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terça-feira, 5 de junho de 2018

“EXISTEM ESPÍRITOS DO MAL AGINDO NA SUA CASA? NA SUA VIDA?”

Espírito do Mal não existe. Deus com sua infinita bondade jamais criaria seres maldosos.O que existe são espíritos que não tem conhecimento da grandeza em praticar o bem, com isso vivem a ilusão de felicidade por prejudicar as pessoas e si mesmo.Pois no Livro dos Espíritos diz: “Os espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa que o homem escolha o caminho. Portanto pior para ele, se toma o caminho mau pois mais longa será sua jornada.Porque se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer, se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros.Então é preciso que o espírito ganhe experiência, é preciso, portanto, que conheça o o que irá lhe prejudicar e o que irá lhe acrescentar. Por isso algumas vezes ele comete injustiças, maldades e erros, para que aprenda com eles e evolua.Mas de forma alguma somos inocentes ou totalmente ignorante do mal que praticamos. Porque existe em nosso ser algo chamado, consciência lá nós temos todas as leis divinas, fazendo assim que tenhamos noção do que é bom e ruim.Além é claro das nossas experiências em outras encarnações que fica gravada na nossa consciência também.Podemos notar então que um espírito do mal é nada mais que uma pessoa em seu processo evolutivo. Chegará o dia em que a lei divina irá fazer com que ela mude e procure praticar coisas que vão acrescentar tanto ela quanto o que estão a sua volta.Por isso, procure constantemente praticar o bem, emanar amor e evoluir sempre, com isso você estará cercado de espíritos com a mesma sintonia e não haverá necessidade de se preocupar se existe ou não “espíritos do mal”.



segunda-feira, 4 de junho de 2018

"ALÉM DA TERRA... NAS ESTRELAS"

Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais.
"Alça-te às regiões espirituais da Paz e do Bem perdoando sempre, seja qualfor o gravame que te foi imposto." Joanna de Angelis — Liberta-te do Mal)
Em nossa escala evolutiva, como almas imortais, é impossível galgarmos condições espirituais mais significativas se não lutarmos para conquistar o mais sublime de todos os sentimentos aliados ao amor imortal: o perdão.
Os bons Espíritos, em seu auxílio fraterno a nós, já vêm nos mostrando através das mensagens de luz que cem anos não significam muito, diante da gigantesca necessidade nossa de aprimoramento como seres imortais, diante da grandiosidade de nossa trajetória pelas viagens na carne. Por esse motivo, eles mesmos, os bons irmãos que já se encontram na erraticidade, nos orientam quanto ao fato de aproveitarmos o máximo e o melhor possível esse "sopro" que é a nossa estadia no caminho do aprendizado, aqui no solo do Planeta Terra.
Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais, adiando ainda mais o processo pela auto identificação, impedindo assim que busquemos a coragem verdadeira para iniciarmos agora uma trilha por um caminho mais sólido de crescimento em nossa luta rumo às Luzes que o Universo tem preparado para cada um de nós.
Quando insistimos em permanecer mergulhados em sentimentos de mágoas e tristezas, por esperar dos irmãos de jornada aquilo que nem mesmo nós conquistamos, estamos nos recolhendo a um estado da alma em que a injustiça e a intolerância reinam, quando, ao contrário, deveríamos admirar os irmãos que nos colocam nessas provas onde somos "vítimas", como se fossem verdadeiramente os nossos mestres a nos ensinar, nas vivências do dia a dia, conquistas importantíssimas que nos fortalecem ainda mais em nossa busca pela essência Divina inserida em cada um de nós, por nosso Pai do céu, quando da nossa criação.
Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais, adiando ainda mais o processo pela auto identificação.
"Jamais poderás mudar o mundo, impondo-lhe regras de conduta, no entanto, quando ti modificares para melhor, o mundo também estará menos agressivo e menos infeliz." (Joanna de Angelis)
Assim como os alunos dos institutos científicos que se esforçaram e ainda se dedicam incansavelmente nas conquistas da genética, informática e nas demais ciências, que auxiliam a humanidade no percurso dos tempos, dando forças à asa do progresso intelectual, nós, seres humanos, mesmo que "destituídos" da responsabilidade de grandes descobertas, mas intensamente inseridos nesse programa evolutivo, como parte essencial do processo, trazemos a responsabilidade de movimentar a nós mesmos e dar a nossa contribuição, mesmo que mínima, nesse momento clímax que a nossa Escola Planetária passa, o de transição para uma maioridade que nos facultará ainda maiores experiências e que nos projetarão num futuro mais seguro, elevando-nos aos poucos, mas sempre, além da Terra, em estrelas ainda mais cintilantes espalhadas pelo Universo, fazendo o seu papel das "muitas moradas de nosso Pai, Bom, Justo e Misericordioso".
"Não te deixes enfermar em razão das lutas que enfrentas e dos dardos venenosos que te atiram." (Joanna de Angelis)
Já aprendemos nas páginas abençoadas do Evangelho de Jesus, que devido à nossa "ingenuidade espiritual", no caminho do verdadeiro cristão pode-se perceber pegadas de sangue e nelas ficam impressas o esforço sincero e verdadeiro do calar-se na hora certa, do olhar para si mesmo e perceber o enfermo que somos, assim como aqueles que seguem junto de nós; nessas pegadas podemos perceber o sacrifício de não revidar a provocações vazias, de negar a si mesmo e às paixões degradantes da alma, diante de oportunidades gigantescas de aprendizado e trabalho em prol de nós e daqueles que nos oferecem as experiências de que necessitamos para crescer; nelas estão impressas a nossa CORAGEM para seguir a Jesus, hoje longe das fogueiras e dos leões, mas sempre em uma forma de muito sacrifício, assim como nos exemplificaram aqueles que hoje comungam com entidades espirituais nas esferas superiores, mas sempre lutando e vibrando de lá, para a instauração do Reino de Deus nos corações dos irmãos "caçulas" de nosso Mestre Amigo e Incomparável de todas a horas.
Em nossa escala evolutiva, como almas imortais, é impossível galgarmos condições espirituais mais significativas se não lutarmos para conquistar o mais sublime de todos os sentimentos aliados ao amor imortal: o perdão.
Nosso momento é agora, essa é a nossa bendita oportunidade dos acertos necessários para a nossa harmonização com o Universo Divino, podemos contar com o apoio necessário daqueles que estão na pátria espiritual, vibrando e torcendo para que cada um de nós possa galgar verdadeiramente passos em direção que vai além da Terra, nas estrelas, mas a escolha é sempre de cada um de nós.
Não esqueçamos jamais que Jesus esteve e sempre estará pronto a nos ajudar com Suas mãos augustas estendidas a nós e que a Sua Luz misericordiosa estará sempre irradiando sobre cada um de Seus irmãos, sempre.
"Ele viajou de retorno ao Grande Lar, onde te aguarda com ternura e gratidão." (Joanna de Angelis)

