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sexta-feira, 8 de junho de 2018

“MULHER QUE PRATICOU MUITOS ABORTOS, IMPEDIDA DE ENTRAR EM “NOSSO LAR”, POR TRATAR-SE DE UM “VAMPIRO ESPIRITUAL”.

Há uma impressionante narração do Espírito de uma mulher que queria adentrar em “Nosso Lar”, pelos fundos, sendo impedida pelo vigilante-chefe por se tratar de “forte vampiro” (trazia impressos em seu perispírito (alma), cinquenta e oito pontos negros, correspondentes a igual número de abortos que praticara…). Sua admissão nas dependências de “Nosso Lar” colocaria em perigo os pacientes lá internados.
IMPRESSIONANTE DIÁLOGO COM O "VAMPIRO"...
Eram 21h. Ainda não havíamos descansado, a não ser durante alguma conversa rápida, necessária para resolver algum problema espiritual. Aqui, um doente que pedia alívio; ali, outro que precisava de passes de reconforto. Quando fomos atender dois doentes no Pavilhão 11, escutei gritaria por perto.
Instintivamente quis me aproximar, mas Narcisa não deixou, dizendo atenciosa:
- Não continue – disse. – Ali estão os perturbados do sexo. O quadro seria muito chocante para você. Deixe essa questão para mais tarde.
Não insisti. Entretanto, meu cérebro fervia com mil perguntas. Um novo mundo se abria para o meu estudo. Era indispensável lembrar do conselho da mãe de Lísias a todo instante, para não me desviar do caminho certo.
Logo depois das 21h, chegou alguém dos fundos do grande complexo. Era um homem pequeno, de rosto estranho, parecendo ser um trabalhador humilde. Narcisa recebeu-o com gentileza, perguntando:
- O que aconteceu, Justino? Qual é o recado?
O companheiro, que fazia parte do grupo de vigias das Câmaras de Retificação, respondeu aflito:
- Vim avisar que uma pobre mulher está pedindo socorro no grande portão que dá para os campos de plantação. Creio que passou despercebida pela primeira linha de vigilantes.
- E por que não a atendeu? – perguntou a enfermeira.
O colaborador fez um gesto sem graça e explicou:
- Não pude fazê-lo, por causa das ordens que tenho. A pobre mulher está rodeada de pontos negros.
- O que é que você está me dizendo? – respondeu Narcisa assustada.
- Sim, senhora.
- Então o caso é muito grave.
Curioso, segui Narcisa pelo campo enluarado. A distância não era pequena. Lado a lado, víamos as árvores do grande parque, agitadas pelo vento tranquilo. Havíamos andado 1 km até chegar à cancela de que Justinho havia falado.
Foi aí que vimos a miserável figura de mulher que implorava socorro do outro lado. Não vi nada além de seu vulto, coberta de trapos, rosto horrendo e pernas cheias de feridas. Mas Narcisa parecia estar vendo outros detalhes, que eu não conseguia enxergar, tendo em vista a expressão de espanto que fez.
- Filhos de Deus, - gritou a mendiga ao nos ver, - dêem abrigo à minha alma cansada. Onde está o paraíso dos eleitos, para que eu possa desfrutar da paz desejada?
Aquela voz chorosa apertava -me o coração. Narcisa, no entanto, mesmo comovida, cochichou-me:
- Não está vendo os pontos negros?
- Não – respondi.
- Sua visão espiritual ainda não está bem treinada.
E, depois de um tempo, continuou:
- Se dependesse de mim, abriria o portão imediatamente. Mas, quando se trata de criaturas nestas condições, não posso resolver nada sozinha. Tenho que falar com o Vigilante-Chefe em serviço.
Dizendo isso, aproximou-se da mulher e avisou, em tom amigo:
- Espere alguns minutos, por favor.
Voltamos apressadamente para dentro do complexo. Pela primeira vez, encontrei o diretor das sentinelas das Câmaras de Retificação. Narcisa me apresentou e comunicou o fato. Ele fez um gesto e respondeu:
- Fez muito bem em me avisar. Vamos até lá.
Fomos os três para o local indicado.
Quando chegamos à cancela, o irmão Paulo, orientador dos vigilantes, examinou atentamente a recém-chegada do Umbral e disse:
- Esta mulher, por enquanto, não pode receber a nossa ajuda. É um dos vampiros mais fortes que já vi até hoje. Temos que deixá-la à própria sorte.
Fiquei horrorizado. Abandonar aquela sofredora ao azar não seria o mesmo que faltar com as obrigações cristãs? Acho que Narcisa tinha a mesma opinião, pois pediu aflita:
- Mas, irmão Paulo, não há um modo de recebermos essa pobre criatura nas Câmaras?
- Se eu fizer isso, estarei traindo minhas funções de vigilante.
