Seguidores

sábado, 23 de fevereiro de 2019

ALGUÉM NASCE PREDESTINADO A MATAR. PREDESTINADO A SER UM ASSASSINO?

Não, ninguém nasce para matar.  Nascemos para evoluir. Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo. Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa. O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais. Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir. Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite. Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade. Então, aceitar a idéia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.

DO QUE RESULTA A CRUELDADE? A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas. É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.

O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL? Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus. Temos o exemplo de Hitler. Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.

EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE: "ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR". COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA? Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma. Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar. A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.

COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA? A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”? Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo: se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente. E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo: quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito. Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo. Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus: "O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCÂNDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR.Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.

ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO? A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular.

QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA? Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de ações boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior. É um Espírito velho num corpo novo. Ninguém sofre por acaso. Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado. Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.

DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA? Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. A lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação. Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as conseqüências do Mal que realizaram.

ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA? Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto. O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos. Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.

COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL? 
As “pseudovítimas”, se conseguirem superar as reações de ódio e vingança, ganham muito. Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro. E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal. Este conselho serve também aos encarnados. Toda vingança é contrário ao perdão. O assassino é um enfermo da alma. Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado. O pedido de Jesus, não deve ficar no papel. É no momento de dor que somos testados. Como nos pediu Jesus: "Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra". Explica Joanna de Ângelis: "A vida possui duas faces: a boa e a má. Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo. A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade." Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão . . .

E QUANDO UM POLICIAL MATA ALGUÉM NO COMBATE?
Richard Simonetti responde: O policial que  num combate com criminosos ferir ou matar um deles não assumirá responsabilidade desde que o tenha feito na legítima intenção de defender-se e defender a sociedade, sem jamais resvalar para a crueldade. Por exemplo, se após dominado o criminoso, ele o matar, grande será sua responsabilidade. É um ato de crueldade, não de defesa. Veja as questões 748 e 749, de O Livro dos Espíritos.
Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

"NAS TRAGÉDIAS COMO DE MARIANA, BRUMADINHO E DO FLAMENGO, FICA A PERGUNTA: ONDE ESTAVA DEUS?"

Nas tragédias de Mariana, de Brumadinho e outras mais, muitos questionam:

Onde estava Deus?”

Eu respondo que:

- Deus estava ausente na “atitude das pessoas”.

Deus nos mandou as regras do bem viver através de Jesus, mas nós vivemos como se tudo isso fosse besteira e ultrapassado.

Buscamos Deus nos cultos nos dias e horas certas dentro das casas religiosas, mas fora dela, não fazemos a Sua vontade.

Deus nunca está ausente, nós que nos afastamos Dele quando não colocamos em prática Seus ensinamentos.

Quando alguém paga propina para legalizar algo ilegal, foi Deus que o ensinou a fazer isso? Quem recebe propina para legalizar algo que pode colocar vidas em risco no futuro, foi Deus que ensinou isso? Político que é pago para fazer leis que regem o bem viver de uma sociedade e não faz, foi Deus que o instruiu? Ser fiscal relapso é de instrução divina? Ser ganancioso, ambicioso e egoísta é ensinamento divino? 

Os espíritos disseram na questão 741 que, “muitos flagelos resultam da imprevidência do homem”. Ninguém nasce para matar, assaltar ou delinquir, apenas fazem mau uso do livre arbítrio, daí sofrem as consequências.

Muitos de nós somos imprevidentes porque acreditamos que as tragédias só acontecessem com os outros. Muitos de nós só agimos com prudência por medo de levar multa, de ser preso ou ser punido de alguma forma. Muitos de nós só temos precauções após uma tragédia, um sofrimento ou dor. Muitos são imprevidentes porque só se preocupam com o dinheiro que irão ganhar, mesmo sabendo que aquilo poderá prejudicar pessoas. 

Infelizmente, ainda somos muito egoístas, imediatistas e materialistas, por isso, num momento desses, queremos colocar a culpa em Deus. Há quem afirme ser vingança divina. Lembremos que vingança é um sentimento de espíritos inferiores, e não de um ser perfeito, bom e justo como Deus é. E se Ele fosse se vingar dos seus filhos rebeldes, que transgridem as suas leis, poucos restariam no mundo. Deus apenas faz leis que regem a lei de causa e efeito. Não podemos esquecer que, a maioria de nós tem algo a resgatar, porque somos devedores perante a lei de Deus. Salvo os casos onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Fora estes casos, a maioria são devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente. Precisamos observar também que, nem todas as mortes, por exemplo, por asfixia significa que os desencarnados mataram alguém asfixiado. Quem mata alguém, por exemplo, com um tiro no coração, pode resgatar nascendo ou contraindo, durante a vida, um problema no coração. Mas, como explica Divaldo Franco, "as mortes coletivas acontecem por fenômenos cármicos, decorrência natural da lei de causalidade. Aqueles que coletivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para coletivamente resgatarem os crimes perpetuados." A justiça divina, apenas se aproveita das catástrofes decorrentes da imprevidência dos homens ou das leis da Natureza (maremoto, terremoto, tsunami, etc) para fazer resgates. 

Enfim , o momento é de reflexão, de buscarmos o verdadeiro sentido da vida (que é evoluir), de entendermos que precisamos viver sem achar que "morreu acabou" ou que nascemos apenas para "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos débitos do passado ou para não adquirirmos débitos no futuro. Afinal, não sabemos quando seremos chamados a prestar contas. No momento só nos resta orar pelos desencarnados, pelos encarnados que sobreviveram e aos familiares que sofrem com a desencarnação de seus entes queridos. Pensemos nisso!


Texto de Rudymara


Fonte:  GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 



terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

"ESPÍRITOS OBSESSORES NOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS."