Sergio A. Alvim - RIE, fev, 2014 Fonte: A casa do Espiritismo

"PORQUE CERTAS PESSOAS ACHAM QUE PIORAM QUANDO COMEÇAM A FREQUENTAR UM CENTRO ESPIRITA"

Os nossos adversários de ontem sabendo da nossa renovação criam-nos impedimentos.
Nos temos que vigiar para esses acontecimentos fortuitos que são sincronicidades com o mal, não perturbem a nossa boa decisão.

Pessoas já me disseram, — Divaldo quando comecei a frequentar o centro espírita piorei, como é que pode? — eu digo, natural, você está em uma batalha contra o espírito da treva, quando você vai a casa espírita que é o santuário de libertação, o inimigo ataca, ataca mais para você desistir.

Assista ao vídeo para ver a explicação completa  Divaldo Franco

domingo, 3 de junho de 2018

A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE E A EVOLUÇÃO DO PLANETA TERRA”

Ainda hoje os historiadores perguntam-se como um império de tão grande magnitude, como foi o da era romana que durou mais de 1000 anos, possa ter deixado de existir. Poder absoluto da época, o planeta vivenciou então a sua primeira globalização, já que as fronteiras eram as do próprio império. O idioma Latim era amplamente difundido assim como o grego popular, tornando-se mais fácil as viagens e a comunicação entre os povos. Após a queda do império romano, foi necessário um largo período de reencarnações dolorosas para o homem despertar um pouco mais a sua espiritualidade, permitindo a expansão das artes e ciências já no período compreendido como Renascimento. Posteriormente, o surgimento do Espiritismo codificado por Kardec, o Consolador prometido por Jesus, trouxe novo alento para todos aqueles já eletivos a este conhecimento.
Segundo Emmanuel (A Caminho da Luz, médium Chico Xavier), a queda do império romano foi uma determinação do alto. Ao atingir os excessos em vícios de todas as naturezas com a consequente desagregação das famílias, abusando ainda do poder que possuía na subjugação de outros povos, tornaram-se necessárias ações corretivas mais contundentes. Assim, por fugir totalmente da programação que havia sido estabelecida mesmo com a insistente ação do alto para que despertassem e por tornar-se um peso demasiado oneroso para a evolução do planeta, foi determinada a fragmentação deste império. Não existe uma improvisação por parte das esferas siderais que coordenam a evolução do planeta. O livre arbítrio que temos é limitado, tanto a nível individual como coletivo, sendo corrigido conforme as circunstâncias com interferências do plano maior sempre em beneficio da evolução intelecto-moral de toda a humanidade.
Vivenciamos hoje situação bastante similar à época romana. O egoísmo atingindo o seu ápice na sociedade atual, com contrastes gritantes com a fome e a miséria de um lado e a opulência e o descaso de outro, entre os governos das nações ricas e pobres e mesmo entre os indivíduos na população presente em todo o orbe terrestre. O modelo econômico, baseado no consumismo desenfreado, gradativamente tem demonstrado a sua exaustão. A insatisfação popular não se restringe mais apenas a países do terceiro mundo. Temos como exemplos o grande movimento chamado de “primavera árabe”, que removeu ditadores na Tunísia, no Egito e na Líbia e deu início à guerra na Síria. Esta frustração tem também surgido de forma nítida nos habitantes de grandes cidades da Europa, como já aconteceu em cidades européias, particularmente na Bélgica e França, de onde saíram radicais islâmicos que atacaram Paris há algumas semanas atrás.
Este contraste entre a riqueza abusiva e a pobreza dos que não tem acesso aos bens de consumo, associado à corrupção e impunidade e junto à incompetência dos governos em encontrar alternativas viáveis para a melhora social, vem criando uma insatisfação popular cada vez mais intensa, principalmente pela falta de religiosidade de nossa humanidade. E os prognósticos para os próximos anos revelam-se de dificuldades ainda maiores para as famílias em geral, em face da crise econômica mundial que vem afetando todos os países. No Brasil, as informações que chegam neste aspecto, são realmente estarrecedoras, com o aumento do desemprego, inflação e a precarização do serviço público necessário para atender a coletividade.
Mas a humanidade tem recebido inúmeras oportunidades de evitar situações estressantes como a atual. O próprio império romano foi criado por Jesus, de modo a facilitar a transformação moral da humanidade. A facilidade de comunicação tinha por objetivo difundir a mensagem redentora do Mestre. Mas, assim como negligenciamos no passado, agora nos vemos em situação similar. Passaram-se dois mil anos desde o recebimento da mensagem renovadora da Boa Nova trazida por Jesus. Mas isto não impediu as duas grandes guerras de caráter mundial, e mesmo depois delas o mundo ainda não conseguiu encontrar a necessária paz e uma vida dentro dos padrões éticos e morais. A violência, os vícios e a corrupção alastram-se como um câncer social, trazendo sérias consequências para a sociedade. Como um catalisador negativo, os valores morais são colocados em dúvida através da televisão com sua programação muitas vezes imoral, onde a desonestidade e permissividade sexual assumem ares de normalidade, arrastando. para condutas infelizes, as mentes invigilantes.
Mas a Humanidade caminha em passos largos para o seu aprimoramento moral, mesmo entre o caos social aparente. Vivenciamos os tempos chegados, na separação do joio do trigo ou dos bodes das ovelhas conforme as sagradas escrituras. As pessoas de bem devem fortalecer-se na Fé. Esta transição planetária segue as etapas da evolução do planeta conforme a programão evolutiva deste orbe há milênios. Passará de planeta de provas e expiação para planeta de regeneração. Os Espíritos recalcitrantes no mal serão transferidos para um mundo inferior, melhorando o panorama moral da Terra.
A humanidade continuará a evoluir como tem sido desde os primeiros passos do Homo sapiens, seguindo a sua trajetória redentora conforme programado por Jesus. Mas, devido à fase difícil deste período que estamos vivendo, nunca foi tão necessário seguir a recomendação do Mestre Galileu: “orai e vigiai”. Como sempre têm ocorrido ao longo dos séculos, os governantes siderais, sem improvisar, manterão o equilíbrio do planeta, saneando a sociedade sempre que necessário. Que possamos contribuir neste processo renovador, dando os primeiros passos na transformação moral de nós mesmos.