E apontando a mendiga que esperava a decisão, gritando impacientemente, disse para a enfermeira:
- Narcisa, você já notou alguma coisa além dos pontos negros?
Agora era a vez dela de dizer que não.
- Pois eu vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe.
Baixando a voz, recomendou:
- Conte as manchas pretas.
Narcisa olhou fixamente para a mulher e respondeu, depois de alguns minutos:
O irmão Paulo, com a paciência de quem está acostumado a explicar com amor, disse:
- Esses pontos escuros representam 58 crianças assassinadas ao nascer, umas por golpes, outras por asfixia. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criança assassinada. Essa pobre mulher foi profissional de ginecologia e, a pretexto de aliviar a consciência dos outros, praticou crimes horríveis, explorando a infelicidade de moças inexperientes. Sua situação é pior que a dos suicidas e assassinos comuns que, muitas vezes, têm grandes atenuantes para seus crimes.
Lembrei-me assustado dos processos médicos em que, muitas vezes, havia encarado de frente a necessidade de eliminar bebês para salvar a vida da mãe em situação perigosa. Mas, lendo meus pensamentos, o irmão Paulo acrescentou:
- Não estou falando dos casos legítimos, que aparecem como provações necessárias. Estou falando do crime de assassinar espíritos que começam a experiência física, com direito sagrado à vida.
Demonstrando muita sensibilidade, Narcisa pediu:
- Irmão Paulo, eu também já errei muito no passado. Vamos atender a esta infeliz.
Se me permite, eu mesma posso cuidar dela.
- Reconheço, minha amiga, - respondeu o diretor da vigilância, impressionado pela sinceridade – que todos somos espíritos endividados. Entretanto, a nosso favor temos o reconhecimento das próprias fraquezas e a boa vontade para corrigir nossos erros. Mas, por ora, esta criatura quer apenas perturbar quem trabalha. Aqueles que têm os sentimentos viciados na hipocrisia, emitem energias destrutivas. Para que serve o serviço de vigilância?
E sorrindo, acrescentou:
- Vamos tirar a prova.
O Vigilante-Chefe então, aproximou-se do portão e perguntou:
- O que quer a irmã de nós?
- Socorro! Socorro!, socorro! – respondeu, lamentando-se.
- Mas, minha amiga, – argumentou com razão, - é preciso saber aceitar o sofrimento renovador. Por que você cortou tantas vezes a vida de seres frágeis que íam à luta com a permissão de Deus?
Ouvindo inquieta o que ele dizia, gritou com profunda expressão de ódio:
- Quem me acusa dessa baixeza? Minha consciência está tranquila, canalha!...
Passei minha vida ajudando a maternidade na Terra. Fui caridosa e crente, boa e pura...
- Não é isso o que se vê nas imagens de seus pensamentos e atos. Creio que a irmã ainda não pôde sentir o remorso saudável. Quando resolver abrir o coração às bêncãos de Deus, reconhecendo as próprias necessidades, então volte aqui.
Cheia de raiva, a mulher respondeu:
- Demônio! Feiticeiro! Seguidor de Satã!... Não vou voltar nunca!... Estou esperando o céu que me prometeram e que espero encontrar.
Mais firme ainda, o Vigilante-Chefe falou com autoridade:
- Então, por favor, saia. Não temos aqui o céu que espera. Estamos numa casa de trabalho, onde os doentes reconhecem seu mal e tentam se curar, com a ajuda de colaboradores de boa vontade.
A mendiga respondeu com atrevimento:
- Não pedi remédio, nem serviço. Estou procurando o paraíso que fiz por merecer, praticando boas obras.
E olhando-nos com intensa raiva, perdeu a aparência de doente ambulante e saiu com o passo firme, como quem está absolutamente seguro de si.
O irmão Paulo a acompanhou com o olhar durante vários minutos e, virando-se para nós, ainda disse:
- Viram como é um vampiro? Tem aparência de criminosa, mas declara-se inocente; é profundamente má, mas afirma-se boa e pura; sofre desesperadamente e alega tranquilidade; criou um inferno para si própria, mas diz que está procurando o céu.
Diante do silêncio com que o ouvíamos, o Vigilante-Chefe concluiu:
  • É imprescindível tomar cuidado com as boas e as más aparências. Claro que a infeliz será atendida por Deus mais adiante, mas, até por uma questão de verdadeira caridade, na posição em que estou, não poderia abrir as portas para ela.
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro .



quinta-feira, 7 de junho de 2018

"BÔNUS-HORA E CAPITAL ESPIRITUAL"