Você sabia que pode haver obsessão em qualquer relacionamento amoroso? É algo que parece distante, mas muito comum. Quando se fala em obsessor e obsessão, a primeira imagem que vem à mente pode ser a do filme O Exorcista, não é? Para desmistificar e entender melhor como tudo acontece, vamos apresentar os conceitos principais desse assunto:
Obsessor é um espírito, desencarnado ou não, que exerce influência negativa sobre uma ou mais pessoas, fazendo com que a energia delas se desequilibre, diminuindo-a e tornando-a instável física, emocional, mental e/ou espiritualmente. Se o espírito pode ser desencarnado ou não, significa que qualquer pessoa com quem convivemos pode ser um obsessor, até mesmo você pode ser obsessor de outras pessoas! A obsessão é esse processo que envolve o obsessor e o obsediado, que é quem se sente reprimido, sugado, além de outros sintomas da obsessão que veremos mais adiante.
Não só o relacionamento amoroso, mas qualquer relacionamento pode sofrer os efeitos de uma obsessão. Não há como viver sozinho – nem as pessoas que optam por viver retirados da sociedade vivem tão sozinhas assim – e nós nos aproximamos de pessoas pelo grau de afinidade que temos com elas. Nós atraímos pessoas e seres, entidades, espíritos pela nossa necessidade de aprendizado e pelo karma que geramos anteriormente.
Afinidade e reforma íntima
Em um relacionamento, as pessoas se atraem porque precisam se harmonizar mutuamente, e o(a) parceiro(a), namorado(a), esposo(a) torna-se um gatilho para as suas emoções negativas. Quando essas emoções são afloradas, há a oportunidade de agir diferente – curando a emoção – ou agir como sempre.
Muitas vezes, a falta de compreensão ou até mesmo a ignorância em relação a isso conduz o casal a crises intensas. Quando as emoções negativas estão afloradas e as pessoas não têm consciência de que precisam se harmonizar, ocorre um conflito que gera cobranças e desgaste da energia. Quando cobramos que o outro seja e se comporte como nós queremos, a liberdade e a leveza do relacionamento se perdem, a vibração cai, e assim a relação se transforma em obsessão, em que a pessoa que cobra torna-se obsessor do parceiro que é cobrado e repreendido.
Para entender melhor, imagine um casal vive junto há muitos anos. Ele trabalha o dia inteiro e chega em casa cansado ao fim do dia. A única coisa que ele quer é ficar em casa, sentado no sofá. Ela trabalha em casa, cuida de tudo e passa o tempo na internet, esperando o marido chegar. Como não tem muitos amigos, ela espera que seu marido a leve para passear ou que a acompanhe. Ele, porém, não quer sair de casa, pois já passou o dia todo fora.
Então aí começam as brigas e as emoções se afloram: ela acha que ele deveria lhe dar mais atenção, levá-la para passear, pois ela só fica em casa e muito sozinha. Ela se sente preterida, abandonada pelo marido que só pensa em trabalhar. Ele acha que ela deveria se acalmar e se contentar com a situação. Depois de tanto tempo discutindo sem chegar a nenhum acordo, sem nenhum progresso, o casal se afasta emocionalmente, já não conversam mais sobre outros assuntos, e já não fazem tantas coisas juntos. Na maioria das vezes, ambos se cobram e se culpam mutuamente por seu descontentamento.
A responsabilidade pela sua felicidade é toda sua
O que seria mais saudável, nesse caso: ambos deveriam olhar para suas carências e falhas para que possam curá-las e não projetá-las no outro, ou seja, sem transferir a responsabilidade e culpar o parceiro. Isso ainda não é tão simples, pois a maioria das pessoas tem a imagem de parceiro perfeito na cabeça, do príncipe ou da princesa encantada.
Essa é uma imagem totalmente equivocada. Ao acreditar nela, entende-se que precisamos de alguém para acabar com a nossa solidão, a carência, a baixa autoestima, o medo, a angústia e assim por diante. Acredita-se que o príncipe ou a princesa irá mudar a realidade atual. Isso é uma ilusão! Agindo dessa forma, acontece a transferência da responsabilidade, e a responsabilidade pela sua felicidade é toda sua!
É por essa brecha que as obsessões emocionais entram na vida do casal, porque quando o(a) parceiro(a) não corresponde à necessidade e às expectativas da pessoa, ela naturalmente começará com as cobranças, para que ele(a) se comporte de forma que lhe agrade. Foi isso o que vimos no exemplo acima; esse não é o amor incondicional, e sim amor condicional, também chamado de egoísmo. A situação mostra com clareza que todos nós ainda somos imaturos quanto às nossas emoções e, consequentemente, quanto à nossa consciência espiritual.
Os espíritos obsessores no relacionamento
Quando o campo emocional do casal manifesta esse modelo ainda imaturo, demonstrado pelas carências e gestos de egoísmo, existe uma abertura energética para influências espirituais nocivas, vindas de energias e de seres, entidades do plano espiritual. As dimensões física, emocional e mental estão ligadas à espiritual, por isso uma influência de qualquer natureza no corpo espiritual repercute nos outros corpos, afetando a mente e as emoções de forma mais intensa.
As obsessões espirituais atrapalham muito a vida do casal, porque a naturalidade e a leveza entre os parceiros são abaladas sempre que forças externas estão agindo negativamente. A obsessão pode acometer apenas uma das pessoas algumas vezes. Em outras, a obsessão pode ocorrer nos dois, separadamente ou ao mesmo tempo. Os tipos e as formas de entidades e seres agirem são também muito variados, mas a causa da obsessão é sempre a mesma: negligência espiritual.
Como negligenciar a vida espiritual? Basta deixar de buscar pela reforma íntima, deixar de estudar a respeito da evolução espiritual, de meditar, de orar, ter hábitos negativos, vícios e deixar de lado os valores espirituais.
Na verdade, é tudo uma questão de sintonia. Não podemos culpar os obsessores. Nós atraímos para o nosso campo seres que estão na mesma vibração que a nossa, e eles só agem porque “baixamos” a guarda, ou seja, quando o casal não se cuida, deixando de fazer todas essas coisas mencionadas acima.
