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domingo, 20 de outubro de 2019

CURA MORAL DOS ENCARNADOS....

Muitas vezes veem-se Espíritos de natureza má ceder muito prontamente sob a influência da moralização e se melhorar. Pode-se agir do mesmo modo sobre os encarnados, MAS COM MUITO MAIS TRABALHO. Por que a educação moral dos Espíritos desencarnados é mais fácil que a dos encarnados?

Esta pergunta foi motivada pelo seguinte fato. Um jovem, cego há doze anos, tinha sido recolhido por um espírita dedicado, que se havia empenhado em curá-lo pelo magnetismo, pois os Espíritos haviam dito que isso era possível. Mas o jovem, em vez de se mostrar reconhecido pela bondade de que era objeto, e sem a qual teria ficado sem asilo e sem pão, SÓ TEVE INGRATIDÃO E MAU PROCEDIMENTO, E DEU PROVAS DO PIOR CARÁTER.

Consultado a respeito, respondeu o Espírito de São Luís:

“Esse jovem, como muitos outros, É PUNIDO POR ONDE PECOU E SUPORTA A PENA DE SUA MÁ CONDUTA. Sua enfermidade não é incurável, e uma magnetização espiritual praticada com zelo, devotamento e perseverança, certamente teria êxito, ajudada por um tratamento médico destinado a corrigir seu sangue viciado. Já haveria uma sensível melhora em sua visão, que ainda não está completamente extinta, SE OS MAUS FLUIDOS DE QUE ESTÁ CERCADO E SATURADO NÃO OPUSESSEM UM OBSTÁCULO `A PENETRAÇÃO DOS BONS FLUIDOS que, de certo modo, são repelidos. No estado em que ele se encontra, A AÇÃO MAGNÉTICA SERÁ IMPOTENTE ENQUANTO, POR SUA VONTADE E SUA MELHORIA, ELE NÃO SE DESEMBARAÇAR DESSES FLUIDOS a ação magnética será impotente enquanto, por sua vontade e sua melhoria, ele não se desembaraçar desses fluidos danosos.

“É, pois, UMA CURA MORAL QUE SE DEVE OBTER, ANTES DE BUSCAR A CURA FÍSICA. Uma mudança de direção em seu comportamento é a única coisa que pode tornar eficazes os cuidados de seu magnetizador, que os bons Espíritos procurarão ajudar. Caso contrário, deve-se esperar que ele perca o pouco de luz que lhe resta e que seja submetido a novas e muito terríveis provações que terá de sofrer.

“Agi, pois, sobre ele como fazeis com os maus Espíritos desencarnados, que quereis trazer ao bem. Ele não está sob uma obsessão: É SUA NATUREZA QUE É MÁ e que, além disso, perverteu-se no meio onde viveu. OS MAUS ESPÍRITOS QUE O ASSEDIAM SÓ SÃO ATRAÍDOS PELAS SEMELHANÇAS COM ELE PRÓPRIO. À medida que ele se melhorar, eles se afastarão. Só então a ação magnética terá toda a sua eficácia. Dai-lhe conselhos; explicai-lhe sua posição; que várias pessoas sinceras se unam em pensamento para orar, a fim de atrair influências salutares sobre ele. SE ELE APROVEITAR, não tardará a lhes experimentar os bons efeitos, porque será recompensado por uma sensível melhora na sua posição.”

Esta instrução nos revela um fato importante, O OBSTÁCULO OPOSTO PELO ESTADO MORAL, EM CERTOS CASOS, `A CURA DOS MALES FÍSICOS. A explicação acima é de uma lógica incontestável, mas não poderia ser compreendida pelos que apenas veem em toda parte a ação exclusiva da matéria. No caso de que se trata, A CURA MORAL do paciente encontrou sérias dificuldades; foi o que motivou a pergunta acima, proposta na Sociedade Espírita de Paris.

Seis respostas foram obtidas, todas concordando perfeitamente entre si. Citaremos apenas duas, para evitar repetições inúteis. Escolhemos aquelas em que a questão é tratada com mais desenvolvimento.


Como o Espírito desencarnado vê manifestamente o que se passa e os exemplos terríveis da vida, compreende tanto mais rapidamente o que o estimula a crer e a fazer, por isso não é raro ver Espíritos desencarnados dissertarem sabiamente sobre questões que em vida estavam longe de comovê-los.

A adversidade amadurece o pensamento. Esta expressão é verdadeira sobretudo para os Espíritos desencarnados, que veem de perto as consequências de sua vida passada.

A despreocupação e a ideia preconcebida, ao contrário, triunfam nos Espíritos encarnados; as seduções da vida, e até os seus desenganos, dão-lhes uma tristeza ou uma indiferença completa pelos homens e pelas coisas divinas. A carne lhes faz esquecer o Espírito. Uns, naturalmente honestos, fazem o bem evitando o mal, por amor do bem,

VOCÊ FREQUENTA A CASA ESPÍRITA SÓ PARA RECEBER O PASSE?

É mais comum do que se imagina, saber que quem frequenta a casa espírita busca a mesma por diversas finalidades, então, dentre estas, podemos separar duas delas: os frequentadores espíritas e os tomadores de passe.

