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segunda-feira, 13 de maio de 2019

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA: PARA ONDE IREMOS?

O assunto é frequente no meio espírita, mas poucos sabem quais são as implicações destas transformações para nós, espíritos filiados à Terra. Será que seremos exilados para outro orbe ou permaneceremos reencarnando no planeta azul? O que acontecerá de fato com o nosso mundo? Quando a transição planetária acontecerá?
São muitos questionamentos diante deste assunto tão complexo, por isso, sem tentar buscar respostas definitivas, faremos breves reflexões norteados pelos ensinamentos que os espíritos superiores têm nos deixado através de abnegados médiuns, seareiros do bem. Faz algum tempo que os espíritos superiores nos ajudam a descortinar o véu da ignorância que ainda cobre nossos olhos frente a este e tantos outros assuntos importantes que envolvem a coletividade.
De antemão é fundamental compreender que somos espíritos imortais, milenares; e que para evoluir precisaremos atravessar várias experiências físicas, em diferentes corpos materiais e em outros mundos ao longo de nossa jornada evolutiva.
“Na casa de meu pai há várias moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos um lugar.” (João 14:2)
Existem diferentes mundos no universo que são, foram, ou podem ser habitados por milhares de espíritos, respeitando os diferentes níveis de evolução. Isso é o que chamamos de pluralidade dos mundos habitados, um dos pilares do espiritismo.
A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito [....]. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap. 3, item 2.
Quando estagiamos e progredimos em diferentes orbes estamos ajudando no desenvolvimento de outros espíritos e também destes planetas, que assim como nós tendem a evoluir em sucessivas “transições planetárias”.
“Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram.” FEB KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 3, item 5.
Isso não significa que encontraremos vida extraterrestre em outros planetas, pelo menos como imaginamos. É mister saber que não somos os únicos habitantes do universo, entretanto os corpos físicos não são iguais. A constituição da matéria varia de acordo com a evolução espiritual, pois quanto mais adiantado é o espírito, menor é a densidade da matéria, além disso, a constituição física e química dos planetas pode influenciar na formação dos corpos, desta maneira, não podemos querer encontrar extraterrestres como retratado nos filmes de Hollywood.
Classificação ou categoria dos mundos habitados
Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos”, classifica os mundos quanto ao grau de evolução:
Mundos primitivos - quando encarnaram as primeiras almas humanas (depois que o animal atingiu o estágio que lhe fosse permitido receber a denominação de Espírito, por obra da Natureza Divina, por força do Criador).
Mundos de expiação e provas – Predominância do mal; são lugares de exílio dos espíritos rebeldes à lei de Deus.
Mundos regeneradores – nestes mundos não mais existem mais expiações, mas ainda há provas. São mundos transitórios.
Mundos felizes – Há o predomínio do bem sobre o mal, não há mais provas e expiações e os espíritos trabalham para o bem comum.
Mundos celestes ou divinos – morada dos Espíritos purificados, só existe o bem.
Classificação do Planeta Terra
Dentre as classificações indicadas por Kardec, a Terra encontra-se em estado de mundo de provas e expiações, ou seja, superou apenas o primeiro estágio que é o de mundo primitivo. Somos um globo ainda muito atrasado principalmente no que tange o progresso moral. Neste planeta ainda há o predomínio do mal sobre o bem, que tende a ser revertido com a evolução dos espíritos. A Terra fornece exílio às almas que necessitam passar por provas e expiações, que são condições depuradoras para o espírito, porém dolorosas.
Mas afinal, o que são provas e expiações? O espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, no livro “O Consolador”, define esses dois conceitos:
“A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”
As provas são, portanto, oportunidades concedidas por Deus para o desenvolvimento do espírito, ao passo que a expiação é imposta e visa a reeducação do espírito faltoso. Devemos esclarecer que Deus não é algoz, apenas aplica esse recurso aos espíritos que ainda são como crianças em desenvolvimento, incapazes de compreender o que seria mais útil para sua evolução. Esse mecanismo é a prova da misericórdia divina, que oferece condição de aperfeiçoamento a todos através dos próprios méritos. Em face desses esclarecimentos podemos compreender porque na Terra existem tantas mazelas como guerras, escravidão, miséria e pobreza, doenças incuráveis, epidemias, desastres naturais e as diferentes formas de desencarnes coletivos.
“As misérias deste mundo são, pois, expiações pelo seu lado efetivo e material, e provas pelas suas consequências morais. Qualquer que seja o nome que se lhes dê, o resultado deve ser o mesmo: a melhoria.” Em presença de um objetivo tão importante, seria pueril fazer uma questão de princípio de uma questão de palavra; isso provaria que se liga mais importância às palavras do que à coisa.” (Revista Espírita, edição de setembro de 1863)
Transição Planetária
Como já foi dito, a Terra encontra-se na categoria de mundo de provas e expiações evoluindo para um mundo regenerado, por isso os espíritos têm nos alertado com certa frequência para a transição planetária, pois para que o orbe evolua é necessário que seus habitantes também se desenvolvam.
Existe uma infinidade de planetas inferiores a Terra, outros tantos que se encontram no mesmo estágio evolutivo e ainda há os mundos superiores que aguardam por nós, como mencionou Jesus em sua pregação.
“A Terra está classificada no mundo de provas e expiações. Esteve material e moralmente num estado inferior ao que está hoje, e atingirá sob esse duplo aspecto, um grau mais avançado. Ela atingiu um dos seus períodos de transformação, em que, de mundo expiatório, tornar-se-á mundo regenerador; então os homens serão felizes, porque a lei de Deus nela reinará”. (Santo Agostinho/ Kardec, O Livro dos Espíritos, 1984, p. 57).
Mas quando a transição se efetivará?
