra desse mito, mas como fazei isso, se nem ela sabe explicar?... Desde o banco rústico até a universidade, a escola daria uma grande contribuição na formação espiritual do ser humano se divulgasse mais as toneladas de estudos já realizados pela orgulhosa ciência e que confirmam a plena atividade da alma depois da morte.
Com essa aliança de saberes e convicções, compreenderíamos que vida e morte se revezam continuamente por toda a natureza. E, ao invés da desesperança e da incredulidade, poderíamos planejar o nosso futuro com mais segurança, idealizar o ambiente em que gostaríamos de estar depois de morrer, dedicando cada minuto da vida atual a juntar as moedas morais que são aceitas do lado de lá.
Refletir sobre a morte é preparar-se através do conhecimento. Como afirma Herculano Pires, "morrer é deixar o condicionamento animal e passar à vida espiritual"1, onde não existe inércia nem vazio.
Individualmente, não precisamos que a ciência dita oficial dê a última palavra sobre a imortalidade da alma e seus desdobramentos, e tampouco podemos ficar esperando que as religiões dogmáticas expliquem a morte. Se procurarmos as respostas, sem medo nem preconceito, chegaremos após um mínimo de esforço, apenas através do bom senso, à importante constatação de que a vida continua sem interrupção, onde quer que estejamos — do lado carnal ou do lado invisível —, e isso mudará tudo. Perceberemos de imediato que o enorme esforço empregado na vida material para chegar a resultados não mais que pífios e ilusórios poderá ser canalizado para a construção do nosso ideal, individual e coletivo, referente ao Espírito.
Teremos então uma dimensão mais exata da vida e a compreenderemos como um processo de transformação constante, sempre adequado ao meio e as finalidades.
Cláudio Bueno da Silva
O Clarim, 1/14 Fonte: A Casa do Espiritismo
(1) PIRES, J. Herculano. Educação para a morte. Paideia.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

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