Álvaro Augusto Vargas-União Espírita de Piracicaba

"ORAÇÃO DE CHICO XAVIER"


"JAMAIS DESPREZE UMA PESSOA DEPRIMIDA"


sábado, 2 de junho de 2018

"A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA VISÃO ESPÍRITA"

Sobre a civilização egípcia, insta iniciar o presente artigo com uma mensagem deixada por Emmanuel: “Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do bem e no culto da verdade. Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente pata regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas. Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral”.
A ciência trazida pelos egípcios em nada se comparava a existente naquela época. Sendo assim, pode-se dizer que o antigo Egito possuía uma ciência secreta, trabalhada no secreto dos templos com compromissos sérios por parte de seus iniciados. Esses conhecimentos eram restritos aos mais graduados sacerdotes. Aquela civilização sabia que a revelação de grandes verdades espirituais eram inoportunas para o momento em que viviam naquela fase de progresso da Terra.
Nesses círculos restritos, os grandes sacerdotes sabiam da existência de um Deus único e absoluto, mas também sabiam da importância dos espíritos prepostos de Jesus. Foi então que deram início ao culto politeísta, com numerosos deuses, que eram tidos como senhores da Terra e do céu, do homem e da natureza. Era um politeísmo simbólico, que se encaixava perfeitamente à evolução da população do planeta naqueles tempos.
O povo egípcio tinha uma preocupação enorme com a morte, e viviam a vida como um mero esforço para bem morrer. Eles tinham consciência do seu doloroso degredo no planeta Terra, e sentindo-se humilhados, criaram para si a teoria da metempsicose, hipótese em que acreditavam que a alma de um homem poderia regressar no corpo de um ser irracional como uma punição dos deuses.
Os grandes sacerdotes tinham pleno conhecimento das ciências psíquicas, do destino e da comunicação dos mortos, bem como da pluralidade de existências e de mundos. Prova disso é que vários afrescos da época apresentam o homem acompanhado do seu duplo espiritual. Além disso, os papiros falam de suas avançadas ciências nesse sentido, possibilitando que os egiptólogos da atualidade conhecessem que os iniciados tinha consciência da existência de um corpo espiritual que precedia o corpo físico.
O conhecimento egípcio acerca das energias solares e o magnetismo humano eram maiores do que hoje sabemos, e assim nasceram os processos de mumificação, que infelizmente tiveram suas técnicas perdidas no tempo pela indiferença de outros povos. Sendo assim, entende-se que a desencarnação, para eles, era uma concentração mágica de vontades, e por isso, eles cercam os túmulos de toda a veneração e respeito possíveis, e isso não se traduzia apenas na mumificação. Sabe-se que os túmulos eram santificados por um estranho magnetismo que ainda nos desafia o entendimento. Nesse sentido, curioso mencionar que aviadores ingleses já relataram que aparelhos radiofônicos não funcionam quando os aviões adentram na atmosfera do vale sagrado.
Cristo auxiliou esse povo enviando-lhes auxiliares e mensageiros que os inspiravam para suas realizações, estas que atravessaram os tempos e provocam, ainda, admiração e respeito. Assim, impulsionados pelas forças do Alto, sugere-se a construção das grandes pirâmides, que teriam duas finalidades: representar os mais sagrados templos de estudo e iniciação e servir como um livro do passado, com as mais singulares profecias das obscuridades do futuro. As pirâmides causam admiração da engenharia até hoje, não só pelas toneladas de pedras e nem pelo esforço para empilha-las, mas também porque elas revelam extraordinários conhecimentos daqueles espíritos sobre as verdades da vida. Nas pirâmides, encontram-se roteiros do futuro, cada medida tem uma simbologia relativa ao sistema cosmogônico do planeta e sua posição no sistema solar. Nelas encontra-se o meridiano ideal que através mais continentes e menos oceanos, por meio do qual se pode calcular a extensão de terras habitáveis pelo homem, a distancia da Terra até o Sol, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita em um dia, a precessão dos equinócios e outras diversas conquistas cientificas que hoje estão sendo consolidadas pela astronomia.
Após tais conquistas, os grandes iniciados egípcios retornaram ao plano espiritual e, com seu regresso ao mundo de Capela, seus conhecimentos foram desaparecendo. Entretanto, ainda hoje alguns reencarnam na Terra para o cumprimento de abençoadas missões. Exemplo disso nos traz o autor Carlos Alberto Brava em sua obra "Chico, Diálogos e Recordações". Ao longo de quase 50 anos de convívio com o médium, o autor recebeu várias revelações sobre vidas passadas no planeta por meio de seu trabalho num grupo de desobsessão que Chico participava, chamado Grupo Coração Aberto, conforme leremos a seguir.
Dentre essas revelações, soube-se que Chico foi Hapshepsut, no Egito, aproximadamente de 1490 a 1450 a.C., sendo uma farani, feminino de faraó, que herdou o trono com a morte de seu irmão. Ela suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial do Egito, viveu quando surgiram as escritas em papiros, sendo muito respeitada e admirada pelo povo. Era obesa e diabética, desencarnando com aproximadamente 40 anos, tendo governado o Egito por 22 anos sozinha. Chico também foi Chams, também no Egito, por volta do ano 800 a.C., uma rainha do Egito durante a vigência do império babilônico de Cemirames. Outros amigos de Chico também viveram naquela época, como Camilo Chaves, Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.