A resposta para essa pergunta não é tão objetiva como nós gostaríamos que fosse, pois não existe uma data pré-determinada para um “evento” de transição planetária. Precisamos considerar que as transformações são graduais e contínuas. Elas tendem a ocorrer na mesma velocidade do progresso dos espíritos que ali se vinculam. Certamente um processo de transição pode levar alguns milênios.
Acredita-se que o nosso planeta surgiu há 4,6 bilhões de anos e as primeiras formas de vida há 3,6 bilhões de anos. Observamos que entre o surgimento do globo e o aparecimento dos primeiros habitantes, existe um intervalo de 1 bilhão de ano. Os primatas semelhantes ao homem, surgiram apenas há 13 milhões de anos. Para nós encarnados é um tempo considerável, todavia para espiritualidade, o que conta é o tempo da transformação moral. Tomando por base esses exemplos, podemos ter uma vaga ideia do tempo em que os planetas demoram para evoluir.
Os mentores dos planos superiores nos orientam que em decorrência da reencarnação de milhares de espíritos transviados que terão suas últimas oportunidades, experimentaremos na Terra um período difícil, com o aumento da criminalidade, da corrupção, onde a ética e a moral estarão comprometidas. Chegaremos ao fundo do poço e só então, após esta fase conturbada é que a transformação irá de fato se concretizar.
“Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio. Frutos das paixões das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico da vida.” (Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco;Transição Planetária)
Para onde eu vou quando a Terra completar a transição?
As notícias do plano espiritual nos dão conta de que muitos espíritos estão vivendo a última oportunidade no orbe terrestre, isso porque para o planeta efetivar sua transformação é necessário abrigar espíritos compatíveis com o seu grau de adiantamento. Fala-se em esvaziamento das zonas umbralinas para que a Terra possa mudar o seu padrão vibratório e assim concretizar a mudança.
Com isso, aumenta-se volumosamente a fila dos milhares de espíritos que esperam por uma oportunidade para reencarnar. Aquelas almas que estão em seu último estágio nesse orbe e que ainda não conseguiram reparar seus débitos, deverão ser transferidas para outros mundos que sejam compatíveis com seu grau de adiantamento, ou seja, poderão ser exiladas da Terra.
Para que possamos compreender de maneira mais clara, vamos recorrer a uma importante obra do espiritismo contemporâneo, de autoria do espírito Emmanuel, ditada ao médium Chico Xavier, intitulada “A Caminho da Luz”. Neste opúsculo, o espírito faz uma análise histórica desde a Gênese planetária, até as perspectivas para o nosso mundo de acordo com o evangelho de Jesus.
O mentor de Chico narra que a Terra em seu surgimento, recebeu uma falange de espíritos oriundos do sistema de Capela, uma estrela localizada na constelação denominada Cabra ou Cocheiro que teria características semelhantes com o nosso planeta azul. Capela estava em processo de transformação assim como acontece agora na Terra, todavia ainda abrigava espíritos rebeldes que impediam seu desenvolvimento e o avanço de outras almas que já haviam conquistado um grau de adiantamento compatível com aquele sistema. Foi então que as mais altas autoridades espirituais que dirigem a nossa galáxia, dentre elas, Jesus, decidiram transferir esses espíritos para o recém-formado planeta Terra, a fim de progredir o novo globo e depurar as almas transviadas de Capela que ainda permaneciam estacionadas em seu processo evolutivo. E foi assim que surgiram as raças adâmicas que originaram à civilização branca terrestre. Os capelinos foram divididos em quatro grandes povos: o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Os exilados de Capela então vieram para somar com as raças amarela e negra que já existiam na Terra e contribuir com o processo natural de evolução.
Evidentemente que muitos deles já retornaram ao seu sistema de origem após quitar seus débitos morais e conquistar o merecimento de retornar para Capela. Outros, ainda revoltados, permanecem entre os habitantes da Terra tentando aperfeiçoar o seu processo evolutivo. Existem também aqueles que se afeiçoaram ao nosso planeta e permanecem por vontade própria, mesmo depois de obter o mérito de retornar ao sistema de origem. Alguns desses últimos, foram contemporâneos ao Cristo, em sua visita à Terra e ajudam na tarefa de edificação do cristianismo.
Assim acontecerá com muitos de nós, réprobos em nossas tarefas terrenas. Poderemos ser exilados para um outro mundo de provas e expiações se ainda necessitarmos, ou se já evoluímos o suficiente, poderemos ficar na Terra e desfrutar de um mundo de regenerado.
Como devemos contribuir para a transição planetária.
Se estamos filiados a um mundo em processo de evolução, isso significa que temos a oportunidade de nos transformar também, afinal, os espíritos são os responsáveis por progredir os mundos, através de seus esforços.
“Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam.” (Santo Agostinho/ Kardec, O Livro dos Espíritos, 1984, p. 57).
Cabe a cada um de nós iniciar a mudança que queremos ver no mundo. Não é preciso realizar grandes feitos ou protagonizar mudanças vultuosas, apenas sigamos a recomendação do Cristo e sejamos portadores do amor e da paz. Sempre é possível fazer o bem através de gestos simples, seja com um sorriso, com uma palavra amiga, emprestando o ombro ou os ouvidos, ou apenas silenciando-se diante da ofensa de um desafeto. Devemos construir um futuro melhor, através do nosso presente, da oportunidade que vivemos agora, portanto sejamos nós os trabalhadores da última hora.
REFERÊNCIAS
1 – XAVIER, Francisco Cândido - A caminho da luz: história da civilização à luz do Espiritismo. Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
2 - KARDEC, Allan – A Gênese – 17ª edição – 1990 – LAKE – São Paulo – Brasil.
3 - FRANCO, Divaldo Pereira – Amanhecer de uma Nova Era, - Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda – 2ª edição – 2016 – Livraria Espírita Alvorada Editora – Salvador, Bahia – Brasil.
4 - XAVIER, Francisco Cândido - O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
5 - KARDEC, Allan – O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo I – Instruções dos Espíritos, e Capítulo III – Mundos Regeneradores – 3ª edição – 1991 – FEESP – São Paulo, SP – Brasil.
4 - FRANCO, Divaldo Pereira – Transição Planetária - pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda – 2ª edição – 2010 – Livraria Espírita Editora – Salvador, Bahia – Brasil.
Espiritismo em Cristo