Os frequentadores espíritas procuram assistir as palestras e realizar estudos, buscando transformar a sua vida moral, física e espiritual, esforçando-se para melhorarem-se como ferramentas de Deus em todos os lugares que eles estejam.

Já os tomadores de passes, não prestam atenção nas palestras, ficam preocupados com os problemas particulares e profissionais durante as exposições, se entediam facilmente com os assuntos abordados nas reuniões públicas. E, há aqueles que só aparecem na hora do passe.

Eles não procuram transformarem-se como Espíritos, na maioria das vezes praticam o oposto do que ouviram nas palestras, sem dizer que estes tomadores de passes, querem tomar o passe logo para irem embora mais cedo, fazem cara feia se a palestra é longa ou se o passe esta demorando.

Há várias características que definem um frequentador espírita de um tomador de passe. Analisemos com calma as nossas condutas e as nossas verdadeiras intenções e buscas, quando procuramos visitar uma casa espírita.

Os encarnados talvez não saibam quais são as nossas intenções, mas os Espíritos sabem, pois nos conhecem o íntimo. Muitas vezes, esses tomadores de passe não acreditam nem que os Espíritos estão ali presentes, mas sabem que o passe lhes faz bem, até o momento em que se desequilibram, como por exemplo, quando são fechados no trânsito perdendo os efeitos curadores e harmonizadores do passe.

Por: Osvaldo Roberto  de Carli

http://espiritismonapratica.com.br/artigo/o-que-voce-sabe-sobre-passe-magnetico

A VIDA INTRAUTERINA DO ESPIRITO.

Na vida embrionária (intrauterina) enquanto ocorre o desenvolvimento do corpo físico, o Espírito, ser pré-existente que começa o processo de ligação ao corpo em desenvolvimento, não tem plena consciência da situação, mas as experiências que se passam nesse período ficam marcadas e são importantes na vida futura.

A reencarnação é resultado de um cuidadoso planejamento elaborado e conduzido pelos Espíritos Superiores onde, na própria fecundação, há a seleção do espermatozoide mais apropriado para as experiências daquele Espírito que retorna à matéria, fruto desse projeto. Hoje a moderna ciência confirma que não é o gameta masculino mais rápido, nem o mais qualificado, nem o primeiro que chega ao óvulo feminino que rompe a sua membrana e o fertiliza, mas aquele que é "energeticamente compatível". Isso ocorre porque é nesse momento que são determinadas as características genéticas e hereditárias necessárias ao aprendizado do ser que renasce.

No momento da fecundação, o Espírito que já se aproximava fluidicamente da futura mamãe agora começa seu processo físico reencarnatório. A energia vital do Espírito vai se acoplando a cada célula multiplicada a partir do zigoto, dando-lhe vida e direcionamento no desenvolvimento do corpo físico do feto.

O pleno êxito da gestação depende, além da condição biológica favorável, mais especialmente do perfeito acoplamento e aceitação do Espírito ao processo. Se alguma dessas condições não está a contento, poderá ocorrer o abortamento espontâneo.

Durante essa etapa o Espírito fica, de certa forma, "inconsciente", porque o órgão de manifestação dessa consciência - o cérebro - está em processo de formação. Mas, apesar disso, os fatos que ocorrem, as situações familiares, o estado psicológico da mãe, os estresses, as preocupações, tanto quanto as alegrias e o bem-estar provocam profundas repercussões no Espírito, podendo afetá-lo durante toda a sua vida.

Da mesma forma, o Espírito que se liga ao embrião também provoca reflexos na mãe gestante. As alterações de humor, desejos incoerentes e pensamentos conflitantes dela podem ser resultados da influência do Espírito que, atuando fluidicamente sobre a mãe, transformam-na em uma espécie de "médium" dele. Podemos citar, como exemplo, a aversão repentina que algumas gestantes passam a ter de seus maridos, especialmente no início da gravidez: em alguns casos, justifica-se essa atitude pela vinda de um Espírito antagônico ao próprio pai e que vem justamente para o reajustamento das animosidades. Finda a gestação ou até antes disso, quando se equilibram as emoções, os sentimentos do casal retornam ao nível normal.

É importante lembrar que todos já tiveram muitas existências e cada uma delas deixou marcas profundas. Muitas são perceptíveis como o conhecimento inato, as experiências marcantes, os sentimentos, as tendências adquiridas, as emoções que surgem, os traumas e temores que afloram desde tenra idade.

Tudo isso demonstra a imensa responsabilidade dos pais frente à alma que reencarna sob sua égide. Esta programação se inicia no plano espiritual onde há a preparação emocional dos pais e do filho, o planejamento familiar e conscientização das provas que terão que passar no mundo físico.

Uma gestação emocionalmente tranquila, as conversas serenas dos pais com o bebê ainda no ventre, a manutenção de uma vida saudável à gestante, com uma alimentação equilibrada e sem substâncias nocivas, bem como a presença amorosa do pai, proporcionando uma atmosfera harmônica ao lar, são fatores de profunda importância para o desenvolvimento físico, mental e emocional do bebê e, consequentemente, uma vida mais equilibrada e feliz ao ser que retorna à Terra com propósitos evolutivos.

