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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

O FUTURO DO BRASIL COMO CORAÇÃO DO MUNDO E PÁTRIA DO EVANGELHO. PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Humboldt, visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade: precisamos, porém, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico à sua significação espiritual. O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.
Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.

Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido. Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.
EMMANUEL

(PREFÁCIO DA OBRA “BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO”, PSICOGRAFADA POR FRANCISCO CÃNDIDO XAVIER)
Meus queridos amigos e irmãos, eis aqui, especialmente no dia de hoje, a antevisão deste espírito-líder, o preclaro orientador espiritual do querido Chico Xavier, Emmanuel, sobre o futuro do “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Que não paire dúvida alguma de que nunca na história deste país, jamais, Jesus deixou de estar no leme. O Brasil não está à matraca, há um verdadeiro governo (espiritual) impoluto, velando e dispondo sobre tudo. Este país cumprirá a sua Sacrossanta e Divina Missão!
Que Jesus abençoe o Brasil e seu Povo honesto, digno e trabalhador!
Bruno Tavares

sábado, 6 de outubro de 2018

666 A MARCA DA BESTA.

Há muito tempo já se ouvia falar da Marca da Besta, representada pelo número 666. Porém, nunca houve uma explicação sobre tal referência.
Eu, particularmente, não havia encontrado nada que justificasse essa relação. Até que enfim, neste mês de setembro de 2018, consegui entender o significado disso.

A Besta do Apocalipse como é chamada, é na verdade um projeto das Trevas para conseguir o domínio total e definitivo da Terra. Para tal, seria necessário que 2/3 da humanidade aderissem e agissem conscientemente dentro de um controle mental dominado por essas forças negativas. O número exigido para que o magnetismo tivesse preponderância, deveria atingir 66,6% da humanidade. Ao chegar neste índice, o Planeta Terra seria denominado Reino Das Trevas, de forma definitiva.

Esse projeto satânico, desenvolvido pelos Annunakis, teve um maior desenvolvimento nos últimos 26 mil anos. Foi também neste período que a população da Terra cresceu bastante. Quanto mais seres humanos encarnados, obviamente também aumentou o número de desencarnados, visto que, uma vez encarnado, um dia deverá desencarnar.

Ao desencarnar, o Espírito segue rumos diferentes, de acordo com a sua vibração construída na última encarnação. Muitos humanos, enveredaram pelos caminhos do mal e, depois, já no mundo Astral, ficaram presos às vibrações condizentes. E na medida que aumentou esse exército de Sombras, mais e mais energia fluídica de baixa vibração foi necessário produzir. É essa energia que sustenta todo o exército de Espíritos decaídos. O sangue derramado nas guerras e assassinatos; a adrenalina produzida pelo medo e pavor sentidos pelas pessoas; a sacrifício humano, principalmente de crianças; a maledicência, a opressão, o trabalho escravo, a rapinagem, as agressões, a mente controladora, enfim, muitas ferramentas foram utilizadas para produzir o ectoplasma negativo, a fim de servir como combustível energético necessário para a sobrevivência desse Mecanismo trevoso.

Como dizem os Espíritos Angelicais: " O que está em cima, está em baixo. E vice versa". Então, também aqui entre os encarnados, com o passar do tempo, foi sendo construído uma sociedade adaptada para que todos pudessem ordinariamente produzir tais energias. Através dos desmandos da Cabala Escura, dos Governos corruptos, das religiões controladoras, do sistema financeiro escravizador, do ensino condicionador, das guerras, da indústria das doenças, enfim, tudo convergia para um ponto: Produzir o tal ectoplasma, liberado nos momentos de dor e sofrimento, a fim de saciar um exército também cada vez maior de seres malignos.

Neste último século, faltou muito pouco para que a tal marca (66,6%) fosse atingida. Porém, também estava decretado pelo Alto, que, na hipótese de se chegar neste índice, haveria a auto destruição do Planeta, pois nenhuma Lei Maior pode ser desrespeitada pela humanidade, quer esteja encarnada ou desencarnada. Aqui entra a tal Profecia com data limite de 2019 citada por Chico Xavier. Na verdade, foi um ultimato dado em 1969, pelas Forças Galácticas. Ou a humanidade retrocedia na tal escalada, ou seria o fim da Terra.

Com o advento das Crianças Índigo e depois sucedidas pelas Crianças Cristal, houve uma melhoria da energia produzida pelos humanos. Com isso, a porcentagem que estava bem próximo de 66,6%, começou a baixar, e a Terra entrou num novo rumo: A ASCENSÃO.

A cada dia, mais se invertem os números. Agora, por exemplo, no mês de setembro, algumas informações das Esferas Superiores, nos informaram que estamos chegando próximo de 60% de consciências despertas. Este índice cresce rapidamente, e invertendo as possibilidades, ao atingir 66,6% da massa crítica de novas consciências, acontecerá enfim o esperado EVENTO.

Só que agora, não mais será a Marca da Besta, mas sim, o Evento da Ascensão Planetária. Mesmo que 1/3 (33,3%) da humanidade decidiu não fazer a sua ascensão agora, nada vai impedir que os demais o façam. É por causa disso que as mudanças estão ocorrendo e varrerão a Terra em todos os seus quadrantes. A Cabala Escura e stá encurralada. Também agora neste dia 3 de outubro, foi dado um ultimato para seus membros: Ou se entregam, ou serão usados outros meios para tal. O certo é que um a um, todos serão depostos. E ao desencarnarem, obviamente, serão deportados para o exílio, ou seja, não retornarão mais aqui. Assim como já está sendo feito com os Espíritos que orbitavam as zonas umbralinas e os abismos escuros onde a Ciência do Mal reinava. Essas zonas denominadas de Órbita Alta (ÓA), Órbita Média (ÓM) e Órbita Baixa (ÓB) estão em fase de conclusão de varredura. Finalizado este processo, a conclusão da Limpeza Planetária se dará aqui entre os encarnados.