Fonte: Letra Espírita

sexta-feira, 1 de junho de 2018

"MORTE E VIDA ALÉM TUMULO"

Todas as religiões e todas as filosofias têm tentado explicar a morte; bem poucas lhe têm conservado o verdadeiro caráter.
O Cristianismo divinizou-a; seus santos encararam-na nobremente, seus poetas cantaram-na por uma libertação. Entretanto, os santos do Catolicismo só viram nela as exonerações da servidão da carne, o resgate do pecado, e, por isso mesmo, os ritos funerários da liturgia católica espalham uma espécie de terror sobre essa peroração, aliás, tão natural, da existência terrestre.
A morte é simplesmente um segundo nascimento; deixamos o mundo pela mesma razão por que nele entramos, segundo a ordem da mesma lei.
Algum tempo antes da morte, um trabalho silencioso se executa. A desmaterialização já está começada. Poderiam verificá-la por certos sinais, quantos rodeiam o moribundo, se não estivessem distraídos pelos fatos externos. A moléstia goza aqui de papel considerável. Ela acaba em alguns meses, em algumas semanas, em alguns dias, apenas, o que o lento trabalho da idade havia preparado: é a obra de “dissolução” de que fala o Apóstolo Paulo. Essa palavra dissolução é muito significativa: indica nitidamente que o organismo se desagrega e que o perispírito se “desliga” do resto da carne em que estava envolvido.
Ninguém morre só, pela mesma forma que ninguém nasce só. Os invisíveis que o conheceram, que o amaram, que o assistiram aqui, em nosso orbe, vêm ajudar o moribundo a desembaraçar-se das últimas cadeias do cativeiro terrestre.
A desmaterialização está completa; o perispírito se desprende do invólucro carnal, que vive ainda algumas horas, talvez, de uma vida puramente vegetativa. Assim, os estados sucessivos da personalidade humana desenrolam-se em ordem inversa àquela que preside ao nascimento.
As Almas, por instinto infalível, vão para a esfera proporcionada a seu grau de evolução, à sua faculdade de iluminação, à sua aptidão atual de perfectibilidade.
As afinidades fluídicas conduzem-na, qual doce mas imperiosa brisa que impele um batel, para outras Almas similares, com as quais vai unir-se em uma espécie de amizade, de parentesco magnético; e assim, a vida, uma vida verdadeiramente social, mas de grau superior, reconstitui-se, tal qual outrora na Terra, porque a Alma humana não poderia renunciar à sua natureza. A estrutura íntima, sua faculdade de irradiação, lhe impõe a sociedade que merece.
As altas missões da Alma jamais cessam. Os Espíritos sublimes, que têm instituído e melhorado seus semelhantes na Terra, continuam em mundo superior, em quadro mais vasto, seu apostolado de luz e sua redenção de amor.
Conforme dissemos no início destas páginas, é assim que a História eternamente recomeça e se torna cada vez mais universal. A lei circulatória que preside ao eterno progresso dos Estados e dos mundos desenrola-se sem cessar em esferas e mundos cada vez mais engrandecidos; tudo recomeça no Alto, em virtude da mesma lei que faz tudo evolver no plano inferior. Todo o segredo do Universo aí está.
Autor: Léon Denis
Livro: O Grande Enigma

quinta-feira, 31 de maio de 2018

“O SIGNIFICADO DO CORPUS CHRISTI PARA O ESPIRITISMO” DIVALDO FRANCO EXPLICA"


