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sexta-feira, 22 de março de 2019

QUEM FOI O "ESPÍRITO ERASTO", COM TANTAS "PSICOGRAFIAS MARAVILHOSAS NO EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO E NO LIVRO DOS MÉDIUNS.

Com o respeitável nome de "Erasto", cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade. A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O Livro dos Médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem procedência.
Na segunda epístola a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." ( IV,20). Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mesmo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".
Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto..." , enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia.
Interessante observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa mensagem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação.
Ainda em O Livro dos Médiuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algumas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, itens 230 do cap. XX, onde se encontra a célebre frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea." Finalmente, na comunicação de nºXXVII.
Em O Evangelho segundo o espiritismo, lê-se várias mensagens assinadas por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do Médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.
As demais compõem os itens 9 (Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas da erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O evangelho segundo o espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O Livro dos Médiuns.
A outra referência a esse espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia.
No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma excomunhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois.
Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou somas consideráveis aos estudantes pobres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência.
De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O Livro dos Médiuns, cap. XIX, item 225).
O que importa realmente é a tarefa desenvolvida à época de Paulo de Tarso e ao tempo de Kardec, por um espírito.
Encarnado, o seu grande trabalho pela divulgação das idéias nascentes do Cristianismo, em um ambiente quase sempre hostil. Desencarnado, ombreando com tantas outras entidades espirituais, apresentando elucidações precisas em favor da Codificação da Doutrina Espírita, respondendo a questões de vital importância para uma também doutrina nascente, a Terceira Revelação, o Consolador prometido por Jesus.
Fonte: Revista Reformador (FEB), outubro de 1993

Fonte.

quinta-feira, 21 de março de 2019

SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA.

Todo efeito tem uma causa. Logo, deduzimos haver uma causa para que esses espíritos vivam tal experiência, causa justa, levando-se em consideração a infinita bondade e justiça de Deus.
Todos os obstáculos que não resultem de ações na vida atual procedem de atitudes nas reencarnações passadas.
A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente.
Os amigos espirituais alertam: a imensa maioria dos casos de crianças portadoras de deficiência física e/ou mental são aqueles que se voltaram contra si mesmos, buscando o fim de dificuldades, na porta ilusória do suicídio. Ou então, são indivíduos que em encarnação passada abusaram da inteligência, de seu saber, para o mal, para enganar os outros, explorando-lhes a ignorância ou a boa-fé, inventores de engenhos de morte ou os que estragaram seus corpos carnais cultivando o vício.
O remorso, aliado aos prejuízos causados pelo ato infeliz, faz que o espírito não disponha de condições nem de méritos para reencarnar num corpo físico isento de quaisquer lesões. Sabemos que o perispírito é um arquivo minucioso e implacável de nossos menores atos bons e maus. Os excepcionais, quando reencarnam, trazem gravados em seus cérebros espirituais o mal que maquinaram contra seu próximo e, pela lei da causa e do efeito, contra si mesmos. Porque, todo mal que praticarmos contra o próximo, somos nós os primeiros lesados. Pois bem, para tirarem essa crosta maléfica que o perispírito deles guardam, só há um meio: "reencarnarem". E o corpo de carne funciona então como um filtro através do qual se escoará aquele lodo moral que ali se formou; esse lodo só deixará a inteligência do excepcional funcionar normalmente depois de se ter escoado por completo, ou seja, limpado o perispírito porque, enquanto houver um resquício desse lodo moral ali depositado, a inteligência não funcionará direito embaraçada por ele.
"QUAL A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA DÍVIDA?" Os pais, como em qualquer ambiente doméstico, trazem vínculos profundos com seus filhos, carregando uma parte dos motivos que ocasionaram a queda desses espíritos, e, como tal, devem lutar e sofrer com eles. Por outro lado, podem ser espíritos com grande capacidade de amar que voltaram a Terra, para amparar essas criaturas em tão difícil experiência reparatória.
"QUAL A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA EXCEPCIONAL? Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. Crianças excepcionais significam, muitas vezes, o retorno de grandes intelectuais, gênios que caíram no orgulho e no abuso. Os mentores da vida maior elucidaram a Kardec: "A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual". Sobretudo, quando fora do corpo, tem - de acordo com o grau evolutivo de cada um - percepção da situação e da prova a que estão submetidos. Chico Xavier elucida como se sentem e como são tratadas: "Sentem e ouvem, registram e sabem de que modo são tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser".
E QUANDO HÁ REJEIÇÃO DOS PAIS? Infelizmente, existem pessoas que se julgam despreparadas para superarem determinados testes, passando a agir de maneira irresponsável, fugindo às próprias obrigações para com os mecanismos da lei de causa e efeito. Semelhante fuga ocasiona o agravamento do problema, comprometendo toda a programação reencarnatória, adiando, não raro, para muito longe, a reparação e a retomada do crescimento espiritual. Quando Deus nos confiar semelhante tarefa, utilizemos o recurso incondicional do Evangelho, a nos preparar e auxiliar em quaisquer testes, superando, desde os menores obstáculos, até as montanhas das grandes provas. Não fujamos dos testes que nos apresentam. Pais espíritas, toda prova no lar é bafejo da confiança que desce dos "Céus", gravando em nossos corações - à custa de lutas e alegrias, sofrimentos e satisfação - a legenda divina do amor e da justiça, da bondade e da misericórdia, que, proferida pelo meigo Rabi da Galiléia, ainda ecoa na acústica de nossas almas: "Todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes".
 
