Seguidores

terça-feira, 3 de setembro de 2019

QUE ACONTECE DEPOIS DO FENÔMENO DA MORTE (DESENCARNE)?

O que acontece com o nosso Espírito quando morremos? Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.
Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?
Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte.
Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo.
Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.
O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem? E por que isto acontece?
O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, freqüentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.
Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?
Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena.
Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.
Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir.
De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?
Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal.
As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.
Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?
Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades.
Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.
Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?
Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.
Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas ? Seriam ainda emanações de seu perispírito?
Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos.
A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.
Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?
Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos.
Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.
Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.
O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?
O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.
Quando desencarnamos, ele também nos ampara e freqüentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.
Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?
Para os Espíritos nada há que seja escondido. O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais.
Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.
É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?
Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium.
Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.


domingo, 25 de agosto de 2019

O CÉU ESTÁ DENTRO DE VOCÊ, APRENDA A VIVER NO PARAÍSO...

O Céu está dentro de você! Aprenda a viver no paraíso. Não é preciso morrer para ir para o céu. Nós criamos em nós os infernos de tristezas e angústias. Então aprenda a criar o paraíso da alegria. Perdoe sempre e siga adiante, evitando aborrecer-se. 
Que no dia de hoje a fé nos traga toda essência do amor, da paz, do carinho e que tenhamos saúde, forças físicas e emocionais para continuarmos a luta diária de nossas vidas!
Bom dia a.... e
Bom Domingo a todos!
#boraviver

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

SEQUESTRO PONTE RIO NITERÓI - Visão Espírita.

O que diz a doutrina espírita sobre o comportamento do jovem que sequestrou um ônibus na ponte Rio - Niterói mantendo mais de 30 reféns? Sabemos que Deus é soberanamente bom e justo. Mas como fica a lei de causa e efeito após a morte deste jovem? Ele poderá responder diante da lei divina? Assista agora no Boletim Espírita com André Marouço e Igor Oliveira.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

REFLEXÕES....

Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.
Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia a dia, às nossas lutas.
Vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para beijos , as mãos que se oferecem para um carinho.
O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.
Pense nisso!
Boa Noite a todos.

''DEPRESSÃO NA VISÃO ESPIRITA. QUANDO A ALMA PEDE AJUDA.''

A depressão segundo o Espiritismo, não deve ser encarada apenas como uma doença clínica. Como o autor Francisco Cajazeiras intitula seu próprio livro “Depressão, doença da alma”, realmente não consigo ver diferente. É realmente uma doença da alma, mas se pudermos ser reflexivos, podemos tirar algum proveito dessa doença e vermos uma oportunidade. Calma!

Explicarei o que quero dizer, quando falo em oportunidade.

Espiritismo e depressão — Uma relação perfeitamente explicável

Primeiro, peço que siga uma analogia: ter febre é uma coisa incômoda, certo? Mas a febre por outro lado pode ser encarada como uma coisa positiva. Ela indica que algo em nosso corpo está errado, que talvez exista alguma infecção viral ou bacteriana. A febre é uma espécie de “alarme” sintomatológico, que nos avisa sobre algo muito mais prejudicial, que pode estar afetando nosso corpo.

Para combatermos efetivamente com a febre, temos que agir sobre a raiz do problema, devemos agir sobre a infecção. Quando usamos alguma estratégia para combatermos somente o estado febril, não estamos agindo sobre a patologia primária, portanto, a febre pode até passar, mas no dia seguinte, mais cedo ou mais tarde, ela retorna.

A depressão segundo o Espiritismo — Um grito de socorro!

Se você concorda que a depressão é uma doença da alma, então deveríamos buscar a fonte da problemática em nossa alma, no nosso íntimo. Podemos entender a depressão como um grito de socorro da alma, que o corpo somatiza através de sensações desagradabilíssimas. E, assim como a febre, agir somente contra a sintomatologia externa (tristeza, desânimo e pensamentos desordenados), não será o suficiente. Existe algo a mais a ser feito, é preciso restaurar as feridas da alma.

 

— Investigando as causas


Quem sabe, para o espírito encarnado, a depressão de uma pessoa seja, assim como a febre, um sinal de alerta. Há algo na vida que precisa de reparos, precisando mudar algo.

A avareza; a inveja; o narcisismo exacerbado; os vícios; a vaidade; o orgulho; a arrogância; a ira; intolerância; a criança interna, que não cresceu e tem dificuldades em lidar com frustrações, e tantos outros mais. Qual desses elementos ou outros que não cheguei a citar você carrega na sua personalidade? Você teria humildade o suficiente para identifica-los em si mesmo?

Veja bem, não precisaria você sair por aí falando de si mesmo de forma negativa diante de terceiros, apenas reflita em pensamentos e identifique algo que não esteja correto em sua vida e reflita sobre isso.

 

— O Centro Espírita cura a depressão?


Espiritismo e depressão: será que o Centro Espírita pode te ajudar?