Os obsessores, muitas vezes, exploram as falhas e as quedas de atitude; numa discussão boba, eles podem favorecer a briga, o caos, em que o casal se afunda e se desgasta emocionalmente. Mas o mais importante é descobrir na nossa atitude onde foi que permitimos que uma obsessão afetasse o nosso relacionamento. A causa pode ser a falta de amor, a carência, a transferência da nossa responsabilidade para o ser amado, entre outros.
Sintomas da obsessão no relacionamento
Existem sintomas que podem ser identificados, mas há uma grande armadilha de achar que qualquer crise do casal seja relacionada a uma influência espiritual negativa. Dessa forma, é preciso muito cuidado para analisar a situação e não usar a obsessão espiritual como muleta para os problemas conjugais e afetivos.
Os sinais mais simples de identificar são:
> Irritação acima do “aceitável”;
> Predisposição para brigar maior do que a disposição de manter a harmonia;
> Cobrança exagerada por um determinado comportamento, principalmente quando a atitude de um ou de ambos parece muito diferente, do ponto de vista negativo.
Há casos em que a pessoa se comporta de forma bipolar: em um dia, fica descontrolada, e no outro não consegue dizer por que se comportou daquele jeito, pois ela não se reconhece.
O acesso e o consumo de material pornográfico é um fator que influencia muito a vibração do casal. É algo que está aberto para todos os que quiserem ver, seja nas revistas, seja na TV, seja na internet. Quando uma pessoa se sintoniza com esses materiais, ela está abrindo a sua guarda espiritual para atrair espíritos obsessores que atuam nessas frequências mais baixas. Não se trata de moralismo, mas revistas, filmes, fotos, e vídeos da internet ligados à pornografia são muito nocivos, pois facilitam muito a ação de espíritos densos especializados nessa ação perniciosa.
O processo de obsessão espiritual no relacionamento amoroso
Acima, falamos sobre as obsessões entre pessoas encarnadas, podendo ser nós mesmos ou nossos parceiros. Mas também há a obsessão por seres desencarnados. Às vezes, espíritos sofredores e perdidos se aproximam por causa da afinidade energética e pela sintonia do casal que se encontra em crise, afundado em tristeza, frustração e angústia. Mas também há as obsessões “profissionais”, cujas intenções não são tão boas quanto as dos espíritos desnorteados e que muitas vezes nem sequer sabem que já desencarnaram.
As artimanhas dos espíritos das sombras não têm limites, pois as investidas realizadas por espíritos especializados, em geral, é patrocinada por grupos sombrios de grande escala e tecnologia – sim, no plano espiritual também existem tecnologias muito avançadas. Esses obsessores atuam principalmente para evidenciar as falhas que cada pessoa tem do ponto de vista do seu parceiro, tornando-as mais constantes e visíveis, insuportáveis para o outro, até que este se sinta incomodado e, assim, os conflitos surjam.
Depois disso, de forma tranquila e natural, os vampiros energéticos induzem hipnoticamente a pessoa ao conflito, inserindo na tela mental dela ideias e pensamentos que parecem ser da própria pessoa. Essas informações levam o casal a mais brigas, conflitos, cobranças e desamor, e é induzido por suas próprias fraquezas emocionais a tornar o relacionamento um caos.
Essa ação é muito grave e difícil de ser identificada porque quase sempre demonstra ideias afins com o que a pessoa obsidiada tem, pois essas ideias têm perfeita ressonância com o seu universo de pensamentos e sentimentos.
Como escapar e se manter protegido dos espíritos obsessores?
Não existe um remédio apenas para que o casal se proteja das obsessões no relacionamento. É necessário combinar uma série comportamentos individuais e em dupla para que assim alcancem o patamar de harmonia. Nesse caso, qualquer leitura edificante e inspiradora, que tenha uma lição, uma moral, um exemplo positivo, é válido. De forma sucinta, é preciso que o casal busque, estude, medite e ore constantemente. Ambos precisam cultivar autoestima, fé, tranquilidade e confiança internamente para que as cobranças e as acusações fiquem do lado de fora de sua relação.
Além disso, é muito recomendado criar hábitos saudáveis de alimentação, sem álcool, drogas, buscando uma nutrição mais saudável e regrada. Como somos seres compostos por muitos corpos, só seremos saudáveis e felizes se aprendermos a cuidar de todos eles com equilíbrio. Como disse Jesus a seus discípulos, é preciso “orar e vigiar” sempre, em qualquer situação, pois não se pode perder o foco no que realmente importa: o amor em todos os atos.
Para o casal viver em harmonia…
É preciso que cada um busque individualmente sua realização, harmonize-se com suas questões pessoais, alimente sua autoestima. Esse é um caminho a ser trilhado sozinho para depois somar alegria e amor na relação. Como já foi dito, o maior e mais comum erro é transferir para o outro a responsabilidade de alcançar harmonia, autorrealização, plenitude e alegria. Quando isso acontece, fica praticamente impossível permitir que o amor cresça. Portanto, cure-se primeiro, pois assim você também irá curar o seu relacionamento.
Outra dica que vale muito e que cura é a admiração. Experimente substituir a crítica pelo elogio ao seu parceiro. Você pode fazer isso pessoalmente, dizendo para ele, mas também pode fazer em pensamento. Da próxima vez que surgir o impulso de criticar a outra pessoa, faça um esforço de se concentrar nas qualidades que ela tem e ignore seus defeitos. No começo não é fácil, mas, com o tempo, os resultados aparecem nítidos e profundos, e podem fazer um milagre na vida de qualquer casal.
Nós poderíamos ficar mais algum tempo escrevendo sobre o assunto, pois há muitas coisas a falar sobre relacionamentos amorosos e obsessão espiritual, mas esperamos que já tenhamos ajudado com a parte mais essencial do tema. Você gostou deste artigo? Deixe aqui nos comentários a sua opinião, e suas dúvidas também a respeito desse assunto.
Muita Luz para você e até a próxima!
Redação Luz da Serra

