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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

CIRURGIA PLÁSTICA NA VISÃO ESPIRITA.

Perguntaram a Chico Xavier:
          – Você faria uma plástica facial?
          – Claro, se me fosse possível, pois assim não assustaria tanto meus semelhantes.
          A resposta bem-humorada do médium nos conduz à problemática dessa especialidade médica, bastante desenvolvida na atualidade.
          Técnicas modernas tornaram os procedimentos mais simples e acessíveis.
          Há, porém, sob o ponto de vista espiritual, a impertinente questão:
          Será lícita essa iniciativa, buscando-se a beleza física, quando o que importa é o embelezamento espiritual?
          Bem, amigo leitor, costuma-se dizer que para sermos felizes devemos gostar de nós mesmos.
          Obviamente, isso envolve, também, a aparência.
          Razoável, portanto, que a pessoa não satisfeita com seu visual trate de melhorá-lo.
          Argumentam os opositores que seria incensar a velha vaidade humana, tão prejudicial à evolução do Espírito.
          Se assim considerarmos, deveremos renunciar aos cuidados com a roupa, os sapatos, os cabelos, a higiene pessoal.
          Todos apreciam uma pessoa bem trajada, cabelos bem penteados, suave perfume.
          Igualmente desejável boa postura, ar saudável, expressão jovial, harmonia nos traços, ausência das rugas que tanto incomodam a alma feminina.
          Há profissionais que devem observar cuidadosamente esses aspectos: modelos e artistas, por exemplo, cujo trabalho exige apuro com o visual.
          Condenável seria o excesso.
          Vejo pessoas que se submetem a tantas recauchutagens faciais que ficam com a aparência de uma boneca de cera, pele esticada, face inexpressiva.
          Ouvi, certa feita, famosa atriz já na madureza, a proclamar que jamais se submeteria à cirurgia rejuvenescedora facial, por considerar que rugas dão dignidade e respeitabilidade à velhice.
          Exemplar sua postura, embora não devamos levar sua observação a extremos, suprimindo até mesmo os recursos de preservação da saúde.
          Afinal, de certa forma contrariamos a Natureza quando lutamos contra a morte, buscando longevidade.

                                       ***

          Há a questão do carma.
          A cirurgia plástica estaria interferindo na programação cármica.
          Será?
          Consideremos a herança genética.
          Herdamos de nossos pais suas características físicas e não me parece que toda uma ancestralidade tenha enfiado o nariz onde não devia ou não ouviu os avisos da vida, justificando o nariz adunco ou as orelhas de abano.
          Mesmo quando há legítimo problema cármico relacionado com a aparência ou a funcionalidade física, isso não significa que não possamos corrigi-lo ou amenizá-lo.
          Na contabilidade espiritual, quando se trata do pagamento de débitos cármicos, a medicina, com seus avanços, é a própria Misericórdia Divina a nos oferecer generosos descontos, amenizando as dores do resgate.
           Consideremos, ainda, que a dor é apenas o estágio primário no processo de reajuste quando contrariamos as leis divinas e nos comprometemos no mal.
          Num segundo estágio, há os prejuízos que causamos.
          Um exemplo:
          Num exercício de vandalismo, chuto a vitrine de uma loja, fazendo-a em pedaços. No ato, corto a perna e vou parar no hospital.
          Dependendo dos recursos que venha a mobilizar, inclusive cirurgia plástica, posso demorar mais ou menos na recuperação, ficar ou não com cicatriz antiestética ou limitação de movimentos, mas o resgate de minha dívida com o comerciante será o meu compromisso maior.
          Somente estarei liberado quando ressarcir os prejuízos que lhe causei.
          Ainda que ele não necessite dessa reparação, sentir-me-ei em débito com minha própria consciência, obrigando-me a ações compensatórias dirigidas ao bem comum.
           Podemos considerar a cirurgia plástica uma espécie de maquiagem para o homem perecível, sem nenhum efeito na economia do Espírito imortal.
          Portanto, caro leitor, use-a, se o desejar, sem abusar, e lembre-se:
          O bisturi melhora precariamente o visual físico.
          Para melhorar o visual espiritual é preciso usar largamente outro bisturi: o empenho de renovação, extraindo mazelas e imperfeições de nossa alma, mão firme no esforço do Bem.

Richard Simonetti

Portal do Espirito.

