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terça-feira, 8 de outubro de 2019

''O QUE ENCONTRAREMOS APÓS A DESENCARNAÇÃO?

Muitos de nós achamos que, nós e nossos entes  queridos, sofremos sem merecer no plano físico. Geralmente vemos nosso ente querido como o melhor do mundo, sem defeitos. E pela dificuldade em detectarmos nossas falhas, temos dificuldade em corrigi-las, aí vivemos como se o berço fosse o começo e o túmulo o fim. Mas daí, somos surpreendidos ao retornarmos ao plano espiritual. Porque seremos cobrados pelo que fizemos e também pelo que deixamos de fazer tanto a nós mesmos como ao próximo.

Reencontro com os entes queridos após a desencarnação

Pergunta 286: “A alma, ao deixar o corpo logo após a morte, vê imediatamente parentes e amigos que precederam no mundo dos Espíritos?”
Resposta: Imediatamente não é bem a palavra. Como já dissemos, ela precisa de algum tempo para reconhecer seu estado e se desprender da matéria.
Observação: Cada desencarnação é diferente da outra. Lembremos o caso de André Luiz que, ao desencarnar foi para o Umbral e lá ficou por 8 anos. E ao ser resgatado e levado para Nosso Lar levou algum tempo para receber a visita da mãe que estava em um plano superior ao dele.
Pergunta 289: “Nossos parentes e amigos vêm “algumas vezes” ao nosso encontro quando deixamos a Terra?
Resposta: Sim, eles vêm ao encontro da alma que estimam. Felicitam-na como no retorno de uma viagem, se ela escapou dos perigos do caminho, e a ajudam a se despojar dos laços corporais. É a concessão de uma graça para os bons Espíritos quando aqueles que amam vêm ao seu encontro, enquanto o infame, o mau, sente-se isolado ou é apenas rodeado por Espíritos semelhantes a ele: é uma punição.
Observação: A pergunta é clara, diz “algumas vezes” e os Espíritos explicam que nem todos são recebidos pelos parentes e amigos, porque não fizeram por merecer.
Exemplo: No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que se suicidou logo após a desencarnação de seu filho. Sua intenção era acompanhá-lo. Mas não aconteceu o esperado:
Em março de 1865, um jovem de 21 anos de idade, que estava gravemente enfermo, prevendo o desenlace, chamou sua mãe e teve forças ainda para abraçá-la. Esta, vertendo lágrimas, disse-lhe: “Vai, meu filho, precede-me, que não tardarei a seguir-te”. Dito isto, retirou-se, escondendo o rosto entre as mãos.
Morto o doente, procuraram-na por toda a casa e foram encontrá-la enforcada num celeiro. O enterro da suicida foi juntamente feito com o do filho.
Quando evocaram o rapaz, este disse que sabia do suicídio da mãe, e que esta, retardou indefinidamente uma reunião que tão pronta teria sido se sua alma se conformasse submissa às vontades do Senhor. Disse ele: “Pobre, excelente mãe! Não pôde suportar a prova dessa separação momentânea . . .” e aconselhou: “Mães, que me ouvis, quando a agonia empanar o olhar dos vossos filhos, lembrai-vos de que, como o Cristo, eles sobem ao cimo do Calvário, donde deverão alçar-se à glória eterna.”
Quando evocaram a mãe, esta gritava: “Quero ver meu filho . . .” Quero-o, porque me pertence! . . .” “. . . Nada vale o amor materno? Tê-lo carregado no ventre por nove meses; tê-lo amamentado; nutrido a carne da sua carne; sangue do meu sangue; guiado os seus passos; ensinado a balbuciar o sagrado nome Deus e o doce nome mãe; ter feito dele um homem cheio de atividade, de inteligência, de probidade, de amor filial, para perde-lo quando realizava as esperanças concebidas a seu respeito, quando brilhante futuro se lhe antolhava! Não, Deus não é justo; não é o Deus das mães, não lhes compreende as dores e desesperos . . .” “. . . Meu filho! Meu filho, onde estás?”
Esta mãe, buscou um triste recurso para se reunir ao filho. O suicídio é um crime aos olhos de Deus, e devemos saber que as Leis de Deus punem toda infração. A ausência do filho é a punição desta mãe.
Pergunta 290: “Os parentes e amigos sempre se reúnem depois da morte?”
Resposta: Isso depende de sua elevação e do caminho que seguem para seu adiantamento. Se um deles é mais avançado e marcha mais rápido do que o outro, não poderão permanecer juntos. Poderão se ver algumas vezes, mas somente estarão para sempre reunidos quando marcharem lado a lado, ou quando atingirem a igualdade na perfeição. Além disso, a impossibilidade de ver seus parentes e seus amigos é, algumas vezes, uma punição.
Observação: Quando estamos no mesmo grau de elevação e os que desencarnaram antes de nós não reencarnaram poderemos nos reunir “temporariamente”. Se reencarnamos várias vezes, como reunir as famílias de todas as encarnações? Por isso, quando a reunião é possível, esta é temporária. A evolução necessita da reencarnação, desse vai e vem no corpo físico.

