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terça-feira, 3 de julho de 2018

"PROTEÇÃO CONTRA ESPÍRITOS MAL-INTENCIONADOS"

Espíritos ignorantes existem por toda parte, sejam encarnados ou desencarnados, e muitos estão disponíveis para praticar maldades em troca de alguma compensação. Se, por um lado, nos protegemos dos encarnados mal-intencionados, trancando as portas de nossas casas, pagando a porteiros, vigias ou tendo cães de guarda, também existe uma maneira eficaz de nos protegermos dos Espíritos desencarnados que desejam fazer mal a nós ou àqueles a quem amamos. Melhor que isso, o modo que temos de nos defender da ação dos desencarnados mal-intencionados é muito mais seguro, pois jamais falha .
Que modo é esse que temos para nos proteger? Sincronizarmo-nos com a proteção dos bons Espíritos, através do amor em ação, também chamado de caridade, e da prece. Ao contrário de alarmes ou cães de guarda, os primeiros destituídos de inteligência própria e os segundos ainda desprovidos de uma consciência plena e, desse modo, passíveis de ser enganados por encarnados mal intencionados inteligentes, os bons Espíritos que podem nos proteger dos desencarnados com más intenções são muito mais sábios do que esses e, portanto, jamais serão enganados por eles.
Mas será tão simples assim nos livrarmos das influências negativas do plano espiritual? Nem tanto quanto parece, é o que o entendimento da Doutrina nos ensina. Vejamos o que nos dizem os instrutores espirituais em O Livro dos Espíritos:
467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”
468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?
“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: ”Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Como vemos, tudo o que precisamos fazer é praticar continuamente o bem e por o tempo todo a nossa confiança em Deus. Fácil, não? Antes fosse! O que nos aconselham os Espíritos, como pais amorosos a nos apontar o caminho, mas sabedores de nossas deficiências, é que saibamos ser espíritas as vinte e quatro horas do dia. Que saibamos ser espíritas verdadeiros, sendo pacientes, tolerantes, amorosos e positivamente atuantes no bem, tanto em casa, junto à família, quanto no trabalho, com os colegas, sejam eles subordinados, iguais ou superiores e na rua, com desconhecidos de toda a espécie. Ë evidente que iremos falhar, pois, afinal, ainda somos Espíritos ignorantes. O importante, porém, é que nos esforcemos para melhorar e que as vezes em que falharmos não nos façam desanimar, permanecendo certos de que, na senda evolutiva, só se caminha para frente.
Mas – poderíamos nos perguntar – sermos tolerantes e pacientes com aqueles que nos tratam bem é fácil, mas como podemos ser pacientes e positivamente atuantes no bem junto àquele familiar que só fala mal de nós ou àquele colega que nos prejudica e ofende?” Primeiramente, responderíamos, aprendendo a não nos afetarmos com ofensas, conscientes de que, se o que falarem de nós for verdade, estarão nos ajudando a nos corrigir e, se for mentira, aqueles que nos conhecem não darão crédito e os que nos desconhecem não saberão de quem se fala. Mas não basta não nos melindrarmos com ofensas, devemos, após atingir tal fase, evoluir para aprender a utilizar o momento da ofensa em benefício do ofensor e dos demais presentes, de forma direta, o que implicará em benefício a nosso favor, de forma indireta. Se recebermos em público uma ofensa poderemos, então, usar do momento para, sem nos revoltarmos, aceitarmos a ofensa e dela nos servirmos com sabedoria e equilíbrio para dar ensinamento válido ao ofensor e às demais pessoas presentes através de nossas palavras e atitudes.
Quando nos esforçamos, dia após dia, para melhorar nosso comportamento e enobrecer nossas idéias, os Bons Espíritos nos auxiliam o tempo todo com sua inspiração. Sábios e amorosos, eles sabem o quanto ainda erramos, estando sempre a postos para nos guiar, bastando para tanto que sintonizemos com eles ao orarmos ou agirmos no caminho do bem. Sejamos, pois, humildes de espírito, reconhecendo nossas franquezas, mas empenhando nossa força de vontade para superá-las, certos de que jamais estamos sozinhos.
Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995.


"DOENÇAS É HERANÇA DE FAMÍLIA? QUAL A VISÃO ESPIRITA?"