''OS ESPIRITAS DEVEM SE ENVOLVER NA POLITICA??

O Brasil vivenciou nas últimas eleições, ocorridas em outubro recente, a maior manifestação histórica em defesa da democracia brasileira.
Nas redes sociais, campanhas a fim de enaltecer ou elevar candidatos desse ou daquele partido, tomaram vulto e inflamaram pessoas de todas as idades, credos, raças e nacionalidades, como nunca antes se havia visto, em todas as redes de comunicação, em uma velocidade incontrolável e desleal, onde, de maneira quase totalitária, prevaleceram os próprios interesses dos envolvidos.
Líderes religiosos e dirigentes governamentais do mundo inteiro se manifestaram sobre a situação política do Brasil e grupos foram criados, a fim de oferecer apoio a pessoas que se agregaram e se protegeram umas das outras, como se a nossa nação, que está fadada a desempenhar o seu papel de “coração do mundo, pátria do Evangelho”, estivesse dividida em dois lados totalmente distintos e inimigos.
Queiramos ou não, quem decide as coisas em um país são os políticos e apesar de muitos de nós, espíritas, dizermos que não suportamos política e que não temos nada a ver com isto, mesmo que não seja esse o nosso desejo, estamos envolvidos nessa grande roda de interesses, que direciona nossas escolhas para aquilo que acreditamos ser melhor para as nossas vidas.
Não estou querendo dizer com isso, que devemos fazer campanha partidária dentro das Instituições Espíritas, ou ressaltar e impor indicações sobre o nosso candidato preferido aos irmãos de ideal. A nossa posição, enquanto divulgadores e estudiosos das verdades espiritas, deve andar junto com a verdade e respeitar a opinião alheia, é o primeiro passo para uma convivência passiva e fraterna tal como nos ensinam os espíritos amigos.
Fatos que vivenciei através da redes sociais e no contato com pessoas, de vários credos religiosos e até espíritas, me mostraram o desrespeito à regras morais, éticas, e de convivência grupal. Segundo os mais afoitos, até Emmanuel, Chico e outros espíritos respeitáveis, indicaram candidatos através de suas mensagens, o que, de acordo com a vontade do expositor, eram exaltados ou denegridos perante a massa, fato totalmente contrário ao exercício da mediunidade exercida com discernimento e seriedade.
De minha parte, vejo esse momento de maneira extremamente preocupante. Ao serem autorizadas para que assim o fizessem, pessoas colocaram para fora suas ideias sobre assuntos que nem deveriam estar em pauta na vivência espírita, de maneira desordenada e deselegante, sem se preocupar se isso estaria ferindo aos seus irmãos de caminhada, assim como as verdades aprendidas desde que Kardec compilou a Doutrina Espírita.
Encontramos no acervo da FEB, Federação Espírita Brasileira, interessante livro que serve de reflexão para o momento que estamos vivendo. Trata-se da obra Espiritismo e política, de Aylton Paiva. Nela, o autor procura demonstrar que, “sob o aspecto filosófico, o Espiritismo tem muito a ver com a Política, já que esta deve ser a arte de administrar a sociedade de forma justa”. Segundo ele, a proposição espírita da lei do progresso é um intenso e profundo desafio para que trabalhemos pela evolução intelectual e moral da humanidade. Com tal objetivo, o espírita deve estimular a sociedade humana a fim de que haja hábitos espiritualizados, desenvolvimento da inteligência e elaboração de leis justas, em benefício de todos.”
Segundo o autor, não se trata de estimular o leitor a participar da política partidária, nem também de afirmar que o espírita deve ou não deve participar, como membro atuante, de uma organização política. Trata-se, simplesmente, de reconhecer o direito de que, como membro de uma sociedade, o espírita escolha, livremente, a sua contribuição para que as relações humanas sejam, progressivamente, melhoradas no sentido da paz, da justiça e do amor fraternal.
Convém lembrar que espíritas respeitáveis atuaram na política. Dentre eles, o médico Adolfo Bezerra de Menezes – Conhecido como o “Médico dos pobres” e como o “Kardec brasileiro”, e que foi Presidente da Federação Espírita Brasileira em 1889 e de 1895 a 1900. Ocupando os cargos de: Vereador, Presidente da Câmara Municipal da Corte e Deputado Geral, sempre agiu em favor da justiça e da honestidade, tendo afirmado Freitas Nobre: “Para nós, a política é a ciência de criar o bem de todos, e nesse princípio nos firmaremos”.
Dentro dessa visão, também concordamos que o Movimento Espírita pode contribuir, e muito, para a solução dos problemas políticos e sociais que surgem durante o nosso processo evolutivo de nossa vida no planeta terra.

