Seguidores

domingo, 8 de julho de 2018

“SERÁ QUE TEREI QUE REENCARNAR NOVAMENTE????”

O que é a reencarnação compulsória?
Para nós entendermos o que é a reencarnação compulsória, nós precisamos entender antes como normalmente se dá a reencarnação.A reencarnação acontece por afinidade e atração. Espíritos afins, espíritos que têm afinidade uns com os outros, tendem a se atrair. Isso é tão evidente que nós vemos o resultado disso todos os dias:Num estádio de futebol milhares de pessoas se reúnem para olhar futebol, porque gostam de futebol, eles têm em comum o gosto pelo futebol; num bar, se reúnem os espíritos (pessoas são espíritos) que gostam de beber, eles têm essa afinidade uns com os outros – gostam de beber, então se reúnem num bar e bebem; numa faculdade se reúnem pessoas que gostam de um determinado tema, de uma determinada área do conhecimento; e assim por diante. Eu dei exemplos de coisas físicas, de coisas que acontecem aqui no plano físico, mas a afinidade é espiritual, ela apenas se manifesta no plano físico.Assim os espíritos se reúnem numa mesma família: por afinidade. Assim os espíritos são atraídos para os seus futuros pais. Então este é o processo natural: espíritos têm afinidade entre si, sentem-se atraídos uns pelos outros e essa atração pode resultar na reencarnação.Mas nós temos que entender o que é afinidade – ter afinidade com alguém é ter pontos em comum com este alguém, mas estes pontos em comum podem ser positivos ou negativos.Os nossos desafetos são nossos espíritos afins. Eles só são nossos desafetos porque nós temos afinidade com eles – espíritos afins, então, são os afetos e os desafetos, são os espíritos com que nós desenvolvemos relações de amor e ódio. O contrário do amor não é o ódio, o contrário do amor é a indiferença. Amor e ódio entre pessoas (entre espíritos) é afinidade entre esses espíritos. O ódio é o amor doente, é um desajuste na nossa capacidade de amar.
Outro modo de reencarnar é através de um planejamento. Espíritos mais elevados, mais experientes, coordenam, dentro de certos limites, a evolução de grandes grupos de espíritos, e podem intervir em favor dos seus tutelados. Na literatura espírita nós temos um exemplo de planejamento reencarnatório no capítulo 13 do livro Missionários da Luz, que trata da reencarnação de Segismundo. Nós vemos que quando se aproximava o momento da reencarnação de Segismundo o instrutor Alexandre tinha em mãos os mapas cromossômicos do espírito, onde estavam previstas todas as características do novo corpo físico do espírito reencarnante.
Segismundo ia reencarnar como filho do homem a quem ele havia matado, na reencarnação anterior, e da mulher por quem os dois disputaram. Na existência anterior os dois disputavam a mesma mulher, e Segismundo matou o seu rival para ficar com a mulher. Agora Segismundo ia reencarnar como filho dos dois para que eles, em conjunto, numa formatação familiar, se rearmonizassem, se reajustassem consigo mesmos e uns com os outros.
No caso de Segismundo houve um planejamento nesse sentido – por merecimento dele; ele cometeu um erro grave, se arrependeu, se regenerou, se tornou um excelente trabalhador da espiritualidade.
Nesse caso, então, ele tinha merecimento e estava inteiramente de acordo com aquilo que esperavam dele. Mas há casos em que o espírito não tem interesse nem condições de seguir um planejamento. É muito comum que os espíritos que cometeram muitos erros fiquem num estado de semi-consciência, num estado de fixação mental, revivendo algumas cenas mais fortes da sua última reencarnação, ou mesmo repetindo indefinidamente os mesmos acontecimentos – disputas com outros espíritos, crimes – presos numa esfera de remorso, dor, revolta e ignorância.
Nesses casos espíritos mais elevados, aqueles que coordenam a evolução dos seus tutelados, podem interferir na vida desses espíritos perturbados, organizando uma reencarnação de reparação, uma reencarnação em que o espírito tenha, em primeiro lugar, a oportunidade de se livrar daquele estado de fixação mental. Então o espírito recebe um novo corpo, pai e mãe, ou quaisquer outras pessoas para lhe orientarem, de acordo com as suas capacidades – o espírito volta ao plano material para tentar se reajustar.
Pegando novamente um exemplo da obra de André Luiz, nós vemos em Nosso Lar, que é o primeiro livro da série A vida no mundo espiritual, que a mãe de André Luiz já era um espírito mais evoluído, mais adiantado. O pai de André Luiz, ao contrário, estava em regiões inferiores do umbral. O pai dele tinha tido algumas amantes quando encarnado e estava agora envolvido com duas dessas amantes num estado mental doentio.
A mãe de André Luiz se preparava para reencarnar e planejava casar novamente com o seu marido e assumir essas duas amantes do marido como suas filhas. Eles não teriam escolha – iriam reencarnar compulsoriamente, por influência da mãe de André Luiz.
Nesse caso nós vemos um espírito adiantado com interesse direto nesse planejamento, nesse reajuste. Mas há inúmeros casos, incontáveis casos de espíritos que reencarnam compulsoriamente sem contar com a ajuda interessada de alguém. Espíritos que se dedicam à obsessão, por exemplo. Esses espíritos, quando são afastados das suas vítimas, são às vezes encaminhados compulsoriamente para a reencarnação.
Com o avanço dos tratamentos espirituais, com o avanço da intervenção dos espíritos encarnados e desencarnados no plano astral, o que nós vemos hoje é exatamente um fenômeno de reencarnação em massa desses espíritos desajustados, desses pequenos e grandes malfeitores do astral.
Grande parte dos delinquentes jovens – que são muitos – são espíritos que reencarnaram compulsoriamente. Receberam uma nova chance – porque a reencarnação é sempre uma nova chance – e não estão sabendo aproveitar.
Alguns desses espíritos estão recebendo a sua última chance na Terra. Se não se ajustarem, continuarão o seu processo evolutivo em outro planeta, mais adequado às suas possibilidades.
ESPÍRITO IMORTAL | Morel Felipe Wilkon

quarta-feira, 4 de julho de 2018

"A MAIORIA DAS COISAS QUE VOCÊ ATRAI  SÃO AQUELAS QUE VOCÊ ESTÁ TRANSMITINDO"

