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segunda-feira, 8 de abril de 2019

DESAPEGO AOS BENS MATERIAIS, PSICOGRAFIA DE UM "ESPÍRITO AMIGO", CONTANDO O QUANTO SOFREU POR CAUSA DO APEGO AS COISAS MATERIAIS.

Meus queridos irmãos em Cristo, muita paz no coração de todos vocês. É com enorme alegria pra mim, que os espíritos superiores hoje me deixam comunicar com vocês. Quero meus irmãos dar-lhes o meu testemunho, não o testemunho de um espírito evoluído, mas de um espirito extremamente devedor e que por causa de atitudes impensadas sofreu muito. Meus irmãos eu quando estive na Terra em minha ultima Encarnação fui um espirito extremamente apegado, apegado a pessoas e as coisas, e é isso que quero lhes contar, lhes pedir e aconselhar.
Vamos trabalhar em nós o desapego, quanta coisa eu poderia ter evitado se não fosse tão apegada as coisas que de nada, absolutamente me serviram, apego ao dinheiro, a roupas, a joias, a tudo.
Vamos tentar enquanto estamos por aqui desapegar-nos das coisas, muitas delas guardadas inutilmente por nós, que podem estar fazendo falta a um irmão que nada tem.
Roupas demais guardadas no armário não vestem ninguém, já que ninguém usa mais que uma roupa por vez, quantos andam descalços enquanto nós muitas vezes acumulamos pares e pares de sapatos, quantas pessoas poderiam se alimentar com o que nos sobra à mesa.
Quando regressei pra cá vi como fui fútil e egoísta guardando tudo, me apegando a tudo que possuía. Às vezes olhava todas as minhas “joias” e pensava: Que bom! É tudo meu, conquistei tudo isso e outras coisas mais, meus imóveis, pra quê? Se só podemos morar num lugar de cada vez.
Desapegar essa é a melhor forma de sermos felizes, nada nos pertence, tudo a nós foi dado por empréstimo, quando partirmos daqui não levamos absolutamente nada de material, nem mesmo o nosso corpo nos pertence, quando regressarmos ele é entregue a terra para que ela de fim, mas o nosso espirito não, ele somos nós, é a nossa essência.
Por isso meus irmãos vamos cultivar as coisas do espírito, vamos nos apegar ao bem, ao amor e a caridade, esses bens sim podemos trazer conosco, e como eles fazem falta na nossa bagagem, como chegamos aqui vazios se não cultivarmos as coisas espirituais.
Não nos apeguemos as coisas, mas também não nos esquecemos de que não podemos também nos apegar em excesso a pessoas, elas também não nos pertencem, convivemos com elas, vamos amá-las, mas sem apego demasiado.
Deixemos que as coisas e pessoas não nos façam sofrer por apego.
Vocês podem pensar em que estou sendo muito radical, quando digo do apego pelas pessoas, é óbvio que amemos nossos familiares, nossos amigos, mas não temos o direito de prendê-los a nós com excesso, vamos amar e nos apegar as pessoas, mas ponderadamente, racionalmente.
Cuidemos irmãos de mudar de atitude enquanto nos é possível, não quero que vocês passem o que passei. Regressem com a bagagem lotada de valores espirituais, essa a melhor forma de chegar aqui.
Vamos procurar pensar nos valores espirituais acima de tudo o que é material e perecível. Desapeguemo-nos de tudo o que não vamos trazer pra cá porque aqui sim é a nossa verdadeira morada.
Quanto sofrimento poderia eu ter evitado se não tivesse cultivado tanto os bens materiais.
Viver feliz é viver em harmonia com Deus e com a natureza, viver feliz não é cultivar bens matérias.
Desculpe se fui muito dura ao dizer-vos isso, já que estando encarnados ainda necessitamos muito desses bens, mas não deixem que eles tomem conta da sua alma.
Desejo que vocês não sofram o que eu sofri.
Muita paz, que Jesus ajude a todos vocês em sua caminhada nessa escola que é a Terra.
Um espirito amigo, que infelizmente não soube se desapegar dos bens matérias quando teve oportunidade.
Psicografia publicada em 06/04/2019.
Médium: Débora S C.

“ALCOÓLATRA”, EMOCIONANTE RELATO DO “ESPÍRITO JOAQUIM DIAS”, ATRAVÉS DA “PSICOFONIA”, CONTANDO SEU ENORME SOFRIMENTO...