''FINAL DOS TEMPOS... JUÍZO FINAL?...FIM DO MUNDO?

Pergunta de Allan Kardec: Sobre os Sinais dos Tempos
Resposta dada pelo Espírito "Arago": - São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que acontecimentos se vão dar para a regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância tem; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência; a segunda, porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis...
- Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de idéias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.
- Aliás, todos sabem quanto deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bem-estar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor.
Comentário de Allan Kardec sobre o Juízo Final: -
Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é que sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda."
Fonte: Trechos de resposta e comentário retirados de "A Gênese", Capítulos XVII e XVIII - "Predições do Evangelho" e "São chegados os tempos". Obra de Allan Kardec, publicada em 6 de janeiro de 1868. Trecho transcrito da tradução de Guillon Ribeiro, Federação Espírita Brasileira.
Espiritualizando

domingo, 5 de maio de 2019

Os ESPÍRITOS TEM SENSAÇÕES ? SENTEM DORES?

257. O corpo é o instrumento da dor. Se não é a causa primária desta é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção da dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter ação física. De fato, nem o frio, nem o calor são capazes de desorganizar os tecidos da alma, que não é suscetível de congelar-se, nem de queimar-se. Não vemos todos os dias a recordação ou a apreensão de um mal físico produzirem o efeito desse mal, como se real fora? Não as vemos até causar a morte? 

Toda gente sabe que aqueles a quem se amputou um membro costumam sentir dor no membro que lhes falta. Certo que aí não está a sede, ou, sequer, o ponto de partida da dor. O que há, apenas, é que o cérebro guardou desta a impressão. Lícito, portanto, será admitir-se que coisa análoga ocorra nos sofrimentos do Espírito após a morte. Um estudo aprofundado do perispírito, que tão importante papel desempenha em todos os fenômenos espíritas; nas aparições vaporosas ou tangíveis; no estado em que o Espírito vem a encontrar-se por ocasião da morte; na idéia, que tão freqüentemente manifesta, de que ainda está vivo; nas situações tão comoventes que nos revelam os dos suicidas, dos supliciados, dos que se deixaram absorver pelos gozos materiais; e
inúmeros outros fatos, muita luz lançaram sobre esta questão, dando lugar a explicações que passamos a resumir.

O perispírito é o laço que à matéria do corpo prende o Espírito, que o tira do meio ambiente, do fluido universal. Participa ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria. É o princípio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações. Destruído o corpo, elas se tornam gerais. Daí o Espírito não dizer que sofre mais da cabeça do que dos pés, ou vice-versa. Não se confundam, porém, as sensações do perispírito, que se tornou independente, com as do corpo. Estas últimas só por termo de comparação as podemos tomar e não por analogia. 

Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é corporal, em- bora não seja exclusivamente moral, como o remorso, pois que ele se queixa de frio e calor. Também não sofre mais no inverno do que no verão: temo-los visto atravessar chamas, sem experimentarem qualquer dor. Nenhuma impressão lhes causa, conseguintemente, a temperatura. A dor que sentem não é, pois, uma dor física propriamente dita: é um vago sentimento íntimo, que o próprio Espírito nem sem- pre compreende bem, precisamente porque a dor não se acha localizada e porque não a produzem agentes exteriores; é mais uma reminiscência do que uma realidade, reminiscência, porém, igualmente penosa. Algumas vezes, entretanto, há mais do que isso, como vamos ver.

Ensina-nos a experiência que, por ocasião da morte, o perispírito se desprende mais ou menos lentamente do corpo; que, durante os primeiros minutos depois da desencarnação, o Espírito não encontra explicação para a situação em que se acha. Crê não estar morto, por isso que se sente vivo; vê a um lado o corpo, sabe que lhe pertence, mas não compreende que esteja separado dele. Essa situação dura enquanto haja qualquer ligação entre o corpo e o perispírito. 

