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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

MORTE DE CRIANÇAS NUMA VISÃO ESPIRITA.

O desencarne na infância, mesmo em circunstâncias trágicas, é bem mais tranqüilo, porquanto nessa fase o Espírito permanece em estado de dormência e desperta lentamente para a existência terrestre. Somente a partir da adolescência é que entrará na plena posse de suas faculdades.
Alheio às contingências humanas ele se exime de envolvimento com vícios e paixões que tanto comprometem a experiência física e dificultam um retorno equilibrado à Vida Espiritual.
O problema maior é a teia de retenção, formada com intensidade, porquanto a morte de uma criança provoca grande comoção, até mesmo em pessoas não ligadas a ela diretamente. Símbolo da pureza e da inocência, alegria do presente e promessa para o futuro, o pequeno ser resume as esperanças dos adultos que se recusam a encarar a perspectiva de uma separação.
Em favor do desencarnante é preciso imitar atitudes como a de Amaro, personagem do livro “Entre a Terra e o Céu”, do espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, diante do filho de um ano, desenganado pelo médico, a avizinhar-se da morte. Na madrugada, enquanto outros familiares dormem, ele permanece em vigília, meditando. Descreve o autor:
“A aurora começava a refletir-se no firmamento em largas riscas rubras, quando o ferroviário abandonou a meditação, aproximando-se do filhinho quase morto.
“Num gesto comovente de , retirou da parede velho crucifixo de madeira e colocou-o à cabeceira do agonizante. Em seguida, sentou-se no leito e acomodou o menino ao colo com especial ternura. Amparado espiritualmente por Odila*, que o enlaçava, demorou a olhar sobre a imagem do Cristo Crucificado e orou em voz em alta voz:
“Divino Jesus, compadece-te de nossas fraquezas!… Tenho meu espírito frágil para lidar com a morte! Dá-nos força e compreensão… Nossos filhos te pertencem, mas como nos dói restituí-los, quando a tua vontade no-los reclama de volta!…
“O pranto embargava-lhe a voz, mas o pai sofredor, demonstrando a sua imperiosa necessidade de oração, prosseguiu:
“- Se é de teu desígnio que o nosso filhinho parta, Senhor, recebe-o em teus braços de amor e luz! Concede-nos, porém, a mente, a nossa cruz de saudade e dor!… Dá-nos resignação, , esperança!… Auxilia-nos a entender-te os propósitos e que a tua vontade se cumpra hoje e sempre!…
“Jactos de safirina claridade escapavam-lhe do peito, envolvendo a criança, que, pouco a pouco, adormeceu.
“Júlio afastou-se do corpo de carne, abrigando-se nos braços de Odila, à maneira de um órfão que busca tépido ninho de carícias.”
atitude fervorosa de Amaro, sua profunda confiança em Jesus, sustenta-lhe o equilíbrio e favorece o retorno de Júlio, o filho muito amado, à pátria espiritual, conforme estava previsto.
* Amaro é casado em segundas núpcias. Odila é a primeira esposa, desencarnada.

PORQUE SOMOS TÃO INTOLERANTES.?

Porque ainda vemos o cisco no olho do nosso vizinho e não enxergamos a trave no nosso. Gostamos de comentar só o lado desagradável e desairoso das pessoas, e isso até nos dá prazer. Isto mostra que ainda temos muito que aprender e vivenciar dos pedidos do Cristo. Mostra também o grau evolutivo do intolerante. “Incontestavelmente, é o orgulho que leva o homem a dissimular os seus próprios defeitos, tanto morais quanto físicos”. (Allan Kardec).
A intolerância doentia é um sintoma indicativo de que algo muito sério precisa ser corrigido dentro do nosso próprio ser. Por que exigimos perfeição dos que nos rodeiam e somos complacentes com nossos abusos? Sejamos primeiro rigorosos conosco e, então, compreensivos com os outros.
O intolerante não perdoa, nem mesmo atenua as falhas humanas e, por isso, falta-lhe a moderação nas apreciações para com o próximo. Vê apenas o lado errado das pessoas, o que em nada estimula o bem proceder. A fácil irritação é também um aspecto predominante do tipo intolerante. O senso de análise e de crítica é nele muito forte. Na sua maneira de ver, quem erra tem que pagar pelo que fez. Não há considerações que possam aliviar uma falta.
O intolerante vive como se ele ou os seus entes queridos nunca errassem. Para seus erros e de seus familiares ele sempre tem uma desculpa. É a trave que Jesus mencionou. Por isso, vemos tanta intolerância com o negro, o índio, o homossexual, etc.
Eles agem como se as pessoas tivessem que ser da cor, da raça que eles querem e que sua opção sexual, religião, pensamento devem ser como a dele. Vivem como crianças mimadas, e como toda criança mimada, egoístas.
Será que o intolerante usa com responsabilidade e respeito sua sexualidade? Não trai, não são promíscuos, não se prostituem, não trocam de parceiros a cada balada ou procuram prostitutas? Será que a cor da pele do intolerante o faz mais honesto, íntegro, respeitoso, caridoso do que os de outra raça? etc etc etc
Portanto, basta de ignorância. Com o fim da ignorância eliminaremos a intolerância.
Ney P. Peres e Rudymara