Reunião da noite de 12 de janeiro. Emocionadamente, o nosso grupo recebeu a visita de Joaquim Dias, pobre espírito sofredor que nos trouxe o doloroso relato, de sua experiência, da qual recolhemos amplo material para estudo e meditação. Alcoólatra! Que outra palavra existirá na Terra, encerrando consigo tantas potencialidades para o crime? O alcoólatra não é somente o destruidor de si mesmo. É o perigoso instrumento das trevas, ponte viva para as forças arrasadoras da lama abismal.
O incêndio que provoca desolação aparece numa chispa.
O alcoolismo que carreia a miséria nasce num copinho.
De chispa em chispa, transforma-se o incêndio em chamas devoradoras.
De copinho a copinho, o vício alcança a delinqüência.
Hoje, farrapo de alma que foi homem, reconheço que, ontem, a minha tragédia começou assim...
Um aperitivo inocente...
Uma hora de recreio...
Uma noite festiva...
Era eu um homem feliz e trabalhador, vivendo em companhia de meus pais, de minha esposa e um filhinho.
Uma ocasião, porém, surgiu em que tive a infelicidade de sorver alguns goles do veneno terrível; disfarçado em bebida elegante, tentando afugentar pequeninos problemas da vida e, desde então, converti-me em zona pestilencial para os abutres da crueldade.
Velhos inimigos desencarnados de nossa equipe familiar fizeram de mim seu intérprete.
A breve tempo, abandonei o trabalho, fugi à higiene e apodreci meu caráter, trocando o lar venturoso pela taverna infeliz.
Bebendo por mim e por todas as entidades viciosas que nos hostilizavam a casa, falsifiquei documentos, matando meu pai com medicação indevida, depois de arrojá-lo à extrema ruína.
Mais tarde, tornando-me bestial e inconsciente, espanquei minha mãe, impondo-lhe a enfermidade que a transportou para a sepultura.
Depois de algum tempo, constrangi minha esposa ao meretrício, para extorquir-lhe dinheiro, assassinando-a numa noite de horror e fazendo crer que a infeliz se envenenara usando as próprias mãos e, de meu filho, fiz um jovem salteador e beberrão, muito cedo eliminado pela polícia...
Réprobo social, colhia tão-somente as aversões que eu plantava.
Muitas vezes, em relâmpagos de lucidez, admoestava-me a consciência:
-Ainda é tempo! Recomeça! Recomeça!
Entretanto, fizera-me um homem vencido e cercado pelas sombras daqueles que, quanto eu, se haviam consagrado no corpo físico à criminalidade e à viciação, e essas sombras rodeavam-me apressadas, gritando-me, irresistíveis:
- Bebe e esquece! Bebe, Joaquim!
E eu me embriagava, sequioso de olvidar a mim mesmo, até que o delírio agudo me sitiou num catre de amargura e indigência.
A febre, a enfermidade e a loucura consumiram-me a carne, mas não percebi a visitação da morte, porque fui atraído, de roldão, para a turba de delinqüentes a que antes me afeiçoara.
Sofri-lhes a pressão, assimilei-lhes os desvarios e, com eles, procurei novamente embebedar-me.
A taverna era o meu mundo, com a demência irresponsável por meu modo de ser...
Ai de mim, contudo! Chegou o instante em que não mais pude engodar minha sede!...
A insatisfação arrasava-me por dentro, sem que meus lábios conseguissem tocar, de leve, numa gota do liquido tentador.
Deplorando a inexplicável inibição que me agravava os padecimentos, afastei-me dos companheiros para ocultar a desdita de que me via objeto.
Caminhei sem destino, angustiado e semilouco, até que me vi prostrado num leito espinhoso de terra seca...
Sede implacável dominava-me totalmente...
Clamei por socorro em vão, invejando os vermes do subsolo.
Palavra alguma conseguiria relatar a aflição com que implorei do Céu uma gota d’água que sustasse a alucinação de minhas células gustativas...
Meu suplicio ultrapassava toda humana expressão...
Não passava de uma fogueira circunscrita a mim mesmo.
Começaram, então, para mim, as miragens expiatórias.
Via-me em noite fresca e tranqüila, procurando o orvalho que caía do céu para dessedentar-me, enfim, mas, buscando as bagas do celeste elixir, elas não eram, aos meus olhos, senão lágrimas de minha mãe, cuja voz me atingia, pranteando em desconsolo:
- Não me batas, meu filho! Não me batas, meu filho!...
Devolvido à flagelação, via-me sob a chuva renovadora, mas, tentando sorver-lhe o jorro, nele reconhecia o pranto de meu pai, cujas palavras derradeiras me impunham desalento e vergonha:
- Filho meu, por que me arruinaste assim? Arrojava-me ao chão, mergulhando meu ser na corrente poluída que o temporal engrossava sempre, na esperança de aliviar a sede terrível, mas, na própria lama do enxurro, encontrava somente as lágrimas de minha esposa, de mistura com, recriminações dolorosas, fustigando-me a consciência:
- Por que me atiraste ao lodo? e por que me mataste, bandido?
- De novo regressava ao deserto que me acolhia, para logo após me entregar à visão de fontes cristalinas...
-Enlouquecido de sede, colava a boca ao manancial, que se convertia em taça de fel candente, da qual transbordavam as lágrimas de meu filho, a bradar-me, em desespero:
- Meu pai, meu pai, que fizeste de mim?
Em toda parte, não surpreendia senão lágrimas... Arrastei-me pelos medonhos caminhos de minha peregrinação dolorosa, como um Espírito amaldiçoado que o vício metamorfoseara em peçonhento réptil...
Suspirava por água que me aliviasse o tormento, mas só encontrava pranto...
Pranto de meu pai, de minha mãe, de minha esposa e de meu filho a perseguir-me implacável...
Alma acicatada por remorsos intraduzíveis, amarguei provações espantosas, até que mãos fraternas me trouxeram à bênção da oração...
Piedosos enfermeiros da Vida Espiritual e mensageiros da Bondade Divina, pelos talentos da prece, aplacaram-me a sede, ofertando-me água pura...
Atenuou-se-me o estranho martírio, embora a consciência me acuse...
Ainda assim, amparado por aqueles que vos inspiram, ofereço-vos o triste exemplo de meu caso particular par escarmento daqueles que começam de copinho a copinho, no aperitivo inocente, na hora de recreio ou na noite festiva, descendo desprevenidos para o desequilíbrio e para a morte...
E, em vos falando, com o meu sofrimento transformado em palavras, rogo-vos a esmola dos pensamentos amigos para que eu regresse a mim mesmo, na escabrosa jornada da própria restauração.
Antonio Carlos Piesigilli
Fonte;