Disse-nos, certa vez, um suicida: “Não, não estou morto.” E acrescentava: No entanto, sinto os vermes a me roerem. Ora, indubitavelmente, os vermes não lhe roíam o perispírito e ainda menos o Espírito; roíam-lhe apenas o corpo. Como, porém, não era completa a separação do corpo e do perispírito, uma espécie de repercussão moral se produzia, transmitindo ao Espírito o que estava ocorrendo no corpo. Repercussão talvez não seja o termo próprio, porque pode induzir à suposição de um efeito muito material. Era antes a visão do que se passava com o corpo, ao qual ainda o conservava ligado o perispírito, o que lhe causava a ilusão, que ele tomava por realidade. Assim, pois, não haveria no caso uma reminiscência, porquanto ele não fora, em vida, roído pelos vermes: havia o sentimento de um fato da atualidade. Isto mostra que deduções se podem tirar dos fatos, quando atentamente observados.

Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se chama fluido nervoso. Uma vez morto, o corpo nada mais sente, por já não haver nele Espírito, nem perispírito. Este, desprendido do corpo, experimenta a sensação, porém, como já não lhe chega por um conduto limitado, ela se lhe torna geral. Ora, não sendo o perispírito, realmente, mais do que simples agente de transmissão, pois que no Espírito é que está a consciência, lógico será deduzir-se que, se pudesse existir perispírito sem Espírito, aquele nada sentiria, exatamente como um corpo que morreu. Do mesmo modo, se o Espírito não tivesse perispírito, seria inacessível a toda e qualquer sensação dolorosa. 

É o que se dá com os Espíritos completamente purificados. Sabemos que quanto mais eles se purificam, tanto mais etérea se torna a essência do perispírito, donde se segue que a influência material diminui à medida que o Espírito progride, isto é, à medida que o próprio perispírito se torna menos grosseiro.

Mas, dir-se-á, desde que pelo perispírito é que as sensações agradáveis, da mesma forma que as desagradáveis, se transmitem ao Espírito, sendo o Espírito puro inacessível a umas, deve sê-lo igualmente às outras. Assim é, de fato, com relação às que provêm unicamente da influência da matéria que conhecemos. O som dos nossos instrumentos, o perfume das nossas flores nenhuma impressão lhe causam. Entretanto, ele experimenta sensações íntimas, de um encanto indefinível, das quais idéia alguma 
podemos formar, porque, a esse respeito, somos quais cegos de nascença diante da luz. Sabemos que isso é real; mas, por que meio se produz? Até lá não vai a nossa ciência. 

Sabemos que no Espírito há percepção, sensação, audição, visão; que essas faculdades são atributos do ser todo e não, como no homem, de uma parte apenas do ser; mas, de que modo ele as tem? Ignoramo-lo. Os próprios Espíritos nada nos podem informar sobre isso, por inadequada a nossa linguagem a exprimir idéias que não possuímos, precisa- mente como o é, por falta de termos próprios, a dos selvagens, para traduzir idéias referentes às nossas artes, ciências e doutrinas filosóficas.

Dizendo que os Espíritos são inacessíveis às impressões da matéria que conhecemos, referimo-nos aos Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não encontra analogia neste mundo. Outro tanto não acontece com os de perispírito mais denso, os quais percebem os nossos sons e odores, não, porém, apenas por uma parte limitada de suas individualidades, conforme lhes sucedia quando vivos. Pode-se dizer que, neles, as vibrações moleculares se fazem sentir em todo o ser e lhes chegam assim ao sensorium commune, que é o próprio Espírito, embora de modo diverso e talvez, também, dando uma impressão diferente, o que modifica a percepção. Eles ouvem o som da nossa voz, entretanto nos compreendem sem o auxílio da palavra, somente pela transmissão do pensamento. Em apoio do que dizemos há o fato de que essa penetração é tanto mais fácil, quanto mais desmaterializado está o Espírito. 

Pelo que concerne à vista, essa, para o Espírito, independe da luz, qual a temos. A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. É, contudo, mais extensa, mais penetrante nas mais purificadas. A alma, ou o Espírito, tem, pois, em si mesma, a faculdade de todas as percepções. Estas, na vida corpórea, se obliteram pela grosseria dos órgãos do corpo; na vida extracorpórea se vão desanuviando, à proporção que o invólucro semimaterial se eteriza.

Haurido do meio ambiente, esse invólucro varia de acordo com a natureza dos mundos. Ao passarem de um mundo a outro, os Espíritos mudam de envoltório, como nós muda- mos de roupa, quando passamos do inverno ao verão, ou do pólo ao equador. 

Quando vêm visitar-nos, os mais elevados se revestem do perispírito terrestre e então suas percepções se produzem como no comum dos Espíritos. Todos, porém, assim os inferiores como os superiores, não ouvem, nem sentem, senão o que queiram ouvir ou sentir. Não possuindo órgãos sensitivos, eles podem, livremente, tornar ativas ou nulas suas percepções. Uma só coisa são obrigados a ouvir — os conselhos dos Espíritos bons. A vista, essa é sempre ativa; mas, eles podem fazer-se invisíveis uns aos outros. Conforme a categoria que ocupem, podem ocultar-se dos que lhes são inferiores, porém não dos que lhes são superiores. Nos primeiros instantes que se seguem à morte, a visão do Espírito é sempre turbada e confusa. 