Fonte: O Consolador.
(Copiado e compartilhado pelo grupo iniciante na doutrina espírita)

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

''ESPÍRITOS DE PESSOAS VIVAS''

Um tempo atrás, quando saía do Centro Espírita, um senhor abordou-me para narrar curioso fato. Aspas pra ele:
“Participava de uma reunião de estudos de O livro dos médiuns e, certa vez vi um Espírito ao lado do coordenador do curso. O Espírito pedia que eu dissesse ao coordenador do curso para perdoá-lo.
Ao final da reunião abordei o coordenador do curso e narrei o fato. Ele, por sua vez, emocionado, começou a chorar e informou:
Trata-se de meu pai que se encontra enfermo numa cidade do interior. Obrigado pelo recado, irei até lá conceder-lhe o perdão para que possa partir em paz.
E assim foi feito, dois dias depois de receber a visita do coordenador do curso, seu pai desencarnava, de forma mais leve, levando consigo o abençoado perdão do filho.”
Algumas pessoas poderão estranhar o fato do médium ter visto um Espírito que ainda não havia “batido as botas”, resumindo, que se encontrava no mundo dos “vivos”, até porque, quando se fala em interação com os Espíritos, a primeira ideia que se tem é a de que esses Espíritos já deram “adeus” à matéria.
Será possível um médium ver e interagir com o Espírito de uma pessoa viva?
Kardec diz que sim.
Em O livro dos médiuns, no capítulo VII, a espiritualidade traz-nos diversos relatos em que médiuns viram os Espíritos de pessoas “vivas” e com eles interagiram de alguma forma.
A explicação dada por Kardec é a de que o períspirito dos desencarnados e encarnados possuem as mesmas propriedades, podendo, portanto, manifestarem-se, aqui ou alhures, sem quebrar qualquer dispositivo das leis naturais.
No caso em questão, o pai do coordenador do curso já estava com os laços que prendem o Espírito ao corpo físico mais frouxos por conta da enfermidade, o que, por certo, facilitou a “escapulida” do Espírito para transmitir-lhe o recado.
Fato é que a bondade de Deus, pelos mais diversos meios, faculta a seus filhos as oportunidades de reconciliação.
E a mediunidade, portanto, é uma dessas ferramentas que possibilita o encontro dos seres que, por algum motivo, desencontraram-se por conta das ciladas da vida.
Wellington Balbo
Fonte: Agenda Espírita Brasil

''CONFLITOS HUMANOS''

A agressividade e a violência comportamental são traços da personalidade humana, nos mais diversos graus, resultantes dos resquícios da nossa animalidade ancestral.
Ao atingir a civilização o ser humano viu-se na condição de convivência com um número cada vez maior de outros seres humanos, seus irmãos, mas destituído de valores superiores continuou fazendo uso da lei do mais forte, fundamentada no mais arraigado egoísmo.
Deixando-se levar pelos instintos de conservação e de sobrevivência mantém-se, ainda hoje, longe da realidade espiritual, buscando a segurança íntima no sucesso da conquista material, que ainda defende com ferocidade, e também a posição social que redunda em ganhos imediatos para a personalidade encarnada.
Este comportamento se faz presente, embora passados dois mil anos da implantação da Lei de Amor por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Alheio a sua condição de espírito imortal, e inconsciente quanto à brevidade da vida física, age como se o poder e as circunstâncias sempre se lhe obedecessem. Ignorante com relação à lei de progresso que rege a vida do espírito ignora também as características pessoais dos seus irmãos em Deus, entendendo que toda divergência em relação aos seus valores trata-se de agressão que precisa ser rebatida, até mesmo a título de educar o oponente.
Decorre então todo tipo de agressão, direta e indireta, verbalmente ou pelas vias de fato, sempre chamando para si a razão e o direito de fazê-lo.
Dos pequenos conflitos do dia a dia, até as guerras que envolvem nações, a motivação é a mesma.
Em O Livro dos Espíritos encontramos esclarecimentos a respeito:
Questão 742 – Qual é a causa que leva o homem à guerra?
– Predominância da natureza selvagem sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos conhecem apenas o direito do mais forte; é por isso que a guerra é para eles um estado normal. Contudo, à medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque evita as suas causas, e quando é inevitável sabe aliar à sua ação o sentimento de humanidade.
Questão743 – A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?
– Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então, todos os povos serão irmãos.
Não só os grandes conflitos que envolvem nações, mas também as pequenas guerras que travamos com o próximo desaparecerão da face da Terra, mais dia menos dia. É questão de tempo. E de esforço pessoal para vencer os desequilíbrios emocionais que abrem portas para o desenrolar das paixões.
O Senhor Jesus nos adverte há quase dois mil anos:
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”. (1)
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. (2)
A mansidão será característica imprescindível aos espíritos que permanecerão na Terra na passagem desta para a condição de Planeta de Regeneração, e por “mansos” entende-se também pacíficos, que conscientes da responsabilidade pessoal em relação aos talentos adquiridos, trabalharão para a implantação definitiva da paz entre os homens, que resultará na paz entre os povos e nações.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Referências:
(1) Mt 5:5
(2) Mt 5:9

''OS MÉDIUNS NÃO DEVEM SER IDOLATRADOS.''