 
Compilação de Rudymara
 

quarta-feira, 20 de março de 2019

O ESPÍRITO SABE SEMPRE QUE VAI REENCARNAR? PODE SER OBRIGADO A FAZÊ-LO E NEGAR?

Tal circunstância depende do Estado Evolutivo do Espírito, do seu grau de consciência e da certeza que adquiriu de que a Reencarnação é a oportunidade por excelência de pôr à prova todos os conhecimentos e os novos valores morais aprendidos no Mundo Espiritual. Assim, ele participará, mais ou menos, em todo o processo, consoante o seu grau de adiantamento.
“Os Processos de Reencarnação, tanto quanto os da morte física, diferem ao infinito, não existindo, segundo cremos, dois absolutamente iguais. As facilidades e obstáculos estão subordinados a fatores numerosos, muitas vezes relativos ao estado consciencial dos próprios interessados no regresso à Crosta ou na libertação dos veículos carnais.
Há companheiros de grande elevação que, ao voltarem à esfera mais densa em "Apostolado de Serviço e Iluminação", quase dispensam o nosso concurso.
Outros irmãos nossos, contudo, procedentes de "Zonas Inferiores", necessitam de cooperação muito mais complexa que a exercida no caso de Segismundo.”
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier, p.118
Deste modo se depreende que quanto menos adiantado for o Espírito, menos consciente se encontra de todo o processo:
“Os nossos Irmãos ignorantes e infelizes, reclamam quase absoluto estado de inconsciência para penetrarem, de novo, o santuário material.” idem, p.112
“Nem todos os Espíritos se preocupam com a sua Reencarnação. Muitos há que em tal coisa não pensam, que nem sequer a compreendem. Depende de estarem mais ou menos adiantados. Para alguns, a incerteza em que se acham do futuro que os aguarda constitui punição.”
In”O LIVRO DOS ESPÍRITOS, p.195, questão 331
– "Existem, então – perguntei sob forte interesse -, aqueles que Reencarnam inconscientes do ato que realizam?
Certamente – respondeu ele, solícito - , assim também como Desencarnam diariamente na crosta milhares de pessoas sem a menor noção do ato que experimentam, somente as Almas Educadas tem compreensão real da verdade que se lhes apresenta em frente da morte do corpo.
Do mesmo modo, aqui, a maioria dos que retornam a existência corporal na esfera do globo é magnetizada pelos Benfeitores Espirituais, que lhe organizam novas tarefas redentoras, e quantos recebem semelhante auxílio são conduzidos ao templo maternal de carne como crianças adormecidas.
São inúmeros os que regressam a crosta nessas condições, reconduzidos por autoridades superiores de nossa esfera de ação, em vista das necessidades de certas almas encarnadas, de certos lares e determinados agrupamentos."
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier ,p. 113
Quando o Espírito compreende a necessidade de Reencarnar, pode conhecer o tipo de Provas que vai enfrentar; todavia, nunca sabe se irá ser capaz de as ultrapassar com êxito, durante a vida terrena. Muitos, apesar da Boa Vontade que os anima sentem o medo do desconhecido.
Após ter obtido o Perdão e o consentimento dos futuros pais para a reencarnação Segismundo, mostra-se hesitante e receoso momentos antes de reencarnar:
- "Já estive mais animado – disse-me ele, triste -, entretanto agora falecem-me as energias... sinto-me fraco, incapacitado... agora tenho receio de novos fracassos...".
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier ,p.112
Na questão 339 de O Livro dos Espíritos, Kardec interroga a espiritualidade:
"- O momento da Reencarnação é acompanhado de uma perturbação semelhante aquela que tem lugar na desencarnação?
R: – Muito maior e sobretudo mais longa. Na morte, o Espírito sai da escravidão, no nascimento, entra nela.” pág. 197
Um espírito pode levar séculos sem Reencarnar, mas, cedo ou tarde, terá de voltar a fazê-lo, sob pena de estagnar na sua evolução:
“Se o Espírito se considerasse bastante feliz, numa condição mediana entre os Espíritos errantes e, conseguintemente, não ambicionasse elevar-se, poderia prolongar esse estado?
R - Não indefinidamente. Cedo ou tarde, o Espírito sente a necessidade de progredir. Todos têm que se elevar; esse o destino de todos."
In”O LIVRO DOS ESPÍRITOS, p.196, questão 333
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