“SE A NOSSA ESPERANÇA EM CRISTO SE LIMITA APENAS A ESTA VIDA, SOMOS OS MAIS INFELIZES DE TODOS OS HOMENS.” – ( Coríntios: 1519)
Fonte. Grupo de Estudos Allan Kardec
Texto de .Rudymara

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

''APRENDA A APRECIAR OS BONS MOMENTOS DA VIDA.''

Todos nós convivemos com alguma incerteza sobre o futuro e o peso do passado, mas a única coisa que temos à nossa disposição é o agora. Assim, limitar o nosso modo de vida ao que foi ou será poderá nos levar a um humor negativo.
Estar e viver no presente traz benefícios incríveis. No entanto, aproveitar os bons momentos da vida continua sendo uma tarefa difícil.
Vemos isso nos pacientes que vão aos consultórios psicológicos, quando apresentam a ansiedade como protagonista de suas vidas, ou falam sobre como a tristeza foi integrada à sua sombra.
Além disso, também detectamos esta dificuldade em hábitos comuns e compartilhados. Você já percebeu isso? Que tal aprender a apreciar os bons momentos da vida?
Assim, gastamos tempo lembrando e imaginando, imersos na lembrança do que já aconteceu.

A angústia do passado

Temos que reconhecer que todos nós já nos prendemos ao passado alguma vez na vida. Não tem problema, afinal somos seres humanos e, como tal, nos definimos a partir das nossas memórias.
Enquanto vivemos, é tentador voltar ao passado quando não encontramos estímulos de sensações positivas no presente. Assim, nos agarramos aos bons tempos (as boas lembranças), como se fossem o nosso tesouro mais precioso.
O problema aparece quando o desejo de permanecer no passado acaba obstruindo o nosso crescimento. Dessa forma, travamos uma batalha que potencialmente prejudicará a nossa saúde psicológica, especialmente quando revivemos o passado de maneira obsessiva.
Assim, há lembranças que despertam em nós emoções que geram um grande desconforto. Falamos sobre a tristeza e a culpa, que minam a nossa atitude, principalmente se não soubermos como gerenciá-las.
” Você não fez porque não teve condições de fazê-lo. Tudo o que você fez no passado é perfeito de acordo com o nível de consciência que você tinha na época. Se você pode vê-lo de maneira diferente agora, celebre a sua tomada de consciência, mas não dê ao ego o prazer de controlá-lo com a sua arma mais poderosa: a culpa”.– Alejandra Baldrich –

A incerteza de um futuro por construir

Todos nós já experimentamos esse ciclo mental. Os pensamentos seguem um após o outro continuamente, e isso provoca uma preocupação excessiva pelo futuro.
Esse hábito, generalizado na sociedade atual e enquadrado no estilo de vida predominante, condena a nossa mente a gastar recursos em um estado de alerta contínuo.
O futuro assusta, e o medo nasce inspirado no desenho imaginário das “ameaças mais terríveis”. Falamos de uma estratégia que, como espécie, usamos frequentemente para sobreviver.
No entanto, essa estratégia falha quando somos incapazes de gerar um certo grau de tolerância à incerteza ou usar a antecipação para desenvolver estratégias de prevenção e reduzir a ansiedade.
“A verdadeira generosidade para com o futuro reside em viver o presente”.– Albert Camus –

