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terça-feira, 9 de maio de 2017

"A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO"

Alguns fatos importantes :
1 - Vivendo em um País de maioria cristã acreditamos na continuação da vida após a morte.
2 - Como pessoas inteligentes e observadoras, sabemos que cada dia que passamos nos deixa mais próximo do plano espiritual.
3 - Sem dúvida, caminhamos nesse mundo rumo ao desencarne.
Porém, essa certeza e todos os conhecimentos já adquiridos pelo homem nem sempre são suficientes para acalentar o coração frente a dor da perda de um ente querido.
Uma pergunta óbvia. Porque a morte do corpo físico é vista de forma tão dolorosa pela maioria das pessoas? A resposta é complexa, mas alguns pontos podem ser destacados.
Há um atavismo religioso importante, onde a morte é encarada como perda, como derrota, como fraqueza e não da forma verdadeira, ou seja, o retorno para a vida real, da onde saímos antes de reencarnar.
Engraçado pensar que a cada ciclo de nascimento e morte ocorrem situações diversas nos dois planos da vida. Senão vejamos: antes de renascer na Terra, vivemos em espírito no mundo espiritual, fazemos compromissos, planos, cultivamos amizades, amores, etc... No momento do nosso nascimento sentimos medo, insegurança, e todos os nossos amigos do plano espiritual se emocionam com a nossa vinda, antecipando a saudade da separação temporária. Na Terra é o inverso. Há festa, alegria, regozijo.
Quando desencarnamos o contrário acontece. Os daqui choram e os de lá celebram.
Muito do sentimento de dor e perda vem do desconhecimento da vida espiritual. Porém essa situação poderia ser rapidamente revertida se houvesse interesse real das pessoas em aprofundar em temas sobre os quais a doutrina espírita vem falando há décadas. Exemplo maior disso é o livro Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier em 1940 e que agora vai estrear nos cinemas brasileiros com a promessa de se tornar um blockbuster.
Quando o desencarne nos afasta temporariamente de alguém querido, somos guiados pela dor e pelo medo da incerteza e isso nos mostra um futuro sem sentido e obscuro. A grande verdade porém é que podemos e devemos fazer diferente. Esse caminho porém não pode e não deve ser trilhado sozinho. É necessário a verdadeira humildade para encararmos de frente nossa dificuldade e pedir ajuda. Ajuda a Deus, aos amigos, aos que amamos, expor de forma verdadeira e sincera as nossas angústias e aceitar ser ajudado.
Na prática clínica do dia a dia vemos pactos inconscientes de infelicidade entre os que ficaram e os que foram para o outro plano. É como se dissessem, porque você "morreu" não posso mais ser feliz. Outro fato digno de nota é que muitos sofrem calados, achando que os que estão ao seu lado, sofrem mais que ele e não suportariam mais esse sofrimento. Ledo engano. Nada é mais maldoso do que julgar as pessoas que estão ao nosso lado como incapazes de suportar conosco os problemas.
Muitas pessoas se culpam por enfraquecerem frente a esse tipo de sofrimento, como se isso fosse coisa de gente sem fé e sem conhecimento religioso. A verdade é que nessa luta diária pela nossa evolução espiritual, cada um luta com as armas (qualidades) que tem e manifesta as dificuldades de forma diferente.
"Conhecereis a verdade e ela vos libertará!" Não tenha medo de enfrentar essa dificuldade, avance no crescimento espiritual, procure pessoas que possam te auxiliar, leia sobre o assunto, abra sua mente para um conhecimento que pode ser libertador. Não faça pactos com a tristeza. Lembre-se que acima de todos nós, Deus nos governa baseado nas leis do amor. AMOR! Tudo está certo, na hora certo, do jeito certo. Se ainda não entendemos, isso só nos mostra o quanto somos ignorantes e pequenos. Mas o amor de Deus continua ao nosso alcance.
Paz e luz!       

Postado por Sérgio Vencio – Blog-Medicina e Espiritualidade

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