*NÃO IDOLATRE MÉDIUNS*
A mediunidade, para a maioria das pessoas, constitui-se do que se convencionou chamar de mediunidade de prova, ou seja, *surge na vida de alguém como meio para quitar antigos débitos com o passado*.
Por esta razão, *não há mistério algum em dizer que a maioria dos médiuns são espíritos ainda inferiores, portadores de chagas morais desoladoras*.
A Misericórdia Divina, infinita, *permite venhamos à Terra em tarefa de trabalho espiritual como medida saneadora de nossas próprias imperfeições à medida que pagamos o mal com o bem*.
Se os médiuns são, na maioria das vezes, espíritos inferiores, com pesadas dívidas com o passado, se comportarão santamente na Terra? Serão exemplos de virtudes? *Certamente, a maioria não*...
A imensa maioria lutará dia e noite *contra suas sombras interiores, contra os arrastamentos que existem dentro de si, esfomeados, buscando apenas uma brecha para fazer ressurgir o homem velho que estava trancafiado, porém, não morto*...
Por esta razão, é preciso ter muito cuidado para não confundir a pessoa (médium) com o exercício da mediunidade e *não pensar, por exemplo, que o médium daquela entidade que você tanto gosta de conversar seja tão evoluído quanto a entidade que por ele se manifesta*.
Embora *seja dever do médium se esforçar em viver tudo aquilo que as entidades falam por sua boca, a realidade é que, não raro, a personalidade dele e da entidade destoam tanto que os consulentes menos avisados chegam a se assustar quando o conhecem mais de perto*.
É preciso lembrar que a *potencialidade mediúnica não guarda relação com a moral e que um médium muito bom não necessariamente é uma pessoa muito boa*. Apenas o exercício mediúnico – e seus frutos - é que revelam o quanto o *médium está ou não compromissado com a moral e o quanto sua faculdade será capaz de render*.
Por esta razão, *devemos ter prevenções em relação à bajulação em torno de algum médium e muito menos tolerância em relação à idolatria*.
Se eu mesmo, que não sou nada, já foi chamado várias vezes de mestre, imagina com que lisonja não são tratados alguns médiuns, especialmente se portadores de faculdade mediúnicas expressivas?
Conta-se que a esposa de Peixotinho (que foi um dos maiores médiuns de efeitos físicos da história), certa feita surpreendeu uma pessoa admirada com as faculdades mediúnicas do seu marido, dizendo:
- Peixotinho, você é o maior médium do Brasil!
Foi então que ela disse:
- O senhor se engana... Ele é o maior médium do mundo! Agora, *falta só pendurar uma placa no pescoço dele e aguardar até que tombe... O que ele é na verdade, meu senhor, é um espírito muito endividado e que foi amparado pela bondade Divina com essa tarefa mediúnica*.
*É preciso cortar o mal pela raiz!*
Entre as chagas mais comuns dos médiuns *está a vaidade e quando o médium é vaidoso, não faltarão entidades infelizes que soprarão isso em seus ouvidos ao mesmo tempo em que instigarão nos consulentes, especialmente os que possuem baixa autoestima e excessiva carência, o ímpeto da bajulação e, não raro, o médium vaidoso estará sempre cercado de bajuladores!*
*Quando o médium erra, os bajuladores se afastam*.
*Os admiradores viram as costas. A língua ferina não tarda em chicotear e o médium se revolta, sentindo-se vítima de ingratidão*...
*Por esta razão, advirto*:
- Médium, *não se sinta superior aos demais por conta da faculdade mediúnica que você possui, pois bastaria um sopro Divino para tirá-la*.
*Não deixe os bajuladores transferirem para você as afeições e gratidões que são direcionadas às suas entidades*.
*Sinta-se feliz e honrado pelo trabalho que o ALTO LHE CONFIOU, mas REDOBRE SEUS CUIDADOS em RELAÇÃO à VAIDADE, ao ORGULHO, a GANÂNCIA, a LUXÚRIA e a todo tipo de PAIXÃO INFERIOR que PODE SERVIR DE ISCA às entidades perversas que aguardam o seu tombo!*
Ao consulente, digo:
- Por mais se sinta agraciado pela caridade obtida pelas entidades de um médium, por favor, *não crie maiores expectativas... O médium sob sua vista é um irmão de caminhada, lutando diariamente para ser uma pessoa melhor*....
Elevá-lo a um patamar que *ainda não é de seu merecimento servirá apenas para uma maior queda e decepção de sua parte!*
Saiba *ser grato e reconhecido pelo esforço do companheiro, incentivando-o sempre a continuar com seu trabalho, mas NÃO ALIMENTE NELE o fogo das paixões que, mais rápido do que se pensa, poderá consumi-lo ainda vivo!*
E que a *espiritualidade nos conserve sempre a disposição para reconhecermos o que ainda não somos*!
Leonardo Montes

sábado, 12 de outubro de 2019

MARIA DE NAZARÉ NO PLANO ESPIRITUAL.

Há diversas mensagens e descrições sobre as obras de Maria no plano espiritual relatadas em obras psicografadas por Chico Xavier e Yvonne A. Pereira. Existem citações importantes a respeito dos trabalhos sublimes realizados junto aos sofredores e oprimidos nas esferas umbralinas.