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BRUMADINHO- RESGATE DE VIDAS PASSADAS?

A tragédia ocorrida na cidade mineira de Brumadinho (janeiro de 2019) me compele a escrever sobre resgate de vidas passadas, tema que, a meu ver, precisa ser mais bem explicitado.
No programa “Encontro com a Fátima” (TV Globo) de 31 de janeiro de 2019, o jornalista e ambientalista André Trigueiro traçou um vasto e lamentável painel da situação. Segundo ele, “a gente não deve cometer a imprudência de chamar de acidente. Foi crime. Existe uma relação promíscua de certos setores que representam o povo – setor público – com certos empresários inescrupulosos ligados à mineração.”
Ainda de acordo com o jornalista, há formas bem mais modernas e seguras de armazenar rejeitos de minérios, como praticado em países como Chile e Costa Rica. Há muito eles deixaram para trás as barragens, sistema de baixo custo de implantação e manutenção e ao mesmo tempo de alto impacto em casos de acidente, como infelizmente temos atestado.
A questão torna-se ainda mais grave pelo fato de, conforme afirmado pelo André, haver no Brasil 24 mil barragens. Dessas, 46% não possuem licença ou autorização para existir. Clandestinas, portanto. Além disso, 3,5 milhões de brasileiros vivem no entorno de barragens sobre as quais há suspeição no tocante à segurança. Para completar, o número de fiscais é deveras insuficiente e preocupante.
Onde que o resgate de débitos cometidos em vidas passadas entra nesses tristes episódios? Explico. Por ocasião da tragédia em Brumadinho, ouvi alguns espíritas, entre conhecidos e anônimos, dizerem que as vítimas decerto estão resgatando um débito grave de vidas passadas. Em algum ponto do passado, foram responsáveis por um evento trágico que gerou muitas mortes. Por isso, foram atraídas magneticamente a Brumadinho a fim de resgatarem esse débito.
A literatura espírita mostra inúmeras tragédias que, de fato, serviram para que espíritos endividados coletivamente resgatassem dívidas oriundas de vidas passadas. No entanto, acho imprudente e leviano afirmarmos que toda e qualquer tragédia ocorre por causa disso.
Sou um espírito imortal temporariamente abrigado num corpo de carne. Por mais que eu tenha ciência de minha personalidade, virtudes, vícios, tendências etc., não sei o que está programado para mim a ponto de afirmar que um eventual acidente de carro que eu sofra tenha a ver com um resgate de algo que fiz em vidas passadas. Ele pode ocorrer simplesmente por imprudência minha ou do outro motorista envolvido. Em suma: eu não tenho acesso ao meu, digamos, dossiê reencarnatório. E se eu não tenho acesso a ele, ao dos outros é que eu não vou ter mesmo! Como posso, então, afirmar categoricamente que as vítimas de Brumadinho foram reunidas naquele local para resgatarem débitos de vidas passadas? Isso é reduzir o pensamento espírita a um lugar comum que nos acomoda no marasmo das generalizações e foge à abordagem filosófica da Doutrina Espírita. Afinal, filosofia propõe questionar e analisar, à luz da razão, todo e qualquer fato sem cair em generalizações apressadas.
Como podemos ter certeza de que incêndios, enchentes, naufrágios etc. acontecem para que os culpados de séculos atrás resgatem eventuais débitos? Não podemos. E precisamos aprender a conviver com essa limitação. O fato de sermos espíritas não nos dá livre acesso às deliberações do lado de lá. Seria muita pretensão nossa acharmos que o conhecimento à luz da imortalidade da alma nos autoriza a isso.
Houve resgates de encarnações pretéritas em Brumadinho, Santa Maria, no voo que matou o time de futebol da Chapecoense etc.? Talvez. Mas não nos compete avaliar, muito menos afirmar categoricamente.
Certa vez, ouvi do expositor espírita Geraldo Guimarães algo muito interessante em relação a uniões felizes: – Quem disse que o cônjuge que ora nos faz tão feliz é um amor de vidas passadas que reencontramos nessa encarnação? E se for alguém que simplesmente cruzou o nosso caminho na atual existência e, por afinidade de ideais e temperamento, hoje está conosco sob os auspícios da Providência Divina, que viu com bons olhos a aproximação e concluiu que seria uma boa experiência para ambos? Um grande amor, portanto, não precisa estar vinculado a compromissos passados. Pode estar começando agora.
Dá-se o mesmo em relação a tragédias como as de Brumadinho. Pode ser que tenha sido algo relacionado a resgates pretéritos. Ou então, a tragédia simplesmente aconteceu por incompetência, descaso, ganância e, aí sim, gerou um débito que os responsáveis resgatarão futuramente e que não temos como avaliar quando e como será.
Remetamos às desgraças pelas quais a humanidade já passou. Escravidão, Cruzadas, Santa Inquisição, I e II Guerra Mundial. Será que todas tinham de acontecer para as vítimas saldarem dívidas de vidas passadas? Ou aconteceram porque o ser humano ainda é essa coisa tosca que se pauta no desamor para construir a História com fatos lamentáveis?
Se tivermos uma atitude mais cidadã e combativa, se votarmos melhor e nos pautarmos pelo amor e o respeito ao próximo, esse mundo será um lugar bom para todos. Isso inclui mais segurança em barragens, rios dragados, boates sinalizadas e equipadas, profissionais mais bem pagos e treinados, justiça ágil e eficiente para todos, crescimento ecologicamente sustentável, política livre de vícios morais, saúde e educação de qualidade para todos etc. E também solidariedade e empatia quando o assunto é lidar com a dor do próximo.
Tragédias acontecem. Não estamos livres delas. No entanto, acho preferível que elas ocorram sem a colaboração da irresponsabilidade de certos indivíduos. E quando acontecerem, enfatizo, não compete aos espíritas avaliar se houve ou não resgate coletivo. Compete-nos, sim, entre outras coisas, lutarmos para que fatos como os de Brumadinho não mais advenham. Isso significa amor ao planeta que nos abriga, ao país e ao próximo, algo que Jesus pregou há mais de 2.000 anos e que o Espiritismo tão bem resgata.
Marcelo Teixeira
Fonte: https://blogabpe.org/2019/02/14/brumadinho-resgate-de-vidas-passadas-devagar-com-o-andor/#more-2253

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

"MORTE VIOLENTA- O QUE PODE ACONTECER COM O ESPÍRITO?