Como disse o Grande Mestre Jesus, "NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA".

Vibremos, pois, na alegria, na fé, na coragem e no amor. O medo e o ódio, é ainda o motor gerador de fluidos negativos que dá uma sobrevida às Forças do mal.

Envie amor para todos aqueles que ainda teimam em permanecer longe da Luz. Os Espíritos galácticos do auxílio, agem com firmeza, porém, são extremamente amorosos. E é esse amor que funciona como antídoto do mal e promove a rendição em massa dos que ainda encontram-se endurecidos em seus sentimentos.

Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento.

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Direitos Autorais:
Vital Frosi
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O ESPÍRITO SABE O DIA QUE VAI DESENCARNAR?

Antes da desencarnação o espírito sente um sutil desprendimento porque no seu íntimo mais profundo pressente e sente que algo lhe força a distanciar-se da terra. A pessoa não sabe que isso é a chegada do desencarne e, na verdade essa sensação pode ser também a abertura de um dom mediúnico e não o desencarne, mas a sensação é semelhante. Muitas vezes a pessoa que sente isso procura estar perto dos que mais ama e sente muita vontade de abraçar e demonstrar amor. A sensibilidade fica aguçada e muitas vezes sente cheiro de perfume de flores, porque os seus sentidos paladar, visão, audição, tato e olfato ficam mais sensíveis e receptivos a comunicação espiritual. Animais às vezes captam a mesma sensação e manifestam segundo sua forma de expressão. Este é o mistério que envolve o dia do desencarne ou o desdobramento de um dom mediúnico.
No momento da Morte:
Este é um dos fenômenos mais singulares que ocorrem em todos os casos de morte natural e, até mesmo, em algumas mortes subitâneas, por acidentes diversos.
A pessoa, nos instantes finais de sua existência, vê passar diante de si, como numa tela de cinema ou num monitor de vídeo, toda a Vida que está prestes a deixar. Os primeiros meses do renascimento, a pré-infância, a infância, a puberdade, a adolescência, a juventude e a fase adulta, tudo, tudo que foi experimentado em cada um desses estágios do desenvolvimento bio-psicológico do ser humano, vem à tona com uma riqueza de pormenores, absolutamente, incomum.
Deve-se este fenômeno ao registro minucioso feito pelo corpo perispiritual de todos os acontecimentos vividos pelo ser humano em cada uma de suas existências. Nada deixa de ser fixado pelo envoltório sutil da alma, e é, graças a essa transcrição minuciosa, que podemos, aqui mesmo, em nosso mundo e, mais tarde, na Vida Espiritual, lembrar-nos de todas as nossas existências pregressas.
Essa visão retrospectiva possibilita ao ser uma contemplação crítica e analítica de todas as ações por ele praticadas, durante a última existência, num prévio julgamento consciencial, com vistas à situação que ele merece na Pátria Espiritual.
Através desse retrospecto, pode o espírito avaliar a imensa distância que ainda o separa de um viver, realmente, pautado dentro da legislação divina. Por outro lado, verifica-se, também, que até o centavo que um dia doamos, como esmola, ao mais humilde dos pedintes, ali está registrado.
0 fenômeno é instantâneo. Acontece num átimo. O que mais importa, entretanto, não é a sua duração, mas a sua qualidade. Mesmo os segredos mais íntimos que, por vezes, o ser humano reprime para o seu inconsciente, vêm à tona com absoluta fidelidade, numa demonstração de que nada permanecerá enterrado, para sempre, nos porões da mente.
E isto apenas confirma as palavras de Jesus, quando disse:
Nada há oculto que não venha, um dia, a ser conhecido.
Nessa retrospectiva, os fatos negativos servem de advertência, e possibilitam ao espírito entrever as consequências cármicas que, no futuro, eles desencadearão. Isto nas almas -mais esclarecidas, com senso de responsabilidade e noções precisas de Vida Eterna e reencarnação. Já os fatos positivos, também recordados, servem como estímulo a um maior crescimento moral e espiritual nas novas dimensões da Vida em que a alma está penetrando.
0 grande vate português Luiz de Camões, em soneto célebre, afirma: – Numa hora, encontro mil anos e é de jeito que em mil anos não encontro uma hora… De fato, o tempo psicológico do espírito e suas vivências espirituais não são medidos exteriormente com os parâmetros habituais dos ponteiros dos relógios. Esse tempo não cronológico, representado pelo acúmulo de experiências vividas, só pode ser avaliado, interiormente, em visões retrospectivas, no instante da morte, ou nos estados de emancipação da alma. No sonho, no sono hipnótico ou sonambúlico, é perfeitamente possível ao espírito reviver, em segundos, fatos que ocuparam, por vezes, metade de uma existência.
Ao despertar no Além e na posse integral dessa visão panorâmica de sua última existência, o espírito transformar-se-á no grande juiz de si mesmo, no tribunal silencioso de sua consciência…*************
Equipe do CVDEE-Cap. 25 do livro Morrer e Depois
Autor: Waldo Lima do Valle

"ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL ANTES E DEPOIS DO DESENCARNE"