No passado, culturas materialistas, como a de Esparta, eliminavam deficientes físicos no nascedouro, pretendendo sustentar uma raça de guerreiros impecavelmente fortes e saudáveis.
Essa eugenia amoral está presente hoje nos modernos centros médicos, onde sofisticados exames, durante a gestação, determinam, quanto à conveniência de eliminar embriões “defeituosos”, como se fossem peças de uma fábrica rejeitadas nos testes de qualidade.
O Espiritismo tem uma contribuição a nos oferecer, neste particular, demonstrando que crianças com problemas mentais e físicos são Espíritos em provação, enfrentando situações compatíveis com suas necessidades evolutivas e seus débitos cármicos.
Os pais, por sua vez, situam-se, geralmente, por parceiros ou mentores de seus delitos. Tem, por isso, o intransferível compromisso de ajudá-los nessas penosas jornadas de reabilitação.
O problema, portanto, não pode ser reduzido a simples acidente biológico. Embora as leis de genética estejam presentes no ato reencarnatório, não funcionam de forma casual. O mecanismo é causal. Não é o acaso que promove a combinação de elementos hereditários. A causa está nas vivências anteriores do reencarnante, que determinam a natureza de seu corpo, com as facilidades ou dificuldades que enfrentará.
Há casos em que os pais abortaram o feto que nasceria com problemas mentais, e numa nova tentativa o feto formou-se sem problemas, mas depois de alguns anos, contraiu meningite que deixou sequelas mentais. Daí, os pais não tiveram coragem de descartá-lo, porque já aprenderam a amá-lo. É a lei perfeita de Deus agindo a nosso favor.
ENTÃO, DOENÇA NÃO É HERANÇA GENÉTICA?
A fatalidade hereditária funciona na composição da cor dos cabelos, da pele, dos olhos, da estrutura física, da morfologia. Quanto às questões envolvendo saúde, inteligência, vitalidade, o reencarnante tenderá a aproveitar os elementos genéticos compatíveis com suas necessidades e compromissos.
Recebemos de nossos genitores (pais) o material (genes) para uma nova moradia (corpo) e este será construido conforme a história que escrevemos em nosso passado, ou seja, nossa estrutura orgânica será compatível com nossas necessidades evolutivas. Nosso corpo será a colheita do nosso plantio.
Um indivíduo violento, sempre pronto a resolver “no braço” suas pendências, terá corpo frágil que inibirá seus impulsos agressivos. Ainda que reencarne em família de gente forte e saudável, ressurgirá na carne com educativas deficiências.
Geralmente, quem nasce cego dentro de uma família de cegos, é porque este espírito está aproveitando a herança genética daquela família para regastar, coletivamente, débitos do passado.
E OS QUE NASCEM SAUDÁVEIS EM FAMÍLIA COM SÉRIOS PROBLEMAS GENÉTICOS?
Neste caso chamamos de missão. É quando um Espírito reencarna com importante missão no seio de uma família que tende a gerar deficientes físicos, por exemplo, em virtude de problemas genéticos. Mas, pela natureza de suas tarefas, ele deve ter corpo saudável. Assim, técnicos da Espiritualidade atuando com segurança, selecionam o óvulo mais promissor, o espermatozóide mais adequado e promovem a fecundação, aproveitando da melhor forma possível os caracteres hereditários, favorecendo o reencarnante.
Então, missionário ou reeducando, tarefeiro ou aprendiz, teremos sempre o corpo, a saúde compatível com nossos compromissos, de acordo com os sábios desígnios de Deus, presentes até mesmo na folha que cai de uma árvore, como ensinava Jesus.
RICHARD SIMONETTI
Fonte: Chico de Minas Xavier

segunda-feira, 2 de julho de 2018

"A PARTIR DA ESPIRITUALIDADE, OS FILHOS CUPIDOS, ANTES DE REENCARNAR, UNEM OS PAIS PARA O RELACIONAMENTO."

Segundo Emmanuel a família é de todas as associações existentes na terra a mais importante em sua função educadora e regenerativa.
O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. 
Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva” 
(Livro “O Consolador”, autor espiritual Emmanuel, edição FEB, psicografia Chico Xavier, perg. 175.)
● Aí nascem os filhos. 
E mesmo esses, não vem ao acaso ao nosso conjunto familiar. Os filhos são programados na esfera extrafísica da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes das reencarnações passadas”. 
(Livro “Leis Morais da Vida”, cap. Lei de Reprodução; Joanna de Ângelis.)
E por vezes, são esses filhos que, da espiritualidade, unem os pais para o relacionamento como comenta Alberto Almeida no áudio


domingo, 1 de julho de 2018

"SUA VIDA CONJUGAL ESTÁ SOFRENDO INFLUÊNCIA ESPIRITUAL?"