COMO FUNCIONA NAS INSTITUIÇÕES DAS COLÔNIA, OS PREPARATIVOS PARA REENCARNAR.

Todas as Colônias Espirituais possuem Instituições e Departamentos ligados aos múltiplos aspectos duma nova oportunidade de Reencarnação, desde as mais elevadas, onde Entidades mais evoluídas se oferecem para retornar em Trabalho Missionário e em que os preparativos são facilitados pelo próprio Espírito Reencarnante, até àquelas em que as tarefas e dedicação dos Auxiliares e Instrutores Espirituais se multiplicam, cuidando dos mais ínfimos pormenores para o sucesso de cada Reencarnação.
Vejamos uma conversa entre Alexandre, o instrutor de André Luiz e este último:
- "Temos bons amigos no Planejamento de Reencarnações, serviço muito importante em nossa Colônia Espiritual, diretamente ligados com as atividades do Esclarecimento… as Colônias Espirituais mais elevadas mantêm serviços especiais para trabalhadores e missionários."
In "Missionários da Luz", p. 87
Depois que o projeto é acordado entre os futuros Pais e o Espírito que vai regressar, por vezes isso não é possível de efetivar e a Reencarnação é Compulsória, para uns ou para o outro, transformando-se em prova de resgate a que não podem fugir, é necessário executar os planos, procedendo às escolhas mais adequadas para o êxito de cada Projeto Reencarnatório, desde a seleção do futuro corpo até ao momento do nascimento.
E Alexandre continua os esclarecimentos:
“São inúmeros os projetos de corpos futuros nos setores de serviço das Instituições Reencarnacionistas… Os rolos brancos que conduzem são pequenos mapas de formas orgânicas, elaborados por Orientadores do nosso plano especializados em conhecimentos biológicos de existência terrena.
Conforme o grau de adiantamento do futuro Reencarnante e de acordo com o serviço que lhe é designado no corpo carnal, é necessário estabelecer planos adequados aos fins essenciais.” p. 88
De acordo com o tipo de prova ou tarefa que escolheu para desempenhar na Terra, o Espírito pode escolher o corpo que lhe pertencerá, consoante o seu grau de adiantamento lho permita:
Questão 335. Cabe ao Espírito a escolha do corpo em que encarne, ou somente a do gênero de vida que lhe sirva de prova?
“O Espírito pode, também, escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente ainda serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha. Nem sempre, porém, lhe é permitida a escolha do seu invólucro corpóreo; mas, simplesmente, a faculdade de pedir que seja tal ou qual.
“ in "O Livro dos Espíritos", p. 196
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

sexta-feira, 15 de março de 2019

"O ÁLCOOL MATOU MINHA VIDA", PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO MARISTELA JOVEM DE 23 ANOS."