O conceito de bônus-hora nos é apresentado por André Luiz no capítulo treze do livro Nosso Lar, ocasião em que uma senhora idosa solicita favores do Ministro Clarêncio no sentido de ela mesma proteger seus dois filhos, ainda encarnados, e que passavam, segundo ela, dificuldades sem conta na Terra.
Admitia ela, no entanto, que os desígnios de Deus são sempre justos e amorosos, mas o seu coração de mãe estava angustiado.
O Ministro ouviu, fraternalmente, sua solicitação, dando início a interessante diálogo, que transcrevemos em parte:
Ah! minha amiga – disse o benfeitor amorável -‘ só no espírito de humildade e de trabalho é possível a nós outros proteger alguém. …Quantos bônus-hora poderá apresentar em benefício de sua pretensão?
A interpelada respondeu, hesitante:
Trezentos e quatro.
É de lamentar – elucidou Clarêncio, sorrindo -, pois aqui se hospeda, há mais de seis anos, e apenas deu à colônia, até hoje, trezentos e quatro horas de trabalho. Entretanto, logo que se restabeleceu das lutas sofridas em região inferior, ofereci-lhe atividade louvável…
Continuando a leitura do livro encontramos no capítulo vinte e um a questão da propriedade na Colônia:
Como se encara o problema da propriedade na colônia? Esta casa, por exemplo, pertence-lhe? – Tal como se dá na Terra, a propriedade aqui é relativa. Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons, obtidos por nós mesmos, à custa de esforço e dedicação”.
Mas é no capítulo vinte e dois que se discorre, fartamente, sobre o bônus-hora, e de onde pinçamos esclarecimentos:
Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo.
Os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social.
As almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, ou o contato de orientadores sábios.
Mas, é esse o único título de remuneração? – Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência.
A maioria dos homens encarnados está, simplesmente, ensaiando o espírito de serviço e aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida humana.”
Propriedade legítima, o bônus-hora sempre será moeda de troca junto à Economia Divina estando o espírito encarnado ou desencarnado, permitindo o acesso a todo tipo de benefícios para si mesmo e para outrem, segundo seus interesses e necessidades.
Se na Terra todos os serviços são remunerados, e quando o são parcamente, dá ensejo à atuação da Justiça dos Homens, diante da perfeição da Justiça Divina o mesmo não acontece, como garantiu Nosso Senhor Jesus Cristo ao dizer que a cada um é dado segundo suas obras.
Portanto, todos precisamos verificar, com isenção de consciência, antes de pedir o que quer que seja “aos Céus” e seus representantes, qual é o nosso saldo em bônus-horas – nosso Capital Espiritual – conquistados através de trabalhos voluntários no âmbito de nossa área de atuação reencarnatória, para que não passemos pela decepção de ver nossos desejos não atendidos, ou atendidos em parte.
Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro- Kardec Rio Preto

quarta-feira, 6 de junho de 2018

"TRAZER PARA SI OS SINTOMAS DE OUTRA PESSOA - EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL"

Esse é um fenômeno não muito frequente, mas que acomete um número considerável de pessoas.
Trazer para si os sintomas de outras pessoas é algo que gera muito sofrimento para aqueles que sofrem esse problema. As pessoas costumam fazer o seguinte relato:
"Quando algum parente ou amigo tem, por exemplo, uma dor de cabeça, eu também passo a sentir essa dor de cabeça; quando a pessoa tem dor de barriga, eu começo a ter a mesma dor de barriga; quando tem uma doença, eu passo a apresentar os mesmos sintomas dessa doença", e assim por diante.
Esse tipo de fenômeno ocorre com frequência em pessoas muito sensíveis, que sentem mais intensamente a energia de pessoas e lugares, como as chamadas “pessoas esponja”.
Céticos podem alegar que esse fenômeno nada mais é do que um processo puramente psicológico, onde a pessoa se impressiona com o sintoma alheio e se sente sugestionada a também apresentar a mesma dor, ou a mesma doença. No entanto, alguns casos que já tive a oportunidade de avaliar me mostram que apenas a sugestão mental não dá conta de explicar todas as variáveis envolvidas.
Há casos de pessoas que começar a apresentar uma dor de cabeça, por exemplo, sem saber que a outra pessoa também está com dor na mesma região. Isso demonstra que não se trata de um fenômeno psicológico ou sugestivo, mas de um fenômeno energético, onde a pessoa capta as vibrações de outrem e de alguma forma assimila seus sintomas.
É muito comum de ocorrer que a pessoa sugue o sintoma para si mesma enquanto a outra pessoa apresenta uma melhora no mesmo sintoma, ou seja, enquanto uma fica com a dor da cabeça, a outra sente a dor ser amenizada ou mesmo sumir completamente. Isso reforça a tese de que a pessoa trouxe para si, ou sugou as energias que estavam gerando o sintoma no outro.
Mas qual seria a causa desse fenômeno? Em primeiro lugar, observamos nesse tipo de pessoa vidas passadas de práticas mágicas ou energéticas muito intensas e muitas vezes utilizadas para prejudicar outros. Isso gera um desequilibro vibratório que passa de uma vida para outra, tornando a pessoa muito vulnerável às energias.
Por outro lado, pessoas que extraem sintomas alheios geralmente querem ajudar o outro de todas as formas, querem “salvar” o outro de seus problemas e doenças, como por exemplo, uma mãe que quer preservar o filho de uma situação que poderia prejudica-lo. Esse instinto de “salvador” pode fazer com que a pessoa absorva a energia negativa do outro trazendo junto seus sintomas.
A melhor forma de evitar essa extração dos sintomas de outros é justamente trabalhar dentro de si essa ideia de que precisamos ajudar o outro a todo custo, tomando a sua cruz e evitando que ele sofra.
Não podemos sofrer no lugar do outro, pois em algum momento a outra pessoa terá que arcar com os efeitos de suas próprias ações que geram o sofrimento e os sintomas que ela experimenta.