segunda-feira, 1 de abril de 2019

QUANTO TEMPO UM ESPÍRITO, COM A PERMISSÃO DE DEUS, PODE MANDAR MENSAGEM?”

Não podemos precisar, em termos temporais, quando será possível receber Mensagens dos Entes Queridos Desencarnados. Alguns fatores influem decisivamente na capacidade dos Espíritos se comunicarem com seus parentes na Terra. Entre eles, destacamos o estado de perturbação do Espírito após a morte, o merecimento dos envolvidos, as condições do médium e a utilidade providencial desta comunicação.
Em O Livro dos Espíritos, no capítulo que trata sobre a volta do Espírito à vida espiritual finda a vida corpórea, os Benfeitores da Codificação orientam que, após deixar o corpo, a alma experimenta um estado de perturbação que varia em grau e em duração, de acordo com a elevação do Espírito: “aquele que já está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria” (questão 164).
Esta perturbação se dá pela necessidade que tem a alma de entrar em conhecimento de si mesma, para que a lucidez das idéias e as memórias lhe voltem. Allan Kardec afirma: “muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos” (comentário à questão 165, de O Livro dos Espíritos). Logo, este é um fator preponderante ao se avaliar a possibilidade de comunicação destes Espíritos com os parentes encarnados.
Outra questão a ser considerada é a do merecimento. No ensaio que desenvolveu sobre a pluralidade das existências (Parte Segunda - Capítulo V - O Livro dos Espíritos), Allan Kardec afirma que “cada um será recompensado segundo o seu merecimento real”. Neste caso, devemos não somente avaliar o merecimento dos entes que ficaram na Terra em receber mensagens, mas também o merecimento dos que desencarnaram em se dirigirem aos seus entes queridos, informando-lhes sobre sua situação no Plano Espiritual.
Podem interferir ainda na possibilidade de comunicação as condições dos médiuns. Orienta-nos Kardec que “alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos” (item 275 de O Livro dos Médiuns). Há de se levar em consideração, portanto, as relações de simpatia e antipatia entre médium e Espírito comunicante.
A utilidade das comunicações é outro ponto importante. Em várias circunstâncias, nas Obras Básicas, encontramos a justa colocação dos Espíritos para que observemos se há um fim útil naquilo que desejamos. Nesta mesma lógica, somente teremos a possibilidade de receber uma mensagem de entes queridos se for necessário, e não para atender a curiosidade ou outras motivações que não revelem grandeza de alma.
Como podemos perceber, há uma série de fatores a serem considerados. Porém, isso não é impedimento para que as comunicações aconteçam. Os próprios Espíritos narram a felicidade que sentem por serem lembrados por nós e a alegria em se comunicar, situação em que podem informar sobre sua nova situação no Plano Espiritual. “A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. (...) A Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se” (comentário de Allan Kardec à questão 935 de O Livro dos Espíritos).
As mensagens de entes queridos desencarnados, pois, funcionam como uma prova incontestável da realidade da vida após a morte do corpo físico, demonstrando de forma inequívoca que os laços de afetividade persistem no Mundo Espiritual. Além disso, servem como consolação àqueles que permanecem no campo da vida, estimulando-os às conquistas dos valores da eternidade, para o breve reencontro com os que lhe precederam no Plano Maior da Vida.
Por fim, lembramos que não somente as mensagens mediúnicas possibilitam estas bênçãos. Uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos é durante o desprendimento da alma pelo sono. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de O Livro dos Espíritos). No entanto, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
Fonte.

