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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

OS TRISTES ÚLTIMOS MOMENTOS ANTES DO SUICÍDIO, PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO LUCIANA", CONTANDO COMO CHEGOU A ISSO.

Aquela manhã, depois da noite mal dormida, minha cabeça fervia, ainda sob as fortes emoções vividas nos últimos dias, como minha vida, antes tranquila se modificara radicalmente, estava sofrendo, um sofrimento que me corroía a alma. Contra a minha vontade, me levantei da cama, aquele dia nem o rosto lavei, troquei rapidamente as roupas, pequei minha bolsa e logo estava na rua, sabia que estava fazendo aquilo mecanicamente, me encaminhava para o escritório que eu trabalhava, andava pelo caminho conhecido mecanicamente, completamente alheia ao que se passava à minha volta.
Nos últimos pensamentos suicidas vinham tomando força em minha mente, pensava, pensava... No entanto não me sentia encorajada totalmente para tal fato.
E andando assim, “no mundo da lua”, alheia a tudo e a todos, não ouvi nada, não vi nada, só vi um caminhão enorme me alcançando.
Meu corpo foi jogado longe, soube depois que o coitado do rapaz que estava ao volante entrou em estado de choque, tamanho o horror do acontecimento, soube também que muitas pessoas gritaram, que o rapaz buzinou, mas eu tão absorta que estava nada percebi.
Foi assim que vim parar aqui. Meu corpo morrera, não foi possível nenhum tipo de socorro, o óbito foi constatado ali mesmo, estava meu corpo coberto com um pano que a bondade de pessoas estranhas cobriram para que não ferisse a sensibilidade de quantos por ali passavam.
Acordei muito tempo depois, me encontrava num lugar sombrio, frio, úmido, com seres estranhos gritando e esbravejando ao meu redor, muitos me chamavam de louca e de suicida, seguidos os xingamentos de risadas sarcásticas, não sabia o que me havia acontecido, nem onde eu estava, parecia estar tendo um pesadelo, e quanto mais me encolhia, mais eles gritavam ao redor.
O desespero tomou conta de mim, por quanto tempo fiquei ali encolhida naquela posição não sei dizer, quando os gritos se acalmaram e eu conseguia pensar, aí gradativamente comecei a me lembrar do que acontecera.
Sim, eu estava na rua, à caminho do trabalho e fui atropelada, entendi que o quê aconteceu foi muito grave, que meu corpo não havia resistido, tinha morrido sim, estava morta, mas tinha plena certeza de não ter me matado, então porque aquele xingamento? Fui vítima de um atropelamento!
Rezei, pedi ajuda à Deus, me lembrei da minha casa, dos meus filhos que lá estavam, chorei, chorei e pedi ajuda à Deus.
Emocionada, vi uma luz se aproximando de mim, era o socorro chegando... Fui recolhida por trabalhadores do bem, recebi carinho e cuidados, mais tarde após estar alojada em um hospital e estar recebendo cuidados indaguei sobre o que tinha de fato acontecido.
Me explicaram que sim, eu era suicida, indiretamente, mas era, meu desenlace ocorreu por distração, por estar com a cabeça carregada de pensamentos infelizes e que por isso não vi o caminhão de mim se aproximando.
Me falaram do mal que causei ao rapaz que estava no comando do caminhão, o quanto ele estava desesperado, o quanto tudo o havia abalado.
Chorei, que dor... Nunca quis causar mal nenhum a ninguém, os problemas que me faziam sofrer nada tinham com aquele pobre rapaz. Chorei ao lembrar que meus filhos ficariam sem a presença da mãe, o quanto sentiriam minha falta.
Meus amigos, se relatei isso tudo à vocês não tem outro motivo a não ser de os alertar. Não há nesse mundo, nada que justifique o suicídio, sendo esse direto ou indireto, ninguém tem o direito de se auto exterminar. Minha dor não era a maior do mundo, existem pessoas que sofrem muito mais, e que ainda lutam por viver.
Quão tola fui, sofri por alguém que sequer merecia minha dor, quanto mais a minha morte. Soube mais tarde que ele sofreu também quando soube da forma que eu havia morrido, que o remorso foi companheiro fiel dele por muitos anos, mas ainda assim viveu até o fim da sua jornada cumprindo assim os desígnios de Deus, enquanto eu regressei antes da hora sem ter cumprido o tempo determinado por Deus.
Juízo meus amigos, não se iludam a vida não termina no túmulo e mais cedo ou mais tarde precisamos prestar contas dos nossos atos.
Força à você que sofre, não se deixe levar pelo desespero, lute, viva, cumpra seu compromisso, lembre-se de que você assumiu esse compromisso com Deus antes mesmo do seu nascimento. Se desembarcarmos antes da hora precisamos retornar e nem sempre esse retorno é feliz. Pensem nisso, tenham fé, força, tudo na vida é passageiro.
Luciana.
Médium: Débora S C.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

