Estamos
vivendo ativamente o momento de transição da Terra, que sai do contexto de
mundo de provas e expiações, e entra na esfera de mundo de regeneração. Muitas
são as teorias, informações e afirmações a respeito do tema, mas é fato que
estamos vivendo um momento ímpar na evolução da humanidade. Mas para discorrer
sobre o assunto, vamos inicialmente entender a escala dos mundos:
Mundos Primitivos:
São aqueles onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana. São
ainda inferiores a Terra, tanto moral quanto intelectualmente.
Mundos de
Expiação e Prova: Correspondem a mundos em que ainda predomina o mal. A
superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que
eles não são um mundo primitivo. Suas qualidades inatas são a prova de que os
Espíritos ali encarnados já realizaram um certo progresso, mas também os
numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição
moral. (É o atual e final estágio da Terra)
Mundos de
Regeneração: Servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A
alma que busca uma evolução consciente, neles encontram a paz, o descanso, e os
elementos para avançarem. Nesses mundos o homem ainda está sujeito às leis que
regem a matéria. A humanidade ainda experimenta as nossas sensações e os nossos
desejos, mas está isenta das paixões desordenadas que nos escravizam; Neles não
há mais orgulho que emudece o coração, inveja que o tortura e ódio que o
asfixia. Nesses mundos, contudo, ainda não existe a perfeita felicidade, mas a
aurora da felicidade. Os Espíritos vinculados a eles necessitam muito evoluir,
em bondade e em inteligência.
Mundos
Felizes: São aquele onde o bem supera o mal. Kardec mostra-nos algumas
características desses mundos:
- a matéria
é menos densa, o homem já não se arrasta penosamente pelo solo, suas
necessidade físicas são menos grosseiras, e os seres vivos não mais se matam
para se alimentarem;
- o Espírito
é mais livre, tem percepções que desconhecemos, e a mediunidade intuitiva é bem
mais evidente do que entre nós;
- a intuição
do futuro e a segurança que lhes dá uma consciência tranquila e isenta de
remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão;
- a duração
da vida é bem maior, pois o corpo está menos sujeito às vicissitudes da matéria
grosseira;
- a infância
existe, mas é mais curta e menos ingênua;
- a
autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce
sempre com justiça;
- a
reencarnação é quase imediata, pois a matéria corpórea sendo menos grosseira, o
Espírito encarnado goza de quase todas as faculdades do Espírito;
- a
lembrança das existências corpóreas é mais precisa;
- as plantas
e os animais são mais perfeitos, sendo os animais mais adiantados do que os
próprios seres humanos da Terra.
Mundos
Celestes ou Divinos: Morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem
mistura.
Estima-se
que esse "processo de transição" (de provas e expiações para regeneração)
tenha se iniciado por volta de 1850, se intensificando logo após o fim da
Segunda Guerra Mundial, e tende a se findar em 2050, totalizando um período de
200 anos.
No plano
astral, a partir de 1945, alguns espíritos formularam planos reencarnatórios
que exigiram alguns lustros (lustro = 5 anos) de estudo e preparação no
invisível. Reencarnariam somente a partir da década de 70.
Entre 1970 e
1975, houve uma leva desses espíritos que começaram a encarnar na Terra como os
“Provacionais”, trabalhadores da última hora descritos na parábola de Jesus.
Entre 1975 e
1985, chegaram os “Índigos” - espíritos dotados de grande conhecimento
intelectual e inato da espiritualidade, os quais carregam o desejo de mudança e
modificação das estruturas que julgam ultrapassadas.
Entre 1985 e
2000, teriam encarnado os “Missionários”. Seriam espíritos extremamente
superiores aos “Índigos”, dotados de grande caráter de abnegação. A missão
seria a de ensinar e dar o exemplo de nobres conceitos de vida nos mais
diversos campos da existência humana. Esses espíritos possuem grande
conhecimento, mas precisam de orientação, principalmente moral. Com acesso aos
meios de comunicação, percebemos que têm mais informação, porém, a presença dos
pais ou de algum tutor é indispensável.
Em tempo, é
importante dizer que quando falamos aqui dos tipos de espíritos que encarnaram
entre esses períodos, não estamos querendo dizer que todos os que encarnaram
nesses intervalos de tempo tinham obrigatoriamente essas características. Não é
isso. A questão é que dentre os que encarnaram nesses períodos, houve uma parte
com essas características (provacionais, índigos e missionários).
Não
significa que todas as pessoas que encarnaram entre 1985 e 1995 sejam
missionários, nem que todos os que encarnaram entre 1975 e 1980 sejam índigos
por exemplo. Da mesma forma, índigos e provacionais podem estar encarnando
agora. Sem contar que mantém-se a afirmação de que não são todos os que
encarnam hoje que carregam esses estigmas, mas sim, uma parte deles.
Mas voltando
ao tema do processo de transição, em 1932, Maria João de Deus (Mãe de Chico
Xavier), informa: "Nossos venerandos mentores espirituais sempre nos
elucidam, explicando que a Terra se acha em vias de conhecer um novo ciclo
evolutivo. Explicam-nos, então, que esses movimentos objetivam não só o
cumprimento exato das provações individuais e coletivas dos homens e dos povos,
como também representam um trabalho de drenagem sobre as multidões humanas,
selecionando as almas então encarnadas nesse mundo" e acrescenta:
"Afirmam, portanto, os nossos guias que apenas começamos a presenciar os
grandes acontecimentos que, fatalmente, terão de ocorrer nos anos
vindouros."
Em 1938,
Emmanuel informa: "As guerras russo-japonesa e a europeia de 1914 a 1918
foram pródromos de uma luta maior, que não vem muito longe, dentro da qual o
planeta alijará todos os Espíritos rebeldes e galvanizados no crime, que não
souberam aproveitar a dádiva de numerosos milênios, no patrimônio sagrado do
tempo."
E, em 1971,
Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057.
Sobre os
nascidos após o ano de 2000: são espíritos de todas as matizes, mas com uma
qualidade de mais equilíbrio (se bem educados pelos pais ou tutores). A
esmagadora maioria dos espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais
receberam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a
partir dessa data equivale a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos
espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de
múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a
brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se
dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor
espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer,
segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000.
Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de
desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe. Todos os
demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000,
encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações
e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o
estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua
insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses
mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo
ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom. Mas atenção: não quer
dizer que não existam mais espíritos ignorantes do bem após 2000. Quer dizer
que não nasceriam espíritos dessa natureza neste planeta em grande volume
(podendo ainda nascer um ou outro, por acréscimo de misericórdia). Os
ignorantes e maus que já existem, permanecem até o desencarne.
Autor:
Tony -E-mail:
tonytarologocabalista@gmail.com
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