"DE JOVEM BELA A FARRAPO HUMANO", PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO FABÍOLA, RELATANDO QUE ACOMPANHOU COM EXTREMO SOFRIMENTO SEU ENTERRO.

Eu estava naquela noite tão eufórica, mais uma festa, uma noite onde tudo eu podia, as bebidas, as drogas e muita dança e outras coisas mais. Que loucura, o som alto inebriava o ambiente, os corpos dançavam loucamente naquele ambiente, todos ali presente estavam em êxtase. Bebi muitas doses da doce vodka e daí um, dois e outros comprimidos da droga da alegria. O som cada vez mais alto, mais loucos ficavam.
Não sei por que e nem como o som tornou-se inebriante, as luzes piscavam intensamente e daí as pessoas tornaram-se tão estranhas, a pista rodava a uma velocidade estonteante...
Que loucura do nada a festa sumiu, as pessoas sumiram e me vi só, sem euforia, só tristeza, estava na pedra fria, mas que lugar era aquele, eu estava na festa e porque aquela pedra fria?
Ouvi ao longe chamarem-me, mãe?
O turbilhão logo colheu-me novamente, o som, a luz da pista a brilhar intensamente.
Porque tanto choro, por quê? Eu vi um velório e muitos de meus amigos ali estavam, quem morreu? Olhei o caixão e a surpresa maléfica me apanhou, ERA EU, eu??? Novamente o turbilhão e daí novamente era uma louca Rave, muito diferente das que eu estava acostumada, quanta gente feia e drogada.
Isso tudo durou muito e muito tempo.
O tempo passou, de jovem bela tornei um farrapo humano e quando não mais aquentava tão pesada loucura, ouvi meu nome e uma zelosa senhora dali me tirou.
Estou hoje aqui sendo tratada para livra-me do tão cruel vício que me embrenhei e foi a minha perdição.
Orem por mim, perdoe papai e mamãe.
Fabiola.
Médium: Luciano 
Fonte;

sexta-feira, 29 de março de 2019

O PROCESSO DE ESCOLHA DA FAMÍLIA NA TERRA.

Nossos Filhos são Almas queridas que viajaram das estâncias do passado, pelas vias da Reencarnação, desembarcaram no presente, através dos teus braços, suplicando-te auxílio e renovação. São aqueles mesmos Companheiros de alegria e sofrimento, culpa e resgate, nas existências passadas, em cujo clima resvalaste em problemas difíceis de resolver. Quando deixa a Terra, o Espírito leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz.
Após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se.
Muitos, portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança; a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas conseqüências de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas. Compreendem que, para chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade. Ora, não há caridade sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o coração tomado de ódio.
Então, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra. Ao vê-los, porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à idéia de perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família. Entretanto, abalado fica o coração desses infelizes. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos bons Espíritos que lhes dêem forças, no momento mais decisivo da prova.
Por fim, após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se. Qual será o seu procedimento na família escolhida?
Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou. O incessante contacto com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade. Assim, conforme prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os quais foi chamado a Viver. E como se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem injustificáveis. Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver o olhar ao passado.
Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes.
Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa Vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso. Então, vós mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
Não escorraceis, pois, a criancinha que repele sua mãe, nem a que vos paga com a ingratidão; não foi o acaso que a fez assim e que vo-la deu. Imperfeita intuição do passado se revela, do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido; que um ou outro veio para perdoar ou para expiar.
Mães! abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas: Um de nós dois é culpado. Fazei-vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer. Mas oh! muitas dentre vós, em vez de eliminar por meio da educação os maus princípios inatos de existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses princípios, por uma culposa fraqueza, ou por descuido, e, mais tarde, o vosso coração, ulcerado pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já nesta vida, um começo de expiação.
A tarefa não é tão difícil quanto vos possa parecer. Não exige o saber do mundo. Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana.
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranqüila a consciência.
A amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade. Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles. A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores.
Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. E um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar.
Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prêmio da vitória. Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega.
De todas as provas, as mais duras são as que afetam o coração. Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos dalma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a sua criatura sofra indefinidamente?
Que de mais reconfortante, de mais animador do que a idéia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades.
As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real. Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas.
Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso. Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

quarta-feira, 27 de março de 2019

RESSURREIÇÃO DE JESUS NA VISÃO ESPÍRITA.