Aqui e agora: o nosso cenário de ação

A única realidade que podemos modificar com o comportamento é o hoje. É onde a vida acontece, é o que acontece agora enquanto você está lendo estas linhas. Só podemos aproveitar cada momento que vivenciamos, porque no final a vida é composta disso, de pequenos momentos.
Portanto, é essencial aprender a desligar as nossas emoções da situação e identificar novos caminhos para continuar avançando. Uma das chaves para conseguir isso é se colocar no tempo presente e aproveitar os bons momentos da vida.
Sabemos que é muito mais fácil falar do que fazer, mas com a prática todos nós podemos incorporar esse comportamento ao nosso repertório. O primeiro passo pode ser abraçar a ideia de que não há problema em ter mudanças em nosso caminho.
A vida é feita de mudanças e evolução e, a partir do momento presente, construiremos o futuro.


“O passado já foi, o que você espera não chegou, mas o presente é seu”.– Provérbio árabe –

Francisco Alcaide, em seus livros e palestras sobre liderança e administração, fala claramente sobre como podemos gerenciar as nossas emoções e ter o controle das nossas vidas:
E para você que está lendo este artigo, eu digo que você está onde precisa estar… para aproveitar os bons momentos da vida.
Quando viajamos para o passado e o futuro, é importante usarmos a nossa capacidade de reconhecer objetivamente os obstáculos que nos levam a eles.
Lembramos com nostalgia do passado, aqueles momentos em que ríamos tanto que ‘a barriga doía’, e outros que gostaríamos que fossem eternos. Imaginamos e fazemos mil planos para o amanhã, esperando que sejam perfeitos e únicos, o que também exige uma árdua preparação.

Apreciar os bons momentos da vida

Frequentemente, precisamos parar a inércia do nosso foco de atenção e redirecionar os seus saltos. Parar essa agitação, ou pelo menos o diálogo interno pernicioso ao qual podemos estar acostumados, é fundamental.
Somente a partir dessa postura poderemos adotar uma perspectiva que nos permitirá mergulhar de cabeça no momento presente.
Para isso, podemos recorrer ao mindfulness. É uma técnica que ajuda a tomar consciência plena do momento presente. Isso nos dará a calma necessária para responder, e não apenas reagir, às circunstâncias que surgem.
Nós temos apenas que parar para pensar em cada um dos momentos que compõem a nossa vida, e se olharmos de perto, os melhores são aqueles tingidos pelo acaso. Não os procuramos, mas os encontramos enquanto vivíamos, no aqui e agora.
Fonte; A Mente é Maravilhosa.

domingo, 6 de outubro de 2019

''SINAIS QUE O MUNDO ESPIRITUAL QUER ENTRAR EM CONTATO COM VOCÊ''

1. Você tem sonhos e / ou visões vívidas durante a meditação

O mundo espiritual irá transmitir mensagens através dos sonhos. Ele vai criar cenários, ou fornecer arquétipos para chamar sua atenção. Quando você dorme, está alinhando com o mundo espiritual. Todas as suas crenças diminuem e você se torna mais receptivo a outras esferas. Espíritos irão compartilhar coisas com você. Tudo que você tem a fazer é pedir com intenção antes de dormir ou meditar.
“O mundo espiritual é capaz de chegar até você facilmente quando sua mente está quieta e clara. A meditação é muitas vezes referida como “sentar-se em silêncio”. Sempre que você quiser alcançar este lado espiritual da vida, comece sentando-se em silêncio.” ~ James Van Praagh

2. Seus sentidos são reforçados

Espíritos se comunicam através do cheiro, tato, paladar, visão e audição. Eles podem se agarrar a seus sentidos olfativos, permitindo que você sinta o cheiro de uma flor ou erva particular. Eles podem causar um zumbido no ouvido para que você saiba que eles estão perto de você. Quando tons viajam diferentes dimensões, entram em nossos ouvidos com sons agudos. Eles podem usar sua visão periférica para mostrar-se através de sombras. É nestes momentos que não fazem sentido que você está sendo tocado pelo mundo espiritual. Fique aberto e veja os milagres se desdobrarem.