Você não pode evitar a chegada em sua vida de más notícias ou pessoas potencialmente tóxicas.
Entretanto, se você aceitar que não pode mudar isso, perceberá que a maioria das circunstâncias que enfrenta diariamente dependem da atitude que você demonstra ao vivê-las. Então, lembre-se que a maioria das coisas que você atrai realmente correspondem à maioria das coisas que você transmite.
Em outras palavras, a predisposição que você tem para encarar o ambiente ao acordar é quase a parte mais importante do condicionamento que você precisa para passar todo o seu dia. Além disso, se você se levantar com uma atitude positiva, verá que parece que as boas novas chegam até você ou, numa atitude negativa, simplesmente que as horas são muito mais difíceis.
O QUE VOCÊ RECEBE ESTÁ EM SUA MENTE
Absolutamente tudo o que você sente vai além da pele e, de um jeito ou de outro, se estende para fora: o que está em sua mente sai automaticamente, voluntaria ou involuntariamente. É uma lei que pode trabalhar a seu favor ou contra você, dependendo das emoções, sentimentos e pensamentos que transcendem você.
Nesse sentido, quando você está desanimado, seu corpo percebe e reage; isso é observado no comportamento, no mal-estar físico, na energia, etc. Se, pelo contrário, sua mente estiver cheia de pensamentos positivos, seu corpo também a expressará em seu bem-estar geral.
"O que realmente precisamos é de uma mudança radical em nossa atitude em relação à vida. Devemos aprender por nós mesmos e depois ensinar as pessoas desesperadas que, na verdade, que não somos nós que temos que esperar por algo na vida, mas QUEM está esperando algo de nós" ~ Viktor Frankl
De um jeito ou de outro, é algo que projetamos no espaço e nas pessoas ao nosso redor, o que molda nosso estilo de confrontação/enfrentamento. Em outras palavras, passamos pelo filtro de nossa atitude mental tudo o que nos acontece: a magnitude de um evento está ligada ao poder que damos a nós mesmos através da interpretação que fazemos dele.
SE VOCÊ LEVAR O SOL EM VOCÊ, VOCÊ SABERÁ COMO SECAR A CHUVA
Se você pratica o otimismo e consegue pegar o que acontece com você de maneira mais leve, é provável que atraia vibrações positivas.
Até certo ponto, se você pensar a respeito, perceberá que está perdendo muito da sua força reclamando de fatos insignificantes. A mesma coisa acontece com essas pequenas coisas passageiras levando-nos a pensar que não temos sorte e, portanto, nos amaldiçoar por horas.
Se você levar o Sol em você, você saberá como secar a água da chuva.. Se você transmitir Calor, Simpatia, Gentileza e Bondade, entre outras coisas, colherá a mesma coisa ao seu redor e, se não for assim, verá o caminho para seguir com um olhar diferente e mais positivo.
"Quando nos sentimos positivos em nossa atitude, esperamos e imaginamos prazer, satisfação e felicidade,nós tendemos a atrair e criar pessoas, situações e eventos que atendam a essas expectativas" ~ Shakti Gawain
Como não podemos controlar tudo o que acontece conosco, o principal é agir inteligentemente ao interpretar tudo isso e não dar muita importância ao que não é. Brilhar para que brilhe com você, saber que o sorriso protege da tristeza, procurar o caminho para remover as pedras do nosso caminho e não usá-lo para construir uma parede.
VOCÊ PERMITE O QUE VOCÊ MERECE
Como você consegue tudo isso?
Bem, permitindo-se o que você Merece.
Não seja uma daquelas pessoas que aceitam o exercício do masoquismo para rejeitar o que o sucesso lhes concede. Elas fazem isso pensando que talvez, desta forma, a má sorte também não as chame. É uma lei ilusória associada a um conceito igualmente ilusório de justiça.
O que é certo é que, contanto que você dê as costas ao sucesso, a má sorte se instalará da mesma maneira.
Contanto que você rejeite as recompensas, a má sorte não o deixará.
Então, por que não comemorar a recompensa?
Pense em encontrar e reconhecer o que você precisa em sua vida.
Decifrar isso ajudará você a aprender que o primeiro passo é uma boa atitude: não recuse o que Merece, não se limite, não tenha medo. Esta é a melhor maneira de cuidar de si e canalizar a seu favor o que você recebe.
"Sua maneira de ver a vida é a melhor maneira de cuidar de si mesmo (a).. Sua perspectiva pode afogá-lo (a) ou elevá-lo (a). E a atitude é algo que você pode escolher." ~ Spencer Johnson

Compartilhe com Ética mantendo todos os créditos
Formatação - DE CORAÇÃO A CORAÇÃO 
https://www.decoracaoacoracao.blog.br/
https://lecocq.wordpress.com
https://nospensees.fr/choses-attirez-correspond-a-choses-transmettez/
Tradução - Vilma Capuano - vilmacapuano@yahoo.com.br
Grata Vilma!
Fonte: Espiritbook


"APARIÇÕES DE ESPÍRITOS! COMO ISTO ACONTECE?