Viver! Eu sempre amei viver! Sempre fui muito cuidadosa com o meu corpo. Saúde em primeiro lugar, atividade física e alimentação saudável; enfim, achava que iria viver por muitos anos. Eu acordava e tinha pressa em viver aquele dia intensamente sem perder um segundo sequer. Eu queria viver intensamente, ser feliz, fazer tudo que me era permitido e não deixava que o desânimo ou a preguiça diminuíssem minha energia e o meu gostar de viver.
Sempre fazia meus exames periódicos e, com moderação, eu bebia com meus amigos uma cerveja, outros dias uma vodka e assim eu passava os finais de semanas, tudo muito regrado e moderado.
Não havia exageros de minha parte e policiava as minhas amigas, sempre fui muito observadora e nada passava sem que eu não visse.
Numa noite de sábado eu abusei do álcool e senti uma alegria que me contagiou e eu gostei, eu queria ficar com aquela leveza e sem timidez.
Foi muito bom, mas não percebi que aquele dia eu estava colocando minha vida em perigo por conta do vício.
Eu me achava superior a essas fraquezas pobres dos homens e sempre falava: “Sou superior, eu sei do meu limite, não se preocupe comigo.”
Doce e triste ilusão. Fui pega pelo maldito vício do álcool, e fui acabando com tudo que eu e minha família possuíamos, moral e financeiramente.
Fiquei hospitalizada em clínicas caríssimas de luxo, fugia e, em outras clínicas, fui colocada, mas, infelizmente, o vício era tão fulminante e cruel que foi cada vez mais levando o meu gosto de viver, a minha alegria. Veio a preguiça e o desânimo.
Eu já não tinha forças para lutar e, quando cansada, eu só tinha um pensamento: quero vodka. Cheguei a beber coisas que me nego a dizer neste momento, pois não sei quem vai ter acesso a esta carta, não quero contaminar ninguém.
Hoje estou aqui para relatar o que vivi, para alertar os jovens como eu para o perigo da bebida. Ficar alerta quanto ao momento de parar e não deixar que a euforia do álcool seja maior que sua alegria natural de ser. Tudo que passa do normal é perigoso, é falso, é cruel e é o seu fim inconsciente.
Eu sou Maristela..., uma jovem de 23 anos, que amava viver e que deixou uma dose a mais levar a alegria de viver por uma falsa alegria de sobreviver.
Desencarnei de um modo muito triste e de forma lamentável, fui encontrada em uma viela, sufocada pelos meus vômitos, como uma moça qualquer e sem família. Ainda com vida, pedi perdão a Deus e aos meus familiares por não ter dado valor à vida que o Criador havia me proporcionado.
O vício me venceu, mas não quero que outros se percam como eu; em apenas uma noite de sábado, eu deixei o vício acordar dentro de mim, pois trazia esta tendência de outras vidas.
E chegando aqui, percebi que fui vitima de suicídio indireto.
Não deixem que os seus jovens caiam nesse perigo. O álcool mata a vida terrena, pois a vida continua além-túmulo.
Fiquem em paz.
Médium: M. Nicodemos
Fonte:

COMO ACORDAMOS NO PLANO ESPIRITUAL SE ENVOLVIDO PELO VÍCIO DA BEBIDA E OUTROS...