Nessa oportunidade decidimos explicar como uma pessoa pode prestar assistência a alguém, parente ou amigo, pouco antes de sua morte e também depois dela. A assistência aos moribundos é de extremo valor para a alma antes e depois do desencarne, pois ela contribui muito para duas coisas fundamentais: em primeiro lugar, evitar que a alma fique presa a Terra após o desencarne, e, em segundo lugar, possibilitar uma passagem tranquila para a alma. Vamos descrever o passo a passo que qualquer pessoa pode seguir para prestar esse auxílio não apenas para outros, mas também para si mesmo.
A primeira medida que podemos tomar, ao ter contato com alguém próximo que esteja prestes a desencarnar, é conversar com essa pessoa sobre a resolução de todas as suas principais pendências humanas. Chamamos de pendências humanas tudo aquilo que de alguma forma pode prender a pessoa à sua existência atual. Algumas pessoas são muito apegadas a filhos, irmãos, pais, cônjuge ou amigos. Outras são apegadas a bens e patrimônio. Outras são apegadas a títulos, intelecto, crenças, religião, etc. Outras ainda se prendem a sentimentos e processos psicológicos individuais, como mágoas, culpa, vazio, ódio, carência, etc. Tudo isso pode ser conversado com a pessoa em questão sendo objeto de um diálogo franco e aberto. Por exemplo, se o moribundo estiver preso a mágoa com relação a alguém, é preciso mostrar a ele o quanto esse sentimento pode lhe ser prejudicial após a morte. No caso de se tratar de alguém aberto a espiritualidade, é possível mencionar que alguns espíritos podem ficar tão apegadas a suas mágoas e a outros sentimentos que frequentemente ficam presos a Terra, se ligando a um encarnado, e passando a ele toda uma carga de sentimentos negativos e até doenças. Além disso, o espírito preso a emoções inferiores pode tentar prejudicar aqueles que, em vida, supostamente o fizeram mal. Dizemos “supostamente” pois muitas vezes aquilo que consideramos como mal vem para o nosso bem, depende sempre de como a pessoa assimila aquela experiência. Em outro exemplo, uma mãe pode sentir apego, culpa ou outro sentimento relacionado a um filho, e pode sentir preocupação com ele após a sua morte. Por estar preocupada com o filho, ela pode se recusar a seguir ao plano espiritual superior e permanecer no nível da Terra, tentando “ajudar” esse filho em suas problemáticas do dia a dia. Aqui é preciso dizer que a mãe nesse estado errático em nada contribui com seu filho, muito pelo contrário: pode prejudica-lo de diversas formas, até mesmo criando doenças a ele, bloqueando seu profissional, travando seus relacionamentos, etc. Para entender com mais detalhes esse tema, basta se reportar ao texto “Espíritos presos a Terra” no blog de Hugo Lapa. Por esse motivo é que enfatizamos a importância desse diálogo com o moribundo para que ele se desprenda de tudo aquilo que possa ser motivo de sua permanência na Terra. A pessoa deve então conversar com o moribundo e explicar o valor do desapego de todos os assuntos humanos, sejam eles quais forem. É bom dizer que dessa vida nada se leva, a não ser aquilo que existe de mais elevado na alma humana, como o amor, a compaixão, a sabedoria, as virtudes, etc.
A segunda medida a se realizar a fim de prestar o auxilio necessário as almas prestes a desencarnar é descrever passo a passo as etapas do pós-morte. Mas que etapas são essas? Em primeiro lugar, a alma se verá saindo do corpo físico. Nesse momento, a pessoa verá o próprio corpo estando fora dele em espírito. Esse é o primeiro sinal de que houve o desenlace e que não temos mais um envoltório material, pois agora somos almas ou espíritos eternos em estado de passagem a nossa nova morada espiritual. As etapas seguintes não ocorrem necessariamente numa ordem cronológica, ou seja, uma pode ocorrer antes ou depois da outra. Essas etapas são: o encontro com parentes e amigos; a revisão de toda a nossa vida; a visão e ou a “sensação” de uma luz espiritual que será nossa guia no Além; o encontro com entidades de luz e um portal simbólico que dá acesso a alma ao plano espiritual mais elevado. Antes de se cruzar esse portal espiritual, ainda é possível aquela alma o retorno ao plano físico para a continuidade de sua jornada humana desta vida. Mas após se cruzar esse portal, não há mais retorno a não ser numa próxima encarnação.
O encontro com parentes e amigos é muito comum após o desencarne e é importante mencionar isso ao moribundo. Pessoas queridas e amadas, que ele conheceu nesta ou em outras vidas, podem vir recebe-lo. Isso ajuda a alma recém-desencarnada a se sentir segura num estado espiritual que ainda não lhe é familiar, colaborando com sua adaptação no outro lado da vida. É bom dizer ao moribundo que ele poderá rever pessoas que ele ama e que se encontrarão com ele após a morte, pois isso provavelmente o acalmará e o fará ver a morte sob outra perspectiva.
Outra etapa do pós-morte é a revisão de toda a nossa atual existência terrena. Teremos contato com um flash back de nossa vida. Todos os atos bons ou ruins praticados aparecerão com toda a força e vivacidade diante de nós, como se fosse um filme passando; a diferença é que nesse filme nós somos os principais atores e sentimos tudo o que acontece conosco e também com outras pessoas que fizemos o bem ou o mal. A alma que só praticou o mal, verá todo o mal realizado e se lamentará. Por outro lado, a alma que praticou o bem, verá e se regozijará com todo o bem semeado. Esse é o famoso “Dia do Julgamento” tal como mencionado pelas grandes religiões do mundo. Mas ao contrário do que algumas doutrinas pregam, não é Deus ou um tribunal cósmico que julga nossas ações, mas sim nossa própria consciência. É possível dizer que tudo aquilo que existe de superior em nós julga tudo aquilo que existe de inferior, e assim aprendemos quem somos e o que precisamos transformar em nosso íntimo.
O espírito que semeou a paz, encontrará a paz; e aquele que semeou o ódio, a discórdia, o medo, o orgulho, o egoísmo, a vaidade, etc, só encontrará a infelicidade e o vazio espiritual. “Quem vive pela espada, perece pela espada” e quem vive pela paz, encontra a paz. Esse “perecer pela espada”, tal como disse Jesus, não deve ser encarado apenas no seu sentido material, como se um guerreiro que matou milhares com uma espada deverá morrer com um golpe de espada. “Perecer pela espada” é perecer espiritualmente com o estilo de vida que a pessoa teve e sua principal obra deixada na Terra. Assim, encontramos após a morte um reflexo de tudo o que fizemos no mundo.
É importante mencionar que pessoas que praticaram o mal durante a vida podem se assustar com a revelação de que seus atos aparecerão diante de si de uma forma nua e crua. Nesse momento, quem auxilia pode explicar que o arrependimento e o perdão são peças fundamentais na busca da paz. O moribundo que se desapega de tudo isso através do arrependimento e do perdão, se liberta de tudo e pode ter um pós-morte tranquilo. Aqui podemos dizer que, mesmo 1000 anos de guerras podem ser amenizados com apenas 1 minuto do verdadeiro arrependimento, aquele que vem de dentro, do mais profundo do nosso ser. É possível fazer nos minutos finais de nossa vida física tudo aquilo que em vários anos não fizemos, principalmente no que diz respeito aos nossos entes queridos. Deixar o amor prevalecer diante do orgulho, do egoísmo, e amar incondicionalmente, soltando-se de todos os nossos bloqueios, mágoas, culpa, etc, é condição sine qua non para uma boa morte. No caso da pessoa se recusar a perdoar, a se arrepender ou a se desprender de suas contingências humanas, devemos respeitar seu livre arbítrio e permitir que ela viva as experiências que está escolhendo. Só podemos