De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são sem dúvidas aquelas pelas quais os Espíritos podem se tornar mais visíveis. Pela explicação desse fenômeno veremos que ele, como os outros, nada tem de sobrenatural. Damos inicialmente as respostas dos Espíritos a respeito do assunto.
Os Espíritos podem se tornar visíveis?
— Sim, sobretudo durante o sono. Entretanto, certas pessoas os vêem também no estado de vigília, mas isso é mais raro.
Como podemos ver os Espíritos em estado de vigília?
— Isso depende do organismo, da facilidade maior ou menor do fluido do vidente de se combinar como o do Espírito. Assim, não basta o espírito querer mostrar-se; é também necessário que a pessoa a quem se quer mostrar tenha a aptidão para vê-lo.
Essa faculdade pode desenvolver-se pelo exercício?
— Pode, como todas as outras faculdades. Mas é daquelas cujo desenvolvimento natural é melhor do que o provocado, quando corremos o risco de superexcitar a imaginação. A visão geral e permanente dos espíritos é excepcional e não pertence às condições normais do homem.
Os que vêem os Espíritos o fazem com os olhos?
— Eles pensam que sim, mas na realidade é a alma que vê. A prova é que podem vê-los de olhos fechados.
Todos são aptos a ver os Espíritos?
— Durante o sono, todos. Mas não quando estão acordados. No sono, a alma vê diretamente; quando estais acordados ela sofre em maior ou menor grau a influência dos órgãos. Eis porque as condições não são as mesmas nos dois casos.
A visão dos Espíritos ocorre no estado normal ou somente durante o êxtase?
— Pode ocorrer em condições perfeitamente normais; entretanto, as pessoas que os vêem estão quase sempre num estado especial, próximo do êxtase que lhes dá uma espécie de dupla vista. (Ver O Livro dos Espíritos, nº 447)
Como o Espírito pode tornar-se visível?
— O princípio é o mesmo de todas as manifestações e está nas propriedades do perispírito, que pode sofrer diversas modificações, à vontade do Espírito.
O Espírito propriamente dito pode fazer-se visível ou só o faz com a ajuda do perispírito?
— Na vossa situação material o Espírito só pode manifestar-se com a ajuda do seu invólucro semimaterial. É este o intermediário pelo qual eles agem sobre os vossos sentidos. Graças a esse invólucro é que eles aparecem algumas vezes com a forma humana ou outra qualquer, seja nos sonhos ou no estado de vigília, assim a plena luz como na obscuridade.
Poderíamos dizer que é pela condensação do fluido do perispírito que o Espírito se torna visível?
— Condensação não é o termo. Trata-se apenas de uma comparação que pode ajudar a compreender o fenômeno, pois não há realmente uma condensação. Pela combinação dos fluidos produz-se no perispírito uma disposição especial, sem possibilidade de analogia para vós, e que o torna perceptível.
Pode-se provocar a aparição dos espíritos?
— Pode-se algumas vezes, mas muito raramente. Ela é quase sempre espontânea. Para provocá-la é necessário que se possua uma faculdade especial.
Os Espíritos que se manifestam pela visão pertencem a uma determinada categoria?
— Não; podem pertencer a todas as categorias, das mais elevadas às mais inferiores.
É permitido a todos os Espíritos manifestarem-se visivelmente?
— Todos o podem, mas nem sempre tem a permissão nem o desejo de fazê-lo.
Com que fim os Espíritos se manifestam visivelmente?
— Isso depende; segundo sua natureza, o fim pode ser bom ou mau.
Como pode ser permitido, quando o fim é mau?
— É então para por à prova aqueles que os vêem. A intenção do Espírito pode ser má, mas o resultado pode ser bom.
Qual o objetivo dos Espíritos que se fazem ver com má intenção?
— Assustar e muitas vezes vingar-se.
Qual o objetivo dos Espíritos que aparecem com boa intenção?
— Consolar os que lamentam a sua partida; provar-lhes que continuam a existir e estão perto deles; dar conselhos e algumas vezes pedir assistência para si mesmos.
Que inconveniente haveria em ser permanente e geral a possibilidade de ver os Espíritos? Não seria essa uma forma de tirar a dúvida aos mais incrédulos?
— Estando o homem constantemente cercado de Espíritos, o fato de vê-los sem cessar o perturbaria, constrangendo-o nas suas atividades, e lhe tiraria a iniciativa na maioria dos casos, enquanto, julgando-se só, pode agir com mais liberdade. Quanto aos incrédulos, dispõem de muitos meios para se convencerem, caso queiram aproveitá-los e se não estiverem cegos pelo orgulho. Sabes de pessoas que viram e nem por isso acreditam, pois dizem que se trata de ilusões. Não te inquietes por essa gente, de que Deus se encarrega.
Nota de Kardec: Haveria tanto inconveniente de estarmos sempre na presença dos Espíritos, como em vermos o ar que nos cerca ou as miríades de animais, microscópicos que pulam ao nosso redor. Do que devemos concluir que o que Deus faz é bem feito e que Ele sabe melhor do que nós o que nos convém.
Se a visão dos Espíritos tem inconvenientes, porque é permitida em alguns casos?
— Para dar uma prova de que nem tudo morre com o corpo e de que a alma conserva a sua individualidade após a morte. Essa visão passageira é suficiente para dar a prova e atestar a presença dos amigos ao vosso lado, não tendo os inconvenientes da visão incessante.
Nos mundos mais adiantados que o nosso a visão dos Espíritos é mais frequente?
— Quanto mais os homens se aproximam da natureza espiritual, mais facilmente entra em relação com os Espíritos. É a grosseria do vosso corpo que torna mais difícil e mais rara a percepção dos seres etéreos.
É racional assustar-se com a aparição de um Espírito?
— Aquele que refletir a respeito há de compreender que um Espírito, seja qual for, é menos perigoso que um vivo. Os Espíritos, aliás, estão por toda parte e não tens a necessidade de vê-los para saber que podem estar ao teu lado. O Espírito que desejar prejudicar alguém pode fazê-lo sem ser visto, e até com mais segurança. Ele não é perigoso por ser Espírito, mas pela influência que pode exercer no pensamento do homem, desviando-o do bem e impelindo-o ao mal.
Nota de Kardec: As pessoas que tem medo da solidão e do escuro, raramente compreendem a causa do seu pavor. Elas não saberiam dizer do que tem medo, mas certamente deviam recear-se mais de encontrar homens do que Espíritos, porque um malfeitor é mais perigoso em vida do que após a morte. Uma senhora de nosso conhecimento teve uma noite, em seu quarto, uma aparição tão bem definida que acreditou estar na presença de alguém e sua primeira sensação foi de pavor. Certificando-se de que ali não havia nenhuma pessoa, disse a si mesma: 'Parece que se trata apenas de um Espírito; posso dormir tranquila'.
Aquele que vê um Espírito poderia conversar com ele?
— Perfeitamente. E é justamente o que se deve fazer nesse caso, perguntando quem é o Espírito, o que deseja e o que se pode fazer por ele. Se o espírito for infeliz e sofredor, o testemunho de comiseração o aliviará. Se for um Espírito benévolo, pode acontecer que tenha a intenção de dar bons conselhos.
Como o Espírito poderia responder?
— Às vezes falando, como uma pessoa viva; a maioria das vezes por uma transmissão de pensamentos.
Os Espíritos que aparecem com asas realmente as têm, ou essas asas são apenas uma aparência simbólica?
— Os Espíritos não tem asas. Não precisam delas, pois podem transportar-se por toda parte como Espíritos. Aparecem dessa forma porque querem impressionar a pessoa a que se mostram. Uns aparecerão com suas roupas habituais, outros envolvidos em panos, alguns com asas, como atributo da categoria espiritual que representam.
Os Espíritos zombadores não poderiam tomar a aparência das pessoas que nos são caras e nos iludirem?
— Tomam aparências fantasiosas para se divertirem a vossa custa, mas há coisas com as quais não lhes é permitido brincar.
Os Espíritos podem fazer-se visíveis com outra aparência, além da humana?
— A forma humana é a sua forma normal. O Espírito pode variá-la na aparência, mas conservando sempre o tipo humano.
Os Espíritos poderiam se apresentar com a forma de animais?
— Isto pode acontecer, mas são sempre Espírito inferiores os que tomam essas aparências. Mas seriam sempre, em todos os casos, aparências passageiras, pois seria absurdo acreditar que um animal pudesse ser a encarnação de um Espírito. Os animais são sempre animais e nada mais do que isso.
Por que certas visões são mais frequentes nas doenças?
— Elas ocorrem igualmente no estado de perfeita saúde, mas na doença os laços materiais se afrouxam e a fraqueza do corpo deixa mais livre o Espírito, que entra mais facilmente em comunicação com outros Espíritos.
Por que as aparições se verificam mais à noite?
— Pela mesma razão que vês as estrelas à noite e não em pleno dia. A claridade intensa pode ofuscar uma aparição delicada. Mas é errôneo supor que a noite tenha algo de especial para isso. Interpela todos os que as viram, e constatarás que a maioria ocorre de dia.
Nota de Kardec: Os fenômenos de aparição são muito mais frequentes e gerais do que se pensa, mas muitas pessoas não os revelam por medo do ridículo e outras os atribuem à ilusão. Se parecem mais abundantes em certos povos é porque esses conversam mais cuidadosamente as tradições verdadeiras ou falsas, quase ampliadas pelo fascínio do maravilhoso, a que se o aspecto das localidades se presta mais ou menos. A credulidade faz ver, então, efeitos sobrenaturais aos fenômenos mais vulgares; o silêncio da solidão, o escapamento dos caminhos, o rumorejar das florestas, o estrépito das tempestades, o eco das montanhas, a forma fantástica das nuvens, as sombras, as miragens, tudo enfim se presta à ilusão das imaginações simples e ingênuas, que propagam de boa fé aquilo que viram ou que acreditam ter visto. Mas ao lado da ficção há o real, que o estudo sério do Espiritismo consegue livrar dos acessórios ridículos da superstição.
Fonte: Livro dos Médiuns – Allan Kardec
(Cap 6 – Manifestações Visuais)