O centro espírita em si não tem capacidade para isso. O que existe lá dentro sim, pode te auxiliar a caminho da cura. Isso não é uma promessa! Até porque a cura da depressão, quando está envolvida casos de obsessão espiritual instalada há muito tempo, demandará recursos que só o próprio enfermo poderá manipular.

Já ouvi muitas pessoas falarem que a depressão não tem cura. Inclusive li relatos de pessoas na internet, falando que foram para igrejas, inúmeros centros espíritas, pais de santo, pastores e padres e não tiveram seu problema resolvido.

Mas vale atentar que, as pessoas que falaram isso não deram detalhes sobre como estavam levando a vida, se tinham vícios, pois preferem ignorar a trave entre os próprios olhos. E digo mais, muitas pessoas preferem os imediatismos, algo como uma reza milagrosa que lhe retire o obstáculo no mesmo segundo. As pessoas adentram uma igreja ou qualquer outro templo, mal absorvem a filosofia dali e já saem falando mal desta ou daquela doutrina.

Logo mais nos últimos parágrafos citarei os recursos que existem nos centros espíritas que você poderá fazer uso gratuitamente, ajudando no processo de cura.

A depressão segundo o Espiritismo pode ser muito bem explicada e tratada. A cura existe e o enfermo não precisa perpetuar esse sofrimento.

 
— Tratamento da depressão pelo Espiritismo

Espiritismo e depressão: A reforma íntima é o ponto-chave!
A reforma íntima é o caminho. Essa espécie de reforma não serviria somente para a cura de uma depressão, mas para o resgate de uma vida inteira de infortúnios. A reforma íntima é o pilar central da cura de qualquer indivíduo, para qualquer doença em que a alma seja a principal acometida.

A reforma íntima é o principal remédio que não compete ao psiquiatra, médico, médium da casa espírita, padre, pastor ou monge precisarem te receitar. É um remédio que depende somente do próprio indivíduo querer começar a tomar. A reforma íntima é um compromisso. E mais. Não é dose única ou se assemelha a um tratamento de alguns meses. É para a vida inteira.

A reforma íntima é o ato de se modificar por dentro, aprendendo a reconhecer os erros, os próprios defeitos, tentar corrigi-los. Se os erros já não podem ser corrigidos, pode-se policiar para que não se repita e assim por diante.

 
— Os recursos disponíveis nos centros espíritas para ajudar a curar a depressão

Em primeiro lugar quero deixar claro que qualquer prática religiosa pode (e deve) ser usada como um complemento no tratamento dos transtornos psíquicos, mas não se deve interromper tratamentos já em andamento.

Existem vários centros espíritas espalhados por aí, cada um com formas muito semelhantes de atuar, outros, com uma atuação mais diferenciada, porém não menos importante.

A pessoa que sofre de transtornos psíquicos, tendo encontrado uma casa espírita, com bons trabalhadores poderá ser encaminhado para o início do seu tratamento. Vale lembrar que, mesmo que a causa raiz dos transtornos psíquicos não esteja exatamente relacionado com o início da mediunidade, não minimiza o fato de que a pessoa terá que passar pelo tratamento espiritual. Ela será, do mesmo modo, incluída e amparada.

No site Portal do Espírito, o Grupo Apóstolo Paulo descreve 10 principais serviços que geralmente são encontrados nas casas espíritas, reforçando, inicialmente, que não existe obrigatoriedade de todos os serviços serem encontrados em uma casa, nem uma uniformidade no funcionamento dos mesmos.

Desses 10 recursos, destacaremos os 7 principais que julgamos mais imediatos à entrada do enfermo na casa espírita:

1. “Recepção: aquele que chega pela primeira vez no centro espírita geralmente tem uma série de dúvidas a respeito do funcionamento da casa. É necessário que a pessoa responsável pela recepção tenha total conhecimento das atividades da casa e que se mantenha simpática em todos os momentos. Precisamos lembrar que a recepção é o primeiro contato do visitante com o centro espírita. E quase sempre é a primeira impressão que cativará ou afastará o público do grupo”.

2. “Palestras: é o principal trabalho de uma casa espírita (veja exemplos de palestras escritas). O ser humano só consegue libertar-se de seus vícios morais ou materiais quando se esclarece dos malefícios que os mesmos trazem para sua existência. É através das palestras que os oradores conseguem levar o conhecimento espiritual existente na Doutrina Espírita”.