ESTAMOS PREPARADOS PARA NOSSO RETORNO AO PLANO ESPIRITUAL? ESTAMOS PREPARADOS PARA MORRER?

Transcrevemos abaixo, sequencialmente, cinco perguntas de O Livro dos Espíritos, e suas respectivas respostas, para desenvolvermos pequeno raciocínio sobre o desprendimento. Os destaques em negrito são nossos.
22 a- Que definição podeis dar da matéria?
– A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que ele se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação.
* De acordo com essa ideia, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário, com a ajuda do qual, e sobre o qual, atua o Espírito. (AK) 
76- Que definição se pode dar dos Espíritos?
– Pode-se dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação. Eles povoam o universo, fora do mundo material.
84- Os Espíritos constituem um mundo à parte, fora daquele que vemos?
– Sim, o mundo dos Espíritos ou das inteligências incorpóreas.
85- Qual dos dois é o principal na ordem das coisas: o mundo espiritual ou o mundo corporal?
 O mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo.
132- Qual é o objetivo da encarnação dos Espíritos?
– A Lei de Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para uns é uma expiação; para outros é uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, devem sofrer todas as tribulações da existência corporal: é a expiação. A encarnação tem também um outro objetivo: dar ao Espírito condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, toma um corpo em harmonia com a matéria essencial desse mundo para executar aí, sob esse ponto de vista, as determinações de Deus, de modo que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
Independentemente de nossas experiências pessoais e convicções, é de fácil dedução que somos seres espirituais de passagem pela vida corporal, e esta engloba, além da necessidade de habitarmos temporariamente um corpo físico, lidarmos com a matéria nos seus mais diversos aspectos, a começar pela própria manutenção e preservação do corpo.
Em função das nossas atuais condições encarnatórias, temos que lidar com o comércio das coisas materiais, consequentemente com a posse delas, e também convivermos com outros espíritos encarnados, alguns dos quais fornecemos a matéria para seus copos físicos através da paternidade.
Não é difícil observarmos o quanto somos apegados à matéria. É só observarmos o quanto falamos “é meu” ou “é minha”, e quanto nos orgulhamos de ostentá-las, e quão difícil é abrirmos mão do que está conosco.E, ainda, com que zelo cuidamos do que é material, a ponto de sua perda ao tatoou aos olhos causar-nos sofrimentos profundos, psíquica e emocionalmente.
Diante disso, podemos nos questionar:
Admitindo que, temos mérito para tanto, estamos preparados para deixar nossas residências, que com muito suor conseguimos e preparamos para nos atender, para habitarmos, por empréstimo, um quarto simples nas esferas espirituais mais acima do plano atual?
Estamos preparados para deixarmos nosso carro, principalmente aquele que foi objeto de sonho de consumo, e outros meios de transporte que nos emocionam?
Estamos dispostos a deixar aquele guarda-roupa abarrotado de vestimentas e calçados, junto aos quais se encontram alguns mais surrados, que teimamos em não passar paraàfrente, porque um dia ainda poderão ser úteis?
Estamos preparados para o distanciamento físico daqueles que são “nossos”, seguindo nossas necessidades espirituais deixando-os seguirem as deles?
E o que dizer da alimentação? Alterar nosso cardápio para “caldos” diários será facilmente tolerável?
E a posição social e profissional?
Por último, o que temos feito para nos preparar para o retorno ao mundo incorpóreo?
Bem, já temos muito no que meditar. Vamos parar por aqui, porque desnecessário é dizer que isso tudo é o que vai nos acontecer, mais cedo ou mais tarde, como já experimentamos inúmeras vezes, para não dizermos milhares.
Pensemos nisso.
Antonio Carlos Navarro

RENASCEMOS SEMPRE NA TERRA ?