  Hugo Lapa     pessoas sensitivas  
Hugo Lapa

terça-feira, 5 de junho de 2018

“EXISTEM ESPÍRITOS DO MAL AGINDO NA SUA CASA? NA SUA VIDA?”

Espírito do Mal não existe. Deus com sua infinita bondade jamais criaria seres maldosos.O que existe são espíritos que não tem conhecimento da grandeza em praticar o bem, com isso vivem a ilusão de felicidade por prejudicar as pessoas e si mesmo.Pois no Livro dos Espíritos diz: “Os espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa que o homem escolha o caminho. Portanto pior para ele, se toma o caminho mau pois mais longa será sua jornada.Porque se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer, se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros.Então é preciso que o espírito ganhe experiência, é preciso, portanto, que conheça o o que irá lhe prejudicar e o que irá lhe acrescentar. Por isso algumas vezes ele comete injustiças, maldades e erros, para que aprenda com eles e evolua.Mas de forma alguma somos inocentes ou totalmente ignorante do mal que praticamos. Porque existe em nosso ser algo chamado, consciência lá nós temos todas as leis divinas, fazendo assim que tenhamos noção do que é bom e ruim.Além é claro das nossas experiências em outras encarnações que fica gravada na nossa consciência também.Podemos notar então que um espírito do mal é nada mais que uma pessoa em seu processo evolutivo. Chegará o dia em que a lei divina irá fazer com que ela mude e procure praticar coisas que vão acrescentar tanto ela quanto o que estão a sua volta.Por isso, procure constantemente praticar o bem, emanar amor e evoluir sempre, com isso você estará cercado de espíritos com a mesma sintonia e não haverá necessidade de se preocupar se existe ou não “espíritos do mal”.



segunda-feira, 4 de junho de 2018

"ALÉM DA TERRA... NAS ESTRELAS"

Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais.
"Alça-te às regiões espirituais da Paz e do Bem perdoando sempre, seja qualfor o gravame que te foi imposto." Joanna de Angelis — Liberta-te do Mal)
Em nossa escala evolutiva, como almas imortais, é impossível galgarmos condições espirituais mais significativas se não lutarmos para conquistar o mais sublime de todos os sentimentos aliados ao amor imortal: o perdão.
Os bons Espíritos, em seu auxílio fraterno a nós, já vêm nos mostrando através das mensagens de luz que cem anos não significam muito, diante da gigantesca necessidade nossa de aprimoramento como seres imortais, diante da grandiosidade de nossa trajetória pelas viagens na carne. Por esse motivo, eles mesmos, os bons irmãos que já se encontram na erraticidade, nos orientam quanto ao fato de aproveitarmos o máximo e o melhor possível esse "sopro" que é a nossa estadia no caminho do aprendizado, aqui no solo do Planeta Terra.
Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais, adiando ainda mais o processo pela auto identificação, impedindo assim que busquemos a coragem verdadeira para iniciarmos agora uma trilha por um caminho mais sólido de crescimento em nossa luta rumo às Luzes que o Universo tem preparado para cada um de nós.
Quando insistimos em permanecer mergulhados em sentimentos de mágoas e tristezas, por esperar dos irmãos de jornada aquilo que nem mesmo nós conquistamos, estamos nos recolhendo a um estado da alma em que a injustiça e a intolerância reinam, quando, ao contrário, deveríamos admirar os irmãos que nos colocam nessas provas onde somos "vítimas", como se fossem verdadeiramente os nossos mestres a nos ensinar, nas vivências do dia a dia, conquistas importantíssimas que nos fortalecem ainda mais em nossa busca pela essência Divina inserida em cada um de nós, por nosso Pai do céu, quando da nossa criação.
Não podemos continuar caminhando iludidos, no que se refere às nossas conquistas espirituais, adiando ainda mais o processo pela auto identificação.
"Jamais poderás mudar o mundo, impondo-lhe regras de conduta, no entanto, quando ti modificares para melhor, o mundo também estará menos agressivo e menos infeliz." (Joanna de Angelis)
Assim como os alunos dos institutos científicos que se esforçaram e ainda se dedicam incansavelmente nas conquistas da genética, informática e nas demais ciências, que auxiliam a humanidade no percurso dos tempos, dando forças à asa do progresso intelectual, nós, seres humanos, mesmo que "destituídos" da responsabilidade de grandes descobertas, mas intensamente inseridos nesse programa evolutivo, como parte essencial do processo, trazemos a responsabilidade de movimentar a nós mesmos e dar a nossa contribuição, mesmo que mínima, nesse momento clímax que a nossa Escola Planetária passa, o de transição para uma maioridade que nos facultará ainda maiores experiências e que nos projetarão num futuro mais seguro, elevando-nos aos poucos, mas sempre, além da Terra, em estrelas ainda mais cintilantes espalhadas pelo Universo, fazendo o seu papel das "muitas moradas de nosso Pai, Bom, Justo e Misericordioso".
"Não te deixes enfermar em razão das lutas que enfrentas e dos dardos venenosos que te atiram." (Joanna de Angelis)
Já aprendemos nas páginas abençoadas do Evangelho de Jesus, que devido à nossa "ingenuidade espiritual", no caminho do verdadeiro cristão pode-se perceber pegadas de sangue e nelas ficam impressas o esforço sincero e verdadeiro do calar-se na hora certa, do olhar para si mesmo e perceber o enfermo que somos, assim como aqueles que seguem junto de nós; nessas pegadas podemos perceber o sacrifício de não revidar a provocações vazias, de negar a si mesmo e às paixões degradantes da alma, diante de oportunidades gigantescas de aprendizado e trabalho em prol de nós e daqueles que nos oferecem as experiências de que necessitamos para crescer; nelas estão impressas a nossa CORAGEM para seguir a Jesus, hoje longe das fogueiras e dos leões, mas sempre em uma forma de muito sacrifício, assim como nos exemplificaram aqueles que hoje comungam com entidades espirituais nas esferas superiores, mas sempre lutando e vibrando de lá, para a instauração do Reino de Deus nos corações dos irmãos "caçulas" de nosso Mestre Amigo e Incomparável de todas a horas.
Em nossa escala evolutiva, como almas imortais, é impossível galgarmos condições espirituais mais significativas se não lutarmos para conquistar o mais sublime de todos os sentimentos aliados ao amor imortal: o perdão.
Nosso momento é agora, essa é a nossa bendita oportunidade dos acertos necessários para a nossa harmonização com o Universo Divino, podemos contar com o apoio necessário daqueles que estão na pátria espiritual, vibrando e torcendo para que cada um de nós possa galgar verdadeiramente passos em direção que vai além da Terra, nas estrelas, mas a escolha é sempre de cada um de nós.
Não esqueçamos jamais que Jesus esteve e sempre estará pronto a nos ajudar com Suas mãos augustas estendidas a nós e que a Sua Luz misericordiosa estará sempre irradiando sobre cada um de Seus irmãos, sempre.
"Ele viajou de retorno ao Grande Lar, onde te aguarda com ternura e gratidão." (Joanna de Angelis)

Sergio A. Alvim - RIE, fev, 2014 Fonte: A casa do Espiritismo

"PORQUE CERTAS PESSOAS ACHAM QUE PIORAM QUANDO COMEÇAM A FREQUENTAR UM CENTRO ESPIRITA"

Os nossos adversários de ontem sabendo da nossa renovação criam-nos impedimentos.
Nos temos que vigiar para esses acontecimentos fortuitos que são sincronicidades com o mal, não perturbem a nossa boa decisão.

Pessoas já me disseram, — Divaldo quando comecei a frequentar o centro espírita piorei, como é que pode? — eu digo, natural, você está em uma batalha contra o espírito da treva, quando você vai a casa espírita que é o santuário de libertação, o inimigo ataca, ataca mais para você desistir.