O livro Ação e Reação, ditado por André Luiz, mostra o poder da prece à Maria que diz:

Mãe Santíssima! Anjo Tutelar dos náufragos da Terra, compadece-te de nós e estende-nos tuas mãos doces e puras! …

Sabemos que o teu coração compassivo é luz para os que tresmalham nas sombras do crime e amor para todos os que mergulham nos abismos do ódio…

Mãe, atende-nos!

Estrela de nossa vida, arranca-nos da escuridão do vale da morte! … �

Mais adiante nas páginas 155-158, André Luiz descreve a sua visita ao santuário Mansão da Esperança, situada em regiões de extrema dor no plano espiritual. O livro Memórias de um Suicida psicografado pela médium Yvonne A. Pereira, pelo Espírito de Camilo Cândido Botelho (cognome do suicida e escritor português Camilo Castelo Branco), descreve a tarefa da Legião dos Servos de Maria na ajuda aos suicidas.

Vejamos alguns trechos das descrições citadas na obra através de Camilo, espírito em sofrimento na época:

Imaginais uma assembléia numerosa de criaturas disformes – homens e mulheres- caracterizada pela alucinação de cada uma, correspondente a casos íntimos, trajando, todos, vestes como que empastadas do lodo das sepulturas, com feições alteradas e doloridas estampando os estigmas de sofrimento cruciantes!

Imaginai uma localidade, uma povoação envolvida em densos véus de penumbras, gélida e asfixiante, onde se aglomerassem habitantes de além-tímulo abatidos pelo suicídio, ostentando, cada um, o ferrete infame do gênero de morte escolhido no intento de ludibriar a Lei Divina – que lhes concedera a vida corporal terrena como precioso ensejo de progresso, inavaliável instrumento para a remissão de faltas gravosas do pretérito!…

Porém, mesmo em lugar tão terrível, a misericórdia de Deus se manifesta: periodicamente, singular caravana visitava esse antro de sombras. Vinha à procura daqueles dentre nós cujos fluídos vitais arrefecidos pela desintegração completa da matéria, permitissem locomoção para as camadas do invisível intermediário, ou de transição. Supínhamos tratar-se, a caravana, de um grupo de homens. Mas na realidade eram espíritos que estendiam a fraternidade…

Senhoras faziam parte dessa caravana – Legião dos Servos de Maria.

Entravam aqui e ali, pelo interior das cavernas habitadas, examinando seus ocupantes. Curvavam-se, cheias de piedade, junto das sarjetas, levando aqui e acolá algum desgraçado tombado sob o excesso de sofrimento; retiravam os que apresentassem condições de poderem ser socorridos e colocavam-se em macas conduzidas por varões que se diriam serviçais ou aprendizes �.

O HOSPITAL DE MARIA DE NAZARÉ

Passaram-se os anos e finalmente Camilo tem condições de ser socorrido e é transferido para o hospital Maria de Nazaré. Vejamos o que ele nos narra:

Depois de algum tempo de marcha, durante o qual tínhamos a impressão de estar vencendo grandes distâncias, vimos que foram descerradas as persianas, facultando-nos possibilidade de distinguir no horizonte ainda afastado, severo conjunto de muralhas fortificadas, enquanto pesada fortaleza se elevava impondo respeitabilidade e temor na solidão de que se cercava…

Edifícios soberbos impunham-se à apreciação, apresentando o formoso estilo português clássico, que tanto nos falava à alma. Indivíduos atarefados, neles entravam e deles saiam em afanosa movimentação, todos uniformizados com longos aventais brancos, ostentando ao peito a cruz azul-celeste ladeada pelas iniciais: L.S.M.

Dir-se-iam edifícios, ministérios píblicos ou departamentos. Casas residenciais alinhavam-se, graciosas e evocativas na sua estilização nobre e superior, traçando ruas artísticas que se entendiam laqueadas de branco, como que asfaltadas de neve.

À frente de um daqueles edifícios parou o comboio e fomos convidados a descer. Sobre o pórtico definia-se sua finalidade em letras visíveis: Departamento de Vigilância. Tratava-se da sede do Departamento onde seríamos reconhecidos e matriculados pela direção, como internos da Colônia.

Daquele momento em diante estaríamos sob a tutela direta de uma das mais importantes agremiações pertencentesà Legião chefiada pelo grande Espírito Maria de Nazaré, ser angélico e sublime que na Terra mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitudes maternais, Aquele que foi o redentor dos homens!…

A um e outro lado destacavam-se outras em que setas indicavam o início de novos trajetos, enquanto novas inscrições satisfaziam a curiosidade ou necessidade do viajante: À direita – Manicômio,
esquerda – Isolamento.

Ao contrário das demais dependências hospitalares, como o Isolamento e o Manicômio, o Hospital Maria de Nazaré, ou Hospital Matriz �, não se rodeava de qualquer barreira. Apenas árvores frondosas, tabuleiros de açucenas e rosas teciam-lhe graciosas muralhas… �.

A MANSÃO DA ESPERANÇA

A Legião dos Servos de Maria mantém também no plano espiritual outras instituições, em clima vibratório mais ameno. Uma dessas instituições é a Mansão da Esperança.