Questões de O Livro dos Espíritos

  1. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
  — Não, mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.
  1. A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo?
  —Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.
 173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
 — Certamente.
 173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?
 — Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.
  1. É uma necessidade reviver na Terra?
 — Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.
  1. Há vantagem em voltar a viver na Terra?
— Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo.
  1. Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
— Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.
 176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?
— Há muitos, e em diversos graus.
  1. Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo?
— Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.
 177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?
— Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.
  1. Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
— Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.
  178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?
— Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.
  178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?
— Os que faliram em sua missão ou em suas provas.
  1. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
— Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros nada sabem.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

DESENCARNE DE ALGUNS ESPÍRITAS QUE NÃO SOUBERAM APROVEITAR OS ENSINAMENTOS DA DOUTRINA DO CONSOLADOR.

Muitos Espíritas estão Desencarnando em situações deploráveis, recebendo Socorro em Sanatórios no Plano Maior da Vida em virtude das péssimas condições morais e psíquicas em que se encontram. Este quadro é descrito com muita propriedade no livro Tormentos da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Pereira Franco, que traz informações edificantes para nós, espíritas, sobre a importância de um bom desempenho de nossas funções, assumidas ainda no Mundo Espiritual.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda ressalta que as experiências narradas no livro permitem compreender que “a crença é muito importante, no entanto, a vivência dos postulados exarados na Codificação tem regime de urgência e não pode nem deve ser postergada”. E Bezerra de Menezes, logo no início da obra, lembra que “Jesus acentuou que mais se pedirá àquele a quem mais se deu, considerando-se o grau de responsabilidade pessoal, em razão dos fatores predisponentes e preponderantes para a conduta”.
Em adição, em No Mundo de Chico Xavier, consta informação interessante do Espírito Romeu do Amaral Camargo, tempos depois de sua desencarnação, comentando acerca da situação dos espíritas ao adentrar no Mundo Espiritual. Conta Chico Xavier que Romeu do Amaral “prosseguia trabalhando ativamente em organizações espíritas-cristãs do Plano Superior e que nós, os espíritas, carregamos enormes responsabilidades nos ombros, porque recebemos o conhecimento libertador de que as leis de Deus funcionam na consciência de cada um”. E o Espírito complementa que “não havia visto dentre os companheiros já desencarnados com os quais convivia, um só que não se queixasse de condições deficitárias para com a Doutrina Espírita.
Tão grandes eram as bênçãos recolhidas, que todos admitiam terem saído da experiência física reconhecendo-se endividados para com o Espiritismo Cristão, pelo qual, segundo opinião deles mesmos, deviam ter trabalhado mais”.
Portanto, percebemos dos ensinamentos dos Espíritos que, embora façam referência mais detida às experiências dos espíritas após a morte, a condição de felicidade ou sofrimento destes guarda estreita relação com a vivência dos ensinamentos morais, e por isso, trata-se de possibilidade que acomete qualquer um que, de posse do conhecimento dos valores da Vida Eterna, estagna-se na marcha do progresso, independente de sua religião.
Neste sentido, Eurípedes Barsanulfo, em palestra educativa narrada por Manoel Philomeno de Miranda, alerta que “todo conhecimento superior que se adquire visa ao desenvolvimento moral e espiritual do ser. No que diz respeito às conquistas imortais, a responsabilidade cresce na razão direta daquilo que se assimila. Ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade” (Capítulo 22 do livro Tormentos da Obsessão).
A culpa e os pesares da consciência são maiores quanto melhor o homem sabe o que faz. Kardec conclui primorosamente este ensinamento, afirmando que “a responsabilidade é proporcional aos meios de que ele [o homem] dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos” (questão 637 de O Livro dos Espíritos).
Por fim, fiquemos com a exortação de Bezerra de Menezes, orientando para que “cuidemos-nos, todos nós, de nos preservar do mal, suplicando o divino socorro, conforme propôs o incomparável Mestre, na Sua oração dominical, buscando-Lhe o amparo e a inspiração, a fim de podermos transitar com equilíbrio pelos difíceis caminhos da ascensão espiritual” (Capítulo 1 do livro Tormentos da Obsessão).
Fonte. Grupo Socorrista Obreiros do Senhor João Mendonça Ribeiro
Grupo Socorrista Obreiros d

terça-feira, 26 de novembro de 2019

SERÁ QUE REALMENTE EXISTE UMA FILA PARA REENCARNAR?

