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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

"COMETI SUICÍDIO INDIRETO USANDO DROGAS", PSICOGRAFIA DO ESPÍRITO "MARCELO", CONTANDO COMO DEIXOU O CORPO FÍSICO.

Será que alguém pode me ajudar aqui? Estou desesperado, não sei o que pode estar acontecendo comigo. Sei que usei drogas, muitas drogas das mais pesadas, me lembro que vomitei muito e consegui sair do banheiro, daí não me recordo mais de nada. Meus irmãos foi nessa situação que deixei meu corpo físico na Terra, um corpo jovem, forte e cheio de vida, não que eu tenha me matado, mas cometi um suicídio indireto, já que não era inocente em pensar que usar drogas da maneira que usei naquela noite eu não estivesse correndo o risco de morrer.
Hoje já a muito tempo aqui no plano espiritual eu vejo quanta negligência com meu próprio corpo, poderia ter vivido a encarnação que programei antes de reencarnar, quantas coisas se complicaram em virtude disso, e o pior de tudo como fiz minha família sofrer.
Meu pai gastou muito dinheiro tentando me tirar das drogas, por várias vezes fui internado em clínicas caras de recuperação e eu o que fiz? Saia dali e já dava o meu jeito e assim o tempo ia passando. Minha mãe, ah minha mãe!
Como a fiz sofrer, quanta dor sentiu minha mãe, quantos dias turbulentos e quantas noites sem dormir, sempre me esperando chegar em casa com medo de que um dia eu não chegasse, e infelizmente esse dia chegou e o sofrimento dela não sei descrever, enfim sofreu muito com a minha partida.
O que posso dizer a vocês jovens, que andam se metendo com drogas, que prestem bem atenção, eu comecei com drogas leves e que em alguns países são até liberadas, mas com o passar do tempo aquilo já não me satisfazia mais e eu ia sempre procurando por mais e mais e com isso ia me afundando, até que caí de vez.
Não cometam o mesmo erro que eu, sofri e ainda sofro muito, não se deixem levar por esses prazeres infelizes, o preço que se paga por isso é muito alto.
Ando um pouco melhor, me recuperando aos poucos, mas ainda hoje 20 anos após do meu desencarne ainda sofro. Isso sem contar o desespero dos primeiros tempos, quando eu alucinado achava ainda ter o corpo e ficava enlouquecido por abstinência das drogas.
Jovens como eu, não deem aos seus pais o desgosto que eu dei aos meus, procurem coisas boas para fazer, são tantas coisas boas chamando por vocês ao trabalho no bem.
Substituir as drogas por trabalho no bem os fará crescer para Deus.
Muita paz aos corações que sofrem como o da minha mãe sofreu e como ela sofreu, e ainda sofre comigo.
Marcelo.
Médium: Débora.


DESCULPAS AMADOS FAMILIARES, PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO JOEL SILVEIRA", QUE SE SUICIDOU. DEPOIS DE SE PERDER NA DOR E NA DEPRESSÃO".