MEDIUNIDADE GRATUITA: ESPÍRITAS, VIDENTES E FARSANTES."

Pessoas que intitulam espíritas e videntes que cobram, ou melhor extorquem pessoas que em momentos de carência acabam caindo na conversa desse tipo de gente.
Lógico que existem terapeutas sérios que atendem e cobram pelas consultas, mas eles jamais se dizem espíritas.
Certa vez uma mulher com um bom carro me parou e veio com uma conversa que eu estava sendo acompanhado por um obsessor. Eu dei corda, e ela queria me vender uma vela e outros apetrechos, alegando que me ajudariam. Também me convidou para uma consulta espiritual. Lógico que não dei continuidade á conversa. Depois de algum tempo soube que aquela figura era velha conhecida na região, e costumava praticar esse tipo de abordagem com frequência. O pior é que alguns deviam cair na conversa da farsante.


Nota; O espiritismo não comporta nenhum tipo de cobrança ou pessoas vivam às custas do espiritismo.
Seus divulgadores, médiuns e participantes dos grupos e casas espíritas jamais podem ter qualquer tipo de vantagem financeira. Então, se você ver alguém querendo cobrar qualquer cifra por algum favor espiritual não tenha dúvida. O espiritismo não está presente ali. Cuidado!


​Videntes farsantes: veja dicas importantes para não cair em golpes
Você acredita que amarração de amor funciona? Ganhar na loteria com os números fornecidos por um vidente é possível?
Ou as dificuldades pelas quais está passando foram deflagradas por um feitiço lançado por um inimigo?
Veja dicas para não cair em roubadas de falsos videntes e se prevenir contra prováveis decepções.


Como se proteger de falsos profetas
A receita é simples: não visite ou faça consultas onde o suposto orientador espiritual tem as características que serão citadas a seguir, nas abas deste infográfico. Devemos repelir os falsos videntes da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.


Médiuns interesseiros
O decodificador do espiritismo, Allan Kardec (1804-1869), orienta: “uma faculdade mediúnica não pode ser um motivo de suspeita, pois existe uma aptidão real. O correto é agir sempre de muita boa fé para obter um resultado satisfatório. Infelizmente, qualquer coisa pode tornar-se um objeto de exploração; não há charlatanismo desinteressado. Se alguém se sentir coagido, o melhor a fazer é mostrar o desinteresse; a mais peremptória resposta que se pode oferecer aquele que nos deseja lograr”.
A volta da pessoa amada em 24h. Amarração forte...
Alguém que diz realizar simpatias para que o cliente encontre um grande amor não pode de fato cumprir isso se a sua própria vida é completamente tumultuada sentimentalmente. Em muitos casos, a consulta tem um valor relativamente baixo, mas o trabalho para tê-lo de volta é “salgado”, pois o seu amor já estaria “amarrado” (pela antiga namorada ou ex-mulher) e isto, supostamente, precisa ser desfeito. Não seria mais sensato (e econômico) o consulente entender que esta separação ocorreu por falta de compatibilidade do casal?


Sonhei com você
É prática comum dos desonestos de plantão telefonar para o cliente e o amedrontar dizendo que teve um sonho muito ruim com a pessoa ou seus parentes (geralmente com os filhos) e que, por isso, seria necessário um trabalho espiritual. Infelizmente, muitos caem neste golpe e depositam a quantia para uma suposta oração ou limpeza. Na grande maioria das vezes, ninguém sonhou e nada será realizado pelo suposto profissional.