ajudar até um certo ponto, além desse ponto somente a própria pessoa pode fazer algo por si mesma. É importante lembrar que, caso a pessoa não possa encontrar-se com alguém fisicamente, ela pode pedir o perdão, perdoar ou se desprender de tudo mentalmente. Para tanto, basta visualizar a pessoa, com toda a vivacidade, e falar tudo o que gostaria que fosse dito, sempre no sentido da reconciliação. O processo do arrependimento e do perdão ajuda não apenas a se conseguir uma transição tranquila, mas também a evitar problemas em vidas futuras. Por outro lado, é importante pedir a pessoa, caso ela esteja consciente e bem mentalmente, que faça uma reflexão sobre a sua vida, com seus erros e acertos. A reflexão sobre nossos erros ajuda também no desenlace e no processo de purificação que o momento da morte exige. A reflexão sobre nossa obra humana não deve gerar jamais culpas pelo que foi feito, mas sim um aprendizado que ficará para sempre gravado em nosso espírito. Não há motivo para culpa se aquela alma aprendeu com os erros e as lições da vida. E lembrem-se: é preciso se arrepender antes de morrer… Como dissemos: mesmo que seja um minuto antes da morte. Após a morte, já será tarde demais… Como disse o filósofo Platão: “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. Portanto, façam o que tiver que ser feito ainda em vida, caso contrário, somente poderá ser feito nas próximas vidas.
Outro ponto fundamental da assistência pré-morte é falar com o moribundo sobre a luz espiritual. Essa é a famosa “Luz no fim do túnel”. Trata-se de uma vibração cósmica que é uma emanação direta de um poder divino que existe em todo o universo. Pessoas que vivenciaram as chamadas “experiências de quase morte” contam que ser iluminado por essa luz é sentir uma felicidade impossível de descrever, algo que na matéria somos totalmente inaptos a experimentar. A verdadeira felicidade, de fato, não é deste mundo, assim como a paz. Ninguém deve esperar ter a verdadeira felicidade e a verdadeira paz na Terra, pois enquanto estivermos aqui isso será apenas uma ilusão. Mas aqueles que conseguem se integrar nessa luz podem sentir a felicidade no seu estado mais puro, mais essencial, no seu estado cósmico e universal. Todos nós ansiamos, mesmo sem admitir conscientemente, a essa felicidade e paz espirituais durante toda a nossa vida, o grande problema é que sempre a buscamos nos lugares errados, com pessoas, com coisas, com situações que erroneamente cremos que podem nos proporcionar tal felicidade. Alguns espíritos deixam clara a máxima de que: “Quanto mais bem praticarmos no mundo, maior será nossa felicidade e nossa paz no plano espiritual”. E isso será encontrado por todos aqueles que fizeram o bem, e por isso conseguiram se sintonizar com a luz espiritual de Deus. A luz é também um guia. É preciso instruir os moribundos de que eles devem sempre seguir a luz, não importa o que vejam ou pensem. Caso eles não sigam a luz, provavelmente ficarão aprisionados no nível da crosta terrestre, e continuarão participando dos eventos do mundo, presos e apegados ao que já se foi. Portanto, uma das orientações mais preciosas, não apenas para a assistência aos moribundos mas também para nossa própria morte, é se encaminhar para onde esta a luz. Ela irá nos chamar, nos convidar para ir com ela. Mas se a pessoa estiver mais preocupada com o filho, com o marido, com o emprego, com os prazeres materiais, ou com qualquer outra questão humana, ela perderá a chance de se elevar a luz espiritual, e ficará vagando na Terra como um fantasma a procura de um corpo para continuar usufruindo dos prazeres materiais ou para tentar resolver assuntos pendentes que não são mais passíveis se solução.
Outra questão importante de ser dita aqui é o fato de que, muitas vezes, a família acaba prendendo a pessoa a um corpo físico já extremamente debilitado apenas por apego. Muitas vezes a pessoa já sabe que está próxima da morte, e já a aceita como parte de sua condição por sentir que fez tudo o que deveria fazer. No entanto, a família continua insistindo para que a pessoa fique, seja por palavras, seja pelo magnetismo de todos, seja por procedimentos médicos que vão apenas adiar o inevitável. Não estamos aqui dizendo que os procedimentos médicos devem ser evitados; estamos apenas afirmando que a família precisa aceitar a morte, e assim permitir a partida do seu ente querido. Por outro lado, quando uma pessoa está a beira da morte, a melhor medida a ser tomada é leva-la para a sua casa e tira-la do hospital. É preciso que ela venha a sair do seu corpo físico num ambiente agradável e acolhedor, e não num ambiente hospitalar. Muitos já podem ter percebido esse fato que agora vamos relatar: muitas vezes acontece de alguém falecer somente após dizer ou fazer algo que para ela era necessário. Por exemplo, uma moça brigou por anos com sua irmã, e antes da morte se reconcilia com ela, ambos declarando-se mutuamente que se amam. Logo após a reconciliação, a pessoa pode vir a desencarnar, pois ela estava apenas esperando, em seu corpo físico, por esse momento para poder se despedir da vida física.
Após a morte física do nosso ente querido ou amigo, um bom procedimento que pode ser realizado pelo assistente é visualizar aquela pessoa envolta em luz, mas isso deve ser feito apenas uma vez, ou duas no máximo. Depois, podemos, ainda mentalmente, visualizar a pessoa seguindo na direção a luz branca. Nesse momento, é necessário que haja um desprendimento daquele que realiza esse trabalho mental, posto que se estivermos ainda apegados a pessoa em sua forma humana, teremos dificuldades de encaminha-la para a Luz. Todos devem compreender que a missão daquela alma na Terra já se findou com a morte, e que pensamentos ou clamores de retorno só atrapalham a alma em transição. Por mais doloroso que isso seja, é necessário, para não dizer imprescindível, que a pessoa possa estar dotada de todo o desapego e fé possível, entregando aquele parente ou amigo a Luz espiritual e a Deus. Nesse sentido, é preciso confiar nas leis divinas e na perfeição do cósmico, pois é certo que a pessoa que passa a outro plano jamais estará desassistida. Deus jamais permitiria que ela ficasse sem o devido auxílio. Não podemos esquecer que existe toda uma plêiade de seres espirituais ligados ao Bem universal que prestam toda a assistência aos recém-chegados, e que qualquer preocupação de nossa parte é coisa vã. Após a mentalização da pessoa, agora um espírito, sendo encaminhada para a luz branca, devemos voltar a nossa vida habitual, a nossa rotina, e permitir que o espírito viva sua nova fase. A maioria das pessoas não tem noção do quanto prejudicam seus parentes e amigos falecidos com o apego. Portanto, fazer um trabalho interior de desapego é essencial para que a alma possa ir tranquila e encontrar a paz no plano espiritual.
Algumas pessoas perguntam: a oração pode ser um instrumento de ajuda para a alma recém desencarnada? A resposta é sim. Mas a oração pode ser feita uma vez, duas vezes ou no máximo três vezes. Mais do que isso já se torna um sinal claro de apego. Ficar toda hora orando para a pessoa, além de ser um sinal de dependência emocional, pode representar também um total desperdício, pois se a pessoa já está na luz, ela não precisa a todo momento de nossas orações. Mas se ela escolheu a escuridão, escolheu não ascender ao plano espiritual, nossas orações não poderão chegar até ela, somente quando ela se abrir para o bem. Portanto, a melhor oração que podemos fazer por aqueles que acabaram de partir é encaminha-los para a luz e nos despedirmos deles.
Lembrando sempre… Essa despedida da pessoa que amamos não é um “adeus”, mas apenas um “até breve meu irmão”.