3. Eletrônicos começam a agir

Espíritos irão usar luzes e outros componentes elétricos para que você saiba que eles estão nas proximidades. Nós somos feitos de matéria, e energia elétrica é um canal para eles entrarem em contato. Eles vão desligar lâmpadas, aumentar o volume do rádio, e mudar de canal. Eles também irão localizar uma canção especial que faça você saber que estão com você. Computadores irão travar, até mesmo o carro não irá ligar … até chamar sua atenção.
“Lembre-se que, apesar de corpos morrerem, a energia que o conecta a um ente querido é eterna e sempre pode ser sentida quando você está aberta para recebê-lo.” ~ Doreen Virtue

4. Você alcança um inexplicável conhecimento

Você já teve um definitivo conhecimento sobre algo, e não sabe por que esse pensamento surgiu na sua cabeça? Isso são seus guias espirituais e entes queridos. Eles usam a telepatia para se comunicar conosco. Ouça essa pequena voz que sussurra para você, te empurrando para fazer algo, e siga sua intuição. Sempre que você pedir orientação, espere pela pequena voz que permite que você saiba o que precisa fazer.

5. Arrepios e calafrios frequentemente

Quando você está alinhado com espíritos, mudanças de temperatura no corpo acontecem. Você começa a ter calafrios que levam a arrepios. Você já falou de um ente querido falecido e imediatamente teve arrepios? São eles querendo que você saiba que estão com você. Afinal, somos seres espirituais tendo uma experiência humana. A conexão com o mundo espiritual é normal. Esses arrepios são simples lembretes de que este mundo e o mundo espiritual são multidimensionais.

6. Você é guiado por sincronicidade

Você já esteva pensando em algo e o adesivo em um carro deu-lhe a resposta? Isso são espíritos. Cada oportunidade que aparece é um trampolim para olhar mais profundamente sobre a sua existência. As coincidências são sinais do outro lado que asseguram que você está no caminho certo. Estes pequenos toques fazem parte do GPS Universal.
“Nós não criamos o nosso destino; participamos de seu desdobramento. Sincronicidade funciona como um catalisador para a elaboração desse destino “. ~ David Richo
   

''COMO SE CONECTAR A QUEM VOCÊ AMA E MORREU?''

Sentimentos nem sempre podem ser amenizados por palavras, mas as palavras podem os fazer despertar para novas consciências.
 
Uma delas, o da vida eterna. Para existência eterna de um ser imaterial, que por ora habitava um corpo físico que você tanto amou e agora continua amando em espírito, algo que transcende totalmente a forma apegada de amor que nos acostumamos aqui na terra.
 
O processo de aceitação não é fácil e nem sempre se consegue uma psicografia assinada recheada de detalhes.
Os 5 minutos de prece diária que todos, independentemente de religião, deveria cultivar é o momento de serenar a mente, consciência e coração – com a ajuda da simples observação do ar entrando e saindo do nariz – e sentir a energia do ente querido.
 
Eventualmente lembranças marcantes neste momento nos fará chorar. Não importa, desde que tenhamos discipliná-las para buscar compreender que tudo que lembramos permanece vivo. Mas não em uma peça de roupa do desencarnado, mas naquela visita em pensamento que vem aplacar a saudade oca que te invade.
 
O pensamento tem a capacidade de nos começar a tudo e todos, independente de tempo e espaço. É a nossa bússola propulsora do ser.
 
Lembre-se de quem você ama e partiu como um ser que continua sua caminhada evolutiva, e que conta com sua força maior, a sua prece, para seguir em paz a missão no mundo espiritual, à espera do reencontro com você não só todas as noites durante os sonhos, mas com o amor em comum, que sintoniza vocês a todo instante… por toda eternidade.

DANIEL POLCARO | jornalista e médium

''OS MÉDIUNS NÃO SÃO ADIVINHOS: UMA VISÃO ESPIRITA SOBRE A MEDIUNIDADE.