Anúncios milagrosos.
Os desonestos dizem ter respostas para tudo. Duvide dos anúncios que prometem sempre coisas impossíveis, como a cura de vícios em geral, problemas graves de saúde, a promessa do seu amor dentro de sete dias, emprego novo etc.


Segredo na consulta.
A discrição é uma qualidade, mas proibir que se revele o conteúdo aos seus familiares é suspeito. Além de pedir total sigilo, o falso profissional orienta para que se afaste das pessoas que poderiam abrir seus olhos.


Charlatanismo.
O charlatão é conhecido por receitar ervas, emplastos, líquidos para todo tipo de tratamento. Alguns informam até mesmo que o tratamento médico deve ser interrompido. No artigo 283 do Código Penal Brasileiro, o charlatanismo é descrito como: “inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível. Pena de 6 meses a 2 anos de prisão”.


Má aparência e espiritualidade.
Desista de frequentar um local que seja sujo ou bagunçado, pois sujeira e bagunça não são andam juntas com religiosidade ou espiritualidade. Se o corpo físico é mal-cuidado, provavelmente o espiritual também o seja.


Bebidas, drogas e assédio sexual.
Afaste-se de supostos profissionais que exalam cheiro etílico, principalmente durante a consulta. Drogas então, nem pensar. “Trambiqueiros” costumam assediar sexualmente seus clientes. A pessoa com os supostos poderes se diz incorporada por uma entidade (conhecida como “esquerda”) e, de forma descarada, poderá assediá-lo.


Feitiço em sua residência.
É impressionante como há pessoas que ainda caem neste golpe. Geralmente, o vidente “encontra” um feitiço, que pode conter tufos de cabelo, cera de velas, insetos etc. Se ele percebe que o cliente não cairá no golpe, segue para o quintal e desenterra um sapo como em um passe de mágica (com o nome do cliente escrito em um papel).Ari Lopes.


Nota; Kardec durante a obra da Doutrina Espírita convidou-nos a utilizar a razão em todos os casos. Utilizando a minha razão, concebo que não faz sentido nenhum o ritual das "adivinhações". É importante deixar claro que "cartas de tarô" nada tem a ver com a Doutrina Espírita. Acho possível a pessoa que "joga as cartas" ser médium e em raros casos, devido a isso, "captar" algo. Todavia, uma pessoa que "joga as cartas" muitas vezes cobra por isso... além disso, se a pessoa acredita que a resposta está nas cartas e não numa possível mediunidade notamos a falta de esclarecimento racional... Assim, juntando uma pessoa que cobra pela mediunidade, bem como sem esclarecimento racional, podemos constatar o nível dos espíritos afins dela.

Janaina Garcez.

Fonte: Espiritbook

terça-feira, 3 de julho de 2018

"PROTEÇÃO CONTRA ESPÍRITOS MAL-INTENCIONADOS"

Espíritos ignorantes existem por toda parte, sejam encarnados ou desencarnados, e muitos estão disponíveis para praticar maldades em troca de alguma compensação. Se, por um lado, nos protegemos dos encarnados mal-intencionados, trancando as portas de nossas casas, pagando a porteiros, vigias ou tendo cães de guarda, também existe uma maneira eficaz de nos protegermos dos Espíritos desencarnados que desejam fazer mal a nós ou àqueles a quem amamos. Melhor que isso, o modo que temos de nos defender da ação dos desencarnados mal-intencionados é muito mais seguro, pois jamais falha .
Que modo é esse que temos para nos proteger? Sincronizarmo-nos com a proteção dos bons Espíritos, através do amor em ação, também chamado de caridade, e da prece. Ao contrário de alarmes ou cães de guarda, os primeiros destituídos de inteligência própria e os segundos ainda desprovidos de uma consciência plena e, desse modo, passíveis de ser enganados por encarnados mal intencionados inteligentes, os bons Espíritos que podem nos proteger dos desencarnados com más intenções são muito mais sábios do que esses e, portanto, jamais serão enganados por eles.
Mas será tão simples assim nos livrarmos das influências negativas do plano espiritual? Nem tanto quanto parece, é o que o entendimento da Doutrina nos ensina. Vejamos o que nos dizem os instrutores espirituais em O Livro dos Espíritos:
467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”
468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?
“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: ”Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Como vemos, tudo o que precisamos fazer é praticar continuamente o bem e por o tempo todo a nossa confiança em Deus. Fácil, não? Antes fosse! O que nos aconselham os Espíritos, como pais amorosos a nos apontar o caminho, mas sabedores de nossas deficiências, é que saibamos ser espíritas as vinte e quatro horas do dia. Que saibamos ser espíritas verdadeiros, sendo pacientes, tolerantes, amorosos e positivamente atuantes no bem, tanto em casa, junto à família, quanto no trabalho, com os colegas, sejam eles subordinados, iguais ou superiores e na rua, com desconhecidos de toda a espécie. Ë evidente que iremos falhar, pois, afinal, ainda somos Espíritos ignorantes. O importante, porém, é que nos esforcemos para melhorar e que as vezes em que falharmos não nos façam desanimar, permanecendo certos de que, na senda evolutiva, só se caminha para frente.
Mas – poderíamos nos perguntar – sermos tolerantes e pacientes com aqueles que nos tratam bem é fácil, mas como podemos ser pacientes e positivamente atuantes no bem junto àquele familiar que só fala mal de nós ou àquele colega que nos prejudica e ofende?” Primeiramente, responderíamos, aprendendo a não nos afetarmos com ofensas, conscientes de que, se o que falarem de nós for verdade, estarão nos ajudando a nos corrigir e, se for mentira, aqueles que nos conhecem não darão crédito e os que nos desconhecem não saberão de quem se fala. Mas não basta não nos melindrarmos com ofensas, devemos, após atingir tal fase, evoluir para aprender a utilizar o momento da ofensa em benefício do ofensor e dos demais presentes, de forma direta, o que implicará em benefício a nosso favor, de forma indireta. Se recebermos em público uma ofensa poderemos, então, usar do momento para, sem nos revoltarmos, aceitarmos a ofensa e dela nos servirmos com sabedoria e equilíbrio para dar ensinamento válido ao ofensor e às demais pessoas presentes através de nossas palavras e atitudes.
Quando nos esforçamos, dia após dia, para melhorar nosso comportamento e enobrecer nossas idéias, os Bons Espíritos nos auxiliam o tempo todo com sua inspiração. Sábios e amorosos, eles sabem o quanto ainda erramos, estando sempre a postos para nos guiar, bastando para tanto que sintonizemos com eles ao orarmos ou agirmos no caminho do bem. Sejamos, pois, humildes de espírito, reconhecendo nossas franquezas, mas empenhando nossa força de vontade para superá-las, certos de que jamais estamos sozinhos.
Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995.