Camilo diz, Não me permitirei à tentativa de descrever o encanto que se irradiava desse bairro onde as cípulas e torres dos edifícios dir-se-iam filigranas lucidando discretamente, como que orvalhadas, e sobre as quais os raios do Astro Rei, projetados, em conjunto com evaporações de gases sublimados, emprestavam tonalidades de efeitos cuja beleza nada sei a que possa comparar!

Emocionados, detivemo-nos diante das escolas que deveríamos cursar. Em tudo, porém, desenhava-se augusta superioridade, desprendendo sugestões grandiosas, inconcebíveis ao homem encarnado.

Aqui e ali, pelos parques que bordavam a cidade, deparávamos turmas de alunos ouvindo seus mestres sob a poesia dulcíssima de arvoredos frondosos, atentos e inebriados como outrora teriam sido, na Terra, os discípulos de Sócrates ou de Platão, sob o farfalhar dos plátanos de Atenas; os iniciados de Pitágoras e os desgraçados da Galiléia e da Judéia, os sofredores de Cafarnaum ou Genesaré, embevecidos ante a intraduzível magia da palavra messiânica!

HORA DA AVE MARIA

Na terra quando o Sol se põe, muitos elevam suas preces à Mãe de Jesus.

No plano espiritual também assim acontece.

A suavidade do crepúsculo, as estrelas que principiam a surgir, a natureza que silencia, tudo convida ao recolhimento.

Acreditamos que isso que acontece na terra é reflexo de uma atitude muito maior e mais profunda que ocorre no Mundo dos Espíritos… �

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

CIRURGIA PLÁSTICA NA VISÃO ESPIRITA.

Perguntaram a Chico Xavier:
          – Você faria uma plástica facial?
          – Claro, se me fosse possível, pois assim não assustaria tanto meus semelhantes.
          A resposta bem-humorada do médium nos conduz à problemática dessa especialidade médica, bastante desenvolvida na atualidade.
          Técnicas modernas tornaram os procedimentos mais simples e acessíveis.
          Há, porém, sob o ponto de vista espiritual, a impertinente questão:
          Será lícita essa iniciativa, buscando-se a beleza física, quando o que importa é o embelezamento espiritual?
          Bem, amigo leitor, costuma-se dizer que para sermos felizes devemos gostar de nós mesmos.
          Obviamente, isso envolve, também, a aparência.
          Razoável, portanto, que a pessoa não satisfeita com seu visual trate de melhorá-lo.
          Argumentam os opositores que seria incensar a velha vaidade humana, tão prejudicial à evolução do Espírito.
          Se assim considerarmos, deveremos renunciar aos cuidados com a roupa, os sapatos, os cabelos, a higiene pessoal.
          Todos apreciam uma pessoa bem trajada, cabelos bem penteados, suave perfume.
          Igualmente desejável boa postura, ar saudável, expressão jovial, harmonia nos traços, ausência das rugas que tanto incomodam a alma feminina.
          Há profissionais que devem observar cuidadosamente esses aspectos: modelos e artistas, por exemplo, cujo trabalho exige apuro com o visual.
          Condenável seria o excesso.
          Vejo pessoas que se submetem a tantas recauchutagens faciais que ficam com a aparência de uma boneca de cera, pele esticada, face inexpressiva.
          Ouvi, certa feita, famosa atriz já na madureza, a proclamar que jamais se submeteria à cirurgia rejuvenescedora facial, por considerar que rugas dão dignidade e respeitabilidade à velhice.
          Exemplar sua postura, embora não devamos levar sua observação a extremos, suprimindo até mesmo os recursos de preservação da saúde.
          Afinal, de certa forma contrariamos a Natureza quando lutamos contra a morte, buscando longevidade.

                                       ***

          Há a questão do carma.
          A cirurgia plástica estaria interferindo na programação cármica.
          Será?
          Consideremos a herança genética.
          Herdamos de nossos pais suas características físicas e não me parece que toda uma ancestralidade tenha enfiado o nariz onde não devia ou não ouviu os avisos da vida, justificando o nariz adunco ou as orelhas de abano.
          Mesmo quando há legítimo problema cármico relacionado com a aparência ou a funcionalidade física, isso não significa que não possamos corrigi-lo ou amenizá-lo.
          Na contabilidade espiritual, quando se trata do pagamento de débitos cármicos, a medicina, com seus avanços, é a própria Misericórdia Divina a nos oferecer generosos descontos, amenizando as dores do resgate.
           Consideremos, ainda, que a dor é apenas o estágio primário no processo de reajuste quando contrariamos as leis divinas e nos comprometemos no mal.
          Num segundo estágio, há os prejuízos que causamos.
          Um exemplo:
          Num exercício de vandalismo, chuto a vitrine de uma loja, fazendo-a em pedaços. No ato, corto a perna e vou parar no hospital.
          Dependendo dos recursos que venha a mobilizar, inclusive cirurgia plástica, posso demorar mais ou menos na recuperação, ficar ou não com cicatriz antiestética ou limitação de movimentos, mas o resgate de minha dívida com o comerciante será o meu compromisso maior.
          Somente estarei liberado quando ressarcir os prejuízos que lhe causei.
          Ainda que ele não necessite dessa reparação, sentir-me-ei em débito com minha própria consciência, obrigando-me a ações compensatórias dirigidas ao bem comum.
           Podemos considerar a cirurgia plástica uma espécie de maquiagem para o homem perecível, sem nenhum efeito na economia do Espírito imortal.
          Portanto, caro leitor, use-a, se o desejar, sem abusar, e lembre-se:
          O bisturi melhora precariamente o visual físico.
          Para melhorar o visual espiritual é preciso usar largamente outro bisturi: o empenho de renovação, extraindo mazelas e imperfeições de nossa alma, mão firme no esforço do Bem.