Aclara-se, à medida que ele se desprende, e pode alcançar a nitidez que tinha durante a vida terrena, independentemente da possibilidade de penetrar através dos corpos que nos são opacos. Quanto à sua extensão através do espaço indefinito, do futuro e do passa- do, depende do grau de pureza e de elevação do Espírito.

Objetarão, talvez: toda esta teoria nada tem de tranqüilizadora. Pensávamos que, uma vez livres do nosso grosseiro envoltório, instrumento das nossas dores, não mais sofreríamos e eis nos informais de que ainda sofreremos. Desta ou daquela forma, será sempre sofrimento. Ah! sim, pode dar-se que continuemos a sofrer, e muito, e por longo tempo, mas também que deixemos de sofrer, até mesmo desde o instante em que se nos acabe a vida corporal.
Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós; muito mais vezes, contudo, são devidos à nossa vontade. Remonte cada um à origem deles e verá que a maior parte de tais sofrimentos são efeitos de causas que lhe teria sido possível evitar. 

Quantos males, quantas enfermidades não deve o homem aos seus excessos, à sua ambição, numa palavra: às suas paixões? Aquele que sem- pre vivesse com sobriedade, que de nada abusasse, que fosse sempre simples nos gostos e modesto nos desejos, a muitas tribulações se forraria. O mesmo se dá com o Espírito. 

Os sofrimentos por que passa são sempre a conseqüência da maneira por que viveu na Terra. Certo já não sofrerá mais de gota, nem de reumatismo; no entanto, experimentará outros sofrimentos que nada ficam a dever àqueles. Vimos que seu sofrer resulta dos laços que ainda o prendem à matéria; que quanto mais livre estiver da influência desta, ou, por outra, quanto mais desmaterializado se achar, menos dolorosas sensações experimentará. Ora, está nas suas mãos libertar-se de tal influência desde a vida atual. Ele tem o livre-arbítrio, tem, por conseguinte, a faculdade de escolha entre o fazer e o não fazer. 

Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo importância que não merecem; e, então, embora revestido do invólucro corporal, já estará depurado, já estará liberto do jugo da matéria e, quando deixar esse invólucro, não mais lhe sofrerá a influência. Nenhuma recordação dolorosa lhe advirá dos sofrimentos físicos que haja padecido; nenhuma impressão desagradável eles lhe deixarão, porque apenas terão atingido o corpo e não a alma. Sentir-se-á feliz por se haver libertado deles e a paz da sua consciência o isentará de qualquer sofrimento moral.

Interrogamos, aos milhares, Espíritos que na Terra pertenceram a todas as classes da sociedade, ocuparam todas
as posições sociais; estudamo-los em todos os períodos da vida espírita, a partir do momento em que abandonaram o corpo; acompanhamo-los passo a passo na vida de além- -túmulo, para observar as mudanças que se operavam neles, nas suas idéias, nos seus sentimentos e, sob esse aspecto, não foram os que aqui se contaram entre os homens mais vulgares os que nos proporcionaram menos preciosos elementos de estudo. 

Ora, notamos sempre que os sofrimentos guardavam relação com o proceder que eles tiveram e cujas conseqüências experimentavam; que a outra vida é fonte de inefável ventura para os que seguiram o bom caminho. Deduz-se daí que, aos que sofrem, isso acontece porque o quiseram; que, portanto, só de si mesmos se devem queixar, quer no outro mundo, quer neste.

Fonte - Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Cap.VI

COMO SERÃO OS SINAIS DA NOVA ERA ? HÁ UMA DATA PARA QUE ESTA NOVA ERA ACONTEÇA ?

Entidades nobres estabelecem entre os anos 2050 à 2058. Mas, Espíritos Superiores não se fixam em datas, porque elas dependem do comportamento dos indivíduos, do livre arbítrio. E quanto aos sinais, eles aí estão. Crianças privilegiadas, sempre houve, mas não na quantidade que hoje encontramos.Crianças especiais portadoras de um elevadíssimo Q.I., não somente do Quociente Intelectual, mas do emocional. Crianças que recordam vidas passadas, que dão aulas em universidades entre 8 e 12 anos. 

Crianças como a que está na Russia e que sensibiliza a opinião pública, dizendo que vem de outra dimensão. Criança como o notável compositor americano que ouve três tipos de música ao mesmo tempo e as compõe. Crianças dentro da nossa família com uma vivacidade, com sentimento de ternura, com desejo de aprender e saber. Mas, infelizmente, do outro lado o caos. Nunca a crueldade apresentou-se fria e perversa como nos últimos tempos. 

Onde matar já não basta. Eles querem matar de maneira que choque e aterrorize a sociedade. Então, estes são os sinais. 

Observação de Rudymara: Espíritos missionários estão chegando ao nosso planeta, através da reencarnação. E, Espíritos rebeldes estão tendo oportunidade de escolher viver o bem ou o mal. Os que escolherem o mal, não reencarnarão mais aqui. Neste meio tempo, onde uns chegam e outros saem, onde haverá a separação do joio e do trigo, ou seja, nesta peneira simbólica que o Cristo previu que aconteceria no final dos tempos, nos depararemos com 

(1)"a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio(...) “Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedores, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão... Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento (...)” 

(O trecho 1 foi retirado do livro Transição Planetária) de Manoel Philomeno de Miranda psicografia, Divaldo Franco 

Fonte - Apostila 08 - Temas Espíritas (Grupo de Estudo Allan Kardec)

FLAGELOS DESTRUIDORES .

"Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?" "Para fazê-la progredir mais depressa (...) (Questão 737) 

Há uma ordenação divina no Universo. Deus a tudo prevê e provê, atendendo às necessidades evolutivas de seus filhos. Nada ocorre por acaso. Sabe-se que as manchas solares, detectadas por sofisticado instrumental científico, fruto de explosões atômicas que ocorrem no astro-rei, são responsáveis por múltiplos fenômenos climáticos terrestres e não raro promovem flagelos devastadores, como tufões, tempestades, nevascas, secas, enchentes . . . 

Seriam casuais tais ocorrências? Para o materialista, certamente. 
Mas o religioso, que concebe a onisciência e onipotência de Deus, não, porque equivaleria ao reconhecimento de que a Natureza escapa ao comando divino. Admitindo, portanto, que o Criador controla os fenômenos naturais, contando com a participação de seus prepostos, podemos conceber que as convulsões solares são programadas por engenheiros siderais em benefício dos planetas que se movem em sua órbita, como um todo, e, em particular, beneficiando as coletividades terrestres, mais diretamente afetadas. 

Os flagelos decorrentes beneficiam fisicamente o planeta, principalmente na renovação de sua atmosfera mas, sobretudo, impõem um agitar das consciências humanas, tanto para aqueles que desencarnam em circunstâncias dolorosas e traumáticas, quanto para os que colhem as conseqüências da devastação ocasionada. Experiências assim representam a oportunidade de resgate de seus débitos do pretérito, ao mesmo tempo em que fazem sua iniciação nos domínios da solidariedade. 

As vítimas das grandes calamidades tornam-se menos envolvidas com as ilusões, mais dispostas a ajudar o semelhante, após sentirem na própria carne a dor que aflige seus irmãos. A Lei de Destruição funciona, também, para conter os impulsos desajustados da criatura humana. Não é preciso grande esforço de raciocínio para perceber que a AIDS, a síndrome de insuficiência imunológica adquirida, representa uma resposta da Natureza aos abusos cometidos pelo Homem nos domínios do sexo, a partir da decantada liberdade sexual, na década de sessenta. 

A AIDS vem impondo ao Homem disciplinas às quais não se submeteria em circunstâncias normais. O mal terrível e assustador ajudá-lo-á a compreender que é preciso respeitar o sexo, que podemos exercitá-lo com liberdade, desde que não resvalemos para a liberalidade e muito menos para a licenciosidade. Sexo sem compromisso, sem responsabilidade, é mera semeadura de frustrações e comprometimento com o vício, resultando em inevitável colheita de desajustes e sofrimentos. Talvez a AIDS faça parte de um elenco de medidas renovadoras que preparam a civilização do terceiro milênio. 

Oportuno recordar que determinados surtos de progresso para a humanidade são marcados por flagelos terríveis que dizimam populações imensas. Exemplo típico foi a Peste Negra, no século XIV, enfermidade mortal provocada por um bacilo que se instalava nos aparelhos digestivo e circulatório, eliminando suas vítimas em poucos dias. Disseminada pelo Oriente e pela Europa, exterminou perto de vinte e cinco milhões de pessoas, em plena Idade Média, um período de obscurantismo, em que a civilização ocidental parecia imersa em trevas. No entanto, após a Peste Negra floresceu o Renascimento, um abençoado sopro de renovação cultural e artística, como o alvorecer de radioso dia precedido de devastadora tempestade noturna.

Richard Simonetti


Fonte - Apostila 10 - Temas Espíritas (Grupo Allan Kardec)

QUANDO VOCÊ MORRER, NÃO SE PREOCUPE....

Não se preocupe com o seu corpo porque os seus parentes, cuidarão do que for necessário.
Eles:
Vão tirar suas roupas.
Vão te lavar.
Vão te vestir.
Vão te tirar da sua casa.
Vão te levar para a sua nova morada...
Muitos virão se "despedir" de você no seu funeral.
Alguns cancelarão seus compromissos e até faltarão ao trabalho e compromissos por causa do seu enterro.
Embora a maioria deles nunca o tenha feito enquanto estavas em vida.
🔷 Seus pertences, até aqueles, que você não gostava nem de emprestar, serão queimados, jogados fora sem a menor cerimônia. Alguns de um pouco mais valor, alguém até irá ficar com eles ou talvez doá-los.
🔷 Suas chaves
🔷 Seus livros
🔷 Seus CDS
🔷 Suas malas
🔷 Seus sapatos
🔷 Suas roupas...
- Se sua família for inteligente e solidária os doarão em caridade para que possam obter para alguém algum benefício.
E tenha certeza:
O Mundo não vai parar para chorar por ti.
🔹 A economia vai continuar.
🔹Em seu trabalho, serás substituido(a) outra pessoa com as mesmas capacidades assumirá seu lugar.
🔹Seus " Bens" irão para seus herdeiros.
Considerando que você continuará a ser: Citado, julgado, questionado...
sobre todas as pequenas e grandes ações em vida.
Haverá 3 tipos de "LUTO" sobre ti:
- As pessoas que te conheciam apenas pelo valor da face dirão :
"Pobre Homem! / Mulher!"
Seus amigos vão chorar por dias, ou no máximo horas, mas depois retornarão ao riso.
Aqueles "amigos" que te encorajavam a pecar vão esquecer de ti mais rápido.
Seus animais serão doados, se apegarão ao novo dono, e aos poucos sua lembrança será apagada.
Suas fotos:
"por algum tempo" ficarão penduradas numa parede, ou sobre algum móvel.
Mas logo serão guardadas/ esquecidas, em caixas, ou no fundo de uma gaveta.
Seu sofá, mesa, ou cadeira preferidos, certamente serão doadas.
Ou... Queimadas.
A dor "profunda" na sua casa durará uma semana, duas,
um mês, dois...
E depois disso sua família vai te adicionar apenas
às memórias deles.
E então, sua história aqui, terminou...
Terminou para este mundo, entre as pessoas.
Mas a sua história com a sua nova realidade, começa.
E essa realidade, é a vida (após a morte.)
E estas coisas ficarão para trás:
🔷 Corpo
🔷 Beleza
🔷 Aparência
🔷 Sobrenome
🔷 Conforto
🔷 Crédito
🔷 Status
🔷 Posição
🔷 Conta bancária
🔷 Casa
🔷 Carro
🔷 Profissão
🔷 Carreira
🔷 Títulos
🔷 Diplomas
🔷 Medalhas
🔷 Troféus
🔷 Amigos
🔷 Lugares
🔷 Cônjuge
🔷 Família...
E lá, do outro lado, nenhuma destas coisas lhe fará falta ou terá valor algum, de nada, lhe servirá.
Por isto, guarde o seu 
Faça uma vida melhor!!! Não perca seu tempo fazendo o mal.