No terceiro dia pela manhã (domingo), a terra treme e um Anjo (Espírito) desce do Céu e afasta a pesada pedra. Os soldados ficam assustados e caem no chão. Quando conseguem se refazer correm à cidade. Naquela mesma hora, Maria Madalena e outras amigas de Jesus, correm ao túmulo com aromas para ungi-Lo. No caminho indagam como vão fazer para abrir o túmulo, mas quando chegaram ali o túmulo já estava aberto. Pensando que alguém houvesse roubado o corpo Dele, Maria corre a Jerusalém para contar a Pedro e João.
Mas as outras entram e vêem um anjo sentado ali que dizia: “Não se assustem! Jesus ressuscitou, vão contar aos outros.” Pedro e João ficam estarrecidos com a notícia e correm para lá. Quando chegam ao local só encontram a roupa Dele. De repente Jesus aparece e vai ao encontro das mulheres e diz: “Alegrem-se!” Elas se aproximam e se ajoelham diante de Jesus.
Depois Jesus apareceu aos seus discípulos e para outros ao longo de quarenta dias (Atos 1:3). Com isso, provavelmente, os estava preparando para terem plena convicção na sobrevivência da alma e para irem se acostumando com sua ausência física sem duvidarem de que, mesmo invisível, ele continuava a assisti-los espiritualmente.
Assim foi, até que se despediu materialmente deles (ascensão de Jesus). E, erguendo as mãos, abençoou os discípulos e, enquanto assim fazia, “ia-se retirando deles, sendo elevado para os céu”, até que “uma nuvem o encobriu de seus olhos” (as materializações sempre se dissolvem em uma nuvem de ectoplasma). Então, tomados de grande júbilo, voltaram para Jerusalém; e sempre iam ao templo, louvando a Deus.
Depois de receberem a manifestação do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, pregaram por toda a parte, “cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.”
COMO O ESPIRITISMO EXPLICA A RESSURREIÇÃO DE JESUS?
Os teólogos medievais resolveram dizer que o corpo de Jesus transportou-se do plano físico para o espiritual. À luz do Espiritismo, hoje é mais fácil entender que:
1) O espírito não morre com o corpo físico, ele pode ressurgir (surgir de novo, reaparecer) aos olhos dos encarnados, dos que ainda vivem neste mundo utilizando o perispírito. Há vários relatos na Bíblia de aparições de desencarnados (mortos) conversando com encarnados (vivos).
2) Não é o corpo de carne que ressurge, mas o espírito com seu perispírito (corpo fluídico) e este pode guardar ou não as aparências do físico anterior, conforme o espírito as mentalize ou não. Exemplo: André Luiz ressurgiu com a aparência da última encarnação; já Emmanuel não ressurgia com a aparência da última encarnação, mas da encarnação que mais marcou sua vida, que foi quando viveu na época de Jesus, relatado no livro “Há dois mil anos”.
3) O reaparecimento do espírito no plano terreno se dá em diferentes graus, desde a simples visão (chamado de vidência) até a aparição (visível, mas intangível, ou seja, vê mas não pode tocar) e a materialização (visível e tangível, ou seja, vê e pode tocar), como aconteceu com Tomé.
Poderíamos acrescentar que o espírito também ressurge quando se comunica através de um médium ou quando vem a reencarnar.
Então, Jesus apareceu com seu perispírito. Basta observar a passagem relatada por Mc 16:4/18; Lc 24:36/49; Jo 20:19/23; onde as portas da casa onde os discípulos se encontravam estavam trancadas, porque eles tinham medo da perseguição dos judeus.
E ainda estavam eles falando dessas coisas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz seja convosco!”Como teria Jesus entrado, se as portas estavam trancadas? Sendo fluídico o corpo com o qual ressurgira, não encontrava qualquer obstáculo nas paredes ou portas trancadas.

terça-feira, 26 de março de 2019

''MARIDO CAMINHONEIRO VEIO DESPEDIR DA ESPOSA ANTES DE MORRER EM ACIDENTE DE TRANSITO''