Richard Simonetti

Portal do Espirito.

''OS ESPIRITAS DEVEM SE ENVOLVER NA POLITICA??

O Brasil vivenciou nas últimas eleições, ocorridas em outubro recente, a maior manifestação histórica em defesa da democracia brasileira.
Nas redes sociais, campanhas a fim de enaltecer ou elevar candidatos desse ou daquele partido, tomaram vulto e inflamaram pessoas de todas as idades, credos, raças e nacionalidades, como nunca antes se havia visto, em todas as redes de comunicação, em uma velocidade incontrolável e desleal, onde, de maneira quase totalitária, prevaleceram os próprios interesses dos envolvidos.
Líderes religiosos e dirigentes governamentais do mundo inteiro se manifestaram sobre a situação política do Brasil e grupos foram criados, a fim de oferecer apoio a pessoas que se agregaram e se protegeram umas das outras, como se a nossa nação, que está fadada a desempenhar o seu papel de “coração do mundo, pátria do Evangelho”, estivesse dividida em dois lados totalmente distintos e inimigos.
Queiramos ou não, quem decide as coisas em um país são os políticos e apesar de muitos de nós, espíritas, dizermos que não suportamos política e que não temos nada a ver com isto, mesmo que não seja esse o nosso desejo, estamos envolvidos nessa grande roda de interesses, que direciona nossas escolhas para aquilo que acreditamos ser melhor para as nossas vidas.
Não estou querendo dizer com isso, que devemos fazer campanha partidária dentro das Instituições Espíritas, ou ressaltar e impor indicações sobre o nosso candidato preferido aos irmãos de ideal. A nossa posição, enquanto divulgadores e estudiosos das verdades espiritas, deve andar junto com a verdade e respeitar a opinião alheia, é o primeiro passo para uma convivência passiva e fraterna tal como nos ensinam os espíritos amigos.
Fatos que vivenciei através da redes sociais e no contato com pessoas, de vários credos religiosos e até espíritas, me mostraram o desrespeito à regras morais, éticas, e de convivência grupal. Segundo os mais afoitos, até Emmanuel, Chico e outros espíritos respeitáveis, indicaram candidatos através de suas mensagens, o que, de acordo com a vontade do expositor, eram exaltados ou denegridos perante a massa, fato totalmente contrário ao exercício da mediunidade exercida com discernimento e seriedade.
De minha parte, vejo esse momento de maneira extremamente preocupante. Ao serem autorizadas para que assim o fizessem, pessoas colocaram para fora suas ideias sobre assuntos que nem deveriam estar em pauta na vivência espírita, de maneira desordenada e deselegante, sem se preocupar se isso estaria ferindo aos seus irmãos de caminhada, assim como as verdades aprendidas desde que Kardec compilou a Doutrina Espírita.
Encontramos no acervo da FEB, Federação Espírita Brasileira, interessante livro que serve de reflexão para o momento que estamos vivendo. Trata-se da obra Espiritismo e política, de Aylton Paiva. Nela, o autor procura demonstrar que, “sob o aspecto filosófico, o Espiritismo tem muito a ver com a Política, já que esta deve ser a arte de administrar a sociedade de forma justa”. Segundo ele, a proposição espírita da lei do progresso é um intenso e profundo desafio para que trabalhemos pela evolução intelectual e moral da humanidade. Com tal objetivo, o espírita deve estimular a sociedade humana a fim de que haja hábitos espiritualizados, desenvolvimento da inteligência e elaboração de leis justas, em benefício de todos.”
Segundo o autor, não se trata de estimular o leitor a participar da política partidária, nem também de afirmar que o espírita deve ou não deve participar, como membro atuante, de uma organização política. Trata-se, simplesmente, de reconhecer o direito de que, como membro de uma sociedade, o espírita escolha, livremente, a sua contribuição para que as relações humanas sejam, progressivamente, melhoradas no sentido da paz, da justiça e do amor fraternal.
Convém lembrar que espíritas respeitáveis atuaram na política. Dentre eles, o médico Adolfo Bezerra de Menezes – Conhecido como o “Médico dos pobres” e como o “Kardec brasileiro”, e que foi Presidente da Federação Espírita Brasileira em 1889 e de 1895 a 1900. Ocupando os cargos de: Vereador, Presidente da Câmara Municipal da Corte e Deputado Geral, sempre agiu em favor da justiça e da honestidade, tendo afirmado Freitas Nobre: “Para nós, a política é a ciência de criar o bem de todos, e nesse princípio nos firmaremos”.
Dentro dessa visão, também concordamos que o Movimento Espírita pode contribuir, e muito, para a solução dos problemas políticos e sociais que surgem durante o nosso processo evolutivo de nossa vida no planeta terra.