DESENCARNAÇÃO DE CRIANÇAS, SOFRIMENTO QUE POUCOS ENTENDEM E ACEITAM.

Este fato nos mostra o porque do entendimento do sofrimento que principalmente as mães passam com o desencarne dos filhos queridos, mas também mostra o quão pequenos ainda somos no entendimento das leis maiores do nosso Pai. “Por que a desencarnação de crianças? Muitos problemas observados exclusivamente do lado físico, assemelham-se a enigmas de solução impraticável; entretanto, examinados do ponto de vista da imortalidade da alma, reconhece-se que o espírito em evolução pode solicitar conscientemente certas experiências ou ser induzido a elas em benefício próprio.
Marcos é o companheiro em readaptação na vida maior, após haver deixado o corpo de menino num acidente de trânsito. Ainda a sentir-se criança, no degrau evolutivo em que se acha, escreve aos pais, de modo comovedor, trazendo notícias dele mesmo e dos irmãos que se lhe associaram à prova.
A palavra simples e eloqüente do garoto amigo, a identificar-se, quanto possível, para reconforto dos entes queridos, aqui se encontra, demonstrando que, além da morte do corpo, o espírito prossegue atendendo aos condicionamentos indispensáveis à conquista da evolução que não dá saltos.“
Um dos trabalhos mais importantes que o médium Chico Xavier fazia, quando vivo, era o de intermediário entre o plano espiritual e o material, trazendo notícias, sob a forma de cartas, dos parentes mortos, inclusive, e principalmente, de crianças que partiam deste mundo, deixando os pais em frangalhos, completamente desesperados, sem saber o que fazer, sem entender o porque daquela morte. Chico psicografou milhares de cartas, ditadas pelos próprios desencarnados, trazendo um grande lenitivo para milhares de pessoas, um verdadeiro consolo.
Q. 199. Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
Resposta: “A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.”
Como exemplo, podemos citar o caso de pessoas que se suicidaram em encarnações anteriores. Agindo desta forma, elas abreviaram a sua existência.
Reencarnando novamente, vivem apenas alguns anos, o suficiente para complementar o tempo faltante. É o caso, também, de pessoas que tiveram algum tipo de vício (fumo, álcool, drogas, etc.) que as levou à morte do corpo antes do previsto.
Todo aquele que deu causa ao suicídio alheio, ou estimulou qualquer tipo de vício em outras pessoas, pode vir a reencarnar na condição de pais daquelas crianças que terão a vida interrompida na infância, constituindo-lhes o fato uma grande prova ou expiação de erros pretéritos.
Todos nós sabemos que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. De sorte que, se plantarmos o bem, somente colheremos o bem. Em plantando o mal, colheremos o mal.
Nada mais justo. E não podemos culpar a ninguém, a não ser a nós próprios, por estarmos, hoje, pagando dívidas contraídas em outras vidas, por não termos observado as leis imutáveis que regem o Universo moral, prejudicando os nossos semelhantes.
Deus, porém, a ninguém desampara. As crianças, ao desencarnarem, são levadas para colônias situadas nas esferas espirituais ao redor da Terra, para serem assistidas por Espíritos adredemente treinados na tarefa de mães temporárias, até que consigam readquirir a forma adulta – o que requer um certo tempo – e se readaptarem à vida no Mundo Espiritual, aguardando a oportunidade de uma nova encarnação.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

PREPARAÇÃO DO ESPÍRITO PARA REENCARNAR, OU SEJA, VOLTAR NOVAMENTE AO CORPO FÍSICO.