Fátima Moura

Correio Espirita.

''AS RELIGIÕES, MUITAS VEZES, MAIS SEPARAM AS PESSOAS DO QUE AS UNEM''

São as religiões que mais nos ajudam na busca da nossa evolução, para que alcancemos, um dia, a perfeição semelhante à de Deus. Mas, para muitas pessoas, a sua religião é a causa principal de seus conflitos com seus irmãos e companheiros dessa nossa jornada evolutiva espiritual terrena. E isso apenas porque suas respectivas religiões são diferentes. Ademais, apesar de umas terem a mesma religião, elas ainda brigam também pelo modo diferente de elas praticarem a mesma religião. É que umas são mais religiosas e outras menos. E as que são mais querem que as que são menos sejam religiosas iguais a elas, o que é u erro, pois, ser muito religioso depende do nível evolutivo espiritual de cada pessoa. Umas brigam até com os padres! E as pessoas, frequentemente, dão mais valor às questões religiosas exteriores como a frequência às cerimônias, quando a verdadeira religião busca mais a religiosidade que é mais interior.
Jesus disse que se uma pessoa estiver no altar fazendo oferendas a Deus e se lembrar de que não está bem com alguém, deve interromper sua oferenda, procurar o seu adversário e reconciliar-se com ele, e só depois, então, é que a pessoa pode voltar ao altar e continuar sua oferenda. (Mateus 5: 23). Esse ensino mostra que estarmos em paz com todas as pessoas é mais importante do que estarmos fazendo oferendas a Deus. É que Deus não precisa de oferendas.
Ele está sempre muito bem e feliz, não precisando, pois, jamais de nada de nós, para que continue muito bem e muito feliz, mesmo porque Ele é imutável. Aliás, se Deus dependesse de nós para ser feliz, Ele estaria perdido, pois, nós somos ainda muito imperfeitos e, portanto, mais inclinados à prática dos males e vícios do que à prática das virtudes. Mas ainda bem que estamos evoluindo. Caímos muito, mas jamais nos faltarão novas chances para nós nos levantarmos. “Sete vezes cairá o justo e se levantará.” (Provérbios 24: 16).
E nossas faltas estão mais relacionadas à ausência de amor ao nosso próximo. Daí que o primeiro mandamento da lei divina ou natural, a dos Dez Mandamentos, manda-nos amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo no mesmo nível do amor que temos a nós mesmos. Lembremo-nos de que nós nos amamos a nós mesmos até demais, pois somos muito egoístas! Mas se amarmos de verdade nosso próximo, ou no mesmo grau com que nos amamos, está tudo bem, pois não vamos querer para nós e somente para nós tudo o que de melhor existe.
A etimologia da palavra egoísta é ‘ego’ em latim e que significa eu. O egoísta se considera o tal e pensa que tudo de melhor é com ele! Assim, automaticamente, ele está menosprezando ou desvalorizando seu próximo, o que vale dizer que ele não o está amando como ama a si mesmo, pois está considerando seu próximo inferior a ele.
O objetivo das religiões é nos unir como irmãos e, pois, como filhos de Deus, que é o Pai de Jesus e de todos nós, para que, assim, sejamos todos nós um com Jesus e, por consequência, também, um com Deus Pai. (João 17: 21). Se nossa religião, pois, for um meio de nos separarmos uns dos outros como se vê tanto, é melhor, espiritualmente falando, que a pessoa não tenha nenhuma religião, bastando-lhe a crença em Deus, já que, assim, ela estará melhor, pois em paz com seus irmãos, ela estará também em paz consigo mesma e com o próprio Deus Pai de todos nós!
Autor: José Reis Chaves
Portal do Espirito

TRANSGÊNEROS NA VISÃO ESPIRITA. UM TEXTO DE ESCRITO POR KARDEC HÁ 151 ANOS NA REVISTA ESPIRITA.