"DOENÇAS É HERANÇA DE FAMÍLIA? QUAL A VISÃO ESPIRITA?"

No passado, culturas materialistas, como a de Esparta, eliminavam deficientes físicos no nascedouro, pretendendo sustentar uma raça de guerreiros impecavelmente fortes e saudáveis.
Essa eugenia amoral está presente hoje nos modernos centros médicos, onde sofisticados exames, durante a gestação, determinam, quanto à conveniência de eliminar embriões “defeituosos”, como se fossem peças de uma fábrica rejeitadas nos testes de qualidade.
O Espiritismo tem uma contribuição a nos oferecer, neste particular, demonstrando que crianças com problemas mentais e físicos são Espíritos em provação, enfrentando situações compatíveis com suas necessidades evolutivas e seus débitos cármicos.
Os pais, por sua vez, situam-se, geralmente, por parceiros ou mentores de seus delitos. Tem, por isso, o intransferível compromisso de ajudá-los nessas penosas jornadas de reabilitação.
O problema, portanto, não pode ser reduzido a simples acidente biológico. Embora as leis de genética estejam presentes no ato reencarnatório, não funcionam de forma casual. O mecanismo é causal. Não é o acaso que promove a combinação de elementos hereditários. A causa está nas vivências anteriores do reencarnante, que determinam a natureza de seu corpo, com as facilidades ou dificuldades que enfrentará.
Há casos em que os pais abortaram o feto que nasceria com problemas mentais, e numa nova tentativa o feto formou-se sem problemas, mas depois de alguns anos, contraiu meningite que deixou sequelas mentais. Daí, os pais não tiveram coragem de descartá-lo, porque já aprenderam a amá-lo. É a lei perfeita de Deus agindo a nosso favor.
ENTÃO, DOENÇA NÃO É HERANÇA GENÉTICA?
A fatalidade hereditária funciona na composição da cor dos cabelos, da pele, dos olhos, da estrutura física, da morfologia. Quanto às questões envolvendo saúde, inteligência, vitalidade, o reencarnante tenderá a aproveitar os elementos genéticos compatíveis com suas necessidades e compromissos.
Recebemos de nossos genitores (pais) o material (genes) para uma nova moradia (corpo) e este será construido conforme a história que escrevemos em nosso passado, ou seja, nossa estrutura orgânica será compatível com nossas necessidades evolutivas. Nosso corpo será a colheita do nosso plantio.
Um indivíduo violento, sempre pronto a resolver “no braço” suas pendências, terá corpo frágil que inibirá seus impulsos agressivos. Ainda que reencarne em família de gente forte e saudável, ressurgirá na carne com educativas deficiências.
Geralmente, quem nasce cego dentro de uma família de cegos, é porque este espírito está aproveitando a herança genética daquela família para regastar, coletivamente, débitos do passado.
E OS QUE NASCEM SAUDÁVEIS EM FAMÍLIA COM SÉRIOS PROBLEMAS GENÉTICOS?
Neste caso chamamos de missão. É quando um Espírito reencarna com importante missão no seio de uma família que tende a gerar deficientes físicos, por exemplo, em virtude de problemas genéticos. Mas, pela natureza de suas tarefas, ele deve ter corpo saudável. Assim, técnicos da Espiritualidade atuando com segurança, selecionam o óvulo mais promissor, o espermatozóide mais adequado e promovem a fecundação, aproveitando da melhor forma possível os caracteres hereditários, favorecendo o reencarnante.
Então, missionário ou reeducando, tarefeiro ou aprendiz, teremos sempre o corpo, a saúde compatível com nossos compromissos, de acordo com os sábios desígnios de Deus, presentes até mesmo na folha que cai de uma árvore, como ensinava Jesus.
RICHARD SIMONETTI
Fonte: Chico de Minas Xavier

segunda-feira, 2 de julho de 2018

"A PARTIR DA ESPIRITUALIDADE, OS FILHOS CUPIDOS, ANTES DE REENCARNAR, UNEM OS PAIS PARA O RELACIONAMENTO."

Segundo Emmanuel a família é de todas as associações existentes na terra a mais importante em sua função educadora e regenerativa.
O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. 
Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva” 
(Livro “O Consolador”, autor espiritual Emmanuel, edição FEB, psicografia Chico Xavier, perg. 175.)
● Aí nascem os filhos. 
E mesmo esses, não vem ao acaso ao nosso conjunto familiar. Os filhos são programados na esfera extrafísica da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes das reencarnações passadas”. 
(Livro “Leis Morais da Vida”, cap. Lei de Reprodução; Joanna de Ângelis.)
E por vezes, são esses filhos que, da espiritualidade, unem os pais para o relacionamento como comenta Alberto Almeida no áudio


domingo, 1 de julho de 2018

"SUA VIDA CONJUGAL ESTÁ SOFRENDO INFLUÊNCIA ESPIRITUAL?"