Assista ao vídeo para ver a explicação completa  Divaldo Franco

domingo, 3 de junho de 2018

A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE E A EVOLUÇÃO DO PLANETA TERRA”

Ainda hoje os historiadores perguntam-se como um império de tão grande magnitude, como foi o da era romana que durou mais de 1000 anos, possa ter deixado de existir. Poder absoluto da época, o planeta vivenciou então a sua primeira globalização, já que as fronteiras eram as do próprio império. O idioma Latim era amplamente difundido assim como o grego popular, tornando-se mais fácil as viagens e a comunicação entre os povos. Após a queda do império romano, foi necessário um largo período de reencarnações dolorosas para o homem despertar um pouco mais a sua espiritualidade, permitindo a expansão das artes e ciências já no período compreendido como Renascimento. Posteriormente, o surgimento do Espiritismo codificado por Kardec, o Consolador prometido por Jesus, trouxe novo alento para todos aqueles já eletivos a este conhecimento.
Segundo Emmanuel (A Caminho da Luz, médium Chico Xavier), a queda do império romano foi uma determinação do alto. Ao atingir os excessos em vícios de todas as naturezas com a consequente desagregação das famílias, abusando ainda do poder que possuía na subjugação de outros povos, tornaram-se necessárias ações corretivas mais contundentes. Assim, por fugir totalmente da programação que havia sido estabelecida mesmo com a insistente ação do alto para que despertassem e por tornar-se um peso demasiado oneroso para a evolução do planeta, foi determinada a fragmentação deste império. Não existe uma improvisação por parte das esferas siderais que coordenam a evolução do planeta. O livre arbítrio que temos é limitado, tanto a nível individual como coletivo, sendo corrigido conforme as circunstâncias com interferências do plano maior sempre em beneficio da evolução intelecto-moral de toda a humanidade.
Vivenciamos hoje situação bastante similar à época romana. O egoísmo atingindo o seu ápice na sociedade atual, com contrastes gritantes com a fome e a miséria de um lado e a opulência e o descaso de outro, entre os governos das nações ricas e pobres e mesmo entre os indivíduos na população presente em todo o orbe terrestre. O modelo econômico, baseado no consumismo desenfreado, gradativamente tem demonstrado a sua exaustão. A insatisfação popular não se restringe mais apenas a países do terceiro mundo. Temos como exemplos o grande movimento chamado de “primavera árabe”, que removeu ditadores na Tunísia, no Egito e na Líbia e deu início à guerra na Síria. Esta frustração tem também surgido de forma nítida nos habitantes de grandes cidades da Europa, como já aconteceu em cidades européias, particularmente na Bélgica e França, de onde saíram radicais islâmicos que atacaram Paris há algumas semanas atrás.
Este contraste entre a riqueza abusiva e a pobreza dos que não tem acesso aos bens de consumo, associado à corrupção e impunidade e junto à incompetência dos governos em encontrar alternativas viáveis para a melhora social, vem criando uma insatisfação popular cada vez mais intensa, principalmente pela falta de religiosidade de nossa humanidade. E os prognósticos para os próximos anos revelam-se de dificuldades ainda maiores para as famílias em geral, em face da crise econômica mundial que vem afetando todos os países. No Brasil, as informações que chegam neste aspecto, são realmente estarrecedoras, com o aumento do desemprego, inflação e a precarização do serviço público necessário para atender a coletividade.
Mas a humanidade tem recebido inúmeras oportunidades de evitar situações estressantes como a atual. O próprio império romano foi criado por Jesus, de modo a facilitar a transformação moral da humanidade. A facilidade de comunicação tinha por objetivo difundir a mensagem redentora do Mestre. Mas, assim como negligenciamos no passado, agora nos vemos em situação similar. Passaram-se dois mil anos desde o recebimento da mensagem renovadora da Boa Nova trazida por Jesus. Mas isto não impediu as duas grandes guerras de caráter mundial, e mesmo depois delas o mundo ainda não conseguiu encontrar a necessária paz e uma vida dentro dos padrões éticos e morais. A violência, os vícios e a corrupção alastram-se como um câncer social, trazendo sérias consequências para a sociedade. Como um catalisador negativo, os valores morais são colocados em dúvida através da televisão com sua programação muitas vezes imoral, onde a desonestidade e permissividade sexual assumem ares de normalidade, arrastando. para condutas infelizes, as mentes invigilantes.
Mas a Humanidade caminha em passos largos para o seu aprimoramento moral, mesmo entre o caos social aparente. Vivenciamos os tempos chegados, na separação do joio do trigo ou dos bodes das ovelhas conforme as sagradas escrituras. As pessoas de bem devem fortalecer-se na Fé. Esta transição planetária segue as etapas da evolução do planeta conforme a programão evolutiva deste orbe há milênios. Passará de planeta de provas e expiação para planeta de regeneração. Os Espíritos recalcitrantes no mal serão transferidos para um mundo inferior, melhorando o panorama moral da Terra.
A humanidade continuará a evoluir como tem sido desde os primeiros passos do Homo sapiens, seguindo a sua trajetória redentora conforme programado por Jesus. Mas, devido à fase difícil deste período que estamos vivendo, nunca foi tão necessário seguir a recomendação do Mestre Galileu: “orai e vigiai”. Como sempre têm ocorrido ao longo dos séculos, os governantes siderais, sem improvisar, manterão o equilíbrio do planeta, saneando a sociedade sempre que necessário. Que possamos contribuir neste processo renovador, dando os primeiros passos na transformação moral de nós mesmos.