Muitos casamentos fracassam devido a influências nocivas de espíritos de natureza má, que começam de forma sutil, sorrateira, evoluindo para verdadeiros processos obsessivos que comprometem irreversivelmente a união conjugal.
O cônjuge, vítima da obsessão, na maioria das vezes, nada percebe, porquanto os obsessores não criam o mal na vítima; apenas identificam as tendências e as estimulam de forma intensa e persistente, procurando exacerbá-las.
Os espíritos obsessores sondam os pensamentos mais íntimos do indivíduo visado procurando identificar a tendência para a infidelidade. Constatando-a, passam a alimentá-la, através de sugestão mental.
Em seguida, pesquisam alguma pessoa, que por ele sente atração e que igualmente apresente necessidades afetivas ou determinados desejos sensuais. Dando continuidade ao ‘trabalho’, passam a influenciar os dois, facilitando os encontros e procurando despertar a afetividade.
Os obsessores não perdem a oportunidade de sugerir novos pensamentos, verdadeiras ideias fixas, que criam as condições para a união sexual infiel, que se consuma em clima de grande emotividade, pela carga adicional dos obsessores.
Segue-se um período de grandes prazeres que, entretanto, não é longo. Passada a fase de júbilo, de grandes satisfações, os obsessores mudam de tática. O que lhes interessa é o sofrimento das vítimas e não a sua felicidade. Sem a ajuda deles, as grandes emoções se reduzem, restando à vítima apenas a desilusão, a consciência do grande engano cometido.” (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p. 113-115).
A infidelidade
Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. […].
Em muitos casos, a infidelidade provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade. Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo.
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio.
MENSAGEM ESPÍRITA – Umberto Ferreira
Fonte: Chico de Minas Xavier

sábado, 30 de junho de 2018

"MEDIUNIDADE: CONEXÃO COM O ALÉM."

Muitas pessoas acreditam que a mediunidade é um fenômeno espírita, dos espíritas ou relacionado à correntes espiritualistas. Sabemos que a comunicação com o mundo espiritual sempre esteve presente em culturas diversas. Porém sem essa denominação "mediunidade", batizada por Kardec, e obedecendo a interpretações particulares de acordo com a cosmovisão de cada civilização ou cultura. Atualmente verificamos que pessoas sem preconceitos ou apego a dogmas religiosos, que apresentam as diferentes modalidade de mediunidade descritas por Allan Kardec, revelam experiências de relação com o mundo espiritual muito semelhantes às que encontramos nos livros espíritas, especialmente nos de Chico Xavier.
Chama atenção, como exemplo do que coloco acima, o católico convicto Pedro Siqueira. Com muita honestidade, descreve os fenômenos que vivencia desde criança, humildemente admitindo desconhecer as obras de Chico Xavier, já que sempre esteve engajado e militando na religião católica apostólica romana. Curioso notar que ele tenta adequar o que vivencia aos paradigmas católicos e à noção de "céu, inferno e purgatório". Em pleno desdobramento espiritual visita locais "muito parecidos com a Terra, com plantas, casas, pessoas", aos quais ele denomina "diferente níveis de purgatório". Com facilidade, à noite diz que sai de seu corpo e é levado pelo seu "anjo" a esses locais. Descreve alguns purgatórios como locais maravilhosos, onde as flores brilham, tudo é luz. E "ninguém fica parado, todo mundo trabalha". Já outros, segundo afirma, são bem mais comuns, muito mais parecidos com nossas cidades. Fala também sobre "luta espiritual", com "demônios" que tentam impedi-lo que realizar esse trabalho, inclusive impedindo a sua saída do quarto durante o desdobramento noturno. Afirma conversar com alguns "santos" católicos, inclusive com Nossa Senhora. Pedro realiza uma reunião para rezar o terço, momento no qual recebe revelações e informações importantes para orientar as pessoas presentes.
Certamente ele tem sacudido a poeira dos preconceitos, levando o conhecimento do mundo espiritual para seus companheiros de crença, a fim de abrir-lhes novos horizontes, arejar velhos paradigmas e fortalecer a fé de tantas pessoas com as quais compartilha suas experiências. Sofre preconceitos, atitudes hostis dos mais dogmáticos, mas não desiste. Tem clareza em sua alma da tarefa que lhe cabe. .Pela sua honestidade, lisura e sinceridade, merece ser conhecido. As bênçãos de Deus e dos planos superiores não são privilégio de ninguém,. Derramam-se suavemente penetrando aos poucos a mente e o coração dos homens.
É assim, pela escolha de alguns em ser receptivo a sabedoria divina, que o mundo vai se modificando lentamente, para melhor. Coloco aqui a entrevista com Gabi, onde ele abre o livro de suas experiências transcendentais...
Por Cristina Helena Rocha
Fonte: Espiritbook