terça-feira, 30 de abril de 2019

''PSICOGRAFIA DE RAFAEL QUE DESENCARNOU LUTANDO CONTRA O CÂNCER “O QUE EU PASSEI ERA A LIÇÃO QUE EU PRECISAVA”

A psicografia foi obtida através da mediunidade do médium psicógrafo Orlando Noronha, que viaja por várias cidades do Brasil entregando mensagens consoladoras para as famílias enlutadas.
Percebe-se que, na psicografia, o jovem, embora tenha desencarnado na fase adulta, ele prefere dar muitas referências da sua infância. Detalhes estes que para a família que escutava a leitura, eram incontestáveis.
Início da comunicação:
Querida mãezinha Ana (…), minha mãe linda e bonita. Começo esta carta dizendo que o vovô Raimundo está aqui comigo. E ele segura em minhas mãos.
Mãe, não sei por qual o processo, seu filho se sente saudoso com meus tempos de criança. Junto com você, meu papai Rafael, o meu irmão Felipe será a continuação de mim mesmo ao seu lado.
Meu coração bateu forte e diferente nesse local que é um canto do céu. Aqui, a natureza que nos abraça, a presença de animais simples e puros, pessoas dedicadas que nos abraçam. E por aí tudo que segue…
Não é só você que está mexido com tudo o que nos acontece, aqui, nesse pouso de paz e esperança.
É seu filho que está com a camiseta branca, que está na foto em sua bolsa e documentos, e que você escolheu acompanhar até aqui. O vovô Raimundo tem me ensinado a entender o Câncer, que rompeu de uma hora para outra e que o diagnóstico exigiu a quimioterapia.
Foi tudo feito certinho. Os médicos foram o “máximo” para comigo. E você, o papai Rafael e o Felipe me deram o melhor de seus corações para que não me faltasse esperança e coragem para tudo enfrentar com mais ânimo.
Procurei fazer de tudo para ser forte. E os médicos até ficaram surpresos por não terem tido algumas reações esperadas.
Lutei o que pude, mas mãe… o mapa de nossa vida tem uma bússola. Essa bússola, chama-se Deus e ela nos dirige.
Mãe, Deus não é um juiz implacável que dita castigos! Não mesmo… Ele não seleciona quem irá sofrer, pois o pai mais simples na vida humana não castiga seu filho.
O que eu passei era a lição que eu precisava para resgatar alguns problemas do meu passado, que um dia eu saberei o por quê. Mas quero que você me olhe nas lembranças em casa sem preocupação, pois eu não tenho mais nada.
Estou novo em folha, dando meu “trato” no cabelo, acertando fio por fio. Mande meu abraço para a Camila, que deverá ser muito feliz em seu caminho, e que vou localizar o seu Vladimir para ela. E em outra oportunidade eu falo.
O tempo passa e eu vou lhe deixar a minha marca. Me vi criança, adorando os meus carrinhos. Lembrei das paradas com vocês, querendo os carrinhos que eu colecionava e, por isso, que sem ser designer (…), deixo eu, aqui, o meu pobre desenho que marca ser seu filho, aqui.
[Ao final da psicografia a criança deixa um desenho que só a família reconheceria o significado. Trata-se do desenho de um carrinho, que ficava em cima da cômoda.]
Mãe, te amo.
Rafael Cortêz Jr.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

''CÉLULAS TRONCOS EMBRIONÁRIAS. HÁ ESPÍRITOS NOS EMBRIÕES CONGELADOS."

