As drogas,
de maneira simplificada, podem ser classificadas em três grandes grupos: drogas
estimulantes, entorpecentes e alucinógenas.
O álcool
acha-se incluído no grupo das drogas entorpecentes. Chamam-se entorpecentes
drogas que retardam ou desaceleram a atividade do sistema nervoso central, são
tranquilizantes, anestésicos ou soníferos.
Embora o
álcool possa, inicialmente, dar uma sensação de bem estar, com o passar do
tempo passa a alterar a química do organismo tornando-se indispensável ao
indivíduo que física e psiquicamente torna-se dependente ou prisioneiro do
álcool. Seu uso constante passa a gerar um estado de desânimo com perda do
interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida.
Estudos
desenvolvidos pela pediatria demonstram que a principal causa da existência de
jovens alcoolistas é a falta de núcleo familiar organizado e estável.
Muitas vezes
o álcool surge como mecanismo de fuga dos jovens à solidão em que vive desde
criança. A falta de amor em família provoca desajustes que frequentemente
desaguam no alcoolismo. As frequentes separações dos pais, o abandono do lar
por um deles, ou as energias de conflito graves entre os genitores é causa mais
flagrante da busca do álcool pelo jovem.
O
alcoolismo, além de grandes lesões nos órgãos do viciado, determina sérios
problemas aos recém-nascidos quando a gestante é usuária da droga. O álcool
pode causar lesões no feto que se desenvolve no útero materno, podendo chegar a
causar a chamada “Síndrome do Alcoolismo Fetal”, com deficiência mental, atraso
do desenvolvimento, defeitos cardíacos e inclusive microcefalia (cérebro
pequeno).
O dependente
do álcool, além de estar física e mentalmente prejudicado, traz inúmeros
problemas para a sociedade, criando atritos, brigas e frequentemente se
envolvendo com amizades que o levam a ambientes onde o crime espreita.
Sob o ponto
de vista espírita um dos aspectos a ser considerado é a obsessão espiritual
sobre os alcoólatras. O dependente do álcool é, em muitos casos, acompanhado
por dois tipos de obsessores: os ectoparasitas, e os endoparasitas espirituais.
Chamam-se
ectoparasitas aqueles espíritos que costumam frequentar bares ou locais de bebedeira
se alimentando dos vapores etílicos que absorvem para seu corpo espiritual. Os
endoparasitas espirituais são de mais grave conseqüência, pois se ligam ao
corpo espiritual (perispírito) do beberrão, prendendo-se ao chakra esplênico do
mesmo, onde vampirizam o fluido vital (energia vital ).
O alcoolista
crônico costuma ser rodeado de larvas energéticas que se fixam ao seu
perispírito. Fato este descrito por autores espirituais e também observados por
videntes.
Quando o
viciado ingere álcool, há uma expansão de sua consciência e as energias ou
fluidos desequilibrados, que se encontravam retidos, saem para a superfície da
sua aura, atraindo os perseguidores espirituais.
O alcoolismo
é um triste flagelo da humanidade e, como tal, necessita de urgentes providências
por parte de todos nós que estamos livres deste pesadelo.
Trabalhemos
pelo próximo orientando-o. Desenvolvamos a amizade e o amor, que o álcool não
será destruidor da saúde, da paz e da harmonia familiar.
DR. RICARDO
DI BERNARDI
Nenhum comentário:
Postar um comentário