Em artigo na Revista Espírita, janeiro de 1858, intitulado “Médiuns julgados” Kardec ensina que os médiuns não são adivinhos, mas intérpretes das inteligências do outro mundo.
Logo, o médium sozinho nada produz, pois precisa do concurso dos Espíritos.
Kardec aborda o tema por conta de um teste que acadêmicos fizeram com médiuns para que adivinhassem o que estava escrito numa carta ou lessem algo num livro fechado.
O prêmio de 500 dólares ou 2.500 francos seria dado ao médium que acertasse as respostas.
Médium não é adivinho, mas intermediário dos Espíritos. Os Espíritos, por sua vez, não são fantoches,  têm vontade própria e não se sujeitam a este ou aquele capricho, ao contrário, os Espíritos sérios afastam-se de quem age com interesse pecuniário ou por mera curiosidade, no intuito de colocá-los à prova.
Já vi dezenas de vezes alguém pedir ao médium que lhe diga isto ou aquilo, revele esta ou aquela coisa.
Pior: pude presenciar, sem qualquer cerimônia, médium devastando existências anteriores de quem o procurava e afirmava, categórico: vocês são inimigos do passado, eis a causa de tanta desavença. Você foi assassinada por ele em outra vida, eis porque não se dão bem nesta.
Gente sem um mínimo de preparo embarca nesta “furada” e entra em parafuso. Afasta-se das pessoas e não realiza o que deve ser realizado, ou seja, harmonização com os familiares.
Simplesmente tolera, numa lamentável atitude de superioridade e um falso perdão para com o seu suposto assassino.
Não, definitivamente não é este o objetivo da mediunidade. Adivinhar não é para médiuns, ao menos os médiuns que se educaram nos preceitos desenvolvidos por Allan Kardec.
O orgulho, porém, fala alto e alguns médiuns deixam levar-se por ele. Querem a glória, bajulação, seguidores… Então, tornam-se adivinhos e respondem a todas as perguntas que lhes são propostas. Fogem à mínima gota de humildade e, vencidos pelo orgulho, sucumbem…
Ignoram ser o orgulho, como acentua Kardec, a chaga que os Espíritos ignorantes da verdade exploram com mais habilidade.
A mediunidade não é tarefa fácil, exige esforço contínuo por trabalhar as próprias mazelas e livrar-se do orgulho.
Num mundo em que os 15 minutos de fama vem sendo o objetivo de muita gente, constatou-se que a mediunidade é campo fértil para uma exposição mais potente da figura.
Adivinhações, revelações das mais esquisitas, busca pelos holofotes tornaram-se comuns…
Quando o espetacular ganha espaço o simples perde o brilho…
Entretanto, médiuns não são adivinhos, não detém qualquer poder especial. Podem, portanto, ter sua faculdade suspensa caso os Espíritos assim considerem conveniente.
Conforme consta em O livro dos Médiuns, os bons Espíritos alegram-se com a simplicidade de coração, esta, por sua vez, irmã da humildade, o antídoto para o orgulho.
Pensemos nisto.
Wellington Balbo – Salvador BA.

"MÃE ESTOU VIVO", PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO BRUNO", DIZENDO A SUA MÃE PARAR DE CHORAR, SOFRER, ELE NÃO MORREU.