sexta-feira, 29 de junho de 2018

"MORTES VIOLENTAS E PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO: VERDADEIRA OBRA DA ENGENHARIA ESPIRITUAL..."

Inegavelmente, vivemos um período em que a violência se acentua, tomando conta, quase que integralmente, da mídia televisiva e escrita. São notícias diárias de sequestros, roubos, estupros, homicídios e mortes causadas por acidente de carro. A violência é fruto da nossa imperfeição moral, da predominância dos instintos agressivos (adquiridos pelos Espíritos nas vivências evolutivas no reino animal), que a razão ainda não converteu em expressões de amor.
Neste período de transição planetária, vivenciamos o ápice das provas e expiações, de forma que a violência atinge índices alarmantes, praticada por Espíritos ainda primários, que não desenvolveram os sentimentos nobres, os quais, nesse processo de expurgo evolutivo (separar o joio do trigo, como ensinava Jesus), após a desencarnação, já não terão mais condições vibratórias de reencarnar no planeta Terra.
Lembremos, ainda, a assertiva de Jesus: Os mansos herdarão a Terra.
Anote-se que a tônica deste artigo é abordar a incidência do planejamento reencarnatório nos casos de mortes violentas, isto é, a vítima teria que desencarnar dessa maneira? E o agressor, também teria assumido esse papel de algoz antes de reencarnar?
Alguns autores espíritas defendem a ideia de que a morte causada pela violência alheia não fazia parte do contexto reencarnatório, em virtude de que ninguém reencarna para o mal, portanto o agressor não havia planejado matar alguém, de tal sorte que a vítima desencarnaria em função do mau uso do livre arbítrio daquele (agressor).
Em que pese o nosso respeito por aqueles que nutrem esse tipo de ponto de vista, sabemos que as vítimas que desencarnam em razão da violência alheia estão inseridas, basicamente, em três tipos de situações:
1) PROVA – a vítima vivencia uma situação de violência que gera a sua desencarnação, o que lhe trará um teste, um desafio para que ela exercite as virtudes no sentido de perdoar sinceramente o agressor (gera aprendizado, evolução – esse tipo de morte foi solicitado pela vítima antes de sua reencarnação). Lembremos que prova pressupõe avaliação, ou seja, colocar em teste as virtudes aprendidas. Caso vença moralmente a situação, podemos dizer que o Espírito alcançou determinada virtude.
2) EXPIAÇÃO – são as situações mais frequentes. A vítima foi a autora de violência em vidas anteriores que lesou alguém e, como não se liberou desse compromisso através do amor, sofre as consequências na atual existência. Expiar é reparar, quitar, harmonizar-se com as leis divinas.
3) MISSÃO – algumas almas nobres morrem de forma violenta, uma vez que seus exemplos de amor e tolerância geram antipatias nas pessoas mais embrutecidas. Menciono como exemplos os casos de Jesus e Gandhi.
Notem que estamos abordando a questão das violências mais graves, que acabam gerando a nossa desencarnação, pois as violências menores que vivenciamos em nosso cotidiano, tais como calúnias, traições, indiferença e outras, normalmente são circunstâncias naturais da vida num mundo atrasado moralmente como o nosso, a estimular nosso aprendizado espiritual (veja questão nº 859 do Livro dos Espíritos). Jesus já nos orientava: “No mundo só tereis aflições”.
Dessa forma, à luz do Espiritismo e da justiça divina (a cada um segundo suas obras), temos a certeza de que a desencarnação violenta fazia parte de seu cronograma reencarnatório.
Aliás, O Livro dos Espíritos, na questão nº 853-a, nos ensina que nós somente morreremos quando chegar a nossa hora, com exceção do suicídio, conforme acima exposto.
Não há acaso, mesmo nas hipóteses de “bala perdida” e erro médico. Não há desencarnação casual, produzida por falha de terceiros ou mau uso do livre arbítrio alheio.
Caso não tenha chegado a hora de morrer, os benfeitores espirituais interferirão para evitar essa afronta às leis divinas, como inúmeros casos que conhecemos (veja o capítulo X – lei de liberdade – da 3º parte d´O Livro dos Espírito, no subcapítulo “fatalidade”).
A questão crucial diz respeito aos autores dessas violências graves. Concordo que ninguém reencarna com o compromisso de matar outra pessoa (veja questão nº 861 do Livro dos Espíritos).
Quando, por exemplo, o agressor opta por assassinar alguém, ele o faz em virtude de sua inferioridade espiritual, ou quando atropela alguém por estar alcoolizado e/ou em excesso de velocidade, o faz em razão de sua imprudência, de forma que, em ambas as hipóteses, está usando indevidamente sua liberdade de escolha e ação, o que gerará compromissos expiatórios.
Consigne-se, ainda, que num mundo de provas e expiações, como a Terra, há muitos Espíritos na faixa evolutiva do primarismo, que se comprazem na violência e na imprudência, de forma que não faltará matéria-prima ou instrumentos para que se cumpram as leis divinas quando algum Espírito necessite desencarnar de forma violenta.