Ouvimos com frequência: – a fila está grande para reencarnar…
É isso mesmo?
Bem, reencarnar nunca foi fácil, até porque o processo reencarnatório é bem mais complexo que o da morte: é “mais fácil morrer” do que nascer.
No entanto, atualmente nascem e sobrevivem muito mais crianças que antigamente. Para se ter uma ideia, na França do século 19, um dos países mais desenvolvidos do mundo, a taxa de mortandade infantil atingia, em algumas regiões, 50%. Isso que dizer que a cada 1000 crianças nascidas, 500 morriam antes de completarem 10 anos de idade.
A mudança da perspectiva de vida para as crianças nascidas hoje cresceram muito. Atualmente a taxa média brasileira é de 0,02% (ou 20 mortes a cada 1000 nascimentos).  Segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade em dez anos no Brasil.
Como se vê, as possibilidades para a reencarnação só aumentaram – e muito.
Isso sem considerar o aumento exponencial da população mundial. Não há dúvida que nascem muito mais crianças hoje do que no início do século passado, por exemplo.
A população mundial é de 7,2 bilhões de pessoas, enquanto no início do século passado era pouco mais de 1,5 milhões de pessoas. Mais gente, mais chances de nascimentos.
O aumento vertiginoso da população mundial ao longo do século XX resulta basicamente da queda espetacular da mortalidade aliada à manutenção relativa dos elevados níveis de fecundidade. O declínio das taxas de mortalidade foi uma marca do século XX, especialmente nos países desenvolvidos, mas o fenômeno foi especialmente notável na segunda metade do século XX em muitos países em desenvolvimento, entre os quais os da América Latina. Entre as possíveis causas se apontam a vacinação antivariólica e mudanças em saneamento e higiene pública, no impacto significativo sobre certas causas de morte como o tifo e o cólera.(1)
A ONU estima que a população mundial cresça a um ritmo de 1,2 %, isto significa que aproximadamente 211.000 pessoas nascem por dia. Isso daria uma média de quase 3 nascimentos por segundo, ou 180 por minuto ou, ainda, 77 milhões de nascimentos por ano. (2)
Conquanto existam evidências claras de que hoje está mais fácil reencarnar do que no passado, devemos ficar atentos para não perder a oportunidade dessa existência.
Nunca, jamais, as condições atuais irão se repetir no futuro. É impossível reencarnar no mesmo tempo que hoje, na mesma cidade e com as mesmas condições (tudo muda), ter os mesmos pais, irmãos, amigos, estudar nas mesmas escolas, possuir o mesmo emprego etc.
Dessa forma, valorizemos a presente reencarnação para que não venhamos, no futuro, nos arrepender das oportunidades perdidas.
Reencarnar pode estar mais fácil do que antes, mas isso não é garantia de facilidades futuras.
No planejamento de uma nova existência muitas condições são levadas em conta, objetivando sempre o atendimento das nossas necessidades espirituais de progresso espiritual.
Você já parou pra pensar na dificuldade que é para nossos superiores espirituais arranjar tudo de modo que várias almas se reencontrem novamente no palco da vida?
Isso inclui a convivência com afetos e desafetos que no tempo-espaço deverão, no momento do nosso retorno ao corpo, estar reencarnados para nos receberem na mesma família para que tenhamos a oportunidade de nova convivência.
Mas nesse momento podemos ser informados que existem outros espíritos esperando essa chance: são avós, bisavós, tios, irmãos etc,  que desencarnaram antes de nós e que estão aguardando ansiosamente a oportunidade de se unirem novamente à mesma família.
Então, nesse caso, só nos restará entrar na fila e esperar nossa vez.
Viu como não é simples?
Melhor, então, aproveitarmos a existência que temos agora, pois é uma benção de Deus – não tenhamos dúvida disso.
Fernando Rossit


NOSSO CHORO PODE PREJUDICAR NOSSOS ENTES QUERIDOS?