Sim. Esta droga liberada (este veneno) produz sérias conseqüências à saúde física como: cânceres; irritação na mucosa gástrica e duodenal, levando o paciente à úlcera; no fígado as células se enchem de gordura, porta aberta para a cirrose hepática; o pâncreas, 25% dos pacientes acometidos de alcoolismo agudo exibem evidências reais de pancreatite, ou seja, de lesões no pâncreas inflamado; o álcool também determina depósitos de gordura nas artérias, ocasionando a terrível arteriosclerose, que leva o paciente à angina de peito, uma dor insuportável produzida pela diminuição da circulação sangüínea no miocárdio, o músculo nobre do coração; ele atinge o aparelho digestivo: o indivíduo perde o apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta.
Na esfera do sistema nervoso o álcool ocasiona derrames cerebrais, paralisias, alterações do comportamento, até mesmo a loucura mais completa.
O álcool reduz a resistência física, diminui o tempo de vida e, por isso, o seu praticante é considerado um SUICIDA.
A bebida alcoólica, já por si é altamente prejudicial, mas às vezes, ela se torna mais prejudicial, porque é criminosamente adulterada.
Nos uísques falsificados, aguardentes precocemente envelhecidas e cervejas mal pasteurizadas, os exames químicos denunciam substâncias estranhas diversas: iodo, óxido de ferro, arsênico, chumbo, corantes nocivos, sódio e potássio.
Há também uma questão esquecida: cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra.
Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso. E, temos também, um agravante invisível. O bebedor inveterado geralmente (senão sempre), é assediado por terríveis obsessores que lhes compartilham a mesa do lar, do bar elegante ou o balcão da tosca imunda.
Porque a embriagues, infelizmente, é um hábito que se observa em todas as camadas sociais. Estes companheiros invisíveis vem saciar, a seu modo, sua sede pelo álcool através do alcoólatra desprevenido.
Assim, inicia-se um doloroso processo de vampirismo espiritual, de conseqüências imprevisíveis. Hipnoticamente, estes obsessores, exercem sua influência, conduzindo, por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.
Por isso, quando ouvimos um espírita dizendo: "UMA CERVEJINHA NÃO FAZ MAL" ou "EU BEBO SOCIALMENTE", que estes relembrem a recomendação de Jesus: "A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ COBRADO”, cuidado ao enganarem-se.
No mínimo devemos lembrar a importância do nosso corpo físico antes de fazer uso de algo que nos prejudique. É ele que nos ajuda a evoluir. Somos apenas inquilinos dele.
Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”
Há também uma questão esquecida: cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra. Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso.
O alcoolismo deve ser encarado, nos casos profundos, como uma doença orgânica. Há indivíduos que começam com pequenos goles, buscando na bebida um estado de liberação das suas tensões e, muitas vezes, encontram mais tarde, uma dependência com dores e aflições.
Pois o alcoólatra, não destrói somente a si mesmo. Destrói também a família. Arrasa o pobre coração materno. Dilacera os laços conjugais. Estraçalha as esperanças dos filhos. O seu lar é de desarmonia, de desassossego, numa instabilidade emocional constante.
O alcoólatra, muitas vezes, é alvo de violência, é causador ou indutor de crimes (no lar, no trânsito, no bar, etc.), o qual poderá ter como conseqüência a prisão, o manicômio ou mesmo o túmulo precocemente, às vezes por obsessão.
Quantos males seriam evitados! Quantas dores não aconteceriam! Quantos problemas seriam resolvidos se o alcoolismo das conversas vazias de fim de expediente, de fúteis reuniões sociais, de preguiçosos fins de semana fosse substituído pela visita ao enfermo, pelo atendimento ao necessitado, pelo estudo edificante, pela participação na atividade religiosa.
Os que assim agem não precisam de drinques para experimentar alguma descontração ou passageira euforia, porque há neles aquela vida abundante a que se referia Jesus.
Aquela força divina que vibra em nossas veias quando nossa mente se povoa de ideais e nosso coração pulsa ao ritmo abençoado do serviço no campo do Bem.
O movimento “Alcoólicos Anônimos” adota um lema muito expressivo: "SE VOCÊ QUER BEBER, O PROBLEMA É SEU; MAS SE VOCÊ QUER PARAR DE BEBER, O PROBLEMA É NOSSO.” Que recorram, pois, aos ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, todos aqueles que sinceramente desejarem libertar-se do domínio do álcool.
Fonte:

domingo, 10 de março de 2019

"PORQUE AS PESSOAS SENSITIVAS SE SENTEM MAL PERTO DE ALGUMAS PESSOAS."

Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.
Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas de maneira mais intensas que os demais.
Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares. A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal. Entenda mais sobre isso.

A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar

Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.
São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.
Leia mais: 30 traços de uma pessoa SENSITIVA
Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.

Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal

Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.
Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.
Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos úmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reação muito freqüente.

Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:

•Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
•Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
•Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
•Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
•Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
•Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade

Reações comuns dos sensitivos nestas situações

Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.
Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem: “O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exatamente o porquê. Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.
Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vômito. Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.
(Fonte: wemystic.com.br)

''SINAIS DE QUE NOSSOS ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS NOS ENVIAM PARA SE COMUNICAR CONOSCO.''

Nossos entes queridos já falecidos geralmente tentam se comunicar conosco através de mensagens para que possamos saber como eles se sentem, através de sonhos ou sensações.
"Vários dias depois da minha avó morreu, eu tive um sonho sobre isso. No meu sonho, minha mãe e eu fomos para casa da minha avó para limpar seu armário. Quando chegamos em casa, minha avó estava sentada no sofá. Fiquei espantado porque ninguém mais podia ver. Corri para onde ela estava sentada e disse: "Eu pensei que você estivesse morta." Ela me envolveu em seus braços e disse: "Eu morri, mas eu não podia sair sem me despedir de você." Eu tinha apenas seis anos de idade, mas me lembro perfeitamente todo o sonho."
Não necessariamente temos que ser médiuns para sentir a presença de um ente querido falecido. Estes sinais de comunicação podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas são mais comuns quando a pessoa está sozinha e ciente de seus arredores. A lista a seguir detalha as técnicas mais comuns utilizados pelos entes queridos falecidos para visitar-nos.
- Visitas através dos sonhos
Esta é a forma mais comum usada por espíritos, tanto por entes queridos falecidos como por guias espirituais. Tais sonhos são muito diferentes de sonhos "normais". Geralmente, estas visitas começam com um tipo de luz. No sonho, o espírito pode nos pedir para entregar uma mensagem particular, falar algum conselho para aliviar nosso sofrimento, ou para avisar de um perigo iminente.
- Sentir a sua presença
Muitas pessoas dizem que se sentem a presença dos entes queridos em torno de si após a sua morte. Neste caso, uma pessoa pode sentir uma mudança, seja uma energia, temperatura ou o movimento do ar. À noite, você pode sentir uma pressão do seu lado na cama, como se alguém estivesse presente e se sentasse ao seu lado.
- Sentir o seu toque
Um abraço, um toque suave no seu cabelo, são algumas das formas mais gratificantes de conexão que podem acontecer. Sentir o seu toque ou uma carícia simples é a experiência comum nos dias após a morte de um ente querido. No entanto, alguns espíritos continuam a usar essa habilidade sobrenatural muitos anos após sua morte.
- Sentir seu Cheiro
É possível que você sinta alguns cheiros que lembram o seu ente querido, como cheiros de perfume, flores ou comida. Se você sentir um cheiro de fumaça de cigarro, e ninguém fuma na casa, exceto o ente querido que morreu, provavelmente você ele quer que você saiba que ele está presente naquele momento.
- Vozes
Isso se chama clarividência. Você pode ouvir a voz de um ente querido falecido como ele estivesse fisicamente ao seu lado, ou internamente, através do pensamento. Clarividência interna é a forma mais comum de "ouvir uma voz" porque acontece dentro da mente.
- Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você...
Texto: página: A luz do Caminho.👏👏

''O DESENCARNE NA INFÂNCIA. CRIANÇAS E ADOLESCENTES''