Muitos casamentos fracassam devido a influências nocivas de espíritos de natureza má, que começam de forma sutil, sorrateira, evoluindo para verdadeiros processos obsessivos que comprometem irreversivelmente a união conjugal.
O cônjuge, vítima da obsessão, na maioria das vezes, nada percebe, porquanto os obsessores não criam o mal na vítima; apenas identificam as tendências e as estimulam de forma intensa e persistente, procurando exacerbá-las.
Os espíritos obsessores sondam os pensamentos mais íntimos do indivíduo visado procurando identificar a tendência para a infidelidade. Constatando-a, passam a alimentá-la, através de sugestão mental.
Em seguida, pesquisam alguma pessoa, que por ele sente atração e que igualmente apresente necessidades afetivas ou determinados desejos sensuais. Dando continuidade ao ‘trabalho’, passam a influenciar os dois, facilitando os encontros e procurando despertar a afetividade.
Os obsessores não perdem a oportunidade de sugerir novos pensamentos, verdadeiras ideias fixas, que criam as condições para a união sexual infiel, que se consuma em clima de grande emotividade, pela carga adicional dos obsessores.
Segue-se um período de grandes prazeres que, entretanto, não é longo. Passada a fase de júbilo, de grandes satisfações, os obsessores mudam de tática. O que lhes interessa é o sofrimento das vítimas e não a sua felicidade. Sem a ajuda deles, as grandes emoções se reduzem, restando à vítima apenas a desilusão, a consciência do grande engano cometido.” (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p. 113-115).
A infidelidade
Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. […].
Em muitos casos, a infidelidade provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade. Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo.
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio.
MENSAGEM ESPÍRITA – Umberto Ferreira
Fonte: Chico de Minas Xavier

sábado, 30 de junho de 2018

"MEDIUNIDADE: CONEXÃO COM O ALÉM."

Muitas pessoas acreditam que a mediunidade é um fenômeno espírita, dos espíritas ou relacionado à correntes espiritualistas. Sabemos que a comunicação com o mundo espiritual sempre esteve presente em culturas diversas. Porém sem essa denominação "mediunidade", batizada por Kardec, e obedecendo a interpretações particulares de acordo com a cosmovisão de cada civilização ou cultura. Atualmente verificamos que pessoas sem preconceitos ou apego a dogmas religiosos, que apresentam as diferentes modalidade de mediunidade descritas por Allan Kardec, revelam experiências de relação com o mundo espiritual muito semelhantes às que encontramos nos livros espíritas, especialmente nos de Chico Xavier.
Chama atenção, como exemplo do que coloco acima, o católico convicto Pedro Siqueira. Com muita honestidade, descreve os fenômenos que vivencia desde criança, humildemente admitindo desconhecer as obras de Chico Xavier, já que sempre esteve engajado e militando na religião católica apostólica romana. Curioso notar que ele tenta adequar o que vivencia aos paradigmas católicos e à noção de "céu, inferno e purgatório". Em pleno desdobramento espiritual visita locais "muito parecidos com a Terra, com plantas, casas, pessoas", aos quais ele denomina "diferente níveis de purgatório". Com facilidade, à noite diz que sai de seu corpo e é levado pelo seu "anjo" a esses locais. Descreve alguns purgatórios como locais maravilhosos, onde as flores brilham, tudo é luz. E "ninguém fica parado, todo mundo trabalha". Já outros, segundo afirma, são bem mais comuns, muito mais parecidos com nossas cidades. Fala também sobre "luta espiritual", com "demônios" que tentam impedi-lo que realizar esse trabalho, inclusive impedindo a sua saída do quarto durante o desdobramento noturno. Afirma conversar com alguns "santos" católicos, inclusive com Nossa Senhora. Pedro realiza uma reunião para rezar o terço, momento no qual recebe revelações e informações importantes para orientar as pessoas presentes.
Certamente ele tem sacudido a poeira dos preconceitos, levando o conhecimento do mundo espiritual para seus companheiros de crença, a fim de abrir-lhes novos horizontes, arejar velhos paradigmas e fortalecer a fé de tantas pessoas com as quais compartilha suas experiências. Sofre preconceitos, atitudes hostis dos mais dogmáticos, mas não desiste. Tem clareza em sua alma da tarefa que lhe cabe. .Pela sua honestidade, lisura e sinceridade, merece ser conhecido. As bênçãos de Deus e dos planos superiores não são privilégio de ninguém,. Derramam-se suavemente penetrando aos poucos a mente e o coração dos homens.
É assim, pela escolha de alguns em ser receptivo a sabedoria divina, que o mundo vai se modificando lentamente, para melhor. Coloco aqui a entrevista com Gabi, onde ele abre o livro de suas experiências transcendentais...
Por Cristina Helena Rocha
Fonte: Espiritbook


sexta-feira, 29 de junho de 2018

"MORTES VIOLENTAS E PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO: VERDADEIRA OBRA DA ENGENHARIA ESPIRITUAL..."

