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quarta-feira, 25 de junho de 2014

“ ALMAS PROBLEMAS”

A pessoa que renteia contigo, no processo evolutivo, não te é
desconhecida... O filhinho-dificuldade que te exige doação integral, não
se encontra ao teu lado por primeira vez.
O ancião-renitente que te parece um pesadelo contínuo, exaurindo-te as
forças, não é encontro fortuito na tua marcha...
O familiar de qualquer vinculação que te constitui provação, não é
resultado do acaso que te leva a desfrutar da convivência dolorosa.
Todos eles provêm do teu passado espiritual.                       
Eles caíram, sim, e ainda se ressentem do tombo moral, estando, hoje, a
resgatar injunção penosa. Mas, tu também.
Quando alguém cai, sempre há fatores preponderantes, que induzem e levam
ao abismo. Normalmente, oculto, o causador do infortúnio permanece
desconhecido do mundo. Não, porém, da consciência, nem das Soberanas Leis.
Renascem em circunstâncias e tempos diferentes, todavia, volvem a
encontrar-se, seja na consanguinidade, através da parentela corporal, ou
mediante a espiritual, na grande família humana, tornando o caminho das
reparações e compensações indispensáveis.
Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te apresente.
Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero adversário; ali, é o
filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante; acolá, é o
familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais adiante, é alguém
dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida depauperando os
teus cofres de recursos múltiplos.
Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a fim de que repouses... Horas soam em que um sentimento de surda animosidade contra eles te cicia o anelo de ver-te libertado...
Ledo engano!
Só há liberdade real, quando se resgata o débito. Distância física não
constitui impedimento psíquico. Ausência material não expressa
impossibilidade de intercâmbio. O Espírito é a vida, e enquanto o amor não
lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o problema prossegue
inalterado.               
Arrima-te ao amor e sofre com paciência. Suporta a alma-problema que se
junge a ti e não depereças nos ideais de amparar e prosseguir.
Ama, socorrendo.            
Dia nascerá, luminosos, em que, superadas as sombras que impedem a clara
visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a felicidade da tua
afeição a todos.
O problema toma a dimensão que lhe proporcionas.
Mas o amor, que "cobre a multidão dos pecados" voltado para o bem, resolve
todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre, duradoura, a paz por
que te afadigas.                   
Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco




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