Eu não sabia que ia causar tanta Dor meus Queridos. Quando resolvi acabar com a minha existência não tinha noção da Dor de meus Pais e Irmãos. Eu não queria fazer ninguém sofrer, eu só queria ser livre e não gostava da vida que vivia, e não conseguia enxergar novos rumos e me perdi na Dor e na depressão, mas fui totalmente egoísta, não passou pela minha cabeça que era amado e que poderia causar tamanha Dor. Eu, eu e eu só tinha um pensamento egoísta sim, pensava em sair e acabar comigo, então resolvi e comecei a planejar tudo com muito cuidado e não queria sofrer numa tentativa invalida, gostaria que tudo saísse perfeito, já era uma característica minha ser, eu era, ou melhor sou ainda perfeccionista.
Calculei tudo com todos os detalhes possíveis e só faltava escolher o dia, eu não pensara em outras possibilidades, quando eu decidi acabar com a minha vida parei de pensar em outra atitude que não fosse o suicídio.
Veja bem, como hoje já mais esclarecido e podendo estar aqui relatando um pouco do que vive, vejo que entrei numa sintonia negra.
Como deixei levar por pensamentos ruins, desânimo, e principalmente um sentimento de incapacidade? Me sentia o pior dos homens, um fracasso de pessoa. Como filho, um ser inútil, todo que fiz foi gastar o dinheiro do meu pai. Na vivência fui falência total, nos estudos sempre com muitas dificuldades e com as mulheres sempre vivendo amores platônicos, eu era um horror, um desastre em pessoa.
Um dia ouvi minha mãe falando a meu respeito com o meu irmão Luciano, este mais jovem do que eu, um rapaz sensato, lúcido, idealista e responsável. E minha mãe lhe disse: “O que teria acontecido com Joel, onde ela errou, pois sua vida passa e ele não consegue seguir, acaba da mesma forma que começou, acaba simplesmente.
Luciano deixei passar a responsabilidade ou dei muitas oportunidades para ele, sem que lutasse pelos seus ideais. Me sinto culpada quando vejo ele vivendo um mundo de possibilidades irreais que só deu certo em sua cabeça.”
Vi que não teria mais jeito e que não poderia mais dar esse tipo de preocupação para minha mãe.
Marquei o dia e pronto, tirei a minha vida e fiquei ali junto deles.
Não fui resgatado e nem perseguido por inimigos, fiquei todo tempo do lado da minha família e pude ver, sentir e sofrer com eles a dor de perder um querido e amado membro de uma família.
Não sei dizer quando tempo fiquei do lado dos meus, quanto tempo durou o luto, mas só sei dizer o quanto sofri por ter causado tamanha dor aos meus amados familiares.
Deixo aqui o meu pedido de desculpas e perdão a todos vocês meus queridos.
Joel Silveira.
Psicografia publicada em 15/09/2018.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

"COMO ALGUMAS PESSOAS ME VEEM QUANDO FALO QUE SOU ESPIRITA".

André Luiz acompanhou o missionário Alexandre para observar algumas demonstrações de desenvolvimento mediúnico em um Centro Espírita. Instantes depois, os primeiros encarnados deram entrada no recinto. André observava a conversa, onde três deles mostravam desânimo, pois tentavam à algum tempo desenvolver a mediunidade sem resultado algum. Foi iniciada a sessão de desenvolvimento, onde 18 pessoas mantinham-se em expectativa.
Alexandre explica a André Luiz que tal desenvolvimento requer: Disciplina, Educação, Esforço e Perseverança. Então, passaram a observar 3 pessoas:
O primeiro foi um rapaz que queria psicografar. Então, Alexandre pede para André Luiz observar o aparelho genital do rapaz, e explicou que ali havia bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. Sem contar o contato com entidades grosseiras, que se afinavam com as predileções dele.
Passaram, então, a observar o segundo, um senhor de bigode, que demonstrava dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Foi concluído que este deveria usar alcoólicos em quantidade regular. O aparelho gastrintestinal encontrava-se totalmente ensopado em aguardente, e invadia os escaninhos do estômago, e começava a afetar o esôfago e a influenciar o bolo fecal. O fígado estava enorme, o baço apresentava anomalias estranhas . . . Então, Alexandre esclareceu dizendo que, André Luiz estava examinando as anormalidades menores.
Depois, passaram a observar a terceira, uma senhora idosa, que era candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Viu-se então, uma fraquíssima luz que emanava de sua organização mental. O estômago estava dilatado horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado estava aumentado. O aparelho digestivo estava cheio de pastas de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Enfim, ali estava uma pobre senhora desviada nos excessos de alimentação.
Alexandre concluiu:
- O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados "médiuns". Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos.
Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem.
A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo.
Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras.
Inegavelmente, meu amigo André, não desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação.
Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores.
Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.
Do Livro: Missionários da Luz, capítulo 3
André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier (médium)
OBSERVAÇÃO: “Há Médiuns preocupados em ouvir o gemido dos Espíritos Desencarnados e não ouvem os gemidos dos Espíritos Encarnados. Temos outros ansiosos por ver Espíritos, sem notarem os que sofrem a sua volta; vários desejosos de materializar entidades, sem a preocupação de Espiritualizar-se. Então, para o Médium será importante que ele se ajuste à dinâmica da Doutrina Espírita, no trabalho da Caridade, no esforço da Renovação dele e daqueles que o cercam."

"PORQUE DEUS O LEVOU? ELE ERA UM BOM FILHO. BOM ESPOSO. BOM PAI."

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.