Posso até estar enganado ou exagerando, mas acredito que a grande maioria dos espíritas não conhece esta explicação de Kardec, para algo que acontece na humanidade desde os tempos das cavernas. A ciência ainda carece de descobrir o Espírito, quando isso ocorrer, encontrará a resposta que muitos procuram, e não encontram, sem a base reencarnacionista.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
“Sofrendo o Espírito encarnado a influência do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstâncias e se dobra às necessidades e às exigências impostas por esse mesmo organismo.
Essa influência não se apaga imediatamente após a destruição do envoltório material, da mesma forma que ele não perde instantaneamente os gostos e hábitos terrenos. Depois, pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz com que durante muito tempo ele possa conservar, na condição de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa.
Somente quando chegado a um certo grau de adiantamento e de desmaterialização é que a influência da matéria se apaga completamente e, com ela, o caráter dos sexos. Os que se nos apresentam como homens ou como mulheres assim o fazem para nos lembrarmos da existência em que os conhecemos.
Se essa influência da vida corporal repercute na vida espiritual, o mesmo se dá quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação, ele trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito; se ele for avançado, será um homem avançado; se for atrasado, será um homem atrasado.
Mudando de sexo ele poderá, portanto, sob essa impressão e em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerentes ao sexo que acaba de deixar.
Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres.”
.
(Allan Kardec » Revista Espírita de 1866 » Mês de Janeiro)

terça-feira, 8 de outubro de 2019

“CUIDADO COM A MEMÓRIA DE SUA CASA"

O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores.
O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores.
Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé.
Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão.
Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar!
Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração.
Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?
(Chico Xavier) "

NÃO SE MATE! VOCÊ NÃO MORRE.

Todos que moram neste mundo, hora ou outra passam por dificuldades, dores, tristezas, desânimos. Como explica Emmanuel no livro O Consolador: "dentre os mundos inferiores, a Terra pertence à categoria dos de expiações e provas, porque ainda existe predominância do mal sobre o bem. Aqui, o homem leva uma vida cheia de vicissitudes por ser ainda imperfeito, havendo, para seus habitantes, mais momentos de infelicidades do que de alegrias. A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.” Diante de tal explicação, concluímos que não nascemos para ser completamente felizes. Aqui, neste planeta, alegria e tristeza se revezam. Moramos num vale de lágrimas, ou seja, ora choramos de alegria, ora de tristeza. Então, se cada uma dessas pessoas se matassem, o mundo estaria desabitado. Precisamos enfrentar as dificuldades, saltar os obstáculos e recomeçar todos os dias. Você errou? E daí? Somos falíveis. Espíritos em aprendizado. Até os 12 apóstolos que Jesus escolheu tinham falhas morais. O importante é tentar não errar mais e seguir em frente. Se erraram conosco, lembremos que esta pessoa também é falível. Se não conseguirmos perdoar, relevemos. Deixemos a lei divina corrigir e ensinar. Só precisamos lembrar que suicídio não é a porta de saída dos problemas, mas a porta de entrada para mais problemas. Porque prestaremos contas do ato impensado. Como? Recomeçando, numa próxima encarnação, enfrentando, talvez, complicações físicas no local lesado pelo suicídio e dando continuação às lições que interrompemos ao nos retirarmos do corpo físico antes da hora. Portanto, NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE. Quem morre é o corpo físico. O espírito é imortal. Como disse Emmanuel: "Nas dificuldades em andamento, considera as dificuldades que já venceste e compreenderás que Deus, cujo infinito amor te sustentou ontem, sustentar-te-á também hoje." E como disse Kardec: “o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem.”
Pensemos nisso!

por 

Texto de Rudymara

''NOSSO KARMA E RELAÇÕES CONJUGAIS. UMA VISÃO ESPIRITA''