Inegavelmente, vivemos um período em que a violência se acentua, tomando conta, quase que integralmente, da mídia televisiva e escrita. São notícias diárias de sequestros, roubos, estupros, homicídios e mortes causadas por acidente de carro. A violência é fruto da nossa imperfeição moral, da predominância dos instintos agressivos (adquiridos pelos Espíritos nas vivências evolutivas no reino animal), que a razão ainda não converteu em expressões de amor.
Neste período de transição planetária, vivenciamos o ápice das provas e expiações, de forma que a violência atinge índices alarmantes, praticada por Espíritos ainda primários, que não desenvolveram os sentimentos nobres, os quais, nesse processo de expurgo evolutivo (separar o joio do trigo, como ensinava Jesus), após a desencarnação, já não terão mais condições vibratórias de reencarnar no planeta Terra.
Lembremos, ainda, a assertiva de Jesus: Os mansos herdarão a Terra.
Anote-se que a tônica deste artigo é abordar a incidência do planejamento reencarnatório nos casos de mortes violentas, isto é, a vítima teria que desencarnar dessa maneira? E o agressor, também teria assumido esse papel de algoz antes de reencarnar?
Alguns autores espíritas defendem a ideia de que a morte causada pela violência alheia não fazia parte do contexto reencarnatório, em virtude de que ninguém reencarna para o mal, portanto o agressor não havia planejado matar alguém, de tal sorte que a vítima desencarnaria em função do mau uso do livre arbítrio daquele (agressor).
Em que pese o nosso respeito por aqueles que nutrem esse tipo de ponto de vista, sabemos que as vítimas que desencarnam em razão da violência alheia estão inseridas, basicamente, em três tipos de situações:
1) PROVA – a vítima vivencia uma situação de violência que gera a sua desencarnação, o que lhe trará um teste, um desafio para que ela exercite as virtudes no sentido de perdoar sinceramente o agressor (gera aprendizado, evolução – esse tipo de morte foi solicitado pela vítima antes de sua reencarnação). Lembremos que prova pressupõe avaliação, ou seja, colocar em teste as virtudes aprendidas. Caso vença moralmente a situação, podemos dizer que o Espírito alcançou determinada virtude.
2) EXPIAÇÃO – são as situações mais frequentes. A vítima foi a autora de violência em vidas anteriores que lesou alguém e, como não se liberou desse compromisso através do amor, sofre as consequências na atual existência. Expiar é reparar, quitar, harmonizar-se com as leis divinas.
3) MISSÃO – algumas almas nobres morrem de forma violenta, uma vez que seus exemplos de amor e tolerância geram antipatias nas pessoas mais embrutecidas. Menciono como exemplos os casos de Jesus e Gandhi.
Notem que estamos abordando a questão das violências mais graves, que acabam gerando a nossa desencarnação, pois as violências menores que vivenciamos em nosso cotidiano, tais como calúnias, traições, indiferença e outras, normalmente são circunstâncias naturais da vida num mundo atrasado moralmente como o nosso, a estimular nosso aprendizado espiritual (veja questão nº 859 do Livro dos Espíritos). Jesus já nos orientava: “No mundo só tereis aflições”.
Dessa forma, à luz do Espiritismo e da justiça divina (a cada um segundo suas obras), temos a certeza de que a desencarnação violenta fazia parte de seu cronograma reencarnatório.
Aliás, O Livro dos Espíritos, na questão nº 853-a, nos ensina que nós somente morreremos quando chegar a nossa hora, com exceção do suicídio, conforme acima exposto.
Não há acaso, mesmo nas hipóteses de “bala perdida” e erro médico. Não há desencarnação casual, produzida por falha de terceiros ou mau uso do livre arbítrio alheio.
Caso não tenha chegado a hora de morrer, os benfeitores espirituais interferirão para evitar essa afronta às leis divinas, como inúmeros casos que conhecemos (veja o capítulo X – lei de liberdade – da 3º parte d´O Livro dos Espírito, no subcapítulo “fatalidade”).
A questão crucial diz respeito aos autores dessas violências graves. Concordo que ninguém reencarna com o compromisso de matar outra pessoa (veja questão nº 861 do Livro dos Espíritos).
Quando, por exemplo, o agressor opta por assassinar alguém, ele o faz em virtude de sua inferioridade espiritual, ou quando atropela alguém por estar alcoolizado e/ou em excesso de velocidade, o faz em razão de sua imprudência, de forma que, em ambas as hipóteses, está usando indevidamente sua liberdade de escolha e ação, o que gerará compromissos expiatórios.
Consigne-se, ainda, que num mundo de provas e expiações, como a Terra, há muitos Espíritos na faixa evolutiva do primarismo, que se comprazem na violência e na imprudência, de forma que não faltará matéria-prima ou instrumentos para que se cumpram as leis divinas quando algum Espírito necessite desencarnar de forma violenta.
Assim sendo, quando a vítima reencarna com o compromisso de morrer violentamente, não haverá nesse momento algum Espírito predeterminado a matá-la, que assuma esse compromisso reencarnatório antes de nascer, mas haverá na Terra inúmeros Espíritos atrasados que, ao dar vazão à sua inferioridade (violência e/ou imprudência), ceifarão a vida daquela (vítima).
Esses autores da violência funcionarão como instrumentos das leis divinas. Todavia, tal situação não os isentará das consequências morais e espirituais de suas ações, pois, repita-se, os agressores não estavam predeterminados a agirem dessa forma, poderiam ter elegido outro tipo de conduta, e foi Jesus quem nos ensinou que os escândalos eram necessários, mas ai de quem os causar.
Para fixar o ensino, recordemos do recente e trágico caso da escola de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. O assassino poderia ter deixado de agir daquela forma, pois ele não havia planejado aquilo na espiritualidade (antes de nascer), e se não tivesse adentrado na escola e efetuado os disparos com a arma de fogo, os menores que morreram naquela circunstância sobreviveriam, mas, mais adiante (dias, semanas ou meses – não há dia e hora certa para a desencarnação, mas um período provável), desencarnariam em outra situação violenta.
Poder-se-ia perguntar: Mas como o agressor identifica a pessoa que deve desencarnar? Aprendemos com o Espiritismo que o indivíduo que deve desencarnar de forma violenta, notadamente nos casos de expiação, tem uma vibração espiritual específica, que denuncia e reflete esse débito, de forma que o agressor, inconscientemente, identifica-se com aquele e promove-lhe a desencarnação.
É essa particularidade vibracional que, da mesma forma, explica outros tipos de violência (estupro, roubos, sequestros,…), fazendo com que o autor do delito aja em desfavor daquele que deve vivenciar a situação traumática.
É dessa maneira que compreendemos a justiça divina, mas convém enfatizar que a lei divina maior é a lei de amor, portanto, conforme assevera o apóstolo Simão Pedro, o amor cobre uma multidão de erros, de tal sorte que aquele que venha com o compromisso expiatório de desencarnar de forma violenta, poderá amenizar ou diluir integralmente esse débito com as leis divinas através do bem que realize em sua vida, que poderá libertá-lo de uma possível desencarnação violenta. Não nos esqueçamos de que Deus é amor.
Fonte-
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro 


quarta-feira, 27 de junho de 2018

"DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS".

"O espírito Joanna de Ângelis nos fala sobre as doenças psicossomáticas e o importantíssimo papel da mente na saúde.
O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros.
Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram.
Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.
Determinadas emoções fortes – medo, cólera, agressividade, ciúme – provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às grândulas supra-renais.
Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.
A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente.
Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.
Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente, e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais.
A harmonia entre Espírito e a matéria deve ser a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la.
Esse autodescobrimento faculta uma tranqüila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.
A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, na reencarnação.
Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.
Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas.
 
Há exceções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.
 
O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito.
O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.
O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações.
Idéias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã – geradora da ansiedade – do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.
O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mamas(feminino), da próstata, taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais, etc.
Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc..
O homem é o que acalenta no íntimo.
Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.
A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma.
Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes
interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.
Jesus referiu-se ao facto, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento:
– A cada um será dado segundo as suas obras.
Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá."

Por Joanna de Ângelis e Divaldo Franco;
Livro Autodescobrimento (Ed. LEAL).

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...