No intervalo compreendido entre as Reencarnações (reencarnação = entrar de novo na carne, isto é, em novo corpo físico), em geral, o Espírito imortal, no exercício de seu livre-arbítrio, escolhe o Gênero de Provas por que há de passar em sua próxima experiência e, com isso, assume desde logo a responsabilidade por suas decisões e logicamente pelas conseqüências delas decorrentes. Sendo importante destacar que esta escolha diz respeito ao Gênero das Provas propriamente dito, e não às suas particularidades, razão pela qual os Mentores Espirituais, como sempre, recomendam cautela.
Toda Reencarnação é precedida de planejamento. O Espírito trabalha, pesquisa, estuda e observa para fazer a sua escolha.
Tal afirmação às vezes provoca surpresa, por existir quem acredite que, na Terra, integra determinada família por engano.
Entretanto, e como facilmente se pode observar, um mínimo de planejamento é necessário até mesmo para o cumprimento de tarefas primárias de nosso dia-a-dia. E quanto ao trabalho (toda ocupação útil é trabalho” – “O Livro dos Espíritos”, questão 675), não deveria nos surpreender a afirmação de sua existência após a desencarnação diante do que disse Jesus, o Cristo, há mais de dois mil anos: O Pai trabalha até hoje, isto é, sempre!
De outra parte, informado do Planejamento, há quem não compreenda, por exemplo, a razão de alguém escolher a prova da miséria quando poderia optar pela prova da riqueza, que proporciona facilidades, conforto, bem-estar. No entanto, completada a informação, passa a entender que ambas as provas são difíceis e que a prova da riqueza provavelmente seja mais difícil porque pode torná-lo avaro e egoísta; pode lançá-lo aos vícios.
De certo modo, agimos assim, quando fisicamente adoentados, por exemplo, tomamos o remédio mais desagradável para nos curarmos de pronto.
Está mais do que comprovado que precisamos aprender, crescer, progredir intelectual e moralmente e que não nos encontramos em férias, e muito menos em férias permanentes.
Até atingir a perfeição relativa, o Espírito passa por provas e expiações (“A prova examina, experimentando o grau de preparação do educando” – “A expiação ensina, rigorosa, a lição desperdiçada na inutilidade ou na viciação.” – livro “Dimensões da Verdade”, Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, cap. “Sob testes e exames”).
O ideal é que enfrentemos com fé, resignação e amor, mantendo-nos ativos, trabalhando e estudando sempre, procurando eliminar quanto antes as queixas de nossa vida.
A propósito, como já esclareceu André Luiz, Espírito, no livro Agenda Cristã: “As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.” (psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB, cap. 38).
Na mesma linha, no livro “Para Uso Diário”, o Espírito Joanes aconselha: “Evite a lamentação, uma vez que ela em nada lhe auxiliará. Não diminuirá o peso da sua cruz, nem dispensará as nuvens que estejam toldando, porventura, os seus horizontes.”
Como se pode observar com muita facilidade, a queixa não soluciona qualquer problema. Logo, se não resolve nem sequer acrescenta nos outros um só grama de simpatia por nós, cabe perguntar: que postura devo adotar? Qual a mais adequada? Qual a que mais nos beneficia?
A reencarnação, repetimos para enfatizar, é sempre precedida de planejamento, de modo que ninguém está solto, só, e muito menos por acaso na Terra, havendo fortíssimas razões para termos renascido neste ou naquele país, nesta ou naquela cidade, nesta ou naquela família, com incontáveis facilidades ou dificuldades, etc., mesmo que agora não saibamos identificá-las e apontá-las.
A Reencarnação, como bênção de oportunidade, reflete a Justiça de Deus. Oportunidade de corrigir nossos erros, males e equívocos, ainda que parcialmente, de ajustar e reajustar contas. Oportunidade de crescimento, de evolução, de progresso intelectual e moral. Oportunidade ímpar de dar nova direção à nossa Vida, com o ingresso definitivo na estrada do Bem, praticando-o onde quer que nos encontremos.