Autor: Hugo Lapa
Mensagem Espírita

"A VELHICE NA VISÃO ESPÍRITA"

Quando encarnamos, recebemos uma carga de fluido vital (fluido da vida). 
Quando este fluido acaba, morremos. Somos como a pilha que com o tempo vai descarregando.
Chegamos ao ponto que os remédios já não fazem mais efeito. Daí não resta outra alternativa senão trocar de “roupa” e voltar para a escola planetária.
Mas a quantidade de fluido vital não é igual em todos seres orgânicos. Isso dependerá da necessidade reencarnatória de cada um de nós.
Quando chegamos á Terra cada um tem uma "estimativa de vida". Vai depender do que viemos fazer aqui. A pessoa que está estimado viver em torno de 60 anos receberá mais fluido que a pessoa que está estimado viver 20 anos. 
André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, explica que poucos são completistas, ou seja, nascemos com uma estimativa de vida e, com os abusos, desencarnamos antes do previsto, não completamos o tempo estimado, isso chama-se suicídio indireto.
Se viemos acertar as pendências biológicas por mau uso do corpo, como o suicídio direto ou indireto, nós vamos ficar aqui pouco tempo. É só para cobrir aquele buraco que nós deixamos. Exemplo: Se nossa estimativa de vida é 60 anos e nós, por abusos, desencarnamos aos 40 anos, ficamos devendo 20 anos. Então, na próxima encarnação viveremos somente 20 anos. 
Mas há outros indivíduos que vem para uma tarefa prisional. E daí vai ficar, 70, 80, 90, 100 anos. Imaginamos que quem vira os 100 anos está resgatando débitos. Porque vê as diversas gerações que já não são as suas. E o indivíduo vai se sentindo cada vez mais um estranho no ninho. Os jovens o olham como se ele fosse um dinossauro. Os da sua idade já não se entendem mais porque já faltam certos estímulos (visuais, auditivos, etc.). Já não podem visitar reciprocamente, com raras exceções. Tornam-se pessoas dependentes dos parentes, dos descendentes para levar aqui e acolá. Até para cuidar-se e tratar-se. Então, só pode ser resgate para dobrar o orgulho, para ficar nas mãos de pessoas que nem sempre gostam dela. Alguns velhos apanham, outros são explorados na sua aposentadoria, outros são colocados em asilos onde nunca recebem visitas. 
Em compensação, outros vêm, cuidam da família, educam os filhos em condição de caminhar, fecham os olhos e voltam para a casa com a missão cumprida com aqueles que se comprometeu em orientar, impulsionar, a ajudar.
Por isso, precisamos conversar com os jovens. Dizer a eles que é na juventude que a gente estabelece o que quer na velhice, se chegar lá. E que vamos colher na velhice do corpo o que tivermos plantado na juventude. Se ele quiser ter um ídolo, que escolha alguém que esteja envolvido com a paz, com a saúde, a ética, ao invés de achar ídolos da droga, do crime, das sombras. 
E aqueles que não tem jovens para orientar e que estão curtindo a própria maturidade, avaliar o que fizeram da vida até agora. Se a morte chegasse hoje, o que teriam para levar? Se chegarem a conclusão que não tem nada para levar lembrem que: HÁ TEMPO.
Enquanto Deus nos permitir ficar na Terra, HÁ TEMPO, para fazermos algum serviço no Bem seja ao próximo ou a nós mesmos: estudar, aprender uma língua, uma arte, praticar um esporte. Enquanto respirarmos no corpo perguntemos: “O QUE DEUS QUER QUE EU FAÇA?” Usemos bem o fluido que nos foi disponibilizado.
ATENÇÃO: a vida bem vivida pela causa do Bem pode nos dar “MORATÓRIA”, ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne. Por isso vemos muitos trabalhadores do BEM desencarnando com idade bem avançada. Estes receberão uma carga extra de fluido vital para estender seu tempo no corpo físico. 
Então, há idosos em caráter expiatório e em caráter de moratória.