3. “Atendimento particular: chamado em alguns centros espíritas de consulta ou entrevista, este trabalho visa orientar e ajudar espiritualmente pessoas detentoras de problemas mais graves, e quando necessário, submetê-las a um tratamento espiritual. Em uma sala reservada, um atendente e um auxiliar (trabalhadores experientes da casa) receberão para uma conversa íntima indivíduos desajustados emocionalmente, desesperados, com dificuldades familiares, amorosas, financeiras, desiludidos da vida”.
4. “Reunião mediúnica: trata-se de uma reunião íntima onde apenas participam os médiuns (pessoas com maior capacidade de sentir a influência dos Espíritos) da casa e algum trabalhador auxiliar, pois ali muitas vezes serão tratados assuntos que dizem respeito à vida particular de pessoas que buscaram auxílio no centro espírita. Depois
de passarem pela sala de atendimento, e verificadas possíveis influências espirituais (obsessão), os casos serão levados às reuniões mediúnicas, ou de desobsessão.
Nestas reuniões, o dirigente da sessão fará o que Allan Kardec denominou de evocação, ou seja: solicitará a Jesus e aos Espíritos superiores que permitam a manifestação da entidade espiritual que está acompanhando determinado ser.”

5. “Tratamento espiritual: todo aquele em que foi diagnosticada uma influência espiritual (obsessão) deverá passar por um tratamento espiritual. Ele consiste na aplicação de passes semanais, a ingestão de água fluidificada e o acompanhamento das palestras no centro espírita, buscando a análise constante das imperfeições que possibilitaram à má influência instalar-se ao seu lado, tentando melhorar-se moralmente a cada dia”.

6. “Passes: os passes são transmissões de fluidos de um ser para outro através das mãos. Os fluidos são energias que fazem parte da estrutura material e espiritual dos seres. Nos centros espíritas é aconselhável que os médiuns passistas tenham uma vida regrada, sem os vícios já citados no item “Reuniões mediúnicas”.

7. Estudo doutrinário: é indispensável ao bom funcionamento do centro espírita o estudo semanal da Obras Básicas da Doutrina Espírita. Para os Estudo doutrinário: é indispensável ao bom funcionamento do centro espírita o estudo semanal da Obras Básicas da Doutrina Espírita. Para os trabalhadores em geral, é aconselhável a leitura de “O Livro dos Espíritos” e de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Médium
Hamilton Junior

''VOCÊ TEM CONTATOS COM ESPÍRITOS FORA DO CENTRO ESPIRITA.''

Alguns anos atrás que minha filha, Olívia, começou a queixar-se de influência espiritual.
Segundo ela, o Espírito de uma menina a perseguia causando-lhe embaraços de todos os tipos. Falava com ela e aparecia-lhe em sonhos.
Como na época morávamos juntos, resolvi, certo dia, conversar com o Espírito que perseguia minha filha.
Fomos até a sala, oramos, e eu, em voz alta, iniciei a fala. Disse para o Espírito sobre Jesus, abordei a questão do amor, perdão, vida após a morte e pedi que seguisse seu caminho, deixando Olívia em paz.

A situação resolveu-se e, desde então minha filha não mais acusou a presença da entidade que apoquentava sua vida.
Bem provável ter sido o caso de um Espírito ainda sem conhecer sua real condição. Parecia-me, realmente, uma entidade muito mais perdida do que má.
Por que contei este fato?
Porque algumas pessoas consideram que não se deve estabelecer contato com os Espíritos fora do ambiente do centro espírita.
Esquecem, todavia, que os Espíritos estão entre nós, a todos os instantes, e basta o pensamento para que os imortais estejam mais próximos.
Aliás, Kardec trouxe um Espiritismo com Espíritos, sem grande cerimônia para contatar os imortais.
Segundo Kardec bastava o sentimento fervoroso e o desejo sério de instruir-se para, então, ser digno de receber os bons Espíritos, fosse onde fosse, estivesse onde estivesse.
Muito mais do que a geografia, ensina Kardec que o importante é o coração puro.
No que concerne a manifestação dos Espíritos, Kardec narra pitoresco fato:
Conta ter recebido carta de um presidiário que se convertera ao Espiritismo.

A missiva está na Revista Espírita, fevereiro de 1864. O detento informa que o Espiritismo teve o poder de levá-lo à reflexão.
Ele, então, ao conhecer o Espiritismo pode perceber o mal que havia feito, sendo, pois, despertado para uma nova vida por meio da fé.
Mas eis que o presidiário informa estar contatando os bons Espíritos no presídio.
E eles, os bons Espíritos, não lhe faltavam a assistência e compareciam, ditando-lhe palavras reconfortantes.
Ou seja, o presidiário era médium e fazia o contato com os Espíritos na própria em que se encontrava.
Kardec encerra o texto de forma primorosa, informando-nos que nenhum obstáculo, nem mesmo o fato de se estar na prisão é impeditivo de confabular com os bons Espíritos, pois estes manifestam-se aqui, ali e acolá…

Quer o homem queira ou não, os Espíritos são livres e não aceitam que neles se coloquem amarras de qualquer tipo.
E como são livres, estarão onde bem quiserem e entenderem, não sendo, pois, apenas o centro espírita palco para a presença das entidades desencarnadas.
Elas estão por toda parte e a nós cabe entender como se processa este contato para, então, colaborar de alguma forma, caso se faça necessário nosso concurso.
Pensemos nisso.
REDE AMIGO ESPÍRITA Por: Welligton Balbo

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...