Apenas quem já perdeu um filho na infância pode descrever a dor que se sente neste momento tão doloroso. Como se o mundo girasse ao seu redor, você pensa estar vivendo um pesadelo e que, ao acordar, tudo voltará ao normal. Mas a realidade se mantém e você não entende o porquê de estar acontecendo tudo aquilo. Chega a duvidar da justiça divina e as perguntas constantes permanecem: Por que meu filho se foi tão jovem, cheio de vida, com um futuro promissor? Por que eu não fui em seu lugar? As indagações são muitas, mas a resposta só vem com o tempo. 
A família tem que estar muito unida em um momento como esse. A religião é um bálsamo para a dor que, em certos dias, parece ser infinita. Temos que ser fortes e acreditar que nada acontece por acaso. A revolta e o descrédito em Deus não são justos. Há momentos na vida em que precisamos passar por determinadas experiências, para que possamos ter uma visão de vida diferente da que temos atualmente.
O desencarne de uma criança comove até as pessoas que mal conhecemos. Richard Simonetti descreve em seu livro Quem tem medo da morte?: "O problema maior é a teia de retenção formada com intensidade, porquanto a morte de uma criança provoca grande comoção, até mesmo em pessoas não ligadas a ela diretamente. Símbolo da pureza e da inocência, alegria do presente e promessa para o futuro, o pequeno ser resume as esperanças dos adultos, que se recusam a encarar a perspectiva de uma separação".
LAMENTAR A PERDA PREJUDICA O ESPÍRITO
As lamentações, o choro e a fixação no ente querido que desencarnou prejudicam sua reabilitação no plano espiritual, fazendo com que ele sofra vendo tamanho desespero de seus familiares. A oração é o melhor remédio para todos. Pedir a Deus que proteja e auxilie seu filho no plano espiritual é a maneira correta de lhe fazer o bem.
Reviver a tragédia que ocorreu no plano terrestre pode ser um martírio, pois, no plano espiritual, há toda uma equipe de trabalhadores dando o suporte necessário ao desligamento do espírito do aparelho físico. Além do mais, conforme explica Simonetti, "o desencarne na infância, mesmo em circunstâncias trágicas, é bem mais tranqüilo, porquanto nessa fase o espírito permanece em estado de dormência e desperta lentamente para a existência terrestre. Somente a partir da adolescência é que entrará na plena posse de suas faculdades".
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: "Por que a vida freqüentemente é interrompida na infância"? A resposta dos espíritos é a seguinte: "A duração da vida de uma criança pode ser, para o espírito que está nela encarnado, o complemento de uma existência interrompida antes de seu termo marcado e sua morte, no mais das vezes, é uma prova ou uma expiação para os pais".
Ernesto Bozzano, em Enigmas da Psicometria, escreve que não são desconhecidos os casos de mortes infantis nos quais o espírito já tenha progredido bastante para suprimir uma provação, mergulhando na Terra só com a finalidade de se revestir de elementos fluídicos indispensáveis ao perispírito desejoso de se preparar para a próxima reencarnação.
Com o tempo, você vai encontrando respostas para suas indagações. A lembrança daquele filho que se foi talvez nunca sairá de sua mente, mas sempre que pensar nele, pense com carinho, enviando boas vibrações, para que, onde ele se encontrar, possa senti r todo o amor que você emana.
REENCONTRO NO PLANO ESPIRITUAL
Em entrevista publicada na edição nº 11 da Revista Cristã de Espiritismo, Mauro Operti, quando perguntado sobre que mensagem daria às pessoas que perderam seus entes queridos e acreditam que nunca mais irão encontrá-los, respondeu:
"Para estas pessoas eu diria que Deus não cometeria esta maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A essência da vida é o outro. Por que Deus juntaria num breve tempo de uma existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as separaria pela eternidade? A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia. Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos".
O Evangelho Segundo o Espiritismo diz que, quando Jesus falou "deixai vir a mim as criancinhas", Ele se referia ao fato de que "a pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade, excluindo todo pensamento egoísta e orgulhoso". Explica ainda que "é por isso que Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como a tinha tomado para o da humildade. Somente um espírito que tivesse atingido a perfeição poderia nos dar o modelo da verdadeira pureza. Mas a comparação é exata do ponto de vista da vida presente, pois a criança, não podendo ainda manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Além disso, Jesus não diz de maneira absoluta que o reino de Deus é para elas, mas sim para aqueles que se lhes assemelham".
Fonte: 

Espirit book

quinta-feira, 7 de março de 2019

"MORRI E VIVI NOVAMENTE. FUI AO CÉU E VOLTEI."