Mamãe, não sei o que faço, preciso te ajudar, mas não consigo, estou Triste. Não aguento mais vê-la Sofrer, isso tá Doendo demais em Mim. A única coisa que consigo é te "Pedir para Parar de Chorar", que Sofrimento é esse Mamãe, sei que sente Saudades, mas precisa por um fim a esse Sofrimento, continuar assim não te faz bem e me deixa Desesperado. Hoje ouvi seus gritos me chamando, eu ouço mamãe, ouço, mas não posso te responder, eu não estou mais aí mãe, é preciso aceitar isso.
Deus me deu um corpinho para abrigar meu Espírito, foi só meu corpinho frágil que morreu, "Eu não Morri Mamãe", você sabe disso, eu estou vivo, estarei para sempre vivo em suas mais doces lembranças, vivemos tantos momentos felizes, são esses momentos que devem ser lembrados, se apegue a essas lembranças e siga em frente, você mamãe precisa seguir em frente.
Mamãe você tem que seguir e eu também preciso, anseio pela liberdade, me sinto preso aí na nossa casa, estou preso aos meus objetos, minhas roupas, brinquedos e tudo o que um dia já foi meu, foi Mamãe, não é mais, de nada disso eu preciso, aqui tenho tudo o que eu preciso, as coisas que deixei não servem mais, só servem para cultivar mais dor.
Se desfaça disso tudo mamãe, doe tudo em minha homenagem, pecado deixar tudo montado e intocável, distribua tudo mãe, faça a alegria de outras crianças, elas vão adorar ter brinquedos para brincar.
Faça a alegria de mamães pobres que não tem dinheiro pra comprar roupas e calçados pros seus filhinhos, aquele par de tênis que eu nem cheguei a usar vai servir direitinho em alguma criança, vamos mãe, nada disso te fará bem, imagina quantas crianças você pode ajudar, tem coisa demais dentro desse armário ,estão aí sem serventia, pense se fosse eu a ganhar alguma coisa.
Tivemos a felicidade de ter conforto, roupas, sapatos novos, você comprava tudo de melhor e mais moderno que aparecia, outras mães olham as vitrines das lojas e sonham em comprar uma roupinha nova pro filho, mas o dinheiro não dá, deixe essa mãe feliz! Te peço por favor, isso vai me fazer tão feliz...
O que eu mais quero é ser feliz e pra isso eu preciso que você seja feliz.
Em breve você receberá um lindo presente de Deus. Não se desespere, cultive a fé em seu coração, Deus não te puniu não te esqueceu. Ele é bom mãe, nunca nos abandona, Ele está sempre conosco, nunca se esqueça disso.
Fui muito feliz por tê-la como mãe, não imagina como ter nascido junto à vocês foi importante para mim.
O amor que carrego em meu peito é eterno assim como minha gratidão.
Seja forte mamãe, confie em Deus, Ele vai te ajudar.
Com amor beijo seu rosto molhado, sinta minhas vibrações de amor e seja feliz, por mim mamãe, por mim...
Não se esqueça do que te peço, força, eu estarei ao seu lado e você me sentirá no sorriso década menino quando receber o que um dia foi meu.
Bruno.
Fonte.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

''NÃO SE PERDOAR É UM ERRO. APRENDA A PERDOAR A SI MESO PELOS SEUS ERROS E PECADOS.

Perdoar.
Aqui temos uma palavra com sentido perturbado e mal interpretada, e freqüentemente com características virtuosas. A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir Já em latim per + dorare, cujo significado é dar plenamente. Portanto, se houver algum sinônimo para perdoar, somente poderá ser amar. O dar plenamente refere-se a permitir que aquele que errou, tente outra vez e tenha a oportunidade de poder tomar uma atitude de valor. Essa situação de erro, obviamente jamais será esquecida, e aquele que diz: “perdôo, mas não esqueço”, não perdoou, faltou algo, não foi pleno.

Desde que o ser humano habita esse planeta comete infinitos erros e através do reconhecimento do mesmo foi um dos fatores que o fizeram a evoluir, errar foi preciso.

Alguém disse que para ser feliz é necessário promover cinco perdões; perdoar-se, perdoar seu pai, perdoar sua mãe, perdoar o outro e perdoar o mundo.

Por que nos surpreendemos quando vemos a incompetência em outros e nos devastamos quando ela ocorre em nos mesmos?

Perdoar a si mesmo talvez seja um dos maiores desafios do ser humano, pois está relacionada com a capacidade de auto aceitação, ou seja, a auto estima.Às vezes a pessoa não se perdoa porque, quando se olha no espelho, só enxerga dor. Sua mente é assombrada pelo famoso “E se...”

Esse é o problema.É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que voce é. Você cometeu um erro, não é o erro. Por isso nunca julgue situações passadas com valores do presente. Você pode e deve se livrar de certos padrões de pensamentos e sentimentos senão não conseguirá se perdoar.

Outro erro freqüente é considerar perdoar como sinônimo de desculpar, que, no entanto são duas atitudes bastante distintas. Desculpar significa tirar a culpa, e só é possível tirar a culpa de quem não a tem, e foi injustamente acusado. Quando se tem culpa, nem Deus desculpa, Ele perdoa. Na justiça comum, inocentar é desculpar, a culpa não era do réu, e perdoar, é declarar o culpado solto e independente, jamais, livre, pois a liberdade é uma atitude imanente, não é uma concessão.