sábado, 29 de setembro de 2018

"DESGRAÇAS TERRENAS."

Toda vez que uma desgraça se abate sobre um homem, a verdadeira desgraça para ele é não saber receber devidamente o infortúnio que lhe chega. Desgraça, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre. 

O que muitas vezes tem aparência de desgraça — e isto quase sempre — é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando­-lhe os débitos livremente 
assumidos e aceitos. Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal. Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam. 

Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valores imediatos, desgraças, em realidade, 
para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio: desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome... 

As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afetos, se constituem áspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que transposto estoicamente decerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior. Quando o infortúnio não resulta de imediato desatino ou leviandade é bênção da Vida à vida, facultando vitória próxima. 

Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da 
Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes forças e coragem para 
permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir 
neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou coletivas, desviando­-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-­se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”. 

“Bem­-aventurados os que choram, pois que serão consolados”. (Mateus, 5:4) 

“De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida”. (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º — Item 4)

Fonte - Florações Evangélicas (psicografia Divaldo Pereira Franco - espírito Joanna de Ângelis)

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

"O CASAMENTO PRECOCE"

O “casamento” de crianças (sobretudo meninas) é corriqueiro em diversas sociedades cujas culturas jazem decididamente nos encostos religiosos. Entretanto, o problema de “casamentos” precoces também está muito presente no Brasil. Segundo o Instituto Promundo, entre 2013 e 2015, Maranhão e Pará têm a maior prevalência de “uniões” prematuras.
Frequentemente tais meninas não aderem a essa determinação (“casamento” coagido) porque não compreendem em que situação as estão conduzindo, em face disso, a responsabilidade dos pais é naturalmente maior porquanto na maioria das vezes as induzem ao precoce, portanto, constrangido matrimônio “informal”.
Muitos podem interrogar, averiguando as razões de uma menina, ainda nos arrebóis de sua infância, passar por insonhável barbaridade. Como identificar a coerência em renascer por escolha (iniciativa própria) e experimentar uma provação como essa? Qual o grau de imperfeição do Espírito para padecer tal desafio?
Recobremos a pesquisa do Instituto Promundo que comprova que as meninas se “casam” e têm o primeiro filho, em média, aos 15 anos. A pesquisa atribui o “casamento” infantil a três causas principais. A primeira é vulnerabilidade das comunidades, caracterizada por baixos níveis de escolaridade e infraestrutura, e fraca presença do Estado. Em segundo lugar, as adolescentes querem sair da casa dos pais porque desejam começar a namorar e, por isso, veem no “casamento” uma forma de fuga das proibições dos pais. A terceira causa é a fragilidade das estruturas familiares, que leva as meninas a buscar estabilidade e segurança fora de casa.
A infância e a juventude estão assombradas, sem alicerces morais claros, iludidas, com influências muito sensualistas. Nas crônicas diárias, jamais uma criança e ou jovem tiveram contato tão aberto com mensagens erotizantes como nos dias atuais, em grande parte graças ao acesso livre à Internet. O resultado está nos renascimentos desastrosos, que abrem expectativas nunca antes observadas. Todavia, graças à imortalidade, todas elas serão induzidas ao processo contínuo de evolução infinita, ocasionando, através da reencarnação, a fórmula divina para a definitiva conquista de si mesmas.
Enquanto isso, esse funesto estágio moral as remete à aventura do prazer impulsionando a recondução dos recém reencarnados à era das cavernas, fazendo-as mergulharem nos subterrâneos das orgias e ali entregando-se à fuga da consciência e do raciocínio pela busca, às vezes inconsciente do encanto alucinado pelo amadorismo das emoções imediatas da sexualidade.
No Sudeste do Brasil há casos em que meninas de 10 a 12 anos, frequentadoras dos típicos bailes (funk e análogos) engravidam. No Nordeste há diversos casos de aliciamento de menores, muitas vezes abusadas pelos próprios pais. Cada vez mais cedo, e com maior magnitude, as excitações da criança e do adolescente germinam adicionadas pelos diversos e desencontrados apelos das revistas libertinas, da mídia eletrônica, das drogas, do consumismo impulsivo, do mau gosto comportamental, da banalidade exibida e outras tantas extravagâncias, como espelhos claros de pais que relaxam em demorar-se à frente da educação dos próprios filhos.
É óbvio que reencarnação em tais circunstâncias, embora muito difícil, não é uma penalidade imposta por Deus como ajuízam alguns, porém tão somente um mecanismo intrínseco de superação da imperfeição moral do Espírito e um meio forçoso para o progresso. A reencarnação é indispensável com vistas ao duplo avanço moral e intelectual do Espírito, considerando o progresso intelectual que se dá através da atividade obrigatória do trabalho útil e do progresso moral que se realiza pela necessidade recíproca da prática do bem entre os homens.