A EQM – “Experiência de Quase Morte” nunca foi tão divulgada como tem sido ultimamente.
Relatos de todos os tipos, nos mais diversos pontos do Globo Terrestre, dão-nos conta das inúmeras situações vividas, seja em ambientes fechados como salas de cirurgia de hospitais ou em ambientes abertos.
A médica ortopedista norte-americana, Dra. Mary C. Neal vivenciou uma EQM e a relatou no livro cujo título é o mesmo deste ensaio.
Treinada em mergulho e canoagem, foi durante um passeio no Chile, onde estava com o marido e um grupo de amigos, para a prática da canoagem, que se deu a experiência.
A descer o Rio Fuy, aproximou-se de uma queda d’água, planejando a melhor forma de transpô-la, mas algo, no entanto, deu errado, e a força da água em movimento intenso e violento arrastou-a para o fundo do rio, mantendo-a submersa, sem chances de se livrar da situação.
De formação presbiteriana e católica, lembrou-se de rezar, fervorosamente, colocando-se nas mãos de Deus e aceitando, resignadamente, o “Seja feita a Sua vontade”, e então uma sensação de calma e paz invadiu-a e percebeu-se abraçada por alguém, que pensava ser Deus, sentindo-se afagada e confortada.
Múltiplos pensamentos vieram a sua consciência: a situação em que se encontrava, a vida que tivera até então, a família, os fatos e valores que desenvolvera e muito mais.
Acostumada a situações críticas, pressentiu a morte e revisou toda a sua vida.
Os esforços de resgate eram infrutíferos e o tempo passava rapidamente. Foram mais de catorze minutos submersa.
Foi então que se sentiu saindo do corpo e do fundo do rio, e ao emergir levitando sobre a água encontrou cerca de quinze a vinte espíritos – palavras dela – que entendia terem sido enviados por Deus para acompanhá-la naquela viagem rumo ao Céu. Esses espíritos a cumprimentaram com alegria e ela reconheceu alguns como sendo pessoas com as quais tinha convivido nesta sua vida e que tinham deixado o mundo físico pela porta da morte do corpo. Os corpos desses espíritos não tinham, nos seus limites, a nitidez que os corpos materiais possuem, apresentando certo embaçamento.
Desdobrou-se o fenômeno através da comunicação exclusivamente mental, do sentimento de amor absoluto, da percepção de um colorido intenso, e um grande corredor brilhante e belíssimo, sem comparação com algo na Terra. Nesse momento reviu o corpo na beira do rio, já resgatado, mas não houve nenhum interesse em voltar para ele, e sentiu o esforço que os envolvidos no resgate faziam para ressuscitá-la, e isso a enervava porque não queria mais voltar à condição de encarnada.
Ao se aproximar do fim do túnel, os espíritos que a acompanhavam disseram a ela que era preciso voltar. Aconselharam-na a voltar, porque ainda havia muito o quê fazer na Terra, seu programa de vida continuaria por muito tempo ainda. Protestou e protestou, mas teve que voltar para o corpo e assumi-lo novamente, acordando sob os cuidados dos socorristas que não haviam desanimado, embora tivesse passado tanto tempo.
Desde então aprofundou sua vivência nos valores espirituais, ajudando o próximo também a conseguir o mesmo, dando um novo sentido a sua vida.
Há muito mais para se ler em seu interessantíssimo livro que aqui não é possível registrarmos, mas cabe-nos ainda uma última observação: durante o período de recuperação dos traumas físicos causados pelo acidente a Dra. Mary começou a ter desdobramentos espirituais, e se via conversando com um mensageiro de Deus que a orientava sobre os aspectos transcendentes da vida, mas principalmente sobre o planejamento espiritual que traçamos para a vida física.
Tudo o que a Dra. Mary experimentou ajudou- lhe a solidificar a sua fé, e a certeza de uma vida melhor além da vida física. E, para nós, ao lermos seu relato, embora este não seja novidade, o que ela nos conta serve para verificarmos, na prática, o que temos aprendido através da Revelação Espírita que nos permite desenvolver a fé de forma racional e produtiva, para nós e para aqueles que nos circundam durante a vida física.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro

"MORTE E DESLIGAMENTO DO CORPO FÍSICO"

Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. A morte física se dá com a morte cerebral. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias.
Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física.
Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
“Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!”
No entanto, é uma morte indesejável.
Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.
Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
“Que morte horrível! Quanto sofrimento!”
Paradoxalmente, é uma boa morte.
Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.
Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.
Livro: Quem tem medo da Morte – Richard Simonetti

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...