Se a doença te visita trazendo-te sofrimento, medo, apreensão,
escolhe olhar as bênçãos. Não dês força para a doença.
Escolhe olhar para as outras partes de tua vida onde tudo está fluindo
normalmente.
Se perdeste um ente querido cuja ausência deixou-te pela metade,
escolhe olhar as bênçãos. Não te detenhas na perda. Olha para os que
ficaram
e que ainda precisam da tua força, do teu sorriso, da tua presença.
Olha para ti mesmo. És responsável pelo teu bem estar.
Se dificuldades financeiras te afligem, não as aumente com reclamações
e desatinos.
Talvez seja um treino, uma lição a ser aprendida que se mostrará muito
útil no transcorrer da tua vida.Escolhe olhar as bênçãos pois certamente há
milhares delas ocorrendo em tua volta neste exato momento.
Se estás passando por grande injustiça, humilhação, traição ou
abandono,
se tuas melhores virtudes não são reconhecidas nem valorizadas pelos
que te cercam,
não oprimas ainda mais a ti mesmo alimentando mágoas, ira ou desalento.
Escolhe olhar as bênçãos que, com certeza, ainda vicejam no jardim da
tua existência.
Se um mal incurável apresentou-se te, sinalizando a bancarrota de todos
os teus ideais e de todo o teu amor à vida, não te deixes tomar pelo desespero.
Escolhe viver o tempo que te resta da melhor maneira possível, lembrando-te que
a morte é a grande niveladora para todos indistintamente.Mas enquanto ainda há
vida, escolhe olhar as bênçãos que já desfrutaste e as muitas que ainda estão
bem ao alcance de tua mão.
Se atravessas momentos de grande aflição, perdido dentro de ti mesmo,
se perdeste a fé em ti, em Deus e nos homens, se vês cair por terra a
construção que levaste anos para erigir, se percebes que será preciso rejuntar
todos os cacos para recompor uma vida onde nada mais será como antes, tenta
manter-te sereno e flexível. Confia ao menos no tempo que, no momento certo, te
fará renascer das cinzas. Insiste em olhar as bênçãos. Elas estão presentes
como o sol que as nuvens momentaneamente obscureceram.
Em todas as fases da tua vida, por mais desafiadoras que se te
apresentem, por mais que onerem tua alma ao limite do insuportável para ti,
tenta aquietar-te por um momento e tenta deter-te no Bem. Acalma-te!
Talvez argumente o leitor: dizes isto porque não estás em minha pele, ignoras
o meu fardo, não passaste pelo que eu estou passando.
Não, meu amigo! Apenas eu tenho verificado que qualquer fardo, por mais
esmagador que seja,torna-se mais leve, mais fácil de ser carregado ou suportado
quando escolhemos não fortalecê-lo, mas preferimos integrá-lo,
aceitá-lo ou resolvê-lo
insistindo em olhar as muitas bênçãos que se apresentam... mesmo em
meio ao mais profundo caos.
Autor:” Fátima Irene Pinto”
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