Assim sendo, quando a vítima reencarna com o compromisso de morrer violentamente, não haverá nesse momento algum Espírito predeterminado a matá-la, que assuma esse compromisso reencarnatório antes de nascer, mas haverá na Terra inúmeros Espíritos atrasados que, ao dar vazão à sua inferioridade (violência e/ou imprudência), ceifarão a vida daquela (vítima).
Esses autores da violência funcionarão como instrumentos das leis divinas. Todavia, tal situação não os isentará das consequências morais e espirituais de suas ações, pois, repita-se, os agressores não estavam predeterminados a agirem dessa forma, poderiam ter elegido outro tipo de conduta, e foi Jesus quem nos ensinou que os escândalos eram necessários, mas ai de quem os causar.
Para fixar o ensino, recordemos do recente e trágico caso da escola de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. O assassino poderia ter deixado de agir daquela forma, pois ele não havia planejado aquilo na espiritualidade (antes de nascer), e se não tivesse adentrado na escola e efetuado os disparos com a arma de fogo, os menores que morreram naquela circunstância sobreviveriam, mas, mais adiante (dias, semanas ou meses – não há dia e hora certa para a desencarnação, mas um período provável), desencarnariam em outra situação violenta.
Poder-se-ia perguntar: Mas como o agressor identifica a pessoa que deve desencarnar? Aprendemos com o Espiritismo que o indivíduo que deve desencarnar de forma violenta, notadamente nos casos de expiação, tem uma vibração espiritual específica, que denuncia e reflete esse débito, de forma que o agressor, inconscientemente, identifica-se com aquele e promove-lhe a desencarnação.
É essa particularidade vibracional que, da mesma forma, explica outros tipos de violência (estupro, roubos, sequestros,…), fazendo com que o autor do delito aja em desfavor daquele que deve vivenciar a situação traumática.
É dessa maneira que compreendemos a justiça divina, mas convém enfatizar que a lei divina maior é a lei de amor, portanto, conforme assevera o apóstolo Simão Pedro, o amor cobre uma multidão de erros, de tal sorte que aquele que venha com o compromisso expiatório de desencarnar de forma violenta, poderá amenizar ou diluir integralmente esse débito com as leis divinas através do bem que realize em sua vida, que poderá libertá-lo de uma possível desencarnação violenta. Não nos esqueçamos de que Deus é amor.
Fonte-
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro 


quarta-feira, 27 de junho de 2018

"DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS".

"O espírito Joanna de Ângelis nos fala sobre as doenças psicossomáticas e o importantíssimo papel da mente na saúde.
O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros.
Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram.
Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.
Determinadas emoções fortes – medo, cólera, agressividade, ciúme – provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às grândulas supra-renais.
Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.
A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente.
Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.
Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente, e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais.
A harmonia entre Espírito e a matéria deve ser a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la.
Esse autodescobrimento faculta uma tranqüila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.
A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, na reencarnação.
Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.
Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas.
 
Há exceções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.
 
O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito.
O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.
O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações.
Idéias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã – geradora da ansiedade – do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.
O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mamas(feminino), da próstata, taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais, etc.
Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc..
O homem é o que acalenta no íntimo.
Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.
A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma.
Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes
interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.
Jesus referiu-se ao facto, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento:
– A cada um será dado segundo as suas obras.
Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá."