Era ainda de manhã, Maria ouviu alguém entrando em casa e para sua surpresa, era o seu marido. Ela não o esperava pois sabia que estava em viagem pelo Brasil, com seu caminhão.
E também por estarem brigados...
- E suas coisas? Pergunta ela
- Não trouxe, só vim falar contigo.
Ela ficou surpresa já que antes tinham discutido e passado vários dias sem se falar.
- O que você quer conversar?
- Só vim dizer que apesar de termos tido nossas diferenças, eu te amo e esses dias que estivemos brigados eu quis te ligar umas mil vezes mas o meu orgulho foi mais forte e não me deixou.
Gostaria que me perdoasse.
Ela mudou a feição e acariciou sua mão.
- Eu também te amo, e quero que saiba que o meu amor por você é muito grande mas eu deixei que a raiva e o orgulho fossem uma prioridade.
Respondeu ela.
Ele continuou dizendo
- Você e os nossos filhos são as coisas mais importante que tenho.
Ele lhe deu um terno beijo na testa,
e terminou dizendo...
- Sempre vou estar contigo aconteça o que acontecer. Vou tomar um banho e depois tenho de ir, mas desta vez a viagem será um pouco mais longa.
Enquanto ela ouvia o som da água do chuveiro, tocou o telefone.
- Bom dia, procuro a senhora Maria.
- Sim, está falando com ela, em que posso ajudar?
- Senhora, estou ligando para informá-la que o seu marido teve um acidente grave e veio a falecer.
- Deve haver algum engano, o meu marido está em casa, foi agora mesmo tomar um banho para seguir viagem.
- Minha senhora, lamentamos a sua dor mas não há engano nenhum, é realmente o seu marido.
- Deixe eu chamá-lo para que desfaça esta confusão.
Ela correu para o banheiro e procurou em cada canto da casa e não o encontrou, um silêncio invadiu a sua alma e um arrepio percorreu o seu corpo e ai percebeu que ele apenas veio despedir-se e que já não ia mais voltar.
Nunca saia de casa com raiva de quem ama, pode ser a última vez que você veja essa pessoa, por isso beije, abrace e ame como se fosse a última vez!!!
Fonte;

Espirit book


domingo, 24 de março de 2019

PROVAS ESCOLHIDAS NO “ALÉM” POR “MÉDIUNS” E DOUTRINADORES, QUE ESQUECEM AO REENCANAREM.

Encontrava-me em um Departamento de Instrução e Orientação a Espíritos que se preparavam para o retorno à vida corporal. O Instrutor Joel, abnegado Benfeitor daquele núcleo, atendia pacientemente aos inúmeros candidatos à Reencarnação. Diante de um dos seus pupilos, o nobre instrutor falou:
- Augusto, meu filho, rejubilo-me com teus esforços. Nem todos estão preparados para participarem da escolha das próprias provas... No entanto, espírito consciente dos erros do passado, auxiliado pelos amigos desta Casa, sabes que de fato, o escolhido será o melhor para ti.
O ouvinte, atencioso, respondeu:
- Sim, irmão Joel, e agradeço o amparo carinhoso que tenho recebido de todos.
Solícito, o Benfeitor explicou:
- Agradeçamos, antes, à bondade infinita de Deus, que nos permite recomeçar, conforme Jesus nos ensinou: " - Meu Pai não quer a morte do pecador, mas sim que ele se arrependa... "
Lágrimas discretas deslizaram pela face do aprendiz, enquanto o instrutor prosseguia:
- Augusto, confia e prepara-te. Terás muitas lutas e acerbas dificuldades.
Aflições inúmeras acompanhar-te-ão a trajetória terrena, entretanto, depois das lutas, depararás com a paz que esperas de há muito... Vai em Paz!
Após Augusto se retirar, interessado em colher novas lições, aproximei-me do irmão Joel e indaguei:
- Benfeitor amigo, pelo que pude apreciar nosso companheiro enfrentará verdadeira prova de fogo na existência terrestre?
- Sim, respondeu o instrutor. Ele necessitará de muito esforço, renúncia e perseverança.
Enfrentará a miséria?
- Não, o nosso irmão terá o necessário para viver.
- Sofrerá grave enfermidade?
- Não, ele terá saúde equilibrada.
- Viverá em completa e angustiosa solidão?
- Não, viverá cercado de pessoas.
- Mas, então, que prova ele terá?
O Benfeitor sorriu e concluiu explicando:
- “NOSSO AUGUSTO SERÁ MÉDIUM NA TERRA".
Antonio Carlos Piesigilli

sexta-feira, 22 de março de 2019

QUEM FOI O "ESPÍRITO ERASTO", COM TANTAS "PSICOGRAFIAS MARAVILHOSAS NO EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO E NO LIVRO DOS MÉDIUNS.