A sensações que os Espíritos experimentam imediatamente após a desencarnação variam muito. Depende das circunstâncias em que se deu a morte e da evolução do Espírito, principalmente.
No caso de mortes violentas como acidentes e assassinatos, podemos resumir assim:
1-não perceber que desencarnou e continuar agindo como se estive entre nós ainda, até que no momento propício possa ter o esclarecimento por parte dos Bons Espíritos (nunca ficamos sozinhos).
2 – Ficar psicologicamente preso ao momento do desencarne, ou seja, num grande sofrimento, para tentar evitar o que aconteceu, numa tentativa de se salvar. Neste caso ocorre como uma “fixação” do pensamento naquele momento, e o espírito fica preso, num processo de perturbação e sofrimento.
3 – Notar que desencarnou e ficar confuso (perturbação normal no momento do desencarne). Muitas vezes fica pensando que se trata de um pesadelo e que logo despertará.
4 – Adormecer e ser atendido diretamente em postos ou instituições de socorro no plano espiritual, ser despertado suavemente e esclarecido.
“Aquele que já está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria.”(q. 164 de O Livro dos Espíritos)
Todo desencarnado passa por um processo de perturbação espiritual, que pode durar minutos ou muito tempo, tudo dependendo da sua evolução.
Nos casos de morte por acidente, essa perturbação tende a ser maior.
Geralmente, o Espírito fica confuso, sem ter consciência exata do que está acontecendo com ele.
E os suicidas?
Em alguns casos, como nos suicidas, sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que às vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes ações.
Quanto tempo os suicidas ficam presos ao corpo físico?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores etc. Isso varia de espírito para espírito. É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele. Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem.
Fernando Rossit
Fontes de Apoio:
-questões 163 e 164 de O Livro dos Espíritos-Allan Kardec
-Blog Grandes Médiuns
– http://grupoallankardec.blogspot.com.br/

COMO OS ESPÍRITOS SE DESLOCAM NO ESPAÇO?

De acordo com informações do Espírito André Luiz, a colônia espiritual Nosso Lar está localizada na ionosfera, a 500 Km de altitude do solo da cidade do Rio de Janeiro.
É a mesma distância entre Rio Preto e a cidade de São Paulo. De avião, nosso percurso (encarnados) dura cerca de 1 hora.
Mas quanto tempo um Espírito (André Luiz), por exemplo, partindo de Nosso Lar demora para chegar ao Rio de Janeiro, distante 500 Km?
Se vier a uma velocidade de 500 Km/h, demorará uma hora.
Mas usará André Luiz algum veículo ou virá volitando?
(volitar: é a capacidade que tem um espírito, sob certas condições e de acordo com o seu grau evolutivo, de poder transportar-se, elevar-se do solo e deslocar-se numa espécie de voo. Sob essas circunstâncias o espírito se transporta para onde quiser ou lhe for determinado, sob a ação e impulso da própria inteligência). (Wikipedia)
De acordo com relatos do próprio André, virá de uma ou outra forma, uma vez que existem veículos ou naves espaciais no mundo astral que facilitam o transporte dos Espíritos. Entendemos que o meio utilizado pelo Espírito dependerá da necessidade e o objetivo da sua viagem, bem como as regiões que atravessará até atingir a crosta terrestre.
A velocidade na volitação poderá ser extraordinária, tudo a depender da evolução do Espírito. Não há obstáculo material para eles, o que facilita muito a viagem. Alguns podem viajar à velocidade do pensamento que, de acordo com André Luiz, é maior que a da Luz.
Quase sempre viajam em grupos e o mais adiantado vai à frente. O mais experiente abre caminho para os menos adiantados e inseguros que seguem atrás. Nesse momento, o Espírito que vai à frente, cria um campo magnético de proteção aos demais do grupo, facilitando a volitação dos outros Espíritos do grupo.
O Espírito Galileu, em “A Gênese”, de Allan Kardec, servindo-se de expressões e conhecimentos vigentes à época das comunicações (1862-1863), num exercício de imaginação, propõe uma viagem interplanetária.
Nessa viagem o espaço é percorrido “com a velocidade prodigiosa da faísca elétrica (que percorre milhares de léguas por segundo”).
Atualmente, após todo o avanço científico-tecnológico alcançado, a viagem proposta deixa de ser imaginária para ser real, executada por moderníssimas naves espaciais, viajando pelo Universo, a altíssimas velocidades.
As distâncias de “milhares de léguas por segundo” passaram a ser distâncias astronômicas, tendo com parâmetro a “faísca elétrica” medida a partir da velocidade da luz no vácuo (300.000 quilômetros por segundo, aproximadamente).
Para termos noção do que significa esta velocidade, façamos uma comparação: a sonda espacial Voyager 1 atinge apenas 0,00558% da velocidade da luz, equivalente a 16,72 km/seg. ou 602.223,09 quilômetros por hora. Um carro de fórmula 1, a 300 km/h., corre cerca de 2.000 vezes mais lento que a nave espacial.
A Ciência confirma o que o Espírito Galileu afirma em “A Gênese” sobre a relatividade do tempo.
Vejamos:
“O tempo não é senão uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias. A eternidade não é suscetível de nenhuma medida, do ponto de vista de sua duração; para ela, não há começo nem fim; para ela, tudo é o presente.”
Podemos resumir assim, então: os Espíritos gastam algum tempo para percorrer o espaço, mas podem fazê-lo com a rapidez do pensamento. Muitas vezes têm consciência da distância que percorrem e dos espaços e paisagens que atravessam. Isso dependerá da sua vontade e evolução.
Alguns Espíritos relatam o percurso quando interessa ao nosso aprendizado. Estagiam em outras colônias, atravessam regiões a pé, volitando ou com naves espirituais, conforme a natureza da área que irão atravessar – mais ou menos trevosas ou perigosas.
Quando vêm à crosta de nave espiritual, costumam deixá-la estacionada próxima à cidade terrestre que irão visitar e continuam o percurso volitando ou a pé.
Não pense que você verá uma nave dessas por aí – elas são espirituais, compostas de matéria diferente da nossa. Bem, se você for médium vidente e os Espíritos quiserem….
Quando vêm visitar a crosta terrestre por alguns dias, costumam pernoitar em lares equilibrados onde reinam a harmonia e o amor, mas sempre com a aquiescência dos protetores espirituais da família. Outras vezes descansam em Casas Espíritas ou Templos Religiosos, também com a autorização dos mentores espirituais do local.
Fernando Rossit
Bibliografia:
1- O Livro dos Espíritos, questões 89 a 91.
2 – KARDEC, Allan. A Gênese. 19. ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, p.87-90 2 – FERREIRA, Aurélio B. H. Novo Aurélio – Século XXI. Ed. Nova Fronteira, 3. ed., Rio de Janeiro, RJ, 1999 3 – OLIVEIRA, Adilson, Prof. Dr. UFSCAR. Um novo tempo. Coluna Física sem Mistério. Instituto Ciência Hoje. http://cienciahoje.uol.com.br/53460
3 – http://www.cebatuira.org.br/Adelino Alves Chaves Jr.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

"DO OUTRO LADO ... RELATOS DE UM ESPIRITO DESENCARNADO."