Por Joanna de Ângelis e Divaldo Franco;
Livro Autodescobrimento (Ed. LEAL).

segunda-feira, 25 de junho de 2018

EMIGRAÇÕES E TRANSIÇÃO PLANETÁRIA"

MUNDOS E sóis, com seus sistemas que desfilam na família universal, funcionam como educandários, escolas de ascese espiritual para as consciências em estado de evolução. Considerando o vocabulário humano, pode-se afirmar que os planetas, com suas humanidades, representam estágios e campos de aprimoramento da consciência espiritual que se lança no grande caudal cósmico da evolução. Esses mundos dispersos no espaço são o palco de dramas, poemas de amor, universidades siderais, oficinas de trabalho, templos da sabedoria.
Desempenham funções que estais longe de compreender, e, apesar das observações de vossos cientistas, não guardais a idéia verdadeira a respeito da natureza sideral ou espiritual dessa família cósmica. Iniciando-se nas primeiras manifestações da inteligência, após eras de aperfeiçoamento nas expressões primitivas, o espírito elabora a consciência através de mil formas e mil vidas, no palco amplo dos mundos que a Sabedoria Infinita localizou no seio do cosmos.
Cada mundo, cada planeta do universo guarda em si
possibilidades de crescimento que serão exploradas pelas
humanidades siderais. Muitas vezes, quando observais certos mundos que vos parecem um astro morto ou que não oferecem condições para o desenvolvimento da vida como a conheceis, esquecei-vos de que a mesma vida que prodigaliza muitas formas de expressões em vosso próprio mundo pode se manifestar de formas e com bases diferentes daquelas que caracterizam as espécies observadas em vosso plano.
Assim sendo, podeis utilizar vosso pensamento para imaginar outras formas de expressão da consciência manifestarem-se em vibrações ou campos diferentes daquele em que ora existis. A vida não se manifesta no universo sobre as mesmas bases que são observadas em vosso mundo.
Outras formas, outros campos energéticos se desdobram além da vossa dimensão e servem de base para a vida no universo. Nem mesmo podeis afirmar que o mesmo ar, a mesma composição química respirável por vossa humanidade terá que ser a mesma para outras manifestações da consciência, em outros corpos, em outros mundos.
A variedade infinita de mundos e seres, campos e dimensões não tem como base o acanhado modelo terrestre. Essas escolas siderais, como as vossas escolas terrestres, passam periodicamente por processos seletivos que definem o padrão evolutivo de cada mundo, visando a um maior aproveitamento daqueles que fizeram jus a um estágio mais elevado, em virtude do próprio esforço e dedicação.
Aquelas consciências que não alcançaram a média evolutiva exigida para a permanência na escola sideral, por se mostrarem incompatíveis com o estado evolutivo dessa humanidade, são transferidas de escola planetária, reiniciando o seu aprendizado em outros mundos, outros orbes do espaço, em que possam encontrar clima propício para o seu crescimento, sempre de acordo com a lei das afinidades.
O vosso mundo, igualmente, passa por um desses períodos, que denominais juízo e que, para nós, significa apenas uma adequação a novas etapas evolutivas. A consciência cósmica começa a se realçar em vossa humanidade. Conceitos cada vez mais universais, holísticos, cósmicos manifestam-se em vossos pensamentos, inaugurando um período diferente na mentalidade de vosso mundo, preparando-vos para a era de amor universal, para a consciência cósmico-sideral.