Com o respeitável nome de "Erasto", cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade. A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O Livro dos Médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem procedência.
Na segunda epístola a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." ( IV,20). Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mesmo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".
Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto..." , enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia.
Interessante observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa mensagem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação.
Ainda em O Livro dos Médiuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algumas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, itens 230 do cap. XX, onde se encontra a célebre frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea." Finalmente, na comunicação de nºXXVII.
Em O Evangelho segundo o espiritismo, lê-se várias mensagens assinadas por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do Médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.
As demais compõem os itens 9 (Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas da erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O evangelho segundo o espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O Livro dos Médiuns.
A outra referência a esse espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia.
No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma excomunhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois.
Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou somas consideráveis aos estudantes pobres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência.
De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O Livro dos Médiuns, cap. XIX, item 225).
O que importa realmente é a tarefa desenvolvida à época de Paulo de Tarso e ao tempo de Kardec, por um espírito.
Encarnado, o seu grande trabalho pela divulgação das idéias nascentes do Cristianismo, em um ambiente quase sempre hostil. Desencarnado, ombreando com tantas outras entidades espirituais, apresentando elucidações precisas em favor da Codificação da Doutrina Espírita, respondendo a questões de vital importância para uma também doutrina nascente, a Terceira Revelação, o Consolador prometido por Jesus.
Fonte: Revista Reformador (FEB), outubro de 1993

Fonte.

quinta-feira, 21 de março de 2019

SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA.

Todo efeito tem uma causa. Logo, deduzimos haver uma causa para que esses espíritos vivam tal experiência, causa justa, levando-se em consideração a infinita bondade e justiça de Deus.
Todos os obstáculos que não resultem de ações na vida atual procedem de atitudes nas reencarnações passadas.
A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente.
Os amigos espirituais alertam: a imensa maioria dos casos de crianças portadoras de deficiência física e/ou mental são aqueles que se voltaram contra si mesmos, buscando o fim de dificuldades, na porta ilusória do suicídio. Ou então, são indivíduos que em encarnação passada abusaram da inteligência, de seu saber, para o mal, para enganar os outros, explorando-lhes a ignorância ou a boa-fé, inventores de engenhos de morte ou os que estragaram seus corpos carnais cultivando o vício.
O remorso, aliado aos prejuízos causados pelo ato infeliz, faz que o espírito não disponha de condições nem de méritos para reencarnar num corpo físico isento de quaisquer lesões. Sabemos que o perispírito é um arquivo minucioso e implacável de nossos menores atos bons e maus. Os excepcionais, quando reencarnam, trazem gravados em seus cérebros espirituais o mal que maquinaram contra seu próximo e, pela lei da causa e do efeito, contra si mesmos. Porque, todo mal que praticarmos contra o próximo, somos nós os primeiros lesados. Pois bem, para tirarem essa crosta maléfica que o perispírito deles guardam, só há um meio: "reencarnarem". E o corpo de carne funciona então como um filtro através do qual se escoará aquele lodo moral que ali se formou; esse lodo só deixará a inteligência do excepcional funcionar normalmente depois de se ter escoado por completo, ou seja, limpado o perispírito porque, enquanto houver um resquício desse lodo moral ali depositado, a inteligência não funcionará direito embaraçada por ele.
"QUAL A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA DÍVIDA?" Os pais, como em qualquer ambiente doméstico, trazem vínculos profundos com seus filhos, carregando uma parte dos motivos que ocasionaram a queda desses espíritos, e, como tal, devem lutar e sofrer com eles. Por outro lado, podem ser espíritos com grande capacidade de amar que voltaram a Terra, para amparar essas criaturas em tão difícil experiência reparatória.
"QUAL A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA EXCEPCIONAL? Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. Crianças excepcionais significam, muitas vezes, o retorno de grandes intelectuais, gênios que caíram no orgulho e no abuso. Os mentores da vida maior elucidaram a Kardec: "A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual". Sobretudo, quando fora do corpo, tem - de acordo com o grau evolutivo de cada um - percepção da situação e da prova a que estão submetidos. Chico Xavier elucida como se sentem e como são tratadas: "Sentem e ouvem, registram e sabem de que modo são tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser".
E QUANDO HÁ REJEIÇÃO DOS PAIS? Infelizmente, existem pessoas que se julgam despreparadas para superarem determinados testes, passando a agir de maneira irresponsável, fugindo às próprias obrigações para com os mecanismos da lei de causa e efeito. Semelhante fuga ocasiona o agravamento do problema, comprometendo toda a programação reencarnatória, adiando, não raro, para muito longe, a reparação e a retomada do crescimento espiritual. Quando Deus nos confiar semelhante tarefa, utilizemos o recurso incondicional do Evangelho, a nos preparar e auxiliar em quaisquer testes, superando, desde os menores obstáculos, até as montanhas das grandes provas. Não fujamos dos testes que nos apresentam. Pais espíritas, toda prova no lar é bafejo da confiança que desce dos "Céus", gravando em nossos corações - à custa de lutas e alegrias, sofrimentos e satisfação - a legenda divina do amor e da justiça, da bondade e da misericórdia, que, proferida pelo meigo Rabi da Galiléia, ainda ecoa na acústica de nossas almas: "Todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes".
 