''DIVALDO FRANCO FALA SOBRE OS ESPÍRITOS QUE ESTÃO VINDOS DE ALCIONE PARA SE REENCARNAR NO PLANETA TERRA.


MUNDO DE PROVAS E EXPIAÇÕES

Por que nosso planeta é chamado de prova e expiação?
Porque os moradores desse planeta estão passando por prova ou expiação. O que é prova e o que é expiação? Prova é quando nós, antes de encarnarmos, escolhemos o tipo de resgate queremos passar ou escolhemos o tipo de prova que queremos passar. E na expiação nós ainda não temos condições de escolher o tipo de resgate que precisamos passar. Ele é imposto pela lei divina. Resgatar o que? A maioria dos moradores desse planeta ainda são rebeldes a lei divina, são maldosos e ignorantes. Então, quando transgridem a lei de Deus, ficam em débito com ela, daí terão que colher o que plantaram. Ninguém está morando num corpo, num lugar ou situação errado. A lei divina é justa e perfeita, ela não pune ninguém, apenas nos faz pensar no erro para não errarmos mais e, consequentemente, evoluirmos. Muitos admiram-se por haver sobre a Terra tantas maldades, tantas paixões inferiores, tantas misérias e enfermidades. Mas isso é normal num mundo de provas e expiações. Imaginemos a Terra como um hospital ou uma penitenciária, daí compreenderemos porque há mais aflições que alegrias. Porque não se enviam aos hospitais as pessoas sadias e só recebem alta quem se curou. É o que acontece conosco, fomos enviados para cá porque somos doentes e só sairemos desse hospital quando estivermos curados das chagas morais. E também só é mandado para o presídio quem está devendo para a lei dos homens e só sai dele quem pagou sua pena. É o nosso caso, só estamos nesse planeta “presídio” porque devemos para a lei divina e só sairemos dele quando quitarmos nossas dívidas com ela. Nem os hospitais, nem uma casa de correção são lugares de delícias. Só seremos dignos de morar num mundo melhor quando nossas atitudes forem melhores. Mas há presídios onde o preso sai para trabalhar. E cada dia de trabalho ele diminui um dia na sua pena. Conosco acontece a mesma coisa, Deus nos dá a oportunidade de diminuir nossos débitos através do trabalho “caridade” que estendermos ao próximo. Pois, "o amor cobre multidão de pecados ou débitos." Porque a lei de Deus não é a do olho por olho dente por dente é a lei de Amor. Nós não precisamos pagar nossa dívida pela dor, através das provas e expiações, podemos diminuir através do amor “caridade”. Exemplo: Conta que, antes de encarnar, estava programado para um espírito ficar cego na sua maturidade física. Mas, ele encarnou e adotou, junto com sua esposa, muitas crianças órfãs. Educou, cuidou e orientou todas elas de forma exemplar. Então, quando chegou a época dele cegar, a lei divina deu a ele apenas um óculos. Por que? Porque o amor que ele estendeu ao próximo cobriu, quitou, uma multidão de débitos. Portanto, se não queremos sofrer, comecemos a observar melhor a lei divina e, como não lembramos o que fizemos no passado, o que está programado como resgate, comecemos a praticar a caridade para que tenhamos a chance de quitarmos nosso débito através do amor ao invés da dor. Pensemos nisso!
Texto de Rudymara
Fonte; Grupo de Estudos Espiritas Allan Krdec

CONSEQÜÊNCIAS ESPIRITUAIS DO CIGARRO.