De acordo com a doutrina espírita o processo de desencarne é algo que depende muito de cada pessoa.
Não existe regra e um passo a passo para se seguir. Por isso não fique tentando achar respostas de como será a sua volta para o plano espiritual, porque não irá achar.
Temos apenas exemplos e estudos no espiritismo que pode um pouco clarear a nossa mente sobre o assunto.
Chico Xavier, quando desencarnou, o Brasil estava em festa, e ele era um espírito um pouco mais evoluído que a gente, então com toda certeza o seu desencarne foi tranquilo e muito aguardado pelos espíritos de luz.
No livro dos Espíritos é nos explicados alguns questionamentos que são válidos para o estudo de hoje.
  1. A separação da alma e do corpo é dolorosa?
— Não; o corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito.
Allan Kardec explica ainda que na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.
Os miasmas vão se desfazendo e os fluidos materiais sendo retirados o espírito vai se desprendendo do corpo e sendo livre para seguir o lugar que lhe cabe no momento.
  1. Há uma linha divisória bem marcada entre a vida e a morte?
— Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Porque os dois estados se tocam e se confundem, de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos seus liames; estes se soltam e não se rompem.
Então, lembrando também que o desprendimento, depende da encarnação da pessoa no planeta terrestre. Se foi uma pessoa, totalmente material que nunca cuidou de seu espírito, irá ser lento e pode sentir a falta do seu corpo. Levando assim, a um sofrimento totalmente desnecessário e que poderia ter sido evitado.



Por conta disso, é sempre necessários que nós tenhamos consciência que essa vida aqui não é para sempre e muito menos nosso corpo e bens materiais. Tudo irá se acabar o que fica é apenas nosso espírito, então cuidemos dele.

POR QUE OS ESPÍRITOS DE LUZ NÃO NOS REVELAM A CURA DAS DOENÇAS?

Por que razão os emissários do invisível não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo?
Por que não revelam os processos de cura das moléstias que desafiam a Ciência?
Como não evitam o doloroso choque entre as nações?
Tais investigadores, distanciados das noções de justiça, não compreendem que seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação. Aborrecem-se, comumente, com as reiteradas e afetuosas recomendações de paz das comunicações do Além-Túmulo, porque ainda não se harmonizaram com o Cristo.
Vejamos o Mestre com os discípulos, quando voltava a confortá-los, do plano espiritual. Não lhe observamos na palavra qualquer recado torturante, não estabelece a menor expressão de sensacionalismo, não se adianta em conceitos de revelação supernatural.
Jesus demonstra-lhes a sobrevivência e deseja-lhes paz.
Será isso insuficiente para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta? Não envolverá, em si, grande responsabilidade o fato de reconhecerdes a continuação da existência, além da morte, na certeza de que haverá exame dos compromissos individuais?
Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão. E que atendamos a esses imperativos da Lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus-Cristo.
Esforcemo-nos por entender semelhantes verdades, pois existem numerosos aprendizes aguardando os grandes sinais, como os preguiçosos que respiram à sombra, à espera do fogo-fátuo do menor esforço.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida.
Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 53.

NOS ESCOLHEMOS NOSSA REENCARNAÇÃO? ATÉ QUE PONTO NOSSA VIDA É PROGRAMADA NO PLANO ESPIRITUAL?