Nos sentimos atraídos por outras pessoas por duas razões, basicamente: afinidade ou compromissos espirituais.
Num primeiro momento, nem sempre é possível distinguir uma coisa da outra quando nos aproximamos de alguém com a intenção de consolidar um relacionamento mais íntimo (amizade, namoro, casamento…).
A dúvida é: – o que estou sentindo advém de uma “atração cármica” ou trata-se de um espírito amigo com o qual já me relacionei saudavelmente no passado?
“Quando duas pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras vidas”.
Talvez por isso é que muitos relacionamentos que inicialmente pareciam ter tudo para dar certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.
Mas por que será que isto acontece? E o que são encontros cármicos?
São encontros de almas que têm pendências de outras vidas para resolverem entre si.
A principal característica de um relacionamento cármico baseia-se no fato de que ambos parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúmes, raiva, ressentimentos etc, trazidas de outras vidas e que precisam ser resolvidas na vida atual.
E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo “reencontro” entre as duas almas.
Num reencontro cármico, a outra pessoa é-nos imediata e estranhamente familiar, mesmo que nunca a tenhamos visto nesta vida ou que não a conheçamos bem.
Este tipo de reencontro, muitas vezes, acaba por se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. E então as emoções que experimentamos podem ser tão avassaladoras, que acreditamos ter encontrado a “alma gêmea”.
Por causa da “carga emocional” não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo outro na vida atual e o reencontro é a oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma vivência mais plena e feliz.
Então o que acontece quando duas pessoas assim se encontram?
Dois seres com questões por resolver, quando se encontram, sentem uma compulsão, quase que uma emergência em estar mais perto um do outro.
Entretanto, depois de algum tempo, por força dos problemas e atritos que inevitavelmente surgem no relacionamento atual (dessa vida), poderão repetir os mesmos padrões emocionais que causaram rompimentos e dores numa vida passada.
Uma nova existência juntos é a grande oportunidade para enfrentarem os problemas pendentes e lidar com eles de uma forma mais iluminada.
Ou não!
Tudo depende do grau de maturidade emocional de cada um e da vontade de superar as dificuldades do relacionamento.
Por isso, muitos casais acabam por se separar de forma dramática e dolorida, mesmo que o relacionamento tenha começado num aparente “mar de rosas” e, muitas vezes, nem eles mesmos conseguem perceber muito bem por que as coisas deram errado.
Este tipo de relacionamento, por causa da carga emocional e bloqueios que traz consigo, trará sempre grandes desafios, muitos deles bem dolorosos, que virão à tona mais cedo ou mais tarde.
Após algum tempo, geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico, que poderá ter como base a luta pelo poder, o controle e a dependência, seja emocional, material, ou de outra natureza.
E o que isto significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam repetindo comportamentos ou criando situações que o seu subconsciente “ reconhece” de uma vida anterior, onde essas  pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.
Pode ser que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão etc, tendo provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.
O propósito espiritual deste tipo de “reencontro” para ambos os parceiros é que eles aproveitem esta oportunidade para fazer escolhas diferentes das que fizeram numa vida passada e aprendam um com o outro, tudo o que deve ser aprendido e absorvido, para a evolução de ambos.
Identifique se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça e amadureça.
Caso ambos parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador para ambos.
Fernando Rossit
Bibliografia de apoio:
-Reencarnação – Richard Simonetti
-Fonte: https://universonatural.wordpress.com/

''O QUE ENCONTRAREMOS APÓS A DESENCARNAÇÃO?

Muitos de nós achamos que, nós e nossos entes  queridos, sofremos sem merecer no plano físico. Geralmente vemos nosso ente querido como o melhor do mundo, sem defeitos. E pela dificuldade em detectarmos nossas falhas, temos dificuldade em corrigi-las, aí vivemos como se o berço fosse o começo e o túmulo o fim. Mas daí, somos surpreendidos ao retornarmos ao plano espiritual. Porque seremos cobrados pelo que fizemos e também pelo que deixamos de fazer tanto a nós mesmos como ao próximo.