E se você pudesse ler um relato sobrenatural inverso? A História de Terror ‘Relato do Outro Lado’, vai te dar uma pequena noção de como pode ser do outro lado da vida.
Já faz algumas décadas que estou morto. Hoje estou bem adaptado à esta condição e raramente passo deste lado para o outro. Porém sou apaixonado pela vida na Terra e, de início, sofri muito para aceitar que eu sou apenas um morto.
A Minha morte é um mistério até hoje. A mulher com quem eu vivia, diz para todos que me encontrou enforcado na sala em uma noite de sábado de Aleluia, mas ao invés de tentar me socorrer ou pedir ajuda, ela me deixou ali e foi atrás de um amigo policial para tomar as providências necessárias. Já meus familiares não acreditam nesta versão. Acham que ela me matou com a ajuda de algum inimigo meu, pois ninguém chegou a tempo do meu velório, uma vez que morávamos em São Paulo e minha família em Minas Gerais.
Mas não consegui esta conexão com a Terra para esclarecer minha morte e sim para recordar o quanto fui um defunto atrapalhado e uma alma totalmente rebelde. Como já falei, morri em um sábado de Aleluia. Eu sempre fui muito festeiro e este acontecimento me impediu de festejar. Era dia de baile, de festa, de bebedeira. De repente eu estava do outro lado. Não podia ser. Eu tinha quarenta anos, estava na flor da idade e ainda tinha muita cerveja para bebericar. É possível imaginar o quanto fiquei louco e tentei voltar para minha vida antiga.
Nesta noite fiz loucuras. Em minha primeira tentativa, parei em uma cidadezinha do Paraná onde morava uma das minhas irmãs. Encontrei meu sobrinho em um bar fazendo a festa. Fiquei muito animado e fui logo pegando um copo de cerveja de cima da mesa em que ele estava. Porém, o copo caiu. Todos ficaram atônitos olhando o copo virar-se e derramar toda cerveja no chão. Logo começou um burburinho de que o copo tinha caído sozinho, que era algo sobrenatural e voltaram a beber. Fiquei meio frustrado e fui para casa da minha irmã.
Ela era muito católica e tinha o costume de encher a casa de rosas para o domingo de páscoa. Chegando na casa e vendo a beleza dos ornamentos feitos por ela, fui ao quintal e apanhei uma rosa diferenciada para colocar em um lugar de destaque para ela. Só que a rosa secou assim que coloquei lá e, antes que eu pudesse tirar, minha irmã levantou-se para ir ao banheiro e viu a única flor seca junto as demais. Pronto, ficou encucada de que havia algo errado, pois somente aquela rosa havia morrido e que seria um “sinal”. Tive que sair de lá.
Consegui ir para Minas Gerais para a casa de outra irmã. Lá o pessoal era animado e, com certeza, teria alguma festinha. Assim que cheguei na casa, eles estavam chegando da missa. Eu não sabia que morto sentia fome, mas eu senti uma fome enorme e fui fuçar na dispensa, mas só encontrei umas batatinhas meio murchas. Como eu gosto de batata frita, pensei que fosse uma ocasião ótima para matar a fome. No entanto, eles voltaram mais cedo do que imaginei e, no grupinho, vi meus dois filhos. Toda vez que eu os via, eu ficava eufórico. Era uma alegria enorme. Então joguei as batatinhas para o alto e fui ao encontro deles. Esqueci que eles não me viam e a chuva de batatas caindo no meio deles os deixou em pânico. Ninguém sabia explicar de onde caíram aquelas batatinhas. Naquele dia me dei por vencido.
Assustei muitas pessoas sem querer e percebi que ninguém conseguia me ver, só viam as consequências de minhas trapalhadas. Fiquei os contemplando do lado de cá e me doeu muito ver as reações de quem me amava com a notícia da minha morte. Logo, porém, me diverti muito, porque atribuíram a cerveja caída, a rosa seca e a chuva de batatinhas a sinais que eu havia dado da minha partida. Não foi nada intencional. Foi por eu ser estabanado demais mesmo. Eles que romantizaram tudo.
Depois dessa primeira experiência, fiquei algum tempo aqui num marasmo. Sentia muita saudade de meus filhos e percebi que minha filha estava atravessando muitas dificuldades. Eu queria tirá-la daquelas situações e tentei novamente voltar à minha vida antiga.
Ela estava dormindo e, coincidentemente, sonhava que estava no cemitério onde fui sepultado olhando para meu túmulo. Neste momento, eu a segurei pelo braço. Ela acordou pensando ainda estar sonhando e eu a pedi para vir comigo. Começou a chorar e disse que não queria morrer. Eu prometi que cuidaria dela. Mas ela ficou se debatendo e dizendo que não queria, até que deu um grito e seu esposo acordou. Eles atribuíram tudo aquilo ao sonho. Mesmo que minha filha dissesse que seu braço parecia ter sido puxado de verdade. Nunca entendi como ela teria me visto, pois das outras vezes, ninguém me viu. Ela ficou assustada por muito tempo, com medo de falecer e deixar seu filho pequeno sem mãe. Por esse motivo, decidi que aceitaria de vez a minha morte.
Agora, eu me divirto com meus colegas quando chegam aqui. Alguns aceitam tranquilamente. Outros, entram em pânico e tentam voltar a todo custo, fazendo as pessoas se sentirem assombradas ou pensar que estão recebendo sinais. Tem alguns ainda mais cruéis, que se aproveitam da situação para amedrontar os vivos. Ainda tem os que viraram espíritos sombrios e fazem de tudo para trazer essas pessoas para o lado de cá das piores formas que você possa imaginar.
A vida aqui do outro lado é bem agitada. Por isso, não pense você que coisas sobrenaturais acontecem do lado daí apenas por coincidência, ilusão de ótica, ou qualquer outra desculpa que tente justificá-la. Ela acontece porque existem almas perdidas por aí. Dessa forma, é sempre bom tomar cuidado…
Fonte: Espirit book

POR QUÊ UM ESPÍRITO PODE FICAR VAGANDO PERDIDO? QUANDO ISSO OCORRE, COMO RESOLVER?

Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Bibliografia: Livro Céu e Inferno.
Fonte>  

Espirit book

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

CENTRO DE PLANEJAMENTO DE REENCARNAÇÕES NA CIDADE ESPIRITUAL NOSSO LAR, PRIMEIRA ETAPA DA VOLTA AO CORPO...

Como se processam as reencarnações? Existem métodos, planejamentos, diretrizes e escolhas? Podemos decidir qual corpo tomaremos na nova encarnação? Todas as pessoas possuem esta liberdade? E os detalhes do corpo, como altura, peso, traços faciais, cor dos olhos, cabelos e pele e outras minúcias, são obra do acaso, herança genética ou fruto de elaborada engenharia celeste? Somos "assim ou assado" porque Deus quer ou quis ou haverá, no Além, por trás de cada ser renascido, um sofisticado instituto de planejamento de reencarnações?
Se a sua mente vive repleta de perguntas sobre o assunto, se a sua inteligência visualiza outra dinâmica para o incessante vaivém da vida, se você não suporta mais ouvir respostas do tipo "porque sim", "só Deus sabe" e "tá na Bíblia" para explicar tantas e tão angustiantes questões, aqui estão algumas explicações bem mais conclusivas... e coerentes!
"A sós com Alexandre, mentor devotado e amigo, comecei a meditar na possibilidade de contribuir igualmente no caso que se me deparava. Nunca tivera oportunidade de acompanhar, de perto, um processo de reencarnação, estudando os ascendentes espirituais nas questões da embriologia. Não seria interessante, para mim, utilizar a experiência? Nesse propósito, dirigi-me ao instrutor, sem falar, porém, da minha pretensão em sentido direto:
- Notável para mim a solicitação de hoje -exclamei. - Longe estava de pensar, no mundo, na multiplicidade de tarefas atribuídas aos benfeitores e missionários desencarnados. A extensão do serviço em nosso campo de ação assombraria a qualquer mortal.
- Sem dúvida - respondeu o mentor, atencioso -, os trabalhos se desdobram em todas as direções. O pedido de Herculano vem focalizar um dos mais importantes problemas da felicidade humana: o da aproximação fraternal, do perdão recíproco, da semeadura do amor, através da lei reencarnacionista.
Alexandre meditou alguns momentos e continuou:
- O caso é típico. O drama de Segismundo é demasiadamente complexo para ser comentado em poucas palavras. Basta, todavia, recordar que ele, Adelino e Raquel são os protagonistas culminantes de dolorosa tragédia, ocorrida ao tempo de minha última peregrinação pela Crosta.
Em seguida a uma paixão desvairada, Adelino foi vítima de homicídio; Segismundo, do crime; e Raquel, do prostíbulo.
Desencarnaram, cada um por sua vez, sob intensa vibração de ódio e desesperação, padecendo vários anos, em zonas inferiores. Mais tarde, por intercessão de amigos redimidos, os antigos cônjuges obtiveram a volta ao corpo físico, a fim de santificarem os laços sentimentais e se reaproximarem dos antigos adversários.
Mas, como acontece quase sempre, os heróis na promessa fraquejam na realização, porque se apegam muito mais aos próprios desejos que à compreensão da Vontade Divina. De posse dos bens da vida física, nega-se Adelino a perdoar, recapitulando erradamente as lições do passado.
Antes mesmo da reencarnação do antigo transviado, já se manifesta contrário a qualquer auxílio. Sempre o velho círculo vicioso - quando fora da oportunidade bendita de trabalho terrestre e vendo a extensão das próprias necessidades, desvela-se o companheiro em prometer fidelidade e realização, mas, logo que se apossa do tesouro do corpo físico, volta ao endurecimento espiritual e ao menosprezo das leis de Deus.
Calou-se o mentor, por alguns instantes, acentuando em seguida:
- Buscarei, porém, chamá-los à recordação dos compromissos.
Neste ínterim, entendendo que a oportunidade era preciosa, solicitei:
- Ser-me-ia possível acompanhá-lo? Creio que aproveitaria muito.
Poderia talvez adquirir valores significativos para o serviço do próximo e para meu benefício pessoal. Ignoro até quando me será permitido estudar em sua companhia e estimarei o aproveitamento integral de semelhante oportunidade.
Alexandre sorriu, compassivo, e falou:
- Não tenho objeções. Entretanto, não creio deva seguir os trabalhos sem algum conhecimento prévio do assunto. Em toda edificação verdadeiramente útil, não podemos prescindir da base. Temos bons amigos no Planejamento de Reencarnações, serviço muito importante em nossa colônia espiritual, diretamente relacionado com as atividades do Esclarecimento.
Nessa instituição durante alguns dias, você terá uma idéia aproximada de nossa tarefa, portas adentro de semelhantes trabalhos.
Grande percentagem de reencarnações na Crosta se processa em moldes padronizados para todos, no campo de manifestações puramente evolutivas. Mas outra percentagem não obedece ao mesmo programa.
Elevando-se a alma em cultura e conhecimentos, e, conseqüentemente, em responsabilidade, o processo reencarnacionista individual é mais complexo, fugindo à expressão geral, como é lógico. Em vista disso, as colônias espirituais mais elevadas mantêm serviços especiais para a reencarnação de trabalhadores e missionários.
As explicações eram sedutoras e relevantes e, compreendendo a importância dos esclarecimentos para meu pobre espírito, Alexandre continuou:
- Quando me refiro a trabalhadores, falo dos companheiros não completamente bons e redimidos, mas daqueles que apresentam maior soma de qualidades superiores, a caminho da vitória plena sobre as condições e manifestações grosseiras da vida.
Em geral, como acontece a nós outros, são entidades em débito, mas com valores de boa Vontade, perseverança e sinceridade, que lhes outorgam o direito de influir sobre os fatores de sua reencarnação, escapando, de certo modo, ao padrão geral. Claro que nem sempre tais alterações se verificam em condições agradáveis para a experiência futura. Os serviços de retificação representam tarefas enormes.