Cigarro, morte lado a lado. Os efeitos nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o perispírito (2,3,4,5). Por causa do fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se condensam para abastecer o corpo físico. Essas impurezas no perispírito podem ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros, que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões (5).
O fumo também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras (5).
Por isso, André Luiz (3) e Luiz Sérgio (4), recomendam que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.
O desejo de fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta terrestre (5).
O desejo de fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações inebriantes. Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e desejos de que, juntos, se alimentam.
Através de processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos (2,3,6).
André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…)
Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua…
Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem freqüentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes.
O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição e que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”.
O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na existência física do fumante (5).
Segundo Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que consiga ficar livre da dependência (5).
O fumante transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e do campo mental que lhe são específicas. As predisposições e as tendências são transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício do passado, mas nem sempre vitoriosa.
O Espiritismo aceita um componente reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados com predisposição para o fumo (1,2,5).
O tabagismo é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito, infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual (2).
É através da fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida material. É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. Vícios da falta de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.
Bibliografia
2. Kühl, E. Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: editora Cristã Espírita Fonte Viva, 1998.
3. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
4. Sérgio, Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília: Livraria e Editora Recanto, 1999.
5. Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.
6. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier). Nos Domínios da Mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
Drª. Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.

QUE ACONTECE DEPOIS DO FENÔMENO DA MORTE (DESENCARNE)?

O que acontece com o nosso Espírito quando morremos? Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.
Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?
Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte.
Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo.
Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.
O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem? E por que isto acontece?
O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, freqüentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.
Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?
Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena.
Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.
Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir.
De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?
Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal.
As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.
Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?
Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades.
Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.
Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?
Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.
Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas ? Seriam ainda emanações de seu perispírito?
Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos.
A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.
Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?
Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos.
Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.
Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.
O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?
O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.
Quando desencarnamos, ele também nos ampara e freqüentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.
Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?
Para os Espíritos nada há que seja escondido. O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais.
Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.
É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?
Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium.
Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.


domingo, 25 de agosto de 2019

O CÉU ESTÁ DENTRO DE VOCÊ, APRENDA A VIVER NO PARAÍSO...

O Céu está dentro de você! Aprenda a viver no paraíso. Não é preciso morrer para ir para o céu. Nós criamos em nós os infernos de tristezas e angústias. Então aprenda a criar o paraíso da alegria. Perdoe sempre e siga adiante, evitando aborrecer-se. 
Que no dia de hoje a fé nos traga toda essência do amor, da paz, do carinho e que tenhamos saúde, forças físicas e emocionais para continuarmos a luta diária de nossas vidas!
Bom dia a.... e
Bom Domingo a todos!
#boraviver

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

SEQUESTRO PONTE RIO NITERÓI - Visão Espírita.

O que diz a doutrina espírita sobre o comportamento do jovem que sequestrou um ônibus na ponte Rio - Niterói mantendo mais de 30 reféns? Sabemos que Deus é soberanamente bom e justo. Mas como fica a lei de causa e efeito após a morte deste jovem? Ele poderá responder diante da lei divina? Assista agora no Boletim Espírita com André Marouço e Igor Oliveira.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

REFLEXÕES....

Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.
Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia a dia, às nossas lutas.
Vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para beijos , as mãos que se oferecem para um carinho.
O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.
Pense nisso!
Boa Noite a todos.

''DEPRESSÃO NA VISÃO ESPIRITA. QUANDO A ALMA PEDE AJUDA.''

A depressão segundo o Espiritismo, não deve ser encarada apenas como uma doença clínica. Como o autor Francisco Cajazeiras intitula seu próprio livro “Depressão, doença da alma”, realmente não consigo ver diferente. É realmente uma doença da alma, mas se pudermos ser reflexivos, podemos tirar algum proveito dessa doença e vermos uma oportunidade. Calma!

Explicarei o que quero dizer, quando falo em oportunidade.

Espiritismo e depressão — Uma relação perfeitamente explicável

Primeiro, peço que siga uma analogia: ter febre é uma coisa incômoda, certo? Mas a febre por outro lado pode ser encarada como uma coisa positiva. Ela indica que algo em nosso corpo está errado, que talvez exista alguma infecção viral ou bacteriana. A febre é uma espécie de “alarme” sintomatológico, que nos avisa sobre algo muito mais prejudicial, que pode estar afetando nosso corpo.

Para combatermos efetivamente com a febre, temos que agir sobre a raiz do problema, devemos agir sobre a infecção. Quando usamos alguma estratégia para combatermos somente o estado febril, não estamos agindo sobre a patologia primária, portanto, a febre pode até passar, mas no dia seguinte, mais cedo ou mais tarde, ela retorna.