Atualmente e sempre, centenas de milhares de “profetas”, mestres, gurus, contos, cânticos, mantras, fábulas, histórias, práticas, apostilas, vivências, cursos, enfim, uma infinidade de meios de exercitar o perdão é ressaltada nas revistas, nos jornais, nas televisões, nos centros de umbanda, nas igrejas católicas, nas mesquitas, nas sinagogas, nos espaços esotéricos, nos salões protestantes...
Mas, o grande desafio é que a humanidade não sabe perdoar.

Perdoar é o sinônimo da fraqueza e deixou de ser um sinal de nobreza de alma e pureza de coração.

Li numa revista uma vez uma declaração fantástica: “Caso você encontre quaisquer erros nesta revista, por favor, lembre-se que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre procurando erros e não desejamos desapontá-las”.

Aprenda a rir de seus erros. Aprenda a rir de si mesmo, mas não perca a lição.

Perdoar a si mesmo requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e quantas vezes já acertou. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho acertamos e erramos, alem disso os tempos mudam, os valores também.

Por exemplo, você deixaria seu filho em uma escola onde ele seria castigado com palmatória caso não se comportasse conforme as regras da instituição? Acredito que não, mas nossos avós foram educados deste modo, e naquela época era normal. No Brasil, antigamente era costume nas festas de formatura os alunos presentearem seus professores com palmatórias, como sinal de submissão à autoridade.

Por isso relembro novamente nunca julgue situações passadas com valores do presente.

Uma curiosidade contanto é que último país ocidental a abolir o uso da palmatória foi a Inglaterra, em 1989. Em 2004, contudo, o parlamento inglês voltou a debater a legitimidade do uso dos castigos físicos como medida educacional corretiva em crianças.

No exemplo que utilizei parece clara a situação, mas não se iludam. Não faz muito tempo que Cingapura, país de regime político autoritário e um sistema financeiro importante, localizado na Ásia, impôs uma pena judiciária de chibatadas a um jovem norte-americano que transgrediu as severas leis daquele país traficando drogas.
Apesar do liberalismo ‘oficial’ e aparente permissividade educativa dos norte-americanos, a maioria da população dos EUA consultada não apenas aprovou a pena judiciária de Cingapura para o crime de tráfico de drogas como gostaria que sua justiça também fizesse uso de castigos físicos para transgressores da lei. Para reforçar essa atitude repressiva, uma pesquisa divulgada declara que 61% dos pais norte-americanos aprovavam castigos físicos como uma forma de punição válida, e 57% disseram acreditar que até mesmo bebês de seis meses podem merecer uma surra.

Agora voce deve estar se perguntando o que isso tem a ver com aprender a perdoa-se? Tudo.

Perdoar significa rever crenças, valores, paradigmas, preconceitos e utilizei um exemplo aparentemente simples para demonstrar que nem tudo é tão simples como julgamos ser inicialmente. Por isso perdoar-se ás vezes é tão difícil. Ficamos presos em nossa próprias armadilhas mentais e nos tornamos reféns psicológicos de nossa próprias regras, sendo o único modo de se libertar é rever suas crenças.Isto é mudar.

Em “Aforismos para a Sabedoria de Vida” Arthur Schopenhauer diz que “Perdoar e esquecer equivale a jogar pela janela experiências adquiridas com muito custo. Se uma pessoa com quem temos ligação ou convívio nos faz algo de desagradável ou irritante, temos apenas de nos perguntar se ela nos é ou não valiosa o suficiente para aceitarmos que repita segunda vez e com freqüência semelhante tratamento, e até de maneira mais grave”.

Agora eu lhe pergunto, você é ou não é a pessoa mais importante com que tem ligação ou convive?

Você realmente acredita que nunca mais irá errar e deixar-se louco da vida de novo? Claro que irá.

O problema não é errar, mas repetir ou persistir no mesmo erro, seja ao menos neste aspecto desagradável da vida, criativo. Erre das mais diversas formas, mas, por favor, cometa erros diferentes somente assim voce crescerá. Ninguém aprende com os acertos, somente aprendemos com os nossos erros. Parece insensato falar isso, mas é a mais pura verdade.Sua experiência de vida, sua personalidade, seus defeitos e qualidades vêm de seus erros não dos seus acertos, pois, somente mudamos quando erramos, ninguém muda quando está acertando.

Por isso é tão importante aprender a perdoar-se.Para poder evoluir.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...