Há uma acalorada discussão entre religião e ciência nas experiências realizadas com células-tronco embrionárias. Sabe-se por intermédio do Espírito de Verdade que a vida começa na concepção, o Espírito se liga ao corpo desde o ato em si e o aborto causado em qualquer fase de gestação é considerado uma transgressão as leis divinas.
A visão que tem a religião sobre este fato é diferente da ciência, não podemos querer que esta mesma ciência tenha a visão igual à da religião. Deus vê a intenção e não o fato em si; se a ciência, no intuito de salvar vidas, faz experimentos que aos olhos da religião são condenáveis, devemos analisar como observadores atentos qual é a verdadeira intenção, para não cairmos nas malhas do preconceito implacável.
O grande mestre, Allan Kardec, sempre preocupado com a veracidade dos fatos, não hesitou em estudar, questionar e pesquisar, pondo em prática a razão sobre os acontecimentos ocorridos, dizendo: "Que a ciência e o Espiritismo se completam e necessitam um do outro", "A ciência e a religião são duas alavancas da inteligência humana". O Espírito Emmanuel diz que "Os laboratórios são templos em que a inteligência é concedida ao serviço de Deus", já André Luiz comenta que "o laborioso esforço da ciência é tão sagrado quanto o heroísmo da fé".
A grande pergunta que todos nos fazemos é se existe Espírito nestes embriões fecundados em laboratório. E se tem, quais os danos causados por estas experiências com células-tronco embrionárias? O que dizem os médiuns, oradores e alguns escritores de renome sobre este caso?
Para o escritor e orador José Raul Teixeira "estes embriões que se encontram em tal situação são ligados a Espíritos comprometidos com a lei de Causa e Efeito. Evitam renascer para longos períodos de sofrimento, aceitando a punição de total mutismo". Embora saibamos que eles estejam ligados a estas condições, nada impede que eles mantenham um certo grau de lucidez, incluindo a mobilidade e a comunicação; a inconsciência só se dará com o avanço da gestação pelo encurtamento dos laços perispirituais. Outros Espíritos disseram que tanto neste caso como nos demais de fertilização em laboratório, os Espíritos são ligados aos embriões somente quando do implante ou fixação dos mesmos no útero, embora o momento exato seja variável. Isto evitaria perturbações e frustrações inúteis em muitos candidatos à reencarnação, pelo grande número de descartes, e a perda de tempo dos operadores espirituais. Em apoio a esta tese conta-se com as opiniões do escritor Richard Simonetti e do cientista e pesquisador Henrique Rodrigues. O médium Divaldo diz que "a ciência vai descobrir que essa vida embrionária não é de espontaneidade da matéria, mas sim da presença do Espírito. Ao destruí-los se interrompe uma futura existência, com menos consequências negativas, porque os Espíritos que ali se encontram imantados estão também cumprindo um período de provas e essa própria prova é uma maneira de resgatar débitos do passado".
Todas estas questões conduzem-nos à possibilidade de que Deus, ao permitir a descoberta de tais técnicas, das quais pode sobrevir algum bem, também poderia estar aplicando a Lei de Causa e Efeito para muitos Espíritos devedores. Estes Espíritos em fase da reencarnação inicial poderiam ser convidados a participar das experiências para contribuir com o progresso humano e ao mesmo tempo tendo a vida material bloqueada, quitando com isso suas dívidas conscienciais contraídas em outras existências, obtendo vantagens espirituais dos dois lados; com o possível resgate e com o mérito dos futuros benefícios alcançados por pacientes curados através do processo. Podemos comparar com as cobaias humanas que se sujeitam por livre espontaneidade a testes para novas terapias genéticas e novos medicamentos criados.
Um grupo de pesquisadores nos EUA conseguiu obter células-tronco a partir de embriões mais jovens do que o usual, num avanço que pode no futuro levar à eliminação do dilema ético envolvido na obtenção dessas células, e conseguiu obter linhagens viáveis a partir de mórulas-estágio anteriores ao desenvolvimento embrionário, com três a quatro dias de vida. Nos esforços empregados na identificação de possíveis doenças genéticas em embriões, são extraídas para testes uma a duas células da mórula. Esse procedimento não prejudica o futuro desenvolvimento do indivíduo.
"Como podemos biopsiar de uma a duas células da mórula sem ‘matar’ aquele embrião, surge a perspectiva de podermos vir a estabelecer as linhagens de células-tronco embrionárias a partir das células biopsiadas", diz Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo). "Isso acabaria em definitivo com a polêmica das células-tronco embrionárias".
Muitos homens estudiosos aliaram a fé com a ciência, sendo que esta ferramenta, que comprova e descobre, oferece ao ser humano o conhecimento das leis da natureza concreta. Ao contrário, a fé transporta o homem à transcendência do mundo invisível.
A ciência gera a investigação metodológica do mundo visível, a fé se desenvolve na confiança e na esperança do nosso Criador chamado "Deus". 
A ciência precisa de provas e pesquisas, a fé requer compreensão e benevolência; a ciência exige estudo e prática, a fé exige contemplação, entendimento e movimento.
Há um ponto sutil entre a ciência e a fé; aonde termina o limite estreito da ciência, começa o espaço infindável da fé. O homem da ciência estuda para entender, o homem da fé pratica a caridade para desabrochar este sentimento. Ambas se completam e se auxiliam mutuamente.

Eduardo Augusto Lourenço
O Consolador 

O SUICIDA DO TREM - por Divaldo Pereira Franco

Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.
Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter).
Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.
Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar!
- Não faça isto - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas por que você vai chorar? - perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.
(Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "- Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.
Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."
- Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.
- Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.
Fonte: Espirit book

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...