Fátima Moura

Correio Espirita.

''AS RELIGIÕES, MUITAS VEZES, MAIS SEPARAM AS PESSOAS DO QUE AS UNEM''

São as religiões que mais nos ajudam na busca da nossa evolução, para que alcancemos, um dia, a perfeição semelhante à de Deus. Mas, para muitas pessoas, a sua religião é a causa principal de seus conflitos com seus irmãos e companheiros dessa nossa jornada evolutiva espiritual terrena. E isso apenas porque suas respectivas religiões são diferentes. Ademais, apesar de umas terem a mesma religião, elas ainda brigam também pelo modo diferente de elas praticarem a mesma religião. É que umas são mais religiosas e outras menos. E as que são mais querem que as que são menos sejam religiosas iguais a elas, o que é u erro, pois, ser muito religioso depende do nível evolutivo espiritual de cada pessoa. Umas brigam até com os padres! E as pessoas, frequentemente, dão mais valor às questões religiosas exteriores como a frequência às cerimônias, quando a verdadeira religião busca mais a religiosidade que é mais interior.
Jesus disse que se uma pessoa estiver no altar fazendo oferendas a Deus e se lembrar de que não está bem com alguém, deve interromper sua oferenda, procurar o seu adversário e reconciliar-se com ele, e só depois, então, é que a pessoa pode voltar ao altar e continuar sua oferenda. (Mateus 5: 23). Esse ensino mostra que estarmos em paz com todas as pessoas é mais importante do que estarmos fazendo oferendas a Deus. É que Deus não precisa de oferendas.
Ele está sempre muito bem e feliz, não precisando, pois, jamais de nada de nós, para que continue muito bem e muito feliz, mesmo porque Ele é imutável. Aliás, se Deus dependesse de nós para ser feliz, Ele estaria perdido, pois, nós somos ainda muito imperfeitos e, portanto, mais inclinados à prática dos males e vícios do que à prática das virtudes. Mas ainda bem que estamos evoluindo. Caímos muito, mas jamais nos faltarão novas chances para nós nos levantarmos. “Sete vezes cairá o justo e se levantará.” (Provérbios 24: 16).
E nossas faltas estão mais relacionadas à ausência de amor ao nosso próximo. Daí que o primeiro mandamento da lei divina ou natural, a dos Dez Mandamentos, manda-nos amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo no mesmo nível do amor que temos a nós mesmos. Lembremo-nos de que nós nos amamos a nós mesmos até demais, pois somos muito egoístas! Mas se amarmos de verdade nosso próximo, ou no mesmo grau com que nos amamos, está tudo bem, pois não vamos querer para nós e somente para nós tudo o que de melhor existe.
A etimologia da palavra egoísta é ‘ego’ em latim e que significa eu. O egoísta se considera o tal e pensa que tudo de melhor é com ele! Assim, automaticamente, ele está menosprezando ou desvalorizando seu próximo, o que vale dizer que ele não o está amando como ama a si mesmo, pois está considerando seu próximo inferior a ele.
O objetivo das religiões é nos unir como irmãos e, pois, como filhos de Deus, que é o Pai de Jesus e de todos nós, para que, assim, sejamos todos nós um com Jesus e, por consequência, também, um com Deus Pai. (João 17: 21). Se nossa religião, pois, for um meio de nos separarmos uns dos outros como se vê tanto, é melhor, espiritualmente falando, que a pessoa não tenha nenhuma religião, bastando-lhe a crença em Deus, já que, assim, ela estará melhor, pois em paz com seus irmãos, ela estará também em paz consigo mesma e com o próprio Deus Pai de todos nós!
Autor: José Reis Chaves
Portal do Espirito

TRANSGÊNEROS NA VISÃO ESPIRITA. UM TEXTO DE ESCRITO POR KARDEC HÁ 151 ANOS NA REVISTA ESPIRITA.

Posso até estar enganado ou exagerando, mas acredito que a grande maioria dos espíritas não conhece esta explicação de Kardec, para algo que acontece na humanidade desde os tempos das cavernas. A ciência ainda carece de descobrir o Espírito, quando isso ocorrer, encontrará a resposta que muitos procuram, e não encontram, sem a base reencarnacionista.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
“Sofrendo o Espírito encarnado a influência do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstâncias e se dobra às necessidades e às exigências impostas por esse mesmo organismo.
Essa influência não se apaga imediatamente após a destruição do envoltório material, da mesma forma que ele não perde instantaneamente os gostos e hábitos terrenos. Depois, pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz com que durante muito tempo ele possa conservar, na condição de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa.
Somente quando chegado a um certo grau de adiantamento e de desmaterialização é que a influência da matéria se apaga completamente e, com ela, o caráter dos sexos. Os que se nos apresentam como homens ou como mulheres assim o fazem para nos lembrarmos da existência em que os conhecemos.
Se essa influência da vida corporal repercute na vida espiritual, o mesmo se dá quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação, ele trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito; se ele for avançado, será um homem avançado; se for atrasado, será um homem atrasado.
Mudando de sexo ele poderá, portanto, sob essa impressão e em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerentes ao sexo que acaba de deixar.
Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres.”
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(Allan Kardec » Revista Espírita de 1866 » Mês de Janeiro)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...