O dia de Corpus Christi é uma festa de origem católica celebrada por tradições religiosas cristãos no mês de junho. A expressão em latim significa “Corpo de Cristo”, que se refere à ressurreição do Cristo após sua crucificação, por esse motivo é associada à morte sacracrificial.
Para o espiritismo que não crê na ressurreição, mas sim na reencarnação em um novo corpo para um novo aprendizado do espírito, a representação desta data, pode ser associada além de seu sentido apenas religioso.De acordo com os princípios da Doutrina Espírita como pode ser interpretada a aparição de Jesus em após sua morte? Este fenômeno representa a confirmação da sobrevivência além da matéria, transcendendo as barreiras físicas.Este episódio marcante, da materialização de Jesus aos discípulos revela ainda a possibilidade de comunicação entre encarnados e desencarnados, que segundo os ensinamentos da Doutrina Espírita é perfeitamente possível, uma prova de que a vida continua além do túmulo.Além da crença na verdadeira realidade da vida, que é a espiritual, podemos ressaltar nesta data a importância da mensagem de Jesus, que com seus exemplos de amor deixou ensinamentos eternos, capazes de transformar moralmente o ser humano. Portanto essa pode ser uma excelente ocasião para deixarmos renascer dentro de nós a paz do Cristo!
BLOG MUNDO MAIOR Fonte: Chico de Minas Xaxier

quarta-feira, 30 de maio de 2018

“QUAIS OS SINTOMAS DA MEDIUNIDADE?”

A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.
À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.
Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.
Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.
Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.
Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas.
Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada.
No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.
Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.
Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.
Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.
Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.
Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.
O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.
Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.
A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.
A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.
Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos - o físico e o ritual'>espiritual - proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.
Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.
A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.
É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.
Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.
Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiormente no rumo do Bem e de Deus.
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 10 de julho de 2000, em Paramirim, Bahia).
(Jornal Mundo Espírita de Março de 2001)



"OS MECANISMOS DA CURA ESPIRITUAL ! ENTENDA COMO FUNCIONA..."


A mediunidade de cura oferece ao médium a possibilidade de curar um ser doente, buscando fluidos em fontes energéticas da natureza. Mas será que doenças cármicas também podem ser curadas espiritualmente? A mediunidade de cura é a capacidade possuída por certos médiuns de curarem moléstias por si mesmos, provocando reações reparadoras de tecidos e órgãos do corpohumano, inclusive as oriundas de influenciação espiritual. Assim como existem médiuns que emitem fluidos próprios para a produção de efeitos físicos concretos (ectoplasmia), temos igualmente os médiuns que emitem fluidos que operam todas as reparações acima referidas.
Na essência, o fluido é sempre o mesmo, uma substância cósmica fundamental. Mas suas propriedades e efeitos variam imensamente, conforme a natureza da fonte geradora imediata, da vibração específica e, em muitos casos (como este de cura, por exemplo), do sentimento que precedeu o ato da emissão.
A diferença entre os dois fenômenos é que no primeiro caso (ectoplasmia), o fluido é pesado, denso, próprio para elaboração de formas ou produção de efeitos objetivos por condensação, ao passo q~e no segundo (curas), ele é sutilizado, radiante, próprio para alterar condições vibratórias já existentes.

MÉDIUM CURADOR

Além do magnetismo próprio, o médium curador goza da aptidão de captar esses fluidos leves e benignos nas fontes energéticas da natureza, irradiando-os em seguida sobre o doente, revigorando órgãos, normalizando funções, destruindo placas e quistos fluídicos produzidos tanto por auto-obsessão como por influenciação direta.
O médium se coloca em contato com essas fontes ao orar é Se concentrar, animado pelo desejo de fazer uma caridade evangélica. Como a lei do amor é a que preside todos os atos da vida espiritual superior, ele se coloca em condições de vibrar em consonância com todas as atividades universais da criação, encadeando forças de alto poder construtivo que vertem sobre ele e se transferem a.o doente. Por sua vez, este se colocou na mesma sintonia vibratória por meio da fé ou da esperança.
Os fluidos radiantes interpenetram o corpo físico, atingem o campo da vida celular, bombardeiam os átomos, elevam-lhes a vibração íntima e injetam nas células uma vitalidade mais intensa. Em conseqüência, acelera as trocas (assimilação, eliminação), resultando em uma alteração benéfica que repara lesões ou equilibra funções no corpo físico.
Nas operações cirúrgicas feitas diretamente no corpo físico, os espíritos operadores incorporam no próprio médium que dispõe desta faculdade. Este, como autômato, opera o paciente com os mesmos instrumentos da cirurgia terrena, porém sem anestesia e dispensando qualquer precaução de assepsia. Em certos casos, embora raros, o espírito incorporado logra o mesmo resultado cirúrgico utilizando objetos de uso doméstico (facas, tesouras, garfos ou estiletes comuns) como instrumentos operatórios, igualmente sem quaisquer cuidados anti-sépticos.
O cirurgião invisível incorporado no médium corta as carnes do paciente, extirpa excrescências mórbidas, drena tumores, desata atrofias, desimpede a circulação obstruída, reduz estenoses ou elimina órgãos irrecuperáveis. Semelhantes intervenções, além de seu absoluto êxito, são realizadas em um espaço de tempo exíguo, muito acima da capacidade do mais abalizado cirurgião do mundo físico. Em tais casos, os médicos desencarnados fazem seus diagnósticos rapidamente, com absoluta exatidão e sem necessidade de chapas radiográficas, eletrocardiogramas, hemogramas, encefalogramas ou quaisquer outras pesquisas de laboratório.
Nessas operações mediúnicas processadas diretamente na carne, os pacientes operados tanto podem apresentar cicatrizes ou estigmas operatórios como ficarem livres de instrumentos da cirurgia terrena. Normalmente são espíritos experimentados, que ajudam no diagnóstico e na intervenção cirúrgica quaisquer sinais cirúrgicos. Em seguida à operação, eles se erguem lépidos e sem qualquer embaraço ou dor, manifestando-se surpreendidos por seu alívio inesperado e a eliminação súbita de seus males.
Quando opera incorporado no médium, o espírito sempre é auxiliado por companheiros experimentados na mesma tarefa, que cooperam e ajudam no controle da intervenção cirúrgica, no diagnóstico seguro e rápido e no exame antecipado das anomalias dos enfermos a serem operados. Entidades experimentadas na ciência química transcendental preparam os fluidos anestesiantes e cicatrizantes, transferindo-os depois do mundo oculto para o cenário físico através da materialização na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário.