Inconformados perguntavam: Por que justo ele, que era tão gentil e carinhoso com todos?

Por que justamente ele, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?

Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?

Por que Deus o levou?

Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?

A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.

Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o Espírito imortal.

A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.

Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.

Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.

Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?

Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.

Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.

Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.

O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão, alçam voo antes de nós.

Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.

E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.

É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

Seria o fim?

Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca acaba.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 11 de setembro de 2018

"PRETOS VELHOS E CABOCLOS NOS CENTROS ESPÍRITAS"

A identidade dos Espíritos é um tema que, desde sempre, chama atenção por diversas razões. Quando uma comunicação é dada para o médium por personalidades da história, nomes consagrados e com grande clamor, em geral são bem recebidas. Parece que a assinatura das comunicações por alguma personalidade conhecida causa um certo frisson e dá credibilidade.
Por isso, quero entrar, neste texto, nas comunicações dadas por pretos velhos e caboclos. E penso que há preconceito quando se fala da manifestação de Espíritos de pretos velhos e caboclos nos centros espíritas. Sinceramente, não sei se é por causa do nosso arraigado preconceito em relação aos negros, índios e demais, ou outras razões alheias a isto, o que não se pode negar, entretanto, é que há um certo “torcer o nariz” quando se fala na manifestação dessas entidades nas casas espíritas, coisa que não ocorre, por exemplo, quando há manifestação de um padre ou personalidade um pouco mais, digamos, ilustre do passado.
Algumas pessoas costumam refutar tais manifestações de pretos velhos e caboclos. Em muitas ocasiões, aliás, afirmam que, caso existam manifestações de pretos velhos só podem advir de um Espírito inferior.
Diante de tais narrativas quero apresentar alguns pontos importantes que, com frequência, passam despercebidos. O primeiro é o fato de Allan Kardec ensinar que o conteúdo de uma mensagem mediúnica é sempre mais importante do que a forma ou de quem apresenta a mensagem, aqui no caso em questão falamos, naturalmente, do Espírito comunicante.
No capítulo 24 de O Livro dos Médiuns – Identidade dos Espíritos – Kardec explana sobre este ponto, informando tratar-se de questão secundária essa identificação. Se o Espírito só diz coisas boas e não se contradiz, pouco importa se é preto velho, caboclo, padre ou algum nome conhecido do passado. Mais importante é, como já dissemos, o conteúdo que contém a mensagem. Para analisar o conteúdo, todavia, faz-se necessário um distanciamento da personalidade que a entidade se apresenta, caso contrário corre-se o risco de fazer-se uma análise superficial.
Um outro ponto de apoio que é encontrado para as manifestações de pretos velhos e caboclos não sofrerem preconceito está, também, em O Livro dos Médiuns, capítulo 6 - Manifestações Visuais. O citado capítulo informa que quando evocados com tal ou qual personalidade que viveram, os Espíritos podem, se assim o quiserem, manifestarem-se com a aparência evocada, mesmo que tenham vivido outras tantas existências depois da personalidade em questão.
Portanto, compreendo que é legítimo e perfeitamente factível que o Espírito, então, tome a forma e manifeste-se como um preto velho caso pensem nele assim.
A propósito, encerro este texto da mesma forma que o iniciei, com o já mencionado post do facebook:
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade... Ninguém deu bola... Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam... Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade...

Wellington Balbo – Salvador BA.


POR QUE NÃO VEMOS COMUNICAÇÕES DE CABOCLOS OU DE PRETOS-VELHOS, NAS SESSÕES ESPÍRITAS?