Jorge Hessen


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

"FINAIS DOS TEMPOS, ESTÁ SENDO PROVOCADO PELO PRÓPRIO HOMEM... NÃO PODEMOS RECLAMAR..."

Muito se tem falado atualmente sobre o "fim do mundo", "final dos tempos" ou "juízo final". Uns se baseiam nas profecias de Nostradamus, outros nas profecias Maias onde diz que o mundo irá acabar em 21 de dezembro de 2012 e outros no Apocalipse do apóstolo João. Certeza que o mundo vai acabar, ninguém tem. Mas o que dizem os espíritos sobre o final dos tempos? Não é de hoje que temos notícias " do lado de lá" que o Planeta Terra está passando por uma transição planetária. O que isso significa? Que a Terra irá passar de planeta de expiações para planeta de regeneração.
No livro "Mensagens do Astral", publicado originalmente em 1964, o Espírito Ramatis nos conta que existe um planeta que vem sendo preparado para receber os espíritos recalcitrantes que, vibratoriamente, serão incompatíveis com o planeta Terra. Imaginem que, na década de 60, Ramatis já falava sobre "verticalização do eixo da Terra", efeito este que foi comprovado no Tsunami que ocorreu no Japão.
“O ‘fim do mundo’ profetizado refere-se tão somente ao fim da humanidade anti-cristã; será uma seleção em que se destaquem os da ‘direita’ e os da ‘esquerda’ do Cristo. Trata-se de promoção da Terra e de sua humanidade;(...)
“As épocas de ‘juízo final’, têm também por função ajustar a substância planetária para se tornar melhor habitat e, consequentemente, requerem seleção de almas com melhor padrão, necessário para as sucessivas reencarnações em moradia aperfeiçoada.” (...)
“A eclosão desses acontecimentos dar-se-á pela presença de um planeta que se move em direção à Terra e cuja aproximação já foi prevista remotamente pelos Engenheiros Siderais. A sua órbita é oblíqua sobre o eixo imaginário do vosso orbe e o seu conteúdo magnético, poderosíssimo, atuará tão fortemente que obrigará, progressivamente, a elevação do eixo terráqueo. ... a influência magnética deste astro far-se-á sentir até que se complete a verticalização da posição Terra. Quando o eixo terráqueo estiver totalmente verticalizado, o planeta intruso já se terá distanciado do vosso orbe.” Trechos do livro Mensagens do Astral.
Além da citada obra de Ramatis, temos informações semelhantes em obras do Dr. Inácio Ferreira, Angelo Inácio e Lucius.
Conforme já é do conhecimento dos seguidores do espiritismo (vide A Caminho da Luz, de Emmanuel), a Terra surgiu para abrigar os "exilados" do sistema de Capela. Espíritos que não conseguiram evoluir e que continuavam praticando o mal foram enviados para cá a fim de um recomeço, uma nova chance. E quem projetou o planeta Terra e tornou-se seu Governador, foi Jesus!
Exilados na Terra, os capelinos peregrinaram no duro resgate de sofrimento e lágrimas. Apesar do esquecimento temporário, em momentos de reflexão buscavam, nos esconderijos da memória etérea, lembranças fragmentadas de que já haviam vivido em um paraíso e foram expulsos de lá pela rebeldia contra as Leis Divinas.
O mesmo acontecerá em nosso planeta, nesta grande transição planetária em andamento. Haverá a seleção de quem deve continuar e de quem migrará a outros planetas, de acordo com o próprio merecimento.
A reencarnação em massa dos capelinos trouxe progressos tanto na constituição física, quanto em relação às estruturas materiais do ambiente.Trecho do livro Jesus, o Divino Amigo.
Tanto em Exilados Por Amor, quanto em Jornada dos Anjos - ambos do espírito Lucius psicografados por Sandra Carneiro- encontramos referências sobre os exilados de Capela e sobre a atual transmigração planetária da Terra.
Jonefá se calou por alguns instantes. No breve silêncio que se fez entre eles, o semblante de Elvira era de expectativa, até que o amigo continuou:
- Esta noite será de grande transição; não é mais possível esperar. Para que nosso mundo não seja destruído e ganhe forças para se regenerar, milhares de almas serão transferidas para um planeta ainda primitivo, cujos obstáculos e limitações permitirão que recebam novas oportunidades de reabilitação e progresso. Trecho do livro Exilados Por Amor, Cap. 8
No mesmo capítulo citado acima, Lucius narra a chegada de Jesus para acompanhar de perto um grupo de espíritos que foram enviados para a Terra.
No livro Apocalipse, de Angelo Inácio e Robson Pinheiro, também encontramos as mesmas informações:
A verticalização do eixo imaginário da Terra se processa lentamente. À medida que sucedem as comoções previstas, e em conjunto com elas, esse processo promoverá o aprimoramento geofísico e geodinâmico do planeta, com vistas a abrigar uma humanidade mais aperfeiçoada. Em meio aos drásticos acontecimentos, será feita a separação e seleção espiritual da humanidade terrestre.(...)
As reuniões de amparo e auxílio aos desencarnados e encarnados,realizadas pelos companheiros espíritas e espiritualistas, promovem o socorro e o resgate das almas que já estão mais preparadas para abandonar o ambiente das regiões inferiores do mundo astral, contribuindo para o saneamento da atmosfera psíquica global.
Com a verticalização do eixo terrestre, o mundo alcançará não somente estabilidade geológica, mas climática igualmente. Isso produzirá um mundo ideal, onde os espíritos que aqui permanecerem terão o ensejo de trabalhar mais tranqüilamente para a reconstrução da pátria terrestre. As possíveis comoções físicas, sociais ou políticas servirão como fogo purificador para testar a resistência, a honestidade e a elevação de princípios daqueles que se candidataram a um mundo melhor. Enquanto todas essas modificações se processam no panorama físico, a humanidade se aperfeiçoa intimamente, espiritualizando-se.
No livro Transição Planetária do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco, encontramos:
Estamos no limiar da grande transição, em que o nosso planeta passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Isso já constava no planejamento celestial há muito tempo e não se dará, obviamente, num passe de mágica, pois se trata de um processo de transformação lento e gradual, porém, impostergável.
As tragédias naturais, como o tsunami do oceano Índico – objeto de nossas considerações – fazem parte desse processo, pois elas têm o objetivo de fazer a Humanidade progredir mais depressa, através do expurgo daqueles espíritos calcetas, refratários à ordem e à evolução moral e espiritual, que já não podem mais ser retardadas. Eles passarão algum tempo em outras esferas, aprendendo as leis do Amor e do Bem, até que tenham condições de retornar ao nosso planeta, para dar seu contribuição em benefício do progresso da Humanidade.
Em uma das obras do Dr.Inácio Ferreira, a qual não consegui recordar o nome, temos notícias de espíritos trevosos que estão se escondendo "em bando" para não serem expulsos, mas que existem espécies de guardiões capacitados para capturá-los.
O tema é extenso e seriam necessários muitos posts e mesmo assim não esgotaríamos o assunto. Em resumo, segundo informações dos espíritos, a Terra - assim como aconteceu com Capela - já está vivendo um momento de transição, onde seres endurecidos não poderão mais reencarnar e serão levados para um novo planeta, tão primitivo como a Terra já foi um dia. O mundo não irá acabar e sim se transformar em um planeta de regeneração. O joio será separado do trigo. Na Terra só vai permanecer quem conseguir viver o mais próximo dos ensinamentos cristãos.
O que percebemos é uma grande preocupação dos benfeitores espirituais com relação ao nosso futuro. A maioria dos livros que li neste ano, falavam sobre o processo de transição, alertando-nos que a reforma íntima se tornou mais imprescindível do que nunca e que muitos estão tendo sua "última chance".