CIRURGIAS À DISTÂNCIA

Embora o êxito das operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma a ser fornecido por um médium de efeitos físicos e controlado pelos espíritos de médicos desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios fluidos do enfermo, as operações produzem resultados miraculosos no corpo físico, apesar de processadas somente no perispírito.
O processo de "refluidificação", com o aproveitamento dos fluidos do próprio doente, lembra algo do recurso de cura adotado na hemoterapia praticada pela medicina terrena, na qual o médico incentiva o energismo da pessoa debilitada extraindo-lhe algum sangue e, em seguida, injetando-o novamente nela, em um processo que acelera a dinâmica do sistema circulatório.
No entanto, mesmo que se tratem de operações mediúnicas feitas diretamente na carne do paciente ou mediante fluidos irradiados à distância pelas pessoas de magnetismo terapêutica, o sucesso operatório exige sempre a interferência de espíritos desencarnados, técnicos e operadores, que submetem os fluidos irradiados pelos "vivos" a um avançado processo de química transcendental nos laboratórios do lado espiritual.
E quais são as diferenças entre as cirurgias realizadas com a presença do paciente e as realizadas à distância? No primeiro caso, os técnicos desencarnados utilizam o ectoplasma do médium de efeitos físicos e também os fluidos nervosos emitidos pelas pessoas presentes. Esta aglutinação polarizada sobre o enfermo presente possibilita resultados mais eficientes e imediatos. No segundo caso, os espíritos operadores procuram reunir e projetar sobre o doente os fluidos magnéticos obtidos pelas pessoas que se encontram reunidas à distância, no centro espírita.
Porém como se tratam de fluidos bem mais fracos do que os fornecidos pelo médium de fenômenos físicos, eles são submetidos a um tratamento químico especial pelos operadores invisíveis, a fim de se obterem resultados positivos. Mesmo assim, os fluidos transmitidos à distância servem apenas para as intervenções de pouco vulto, pois, sendo fluidos heterogêneos, exigem a "purificação" à qual nos referimos.
Existem alguns fatores que impedem as cirurgias à distância de serem tão eficazes e seguras como as intervenções diretas. Para muitos desses voluntários doadores de fluidos, faltam a vontade disciplinada e a vibração emotiva fervorosa, que potencializam as energias espirituais. Além disso, alguns deles não gozam de boa saúde, fumam em demasia, ingerem bebidas alcoólicas em excesso ou abusam de alimentação carnívora. Aliás, nos dias destinados a esses trabalhos espirituais, os médiuns deveriam se submeter a uma alimentação sóbria, já que, depois de uma refeição por vezes indigesta, o indivíduo não tem disposição para tomar parte em uma tarefa que exige concentração mental segura.

DIFICULDADES PARA OS ESPÍRITOS CURADORES

Durante o tratamento fluídico operado à distância, a cura depende muito das condições psíquicas em que os doentes forem encontrados durante a recepção dos fluidos. Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacientes cujos nomes estão inscritos nas listas dos centros espíritas, pois além das dificuldades técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente onde eles atuam/ outros empecilhos os aguardam, em virtude do estado psíquico dos próprios doentes.
Às vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios, em face de conversas maledicentes, intrigas, calúnias e fofocas. Em outros casos, lá está ele em excitação nervosa por causa de alguma violenta discussão política ou desportiva, bem como é encontrado envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólatra. Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfermos, mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos, provenientes de discussões ocorridas entre seus familiares. É evidente que os desencarnados têm pouco êxito em sua tarefa abnegada de socorrerem os enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.