A PERGUNTA NOS FAZ LEMBRAR O PROBLEMA DO LEPROESTÍGMA, QUE ACOMPANHA ATÉ HOJE OS DOENTES DE HANSENÍASE. MESMO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXISTEM AQUELES QUE NÃO ENTENDEM A IMPORTÂNCIA DESTA DISCUSSÃO. EMBORA O GOVERNO BRASILEIRO TENHA PROIBIDO O TERMO LEPRA, NOS DOCUMENTOS OFICIAIS, MUITOS DIZEM NÃO ENTENDER E SE JUSTIFICAM DIZENDO QUE LEPRA OU HANSENÍASE TANTO FAZ, PORQUE NO FUNDO SÃO A MESMA COISA. MAS, ISTO NÃO É VERDADE SE OLHARMOS PELA JANELA DA PSICOIMUNOLOGIA E DA PEDAGOGIA.
CANDOMBLÉ, UMBANDA, MACUMBA, MOCAMBO, KARDECISMO E ESPIRITISMO NÃO É TUDO A MESMA COISA.
O ESPIRITISMO É UM CORPO DE DOUTRINA TRAZIDO PELOS ESPÍRITOS. NÃO É ESPIRITISMO O QUE ESTÁ EM CONTRADIÇÃO COM A CODIFICAÇÃO. EM OUTRAS PALAVRAS, O QUE ESTÁ EM DESACORDO COM O QUE FOI ENSINADO PELOS ESPÍRITOS AO PROFESSOR RIVAIL.
O PRÓPRIO ALLAN KARDEC REJEITOU A DENOMINAÇÃO DE KARDECISMO EXPLICANDO QUE A DOUTRINA NÃO ERA UMA ELABORAÇÃO PESSOAL DELE, MAS O RESULTADO DAS PESQUISAS E DOS ESTUDOS DAS MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS. É VERDADE QUE O PESQUISADOR SUBMETEU AS COMUNICAÇÕES RECEBIDAS A RIGOROSO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL E AINDA CRIOU METODOLOGIA ESPECÍFICA, AJUSTANDO-A À NATUREZA ESPECÍFICA DO OBJETO SUBMETIDO À PESQUISA, DE MODO A OBTER RESULTADOS SIGNIFICATIVOS.
EM RELAÇÃO AOS QUATRO PRIMEIROS É COMUM A IGNORÂNCIA ATÉ MESMO DOS UNIVERSITÁRIOS, COMO SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, PSICÓLOGOS E MÉDICOS QUE USAM NAS SUAS COMUNICAÇÕES A CONGRESSOS, EM TRABALHOS DE PESQUISAS A PALAVRA ESPIRITISMO PARA DESIGNAR AS MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS OU ANÍMICAS.
COMO SE PODE PERCEBER A RESPOSTA REQUER DESDOBRAMENTOS QUE NÃO CABERIAM NESTA HORA.
TODA EXPRESSÃO RELIGIOSA É MERECEDORA DE APREÇO E CONSIDERAÇÃO, NO ENTANTO A MEDIUNIDADE É UMA FACULDADE HUMANA, MAS O SEU PORTADOR NÃO É POR ISSO ESPÍRITA. PELO FATO DE NO MOVIMENTO DE QUALQUER RELIGIÃO OCORREREM PRÁTICAS MEDIÚNICAS ISTO NÃO NOS AUTORIZA A DENOMINÁ-LO DE MOVIMENTO ESPÍRITA E ACREDITAMOS QUE ESTES MOVIMENTOS POSSUEM SUAS DEFINIÇÕES, SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS, E, TAMBÉM POR ISSO, NÃO DEVEM DESEJAR O ENQUADRAMENTO NESTA OU NAQUELA DENOMINAÇÃO.

O QUE DIZER AOS QUE FALAM EM PRECONCEITOS?

COM RELAÇÃO AOS TIPOS DE ESPÍRITOS, BRANCOS, NEGROS, VELHOS, NOVOS, AMARELOS, ÍNDIOS, CABOCLOS LEMBRAMOS QUE AS SESSÕES MEDIÚNICAS ESPÍRITAS SÃO ABERTAS AOS DESENCARNADOS PARA O ATENDIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS. OS ESPÍRITOS PODEM MANTER AS CARACTERÍSTICAS QUE DESEJAREM EM TERMOS DE APRESENTAÇÃO EXTERIOR PERISPIRITUAL, CHAMADO DE CORPO CELESTE PELO APÓSTOLO PAULO. MUITOS DELES TÊM ASSIM SE APRESENTADO SEM SE EXPRESSAREM DE FORMA CONFUSA E SEM TREJEITOS, ADAPTANDO-SE ÀS DISCIPLINAS SUGERIDAS PELO ESPIRITISMO. SÓ NÃO AS ATENDEM QUANDO SEUS MÉDIUNS COM ELAS AINDA NÃO CONCORDAM.
NÃO HÁ POR PARTE DOS ESPÍRITAS, NENHUMA FORMA DE PRECONCEITO, NEM COM O MÉDIUM NEM COM A ENTIDADE DESENCARNADA, ATÉ PORQUE O QUE VALE NO ESPÍRITO NÃO É A SUA QUALIFICAÇÃO SOCIAL, MAS A SUA CONDIÇÃO MORAL.