Reencontro com os entes queridos após a desencarnação

Pergunta 286: “A alma, ao deixar o corpo logo após a morte, vê imediatamente parentes e amigos que precederam no mundo dos Espíritos?”
Resposta: Imediatamente não é bem a palavra. Como já dissemos, ela precisa de algum tempo para reconhecer seu estado e se desprender da matéria.
Observação: Cada desencarnação é diferente da outra. Lembremos o caso de André Luiz que, ao desencarnar foi para o Umbral e lá ficou por 8 anos. E ao ser resgatado e levado para Nosso Lar levou algum tempo para receber a visita da mãe que estava em um plano superior ao dele.
Pergunta 289: “Nossos parentes e amigos vêm “algumas vezes” ao nosso encontro quando deixamos a Terra?
Resposta: Sim, eles vêm ao encontro da alma que estimam. Felicitam-na como no retorno de uma viagem, se ela escapou dos perigos do caminho, e a ajudam a se despojar dos laços corporais. É a concessão de uma graça para os bons Espíritos quando aqueles que amam vêm ao seu encontro, enquanto o infame, o mau, sente-se isolado ou é apenas rodeado por Espíritos semelhantes a ele: é uma punição.
Observação: A pergunta é clara, diz “algumas vezes” e os Espíritos explicam que nem todos são recebidos pelos parentes e amigos, porque não fizeram por merecer.
Exemplo: No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que se suicidou logo após a desencarnação de seu filho. Sua intenção era acompanhá-lo. Mas não aconteceu o esperado:
Em março de 1865, um jovem de 21 anos de idade, que estava gravemente enfermo, prevendo o desenlace, chamou sua mãe e teve forças ainda para abraçá-la. Esta, vertendo lágrimas, disse-lhe: “Vai, meu filho, precede-me, que não tardarei a seguir-te”. Dito isto, retirou-se, escondendo o rosto entre as mãos.
Morto o doente, procuraram-na por toda a casa e foram encontrá-la enforcada num celeiro. O enterro da suicida foi juntamente feito com o do filho.
Quando evocaram o rapaz, este disse que sabia do suicídio da mãe, e que esta, retardou indefinidamente uma reunião que tão pronta teria sido se sua alma se conformasse submissa às vontades do Senhor. Disse ele: “Pobre, excelente mãe! Não pôde suportar a prova dessa separação momentânea . . .” e aconselhou: “Mães, que me ouvis, quando a agonia empanar o olhar dos vossos filhos, lembrai-vos de que, como o Cristo, eles sobem ao cimo do Calvário, donde deverão alçar-se à glória eterna.”
Quando evocaram a mãe, esta gritava: “Quero ver meu filho . . .” Quero-o, porque me pertence! . . .” “. . . Nada vale o amor materno? Tê-lo carregado no ventre por nove meses; tê-lo amamentado; nutrido a carne da sua carne; sangue do meu sangue; guiado os seus passos; ensinado a balbuciar o sagrado nome Deus e o doce nome mãe; ter feito dele um homem cheio de atividade, de inteligência, de probidade, de amor filial, para perde-lo quando realizava as esperanças concebidas a seu respeito, quando brilhante futuro se lhe antolhava! Não, Deus não é justo; não é o Deus das mães, não lhes compreende as dores e desesperos . . .” “. . . Meu filho! Meu filho, onde estás?”
Esta mãe, buscou um triste recurso para se reunir ao filho. O suicídio é um crime aos olhos de Deus, e devemos saber que as Leis de Deus punem toda infração. A ausência do filho é a punição desta mãe.
Pergunta 290: “Os parentes e amigos sempre se reúnem depois da morte?”
Resposta: Isso depende de sua elevação e do caminho que seguem para seu adiantamento. Se um deles é mais avançado e marcha mais rápido do que o outro, não poderão permanecer juntos. Poderão se ver algumas vezes, mas somente estarão para sempre reunidos quando marcharem lado a lado, ou quando atingirem a igualdade na perfeição. Além disso, a impossibilidade de ver seus parentes e seus amigos é, algumas vezes, uma punição.
Observação: Quando estamos no mesmo grau de elevação e os que desencarnaram antes de nós não reencarnaram poderemos nos reunir “temporariamente”. Se reencarnamos várias vezes, como reunir as famílias de todas as encarnações? Por isso, quando a reunião é possível, esta é temporária. A evolução necessita da reencarnação, desse vai e vem no corpo físico.

“SE A NOSSA ESPERANÇA EM CRISTO SE LIMITA APENAS A ESTA VIDA, SOMOS OS MAIS INFELIZES DE TODOS OS HOMENS.” – ( Coríntios: 1519)
Fonte. Grupo de Estudos Allan Kardec
Texto de .Rudymara

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

''APRENDA A APRECIAR OS BONS MOMENTOS DA VIDA.''

Todos nós convivemos com alguma incerteza sobre o futuro e o peso do passado, mas a única coisa que temos à nossa disposição é o agora. Assim, limitar o nosso modo de vida ao que foi ou será poderá nos levar a um humor negativo.
Estar e viver no presente traz benefícios incríveis. No entanto, aproveitar os bons momentos da vida continua sendo uma tarefa difícil.
Vemos isso nos pacientes que vão aos consultórios psicológicos, quando apresentam a ansiedade como protagonista de suas vidas, ou falam sobre como a tristeza foi integrada à sua sombra.
Além disso, também detectamos esta dificuldade em hábitos comuns e compartilhados. Você já percebeu isso? Que tal aprender a apreciar os bons momentos da vida?
Assim, gastamos tempo lembrando e imaginando, imersos na lembrança do que já aconteceu.