Álvaro Augusto Vargas-União Espírita de Piracicaba

"ORAÇÃO DE CHICO XAVIER"


"JAMAIS DESPREZE UMA PESSOA DEPRIMIDA"


sábado, 2 de junho de 2018

"A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA VISÃO ESPÍRITA"

Sobre a civilização egípcia, insta iniciar o presente artigo com uma mensagem deixada por Emmanuel: “Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do bem e no culto da verdade. Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente pata regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas. Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral”.
A ciência trazida pelos egípcios em nada se comparava a existente naquela época. Sendo assim, pode-se dizer que o antigo Egito possuía uma ciência secreta, trabalhada no secreto dos templos com compromissos sérios por parte de seus iniciados. Esses conhecimentos eram restritos aos mais graduados sacerdotes. Aquela civilização sabia que a revelação de grandes verdades espirituais eram inoportunas para o momento em que viviam naquela fase de progresso da Terra.
Nesses círculos restritos, os grandes sacerdotes sabiam da existência de um Deus único e absoluto, mas também sabiam da importância dos espíritos prepostos de Jesus. Foi então que deram início ao culto politeísta, com numerosos deuses, que eram tidos como senhores da Terra e do céu, do homem e da natureza. Era um politeísmo simbólico, que se encaixava perfeitamente à evolução da população do planeta naqueles tempos.
O povo egípcio tinha uma preocupação enorme com a morte, e viviam a vida como um mero esforço para bem morrer. Eles tinham consciência do seu doloroso degredo no planeta Terra, e sentindo-se humilhados, criaram para si a teoria da metempsicose, hipótese em que acreditavam que a alma de um homem poderia regressar no corpo de um ser irracional como uma punição dos deuses.
Os grandes sacerdotes tinham pleno conhecimento das ciências psíquicas, do destino e da comunicação dos mortos, bem como da pluralidade de existências e de mundos. Prova disso é que vários afrescos da época apresentam o homem acompanhado do seu duplo espiritual. Além disso, os papiros falam de suas avançadas ciências nesse sentido, possibilitando que os egiptólogos da atualidade conhecessem que os iniciados tinha consciência da existência de um corpo espiritual que precedia o corpo físico.
O conhecimento egípcio acerca das energias solares e o magnetismo humano eram maiores do que hoje sabemos, e assim nasceram os processos de mumificação, que infelizmente tiveram suas técnicas perdidas no tempo pela indiferença de outros povos. Sendo assim, entende-se que a desencarnação, para eles, era uma concentração mágica de vontades, e por isso, eles cercam os túmulos de toda a veneração e respeito possíveis, e isso não se traduzia apenas na mumificação. Sabe-se que os túmulos eram santificados por um estranho magnetismo que ainda nos desafia o entendimento. Nesse sentido, curioso mencionar que aviadores ingleses já relataram que aparelhos radiofônicos não funcionam quando os aviões adentram na atmosfera do vale sagrado.
Cristo auxiliou esse povo enviando-lhes auxiliares e mensageiros que os inspiravam para suas realizações, estas que atravessaram os tempos e provocam, ainda, admiração e respeito. Assim, impulsionados pelas forças do Alto, sugere-se a construção das grandes pirâmides, que teriam duas finalidades: representar os mais sagrados templos de estudo e iniciação e servir como um livro do passado, com as mais singulares profecias das obscuridades do futuro. As pirâmides causam admiração da engenharia até hoje, não só pelas toneladas de pedras e nem pelo esforço para empilha-las, mas também porque elas revelam extraordinários conhecimentos daqueles espíritos sobre as verdades da vida. Nas pirâmides, encontram-se roteiros do futuro, cada medida tem uma simbologia relativa ao sistema cosmogônico do planeta e sua posição no sistema solar. Nelas encontra-se o meridiano ideal que através mais continentes e menos oceanos, por meio do qual se pode calcular a extensão de terras habitáveis pelo homem, a distancia da Terra até o Sol, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita em um dia, a precessão dos equinócios e outras diversas conquistas cientificas que hoje estão sendo consolidadas pela astronomia.
Após tais conquistas, os grandes iniciados egípcios retornaram ao plano espiritual e, com seu regresso ao mundo de Capela, seus conhecimentos foram desaparecendo. Entretanto, ainda hoje alguns reencarnam na Terra para o cumprimento de abençoadas missões. Exemplo disso nos traz o autor Carlos Alberto Brava em sua obra "Chico, Diálogos e Recordações". Ao longo de quase 50 anos de convívio com o médium, o autor recebeu várias revelações sobre vidas passadas no planeta por meio de seu trabalho num grupo de desobsessão que Chico participava, chamado Grupo Coração Aberto, conforme leremos a seguir.
Dentre essas revelações, soube-se que Chico foi Hapshepsut, no Egito, aproximadamente de 1490 a 1450 a.C., sendo uma farani, feminino de faraó, que herdou o trono com a morte de seu irmão. Ela suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial do Egito, viveu quando surgiram as escritas em papiros, sendo muito respeitada e admirada pelo povo. Era obesa e diabética, desencarnando com aproximadamente 40 anos, tendo governado o Egito por 22 anos sozinha. Chico também foi Chams, também no Egito, por volta do ano 800 a.C., uma rainha do Egito durante a vigência do império babilônico de Cemirames. Outros amigos de Chico também viveram naquela época, como Camilo Chaves, Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.