E O QUE DIZEM AS ENTIDADES?

CERTA VEZ UM ESPÍRITO QUE SE APRESENTAVA COMO ESCRAVO, MAS QUE REVELAVA GRANDE CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO, INFORMOU AO FARMACÊUTICO CAIRBAR SCHUTEL, QUE HAVIA SIDO UM MÉDICO HOLANDÊS, EM REENCARNAÇÃO ANTERIOR. PORÉM FOI COMO NEGRO-ESCRAVO QUE APRENDERA A DESENVOLVER A VIRTUDE DA HUMILDADE E DESTA FORMA PREFERIA MANIFESTAR-SE COMO TAL. OUTRO DISSE À MÉDIUM IVONE PEREIRA QUE NÃO GOSTARIA DE APRESENTAR-SE COMO BANDOLEIRO, ASSALTANTE E ASSASSINO, QUE TINHA SIDO NAS CIVILIZAÇÕES DITAS REFINADAS.
COMO VEMOS AS MOTIVAÇÕES PODEM SER AS MAIS DIVERSAS
O MÉDIUM RAUL TEIXEIRA, ORADOR ESPÍRITA, COMENTOU QUE EMBORA NÃO HAJA PRECONCEITO NAS SESSÕES ESPÍRITAS PROCURA-SE UM EQUILÍBRIO ENTRE O RESPEITO ÀS ENTIDADES, À MEDIUNIDADE E À DOUTRINA ESPÍRITA, BUSCANDO A COERÊNCIA COM A VERDADE QUE JÁ IDENTIFICAMOS


Fonte: 

"UM DIA CHICO XAVIER PEDIU SOCORRO A MARIA DE NAZARÉ. A MENSAGEM QUE ELE RECEBEU MUDOU SUA VIDA."

O Médium mineiro Francisco Cândido Xavier, Chico Xavier, contou que em um de seus dias de profunda amargura, pediu ao seu benfeitor espiritual que levasse o seu pedido de socorro a Maria de Nazaré, para que ele o consolasse já que seus problemas eram graves, alguns dias depois o benfeitor retornou portador de um recado da mãe de Jesus, Chico rapidamente pegou papel e lápis e se colocou na posição de anotar, "pode falar tomarei nota de cada palavra", Emmanuel benfeitor atencioso lhe falou, "anote ai Chico", Maria me pediu para que trouxe-se o seguinte recado, isso também passará, ponto final, Chico tomou nota rapidamente e perguntou ao benfeitor, "só isso", é Chico a mãe santíssima pediu para lhe dizer, "Isso também passará".

Todas as coisas, na Terra, passam...Os dias de dificuldades, passarão... Passarão também
os dias de amargura e solidão... As dores e as lágrimas passarão. As frustrações
que nos fazem chorar...um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.

Dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam,
deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.

Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente:
isso também passará... E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas,
que não há mal que dure para sempre.

O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar
diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo,  cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

Chico Xavier - Emmanuel


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

DROGAS, ALCOOLISMO E VÍCIOS ! QUAIS AS ORIGENS E INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS ?

Existe alguma relação entre alcoolismo, obsessão, reencarnação?

Qual seria?

- O hábito do consumo de álcool entre os seres humanos data da pré-história, tendo sido parte de rituais religiosos e festejos de todos os tipos desde os mais remotos dos tempos. 

Assim sendo, a história do alcoolismo – ou do abuso do álcool – e da humanidade têm caminhado lado-a-lado, o que reforça que vimos repetindo esse comportamento ao longo dos evos.

O Espírito André Luiz, na obra “Mecanismos da Mediunidade”, capítulo XII, faz um interessante paralelo entre a experiência de Ivan Pavlov, nascido em 1849, médico russo, com cachorros e como nós adquirimos reflexos ao longo da nossa história evolutiva.

Pavlov separou alguns filhotes de cães de suas mães logo que nasceram e nunca os apresentou à carne.

Assim, quando ele as mostrou pela primeira vez, eles não se interessaram por ela, apesar do instinto natural da espécie.