A angústia do passado

Temos que reconhecer que todos nós já nos prendemos ao passado alguma vez na vida. Não tem problema, afinal somos seres humanos e, como tal, nos definimos a partir das nossas memórias.
Enquanto vivemos, é tentador voltar ao passado quando não encontramos estímulos de sensações positivas no presente. Assim, nos agarramos aos bons tempos (as boas lembranças), como se fossem o nosso tesouro mais precioso.
O problema aparece quando o desejo de permanecer no passado acaba obstruindo o nosso crescimento. Dessa forma, travamos uma batalha que potencialmente prejudicará a nossa saúde psicológica, especialmente quando revivemos o passado de maneira obsessiva.
Assim, há lembranças que despertam em nós emoções que geram um grande desconforto. Falamos sobre a tristeza e a culpa, que minam a nossa atitude, principalmente se não soubermos como gerenciá-las.
” Você não fez porque não teve condições de fazê-lo. Tudo o que você fez no passado é perfeito de acordo com o nível de consciência que você tinha na época. Se você pode vê-lo de maneira diferente agora, celebre a sua tomada de consciência, mas não dê ao ego o prazer de controlá-lo com a sua arma mais poderosa: a culpa”.– Alejandra Baldrich –

A incerteza de um futuro por construir

Todos nós já experimentamos esse ciclo mental. Os pensamentos seguem um após o outro continuamente, e isso provoca uma preocupação excessiva pelo futuro.
Esse hábito, generalizado na sociedade atual e enquadrado no estilo de vida predominante, condena a nossa mente a gastar recursos em um estado de alerta contínuo.
O futuro assusta, e o medo nasce inspirado no desenho imaginário das “ameaças mais terríveis”. Falamos de uma estratégia que, como espécie, usamos frequentemente para sobreviver.
No entanto, essa estratégia falha quando somos incapazes de gerar um certo grau de tolerância à incerteza ou usar a antecipação para desenvolver estratégias de prevenção e reduzir a ansiedade.
“A verdadeira generosidade para com o futuro reside em viver o presente”.– Albert Camus –

Aqui e agora: o nosso cenário de ação

A única realidade que podemos modificar com o comportamento é o hoje. É onde a vida acontece, é o que acontece agora enquanto você está lendo estas linhas. Só podemos aproveitar cada momento que vivenciamos, porque no final a vida é composta disso, de pequenos momentos.
Portanto, é essencial aprender a desligar as nossas emoções da situação e identificar novos caminhos para continuar avançando. Uma das chaves para conseguir isso é se colocar no tempo presente e aproveitar os bons momentos da vida.
Sabemos que é muito mais fácil falar do que fazer, mas com a prática todos nós podemos incorporar esse comportamento ao nosso repertório. O primeiro passo pode ser abraçar a ideia de que não há problema em ter mudanças em nosso caminho.
A vida é feita de mudanças e evolução e, a partir do momento presente, construiremos o futuro.


“O passado já foi, o que você espera não chegou, mas o presente é seu”.– Provérbio árabe –

Francisco Alcaide, em seus livros e palestras sobre liderança e administração, fala claramente sobre como podemos gerenciar as nossas emoções e ter o controle das nossas vidas:
E para você que está lendo este artigo, eu digo que você está onde precisa estar… para aproveitar os bons momentos da vida.
Quando viajamos para o passado e o futuro, é importante usarmos a nossa capacidade de reconhecer objetivamente os obstáculos que nos levam a eles.
Lembramos com nostalgia do passado, aqueles momentos em que ríamos tanto que ‘a barriga doía’, e outros que gostaríamos que fossem eternos. Imaginamos e fazemos mil planos para o amanhã, esperando que sejam perfeitos e únicos, o que também exige uma árdua preparação.