CIRURGIAS DURANTE O SONO

As operações cirúrgicas realizadas no perispírito durante o sono só atingem a causa mórbida no tecido etérico deste, porém, depois de algum tempo, começam a desaparecer seus efeitos mórbidos na carne, pelo mesmo fenômeno de repercussão vibratória. Neste caso, como os enfermos operados ignoram o que lhes aconteceu durante o sono ou mesmo em momento de vigília e repouso, opõem dúvidas quanto a essa possibilidade.
Uma vez que esses doentes, tendo sido operados no perispírito, não comprovam de imediato qualquer alteração benéfica em seu corpo físico, geralmente supõem terem sido vítimas de uma fraude ou um completo fracasso quanto à intervenção feita. Acontece que a transferência reflexa das reações produzidas por essas operações se processa muito lentamente, levando semanas ou até meses para manifestarem seus efeitos benéficos no organismo. Além disso, há casos em que o enfermo recebe assistência de seus guias espirituais devido à circunstância de emergência, que não altera o determinismo de seu resgate cármico.
Toda cura se dá pela ação fluídica, já que o espírito age através dos fluidos. Tanto o perispírito como o corpo físico são de natureza fluídica, embora em diferentes estados, havendo relação entre eles. O agente da cura pode ser encarnado ou desencarnado e nela podem ser utilizados ou não processos como passes, água fluidificada e outros, além da intervenção no perispírito ou no corpo. Na cura por efeitos físicos, a alteração orgânica no corpo físico é imediatamente visível ou passível de constatação pelos sentidos ou aparelhamentos materiais.
Na ação fluídica sobre o perispírito, a cura será avaliada depois, pelos efeitos posteriores no corpo físico. Agindo através dos centros anímicos, órgãos de ligação com o perispírito, atinge-se este, que também se beneficia ao se purificar pela aceleração vibratória, tornando-se, assim, incompatível com as de mais baixo padrão.
É desta forma que se operam as curas de perturbações espirituais, na parte que se refere ao perturbado propriamente dito. Sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para curá-las. Entretanto, há benefícios para o doente em todos os casos, porque se conseguirá, no mínimo, uma atenuação do sofrimento.

A CURA NA MÃO DE TODOS

A faculdade de curar pela influência fluídica é muito comum e pode se desenvolver por exercício. Todos nós, estando saudáveis e equilibrados, podemos beneficiar os doentes com passes, irradiações, água fluidificada etc. Aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de ação sobre os fluídos.
O poder curativo está na razão direta da pureza dos fluidos produzidos, como qualidades morais ou pureza de intenções, da energia da vontade, quando o desejo ardente de ajudar provoca maior força de penetração, e da ação do pensamento, dirigindo os fluidos em sua aplicação.
A mediunidade de cura, porém, é bem mais rara, espontânea e se caracteriza pela energia e instantaneidade da ação. O médium de cura age pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto, mesmo sem o uso de qualquer medicamento. No evangelho, existem numerosos relatos onde Jesus ou seus seguidores curam por ação fluídica, alguns deles examinados por Allan Kardec no livro A Gênese, capítulo XV.

CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS PARA A CURA

É lícito buscar a cura, mas não se pode exigi-Ia, pois ela dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por parte daqueles que devem recebê-los. A cura se processa conforme nossa fé, merecimento ou necessidade. Quando uma pessoa tem merecimento, sua existência precisa continuar ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar, até mesmo sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre haverá). No entanto, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação, que o reajusta e equilibra espiritualmente, o que nos faz pensar que nossa prece não foi ouvida.
Para tanto, vejamos o que diz Emmanuel no livro Seara dos Médiuns, no capítulo "Oração e Cura": "Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus. A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e equilíbrio vêm da paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem estivermos. Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível, mas lembremos que o Espiritismo cura sobretudo as moléstias morais".
De uma maneira primorosa, Allan Kardec nos situa sobre o assunto: "A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas depende também da energia da vontade, que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito".
Daí então se depreende que são quatro as condições fundamentais das quais depende o êxito da cura: o poder curativo do fluido magnético animalizado do próprio médium, a vontade do médium na doação de sua força, a influenciação dos espíritos para dirigir e aumentar a força do homem e as intenções, méritos e fé daquele que deseja se curar.






𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...