Assim, estareis aptos a entrar em contato com outras formas de vida, outros irmãos vossos mais experientes, que mais tarde influirão na futura civilização do vosso mundo. O velho sistema, com seus representantes e aqueles que se sintonizam com ele, está passando, por se demonstrar falho, limitado e não servir mais à necessidade evolutiva do planeta. Outra mentalidade, outra proposta, mais universalista, está agora surgindo do meio do caos aparente onde se sepulta o velho mundo, as velhas e acanhadas concepções que determinam o fim de um processo evolutivo de vosso planeta. Junto com esse mundo velho, essas consciências que não amadureceram, finda um período sideral, e essas almas não encontram mais guarida no solo abençoado do planeta Terra. E necessária a mudança de escola.
Que continuem seu aprendizado em mundos compatíveis com o grau evolutivo íntimo, que decide a localização geográfica ou dimensional de cada espírito, nesse processo seletivo geral. E aqueles que receberam o aval de suas consciências, quanto ao seu próprio desenvolvimento espiritual, cósmico, permanecerão na escola planetária, em melhores condições, para inaugurarem a nova civilização, sob uma atmosfera mais espiritualizada.
Essa hora seletiva é muito importante para todos vós, pois todos os esforços, todas as potências adormecidas ou apenas manifestadas isoladamente em outras épocas eclodem em conjunto, em vosso tempo, formando um clima psíquico, social, espiritual que faculta a manifestação da verdadeira realidade íntima de cada um.
Epidemias, enfermidades, guerras, a sede de poder, o domínio das consciências, a prolifera ação de seitas e religiões estranhas, as filosofias absurdas e os conflitos sócio- econômicos de vossa geração formam a atmosfera fervente na qual se manifestará a condição interior de cada indivíduo, assim como das coletividades terrestres.
É um processo necessário para a definição dos valores e a afirmação dos princípios que marcarão a partida de uma parte de vossa humanidade e a permanência de outra parcela de vosso povo.
Sobre as cinzas das tristes realidades humanas, erguer-se-á a nova civilização planetária, mais madura, mais experiente, mais universalista e moralizada, pois, sob o fogo dessas experiências dolorosas que marcam a hora presente de vosso mundo, forja-se um novo homem, uma nova raça, um novo tempo.
Podemos considerar que o drama evolutivo pelo qual passa o vosso mundo funciona como o parto de um novo ser, a gestação da nova Terra , renovada e integrada à comunidade de mundos mais felizes.
As formas de vida que conhecemos na natureza são baseadas em cadeias carbônicas, e tudo aquilo que conhecemos é composto pelos elementos dispostos na tabela periódica. Aquilo que para nós é letal pode ser meio fértil de vida para outros seres, regidos por outro modelo ou organização biológica. Um bom exemplo se dá com os seres anaeróbicos, para os quais o oxigênio — gás vital para a maior parte dos seres vivos na Terra — chega a ser fatal, em alguns casos. Portanto, enquanto o homem buscar vida com instrumentação elaborada a partir da vida orgânica tal qual a conhecemos, somente será possível diagnosticar vida dentro desses mesmos padrões.
Nova Terra – Em A Gênese (cap. 17, itens 62 a 67), Kardec demonstra com propriedade a teoria dos juízos periódicos e, logo a seguir (cap. 18), analisa, apesar de encontrar-se ainda em 1868, os lances na Idade Contemporânea que apontam para o momento de transição ao qual se refere Zarthú. 
Estêvão, companheiro espiritual de Zarthú, igualmente analisa esses aspectos a partir do livro Apocalipse, de João (SANTOS, 2000), bem como o espírito Emmanuel, que discorre acerca do momento de emergência da humanidade, ainda às portas da Segunda Guerra Mundial (XAVIER, 1939).