E desejando imprimir fortemente em meu espírito a noção da responsabilidade, o instrutor prosseguiu, tornando mais grave a inflexão da voz: - O problema da queda é também uma questão de aprendizado e o mal indica posição de desequilíbrio, exigindo restauração e corrigenda. A evolução confere-nos poder, mas gastamos muito tempo, aprendendo a utilizar esse poder harmonicamente.
A racionalidade oferece campo seguro aos nossos conhecimentos; entretanto, André, quase todos nós, trabalhadores da Terra, nos demoramos séculos no serviço de iluminação íntima, porque não basta adquirir idéias e possibilidades, é preciso ser responsável, e nem é justo tenhamos tão-somente a informação do raciocínio, mas também a luz do amor.
- Daí as lutas sucessivas em continuadas reencarnações da alma! - exclamei, vivamente impressionado.
- Sim - continuou meu amável interlocutor -, temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim. Por isso mesmo, a par de milhões de semelhantes nossos que evolvem, existem milhões que se reeducam em determinados setores do sentimento, porquanto, se já possuem certos valores da vida, faltam-lhes outros não menos importantes.
Identificando-me a dificuldade para compreender-lhe o ensinamento de maneira integral, meu orientador voltou a dizer:
- Embora na condição de médico do mundo, acredito que você não tenha sido completamente estranho aos estudos evangélicos.
- Sim, sim - retruquei -, tenho as minhas recordações nesse sentido.
- Pois bem, o próprio Jesus nos deixou material de pensamento para o assunto em exame, quando nos asseverou que se a nossa mão ou os nossos olhos fossem motivos de escândalo deveriam ser cortados ao penetrarmos no templo da vida. Compete-nos transferir a imagem literal para a interpretação simples do espírito. Se já falimos muitas vezes em experiências da autoridade, da riqueza, da beleza física, da inteligência, não seria lógico receber idêntica oportunidade nos trabalhos retificadores.
Compreendera claramente onde Alexandre pretendia chegar com os seus esclarecimentos amigos. - É para a regulamentação de semelhantes serviços que funciona em nossa colônia espiritual, por exemplo, o Planejamento de Reencarnações; onde você terá ocasião de recolher ensinamentos preciosos.
E, atendendo-me às necessidades como pai afetuoso, apresentou-me o instrutor, no dia imediato, à imponente instituição.
Constituía-se o movimentado centro de serviço de vários prédios e numerosas instalações. Árvores acolhedoras enfíleiravam-se através de extensos jardins, imprimindo encantador aspecto à paisagem.
Reconheci logo que o instituto se caracterizava por grande movimento. Entidades insuladas ou em pequenos grupos iam e vinham, estampando atencioso interesse na expressão fisionômica.
Pareciam sumamente despreocupadas de nossa presença ali, porque, quando não passavam sozinhas, ao nosso lado, engolfadas em profundos pensamentos, iam em grupos afetuosos, alimentando discretas conversações, multo graves e absorventes, ao que me parecia. Muitos desses irmãos, que passavam junto de nós, empunhavam reduzidos rolos de substância semelhante ao pergaminho terrestre, relativamente aos quais não possuía eu, até então, a mais leve notícia.
Alexandre, porém, como sempre, veio em socorro de minha estranheza, explicando, bondosamente:
- As entidades sob nossos olhos são trabalhadores de nossa esfera, interessados em reencarnações próximas. Nem todos estão diretamente ligados ao semelhante propósito, porque grande parte está em trabalho de intercessão, obtendo favores dessa natureza para amigos íntimos.
Os rolos brancos que conduzem são pequenos mapas de formas orgânicas, elaborados por orientadores de nosso plano, especializados em conhecimentos biológicos da existência terrena.
Conforme o grau de adiantamento do futuro reencarnante e de acordo com o serviço que lhe é designado no corpo carnal, é necessário estabelecer planos adequados aos fins essenciais.
- E a lei da hereditariedade fisiológica? perguntei.
- Funciona com inalienável domínio sobre todos os seres em evolução, mas sofre, naturalmente, a influência de todos aqueles que alcançam qualidades superiores ao ambiente geral. Além do mais, quando o interessado em experiências novas no plano da Crosta é merecedor de serviços «intercessórios», as forças mais elevadas podem imprimir certas modificações à matéria, desde as atividades embriológicas, determinando alterações favoráveis ao trabalho de redenção.
A essa altura da palestra esclarecedora, Alexandre convidou-me a transpor o limiar.
Achamo-nos, em breve, num dos gabinetes extensos do edifício principal, aonde um dos numerosos amigos do orientador veio atender-nos atenciosamente.
Apresentou-me Alexandre ao Assistente Josino, que me recebeu com extrema gentileza e fidalguia de trato. Esclareceu o instrutor o objetivo de nossa visita.
Desejava me fosse conferida a possibilidade de visitar a instituição de planejamento, quantas vezes me fosse possível durante a semana em curso, em vista da minha necessidade de adquirir noções seguras, referentemente ao trabalho de auxílio nas atividades reencarnacionistas.
O Assistente prometeu a melhor boa vontade. Conduzir-me-ia a colegas dele, para que me não faltassem minúcias de conhecimento, exporia suas próprias experiências à minha observação, para que eu retirasse delas o máximo proveito e, por fim, quanto estivesse ao seu alcance, guiaria meus impulsos no aprendizado.
Felicitavam-me o íntimo as melhores e mais confortadoras impressões, não só pela recepção carinhosa, senão também pelo ambiente educativo.
Não longe de nós, em luminosos pedestais, descansavam duas maravilhas da estatuária, a figuração delicada de um corpo masculino e outro modelo feminino, singularmente belo pela perfeição anatômica, não somente da forma em si, mas também de todos os órgãos e as mais diversas glândulas. Através de disposições elétricas, ambas as figurações palpitavam de vida e calor, exibindo eflúvios luminosos, quais os homens e mulheres mais evolvidos na esfera carnal.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...