A depressão segundo o Espiritismo — Um grito de socorro!

Se você concorda que a depressão é uma doença da alma, então deveríamos buscar a fonte da problemática em nossa alma, no nosso íntimo. Podemos entender a depressão como um grito de socorro da alma, que o corpo somatiza através de sensações desagradabilíssimas. E, assim como a febre, agir somente contra a sintomatologia externa (tristeza, desânimo e pensamentos desordenados), não será o suficiente. Existe algo a mais a ser feito, é preciso restaurar as feridas da alma.

 

— Investigando as causas


Quem sabe, para o espírito encarnado, a depressão de uma pessoa seja, assim como a febre, um sinal de alerta. Há algo na vida que precisa de reparos, precisando mudar algo.

A avareza; a inveja; o narcisismo exacerbado; os vícios; a vaidade; o orgulho; a arrogância; a ira; intolerância; a criança interna, que não cresceu e tem dificuldades em lidar com frustrações, e tantos outros mais. Qual desses elementos ou outros que não cheguei a citar você carrega na sua personalidade? Você teria humildade o suficiente para identifica-los em si mesmo?

Veja bem, não precisaria você sair por aí falando de si mesmo de forma negativa diante de terceiros, apenas reflita em pensamentos e identifique algo que não esteja correto em sua vida e reflita sobre isso.

 

— O Centro Espírita cura a depressão?


Espiritismo e depressão: será que o Centro Espírita pode te ajudar?

O centro espírita em si não tem capacidade para isso. O que existe lá dentro sim, pode te auxiliar a caminho da cura. Isso não é uma promessa! Até porque a cura da depressão, quando está envolvida casos de obsessão espiritual instalada há muito tempo, demandará recursos que só o próprio enfermo poderá manipular.

Já ouvi muitas pessoas falarem que a depressão não tem cura. Inclusive li relatos de pessoas na internet, falando que foram para igrejas, inúmeros centros espíritas, pais de santo, pastores e padres e não tiveram seu problema resolvido.

Mas vale atentar que, as pessoas que falaram isso não deram detalhes sobre como estavam levando a vida, se tinham vícios, pois preferem ignorar a trave entre os próprios olhos. E digo mais, muitas pessoas preferem os imediatismos, algo como uma reza milagrosa que lhe retire o obstáculo no mesmo segundo. As pessoas adentram uma igreja ou qualquer outro templo, mal absorvem a filosofia dali e já saem falando mal desta ou daquela doutrina.

Logo mais nos últimos parágrafos citarei os recursos que existem nos centros espíritas que você poderá fazer uso gratuitamente, ajudando no processo de cura.

A depressão segundo o Espiritismo pode ser muito bem explicada e tratada. A cura existe e o enfermo não precisa perpetuar esse sofrimento.

 
— Tratamento da depressão pelo Espiritismo

Espiritismo e depressão: A reforma íntima é o ponto-chave!
A reforma íntima é o caminho. Essa espécie de reforma não serviria somente para a cura de uma depressão, mas para o resgate de uma vida inteira de infortúnios. A reforma íntima é o pilar central da cura de qualquer indivíduo, para qualquer doença em que a alma seja a principal acometida.

A reforma íntima é o principal remédio que não compete ao psiquiatra, médico, médium da casa espírita, padre, pastor ou monge precisarem te receitar. É um remédio que depende somente do próprio indivíduo querer começar a tomar. A reforma íntima é um compromisso. E mais. Não é dose única ou se assemelha a um tratamento de alguns meses. É para a vida inteira.

A reforma íntima é o ato de se modificar por dentro, aprendendo a reconhecer os erros, os próprios defeitos, tentar corrigi-los. Se os erros já não podem ser corrigidos, pode-se policiar para que não se repita e assim por diante.

 
— Os recursos disponíveis nos centros espíritas para ajudar a curar a depressão

Em primeiro lugar quero deixar claro que qualquer prática religiosa pode (e deve) ser usada como um complemento no tratamento dos transtornos psíquicos, mas não se deve interromper tratamentos já em andamento.

Existem vários centros espíritas espalhados por aí, cada um com formas muito semelhantes de atuar, outros, com uma atuação mais diferenciada, porém não menos importante.