Entretanto, ele colocou a carne na boca dos animais, soando antes um sino.

Os animais despertaram o prazer de comer carne.

Assim, todas as vezes que se soava o sino, mesmo que a carne não viesse depois, os cachorros já salivavam.

André Luiz nos diz que “esse campo de experiência traz a estudo os reflexos congênitos ou incondicionados, quais os chamados protetores, alimentares, posturais e sexuais, detentores de vias nervosas próprias, como que hauridos da espécie, seguros e estáveis, sem necessidade do córtex, e os reflexos adquiridos, ou condicionados, que não surgem espontaneamente, mas sim conquistados pelo indivíduo, no curso da existência.”

Assim, explicando o fenômeno do cão preferir a carne apenas quando a prova, André Luiz diz que “o ato de alimentar-se é um hábito estratificado na personalidade do cão, em processo evolucionista, através de reencarnações múltiplas, e o ato de ‘preferir carne’, mesmo em se tratando de alimento ancestral da espécie a que se entrosa, é um hábito que ele adquire, formando impressões novas sobre um campo de sensações já consolidadas.”

Analisando essas explicações de André Luiz com a informação histórica de que o álcool acompanha as festividades e os ritos religiosos desde épocas imemoriais, temos a explicação de que o alcoolismo e a reencarnação estão intimamente ligados e, principalmente, o reforço da informação que os grupos de Alcoólicos Anônimos, sem comprovação científica que os endossasse, na década de 40, já diziam que era imprescindível “evitar o primeiro gole”.

Assim como o cão só sente o prazer do sabor da carne ao prová-la, o alcoólico em potencial só se torna alcoólico ao beber.

E em bebendo, ele reacende, como nos dizeres de André Luiz, as sensações já consolidadas da preferência pela sensação de entorpecimento que o álcool traz.

Já a questão obsessão, reencarnação e alcoolismo estão extremamente interligadas, tão interligadas que o Dr. Carneiro de Campos, Espírito, cujo trabalho Manoel Philomeno de Miranda acompanhou e narrou na obra “Trilhas da Libertação”, diz que é “um tipo de obsessão muito difícil de ser atendida convenientemente, considerando-se a perfeita identificação de interesses e prazeres entre o hóspede e o seu anfitrião.”

Essa perfeita identificação que o médico espiritual faz referência decorre diretamente do “reflexo condicionado” sobre o qual falamos antes.

Inácio Ferreira, médico psiquiatra espírita, quando encarnado, editou o livro “Psiquiatria em Face da Reencarnação”, onde ele traça um interessante paralelo para explicar por que o alcoolismo passa de uma encarnação para outra.

Ele diz que “a lepra, a tuberculose, o câncer, os males que se estabelecem no corpo e usufruem dos seus elementos químicos, se dispersam com a transformação [pela morte], mas os vícios, como o álcool e os entorpecentes, são conservados pelo perispírito, sofrendo a intoxicação do seu ego, a intoxicação psíquica. (...)

Os primeiros males desaparecem com o corpo; os segundos persistem, pois o espírito não morre – continua a sua vida como repositório dos sentimentos, dos desejos.”

Desta forma, não é difícil percebermos que o Espírito desencarnado, que leva consigo seus desejos e sentimentos, e sendo o alcoolismo um hábito motivado pelo reflexo condicionado que desperta uma sensação conhecida do passado, mantém esse reflexo, mantém o desejo de consumir a substância, mas agora sem o corpo para ingeri-la e acessá-la, já que ela também faz parte do mundo físico.

Por isso, acopla-se a um encarnado, como que num abraço profundo, envolvente, em que seus fluidos perispirituais se interpenetram para que, desta forma, o desencarnado possa absorver as emanações do álcool e sentir o pseudo-prazer da embriaguez mais uma vez.

Essa ligação, que pode começar de forma fortuita, quando o bebedor ainda é esporádico, desenvolvendo-se para um acompanhamento diário, o que resulta, normalmente, no aumento da vontade de beber do alcoolista.

Por todo o exposto, vê-se que o alcoolismo é uma doença física, porque descamba para a dependência e porque sua retirada súbita, nos casos de dependência mais aguda, pode ocasionar a morte.