 
Compilação de Rudymara
 

quarta-feira, 20 de março de 2019

O ESPÍRITO SABE SEMPRE QUE VAI REENCARNAR? PODE SER OBRIGADO A FAZÊ-LO E NEGAR?

Tal circunstância depende do Estado Evolutivo do Espírito, do seu grau de consciência e da certeza que adquiriu de que a Reencarnação é a oportunidade por excelência de pôr à prova todos os conhecimentos e os novos valores morais aprendidos no Mundo Espiritual. Assim, ele participará, mais ou menos, em todo o processo, consoante o seu grau de adiantamento.
“Os Processos de Reencarnação, tanto quanto os da morte física, diferem ao infinito, não existindo, segundo cremos, dois absolutamente iguais. As facilidades e obstáculos estão subordinados a fatores numerosos, muitas vezes relativos ao estado consciencial dos próprios interessados no regresso à Crosta ou na libertação dos veículos carnais.
Há companheiros de grande elevação que, ao voltarem à esfera mais densa em "Apostolado de Serviço e Iluminação", quase dispensam o nosso concurso.
Outros irmãos nossos, contudo, procedentes de "Zonas Inferiores", necessitam de cooperação muito mais complexa que a exercida no caso de Segismundo.”
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier, p.118
Deste modo se depreende que quanto menos adiantado for o Espírito, menos consciente se encontra de todo o processo:
“Os nossos Irmãos ignorantes e infelizes, reclamam quase absoluto estado de inconsciência para penetrarem, de novo, o santuário material.” idem, p.112
“Nem todos os Espíritos se preocupam com a sua Reencarnação. Muitos há que em tal coisa não pensam, que nem sequer a compreendem. Depende de estarem mais ou menos adiantados. Para alguns, a incerteza em que se acham do futuro que os aguarda constitui punição.”
In”O LIVRO DOS ESPÍRITOS, p.195, questão 331
– "Existem, então – perguntei sob forte interesse -, aqueles que Reencarnam inconscientes do ato que realizam?
Certamente – respondeu ele, solícito - , assim também como Desencarnam diariamente na crosta milhares de pessoas sem a menor noção do ato que experimentam, somente as Almas Educadas tem compreensão real da verdade que se lhes apresenta em frente da morte do corpo.
Do mesmo modo, aqui, a maioria dos que retornam a existência corporal na esfera do globo é magnetizada pelos Benfeitores Espirituais, que lhe organizam novas tarefas redentoras, e quantos recebem semelhante auxílio são conduzidos ao templo maternal de carne como crianças adormecidas.
São inúmeros os que regressam a crosta nessas condições, reconduzidos por autoridades superiores de nossa esfera de ação, em vista das necessidades de certas almas encarnadas, de certos lares e determinados agrupamentos."
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier ,p. 113
Quando o Espírito compreende a necessidade de Reencarnar, pode conhecer o tipo de Provas que vai enfrentar; todavia, nunca sabe se irá ser capaz de as ultrapassar com êxito, durante a vida terrena. Muitos, apesar da Boa Vontade que os anima sentem o medo do desconhecido.
Após ter obtido o Perdão e o consentimento dos futuros pais para a reencarnação Segismundo, mostra-se hesitante e receoso momentos antes de reencarnar:
- "Já estive mais animado – disse-me ele, triste -, entretanto agora falecem-me as energias... sinto-me fraco, incapacitado... agora tenho receio de novos fracassos...".
In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier ,p.112
Na questão 339 de O Livro dos Espíritos, Kardec interroga a espiritualidade:
"- O momento da Reencarnação é acompanhado de uma perturbação semelhante aquela que tem lugar na desencarnação?
R: – Muito maior e sobretudo mais longa. Na morte, o Espírito sai da escravidão, no nascimento, entra nela.” pág. 197
Um espírito pode levar séculos sem Reencarnar, mas, cedo ou tarde, terá de voltar a fazê-lo, sob pena de estagnar na sua evolução:
“Se o Espírito se considerasse bastante feliz, numa condição mediana entre os Espíritos errantes e, conseguintemente, não ambicionasse elevar-se, poderia prolongar esse estado?
R - Não indefinidamente. Cedo ou tarde, o Espírito sente a necessidade de progredir. Todos têm que se elevar; esse o destino de todos."
In”O LIVRO DOS ESPÍRITOS, p.196, questão 333
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...