A pessoa que sofre de transtornos psíquicos, tendo encontrado uma casa espírita, com bons trabalhadores poderá ser encaminhado para o início do seu tratamento. Vale lembrar que, mesmo que a causa raiz dos transtornos psíquicos não esteja exatamente relacionado com o início da mediunidade, não minimiza o fato de que a pessoa terá que passar pelo tratamento espiritual. Ela será, do mesmo modo, incluída e amparada.

No site Portal do Espírito, o Grupo Apóstolo Paulo descreve 10 principais serviços que geralmente são encontrados nas casas espíritas, reforçando, inicialmente, que não existe obrigatoriedade de todos os serviços serem encontrados em uma casa, nem uma uniformidade no funcionamento dos mesmos.

Desses 10 recursos, destacaremos os 7 principais que julgamos mais imediatos à entrada do enfermo na casa espírita:

1. “Recepção: aquele que chega pela primeira vez no centro espírita geralmente tem uma série de dúvidas a respeito do funcionamento da casa. É necessário que a pessoa responsável pela recepção tenha total conhecimento das atividades da casa e que se mantenha simpática em todos os momentos. Precisamos lembrar que a recepção é o primeiro contato do visitante com o centro espírita. E quase sempre é a primeira impressão que cativará ou afastará o público do grupo”.

2. “Palestras: é o principal trabalho de uma casa espírita (veja exemplos de palestras escritas). O ser humano só consegue libertar-se de seus vícios morais ou materiais quando se esclarece dos malefícios que os mesmos trazem para sua existência. É através das palestras que os oradores conseguem levar o conhecimento espiritual existente na Doutrina Espírita”.

3. “Atendimento particular: chamado em alguns centros espíritas de consulta ou entrevista, este trabalho visa orientar e ajudar espiritualmente pessoas detentoras de problemas mais graves, e quando necessário, submetê-las a um tratamento espiritual. Em uma sala reservada, um atendente e um auxiliar (trabalhadores experientes da casa) receberão para uma conversa íntima indivíduos desajustados emocionalmente, desesperados, com dificuldades familiares, amorosas, financeiras, desiludidos da vida”.
4. “Reunião mediúnica: trata-se de uma reunião íntima onde apenas participam os médiuns (pessoas com maior capacidade de sentir a influência dos Espíritos) da casa e algum trabalhador auxiliar, pois ali muitas vezes serão tratados assuntos que dizem respeito à vida particular de pessoas que buscaram auxílio no centro espírita. Depois
de passarem pela sala de atendimento, e verificadas possíveis influências espirituais (obsessão), os casos serão levados às reuniões mediúnicas, ou de desobsessão.
Nestas reuniões, o dirigente da sessão fará o que Allan Kardec denominou de evocação, ou seja: solicitará a Jesus e aos Espíritos superiores que permitam a manifestação da entidade espiritual que está acompanhando determinado ser.”

5. “Tratamento espiritual: todo aquele em que foi diagnosticada uma influência espiritual (obsessão) deverá passar por um tratamento espiritual. Ele consiste na aplicação de passes semanais, a ingestão de água fluidificada e o acompanhamento das palestras no centro espírita, buscando a análise constante das imperfeições que possibilitaram à má influência instalar-se ao seu lado, tentando melhorar-se moralmente a cada dia”.

6. “Passes: os passes são transmissões de fluidos de um ser para outro através das mãos. Os fluidos são energias que fazem parte da estrutura material e espiritual dos seres. Nos centros espíritas é aconselhável que os médiuns passistas tenham uma vida regrada, sem os vícios já citados no item “Reuniões mediúnicas”.

7. Estudo doutrinário: é indispensável ao bom funcionamento do centro espírita o estudo semanal da Obras Básicas da Doutrina Espírita. Para os Estudo doutrinário: é indispensável ao bom funcionamento do centro espírita o estudo semanal da Obras Básicas da Doutrina Espírita. Para os trabalhadores em geral, é aconselhável a leitura de “O Livro dos Espíritos” e de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Médium
Hamilton Junior

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...