Mas, principalmente, o alcoolismo é uma doença da alma, necessitando de tratamento profundo, nas esferas médica, psicológica e espiritual.

Um grande trunfo na recuperação do alcoolismo, além dos grupos de mútua ajuda (Alcoólicos Anônimos, por exemplo), é a terapêutica do passe e da água fluidificada, além da freqüência assídua às palestras espíritas, para que o pensamento, já fixado nos hábitos e nos lugares que detonam a compulsão pelo álcool (exatamente como o cachorro que salivava ao ouvir o sino que precedia à oferta de carne), possa ser redirecionado a novas maneiras de enxergar e de viver a vida.

Na questão 909 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec perguntou à Espiritualidade se poderíamos, pelos nossos próprios esforços, vencer nossas inclinações más.

Os Espíritos são claros ao responderem que “sim, e às vezes com pouco esforço; o que lhe falta é a vontade.”

Assim, aliando-se o pouco esforço de ficar 24 horas sem beber à vontade de se livrar deste condicionamento de tantas vidas é que ocorre a bênção da recuperação."

Fonte:  Espirit book

1 XAVIER, Francisco Cândido. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. FEB: 12ª ed, 1991.188p., p. 92.
2 Idem, p. 93.
3 FRANCO, Divaldo Pereira. Trilhas da Libertação. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. FEB: 3ª ed., 1997. 328p., p. 175.
4 FERREIRA, Doutor Inácio. Psiquiatria em Face da Reencarnação. FEESP: 1988. 117p., p. 52.

"O QUE SIGNIFICA SONHAR COM UM PARENTE FALECIDO?"

Os sonhos muitas vezes são lembranças das atividades da alma quando esta se desprende do corpo durante o sono. Sonhar com pessoas falecidas pode sinalizar um encontro espiritual de ambos. Nesse caso, é importante prestar atenção em como a alma se apresenta. Se a alma aparece triste, com semblante fechado, com raiva, ou com outras características hostis ou negativas, isso pode significar que ela não realizou de forma favorável a transição, ainda tem apegos materiais e pode estar encarcerada a esses sentimentos grosseiros.

Ao contrário, se a alma se apresenta bem, feliz, pacífica, com boas vibrações, sorridente, envolvida em luz ou vestida com uma roupagem branca, esse pode ser um retrato do seu estado espiritual e de sua capacidade de libertação do plano terreno. Quanto maior for a nossa libertação da matéria e das pessoas melhor estaremos no plano espiritual. O contrário também é verdadeiro: quanto mais presos e apegados estivermos a coisas, nomes, formas e pessoas, mais difícil e sofrida será nossa passagem. É como um viajante que gostou muito de uma cidade e não deseja mais sair de lá… Quanto maior for seu apego a esse local, mais sofrida será sua partida e mais dolorosa a sua estadia longe. Por isso, pessoas muito ligadas ao mundo tendem a ser infelizes no plano espiritual e podem permanecer em zonas inferiores.

Há pessoas que ficam desejando sonhar toda noite com seus entes queridos já desencarnados. Devemos advertir que isso não é algo que ninguém deva almejar. Sonhar sempre com um desencarnado pode ser um sinal de que esse espírito está preso à Terra e ligado a nós, talvez como um obsessor espiritual. É muito comum sonharmos uma ou duas vezes com pessoas que passaram recentemente pela transição. Isso é natural e aceitável, pois muitos espíritos desejam despedir-se das pessoas que amam e usam a via dos sonhos para esse encontro. Uma última visita em sonho ocorre com várias pessoas e é algo normal, humano e saudável. Muitas vezes o encarnado não tem consciência de que se encontrou com o desencarnado. No entanto, sonhar repetidas vezes com nossos entes queridos é um indicativo claro de apego dos dois lados, e pode assinalar um processo obsessivo já estabelecido. Os sonhos não devem ser utilizados como forma de alimentar nossos apegos aos entes queridos falecidos.

Hugo Lapa
Fonte: Site Kardec Rio Preto

domingo, 9 de setembro de 2018

"REENCARNAÇÃO - COMO FUNCIONA O ENCONTRO PRÉVIO COM OS FUTUROS PAIS?"