NÃO VALE A PENA SE MATAR, PSICOGRAFIA DO IRMÃO "JOÃO - UM ESPÍRITO SUICIDA", DEIXANDO UM "ALERTA-GERAL PARA QUEM PENSA EM SUICIDAR-SE".

Quais as palavras devo dizer para expressar aquilo que sinto? Palavras de afeto? Palavras de medo ou de angústia, ou palavras que vão me ajudar a sair da situação em que me encontro? Faz muito tempo que sei que estou morto, mas me sinto mais vivo que nunca. Respiro, sinto frio, calor... Tenho medo... Muito medo. Porque será? Fui uma pessoa realmente muito legal, eu pelo menos achava que era... Cumpria meus deveres de homem e cidadão comum. Eu já não era tão jovem e me apaixonei pela pessoa errada.
Fui tantas vezes advertido por meus familiares e meus amigos.
Mas eu estava tão envolvido emocionalmente que resolvi sair de casa e assumir uma união ilegal.
A mulher que eu amava, para mim não tinha defeitos. Eu trabalhava num trabalho que me dava o necessário para manter meu lar, se é que eu podia chamar de meu lar. Uma casa modesta, mas muito ampla e segundo eu pensava comigo mesmo poderia abrigar muitos rebentos de meu amor, os meus filhos.
E assim foi. Ela queria a qualquer custo trabalhar fora. Eu fui muito exigente no inicio e bati na tecla falando que eu não queria que ela trabalhasse.
Mas, inteligente que ela era, conseguiu se empregar em um estabelecimento público, ou melhor, em um banco.
Ia se tornando cada vez mais distante e várias vezes não almoçava em casa, e quantas e quantas vezes, chegava bem tarde da noite dizendo que o trabalho era que a prendia.
O tempo corria e a nossa convivência foi sendo afetada. Ela se arrumava com mais apuro. Aos sábados ia para o salão de beleza e ficava a maior parte do tempo.
Comecei a me preocupar, até que um dia recebi uma carta anônima que dizia da traição de minha mulher com um colega de trabalho.
Não pensei duas vezes, pensei em acabar com ela e com ele.
Mas achei que não seria bom, ou melhor, que eu não teria coragem.
O que fiz? Tomei uma arma guardada em um baú antigo, mirei meu cérebro e disparei. Suicidei-me.
E aqui estou, a muitos e muitos anos, agora perambulo, mas já sofri muito e espero que a minha experiência sirva para alguns de vocês.
Não vale a pena praticar o que pratiquei. Não vale a pena acreditar em alguém que você nem sabe quem é. Já passei por inúmeros tratamentos espirituais e fiz muitos pedidos para retornar a encarnar. Mas oh! Se reencarnar voltarei demente.
Não sei como será.
Quero registar aqui a minha gratidão por terem me deixado escrever.
Quero que peçam por mim. Preciso de me equilibrar mais e deixar esses pensamentos de ódio, discórdia, de desamor...
Preciso confiar mais em Deus.
Obrigado.
João. Um espirito suicida.
Psicografia publicada em 22/09/2018.
Médium: Catarina.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...