Nós escolhemos quando nascemos? Escolhemos em que família nascer? Escolhemos o tipo de vida que teremos?
Existem algumas regras que são seguidas na maioria dos casos. A primeira e mais importante: quanto mais evoluído for o espírito, mais liberdade ele tem de escolha.
Um espírito mais evoluído, mais maduro e consciente, está melhor preparado para tomar decisões importantes. Sendo assim, participa mais ativamente da preparação de sua encarnação. Esta preparação inclui a época do nascimento, algumas características do corpo que terá, as missões de vida (objetivos a serem atingidos), e vários outros aspectos de sua encarnação futura.
A encarnação corresponde a uma restrição da vida do espírito. Ele “sai” de uma faixa vibratória mais sutil e encarna em uma faixa vibratória mais densa. Além disso, grande parte do conteúdo do espírito fica dissociado, ou seja, “não age” na vida encarnada.
O espírito que encarna possui milhares de anos, talvez milhões. As encarnações contam-se às centenas ou milhares. Para conseguir focar em sua missão de vida, o espírito tem que restringir esta enormidade de conteúdos próprios. Quantas vezes as pessoas dizem umas para outras: “esquece isto, toca sua vida. Estas coisas do passado estão te atrasando a vida”. É exatamente isto que acontece com o espírito encarnado: quando parte do seu conteúdo fica dissociado, “ele esquece o passado”. Ele foca em uma “nova vida”, com muito menos influência deste passado. É uma vida protegida, protegida dele mesmo.  Esta proteção visa facilitar sua evolução naquilo que foi planejado antes de nascer.
O processo de encarnação é complexo e muito bem orientado por espíritos mais evoluídos. Desta forma, são raríssimos os espíritos que encarnam na Terra que têm total liberdade de escolha dos vários aspectos de sua encarnação. A massa dos encarnados no planeta está em níveis evolutivos e vibratórios que necessitam de muita ajuda e orientação. Sendo assim, quase todos participam da sua programação de encarnação, porém sem grandes possibilidades de decidir – podem sugerir, mas a decisão final é resguardada para quem tem mais maturidade e experiência, os espíritos mais evoluídos. Existem, obviamente, algumas exceções a estas regras.
O fato de você estar encarnado no Planeta Terra significa que já evoluiu bastante, mas que ainda mantém grandes necessidades evolutivas. Seus desafios atuais são oportunidades de aprendizagem; ou seja, aprendizado daquilo que é necessário para o espírito evoluir. Para cumprir nossas missões de vida temos que enfrentar os desafios que a vida nos coloca. Nem sempre escolhemos conscientemente estes desafios, mas podemos torná-los úteis ao aproveitá-los para desenvolver em nós habilidades e qualidades.
Ao nascer você já sabia que passaria por algumas dificuldades. Seu propósito é usar estas dificuldades como desafios para tornar-se mais maduro e melhor preparado. Outras dificuldades na sua vida surgem sem que você tenha escolhido. São também desafios úteis para seu progresso. Desta forma, nem tudo em sua vida é programado. Nem tudo é o “destino”. Mas, sempre que você enfrentar as dificuldades com sabedoria (boa vontade, disciplina, resiliência, etc) terá maior chance de sucesso.
Autor: Regis Mesquita
Contato: regismesquita@hotmail.com

NOSSOS ENTES QUERIDOS CONTINUAM NOS AMANDO NO PLANO ESPIRITUAL

Após um dia exaustivo com seus doentes, o dr. Weir Mitchell.
famoso neurologista da Filadélfia, já havia se recolhido para descansar.
Despertado pelo toque violento da campainha, foi encontrar à porta da frente uma menina modestamente vestida, e visivelmente conturbada.
"Minha mãe está passando muito mal, doutor," disse ela.
"O senhor quer fazer o favor de vê-la?"
Na noite fria, a neve caía, e o vento era cortante.
O dr. Mitchell sentia-se cansado; procurou esquivar-se, mas algo na maneira de falar da pequena mensageira fê-lo ceder.
Vestiu-se e a seguiu.
Encontrando a mãe da menina muito mal, com pneumonia, o médico tomou providências para que não faltasse assistência adequada.
Daí a pouco, felicitou a enferma pela inteligência e tenacidade de sua filha.
“Mas faz um mês que minha filha morreu!” disse a enferma aos prantos.
“O chale e os sapatos dela estão naquele armário"
O dr. Mitchell, surpreso e admirado, abriu o armário, e viu ali exatamente as vestes usadas pela menina que o trouxera àquela casa.
Aquecidas como se achavam, não havia possibilidade de terem estado fora naquela noite de neve, vento e frio.
Os que partem antes de nós concluíram sua tarefa terrena mas, como continuam vivos em outro plano e ainda nos amam, permanecem ligados a nós pelo pensamento.
Fonte.
Espirit book

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

FERIDAS DO CÍRCULO FAMILIAR SÃO AS QUE MAIS DEMORAM PARA SARAR (BULLING CASEIRO).