Fonte - Gestação da Terra (psicografia Robson Pinheiro,espírito Alex Zarthú
Fonte: ESPIRIT BOOK


domingo, 24 de junho de 2018

"É POSSÍVEL O CONTATO COM ESPÍRITOS FORA DO CENTRO ESPIRITA?"

Alguns anos atrás que minha filha, Olívia, começou a queixar-se de influência espiritual.
Segundo ela, o Espírito de uma menina a perseguia causando-lhe embaraços de todos os tipos. Falava com ela e aparecia-lhe em sonhos.
Como na época morávamos juntos, resolvi, certo dia, conversar com o Espírito que perseguia minha filha.
Fomos até a sala, oramos, e eu, em voz alta, iniciei a fala. Disse para o Espírito sobre Jesus, abordei a questão do amor, perdão, vida após a morte e pedi que seguisse seu caminho, deixando Olívia em paz.
A situação resolveu-se e, desde então minha filha não mais acusou a presença da entidade que apoquentava sua vida.
Bem provável ter sido o caso de um Espírito ainda sem conhecer sua real condição. Parecia-me, realmente, uma entidade muito mais perdida do que má.
Por que contei este fato?
Porque algumas pessoas consideram que não se deve estabelecer contato com os Espíritos fora do ambiente do centro espírita.
Esquecem, todavia, que os Espíritos estão entre nós, a todos os instantes, e basta o pensamento para que os imortais estejam mais próximos.
Aliás, Kardec trouxe um Espiritismo com Espíritos, sem grande cerimônia para contatar os imortais.
Segundo Kardec bastava o sentimento fervoroso e o desejo sério de instruir-se para, então, ser digno de receber os bons Espíritos, fosse onde fosse, estivesse onde estivesse.
Muito mais do que a geografia, ensina Kardec que o importante é o coração puro.
No que concerne a manifestação dos Espíritos, Kardec narra pitoresco fato:
Conta ter recebido carta de um presidiário que se convertera ao Espiritismo.
A missiva está na Revista Espírita, fevereiro de 1864. O detento informa que o Espiritismo teve o poder de levá-lo à reflexão.
Ele, então, ao conhecer o Espiritismo pode perceber o mal que havia feito, sendo, pois, despertado para uma nova vida por meio da fé.
Mas eis que o presidiário informa estar contatando os bons Espíritos no presídio.
E eles, os bons Espíritos, não lhe faltavam a assistência e compareciam, ditando-lhe palavras reconfortantes.
Ou seja, o presidiário era médium e fazia o contato com os Espíritos na própria em que se encontrava.
Kardec encerra o texto de forma primorosa, informando-nos que nenhum obstáculo, nem mesmo o fato de se estar na prisão é impeditivo de confabular com os bons Espíritos, pois estes manifestam-se aqui, ali e acolá…
Quer o homem queira ou não, os Espíritos são livres e não aceitam que neles se coloquem amarras de qualquer tipo.
E como são livres, estarão onde bem quiserem e entenderem, não sendo, pois, apenas o centro espírita palco para a presença das entidades desencarnadas.
Elas estão por toda parte e a nós cabe entender como se processa este contato para, então, colaborar de alguma forma, caso se faça necessário nosso concurso.
Pensemos nisso.
REDE AMIGO ESPÍRITA | Welligton Balbo
Fonte: Chico de Minas Xavier


"PORQUE OS RESSENTIMENTOS QUE GUARDAMOS SE TORNAM DOENÇAS? DIVALDO FRANCO


sábado, 23 de junho de 2018

"ESPÍRITOS MAIS EVOLUÍDOS JÁ ESTÃO ENTRE NÓS"

Há um bom tempo que se fala nas reencarnações de espíritos mais avançados objetivando a consolidação da Terra como mundo de regeneração.
Esse fato vem sendo comprovado através de informações advindas por intermédio de médiuns responsáveis em várias partes do planeta, além da simples observação do comportamento diferenciado de muitas crianças e jovens na atualidade.
Como Kardec escrevera na sua obra A Gênese, a troca de uma geração mais atrasada moralmente por outra mais desenvolvida se daria paulatinamente. Verificamos esta ocorrência na atualidade.
Boriska, na Rússia, vem impressionando os jornalistas com seus conceitos filosóficos morais, apesar de ser uma criança ainda. No México, um garoto vem impactando os médicos com os seus conhecimentos científicos e dizendo que uma de suas tarefas no mundo é conseguir a cura para diversos tipos de câncer. Vários outros estão deixando perplexos os que lhe ouvem ou com eles partilham a convivência, pelos tesouros morais que apresentam.
Gostaria, no entanto, de me referir, especificamente, a uma menina chamada Akiane. Desde os quatro anos que desenha de maneira encantadora, inclusive, seu primeiro desenho foi o rosto lindo que ela afirmou ser a de um anjo que a levou para um mundo muito belo de cores e luzes deslumbrantes. A partir daí, Akiane começou a retratar espíritos e paisagens maravilhosas. Ela afirma, ainda, que tem uma tarefa especial nesta vida. Escreve poemas extraordinários, de uma pureza deslumbrante.
Muito doce, hoje Akiane está com doze anos Mora em Idaho, EUA.
A garota seria o que alguns estudiosos definem como uma criança cristal, ou seja, uma alma evoluída, que veio contribuir para a mudança de nível espiritual do nosso mundo. Divaldo diz que Akiane pintou o que seria o rosto mais próximo do que tinha Jesus. Assisti um vídeo e fiquei realmente impressionado com os seus quadros e, particularmente, o de Jesus. No YouTube há vários vídeos sobre ela. Recomendamos.
Como se vê, eles já estão entre nós para fazer a diferença. Façamos a nossa parte.
Por Frederico Menezes – Fonte: Mensageem Espírita
Créditos da mensagem: http://janelaespirita.blogspot.com

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...