O regresso
ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de
inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos,
na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar
de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos
lutar, nos exporiam.
Planejadores
Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas
biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma,
professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos
departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios,
buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao
mundo físico.
Por isso,
uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem
quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser
humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do
que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e
imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou
mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua
conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares,
endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa
companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equívoco que sua
impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente
cometeria.
Nossos
passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas
seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos sempre
entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele
estivesse em nosso lugar.
Com isso,
não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias em uma
constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos estariam abertos às
forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração,
através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que
poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a
orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho
verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos
atos, palavras, sentimentos e pensamentos se transformem, naturalmente, na mais
doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que estiverem
à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ
RUIZ”. Pelo Espírito:”LÚCIOS”.
Da obra:” A
FORÇA DA BONDADE”.
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