Enquanto o reencarnante se prepara, os guias da reencarnação escolhem quem devem ser os seus futuros pais na Terra.
Se todos estiverem ligados por laços de simpatia ou, pelo menos, de neutralidade de sentimentos, não haverá grande problemas a serem resolvidos e tudo será fácil quanto ao nascimento do Espírito, na Terra.

Mas, se o reencarnante e os futuros pais tiverem problemas de antipatia ou ódio, resultantes de desentendimentos anteriores, em outras vidas, torna-se necessário uma série de providências, entre as quais a de promover encontros, entre eles, de reconciliação, até chegar-se a um nível de entendimento - senão de reconciliação total, pelo menos de arrefecimento do ódio, que lhes permitam aceitar-se mutuamente, como membros de uma futura família na Terra.

Estas reuniões de reconciliação são realizadas no plano espiritual, sob a supervisão dos responsáveis por aquele processo de reencarnação e os futuros pais comparecem, em espírito, enquanto seus corpos estão adormecidos na Terra e, ao despertarem do sono, normalmente não se recordam de nada do que ocorreu com eles, enquanto seus corpos dormiam.

Se os futuros pais já viverem na Terra mas, jovens, ainda não se conhecerem, os guias espirituais providenciam para que venham a se conhecer ("por acaso"), simpatizem e decidam-se pelo casamento.

Porém, muitas vezes, estes jovens são, sem o saberem conscientemente, desafetos de vidas anteriores e, para evitar que ao se encontrarem, venham a sentir uma antipatia instintiva e mútua, o que os distanciaria da ideia de casamento, os guias espirituais os magnetizam, para que não possam sentir o antagonismo existente.

Nesse clima ameno, de romance, resultante dos eflúvios magnéticos, passam o período do noivado e casam.
Normalmente, nesses casos, os noivos não escutam as opiniões dos parentes que, por não estarem sob a mesma influência magnética, veem a situação de outro ângulo e acham que aquele casamento não pode dar certo, isto segundo o critério de sucesso ou de insucesso adotado pelos homens.

Pode acontecer que o planejamento de uma reencarnação seja feito com bastante antecedência, enquanto os que irão constituir aquele futuro núcleo familiar ainda estejam vivendo no mundo espiritual.

Os guias da reencarnação providenciam, neste caso, para que primeiro renasçam os que vão receber, na Terra, a missão de paternidade para que, no devido tempo, o reencarnante inicie a sua existência terrena como seu filho.
Chega, finalmente, a época em que o reencarnante vai renascer na Terra.

Assim, como nos despedimos de nossos amigos, ao transferirmos residência para outra cidade ou encetarmos uma viagem demorada, ele também, que vai partir para a viagem da reencarnação na Terra, despede-se dos Espíritos cuja amizade conquistou.

E, consciente da responsabilidade que vai assumir por receber um corpo físico, que deverá usar com muito cuidado, pede que, enquanto estiver na Terra, o auxiliem constantemente, fazendo-o recordar-se, embora imprecisamente, pelos canais da intuição, do mundo espiritual de onde vai partir.

Os Espíritos amigos o encorajam e prometem velar por ele e, conforme o grau de amizade que os une, às vezes realizam até reuniões de confraternização, com a presença de todos os amigos do reencarnante.

É a festa de despedida para o que vai iniciar uma peregrinação pela escola terrena.

Chegando o dia do início da reencarnação propriamente dita, quando o Espírito deverá ser ligado ao ventre de sua futura mãe, na Terra, ele, cujo corpo perispiritual apresenta a forma e tamanho de uma pessoa adulta, é conduzido pelos guias da reencarnação, ao seu futuro lar na Terra, onde irá renascer como criança.

FONTE:Grupo Promotor de Estudos Espíritas - SP

"QUE ACONTECE DEPOIS DO FENÔMENO DA MORTE?"

O que acontece com o nosso Espírito quando morremos? Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.
Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?
Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte.
Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo.
Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.
O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem? E por que isto acontece?
O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, freqüentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.
Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?
Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena.
Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.
Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir.
De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?
Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal.
As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.
Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?
Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades.
Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.
Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?
Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.
Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas ? Seriam ainda emanações de seu perispírito?
Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos.
A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.
Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?
Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos.
Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.
Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.
O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?
O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.
Quando desencarnamos, ele também nos ampara e freqüentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.
Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?
Para os Espíritos nada há que seja escondido. O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais.
Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.
É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?
Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium.
Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.
Fonte:


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...