Fonte: Letra Espírita

sexta-feira, 1 de junho de 2018

"MORTE E VIDA ALÉM TUMULO"

Todas as religiões e todas as filosofias têm tentado explicar a morte; bem poucas lhe têm conservado o verdadeiro caráter.
O Cristianismo divinizou-a; seus santos encararam-na nobremente, seus poetas cantaram-na por uma libertação. Entretanto, os santos do Catolicismo só viram nela as exonerações da servidão da carne, o resgate do pecado, e, por isso mesmo, os ritos funerários da liturgia católica espalham uma espécie de terror sobre essa peroração, aliás, tão natural, da existência terrestre.
A morte é simplesmente um segundo nascimento; deixamos o mundo pela mesma razão por que nele entramos, segundo a ordem da mesma lei.
Algum tempo antes da morte, um trabalho silencioso se executa. A desmaterialização já está começada. Poderiam verificá-la por certos sinais, quantos rodeiam o moribundo, se não estivessem distraídos pelos fatos externos. A moléstia goza aqui de papel considerável. Ela acaba em alguns meses, em algumas semanas, em alguns dias, apenas, o que o lento trabalho da idade havia preparado: é a obra de “dissolução” de que fala o Apóstolo Paulo. Essa palavra dissolução é muito significativa: indica nitidamente que o organismo se desagrega e que o perispírito se “desliga” do resto da carne em que estava envolvido.
Ninguém morre só, pela mesma forma que ninguém nasce só. Os invisíveis que o conheceram, que o amaram, que o assistiram aqui, em nosso orbe, vêm ajudar o moribundo a desembaraçar-se das últimas cadeias do cativeiro terrestre.
A desmaterialização está completa; o perispírito se desprende do invólucro carnal, que vive ainda algumas horas, talvez, de uma vida puramente vegetativa. Assim, os estados sucessivos da personalidade humana desenrolam-se em ordem inversa àquela que preside ao nascimento.
As Almas, por instinto infalível, vão para a esfera proporcionada a seu grau de evolução, à sua faculdade de iluminação, à sua aptidão atual de perfectibilidade.
As afinidades fluídicas conduzem-na, qual doce mas imperiosa brisa que impele um batel, para outras Almas similares, com as quais vai unir-se em uma espécie de amizade, de parentesco magnético; e assim, a vida, uma vida verdadeiramente social, mas de grau superior, reconstitui-se, tal qual outrora na Terra, porque a Alma humana não poderia renunciar à sua natureza. A estrutura íntima, sua faculdade de irradiação, lhe impõe a sociedade que merece.
As altas missões da Alma jamais cessam. Os Espíritos sublimes, que têm instituído e melhorado seus semelhantes na Terra, continuam em mundo superior, em quadro mais vasto, seu apostolado de luz e sua redenção de amor.
Conforme dissemos no início destas páginas, é assim que a História eternamente recomeça e se torna cada vez mais universal. A lei circulatória que preside ao eterno progresso dos Estados e dos mundos desenrola-se sem cessar em esferas e mundos cada vez mais engrandecidos; tudo recomeça no Alto, em virtude da mesma lei que faz tudo evolver no plano inferior. Todo o segredo do Universo aí está.
Autor: Léon Denis
Livro: O Grande Enigma

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...