As Feridas geradas no Círculo Familiar causam Traumas, Carências Profundas e Vazios que nem sempre conseguimos reparar. Não podemos permitir que um passado familiar disfuncional e traumático afete o nosso presente e o nosso futuro. Devemos ser capazes de superá-lo e nos curarmos para sermos felizes. As feridas geradas no círculo familiar causam traumas, carências profundas e vazios que nem sempre conseguimos reparar.
O impacto decorrente de um pai ausente, uma mãe tóxica, uma linguagem agressiva, gritos ou uma criação sem segurança e afeto trazem mais do que a clássica falta de autoestima ou os medos que é tão difícil superar.
Muitas vezes a dificuldade para resolver muitos destes impactos íntimos e privados está em um cérebro que foi ferido muito cedo.
Não podemos nos esquecer de que o estresse experimentado ao longo do tempo em idades jovens faz com que a arquitetura de nosso cérebro mude, e com que estruturas associadas às emoções sejam alteradas.
Tudo isso traz como consequência uma maior vulnerabilidade, um desamparo mais profundo que leva a um risco maior na hora de sofrermos de determinados transtornos emocionais.
A família é nosso primeiro contato com o mundo social, e se este contexto não nutre nossas necessidades essenciais, o impacto pode ser constante ao longo de nosso ciclo vital.
Vejamos a seguir, detalhadamente, por que é tão difícil superar estas feridas sofridas na época mais inicial de nossas vidas.
A cultura nos diz que a família é um pilar incondicional (embora, às vezes, erre)
O último cenário em que alguém pensa que vai ser ferido, traído, decepcionado ou até abandonado é, sem dúvida, no seio de sua família.
No entanto, isso ocorre com mais frequência do que imaginamos.
Estas figuras de referência que têm como obrigação dar-nos o melhor, oferecer confiança, ânimo, positividade, amor e segurança às vezes falham voluntária ou involuntariamente.
Para uma criança, um adolescente e até para um adulto, experimentar esta traição ou esta decepção no seio familiar supõe desenvolver um trauma para o qual nunca estamos preparados.
A traição ou a carência gerada na família é mais dolorosa do que a simples traição de um amigo ou companheiro de trabalho. É um atentado contra a nossa identidade e nossas raízes.
A ferida de uma família é herdada por gerações
Uma família é mais do que uma árvore genealógica, um mesmo código genético, que ter os mesmos sobrenomes.
– As famílias compartilham histórias e legados emocionais. Muitas vezes estes passados traumáticos são herdados de geração em geração de muitas formas.
– A epigenética nos lembra, por exemplo, que tudo que acontece em nosso ambiente mais próximo deixa um impacto em nossos genes.
– Assim, fatores como o medo, o estresse intenso ou os traumas podem ser herdados entre pais e filhos.
– Isso faz com que, em alguns casos, sejamos mais ou menos suscetíveis a sofrer de depressão ou reagir com melhores ou piores ferramentas diante de situações adversas.
Ainda que estabeleçamos distância de nosso círculo familiar, as feridas seguem presentes
Em um dado momento, finalmente tomamos coragem: dizemos “chega” e cortamos este vínculo prejudicial para estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática.
No entanto, o simples fato de decidirmos dizer adeus a quem nos fez mal não traz, por si só, a cura da ferida. É um princípio, mas não a solução definitiva.
Não é nada fácil deixar para trás uma história, dinâmicas, lembranças e vazios.
Muitas destas dimensões ficam presas à nossa personalidade, e inclusive em nosso modo de nos relacionarmos com os demais.
As pessoas com um passado traumático costumam ser mais desconfiadas, têm mais dificuldade em manter relações sólidas.
Quem foi ferido precisa, além disso, se sentir reafirmado; anseia que os demais preencham estas carências, por isso muitas vezes se sentem frustrados porque poucas pessoas lhes oferecem tudo de que precisam.
Podemos chegar a questionar a nós mesmos
Este talvez seja o mais complexo e triste.
A pessoa que passou grande parte do seu ciclo vital em um lugar disfuncional ou no seio de uma família com estilo de criação negativo pode chegar a ver a si mesmo como alguém que não merece ser amado.
A educação recebida e o estilo de paternidade ou de maternidade em que fomos criados define as raízes da nossa personalidade e nossa autoestima.
O impacto negativo destas marcas é muito intenso; assim, muitas vezes a pessoa pode ter dúvida sobre a sua própria eficácia, sua valia como pessoa ou até se é digno ou não de cumprir seus sonhos.
Nosso círculo familiar pode nos dar asas ou pode arrancá-las. Isso é algo triste e devastador, mas verdadeiro.
No entanto, há algo de que nunca podemos nos esquecer: ninguém pode escolher quem serão seus pais, seus familiares, mas sempre chegará um momento em que teremos a capacidade e a obrigação de escolher como vai ser nossa vida.
Escolher ser forte, ser feliz, livre e maduro emocionalmente é algo essencial, daí a necessidade de superar e curar nosso passado.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...