Apreciar os bons momentos da vida

Frequentemente, precisamos parar a inércia do nosso foco de atenção e redirecionar os seus saltos. Parar essa agitação, ou pelo menos o diálogo interno pernicioso ao qual podemos estar acostumados, é fundamental.
Somente a partir dessa postura poderemos adotar uma perspectiva que nos permitirá mergulhar de cabeça no momento presente.
Para isso, podemos recorrer ao mindfulness. É uma técnica que ajuda a tomar consciência plena do momento presente. Isso nos dará a calma necessária para responder, e não apenas reagir, às circunstâncias que surgem.
Nós temos apenas que parar para pensar em cada um dos momentos que compõem a nossa vida, e se olharmos de perto, os melhores são aqueles tingidos pelo acaso. Não os procuramos, mas os encontramos enquanto vivíamos, no aqui e agora.
Fonte; A Mente é Maravilhosa.

domingo, 6 de outubro de 2019

''SINAIS QUE O MUNDO ESPIRITUAL QUER ENTRAR EM CONTATO COM VOCÊ''

1. Você tem sonhos e / ou visões vívidas durante a meditação

O mundo espiritual irá transmitir mensagens através dos sonhos. Ele vai criar cenários, ou fornecer arquétipos para chamar sua atenção. Quando você dorme, está alinhando com o mundo espiritual. Todas as suas crenças diminuem e você se torna mais receptivo a outras esferas. Espíritos irão compartilhar coisas com você. Tudo que você tem a fazer é pedir com intenção antes de dormir ou meditar.
“O mundo espiritual é capaz de chegar até você facilmente quando sua mente está quieta e clara. A meditação é muitas vezes referida como “sentar-se em silêncio”. Sempre que você quiser alcançar este lado espiritual da vida, comece sentando-se em silêncio.” ~ James Van Praagh

2. Seus sentidos são reforçados

Espíritos se comunicam através do cheiro, tato, paladar, visão e audição. Eles podem se agarrar a seus sentidos olfativos, permitindo que você sinta o cheiro de uma flor ou erva particular. Eles podem causar um zumbido no ouvido para que você saiba que eles estão perto de você. Quando tons viajam diferentes dimensões, entram em nossos ouvidos com sons agudos. Eles podem usar sua visão periférica para mostrar-se através de sombras. É nestes momentos que não fazem sentido que você está sendo tocado pelo mundo espiritual. Fique aberto e veja os milagres se desdobrarem.

3. Eletrônicos começam a agir

Espíritos irão usar luzes e outros componentes elétricos para que você saiba que eles estão nas proximidades. Nós somos feitos de matéria, e energia elétrica é um canal para eles entrarem em contato. Eles vão desligar lâmpadas, aumentar o volume do rádio, e mudar de canal. Eles também irão localizar uma canção especial que faça você saber que estão com você. Computadores irão travar, até mesmo o carro não irá ligar … até chamar sua atenção.
“Lembre-se que, apesar de corpos morrerem, a energia que o conecta a um ente querido é eterna e sempre pode ser sentida quando você está aberta para recebê-lo.” ~ Doreen Virtue

4. Você alcança um inexplicável conhecimento

Você já teve um definitivo conhecimento sobre algo, e não sabe por que esse pensamento surgiu na sua cabeça? Isso são seus guias espirituais e entes queridos. Eles usam a telepatia para se comunicar conosco. Ouça essa pequena voz que sussurra para você, te empurrando para fazer algo, e siga sua intuição. Sempre que você pedir orientação, espere pela pequena voz que permite que você saiba o que precisa fazer.

5. Arrepios e calafrios frequentemente

Quando você está alinhado com espíritos, mudanças de temperatura no corpo acontecem. Você começa a ter calafrios que levam a arrepios. Você já falou de um ente querido falecido e imediatamente teve arrepios? São eles querendo que você saiba que estão com você. Afinal, somos seres espirituais tendo uma experiência humana. A conexão com o mundo espiritual é normal. Esses arrepios são simples lembretes de que este mundo e o mundo espiritual são multidimensionais.

6. Você é guiado por sincronicidade

Você já esteva pensando em algo e o adesivo em um carro deu-lhe a resposta? Isso são espíritos. Cada oportunidade que aparece é um trampolim para olhar mais profundamente sobre a sua existência. As coincidências são sinais do outro lado que asseguram que você está no caminho certo. Estes pequenos toques fazem parte do GPS Universal.
“Nós não criamos o nosso destino; participamos de seu desdobramento. Sincronicidade funciona como um catalisador para a elaboração desse destino “. ~ David Richo
   

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...